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Análise de Sinais e Sistemas

Professores:
Manuel Leonel da Costa Neto
Vilemar Gomes da Silva

Departamento de Engenharia Elétrica


CCET – UFMA

Semestre 2018.1

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Análise de Sinais e Sistemas

Objetivos Gerais

Utilizar ferramentas matemáticas para a análise de sinais


e sistemas lineares invariantes no tempo aplicados em:
processamento de sinais, sistemas de comunicação,
sistemas de controle e instrumentação eletrônica,
incluindo a biomédica.

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Análise de Sinais e Sistemas

Objetivos Específicos
 Conceituar sinais e sistemas, as classificações e propriedades;
 Representar os sistemas LIT e LID através de equações e diagrama de blocos;
 Conceituar e aplicar em sistemas LIT e LID a resposta ao impulso – convolução;
 Analisar sinais através da Série e da Transformada de Fourier;
 Analisar a resposta em frequência de sistemas contínuos e discretos no tempo;
 Analisar sistemas LIT contínuos no tempo através da Transformada de Laplace;
 Analisar sistemas LIT discretos no tempo através da Transformada Z;
 Entender o principio de Amostragem e de reconstrução do sinal;
 Analisar sinais e sistemas com MATLAB e LabWIEW; 3
Análise de Sinais e Sistemas

Conteúdo Programático
1. Sinais e Sistemas - Introdução;
2. Sistemas LIT e LID - Convolução;
3. Análise de Fourier Tempo Continuo;
4. Transformada de Laplace;
5. Transformada Z;
6. Amostragem de Sinais;
7. Aplicações em:
1. Sistemas de Comunicação;
2. Filtros Digitais;
3. Sistemas com Realimentação.
4. Instrumentação Biomédica

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Análise de Sinais e Sistemas

Bibliografia:
 Básica
1. Carvalho, J. M., Gurjão, E. C. e Veloso, L R. Introdução à Análise de
Sinais e Sistemas. Elsevier. 2015.
2. Hsu, H. P. Sinais e Sistemas. Bookman. 2004.
3. Haykin, S. Sinais e Sistemas. Bookman. 2001.

 Complementar
1. Oppenheim, A. V.; Willsky, A. S. Sinais e Sistemas. 2ª Ed. Pearson. 2010.
2. Lathi, B. P. Sinais e Sistemas Lineares. 2ª Ed. Bookman. 2006.
3. Karris, S. T. Signals and Systems with MATLAB. 3ª Ed. Orchard
Publications. 2007.
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Análise de Sinais e Sistemas

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Análise de Sinais e Sistemas

Avaliação

 Testes individuais
 Exercícios com o MATLAB
 Exercícios com o LabWIEW

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Análise de Sinais e Sistemas

1ª Parte
 Conceitos de Sinais e Sistemas;
 Tipos de Sinais em comunicação;
 Exemplos de Sinais e Sistemas;
 Operações com Sinais;
 Classificação dos Sinais;
 Sinais mais utilizados na Engenharia Elétrica;
 Sistemas Vistos como Interconexões de Operações;
 Propriedades dos Sistemas. 8
Análise de Sinais e Sistemas

Conceito de Sinal
 Sinal: É uma função de uma ou mais variáveis independentes cuja
variação representa o comportamento de um fenômeno físico.

Sinais em Engenharia Elétrica:

 São encontrados em Telefonia, Automação e Controle,


Geração e Transmissão de Energia, Processamento de
Áudio, Voz, Imagens, etc.

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Análise de Sinais e Sistemas

Tipos de Sinais em Comunicação


 Sinais da fala e dos gestos;
 Sinais da escrita;
 Sinais de áudio, vídeo e imagens;
 Sinais de batimentos cardíacos, pressão arterial, etc.;
 Sinais de informação de preços de ações, investimentos financeiros, etc.
 Sinais de objetos voadores;
 Sinais enviados de sondas com informações de outros planetas;
 Sinais de controle e supervisão de tarefas, etc.
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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplos Gráficos de Sinais

Sinal de Voz (unidimensional)

Sinal de vídeo (tridimensional) Sinal de Imagem em preto e branco


(bidimensional) 11
Análise de Sinais e Sistemas

Conceito de Sistema
 Sistema: Entidade que manipula um ou mais sinais para
realizar uma função produzindo assim novos sinais.

