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Instituto Politécnico de Tecnologias e Ciências

Departamento de Engenharia Informática


Unidade Curricular: Fundamentos de Química
Módulo I

PRINCÍPIO DE LE CHANTELIER: EQUILÍBRIO


CROMATO-DICROMATO

Estudantes:
Ariana dos Santos- 20212415
Daniel Marques-
Jéssica Correa- 20211354

Prof. Miguel Filho

LUANDA,2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
1. OBJECTIVOS......................................................................................................................4
1.1 Materiais e Reagentes Utilizados..................................................................................4
1.2 Procedimento experimental..........................................................................................4
2. RESULTADOS DE DISCUSSÕES.....................................................................................6
3. QUESTIONÁRIO................................................................................................................7
CONCLUSÃO.............................................................................................................................8
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................9

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INTRODUÇÃO

Quando uma reação reversível encontra-se em um sistema fechado, ela acaba por entrar em
equilíbrio químico, ou seja, as taxas de desenvolvimento das reações direta e inversa ocorrem
com a mesma velocidade. Se não houver nenhuma alteração no sistema, ele permanecerá
indefinidamente assim.

O cientista francês Henry Louis Le Chatelier (1850-1936) percebeu isso e passou a estudar esse
fenômeno.
Nesta experiência, trata-se da reacção entre os iões cromato, 𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) 2− que são amarelados,
e os iões dicromatos, 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) 2− que são alaranjados. A equação química da reacção em
estudo é a seguinte:
2𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) 2− + 2𝐻(𝑎𝑞) + ↔ 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) 2− + 𝐻2𝑂(𝑙)
O procedimento envolve a variação da concentração de iões hidrogénio, [𝐻(𝑎𝑞) + ], de modo a se
observar como as concentrações das espécies amareladas e alaranjadas variam.
Na parte I do procedimento deve ocorrer apenas uma mudança de cor.
Nessa parte, proceder-se-á à adição de HCl(aq) que é uma fonte directa de iões 𝐻(𝑎𝑞) + . Pelo
que, a adição de HCl(aq) equivale a aumentar a [𝐻(𝑎𝑞) + ] na reacção. Haverá também a adição
de NaOH(aq), que tem a função de remover iões 𝐻(𝑎𝑞) + da reacção, pela neutralização ácido-
base. Logo, a adição de NaOH(aq) equivale a reduzir a [𝐻(𝑎𝑞) + ] na reacção.
Na parte II deverá ser observada a formação do precipitado BaCrO4(s). A quantidade de
precipitado formada é directamente proporcional à quantidade de iões 𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) 2− presente.

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1. OBJECTIVOS
O estudo de uma reacção em que há reversibilidade considerável;
Observar a variação da concetração de iões de hidrogénio de modo a observar como as
concentrações das espécies amareladas e alaranjadas variam;
Distinguir a mudança de cor causada pela diluição, da mudança de cor amarela para laranja, ou
vice-versa.

1.1 Materiais e Reagentes Utilizados

Conta gotas
10 Tubos de ensaio
Becquers de 25ml e 600 ml
01 grade para tubos de ensaio
05 copos de precipitação contendo as soluções reagentes
Soluções de 0,1 mol\l em: K2CrO4, K2Cr2O7 , HCI, NaOH e Ba(NO3)2

1.2 Procedimento experimental

Parte I
1 - Transferimos aproximadamente 1 ml (cerca de 10 gotas) de de solução 0,1 mol/l em
𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) para um tubo de ensaio. E num outro tubo de ensaio transferimos a mesma
quantidade (10 gotas) de solução 0,1 mol/l em 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) . Registamos a cor inicial de cada
solução.
2 - Adicionamos a cada um dos tubos a solução 1,0 mol/l em HCl gota a gota (um máximo de
05 gotas) e registamos a mudança de cor.
3 - Repetimos o passo 1 com novas soluções (agora tínhamos 04 tubos de ensaio com soluções
coloridas). Registamos a cor de cada solução inicial.
4 - Adicionarmos a cada um dos tubos a solução 1,0 mol/l em NaOH gota a gota (um máximo
de 05 gotas) e registamos a mudança de cor.
5 - A um dos tubos do passo 1, adicionamos a solução 1,0 mol/l em NaOH gota a gota (um
máximo de 10 gotas) e registamos a eventual mudança de cor (de alaranjada para amarelada).
6 - A um dos tubos do passo 2, adicionarmos a solução 1,0 mol/l em HCl gota a gota (um
máximo de 10 gotas) e registamos a eventual mudança de cor.

