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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

QUÍMICA PRÁTICA
RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS
Profª Tayanara Menezes

Salgueiro/PE
2022
Carlos Eduardo Oliveira dos Anjos
Lucas do Nascimento Ferreira
Nathalia Vanely de Sa lavor
Vinicius Mateus Silva dos Anjos

RELATÓRIO DA ATIVIDADE PRÁTICA 2


Transformações Químicas

Relatório apresentado à disciplina de


Química Prática, do 1º período de
Engenharia de Produção, ministrada pela
Profª Dra. Tayanara Menezes, como
requisito para obtenção de nota parcial.

Salgueiro/PE
2022
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1

Introdução

Objetivos
Detectar evidências de ocorrência de uma reação química;
Equacionar corretamente as reações químicas envolvidas.

Materiais Utilizados
1. Ácido acético
2. Hidróxido de sódio
3. Permanganato de potássio
4. Peróxido de hidrogênio
5. Béquer
6. Vidro de relógio
7. Tubos de ensaio
8. Suporte para tubos de ensaio
9. Pipeta de Pasteur
10. Espátula

Procedimento Experimental 1
1) Foi pesado os recipientes secos: proveta de 50 mL, balão volumétrico de 250
mL, béquer de 100 mL.
2) Posteriormente foi adicionado água em cada recipiente do item anterior e
pesado novamente.
Procedimento Experimental 2
1) Em um tubo de ensaio, foi acrescentado 10 mL de água e 0,5 g de hidróxido
de sódio. Posteriormente, o tubo foi agitado cuidadosamente.
2) Em um béquer, foi inserido 0,2 g de permanganato de potássio sólido e
adicionado 5 mL de água. Em seguida, em um tubo de ensaio, adicionou-se 5 mL de
peróxido de hidrogênio e a solução preparada foi transferida para um béquer.
3) Da mesma forma do item anterior, em um béquer, foi adicionado 0,2 g de
permanganato de potássio sólido e acrescentado 10 mL de água. Em seguida,
em outro béquer foi misturado 10 mL de peróxido de hidrogênio com 10 mL de
ácido acético. Posteriormente, em um tubo de ensaio, foi misturada as duas
soluções preparadas, utilizando o mesmo volume e o tubo de ensaio foi agitado
cuidadosamente.

Resultados e Discussões
Durante a mistura do hidróxido de sódio em água foi possível identificar que o
tubo de ensaio esquentou. Este processo físico ocorre, pois, esta mistura passa pelo
processo de dissociação, no qual ocorre a liberação de cátions e ânions. Isto
acontece porque elas são iônicas, isto é, apresentam íons na sua constituição
(Souza,2018).
Ao entrar em contato com a água, o permanganato de potássio foi alterando
de cor até um roxo intenso. Isto acontece devido a transferência de
elétrons(oxirredução) e a formação de cátions que fornecem a cor característica.
(Santos,2013).
A mistura de permanganato de potássio com hidróxido de hidrogênio ficou marrom e
também esquentou, neste procedimento também foi possível observar a formação
intensa de bolhas. No tubo de ensaio é observado uma precipitação do marrom, este
precipitado é um sólido insolúvel que se separa da solução e geralmente envolvem
compostos iônicos (Chang, 2013).

A imagem a seguir permite comparar as soluções experimentadas.

Fonte: (Autores 2022).

Conclusão
Referências
CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. química. AMGH Editora, 2013.
Souza, C. R., & Silva, F. C. (2018). Discutindo o contexto das definições de ácido e
base. Química Nova na Escola, 40(1), 14-18.
SANTOS, W.L.P; MOL, G.S. Química cidadã, 3. 2. ed. São Paulo: Editora AJS, 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
COLEGIADO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

QUÍMICA PRÁTICA
RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS
Profª Tayanara Menezes

Salgueiro/PE
2022
Carlos Eduardo Oliveira dos Anjos
Lucas do Nascimento Ferreira
Nathalia Vanely de Sa lavor
Vinicius Mateus Silva dos Anjos

RELATÓRIO DA ATIVIDADE PRÁTICA 3


Técnicas de separação de misturas

Relatório apresentado à disciplina de


Química Prática, do 1º período de
Engenharia de Produção, ministrada pela
Profª Dra. Tayanara Menezes, como
requisito para obtenção de nota parcial.

