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Disciplina: Química Orgânica

Professor: Luiz Antonio Pires Fernandes Junior

Relatório de experimentos sobre:


Destilação Simples

Ana Carolina Fernandes Nunes


Ana Clara Reis Silva
Arthur de Brito Silva
Bruna Gabriela Campos dos Anjos
Danielle Thaís de Paula Felício
Eduarda Rodrigues Campos
Júlia Neves Ferreira

Turma/Subturma: T1A

Betim, 05 de maio de 2023.


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS – IFMG / Campus BETIM

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------------- 3
2. OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS -------------------------------------------------------------------------------- 4
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ----------------------------------------------------------------------- 4
5. CONCLUSÕES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 6
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS –------------------------------------------------------------------ 7

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1. INTRODUÇÃO

A destilação é um importante método de separação de misturas homogêneas,


propiciado pela diferença de ponto de ebulição entre as substâncias que a compõem.
Originalmente pode ser dividida em quatro tipos, destilação simples; fracionada; por arraste de
vapor; e pressão reduzida/à vácuo, sendo que cada um destes tipos tem sua finalidade
conforme a especificidade da mistura e/ou objetivo do experimento. [1].
A destilação simples é normalmente utilizada na separação de sólidos + líquidos, como
por exemplo em uma mistura contendo cloreto de sódio (NaCl) e água, mas também pode ser
utilizada na separação de uma mistura formada por líquidos miscíveis, isto é, que se dissolvem
homogeneamente entre si, desde que a variação da temperatura de ebulição dos constituintes
da amostra, seja grande o suficiente para que um consiga ser plenamente destilado antes que
o outro entre em ebulição. Para se realizar esse procedimento faz-se necessária a montagem
de um equipamento que é composto por uma fonte de calor (normalmente bico de bunsen ou
manta aquecedora), responsável por aquecer a mistura presente no balão de fundo redondo.
Assim, a substância com menor temperatura de ebulição passará para o estado gasoso, e este
vapor seguirá em direção ao condensador, que por meio do processo de troca de calor é capaz
de fazer com o que a substância em estado gasoso se condense, retornando a sua forma
líquida, seguindo em direção ao frasco coletor no final do aparelho. Vale ressaltar que a
presença de um termômetro também é importante para checar a temperatura durante a
realização do experimento, além de materiais, vidrarias auxiliares e conectores, como: suporte
universal, garras de metal, e tubos adaptadores, que possibilitam a montagem e fixação das
partes constituintes umas às outras, além de evitarem ao máximo o escape de vapor, caso
estejam bem conectadas possibilitando a vedação. [2] [3]
Ao final do processo, pode-se dizer que o componente com menor ponto de ebulição
está destilado, e a eficiência do equipamento pode ser calculada pela diferença entre os
volumes dos componentes presentes antes da mistura ser destilada e o volume após a
destilação.
A acetona e o tolueno são importantes solventes orgânicos, a separação destes pode
ser realizada através da destilação simples, pois a diferença de temperatura de ebulição
possibilita que ocorra a destilação. A acetona tem seu ponto de ebulição atingido a 56ºC,
enquanto o tolueno só atinge o ponto de ebulição a 111ºC. Temos que ambos são solventes
incolores, o tolueno é um solvente automático de alta pureza, enquanto a acetona é um líquido
inflamável utilizado como precursor na preparação de diversas resinas e fragrâncias.

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2. OBJETIVOS

Separar a mistura líquida, composta por acetona e tolueno, por meio da realização de
uma destilação simples.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais Utilizados

● 1 Balões de fundo redondo de 100 ● Adaptador de vácuo


mL ● Manta de aquecimento c/ termostato
● Condensador reto WEA
● Proveta de 50 mL ● Erlenmeyer de 50 mL
● Cabeça de destilação ● Suportes e garras
● Termômetro
● Mangueiras

Reagentes:

● Tolueno
● Acetona (Propanona)

3.2 Procedimentos

Conforme o roteiro experimental disponibilizado pelo professor da disciplina.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após realizar a montagem da aparelhagem de destilação simples (imagem 1), iniciou-se


o experimento adicionando-se ao balão de destilação 50 mL de uma solução composta por 25

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mL de acetona e 25 mL de tolueno. Além disso, adicionou-se pérolas de vidro, que possuem a


função de evitar a fervura descontrolada do líquido. Em seguida, verificou-se, com o auxílio de
um termômetro, que a temperatura ambiente era igual a 21 °C.

