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ESCOLA SENAI MARIO AMATO

BRUNO SBEROSKY SALES

CESAR RIBEIRO PINHEIRO

FABRÍCIO DI STEFANO SALVADOR

GABRIEL DE LIMA GALVÃO PINTO

Adequação das características Físico-Químicas da Água Dura para uso em


trocadores de calor.

Método por Coagulação, Filtração e Abrandamento (por Troca Iônica)

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2023
SUMÁRIO

1. Objetivo ................................................................................................................................. 1
2. Introdução Teórica ............................................................................................................. 1
3. Equipamentos, Materiais e Reagentes ......................................................................... 1
4. Procedimento ...................................................................................................................... 1
5. Resultados............................................................................................................................ 3
6. Discussão dos Resultados .............................................................................................. 5
7. Conclusão ............................................................................................................................. 9
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1. Objetivo

CESAR

2. Introdução Teórica

GABRIEL

3. Equipamentos, Materiais e Reagentes

Análise Química:

3.1. Equipamentos:
▪ pHmetro
▪ Turbidímetro
▪ Condutivímetro

3.2. Materiais:
▪ Béquer (1 𝐿)
▪ Baqueta
▪ Balão Volumétrico de 50 𝑚𝐿
▪ Balão Volumétrico de 200 𝑚𝐿
▪ Pipeta de Pasteur
▪ Proveta de 50 𝑚𝐿
▪ Papel Filtro Quantitativo
▪ Coluna de “Troca Iônica”
▪ Espátula para reagente

3.3. Reagentes:
▪ Solução de 𝑨𝒍𝟐 (𝑺𝑶𝟒 )𝟑 (aq) , 5000𝑝𝑝𝑚 (Agente coagulante)
2

▪ Amostra de 2L de água dura (túrbida)


▪ Carvão ativado
▪ Água Deionizada ( em Pisseta )
▪ CaO , 1000 𝑝𝑚𝑚 (Óxido de Cálcio)

4. Procedimento

Preparo da Amostra (Pré-Análise):

Realizou-se a análise da amostra de água dura, mensurando-se os


parâmetros físico-químicos:

▪ Turbidez (NTU)

A turbidez da água é um indicador da presença de partículas em suspensão.


Durante o ensaio de coagulação, o agente coagulante, 𝑨𝒍𝟐 (𝑺𝑶𝟒 )𝟑 , ajuda a agrupar
essas partículas, formando flocos que podem ser facilmente removidos. Medir a
turbidez antes e após o processo de coagulação permite avaliar quantitativamente
o grau de clarificação alcançado.

▪ pH

O pH da água é fundamental no processo de coagulação. O agente


coagulante, como o Sulfato de Alumínio, é mais eficaz em um intervalo de pH
específico [𝟖 , 𝟗]. Medir o pH permite ajustar as condições para otimizar a eficiência
da coagulação.

▪ Condutividade (µS/cm)

A condutividade da água está relacionada à concentração de íons


dissolvidos. A introdução do Sulfato de Alumínio e a subsequente remoção de íons,
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como cálcio e magnésio, durante o processo de abrandamento e coagulação,


afetam a condutividade da água. Medir a condutividade ajuda a monitorar essas
mudanças e a eficiência da troca iônica (remoção de íons) e a qualidade da água
após o tratamento.

Medição da água (Parâmetro de referência):

Devem ser mensurados os parâmetros físico-químicos da água a fim de


estabelecer um referencial ao término do ensaio, possibilitando a comparação da
qualidade da água dura após o tratamento com a água deionizada. O objetivo,
idealmente, consiste em assegurar que, ao final do processo, a água tratada
apresente valores iguais ou inferiores de NTU e condutividade em relação a esses
parâmetros de referência.

Coagulação e abrandamento da Amostra:

Utilizando quatro (4) béqueres de 500 𝑚𝐿 disponíveis, foi depositado


500 𝑚𝐿 da amostra em cada um dos béqueres, procedendo à rotulação destes
como 1, 2, 3 e 4.

A seguir, uma solução de 𝐶𝑎𝑂 foi preparada, com concentração de 1000


𝑝𝑚𝑚, em um balão volumétrico de 200 𝑚𝐿. Após a elaboração da solução, a
amostra foi submetida a um ajuste de pH, com o intuito de atender ao intervalo
recomendado [8 , 9] para 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3. Esse ajuste foi efetuado mediante a adição da
solução de CaO, utilizando uma pipeta de pasteur.

