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CROMATOGRAFIA DE ADSORÇÃO
PRESIDENTE PRUDENTE - SP
29/09/2022
CAIQUE MOUREIRA TAVARES
GUSTAVO MANOEL MARTINES
MARIA CLARA COSTA GOUVEIA
CROMATOGRAFIA DE ADSORÇÃO
1. INTRODUÇÃO
manipuladas mudando-se a fase estacionária e o eluente (fase móvel) adequada para que a
separação ocorra.[2]
A cromatografia em papel e a cromatografia em coluna também utilizam como
princípios a capacidade de adsorção e solubilidade. Na cromatografia em papel, representada
na Figura 1, a superfície sólida do papel é utilizada como fase estacionária e algum eluente
líquido para ser a fase móvel. A separação ocorre devido a diferença de afinidade dos
componentes da mistura com os poros do papel sob ação capilar e suas interações com o
solvente. Geralmente essa técnica é feita em câmara fechada, na qual a atmosfera esteja
saturada com o eluente utilizado.[1][4]
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Reagentes
- Cloreto de manganês(II);
- Cloreto de cobre(II);
- Acetona;
- Hidróxido de amônio;
- Ácido clorídrico concentrado;
- Sílica;
- Hidróxido de sódio 1%.
3.2 Materiais
3.3 Procedimento
Inicialmente, em uma barra de giz branco, marcou com canetas hidrocores três listras
de cores diferentes (azul, amarelo e verde) em torno do giz. Em um béquer, foi preparado o
eluente a partir de uma solução etanólica (70% v/v). Logo após, a solução foi transferida para
outro béquer vazio.
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Com isso, o giz foi imerso na posição vertical dentro do béquer. Por fim, o sistema foi
coberto com um vidro de relógio. Após a separação, a frente do solvente foi marcada com
grafite. Em seguida, a barra de giz secou ao ar e foi observado a separação dos componentes.
De início, na folha sulfite recortada, foram marcados cinco pontos com lápis preto. Em
seguida, os três pontos centrais foram marcados com caneta hidrocor preta, círculos de
tamanhos crescentes. Com isso, os outros dois pontos foram deixados sem marcação.
O solvente foi preparado a partir de 3 mL de água destilada com 7 mL de álcool 96%
na cuba cromatográfica. Em seguida, o papel sulfite marcado com a caneta preta foi enrolado
em forma de tubo. Logo após, grampeou sem juntar as pontas e deixou o solvente percorrer o
papel até próximo ao topo. Retirou da cuba, realizou uma marcação com lápis na frente do
solvente. Por fim, deixou secar e retirou os grampos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para essa cromatografia, utilizou uma técnica de separação líquido-sólido, onde o giz
escolar (CaSO4) atuou como fase estacionária. Para fase móvel, o eluente utilizado foi uma
solução etanólica 70% v/v. Foi observado a ocorrência da adsorção do eluente a partir da
separação das cores iniciais. [1]
Ambos os componentes possuem características polares, porém, a partir da geometria
molecular do giz, pode considerá-lo menos polar que a fase eluente já que ocorre uma troca
iônica no sulfato de cálcio. Essa troca ocorre entre o íon sulfato e os oxigenio da cadeia, por
ser uma interação íon-dipolo onde a polaridade será anulada. Pelo fato do eluente possuir uma
ligação de hidrogênio, a interação polar é consideravelmente mais forte na reação. Os dados
experimentais são ilustrados na Tabela 1. [1]
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Componente Dx / cm Ds / cm Rf
Em todos os três pontos notou a corrida formando três cores, preta, laranja e azul. Para
o ponto de menor tamanho (1 mm), o trajeto foi de menor espessura, com a coloração pouco
intensa, onde confirmou a pouca quantidade depositada no início do experimento. [1]
Para o ponto de tamanho médio (3 mm), o trajeto teve o mesmo percurso, agora mais
espesso e com melhor visualização das cores presentes. [1]
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Para o maior ponto (5 mm), a espessura foi consideravelmente larga, com fortes cores
confirmando uma quantidade maior despejada do que nos pontos anteriores. O cromatograma
final é ilustrado na Figura 4. [1]
A partir do cromatograma, pode-se verificar que a intensidade das cores para o ponto
mais fino (1 mm) é menor, porém, resultou em uma separação bem definida das cores, com
maiores valores de Dx. Com isso, o pigmento da fase móvel separa de maneira mais eficiente
pela fase estacionária, confirmando o efeito da quantidade, a partir dos valores de Rf,
ilustrados na Tabela 2. [1]
Nesta cromatografia o analito era a mistura dos corantes azul de metileno e alaranjado
de metila, na qual foi colocado no ponto central da fase estacionária (papel de filtro). Ao
realizar a adição da fase móvel (água e etanol) a separação dos corantes foi realizada.