Imagem 1 - Sistema para destilação simples

Fonte: Neide Pimentel [4]

Após 2 minutos e 27 segundos, atingiu-se a temperatura de 24 °C e a solução entrou em


ebulição. Decorridos 3 minutos e 57 segundos do início do procedimento observou-se a
primeira gota destilada, à uma temperatura de 46 °C.
Então, mediu-se a temperatura utilizando-se intervalos de 1 minuto. Os dados obtidos foram
expressos em uma tabela.

Tabela 1 - Dados obtidos experimentalmente

Tempo (min) Temperatura (°C)

3min57s 46 °C

4min57s 57 °C

5min57s 59 °C

6min57s 60 °C

7min57s 62 °C

8min57s 65 °C

9min57s 68 °C

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10min57s 71 °C

Fonte: Os autores.

Aos 10 minutos e 57 segundos, quando registrou-se 71 °C no termômetro, ocorreu o fim


da destilação e obteve-se 24 mL como volume destilado e 24 mL como volume residual. Para
melhor entendimento, os dados foram reunidos em um gráfico (gráfico 1), e posteriormente
determinou-se a eficiência do procedimento realizado, através dos seguintes cálculos:

50 mL —————— 100%
48 mL —————— x
x = 96%
Eficiência da destilação: 96%

Gráfico 1 - temperatura (°C) x tempo (s)

A perda de 2 mL que foi observada em relação a solução inicial pode ser justificada por
alguns fatores. Um deles é a pequena quantidade de líquido percebida pelos analistas na
unha que se encaixa no frasco coletor, provocando a perda de substância destilada. Outra
hipótese é a perda de parte das substâncias em forma de vapor pelo encaixe não completo das
peças. Dessa maneira, o volume perdido afeta diretamente no cálculo da eficiência da
destilação.

5. CONCLUSÃO

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Assim, a partir da construção do gráfico e da tabela baseados nos dados coletados


durante a prática, foi possível verificar uma alta eficiência na destilação com grande volume de
acetona destilada e nenhuma quantidade aparente de tolueno. Porém, o volume poderia ser
superior pela presença de uma pequena quantidade de líquido encontrado na unha encaixada
ao frasco coletor, que foi descartada e desconsiderada como parte da substância destilada.
Além disso, devido as peças não estarem completamente encaixadas é possível que parte das
substâncias tenham escapado em forma de vapor, também não sendo expressas nos cálculos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] FOGAÇA, Jennifer. ‌"Destilação”. Manual da Química. Disponível em:


https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/destilacao.htm#:~:text=A%20destila%C3%A7
%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20processo,simples%20e%20a%20destila%C3%A7%C3%A3
o%20fracionada. Acesso em: 05 mai. 2023.

[2] DIAS, Diogo Lopes. "Destilação simples". Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/destilacao-simples.htm. Acesso em: 05 mai. 2023.

[3] “Aula 02 - Destilação Simples”- UFSC. Disponível em:.


https://qmc.ufsc.br/organica/aula02/destsimples.html#:~:text=Destila%C3%A7%C3%A3o%20Si
mples%20%C3%A9%20um%20processo,cerca%20de%2080o%20C. Acesso em: 05 de mai.
2023.
[4] PIMENTEL, Neide. “Separação dos componentes de uma mistura”. Física e Química 7° ano
TPCA 2018-2019. Disponível em: https://pfqpimentel.files.wordpress.com/2019/02/q9b-pb.pdf.
Acesso em: 06 mai. 2023.

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