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Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia da Bahia- IFBA


Departamento de Quìmica
Coordenação de Quìmica
Curso Técnico Integrado em Química

“Reatividade dos Metais”


Matheus Albuquerque Ismerim Silva

Salvador –
Bahia 2023
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Curso Técnico em Química
Disciplina: Química Inorgânica – Prática
Docente: Manuela Pedra Cardoso Brito

“Recristalização e Determinação do Ponto de Fusão”

Relatório apresentado ao Curso Técnico de


Química do Instituto Federal da Bahia como
requisito parcial para obtenção de nota na
disciplina Química Inorgânica – Pratica, sob
orientação da Prof.ª Edeilza Lopes dos Santos.

Matheus Albuquerque Ismerim Silva

Matheus Marques Barreto Santos

Turma: 8821

Salvador – Bahia
2023
Reatividade dos metais

1. Objetivos:

1.1 Objetivo Geral:

a) Verificar se há distinções entre reações de metais com ácidos concentrados e


diluídos.
.

1.2 Objetivos específicos:

a) Avaliar o comportamento dos metais frente a algumas soluções salinas;

b) Construir e compreender parte da serie de reatividade dos metais.


2. Materiais e Reagentes: 3

Tabela 1. Materiais utilizados no procedimento experimental:

Materiais : Quantidade :
Tubos de ensaio 10
Lamparina 01
Pinças de madeira 01
Proveta 04
Pipeta 04
Conta-gotas ----------

Tabela 2. Reagentes utilizados no procedimento experimental:

HNO3 ( P.A.) Nitrato de alumínio (1mol/L)


HCL ( P.A.) Nitrato de zinco (1mol/L)
H2SO4 ( P.A.) Nitrato ou cloreto de ferro(III) (1mol/L)
H2SO4 (3mol/L) Fita de magnésio
HNO3 (3mol/L) Zinco em pó
HCL (3mol/L) Cobre em pó ou grânulos pequenos
Nitrato de cobre(II) (1mol/L)
Nitrato de magnésio (1mol/L)

3. Procedimento:

3.1Parte 01

1. Foi adicionado raspas ou pequenos pedaços do metal em 2 mL de cada uma das


soluções:

a) Ácido clorídrico concentrado


b) Ácido nítrico concentrado
c) Ácido sulfúrico concentrado
d) Ácido clorídrico 3 mol L -1 (∆)
e) Ácido nítrico 3 mol L L-1 (∆)
f) Ácido sulfúrico 3 mol L -1 (∆)
g) Nitrato de cobre(II) 1 mol L -1
h) Nitrato de magnésio 1 mol L -1
i) Nitrato de alumínio 1 mol L -1
j) Nitrato de zinco 1 mol L -1
k) Nitrato de ferro (III) 1 mol L -1

ATENÇÃO:
a) Colocar as soluções nos tubos de ensaio (o professor pode também
sugerir o uso de erlenmeyer).

b) Se necessário espere por alguns minutos, pois algumas reações são


lentas. Onde tiver o símbolo Δ é para fazer aquecimento (cuidado!).

c) Não adicione o metal à solução que contém o cátion do mesmo


elemento! Por exemplo, o zinco não deve ser adicionado à solução de
nitrato de zinco.

d) Ao realizar a reação do magnésio com HCl utilize uma fita de ≅ 3 cm


(devidamente lixada) num erlenmeyer e aproxime um palito de fósforo
em brasa ou com chama e observe.

4. Fluxograma:

4.1 Fluxograma 01 : Referente a questão 1.

2 mL de ácido clorídrico
concentrado
|
| < - Raspas ou pedaços do metal
|

Obs: Repetir o procedimento com as outras 10 soluções.

5. Resultados e discussões :
O ácido benzoico é pouco solúvel em água a temperatura ambiente. Pode-se observar
que ficara no fundo do tudo. Em etanol é muito solúvel, dissolvendo completamente a
temperatura ambiente, o que descarta o etanol como solvente para recristalização. Por fim, o
ácido benzoico dissolve muito pouco em éter. Ao aquecer a solução aquosa observa-se a
completa dissolução de do ácido na temperatura de ebulição da água. O éter não pode ser
muito aquecido, pois seu ponto de ebulição é 34oC, o que torna a diferença entre a
solubilidade a temperatura ambiente e no ponto de ebulição muito baixa. Dessa forma o éter é
descartado como solvente para recristalização, restando apenas a água. Após resfriados os
tubos, observa-se a formação dos cristais do ácido.

6. Conclusão :
Com base nos resultados obtidos durante a realização do experimento, pode-se afirmar
que a técnica de recristalização é um processo eficaz na purificação de compostos sólidos
devido a possibilidade de solubilizar somente o soluto num determinado solvente a quente,
separando de suas por tecnicas simples de filtração.

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Determinação do ponto de fusão da amostra recristalizada

1. Objetivos:
1.1 Objetivo Geral:
i. Determinar o ponto de fusão do ácido benzoico com aparelhos, com o tubo
de Thiele ou pelo método alternativo.

1.2 Objetivos específicos:


i. Verificar qualitativamente o grau de pureza do ácio benzoico.