S inal de Entrada S inal de S aída


S is tema

Exemplos de sistemas simples:


Filtros, moduladores, amplificadores, equalizadores
e controladores
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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplos de Sistemas Complexos


 Sistema de geração da fala humana;
 Sistema de reconhecimento de locutor;
 Sistema de reconhecimento da fala;
 Sistema de reconhecimento de imagens;
 Sistema de processamento de sinais biomédicos;
 Sistema de automação industrial;
 Sistema de Comunicação.
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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Tempo Continuo


 É definido para qualquer valor de t e representado por:
x(t), y(t), g(t), etc.

 Exemplos:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal de Tempo Discreto:


 É definido somente para um conjunto discreto de
valores (números inteiros) e representado por x(n),
y(n). etc.
 Exemplos:

 Também pode ser escrito como uma sequência de


valores ou por uma equação.
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Análise de Sinais e Sistemas

Operações com Sinais

1. Soma e Multiplicação de Sinais


As operações de soma e multiplicação consistem em adicionar
ou multiplicar, os sinais envolvidos somando ou
multiplicando os respectivos valores dos sinais, para cada
valor da variável independente.

Na prática:
•A soma pode ocorrer, por exemplo, em misturador eletrônico
(música + voz).
•E a multiplicação pode ocorrer na modulação AM.

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Análise de Sinais e Sistemas

Ex. Soma e Multiplicação Tempo Continuo

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Análise de Sinais e Sistemas

Ex. Soma e Multiplicação TD

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Análise de Sinais e Sistemas

2. Multiplicação e Divisão por um Escalar

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Análise de Sinais e Sistemas

3. Escalonamento Temporal
Dado um sinal qualquer, x(t), a operação de escalonamento
temporal está associada a compressão ou expansão de tal
sinal, sendo representada por: x(at), sendo a > 0.

a > 1  compactação do sinal 0 < a < 1  expansão do sinal

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Análise de Sinais e Sistemas

Escalonamento Temporal Ex. 1

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Análise de Sinais e Sistemas

Escalonamento Temporal Ex. 2

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Análise de Sinais e Sistemas

Escalonamento Temporal Ex. 3

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Análise de Sinais e Sistemas

Escalonamento Temporal Ex. 3

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Análise de Sinais e Sistemas

4. Reflexão Temporal
Dado um sinal qualquer, x(t), a operação de reflexão temporal está
associada ao reflexo do sinal com relação ao eixo da ordenada, gerando
x(-t), como mostrado abaixo.

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Análise de Sinais e Sistemas

5. Deslocamento Temporal
Dado um sinal qualquer, x(t), a operação de deslocamento temporal
está associada a adiantar ou atrasar tal sinal, sendo representada por
x(t - a).

• a > 0  deslocamento à direita, ou atraso do sinal.


• a < 0  deslocamento à esquerda, ou adiantamento do sinal

Observa-se que x(t) e x(t - a) possuem as mesmas características,


entretanto os dois apresentam-se em instantes de tempo diferentes, um
com relação ao outro.

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Análise de Sinais e Sistemas

Deslocamento Temporal. Ex1.

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Análise de Sinais e Sistemas

Deslocamento Temporal. Ex2.

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Análise de Sinais e Sistemas

Deslocamento Temporal. Ex3.