Salgueiro/PE
2022
1. INTRODUÇÃO

O termo cromatografia foi primeiramente empregado em 1906 e sua utilização é


atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos
componentes de extratos de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo
(fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio
(fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos
componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica
é conhecida como cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita), podendo levar à
errônea ideia de que o processo seja dependente da cor. A cromatografia pode ser
utilizada para identificação, purificação e separação de compostos, deste modo
separando-se as substâncias indesejáveis e os componentes de uma mistura. A
separação por sua vez, depende da diferença de afinidade entre o analito da fase
móvel e a fase estacionária. Por sua vez, a afinidade entre esses diferentes
compostos (da mistura e do eluente), depende das forças intermoleculares, incluindo
iônica, bipolar, apolar entre outros.
Segundo SCHULER, A. (2010, pl). “A Fase Móvel transporta a amostra através da
Fase Estacionária. A velocidade média das partículas da amostra depende da sua
natureza. Desse modo, cada componente atingirá o final da coluna em um instante
diferente.”
A cromatografia de papel (mais conhecida como CP) é uma técnica de partição,
ou seja, o processo é baseado na diferença de solubilidade da fase estacionária
líquida na fase estacionária, também líquida. O eluente é uma mistura de dois ou mais
líquidos que percorrem a fase estacionária suportada no papel absorvente. Ocorre a
retenção das moléculas devido à diferença de solubilidade e/ou afinidade eletrostática
existente entre elas. BRENELLI, E. C. S. “Uma ordem aproximada para a força destas
interações é a seguinte: formação de sais > coordenação > ligação hidrogênio >
dipolo-dipolo > Van der Waals.”
2. OBJETIVOS

Compreender o estudo das técnicas de cromatografia de papel e da coluna e


interpretar experimentalmente as análises realizadas.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

1. Papel filtro

2. Bureta

3. Béquer

4. Bastão de vidro

5. Pipeta de Pasteur

6. Tinta hidrográfica preta

7. Álcool etílico

8. Algodão

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Procedimento Experimental 1 – Cromatografia em Coluna


1) Preparação da solução a ser separada:
Para ser colocado na coluna cromatográfica, foi dissolvido 0,05 mg de azul de
metileno e 0,05 mg de alaranjado de metila em 50mL de álcool etílico.
2) Preparação da coluna:
2.1. Foi utilizada uma bureta de 25 mL para fazer a coluna cromatográfica. Com a
torneira da bureta fechada, foi colocado em seu interior 5 mL de álcool etílico 70%.
2.2. Com o auxílio de um bastão de vidro foi empurrado um chumaço de algodão
(sem comprimir com força, pois pode prejudicar o fluxo do solvente) molhado com
álcool etílico 70% no interior da bureta até o ponto mais estreito (próximo à torneira).
2.3. Foi inserido aos poucos sobre o chumaço de algodão, uma camada de sílica
junto com o álcool etílico 70% até formar uma suspensão fluida, sem deixar que o
topo seque.
2.4. Posicionou-se um recipiente em baixo da bureta, em seguida a torneira foi
aberta e foram feitas pequenas batidas na coluna para auxiliar o assentamento da
sílica.
3) Separação dos corantes:
3.1. Foi aberto a torneira para o escoamento do solvente da coluna, até que fique
pouco acima do nível do sólido.
3.2. Com uma pipeta de Pasteur, adicionou-se a solução dos corantes na coluna.
3.3. Foi aberto a torneira deixando escoar o solvente até que a superfície da solução
esteja pouco acima do nível do sólido e em seguida foi adicionado álcool etílico 70%
escorrendo pela parede da coluna com o auxílio de uma pipeta.
3.4. Foi adicionado sucessivamente o álcool etílico 70% até observar a separação
dos componentes da solução.
4) RESULTADOS E DISCUSSÕES
O experimento realizado não ocorreu de forma satisfatória, pois a velocidade da
movimentação da amostra depende da adsorção que a fase móvel tem na fase
estacionária. O fluxo deste experimento estava muito lento e inviável para o tempo
de aula.

Fonte: Autores (2022).


Para que fosse obtido um melhor resultado do experimento, a coluna de sílica
presente na bureta deveria ter sido maior.
Assim como, foi observado a formação de bolhas na sílica, isto ocorre devido a
coluna ter secado e não ter adicionado eluente, implicando no resultado do
experimento.

Procedimento Experimental 2 – CROMATOGRAFIA EM PAPEL

a) Foi feito três primeiros pontos, círculos de tamanho crescente (1 mm, 3


mm, 5 mm) com uma caneta preta de ponta porosa, para comparar os
efeitos da quantidade na eficiência da separação e na visibilidade das
manchas;
b) O solvente foi preparado misturando 3,0 mL de água com 7,0 mL de álcool
etílico 70%.
c) Foi realizado um tubo com papel e colocado no béquer até que o
solvente alcançasse uns 5 cm do topo do papel.
d) Retirou-se da cuba e uma marca foi feita com lápis na frente do solvente e
aguardado até que estivesse seco. Posteriormente os grampos foram
retirados, sendo possivel identificar as cores.

SEPARAÇÃO DE TINTAS DE CANETAS HIDROGRÁFICAS OU DE PONTA


POROSA

Essa cromatografia leva cerca de 2 horas para ser finalizada. Podem ser usadas
canetas de qualquer cor, mas em geral as canetas pretas dão o resultado mais
interessante. Utilizar papel filtro.

Mistura de alaranjado de metila e azul de metileno

Nos três pontos centrais depositar, com auxílio de capilares, amostras de soluções
de:
• Alaranjado de metila
• Mistura de alaranjado de metila e azul de metileno
• Azul de metileno puro

Como solvente usar uma mistura 1 : 1 de álcool (70%) e água. Fazer marca com
lápis na frente do solvente logo que retirar da cuba cromatográfica. Deixar
secar, retirar os grampos e medir o Rf de todas as manchas.