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Neste caso também foi utilizado como estacionária o papel filtro, já a fase móvel foi
utilizado uma mistura de água, acetona e ácido clorídrico concentrado, 3 compostos polares.
Os analitos (sais inorgânicos) foram dispostos nos pontos do papel. Depois de deixar o eluente
correr pelo papel, foi possível observar a trajetória dos sais, porém não foi possível observar o
MnCl2, o ponto em que ele estagnou no papel estava incolor. Após o papel ter sido passado
pela cuba reveladora, que continha NH4OH, foi possível observar todos os pontos dos sais, e
também do MnCl2, como mostra a figura 8. O HCl utilizado na mistura para preparar o
eluente ajuda na identificação dos sais, após serem levados para a câmara reveladora o
hidróxido de amônio se decompõe em amônia gasosa, assim a interação do eluente e sal com
a amônia faz com que a identificação seja possível.[1]
De acordo com a figura 8 e a tabela 4 constata que o sal que teve uma trajetória maior
no papel com a adição do eluente foi o cloreto de ferro(III), sendo assim o mais solúvel na
fase móvel, mostrando ser mais polar que os demais sais. O sal que mais interagiu com a fase
estacionária foi o MnCl2 mostrando ser o mais apolar dos sais.
Em relação a amostra desconhecida X (último ponto no papel da figura 8), foi possível
saber sua composição através da comparação de sua interação com a fase estacionária e
eluente com o resultado da interação dos demais sais inorgânicos presentes. Ao observar o
ponto X na figura 8 consegue visualizar que nesta amostra havia um sal que teve uma
trajetória de 3,0 cm com o solvente através do papel de coloração roseada e outro sal com
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coletado, isso ocorreu devido a polaridade parecida do alaranjado de metila e do etanol, dois
compostos orgânicos de caráter mais apolar.
Para o escorrimento do azul de metileno, utilizou-se da solução de hidróxido de sódio,
não ocorrendo totalmente a solução do último indicador. Esse fenômeno pode ter ocorrido por
conta da diluição do corante no momento do preparo, onde a maior diluição atrapalha a
interação entre as substâncias. Com isso, tem-se que o azul de metileno é considerado o
corante mais polar, pois sua interação com a fase estacionária foi maior, devido a sílica
também ser um composto de caráter mais polar.
5. CONCLUSÃO
mais exatos. Além disso, para cromatografia em coluna, o treino da técnica resulta em
separação mais efetiva dos corantes utilizados.
6. BIBLIOGRAFIA
[1] ENGEL, Randall G.; KRIZ, George S.; LAMPMAN, Gary M.; PAVIA, Donald L.
Química orgânica experimental: técnicas de escala pequena – Tradução da 3ª edição
norte-americana. São Paulo, SP: Cengage Learning Brasil, 2016. 9788522123469.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522123469/.
[8] CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. : Grupo A, 2013. E-book. ISBN
9788580552560. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552560/. Acesso em: 06 out. 2022.