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1.

INTRODUÇÃO
O conceito de cromatografia se inicia com o botânico russo Mikhael Semenovich
Tswett em 1906 com a tentativa de separar pigmentos e extratos de plantas. Por conseguinte,
envolvendo conceitos históricos, tem-se a origem do nome “cromatografia” que deriva do
grego, “kromatos” que significa “cor” e “graphos” que significa escrever.[2]
Este é um processo físico-químico de separação de misturas de extrema importância
na química. É utilizado na área forense para análise de fluidos, na área farmacêutica para
analisar os princípios ativos de medicamentos e na área de produção para o teste da qualidade
de alimentos, por exemplo, tal qual todos esses processos utilizam das diferenças
intermoleculares para a separação dos compostos em análise.[1]
Primeiramente, é necessário entender que a cromatografia é um procedimento que
possui diversas formas de ser realizado e dentre elas, tem-se a em papel, por adsorção, gasosa
e a em coluna. Sendo assim, cada um desses métodos possui uma fase estacionária e móvel
que permite ocorrer a separação dos compostos. Por definição, a fase estacionária é aquela
em que o componente que está em separação se fixa na superfície do material (sendo líquido
ou sólido) no caso da cromatografia em papel, a fase estacionária é o papel de tal modo que
se a substância analisada obtiver mais afinidade com a celulose, se fixará. Posteriormente,
tem-se a fase móvel que se caracteriza por ser um líquido ou mistura de líquidos que fluem
através da fase estacionária, sendo responsável por arrastar os solutos. [2]
A cromatografia em papel é a mais simples e tem por princípio utilizar folhas de papel
como adsorvente, sendo o papel a fase estacionária na qual a solução foi feita para passar, os
compostos se separam com base na diferença de afinidade com os solventes das fases
estacionárias.[1] A cromatografia de adsorção é muito similar a em papel e pode
diferenciar-se pela fase estacionária empregada, podendo ser um giz, por exemplo, que
apresenta em sua composição, água, sulfato de cálcio e calcário. Entretanto, a cromatografia
gasosa e em coluna apresenta uma complexidade maior, sendo que na gasosa a fase
estacionária pode ser um sólido adsorvente ou um líquido pouco volátil que cobre as
partículas do tubo ou as paredes dele. Os solutos são separados, como na cromatografia
líquida, por sua solubilidade relativa nas fases gás e líquido. Na cromatografia de adsorção
gás sólido, as partículas sólidas revestem o interior do tubo estreito. Os vapores do soluto são
separados pelas diferentes atrações entre as partículas sólidas. À medida que o vapor deixa o
tubo, os compostos da amostra são detectados por dispositivos, pelos detectores térmicos de
condutividade. As substâncias saem da coluna dissolvidas no gás e com isso passam por um
detector que gera sinal elétrico e elas aparecem como picos. Temos o gás de arraste que são
gases não muito reativos como He, N2, H2 que compõem a fase móvel e são responsáveis por
arrastar a amostra através da coluna. Tem-se um cilindro de gás que acopla a fase móvel, essa
fase não interage com a amostra, apenas carrega através da coluna. Desta forma, é referida
como gás de arraste, ela deve ser inerte, ou seja, não deve reagir com a amostra nem com a
fase estacionária e deve ter uma alta pureza. Por conseguinte, na cromatografia gás-líquido, o
líquido é aquecido e evaporado no mesmo instante, sendo então empurrado pelo gás de
arraste (fase móvel) já no caso da amostra sólida (gás-sólido) é possível dissolvê-la em um
solvente e injetar a solução (que contém a amostra) e então há a possibilidade de ocorrer a
evaporação também. [1]
Na cromatografia líquida a fase estacionária é geralmente formada por SiO2 (sílica)
ou Al2O3 (alumina) que são substâncias pouco reativas. Contudo, a líquida é feita em
temperatura ambiente, existem substâncias que são termicamente instáveis e com isso a
cromatografia líquida permite que o processo seja feito. A coluna é saturada com o solvente e
um pequeno volume de uma solução que contém os solutos é colocado no topo da coluna, os
solutos descem lentamente na coluna e são eluídos (removidos como frações) No fim, se a
fase móvel é menos polar do que a fase estacionária, os solutos menos polares são eluídos
primeiro e os mais polares depois.[1]
De um modo geral, a análise qualitativa de uma substância é realizada através de seu Rf que é
calculado usando-se a expressão: Rf = distância (cm,mm) percorrido pela substância/
distância (cm,mm) percorrida pela frente da fase móvel. Neste caso, é a distância percorrida
pelo soluto em um tempo determinado e mede-se desde o ponto de partida até o centro da
mancha e a distância percorrida pela fase móvel, desde o ponto de partida até o ponto
extremo atingido por ela e a linha de chegada da fase móvel. [2]
2. OBJETIVOS

