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Amostragem

Apresentação
Um sinal representa a variação de uma grandeza como função de uma variável independente,
podendo ser periódico ou não periódico, ou seja, o sinal pode ou não se repetir em um determinado
período.

Um sinal em tempo contínuo pode ser processado, a partir de suas amostras, por um sistema que
opere em tempo discreto. Para isso, é importante manter uma taxa de amostragem do sinal
suficientemente alta para permitir a reconstrução do sinal original. O Teorema da Amostragem rege
toda a equivalência e os processos necessários para a transição entre os sistemas em tempo
contínuo e os sistemas em tempo discreto.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai definir o Teorema da Amostragem e determinar suas
aplicações, relacionando-o com a conversão analógico/digital.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Definir o teorema da Amostragem.


• Determinar aplicações do Teorema da Amostragem.
• Relacionar a conversão analógico/digital com o teorema da Amostragem.
Desafio
Você faz parte da equipe de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de uma grande multinacional, e a
empresa decidiu iniciar pesquisas em processamento digital de sinais. Dessa forma, por ser um
campo novo, a organização optou por começar do sinal que já utilizam. Veja mais detalhes sobre o
assunto.
Com base nesse contexto, você deve calcular qual é a freqüência de amostragem mínima para que
o sinal possa ser reconstruído perfeitamente, sem perdas.
Infográfico
O Teorema da Amostragem de Nyquist estabelece que um sinal analógico pode ser completamente
representado por amostras desse sinal, obtidas em intervalos iguais de tempo, caso a frequência de
amostragem seja maior ou igual à duas vezes a maior freqüência do sinal a ser amostrado.

Assim, é possível concluir que, variando a freqüência de amostragem, pode-se mudar o sinal
amostrado, conforme mostra o infográfico a seguir.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para
acessar.
Conteúdo do livro
Uma definição possível para a amostragem de um sinal é o processo que torna possível a
representação deste sinal em um conjunto de números (amostras), e estes devem ser
criteriosamente obtidos para que o sinal que foi amostrado possa ser reconstruído de forma a
manter sua informação. Por isso, no processo de amostragem é necessário utilizar uma taxa de
amostragem do sinal relativamente alta quando comparada a freqüência do sinal amostrado, para
permitir a reconstrução do sinal original.

No capítulo Amostragem, do livro Sistemas Lineares, você vai aprender a definir o teorema da
Amostragem, determinar aplicações do Teorema da Amostragem e relacionar conversão
analógico/digital com o teorema da Amostragem.

Boa leitura.
SISTEMAS
LINEARES

Murilo Fraga da Rocha


Amostragem
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir o teorema da amostragem.


 Determinar aplicações do teorema da amostragem.
 Relacionar a conversão analógico/digital com o teorema da amostragem.

Introdução
Para garantir que um sinal amostrado não seja reconstruído como um sinal
de baixa frequência diferente do amostrado e para não perder informa-
ção do sinal que será amostrado, é necessário utilizar uma metodologia
adequada para o processo de amostragem.
O processo de amostragem precisa utilizar taxas de amostragem
controladas e adequadas ao sinal que será amostrado, de forma a permitir
que esse sinal seja reconstruído como era originalmente.
Neste capítulo, você vai aprender a definir o teorema da amostragem,
determinar as suas aplicações e relacionar conversão analógico/digital
com o teorema da amostragem.

Teorema da amostragem
Um sinal é um fenômeno físico variante no tempo, que se aplica à transferência
de informação. Podemos citar como exemplos de sinais a voz humana, campos
elétricos gerados por transmissores de rádio ou televisores e variações na
intensidade de luz no interior de uma fibra ótica em uma rede de telefonia ou
de computadores. Um sinal que não contém informação útil é denominado
de “ruído”. Esse tipo de sinal, em qualquer sistema, é sempre indesejável.
Sinais são modificados por sistemas. Quando um ou mais estímulos ou sinais
de entrada são aplicados a uma ou mais entradas do sistema, este produz uma
ou mais respostas ou um ou mais sinais de saída em suas saídas. Na Figura 1,
está representado, em forma de diagrama de blocos, um sistema com uma única
entrada e uma única saída (ROBERTS, 2010).
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Figura 1. Diagrama de blocos de um sistema simples.