2. Introdução:

Ponto de Fusão é definido pela demperatura na qual um sólido puro e


cristalino é transformado em liquido. Essa mudança de fase é denominada fusão. O ponto de
Fusão é constituido por um intervalo de tusao em que a temperatura inicia e aquela em que os
primeiros cristais estão liquefeitos. Os sólidos puros, geralmente, possuem um intervalo de fusão
pequeno, ou seia, em torno de no máximo, 2°C. O ponto de fusão pode ser utilizado tanto para
identificar sólidos orgânicos, comparando o seu valor numérico com dados de compostos
conhecidos, quanto para definir a pureza desse composto, observando-se o intervalo da
temperatura durante a fusão. A fase sólida de uma substância é em geral, mais densa do que a
fase líquida, porque as moléculas têm empacotamento mais compacto do que na fase líquida. A
pressão aplicada ajuda a manter as moleculas juntas, logo, uma temperatura mais alta deve ser a
alcançada antes que elas possam separar-se. Em consequência, a maior parte dos sólidos funde-
se em temperatura mais elevadas quando sob pressão. (Atkins, P. W.)

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3. Materiais e Reagentes:

Tabela 1. Materiais utilizados no procedimento experimental:

Béckeres Bastão de vidro


Placa de teste Vidro de relógio
Conta – gotas Tubo capilar
Garra Placa aquecedora
Barra magnética
Suporte universal

Tabela 2. Reagentes utilizados no procedimento experimental:

- Ácido benzolico / 30 a 40 mL de água ou glicerina

4. Procedimento:

ii. Adiquiriu a amostra ( antes e depois ) da recristalização e anotou as


características

iii. Trasnferiu uma pequena porção, cerca de 0,1g para a placa de teste e pulverizou
com o auxilio de um bastão de vidro;

iv. Preparou 3 tubos caplilares, fechou uma das extremidades com aquecimento em
um bico de Bunsen ou vela;

v. Colocou um pouco da amostra pulverizada no tubo capilar, empacotado;

vi. Utilizou um béquer de 100mL com 30 a 40 mL de uma substância que vá servir


de banho de aquecimento;

vii. Aqueceu o sistema e registrou a temperatura do ínicio e final da fusão;

viii. Deixou o banho esfriar cerca de 10 a 15 c abaixo do ponto de fusão que foi
determinado, substituiu o capilar e repitiu o procedimento.
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5. Resultados e discussão:

Tabela 01 : Resultados da prática

Massa do vidro de relogio + sólido e papel 96.124g


de filtro
Massa do vidro de relogio 93.707g
Massa do papel de filtro 2.180g
Massa do sólido 0.837g
Rendimento 83.7%

Tendo em vistas os resultados obtidos pelo experimento, pode-se evidenciar que estes
são pertinentes quando comparados aos resultados literários. Notoriamente, os valores que
foram obtidos não garantem seguridade, tendo em vista que vários fatores têm que serem
levados em conta como fatores que podem influenciar no ponto de lusão estão a pressão
atmosférica, as condições climáticas (levando-se em consideração a unidade e a temperatura, por
exemplo). Também deve-se levar em consideração que esse experimento foi realizado
manualmente, o que traz valores não precisos quanto aos que são apresentados pelo sistema
automático. Como foi demonstrado na prática, o ponto de fusão pode ser facilmente
determinado em laboratório, com apenas um tubo capilar a partir de um tubo comum de vidro,
um termômetro e uma fonte de calor. Na tabela pode-se analisar a comparação entre os
resultados obtidos no experimento e os resultados padrões:

Sólido Surgimento da Desaparecimento da Ponto de fusão


primeira gota porção sólida
Ácido benzoico 120oC 123oC 122,34oC

Na prática, observou-se que a fusão se completou no tempo decorrido entre o seu início e
a verificação da temperatura no termômetro. Uma vez que, a temperatura atinge o inicio da
fusão da amostra, os cristais sólidos contidos no capilar, se amalgamaram em gotas, dando
surgimento dos resíduos da fase sólida úmidos na fase líquida. Neste momento, necessita-se
observar, com atenção, o termômetro a fim de registrar a temperatura que indica o ponto de
fusão da amostra, que foi o que foi feito e apresentado.

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6. Conclusão:

Com o experimento foi possível avaliar que o ponto de fusão é intrínseca ao


composto quando ele é puro e por isso é muito utilizada na química orgânica como
indicador de pureza e, junto a outras técnicas como Calorimetria Exploratória
Diferencial (DSC), para confirmação da identidade e forma polimórfica da substância
em estudo. A prática obteve resultado satisfatório, pois foi possível determinar o ponto
de fusão da substância orgânica pura e impura quando misturadas . Após o
experimento foi possível observar que o pontos de fusão de substâncias puras são mais
elevados que o ponto de fusão de substâncias impuras, e que os valores medidos nas
amostras são resultados aproximados com os da literatura.

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7. Referências:

 Huheey, J.E.; Keiter, .A.A.; & Keiter, R.L.; "Inorganic Chemistry - Principles of
Structure and Reactivity"; Fourth Edition - Harper Collins College Publishers (1993).

 Russel, J.B.; “Química Geral – volume 1”; 2ª Edição – Makron Books (1994).
 Russel, J.B.; “Química Geral – volume 2”; 2ª Edição – Makron Books (1994).

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