Essa prática teve como objetivo realizar processos de cromatografia de adsorção,


separação de sais inorgânicos e compostos orgânicos afim de calcular seus fatores de retenção
e aprender sobre os variados métodos cromatográficos.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 descrição do procedimento

Primeiramente, foi desenhada com caneta hidrocor três listras de diferentes cores
(azul, amarelo e verde), circulando a barra de giz branco [GIZ], o giz foi colocado na posição
vertical em um béquer de 250 mL o qual estava com uma solução de álcool 70% com um
volume de 1 cm da base do copo, evitando que as linhas pintadas entrassem em contato com
o eluente, colocou-se também um vidro de relógio para preservar o experimento. Notou-se
que, à medida que o eluente foi subindo através do giz, as cores continuaram intactas.
Utilizando um papel sulfite, foi medido e marcado 5 espaços de 2,5 cm entre si com
altura de 1 cm do papel sulfite. Em seguida, utilizando a caneta hidrocor azul foi desenhado
três pontos (1mm, 3mm e 5mm) nos três primeiros espaços, e dois pontos de 3mm, um com
caneta hidrocor verde e outro amarelo, o papel sulfite foi dobrado em cilindro e grampeado
para que pudesse ficar em posição vertical dentro do béquer de 500 mL o qual estava com
uma solução de 3 mL de água e 7 mL de álcool 96%. Notou-se que a cor azul e amarela
permaneceram até o final do experimento, enquanto a cor verde foi separada em cores
amarela e azul, ou seja, a cor verde é uma junção das cores puras utilizadas nas outras duas
amostras observadas.
Utilizando o papel de filtro, foi marcado novamente 5 espaços de 2,5 cm entre si
com 1 cm de altura do papel e em seguida com o auxílio de capilares foi colocado amostras
das soluções de Alaranjado de metila [4], azul de metileno [5] e uma mistura das duas
amostras nos 3 espaços centrais, o papel foi dobrado em formato de cilindro, grampeado e
colocado dentro de um béquer de 500 mL que estava preparado com uma solução de 5 mL de
etanol e 5 mL de água, colocou-se um vidro de relógio para preservar o experimento. No final
do experimento observou-se que a mistura, que tinha uma coloração esverdeada, separou-se
em azul e alaranjado.
Em outro papel de filtro, de mesmo tamanho e mesmo espaçamento desenhado, foi
colocado com ajuda de capilares amostras dos sais inorgânicos cloreto de ferro [8], cloreto de
cobalto [9], cloreto de manganês [10], cloreto de cobre [11] e no quinto ponto foi colocado
uma amostra desconhecida. O papel de filtro foi dobrado em formato de cilindro, grampeado
e colocado dentro de um béquer de 500 mL o qual obtinha uma solução de 7 mL de acetona
[13], 1 mL de água e 1 mL de ácido clorídrico [14] e foi tampado com um vidro de relógio
para preservação. Após o término da passagem do eluente através do papel, ele foi colocado
em uma câmara reveladora de amônia na capela e foi observada a formação das cores
marrom e azul para a mistura desconhecida, que eram as mesmas cores dos sais cloreto de
manganês (MnCl2) e cloreto de cobre (CuCl2), ou seja, a mistura desconhecida era uma
junção destes sais.
No último experimento realizado, foi pesado exatamente 1.7g de Sílica [15] a qual foi
diluída, em um béquer de 50 mL com álcool etílico até que formasse uma suspensão fluida.
Em seguida, foi colocado um chumaço de algodão umedecido com etanol no interior da
coluna cromatográfica, empurrado com uma bagueta até que encostasse na saída; foi
colocada a sílica na coluna e esperou-se o assentamento deixando escoar o solvente da coluna
até que ficasse 1mm acima do nível do sólido e utilizando uma pipeta adicionou-se 0,5 mL da
solução de 23 mg de azul de metileno e 23 mg de alaranjado de metila em 50 mL de álcool
etílico que já estava preparada até que ela entrasse totalmente na Sílica, adicionando o álcool
etílico até observar a total eluição do alaranjado de metila e em seguida adicionando água
alcalinizada com hidróxido de sódio para eluir o azul de metileno. Concluiu-se ao final do
experimento que o alaranjado de metila dissolveu-se primeiro enquanto o azul de metileno
demorou mais tempo