Posteriormente, uma solução de 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 foi preparada, apresentando


concentração de 5000 𝑝𝑚𝑚, em um balão volumétrico de 50 𝑚𝐿. Foram
transferidos volumes específicos de 2 𝑚𝐿, 3,3 𝑚𝐿, 4,55 𝑚𝐿 e 5,8 𝑚𝐿 dessa solução
para os béqueres 1, 2, 3 e 4, respectivamente, por meio de uma proveta.
Subsequentemente, as quatro amostras foram agitadas com auxilio de uma
baqueta para iniciar o processo de coagulação.
4

Destaca-se que a amostra 4 demonstrou a mais eficiente coagulação. Os


coágulos gerados nessa amostra foram submetidos a um processo de filtração
para sua remoção do sistema. Após uma filtração simples, foi realizada uma
segunda filtração, contudo, com duas filtrações, utilizando carvão ativado em cada
filtro, com o propósito de reduzir a turbidez da amostra.

Concluindo o procedimento de dupla filtração, o filtrado foi conduzido


através de uma resina de troca iônica, visando à redução da condutividade da
amostra.

5. Resultados

Preparo da Amostra (Pré-Análise):

Na etapa inicial da análise, procedeu-se ao preparo da amostra de água


dura, com a mensuração de seus parâmetros físico-químicos:

▪ Turbidez (NTU): 268 NTU


▪ pH: 7.340
▪ Condutividade (µS/cm): 139,81 µS/cm

Os resultados obtidos revelam uma turbidez significativa de 268 NTU,


enquanto o pH da amostra foi registrado em 7,340. Quanto à condutividade, esta
foi medida em 139,81 µS/cm. Esses valores constituem informações cruciais para
a compreensão das características físico-químicas da amostra de água dura em
análise.

Medição da água (Parâmetro de referência):


Com o propósito de estabelecer um referencial ao término do ensaio e
viabilizar a comparação da qualidade da água dura pós-tratamento com a água
deionizada, foi mensurado seus parâmetros físico-químicos. Nesse contexto, os
resultados obtidos indicam:
5

▪ Turbidez (NTU): 0,29 NTU


▪ pH: 7.927
▪ Condutividade (µS/cm): 1,768 µS/cm

A turbidez da água de referência foi registrada em 0,29 NTU, indicando uma


notável clarificação. O pH, por sua vez, revelou-se ligeiramente alcalino, atingindo
o valor de 7,927. Em relação à condutividade, observou-se o valor de 1,768 µS/cm.
Esses parâmetros de referência desempenham papel fundamental ao permitir a
comparação entre os parâmetros físico-químicos da amostra após o tratamento e
os parâmetros da água de referência.

O objetivo primordial consiste em assegurar, idealmente, que ao término do


processo, a água tratada apresente valores iguais ou inferiores de NTU e
condutividade em comparação com esses parâmetros de referência. Essa
comparação é essencial para avaliar a eficácia do tratamento e garantir que a água
tratada atenda aos padrões desejados estabelecidos pelos parâmetros de
referência estabelecidos.

Coagulação e abrandamento da Amostra:


Solução de CaO:
Foi elaborada uma solução de CaO com uma concentração de 1000 ppm,
utilizando um balão volumétrico de 200 mL. Para isso, foi pesada a quantidade de
0,2021 g de CaO e, em seguida, essa quantidade foi dissolvida para a preparação
da solução.

Alcalinização da amostra:
Após a elaboração da solução de 𝐶𝑎𝑂, a amostra foi submetida a um ajuste
de pH, visando atender ao intervalo recomendado [8,9] para o 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 .Esse
ajuste foi realizado pela adição controlada da solução de 𝐶𝑎𝑂, utilizando uma
pipeta de pasteur. Os resultados obtidos foram os seguintes:
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▪ Amostra 1: pH = 8,37
▪ Amostra 2: pH = 10,24
▪ Amostra 3: pH = 8,476
▪ Amostra 4: pH = 8,681
Os dados refletem a eficácia do ajuste de pH realizado, demonstrando que
as amostras 1, 3 e 4 encontram-se dentro do intervalo recomendado, enquanto a
amostra 2 apresentou uma variação mais significativa. Este controle preciso do pH
é essencial para garantir a conformidade com os requisitos específicos do
processo químico.

Solução de 𝑨𝒍𝟐 (𝑺𝑶𝟒 )𝟑 :


Uma solução de 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 foi preparada, apresentando uma concentração
de 5000 𝑝𝑚𝑚, por meio de um balão volumétrico de 50 mL. Para alcançar essa
concentração, procedeu-se à pesagem precisa de 0,4719 g de 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3, seguida
da dissolução deste composto para a preparação da solução.

