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Curso técnico em Química

Componente curricular: Microbiologia

Professor: Devair

Data da experiência: 16/09/2010

Nome da experiência: Análise físico-química de água.

Data da entrega: 14/10/2010

Turma: 3ºTQ

Nome: Ariane Pelinzon


Rafaela
Renato Fernandes
Marcelo Cabral
Milena Pereira

Barretos/SP
2º Semestre/2010
Aula de laboratório: Análise da água.
Objetivo: Por meio de procedimentos de análise caracterizar-se a amostra de água com seus
aspectos físico-químico, no caso, comprovar se as descrições da água mineral engarrafada
obtida são legítimas.
Resumo:
Fez-se a análise como um “controle de qualidade”, por meio de análises químicas (não
precisas) que abrangeram a parte físico-química da amostra (pH, teor de carbonetos,
bicarbonatos, hidróxidos, cloretos), com a utilização de equipamentos e substâncias que
permitiram observar variações nesses padrões.
Foi possível a aprendizagem dos métodos de análise de água, apesar delas terem sido
imprecisas do ponto de vista quantitativo.

Introdução:
Utilização
A análise da água é de suma importância para a determinação a qualidade da mesma,
que vai depender do fim a que os resultados servirão, pois: “A qualidade da água se refere a
sua aptidão para usos benéficos, como abastecimento, irrigação, recreação e etc”, ou “do
ponto de vista ecológico [...]. A qualidade de água de um ecossistema aquático natural pode
ser muito diversa; certos ecossistemas apesar de possuírem concentrações elevadas de sais,
pHs ácidos ou baixa concentração de oxigênio dissolvido podem ter comunidades estáveis e
adaptadas a viver nestes meios. Nestes casos, a qualidade da água depende fundamentalmente
dos aportes naturais [...]”*1.
No caso, fez-se a analise segundo os parâmetros de utilização da água em uso humano.
Sobre as analises ministradas
Temperatura: Parâmetro importante devido à mudança de certas características da
água em função dela como: a maior solubilidade de sais, a proliferação de microorganismos
que nela podem existir...
pH: “[...] ou potencial hidrogeniônico, está relacionado com a quantidade livre de íons
hidrogênio em solução aquosa. Trocando em miúdos, quanto maior a quantidade de íons de
hidrogênio em solução menor o pH e vice-versa.
Quanto mais próximo de zero o pH de uma solução (mais ácida), ou de 14 (mais
alcalina), menor a diversidade de organismos existentes (já falando de um corpo d'água). Isto
porque os organismos possuem uma estrita faixa de tolerância às mudanças do pH. Devemos
lembrar que a escala é logarítmica, ou seja, pequenas diferenças nos números correspondem a
grandes diferenças da variável.”
Um pH nesses extremos também pode prejudicar a vida humana em si, causando
irritações nas mucosas gastrointestinais.
“A alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das diferentes formas de
alcalinidade existentes, ou seja, é a concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos,
expressa em termos de Carbonato de Cálcio. Pode-se dizer que a alcalinidade mede a
capacidade da água em neutralizar os ácidos. A medida da alcalinidade é de fundamental
importância durante o processo de tratamento de água, pois, é em função do seu teor que se
estabelece a dosagem dos produtos químicos utilizados.”*2

Características da amostra:

Características Temperatura pH Cloretos Hidróxidos Carbonato Bicarbonato


indicadas na 0,09 Não 3,28 65,97
28,2º C 8,30
amostra mg.L-1 especificado mg.L-1 mg.L-1

Material utilizado:
- Amostra da água mineral; - Bureta de 250 mL;
- Ortotolidina; - 2 Béqueres de 200 mL;
- Ácido sulfúrico 0,01N (H2SO4); - Conta-gotas;
- Metilorange; - pHmetro.
- Solução de fenolftaleína;

Procedimentos Experimentais:

Procedimento experimental 1 (Determinação da temperatura):