3.2 materiais

01 papel sulfite (15cm x 9cm)


02 papel de filtro (15cm x 9cm)
01 grampeador
01 giz
03 capilares
01 caneta hidrocor azul
01 caneta hidrocor amarela
01 caneta hidrocor verde
02 béquer 500 mL
01 béquer 250 mL
03 béquer de 50 mL
02 béquer de 100 mL
01 erlenmeyer
03 vidro de relógio
01 algodão
02 pipeta de pasteur
01 proveta
01 suporte universal
01 bagueta
01 coluna cromatográfica
01 balança analítica
01 funil

3.3 reagentes

- etanol
• Fórmula molecular: C2H5OH/ CH3CH2OH
• Cuidados ao manipular: Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de
ventilação/exaustão local, não pode ser usado na presença de fogo, calor, ignição ou faíscas.
• Perigos: Lesões oculares graves/irritação ocular, toxicidade para órgãos.
- Alaranjado de metila
• Fórmula molecular: C14H14N3NaO3
• Cuidados ao manipular: Utilizar máscara e luvas de nitrilo
• Perigos: Tóxico por ingestão

- Azul de metileno
• Fórmula molecular:C16H18ClN3S
• Cuidados ao manipular: manipular o produto respeitando as regras gerais de
segurança
• Perigos: pode causar irritação das vias respiratórias.

- Cloreto de ferro III


• Fórmula molecular: FeCl3
• Cuidados ao manipular: evitar contato com o sólido e o pó
• Perigos: corrosivo; irritante para nariz, garganta e olhos, possível dificuldade
respiratória.

- Cloreto de cobalto II
• Fórmula molecular: CoCl2
• Cuidados ao manipular: manipular o produto em local com boa ventilação natural
ou mecânica, de forma a manter a concentração de vapores/poeiras inferior ao limite de
tolerância
• Perigos: feridas por inalação e nocivo por ingestão

- Cloreto de manganês II
• Fórmula molecular: MnCl2
• Cuidados ao manipular: observar os avisos dos rótulos.
• Perigos: Tóxico se ingerido

- acetona
• Fórmula molecular:
C3H6O
• Cuidados ao manipular: Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de
ventilação/exaustão local.
• Perigos: Nocivo por ingestão

- Ácido clorídrico
• Fórmula molecular: HCl
• Cuidados ao manipular: manusear em área ventilada, evite exposição ao produto.
• Perigos: Corrosivo para os metais, corrosão/irritação à pele, lesões oculares graves e
toxicidade para órgãos.

- Sílica
• Fórmula molecular: SiO2
• Cuidados ao manipular: observar os avisos do rótulo

- Hidróxido de sódio
• Fórmula molecular: NaOH
• Cuidados ao manipular: Evitar o contato com a substância e não inalar; manusear
em locais ventilados.
• Perigos: queimaduras na pele e olhos; lesões corrosivas caso ingerido.

