Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diamantina
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO 2
2. OBJETIVO 2
3. MATERIAIS E MÉTODOS 3
a) Efeito da concentração: 4
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5
5. CONCLUSÃO 7
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
1. MATERIAIS E MÉTODOS
a) Efeito da concentração:
1) Enumerou-se cinco Erlenmeyer de 125 mL de 1 a 5, em seguida adicionou-se
Tiossulfato de potássio, iodeto de potássio e H2O de acordo com as quantidades estabelecidas na
tabela.
2) Agitou-se cada Erlenmeyer para homogeneizar a solução.
3) Adicionou-se ao Erlenmeyer 1, 10 mL de persulfato de potássio e três gotas
de solução de amido, e ao mesmo tempo acionou-se o cronômetro no tempo zero.
4) Parou-se o cronômetro no tempo final que correspondeu ao momento do
aparecimento da coloração azul. Usou-se um fundo branco para facilitar a visualização.
5) Repetiu-se o procedimento 3 e 4 para os Erlenmeyers 2, 3, 4 e 5.
2. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para explicarmos a tabela número 1, começaremos falando que, iniciamos o experimento com os
tubos 4 e 5, pois como eles possuíam uma concentração menor que os demais, em consequência disso, esses
respectivos tubos demoram um pouco mais para acontecer a reação.
A reação a que estamos nos referindo, seria a de coloração azul, ou seja, quando a reação
acontecer, a coloração passaria a ser azul, indicando assim que a reação aconteceu, na sua mais devida
totalidade.
Como podemos ver na tabela abaixo, o tempo de cada reação varia muito, pra uma reação que
contém mais reagente e para uma reação que tem menos reagentes. Ou seja, os tubo 1, 2 e 3 reagiram mais
rapidamente em relação aos tubos 4 e 5, se formos olhar para cada um dos tubos vemos que a quantidade de
reagentes não varia de 10 ml. Mas o que seria isso, seria o seguinte, por exemplo, o tubo 2, ele possui uma
quantidade de 8 ml de iodeto de potássio e uma quantidade de 2 ml de água, tendo em vista isso, podemos
reparar que a quantidade de reagente não passa de 10 ml para cada tubo, ela só varia na quantidade de água e
na quantidade de iodeto de potássio, por exemplo, se no tubo 2 tem uma quantidade de 8 ml de iodeto de
potássio, temos 2 ml de água para completar, assim tendo as 10 ml de reagente. Fazendo com que o iodeto
de potássio compense a água e a água compense o iodeto de potássio. Analisando essa tabela vemos que os
únicos reagente que sofrem alteração são o iodeto de potássio e a água, os demais mantém suas
concentrações de 10 ml para o amido + persulfato de potássio e mantém as 1 ml de tiossulfato de potássio.
Elernmeyer Béquer
Tempo
Tiossulfat Iodeto Água Persulfato de potássio
(min)
o de de (mL) (mL) + Amido (3 gotas )
potássio potássio
(mL) (mL)
1 5 10 0 10 1.56s
2 5 8 2 10 2.75s
3 5 6 4 10 6.71s
4 5 4 6 10 14.55s
5 5 2 8 10 39.91s
Para analisarmos a segunda tabela, temos que ter uma coisa em mente. O efeito do catalisador para a
reação do tubo 8. Para começarmos, iniciaremos falando sobre o tubo 6 e 7, mas por que os tubos 6 e 7,
porque eles tem algo em comum, as concentrações dos reagentes, para o tubo 6 e 7 temos as mesmas
quantidades de H₂SO₄ as mesmas quantidades de H₂C₂O₄, mas o que difere os tubos 7 e 8 do tubo 6 é o
catalisador, para o tubo 6 não temos o reagente catalisador, quer serve para aumentar a velocidade da reação,
já nos tubo 7 e 8 temos.
Apesar de que no tubo 7 o catalisador não é em si um reagente e sim a temperatura, para entender
melhor vamos explicar brevemente como funcionam os catalisadores do tubo 7 e 8 e suas diferenças, que na
verdade funcionam para a mesma função, aumentar a velocidade da reação.
O catalisador do tubo 7 não é um reagente, mas como assim ? da pra aumentar a velocidade da
reação sem usar um catalisador como reagente ? a resposta é sim. Para esse experimento usamos dois tipos
de catalisadores diferentes, a temperatura e o sulfato de manganês. Como aprendemos durante toda a
disciplina, podemos observar que para acelerar uma reação podemos usar energia, que é o caso desse
experimento para o tubo 7. No tubo 7 usamos o banho Maria, que como a maioria das pessoas sabem, serve
para esquentar coisas, sem que elas tenham um contato direto com o fogo. Para o tubo 7 usamos o
catalisador que é a energia, ou seja, aumentamos a temperatura para 50°c para acelerarmos a reação do tubo
7, reagindo com menos de 4 minutos.
Para o tubo 8 usamos o catalisador reagente, que é o sulfato de manganês, acelerando muito sua
reação, a reação foi tão rápida que podemos ver a coloração roxa do permanganato desaparecer em apenas 1
minuto. A coloração roxa que citamos acima é a cor que os reagentes ficaram após ser colocados todos os
reagentes e essa cor após a reação deveria desaparecer, tendo uma coloração transparente.
7
Não menos importante que os outros tubos, o tubo 6 que não havia nenhum tipo de catalisador,
demorou um pouco mais para reagir, levando um tempo maior do que os tubos 7 e 8 que possuíam os seus
respectivos catalisadores.
Tubo H₂SO₄/mL H₂C₂O₄ / KMnO₄/ ml MnSO₄ /mL Tempo (s)
mL
6 3 2 2 - 1640 s
7 3 2 2 - 136 s
8 3 2 2 2 570 s
Tabela 2: Protocolo para verificação do efeito da temperatura e do catalisador na velocidade de uma reação.
CONCLUSÃO
Observando nossos resultados obtidos em laboratório, pudemos perceber que os resultados obtidos se
assemelham aos esperados.
Analisando os tubos 4 e 5, percebemos a demora para acontecer a reação, o que evidentemente é algo
normal, já que, tais tubos estavam com concentrações mais baixas de KI.
Os demais tubos, 1, 2 e 3 tiveram reações mais rápidas devido a maior quantidade de KI dissolvido na
mistura.
Nos tubos 6, 7 e 8, também obtivemos os resultados esperados, uns mais rápidos que os outros, mas
todos com êxito.
Um fator que também observamos, é que, a temperatura interfere na velocidade que a reação
acontecerá, pois com maior temperatura, as partículas que estão envolvidas em todo o processo da reação, se
movimentarão de forma mais rápida e como resultado disso, irão se colidir com mais freqüência, ocasionando aí, um
processo de reação mais rápido que em temperatura ambiente. [3]
8
3. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] FERREIRA, Profª. Drª. Dalva Ester da Costa. Praticas de química geral
II. Diamantina: 2012. 3 p.