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Análise de Sinais e Sistemas

Deslocamento Temporal.
Em resumo , a operação do deslocamento pode ser colocada como:

X(t+3)
X(t+2) X(t-3)

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Análise de Sinais e Sistemas

Regra de Precedência para Deslocamento no Tempo


e Mudança de Escala
Seja y(t) = x(at - b).
Portanto: y(0)=x(-b) e y(b/a)=x(0)

Assim, para obtermos y(t) a partir de x(t) as operações


devem ser executadas na seguinte ordem:

1. Operação de deslocamento no tempo: v(t) = x(t - b);


2. Operação de mudança de escala: y(t) = v(at)=x(at - b)

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo da Regra de Precedência TC


Seja x(t) = 1, -1 ≤ t ≤ 1. Determine y(t) = x(2t + 3)
Usando a regra de precedência de forma correta teremos:

De forma incorreta teremos:

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo da Regra de Precedência Tempo Discreto


Determine:
Seja:

Solução:

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Análise de Sinais e Sistemas

Diferenciação e Integração
 Diferenciação:
 y(t) = dx(t)/dt (ou y[n] = x[n] – x[n-1])
 Ex. tensão no indutor: v(t) = L di(t)/dt

 Integração:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Par
 Satisfaz a condição: x(t) = x(-t) ou, x[n] = x[-n]
Ou seja, é simétrico em relação à origem.
Exemplos:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Impar
 Satisfaz a condição: x(t) = - x(-t) ou, x[n] = - x[-n]
Ou seja, é anti-simétrico em relação à origem.
Exemplos:

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Análise de Sinais e Sistemas

Decomposição de um Sinal
 Qualquer sinal x(t) ou x[n] pode ser expresso como uma soma de dois
sinais, um par e outro ímpar. Ou seja,

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Análise de Sinais e Sistemas

Decomposição de um Sinal. Ex.

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Analógico e Sinal Digital


 Sinal Analógico - quando a variável dependente
(amplitude) pode assumir qualquer valor numa faixa
contínua.
 Sinal Digital – quando a variável dependente assume um
número finito de valores.

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Periódico Tempo Continuo (TC)


Um sinal é periódico TC se satisfaz a condição x(t) = x(t+T), onde T é
uma constante positiva.

Se esta condição valer para T=To, então vale para T=2To, 3To, ..., onde
To é o período fundamental de x(t).

Assim, a frequência fundamental será Fo=1/To (Hz) e a frequência


angular será dada por Wo=2π/To (rad/s).

Já o sinal não-periódico não satisfaz a condição acima .


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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo de Sinal Periódico Tempo Continuo


Determinar a frequência fundamental do sinal abaixo em Hz ou em
rad/s

Solução: Fo = 5 Hz ou 10π rad/s

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Periódico Tempo Discreto (TD)


Para sinais discretos temos que a condição de periodicidade é dada
por: x[n] = x[n+N], para todos os números inteiros de n.

O menor valor inteiro de N para o qual a equação acima é satisfeita é


chamado de período fundamental, cuja frequência angular, medida em
RADIANOS, é dada por: Ωo =2π/N.

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo de Sinal Periódico TD


Determinar a frequência fundamental do sinal abaixo em Hz ou em
rad/s

Solução: Ωo = π/4 rad/s

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Análise de Sinais e Sistemas

Soma de dois Sinais Periódicos


A soma de dois sinais periódicos é um novo sinal periódico, somente
se:

Para o caso Para o caso


continuo: discreto:

• T1 e T2 são os períodos dos sinais x1(t) e x2(t)


Onde: • N1 e N2 os períodos dos sinais x1[n] e x2[n]
• m e r números inteiros.
Caso as equações acima sejam satisfeitas, o período fundamental do
novo sinal será o mínimo múltiplo comum (MMC) entre T1 e T2 ou
entre N1 e N2 44
Análise de Sinais e Sistemas

Sinal de Energia e Sinal de Potência TC

(joules)
 Para um sinal periódico a potência média será:

(watts)
 A raiz quadrada de P é o valor RMS do sinal x(t).
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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal de Energia e Sinal de Potência TD


 Analogamente, para um sinal de tempo discreto x[n] a energia e a
potência são definidas como:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal de Energia e Sinal de Potência


 Com base nestas equações, temos:
1. x(t) (ou x[n]) é um sinal de energia se e apenas se: 0  E  
e assim P = 0.
2. x(t) (ou x[n]) é um sinal de potência se e apenas se: 0  P  
implicando assim em E  
3. Sinais periódicos e aleatórios são sinais de potência, enquanto
sinais determinísticos e não-periódicos são sinais de energia.