- Cloreto de cobre II
• Fórmula molecular: CuCl2
• Cuidados ao manipular: evitar o contato com a pele e os olhos, evitar a formação de
pó e aerossóis.
• Perigos: irritação das vias respiratórias, irritação ocular grave, nocivo por ingestão.

- Hidróxido de amônio
• Fórmula molecular: NH₄OH
• Cuidados ao manipular: evitar o contato com o produto, não inalar os vapores.
• Perigos: sufocante e extrema irritação aos olhos, garganta e trato
respiratório.

- Água destilada
• Cuidados ao manipular: recomenda-se a utilização de EPIs adequados durante o
manuseio do produto.
• Perigos: produto não classificado como perigoso

- Sulfato de cálcio
• Fórmula molecular: CaSO4
• Cuidados ao manipular: evitar o contato com o produto, não inalar os pós.
• Perigos: não classificado como perigoso.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
4.1 Cromatografia de adsorção

O primeiro experimento da aula se refere a uma cromatografia feita em um giz


escolar comum, que é composto de uma mistura de principalmente gesso (CaSO4),
água (H2O) e Calcário (CaCO3) [GIZ], portanto essa é a parte estacionária. A fase
móvel é composta de uma solução etanólica 70%, e três canetas hidrográficas foram
usadas como pigmentos para separação.
Após o término do experimento, foi medido a altura que o solvente alcançou o
giz (Ds) e a altura de cada cor de caneta (Dx azul e Dx amarelo), para que assim fosse
possível a determinação do fator de retenção (Rf) através da fórmula:

𝑅𝑓 = 𝐷𝑥/𝐷𝑠

CONTA DE RETENÇÃO DO GIZ

TABELA 1: Valores da Cromatografia do Giz


Índice Solvente (Ds) Distância Fator de
percorrida/cm Retenção Rf =
(Dx) Dx/Ds

Caneta Azul 5,1 2,1 0,41

Caneta Amarela 5,1 3,0 0,59

Caneta Verde 5,1 2,5 0,49


Fonte: Autoria própria

O solvente 70% álcool 30% água utilizada como móvel é polar, como
demonstrado em sua geometria molecular

Desenhar:
O giz, que é composto de principalmente CaSO4, também é polar, porém por
ser composto com oxigênios em forma tetraédrica, sua polaridade se torna menor que
a do solvente.
Portanto, pela visualização e pelo cálculo do fator de retenção, é possível
observar que a tinta azul interagiu mais com a parte eluente, sendo assim mais polar
que a amarela, que foi a que menos interagiu, e a verde, que por ter a combinação das
duas cores, se encontrou entre elas.

4.2 Papel sulfite com caneta esferográfica

O segundo experimento tem como fase estacionária um papel sulfite, que tem
sua composição principal a celulose ((C6H10O5)n)[SULFITE]. sse papel foi
colocado em uma solução de água e etanol 96% (C2H5OH), que serviu como o
Eeluente.
A caneta hidrográfica azul, assim como a verde e a amarela, foram utilizadas
como soluto, sendo a primeira colocada 3 pontos com a intenção de observar a
diferença entre pontos de tamanhos 1mm, 3mm e 5 mm. Já as outras cores foram
usadas para observar a separação dos compostos que as compõem.

FOLHA RESULTANTE DO PAPEL COM CANETA OBS: DEIXAR 12CM DE


ESPAÇO APROXIMADAMENTE

Foi possível observar então que o solvente não teve uma interação suficiente
com o papel sulfite para que fosse possível observar completamente a cromatografia
da caneta hidrográfica azul em nenhum dos três pontos.
Porém ainda é um pouco visível a diferença dos resultados em referência entre
a quantidade de soluto utilizado. No ponto de 1mm é visto que a mancha estaria
pequena e fraca, dificultando seu ponto médio, e no ponto de 5mm a tinta parece se
espalhar mais no papel.
O ponto de 3mm é a média entre os dois outros, se tornando mais nítido que o
de 1mm, porém não tão espalhado como o de 5mm.
Em relação a tinta amarela e verde, é observado que a verde tem a junção de
uma tinta azul com a tinta amarela, esta que teve polaridade igual a da tinta somente
amarela usada.

