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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
ENGENHARIA DE ALIMENTOS

OPERAÇÕES UNITARIAS I

BARRA DO GARÇAS - MT
Julho - 2019
BARBARA MENDES DA MATA

LUCAS SANTANA DA MATA

JÚLIA CESAR GRACIANO

MARCEL BUENO SANTANA JÚNIOR

VICTOR HUGO ALVES CARVALHO

OPERAÇÕES UNITARIAS I – AULA PRATICA 03

(Destilação)

Relatório de aula prática da disciplina de Operações


Unitarias I do curso de Engenharia de Alimentos do
Centro Universitário do Araguaia (CUA) da
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Docente: Profª. Dr. Márcio de Andrade Batista

BARRA DO GARÇAS - MT
Julho - 2019
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1. INTRODUÇÃO

Destilação é um método ou processo físico de separação de uma mistura de líquidos


ou de sólidos dissolvidos em seus componentes. Esse processo é caracterizado pelo fato de o
vapor formado possuir uma composição diferente do líquido residual. O vapor é condensado e
o produto obtido é conhecido como destilado (Masterton e Slowinski, 1978; Sardella, 1997).
Nesse processo, é importante que a substância a ser destilada seja volátil na temperatura
utilizada. O primeiro documento impresso e largamente difundido na sociedade sobre a
aplicação do processo de destilação deve-se a Brunswig (Dekker, 1993; Beltran, 1996),
publicado em 1500, embora existam relatos históricos que os alquimistas alexandrinos e
árabes tenham sido os precursores da técnica.
Durante muito tempo, esse tem sido um importante método de separação e/ou
purificação de compostos químicos em laboratórios e em indústrias, pois se trata de um
procedimento simples, eficiente e economicamente viável para muitos processos de separação
de misturas (Beltran, 1996). Um equipamento simples (destilação simples), consiste de um
frasco de destilação (no qual será aquecida a mistura de líquidos ou de soluções de sólidos
dissolvidos em solvente), uma fonte de aquecimento, um condensador e um vaso de coleta do
destilado (Peruzzo e Canto, 1996). Uma aplicação importante da destilação simples é a
separação dos sais dissolvidos em água (dessalinização) em regiões áridas.
Trata-se de um método antigo que, muitas vezes, é a forma mais econômica de se
obter água potável nesses locais. O procedimento é o seguinte: a água salgada é aquecida e, na
medida em que vai atingindo o equilíbrio líquido – vapor a uma dada pressão (no caso de
líquido puro e pressão de 1 atm, a temperatura no equilíbrio é o ponto de ebulição do
solvente), o vapor gerado é resfriado no condensador pela passagem de líquido em
temperatura geralmente ambiente, deixando um resíduo de sais no frasco no qual essa mistura
foi aquecida e recolhendo-se a água líquida em outro frasco. Dessa forma, tem-se água
praticamente isenta de sais (Masterton e Slowinski, 1978). Diante disso, destiladores simples
e de baixo custo para aplicações em laboratórios de ensino e salas de aula em instituições de
ensino com poucos recursos são relatados na literatura, como o trabalho de Guimarães e cols.
(2000).
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2. OBJETIVO

Objetivo Geral: Realizar uma destilação simples e calcular o rendimento final do etanol.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Utilizando estufa comum:

3.1.1 Equipamentos e materiais:

 Balão Volumétrico;
 Banho termostático;
 Banho-Maria;
 Cotovelo;
 Condensador;
 Termômetro;
 Mangueira de entrada e saída;
 Mistura de etanol + água (etanol 60%).

3.1.2 Procedimentos:

Houve a montagem do destilador e procedeu-se a destilação com 250 mL de etanol a


60% , no decorror do processo, foi acompanhado a temperatura da água do banho-maria para
que esta, não ultrapasse 100ºC. Destarte, houve a condensação do etanol precipitado no balão
volumétrico localizado no extremo do equipamento.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Por se tratar de um processo que foi adpatado aos equipamentos que possuiam no
laboratorio, a parte de encaixe do cutuvelo entre o balão de vidro e o condesador, ficou mal
colocado, ocasionando-se uma perda no processo de destilação, assim influenciando o
possivel cálculo de rendimento.
Na figura 1, está ilustrado como seria um processo de destilação montado na forma
ideal, é possivel visualizar que existe uma borracha na ligação do cutuvelo do balão de vidro
com o condesador, e outra borracha entre o condesador e o Erlenmeyer, assim servindo como
um isolante para evitar possiveis vazamentos.

Figura 1: Processo de destilação simples, utilizando equipamentos e vidrarias


laboratoriais.
Fonte: Google Imagem.

Tendo conhecimento de que a solução possuia 60% de concetração de


Etanol, era se esperado em um caso de 100% de eficiencia, que destila-se 150 mL.
Porém após destilar cerca de 5 mL, foi constatado que a perda do produto destilado
era significativamente alto, em termo de proporção para cada 1 mL de Etanol que
era depositado no Erlenmeyer, era perdido cerca de 3 mL decorrente do mal
encaixe com o cutuvelo.
Portanto, depois de cerca de 10 minutos que o banho maria ultrapassou a
temperatura de ebuilição do etanol (78,37 ºC), foi interrompido o processo de
destilação por está prejudicado qualquer tipo de analise com os resulados obtidos..
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5. CONCLUSÃO

Decorrente do erro de encaixe a destilação simples laboratorial não foi eficiênte,


portanto, cabe destacar que, não obteve um volume de rendimento calculável, pois houve
perda de conteúdo no interior do destilamento.

6. REFERÊNCIAS

MASTERTON, W.L. e SLOWINSKI, E.J. Química geral superior. 4ª ed. Trad. D.C. Dias
Neto e A. F. Rodrigues. Rio de Janeiro: Interamericana, 1978.
PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo:
Moderna, 1996.
GUIMARÃES, P.I.C.; OLIVEIRA, R.E.C. e DE ABREU, R.G. Extraindo óleos essenciais
de plantas. Química Nova na Escola. n. 11, p. 45-46, 2000.
DEKKER, M. Unit operations handbook. 11ª ed. Austin Texas: John J. Mcketta, 1993.
BELTRAN, M.H.R. Destilação: A arte de extrair virtudes. Química Nova na Escola. n. 4,
p. 24-27, 1996.

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