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplos de Sinal de Energia

Exemplos de Sinal de Potência

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Determinístico

 Não existe nenhuma incerteza com respeito a seu valor em qualquer


instante. Pode ser modelado por uma função do tempo.

Tempo
continuo:

Tempo
discreto:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Aleatório

 É um sinal sobre o qual há incerteza antes de sua


ocorrência real.
 O conjunto de sinais aleatórios é chamado de processo
aleatório
 Exemplos: ruído branco, ruído gerado em um amplificador de
áudio, sinal de Encefalograma.

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Complexo e Sinal Real

 Sinal complexo – sinal cujo valor é um número


complexo da forma: x(t) = x1(t) + j x2(t) ou
x[n] = x1[n] + j x2[n].

 Sinal real – sinal cujo valor é um número real.

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Análise de Sinais e Sistemas

Degrau Unitário TC e TD
 Tempo continuo

 Tempo discreto

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo Degrau Tempo Continuo

 Então:

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo Degrau Tempo Discreto


 Seja o sinal x[n] dado abaixo. Descreva x[n] em função
de u[n].

 Então

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Análise de Sinais e Sistemas

Impulso Unitário para Tempo Continuo


(Função Delta Dirac)

 É o limite de um pulso retangular de


área unitária
Físico Britânico
Formulou a Física
Quântica

A duração do pulso é diminuída e sua amplitude é aumentada de


tal forma que a área sob o pulso é mantida constante e igual a 1.
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Análise de Sinais e Sistemas

Considerações sobre o Impulso Unitário

 À medida que a duração diminui, o pulso retangular


se aproxima do impulso. Ou seja,

(t) = lim gT(t)

 onde gT(t) é qualquer pulso que seja função par,


duração T e área unitária.
 O impulso não pode ser gerado fisicamente.
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Análise de Sinais e Sistemas

Propriedades do Impulso Unitário


  (t) =  (-t) função par
 x(t) .  (t-to) = x(to)
  (at) = (1/a)  (t) se a > 0
 x(t) .  (t) = x(0) .  (t)
 x(t)  (t-to) = x(to)  (t-to) se x(t) é contínua em t= to
 Assim, qualquer sinal de tempo contínuo pode ser expresso
por:

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Análise de Sinais e Sistemas

Impulso Unitário para Tempo Discreto

Onde: de modo que:

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Análise de Sinais e Sistemas

Propriedades do Impulso Unitário Discreto

 Assim, qualquer função discreta pode ser expressa como

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Análise de Sinais e Sistemas

Representação de Sinais Através do Impulso. Ex.

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Rampa Tempo Continuo

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Rampa Tempo Discreto

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Exponencial Tempo Contínuo (TC)


No TC o sinal exponencial complexo é definido por:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinais Exponenciais Complexos em Tempo


Contínuo
Parte real:
Parte imaginária:
Sinal senoidal
exponencialmente crescente
σ >0

Sinal senoidal
exponencialmente decrescente
σ<0
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Análise de Sinais e Sistemas

Sinais Exponenciais Complexos TC


Quando σ = 0, tem-se:

Pode-se deduzir que a exponencial complexa é um sinal periódico:

A periodicidade é satisfeita se:

A equação acima é satisfeita se: ou: (m inteiro)

Período Frequência fundamental:


fundamental:
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Análise de Sinais e Sistemas

Exponenciais Harmônicas no TC
Seja o conjunto:

 Quando k = 0 tem-se um sinal constante


 Quando k = 1 tem-se um sinal com período e frequência fundamental
 Quando k = 2, 3, ... tem-se as harmônicas do sinal como mostrado no
exemplo abaixo para 3ª e 5ª harmônica, comparada com a fundamental.

