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AULA 1
1. INTRODUÇÃO A SINAIS E SISTEMAS
Os conceitos de sinais e sistemas são fundamentais em diversas áreas e,
embora a natureza física dos sinais e sistemas possam ser drasticamente diferentes
em cada área, as técnicas e ideias relacionadas a esses conceitos possuem caracte-
rísticas básicas em comum. Por isso, o estudo de análise de sinais e sistemas pos-
sui um papel crucial em campos diversos da ciência e tecnologia, tais como: comuni-
cações, aeronáutica, acústica, circuitos elétricos, engenharia biomédica, sismologia,
sistemas de geração e distribuição de energia, sistemas de controle, entre outros.
Observação:
Fonte: OPPENHEIM, ALAN V.; WILLSKY, ALAN S.. Sinais e Sistemas, 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. Pág. 3.
Fonte: OPPENHEIM, ALAN V.; WILLSKY, ALAN S.. Sinais e Sistemas, 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. Pág. 3.
Para distinguir os sinais de tempo contínuo dos sinais de tempo discreto, utili-
zaremos o símbolo (t) para representar a variável independente de tempo contínuo e
utilizaremos o símbolo [n] para representar a variável independente de tempo discreto.
Repare que na figura 1 temos a representação gráfica de uma função x(t) que repre-
senta um sinal contínuo, onde a variável independente pode assumir qualquer valor
de t. Já na figura 2 temos a representação gráfica de uma função x[n] que representa
um sinal discreto, onde a variável independente assume somente valores inteiros de
n.
Fonte: LATHI, B. P.. Sinais e Sistemas Lineares, 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Pág. 88.
Um sinal digital é aquele cuja amplitude pode assumir apenas alguns números
finitos de valores.
Fonte: LATHI, B. P.. Sinais e Sistemas Lineares, 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Pág. 88.
Observação:
Um sinal periódico é uma classe de sinais que possuem ciclos que se repetem de
forma idêntica ao longo do tempo, em intervalos de tempo iguais ao período T. O
período fundamental é a menor duração de tempo após a qual o sinal se repete.
Para satisfazer a condição dada pela equação, um sinal periódico precisa pos-
suir ciclos que se repetem infinitamente, ou seja, o sinal periódico deve começar
em 𝑡 = −∞ e continuar até 𝑡 = +∞ . A figura a seguir mostra um exemplo de sinal
periódico de tempo contínuo e tempo discreto:
Figura 5: Exemplos de sinais periódicos.
Fonte: OPPENHEIM, ALAN V.; WILLSKY, ALAN S.. Sinais e Sistemas, 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. Pág. 9.
Fonte: OPPENHEIM, ALAN V.; WILLSKY, ALAN S.. Sinais e Sistemas, 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. Pág. 9.
𝐸𝑥 = ∑ |𝑥[𝑛]|2
𝑛=−∞
A figura a seguir mostra exemplo de sinal com energia finita (a) e sinal com
potência finita (b):
Figura 7: Exemplo de sinal com energia finita e potência zero (a) e sinal com potência finita e energia infinita (b).
Fonte: LATHI, B. P.. Sinais e Sistemas Lineares, 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Pág. 76.
Observação:
Fonte: LATHI, B. P.. Sinais e Sistemas Lineares, 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. Pág. 107.
Em um sistema causal a saída não pode começar antes da entrada ser apli-
cada. Um circuito composto por resistor e capacitor (RC) é causal, uma vez que, a
tensão do capacitor depende apenas dos valores presentes e passados da fonte de
tensão. Outro exemplo seria um automóvel, cujo movimento depende das ações pre-
sentes e passadas do motorista, em outras palavras, o movimento do automóvel não
antecipa ações futuras do motorista.
Qualquer sistema prático que opera no tempo real deve necessariamente
ser causal. Ainda não somos capazes de construir um sistema que possa responder
às entradas futuras (entradas que ainda não foram aplicadas).
Um sistema que viola a condição de causalidade é chamado de sistema não
causal (ou antecipativo).
LATHI, B. P.. Sinais e Sistemas Lineares, 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
OPPENHEIM, ALAN V.; WILLSKY, ALAN S.. Sinais e Sistemas, 2. Ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
MAYA, PAULO; LEONARDI, FABRIZIO. Controle essencial, 2. Ed. São Paulo: Pe-
arson, 2014.
SOUZA, ANTONIO CALOS ZAMBRONI DE; [et. al]. Projetos, simulações e experi-
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DISTEFANO III, JOSEPH J.; STUBBERUD, ALLEN R.; WILLIAMS, IVAN J.. Sistemas
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