4.3 Papel filtro com alaranjado de metila e azul de metileno


A parte estacionária deste foi um papel filtro composto de fibras vegetais,
principalmente a celulose (C2H5OH)[FILTRO], fase móvel uma mistura 1:1 de
etanol 95% e água e três solutos: O Azul de metileno(C16H18ClN3S), o alaranjado de
metila(C14H14N3NaO3S) e uma mistura dos dois.
O objetivo do experimento era demonstrar que a cromatografia pode ser
utilizada para a separação, e assim, determinação, de reagentes presentes de uma
mistura homogênea.

CONTAS DO ÍNDICE DE RETENÇÃO METILA/METILENO

TABELA 2: Valores da cromatografia da metila e metileno


Índice Solvente (Ds) Distância Fator de
percorrida/cm Retenção Rf =
(Dx) Dx/Ds

Alaranjado de 6,7 5,5 0,82


Metila

Azul de Metileno 6,9 0 0

Mistura 6,6 5,3 0,80


0

FOLHA RESULTANTE DO PAPEL COM METILA/METILENO OBS:


DEIXAR 12CM DE ESPAÇO APROXIMADAMENTE

Assim como esperado, a mistura, que tinha coloração verde no início,


produziu duas manchas, uma alaranjada e uma azul.
Cada mancha teve o valor do fator de retenção próximo ao padrão feito no
mesmo papel. Demonstrando assim que o experimento alcançou seu objetivo de
demonstrar a separação e identificação de compostos em uma mistura

4.4 Papel com sais

Esse experimento teve como objetivo a determinação de ferros presentes em


uma mistura. Isso foi feito com uso de cromatografia de substâncias padrões, estas
sendo:
- FeCl3, que gerou uma mancha alaranjada de Fe+3;
- CoCl2, que gerou uma mancha roxa de Co+2;
- MnCl2, que gerou uma mancha marrom de Mn+2;
- CuCl2, que gerou uma mancha azul de Cu+2;
CONTAS DO ÍNDICE DE RETENÇÃO DE SAIS

TABELA 3: Valores da cromatografia de sais


Índice Solução (Ds) Distância Fator de retenção
percorrida/ Cm

FeCl3 6,7 5,4 0,81

CoCl2 6,7 2,5 0,38

MnCl2 6,7 2,5 0,38

CuCl2 6,7 4,0 0,61

Mistura 2 6,7 2,5 0,37


4,0 0,60

FOLHA RESULTANTE DO PAPEL COM SAIS OBS: DEIXAR 12CM DE


ESPAÇO APROXIMADAMENTE

Foi utilizada uma câmara de revelação de amônia para que fosse possível a
visualização das manchas dos íons Cu+2, que se tornou azulado e de Mn+2, que se
demonstrou marrom. Os íons Co+2 foram visualizados como uma mancha rosada,
porém após a amônia evaporar, se tornou novamente invisível.
Após a retirada do experimento da câmera de revelação com amônia, foi visto,
e confirmado pelo fator de retenção das manchas, que a mistura 02 desconhecida é
composta dos sais MnCl2 e CuCl2.

4.5 Cromatografia em coluna

Em um funil de vidro analítico foi colocado a fase estacionária desse


experimento, a sílica(SiO2). A parte eluente foi o etanol 96% e o soluto foi a mistura
de alaranjado de metila e azul de metileno.
O objetivo era demonstrar a possibilidade de coleta dos diferentes compostos
presentes em uma mistura homogênea com a cromatografia em coluna.
Foi possível deduzir que o alaranjado de metila é mais polar e com moléculas
maiores que o azul de metileno , pois teve retenção maior ao álcool, que é mais polar
que a sílica, assim sendo retirado da mistura e saindo do sistema e sendo coletado
primeiramente.