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Senoidal Tempo Continuo


Onde:
A é a amplitude do sinal.
é a Frequência angular (rad/s)

Euler:

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Exponencial Tempo Discreto


Considerando o complexo:
O Sinal exponencial complexo discreto é definido por:

Quando a componente imaginaria é nula


O Sinal será uma exponencial real:

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplos de Sinais Exponenciais Tempo


Discreto

Se 0 < r < 1, o sinal é decrescente e se r > 1 o sinal é crescente.


Se r < 0 o sinal alterna valores positivos e negativos
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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Senoidal Tempo Discreto

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Análise de Sinais e Sistemas

Sinal Senoidal Tempo Discreto

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Análise de Sinais e Sistemas

Periodicidade da Exponencial Complexa Discreta


Supondo a existência de um período N, tem-se que:

Para que o sinal seja periódico:

Logo:

Condição de periodicidade:

Frequência fundamental:

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Análise de Sinais e Sistemas

Relação Harmônica entre Exponencias Discretas


Um conjunto de exponenciais complexas discretas é harmônico quando
todas as suas componentes tem um período comum N.
Todos os sinais deste conjunto possuem frequência múltipla de

Assim, podemos escrever:


Este sinal é periódico em relação a k, com período N e assim só existem N
sinais distintos desta forma.

Portanto, o conjunto desses sinais só precisa ser especificado para N


valores consecutivos de k (diferente do caso continuo).
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Sistemas Vistos como Interconexões de Operações
Um sistema pode ser visto como uma interconexão de operações
transformando o sinal de entrada em um sinal de saída com
propriedades diferentes.

Exemplo: Seja um sistema de tempo discreto cujo sinal de saída y[n] é


a média dos três valores mais recentes do sinal de entrada x[n]

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Análise de Sinais e Sistemas

Sistema de Média Móvel


Ex:
Porque:
1. Média dos valores de amostra x[n], x[n-1] e x[n-2]
2. y[n] se modifica a medida que n se move ao longo do eixo
de tempo discreto.

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Análise de Sinais e Sistemas

Implementação do Sistema de Média Móvel


Implementações diferentes (mas equivalentes) do sistema médio móvel: (a)
forma de implementação em cascata e (b) forma de implementação paralela

Pode-se definir o operador global H


para o sistema de média móvel como:
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Análise de Sinais e Sistemas

Estabilidade
Um sistema é BIBO estável se e somente se:

Se:

De modo similar pode-se estabelecer a condição de estabilidade


BIBO em um sistema de tempo discreto.

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Análise de Sinais e Sistemas

Exemplo Prático

Desabamento da ponte suspensa Tacoma Narrows no dia 7 de


novembro de 1940 em Washington – EUA.
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Exemplo Teórico
Mostrar que o sistema de média móvel do exemplo anterior é estável.
Solução: Supondo que:

E usando a relação de
entrada-saída dada por:
Pode-se escrever
que:
Portanto o valor absoluto de
y[n] é sempre menor que o
valor máximo absoluto de
x[n] para todo n
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Causalidade
Um sistema é causal se o valor atual do sinal de saída depender
somente dos valores presentes e/ou passados do sinal de entrada, caso
contrário é não causal.
Exemplo : O sistema média móvel dado pela equação abaixo é
causal

Exemplo: O sistema média móvel dado pela equação abaixo é não causal

A saída depende depende de um valor futuro do sinal de entrada

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Análise de Sinais e Sistemas

Invertibilidade
Um sistema é invertível se a entrada pode ser recuperada a partir da
sua saída.

O sinal de saída do segundo sistema é definido por:

1 denota o operador identidade e a saída passa a ser igual a entrada


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