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Parte II
7- Transferimos aproximadamente 1 ml (cerca de 10 gotas) de solução 0,1 mol/l em 𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞)
para um tubo de ensaio. Adicionamos 02 gotas de solução 1,0 mol/l em NaOH. Adicionamos
gota a gota a solução 0,1 mol/l em Ba(NO3)2, até que observarmos uma mudança.
8- Transferimos aproximadamente 1 ml (cerca de 10 gotas) de solução 0,1 mol/l em 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞)
para um tubo de ensaio. Adicionamos 02 gotas de solução 1,0 mol/l em HCl. Adicionamos 10
gotas da solução 0,1 mol/l em Ba(NO3)2, e registarmos uma eventual mudança que observamos
na solução.
9- Ao tubo de ensaio do passo 7 adicionamos gota a gota a solução 1,0 mol/l em HCl até que
observamos uma mudança no aspecto físico da solução.
10 – Ao tubo de ensaio do passo 8 adicionamos gota a gota a solução 1,0 mol/l em NaOH até
que observamos uma mudança no aspeto físico da solução.
11 – Transferimos aproximadamente 1 ml (10 gotas) de solução 0,1 mol/l em 𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) 2−
para um tubo de ensaio, e a mesma quantidade de solução 0,1 mol/l em 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) 2− noutro
tubo de ensaio. Adicionamos 05 gotas da solução 0,1 mol/l em Ba(NO3)2 a cada tubo de ensaio.
Anotamos as observações, e comparamos estas com as que foram feitas anteriormente aquando
da adição da solução aquosas de HCl ou de NaOH antes da adição da solução de iões 𝐵𝑎(𝑎𝑞) 2+

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2. RESULTADOS DE DISCUSSÕES

No decorrer do experimento do princípio de Le Chantelier na primeira parte do experimento a


solução de dicromato inicialmente possuía uma cor amarela e o cromato possuía uma cor
laranja. Após a adição gota-gota de HCl houve uma alteração de cor: de amarelada para
alaranjada.
Já na segunda parte do experimento o dicromato após a adição das gotas de NaOH, houve uma
redução de iões de hidrogénio ocorreu uma oxidação. Após a adição gota-gota de Ba(NO 3)2, é
visível a formação de precipitado.
Já em outro tubo de ensaio aonde adicionamos aproximadamente 1 ml (cerca de 10 gotas) de
solução 0,1 mol/l em 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) e a adição de 02 gotas de solução 1,0 mol/l em HCl ocorreu
uma redução na quantidade de iões de 𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) devido o aumento de iões de hidrogénio
presente na solução. Apos a adição de 10 gotas da solução 0,1 mol/l em Ba(NO 3)2 na solução
registamos que: os grãos estavam dissociados
No tubo de ensaio 7, na qual possuía a solução de 𝐶𝑟𝑂4(𝑎𝑞) + NaOH + Ba(NO3)2, apos
adicionarmos gota a gota a solução 1,0 mol/l em HCl notamos a dissolução do precipitado no
fundo do tubo de ensaio e foi possível notarmos o surgimento do tom alaranjado.
E no tubo 8, na qual possuía a solução de 𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) + HCl + Ba(NO3)2, apos adicionarmos gota
a gota a solução 1,0 mol/l em NaOH, observamos o surgimento de precipitado, grãos no fundo
do tubo de ensaio e o surgimento de um tom amarelado.
E os últimos 2 tubos, um de dicromato e outro de cromato ambos com mesma quantidade de
solução e adicionamos respetivamente em ambos a mesma quantidade de Ba(NO 3)2. E em
comparação aos 2 tubos anteriores e podemos constar as seguinte diferenças: enquanto nos
tubos 7 e 8 os grãos eram dissociados, nestes novos tubos os grãos eram associados.

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3. QUESTIONÁRIO

1 – Isto reduzirá a quantidade de iões hidrogénio; e o que ocorrerá com a quantidade de iões
𝐶𝑟2𝑂7(𝑎𝑞) 2− presente?
R: Ocorrera uma oxidação reduzido a quantidade de iões de cromato presente na solução.
2 - Isto aumentará a quantidade de iões hidrogénio; e o que ocorrerá com a quantidade de iões
𝐶𝑟𝑂4 (𝑎𝑞) 2− presente?
R: ocorrera uma redução, aumentando a quantidade de iões de dicromato presente a solução.

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CONCLUSÃO

Com este experimento podemos concluir que confirma a lei de Chatelier, existe a reversidade da
solução, que a variação de concentração de iões H + podemos observar as variações das
concentrações das espécies alaranjadas e amareladas ( a variação das tonalidades de acordo com
a quantidade de solução base de cada tubo) e foi possível observar e distinguir a mudança de cor
causada pela diluição( tornando – se mais pálida) e a sua mudança de cor de amarela para
laranja, ou vice-versa.

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BIBLIOGRAFIA

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