Fonte: Adaptada de Diniz, Silva e Netto (2014).

Os sinais podem ser de vários tipos, como sinais contínuos no tempo (sinais
analógicos) e sinais discretizados no tempo (sinais digitais). Um sinal contínuo
no tempo é definido em cada instante para algum intervalo de tempo. Um sinal
discretizados pode ter apenas valores pertencentes a um conjunto discreto. Em um
conjunto discreto de valores, a magnitude da diferença entre dois valores é maior
do que dado número positivo. Assim, consideraremos tanto os sinais contínuos
quanto os discretizados. Podemos relacionar alguns exemplos, conforme a Figura 2.

Figura 2. Exemplos de sinais contínuos e discretizados.


Fonte: Adaptada de Roberts (2010).
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Na análise de sinais e sistemas, os sinais são descritos (o mais detalha-


damente possível) por funções matemáticas. Enquanto o sinal é o fenômeno
físico propriamente dito que contém a informação, a função é a descrição
matemática desse sinal. Rigorosamente falando, os dois conceitos são distintos;
porém, a relação entre um sinal e a função matemática que o descreve é tão
estreita, que os dois termos são usados de maneira intercambiável em análise
de sinais e sistemas (ROBERTS, 2010).
Um sinal x(t) é dito periódico se, para alguma constante positiva T0, o sinal
pode ser descrito pela seguinte equação:

, para todo o t.

O menor valor de T0 que satisfaz a condição de periodicidade da equação


é o período fundamental de x(t). A Figura 3 exemplifica um sinal periódico.

Figura 3. Sinal periódico.


Fonte: Diniz, Silva e Netto (2014).

Um sinal é não periódico se ele não possuir um período. A Figura 4 exem-


plifica um sinal não periódico.

Figura 4. Sinal não periódico.


Fonte: Diniz, Silva e Netto (2014).
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Pela definição, um sinal periódico x(t) permanece não alterado quando


deslocado no tempo por um período. Por essa razão, um sinal periódico deve
começar em t = −∞. Se ele começar em algum instante de tempo finito, diga-
mos t = 0, o sinal deslocado no tempo x(t + T0) começaria em t = T0 e x(t + T0)
não seria o mesmo que x(t). Portanto, um sinal periódico, por definição, deve
começar em t = −∞ e continuar para sempre (LATHI, 2008).
Dado um sinal x(n) no tempo discreto, derivado de um sinal xa(t) no tempo
contínuo, conforme a equação x(n) = xa (nT), definimos um sinal xi(t) no tempo
contínuo como consistindo em um trem de impulsos em t = nT, cada um deles
com área igual a x(n) = xa(nT). O sinal xi(t) pode ser expresso com a equação
a seguir (DINIZ; SILVA; NETTO, 2014).

Na Figura 5, pode-se ver as relações diretas entre os três sinais xa(t), (n) e xi(t).

Figura 5. Relações diretas entre sinais.


Fonte: Diniz, Silva e Netto (2014).
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Utilizando a equação x(n) = xa(nT), o sinal xi(t) pode ser expresso com a
equação a seguir.

Define-se que xi(t) será obtido pela multiplicação do sinal xa(t) no tempo con-
tínuo por um trem de impulsos p(t), definido de acordo com a equação a seguir.

Considerando que p(t) é uma função periódica de período T, podendo ser


decomposta numa série de Fourier, no intervalo [−T/2, T/2], p(t) é igual a um
simples impulso δ(t). Os coeficientes ak da série de Fourier de p(t) são dados
pela seguinte equação:

A série de Fourier para p(t) pode ser representada pela equação a seguir:

A transformada de Fourier de p(t) fica como na seguinte equação:

Aplicando a propriedade da convolução, temos a seguinte equação:


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Veja na Figura 6 os sinais xa(t), p(t) e xi(t) e suas respectivas transformadas de Fourier.