Todos os materiais utilizados foram cuidadosamente lavados.
Colocou-se uma pequena quantidade de água no béquer, em seguida, mediu-se a
temperatura da mesma. Anotaram-se os resultados.
Procedimento experimental 2 (pH da amostra):
Em um béquer, colocou-se 100 mL da amostra de água mineral, em seguida, mediu-se
com o pHmetro o pH da mesma. Anotou-se o resultado.
Procedimento experimental 3 (Determinação de presença de cloretos):
No béquer, depois de descartada a amostra anterior, colocou-se mais 100 mL da água,
em seguida, pingou-se 4 gotas de orto-tolidina. Observou-se e anotaram-se os resultados.
Procedimento experimental 4 (Alcalinidade da amostra):
Em um béquer, colocou-se 100 mL da amostra de água mineral, como padrão colocou-
se a mesma quantidade de água destilada em outro béquer. Em ambas pingou-se 3 gotas de
fenolftaleína.
A amostra em seguida foi titulada com a solução de ácido sulfúrico.
Procedimento experimental 5 (Determinação da temperatura):
Em um béquer, colocou-se 100 mL da amostra de água mineral, como padrão colocou-
se a mesma quantidade de água destilada em outro béquer. Em ambas pingou-se 3 gotas de
metilorange.
A amostra em seguida foi titulada com a solução de ácido sulfúrico.

Resultados e discussão:
Os resultados são apresentados na tabela a seguir:
Temperatura pH Ortotolidina Fenolftaleína Metilorange
Característica
Fora do
da amostra Solução Dentro do
31,3ºC 8,14 padrão (mais
pós-análises transparente padrão
escuro)

Experimento1:
Como expressado na tabela, à temperatura obtida foi de 31,3ºC; superior aquela de
embasamento informada no frasco (28,2°C).
Experimento 3:
Ao se colocar a solução de ortotolidina a amostra permaneceu transparente.
Experimento 4:
Ao se colocar a fenolftaleína, obteve-se uma solução rosa, fora do padrão da água
destilada (transparente). Ao se titular a amostra gastou-se 0,1 de ácido sulfúrico, sendo esse o
valor “F”.
Experimento 5:
Ao adicionar-se metilorange a amostra ficou com o amarelo, não foi necessário titular.
Obteve-se o valor de “M” em zero.
Para se conseguir os valores usaram-se as fórmulas:
T = F + M onde, T é a quantidade de hidróxidos.
F e M são os fatores. O T= 0,1 ou a concentração de hidróxido é de 1mg.L-1.
2(T-F) x 10 = 0 (zero), carbonatos e bicarbonatos são ausentes na amostra analisada.

Conclusões finais:
Características Temperatura pH Cloretos Hidróxidos Carbonato Bicarbonato
conclusivas da Maior que Menor que
Ausente 0,1 Ausente Ausente
analise na coleta especificação

A temperatura na hora da coleta foi menor que aquela medida no laboratório, isso
pode influenciar nos resultados obtidos, e haver discrepâncias em relação ao apresentado no
rótulo.
O pH encontrado foi ligeiramente menor, teoricamente as bases são não muito
solúveis em água, com o aumento da temperatura e uma maior dissolução, que deveria
aumentar o pH. Provavelmente, o valor colocado foi acima ao encontrado, devido a uma
margem de qualidade.
A quantidade de cloretos também foi inferior ao visto no rótulo, isso pode ter ocorrido
devido ao método de detecção apenas visual e ineficaz, além da margem de qualidade que
geralmente colocam.
A quantidade de hidróxidos não foi especificada, a análise revelou que há 0,1mg.L -1.
A quantidade de carbonatos e bicarbonatos foi muito inferior a especificada no rótulo,
isso ocorreu, pois, a análise foi puramente qualitativa, gerando resultados imprecisos.
Apesar de todos os resultados imprecisos, conseguiu-se construir-se uma noção de
como é feita uma análise de água.

Referências bibliográficas:
http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt9.html, Informações Ambientais sobre
os parâmetros do kit de análise de água. Acessado em: 02 nov. 2010, às 22h33min.*1
http://www.funasa.gov.br/Web%20Funasa/pub/pdf/Mnl%20analise%20agua.pdf,
manual prático de análise de água, pg.: 38. Acessado: 02 nov. 2010, às 22h39min.

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