Resultados e Discussões

Após o papel permanecer no recipiente e o solvente chegar até na marca de 4/5 do


papel, o papel foi removido para proceder com as medidas requeridas para o cálculo
do Fator de Redenção. A Figura 1 apresenta as amostras aplicadas (cores
diferentes). O Fator de Redenção (Rf), também chamado na literatura de constante
de corrimento, é a distância percorrida por cada composto em uma amostra, dividido
pela distância percorrida pelo solvente.
Figura 1: Substância sendo arrastada pelo solvente.

COMPOSTOS DISTÂNCIA (cm)


Ponto pequeno 6,00
Ponto Médio 6,5
Ponto Grande 7,00

Realizando os cálculos do fator de redenção temos:

Rf =

Onde Rf = Fator de Redenção, a = dist. Percorrida pelo composto, v = dist.


Percorrida pelo solvente

Ponto pequeno = 6,00 v = 7,00

Ponto médio = 6,5

Ponto grande = 7,00

Imagem 2: Amostra secando ao ar livre


Conclusão
Através deste experimento foi possível verificar a possibilidade de identificar e
separar os componentes de uma mistura, mesmo que não de forma não satisfatória.

Para a realização da técnica de cromatografia em coluna é essencial mais


atenção, pois é uma técnica complexa em relação a cromatografia em papel. Por
isso, é imprescindível ter cuidados ao preparar a coluna, já que o fluxo do solvente
depende do preenchimento adequado do material adsorvente (Peres, 2002).

Após a realização da técnica da cromatografia em papel, foi possível observar a olho


nu 3 diferentes componentes coloridos das tintas presentes na caneta hidrográfica
preta. Portanto, este método de cromatografia pode ser usado para separar e
identificar até em misturas complexas contendo diversos tipos de compostos.
Referências
SCHULER, A. Cromatografia a Gás e Liquido. 2009. 01 p. Departamento de
Engenheiro Química, Universidade Federal de Pernambuco.

PERES, Terezinha Bonanho. Noções básicas de cromatografia. Biológico, São


Paulo, v. 64, n. 2, p. 227-229, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
COLEGIADO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

QUÍMICA PRÁTICA
RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS
Profª Tayanara Menezes

Salgueiro/PE
2022
Carlos Eduardo Oliveira dos Anjos
Lucas do Nascimento Ferreira
Nathalia Vanely de Sa lavor
Vinicius Mateus Silva dos Anjos

CONTINUAÇÃO DO RELATÓRIO DA ATIVIDADE PRÁTICA 1


Introdução às técnicas de laboratório: tratamento de dados experimentais

Relatório apresentado à disciplina de Química


Prática, do 1º período de Engenharia de
Produção, ministrada pela Profª Dra. Tayanara
Menezes, como requisito para obtenção de
nota parcial.

Salgueiro/PE
2022
Procedimento Experimental

1) Inicialmente foi realizado a pesagem dos seguintes recipientes secos: proveta de 10


mL, balao volumétrico de 250 mL e béquer de 150 mL.
2) Os recipientes referidos no item anterior foram tarados e preenchido de água na
totalidade do seu volume.

Resultados e Discussões

Para calcular a incerteza presente neste procedimento, é realizado um cálculo


entre o valor verdadeiro e o valor encontrado experimentalmente.
Na medição de volumes obteve-se o seguinte resultado: a pesagem da proveta
vazia foi obtido o valor de 23.48 g, após a balança ser tarada chegou-se ao valor de
9,88g, valor esse que representa o volume de 10 mL de água que foram acresentados
ao recipiente, somando o valor obtém-se 33,36 g, assim foi possivel determinar a
variação de erro da balança que nesse caso foi de 0,12 g, pois o valor final deveria ser
de 33,48 g.
Fazendo os cálculos dessa vez com o balão volumetrico de 250 mL obteve-se o
peso dele vazio respectivo de 101,58 g e após tarar a balança encher completamente
com os 250 mL respectivos o peso foi de 248,46 g onde mais uma vez observa-se o
erro de pesagem onde o valor final deveria ter sido de 351,58 g e obteve-se o valor de
350,04 g, portanto a incerteza presente nesta pesagem é de 1,54 g.
Refazendo o procedimento parecido dessa vez com o béquer, foi obtido o peso
de 65,81g do recipiente vazio, logo após tarar a balança novamente e adicionar 150 mL
de água obteve-se o valor de 145,40 g, onde mais uma vez observa-se o erro, o
calculo final deveria ser de 215,81g e o resultado obtido foi de 211,21 g, o erro
presente é de 4,6 g.

Conclusão
Nesse experimento foi observado que a medição de substancias não é algo exato,
onde em qualquer pratica feita tem-se que calcular a margem de erro, procurando sempre
trabalhar com a menor possível. No experimento ocorrido observa-se também que o béquer
é o recipiente com a menor confiabilidade para fazer medições e em contrapartida a proveta
se destaca muito bem nesse aspecto.

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