Desenhar geometria molecular alaranjado de metila:

Desenhar geometria molecular azul de metileno:

5. CONCLUSÃO
Conclui-se que o experimento conseguiu atingir o seu objetivo, que era o de observar
os variados tipos de cromatografias, métodos de separação de substâncias de extrema
importância na química. Método que se torna único no entendimento de separação por
afinidades físico-químicas.
Conclui-se também pelo método de cromatografia que substâncias mais polares são
mais adsorvidas (ficam ‘presas’ à fase estacionária) e substâncias menos polares são mais
facilmente eluidas pelo solvente.
Portanto, foram obtidos resultados bem satisfatórios nos experimentos realizados em
laboratório, o que se comprova ao embasamento teórico estudado, contribuindo assim para
uma série de concepções sobre o processo de cromatografia
6. BIBLIOGRAFIA

[1] Atkins, Peter, Loretta Jones, Leroy Laverman. Princípios de Química


Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 7th ed. Porto Alegre: ArtMed,
2018. Print.
[2] UNICAMP - Carol H Collins, Gilberto L Braga, Pierina S. Bonato - Introdução a
métodos cromatográficos.
[3] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: SULFATO DE CÁLCIO. [S. l.], 2 jun. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Sulfato%20de%20Calcio.pdf. Acesso
em: 01 out. 2022.
[4] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: ALARANJADO DE METILA. [S. l.], 26 abr. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Alaranjado%20de%20Metila.pdf.
Acesso em: 01 out. 2022.
[5] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: AZUL DE METILENO. [S. l.], 7 mar. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Azul%20de%20Metileno.pdf.
Acesso em: 01 out 2022.
[6] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: ÁGUA DESTILADA. [S. l.], 25 jan. 2021. Disponível em:
https://www.quimesp.com.br/pdf/agua-destilada.pdf. Acesso em: 01 out. 2022.
[7] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: ÁLCOOL ETÍLICO 96 (ETANOL). [S. l.], 25 jan. 2021. Disponível
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[8] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: CLORETO DE FERRO (ICO) HEXAHIDRATADO. [S. l.], 15
maio 2017. Disponível em:
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[9] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: CLORETO DE COBALTO (OSO) 6H2O. [S. l.], 15 maio 2017.
Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Cloreto%20de%20Cobalto.pdf.
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[10] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: CLORETO MANGANÊS. [S. l.], 25 abr. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Cloreto%20de%20Manganes.pdf.
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[11] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
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https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Cloreto%20de%20cobre%20II.pdf. Acesso em: 01
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[12] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS


QUÍMICOS: HIDRÓXIDO DE AMÔNIO. [S. l.], 18 abr. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Hidroxido%20de%20Amonio.pdf.
Acesso em: 01 out 2022.
[13] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: ACETONA. [S. l.], 20 fev. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Acetona.pdf. Acesso em: 01 out 2022.
[14] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: ACIDO CLORIDRICO. [S. l.], 6 fev. 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Acido%20Cloridrico.pdf. Acesso em:
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[15] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: SILICA GEL. [S. l.], 29 maio 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Silica%20Gel.pdf. Acesso em: 01 out
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[16] FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS: HIDROXIDO DE SODIO. [S. l.], 11 maio 2017. Disponível em:
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Hidroxido%20de%20Sodio.pdf.
Acesso em: 01 out 2022.
[GIZ] LUZ, Gelson. Composição Química do Giz de Lousa, 2022. Disponível
em:https://www.materiais.gelsonluz.com/2019/03/composicao-quimica-do-giz-de-lou
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[SULFITE] Ecycle, Tudo o que você precisa saber sobre o papel sulfite, disponível
em: https://www.ecycle.com.br/papel-sulfite/amp/
Acesso em 28 de setembro de 2022
[FILTRO] Interfiltros, Papel filtro material de laboratório, disponível em:
https://www.interfiltros.com.br/papel-filtro-material-laboratorio Acesso em 28 de
setembro de 2022

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