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RELATO TÉCNICO

Teste de Jarro “Jar test”

Sistema de Residuários II

Turma: CAM 381

Professor: Gabriel Caetano

Data da prática: 06/09/2023

Entrega do relato técnico: 13/09/2023

Alunas: Maíra Santana, Marianna Schliesing e Vitória Justo

Nilópolis, RJ
1. OBJETIVO

O objetivo desta prática é determinar a melhor concentração para coagulação e floculação dos
sólidos em suspensão de um efluente ou amostra sintética de água.

2. MATERIAIS

2.1 Vidrarias e equipamentos


➔ Pipetas volumétricas (6,00ml; 15,00ml; 25,00ml)
➔ Pipeta graduada (20,0ml)
➔ Proveta de 2000ml
➔ Tubos de ensaio
➔ Jar test microcontrolado (milan)

2.2 Reagentes
➔ Sulfato de alumínio Al2(SO4)3 (5000 ppm)
➔ Hidróxido de sódio NaOH
➔ Ácido sulfúrico H2SO4

3. PROCEDIMENTO

Inicialmente, procedeu-se ao preparo da amostra, ajustando seu pH de ácido para alcalino,


mantendo-o dentro da faixa de 7 a 8. Isso foi realizado através da adição de hidróxido de sódio e se
necessário ácido sulfúrico, com o auxílio de um pHmetro para monitorar e controlar o pH da solução.
Em seguida, foram transferidos 1.500 ml da amostra para cada um dos jarros. As concentrações de
sulfato de alumínio, coagulante utilizado no processo, foram determinadas em partes por milhão
(ppm) para cada jarro. Importante ressaltar que diferentes concentrações de sulfato de alumínio foram
preparadas em cinco tubos de ensaio e aplicadas a cada jarro, considerando, então a distinção de
diferentes volumes usados de coagulante, excetuando-se o jarro do "branco", que continha apenas a
amostra sem a adição do coagulante. As concentrações e volumes definidos foram de: 0 ppm (branco);
20 ppm - 50 ppm - 60 ppm - 83 ppm - 100 ppm.

Em seguida, no equipamento, foi programado o tempo de mistura rápida, utilizando-se 120


rotações por minuto (rpm) durante 5 minutos, o coagulante foi adicionado aos jarros logo no início da
agitação. Em seguida a uma velocidade baixa de 15 rpm por 15 minutos. Após essa etapa, foi
aguardado o tempo necessário (20 minutos) até que ocorresse a completa decantação das partículas
presentes na amostra com o equipamento desligado.

Posteriormente, a leitura da turbidez foi realizada utilizando um turbidímetro previamente


calibrado. Foram coletadas alíquotas de cada um dos jarros três vezes para que possa ser feita uma
média dos valores encontrados. Essa análise permitiu a determinação da eficácia do coagulante em
relação à sua concentração, fornecendo informações valiosas sobre como a concentração do
coagulante afetou a clarificação da amostra.
Foto jar test após a clarificação por sulfato de alumínio.

4. RESULTADOS

4.1 Cálculos de concentração


Jarro 1: Branco = 0 ppm
Jarro 2: 5000 ppm * X = 20 ppm * 1500ml
X = 6,00ml
Jarro 3: 5000 ppm * X = 50 ppm * 1500ml
X = 15,00ml
Jarro 4: 5000 ppm * X = 60 ppm * 1500ml
X = 18,0ml
Jarro 5: 5000 ppm * X = 83 ppm * 1500ml
X = 25,00ml
Jarro 6: 5000 ppm * X = 100 ppm * 1500ml
X = 30,0ml

4.2 TABELA DOS RESULTADOS OBTIDOS

Jarro 1 Jarro 2 Jarro 3 Jarro 4 Jarro 5 Jarro 6


(0 ppm) (20 ppm) (50 ppm) (60 ppm) (83 ppm) (100 ppm)

Turbidez 1 96,3 NTU 17,2 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU

Turbidez 2 83,8 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU

Turbidez 3 78,5 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU

Média 86,0 NTU 12,4 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU 10,0 NTU
4.3 GRÁFICO DE EFICIÊNCIA

5. CONCLUSÃO

O jarro 2 com concentração de 20 ppm de coagulante [Al2(SO4)], aparentava ser a melhor e


suficiente dosagem de coagulante, analisando pela turbidez, tempo de decantação, quantidade de lodo
gerado e sobretudo pela clarificação do efluente. Contudo, após os resultados da turbidez que
obtivemos com o turbidímetro, concluímos que a partir da concentração de 50 ppm (jarro 3)
configuram as melhores e suficientes concentrações de coagulante. No mais, o resultado da prática foi
satisfatório.

6. SUGESTÃO PARA O PRÓXIMO GRUPO

Quando o próximo grupo for analisar a melhor dosagem de floculante, as alunas sugerem que
o façam na faixa da melhor concentração de dosagem que obtivemos, sendo esta a de 50 ppm de
coagulante. Além disso, recomendamos que não identifiquem as concentrações nos próprios jarros,
pois isso dificulta a observação da amostra a ser analisada. Por último, propomos ao grupo que façam
a curva de eficiência do floculante no mesmo gráfico da curva de coagulante para comparar os
resultados e a ação individual dessas duas substâncias químicas utilizadas em tratamentos de esgoto.

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