Coagular as amostras com Solução de 𝑨𝒍𝟐 (𝑺𝑶𝟒 )𝟑 :


Tendo sido previamente determinado o valor de partículas em suspensão
(turbidez) na amostra, registrado em 268 NTU, é possível estabelecer uma relação
entre esse valor e a concentração de 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 em mg/L. Essa relação encontra-
se detalhada na tabela abaixo:

Dosagem de Al2 (SO4 )3 como produto ativo em


TURBIDEZ
mg/L
(NTU)
Conc, mínima Conc, máxima
𝟏𝟎 5 17
𝟏𝟓 8 20
𝟐𝟎 11 22
𝟒𝟎 13 25
𝟔𝟎 14 28
𝟖𝟎 15 30
𝟏𝟎𝟎 16 32
7

𝟏𝟓𝟎 18 37
𝟐𝟎𝟎 19 42
𝟑𝟎𝟎 21 51

Diante do valor de turbidez medido em 268 NTU, torna-se imperativo


realizar uma interpolação dos dados, uma vez que não há uma correspondência
direta para esse valor na tabela. O procedimento de interpolação conduz à
seguinte relação:

𝒚𝒌 − 𝒚𝟏 𝒙𝒌 − 𝒙𝟏
=
𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏

A concentração máxima obtida é:

268 − 200 𝑥𝑘 − 42
=
300 − 200 51 − 42

Isso resulta em:

𝑥𝑘 = 48,12 𝑚𝑔/𝐿

A concentração mínima obtida é:

268 − 200 𝑥𝑘 − 19
=
300 − 200 21 − 19
8

Isso resulta em:

𝑥𝑘 = 20,36 𝑚𝑔/𝐿

Estendendo a extrapolação para 10 pontos, com base na coloração em


Pt/Co, a concentração máxima é 𝑥𝑘 = 58,12 𝑚𝑔/𝐿.

𝐶(𝑚á𝑥) −𝐶(𝑚í𝑛)
Utilizando a formula 𝑟 = , infere-se que:
𝑛(𝑗𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠) −1

𝑟 = 12,586̅

Com base nesses valores, inferimos os volumes do agente coagulante


necessários para a coagulação da amostra, tendo:

Para a primeira amostra:

𝐶1 · 𝑉1 = 𝐶2 · 𝑉2

5000 𝑝𝑝𝑚 · 𝑉1 = (20,36 𝑝𝑝𝑚 + 0 · 12.59) · 500 𝑚𝐿

𝑉1 ≅ 2 𝑚𝐿

Para a segunda amostra:

𝐶1 · 𝑉1 = 𝐶2 · 𝑉2

5000 𝑝𝑝𝑚 · 𝑉1 = (20,36 𝑝𝑝𝑚 + 1 · 12,59) · 500 𝑚𝐿

𝑉1 = 3,295 𝑚𝐿

Para a terceira amostra:

𝐶1 · 𝑉1 = 𝐶2 · 𝑉2

5000 𝑝𝑝𝑚 · 𝑉1 = (20,36 𝑝𝑝𝑚 + 2 · 12,59) · 500 𝑚𝐿

𝑉1 = 4,554 𝑚𝐿
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Para a quarta amostra:

𝐶1 · 𝑉1 = 𝐶2 · 𝑉2

5000 𝑝𝑝𝑚 · 𝑉1 = (20,36 𝑝𝑝𝑚 + 3 · 12,59) · 500 𝑚𝐿

𝑉1 = 5,813 𝑚𝐿

Filtração:

Ao submeter a amostra 4 à filtração com carvão ativado, observou-se um


valor de turbidez elevado, atingindo 2,33 NTU. Diante desse resultado, optou-se
por realizar uma segunda filtragem utilizando novamente carvão ativado, porém,
desta vez, empregando um processo de filtração dupla. Essa abordagem resultou
em uma significativa redução da turbidez, alcançando o valor final de 1,47 NTU.
Este procedimento visa otimizar a clarificação da amostra, garantindo a obtenção
de resultados melhores para o processo de abrandamento.

Abrandamento (Troca Iônica)

A amostra foi submetida à resina de troca iônica, resultando em uma


redução da condutividade para 2,677 S/cm.

6. Discussão dos resultados

FABRÍCIO

7. Conclusão

FABRÍCIO

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