Figura 6. Sinais xa(t), p(t) e xi(t) e transformadas de Fourier.


Fonte: Adaptada de Diniz, Silva e Netto (2014).

Para evitar que as cópias repetidas do espectro de xa(t) interfiram umas nas
outras, esse sinal deve ter largura de faixa limitada. Além disso, a sua largura
de faixa Ωc deve ser tal que a extremidade superior do espectro centrado em
zero se situe abaixo da extremidade inferior do espectro centrado em Ωs.
No caso de sinais reais, como o espectro é simétrico em torno da origem, a
largura de faixa unilateral Ωc do sinal no tempo contínuo é tal que Ωc = Ω1 = −Ω2.
Então, devemos ter Ωs > Ωc− (−Ωc), obrigando que Ωs > 2Ωc,
O teorema da amostragem define que, se um sinal xa(t) no tempo contínuo
tem largura de faixa limitada, ou seja, a sua transformada de Fourier é tal
que xa(jΩ) = 0 para |Ω| > ΩC, então xa(t) pode ser recuperado completamente a
partir do sinal no tempo discreto x(n) = xa(nT), se a frequência de amostragem
de Ω satisfazer Ωs > 2ΩC (DINIZ; SILVA; NETTO, 2014).
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Aplicações do teorema da amostragem


O teorema da amostragem é muito importante na análise, no processamento
e na transmissão de sinais, porque ele nos permite substituir um sinal em
tempo contínuo por uma sequência discreta de números. O processamento
de um sinal em tempo contínuo é, portanto, equivalente ao processamento de
uma sequência discreta de números. Na área de comunicação, a transmissão
de uma mensagem em tempo contínuo é reduzida para a transmissão de uma
sequência de números por trens de pulso. O sinal x(t) em tempo contínuo
é amostrado, e os valores amostrados são utilizados para modificar certos
parâmetros de um trem de pulso periódico (LATHI, 2008).
Podemos querer variar a amplitude, a largura ou a posição dos pulsos de
forma proporcional aos valores das amostras do sinal x(t), como pode ser
visto na Figura 7.

Figura 7. Variações de amplitude, largura e posição dos pulsos.


Fonte: Adaptada de Lathi (2008).
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Dessa forma, teremos modulação em amplitude de pulso (PAM), modulação


por largura de pulso (PWM) ou modulação por posição de pulso (PPM). A
forma mais importante de modulação de pulso, atualmente, é a modulação por
código de pulso (PCM). Em todos esses casos, em vez de transmitirmos x(t),
transmitimos o sinal modulado em pulso correspondente. No receptor, lemos
a informação do sinal modulado em pulso e reconstruímos o sinal analógico
x(t). Uma vantagem da utilização da modulação de pulso é que ela permite a
transmissão simultânea de diversos sinais usando uma divisão no tempo —
multiplexação por divisão no tempo (TDM). Como o sinal modulado em pulso
ocupa apenas uma parte do tempo do canal, podemos transmitir diversos sinais
modulados em pulso no mesmo canal entrelaçando-os. A Figura 8 mostra a
TDM de dois sinais PAM. Dessa forma, podemos multiplexar diversos sinais
em um mesmo canal reduzindo a largura dos pulsos.

Figura 8. TDM de sinais PAM.


Fonte: Lathi (2008).

Outra aplicação do processo de amostragem é que, por meio dele, é possível


representar uma imagem bidimensional em movimento (um sinal tridimen-
sional) como uma sequência de fotografias, as quais podem, por sua vez,
ser armazenadas e processadas. No cinema, por exemplo, cada fotografia
geralmente tem a forma de uma transparência. Com a ajuda de um sistema de
lentes, cada transparência pode ser projetada sobre uma tela acendendo-se uma
lâmpada por trás dela. Para apresentar uma sequência de transparências sobre
a tela, deve haver uma forma de substituir a transparência que está na frente
da lâmpada pela próxima. Nesse sentido, é mais fácil fazer isso desligando a
lâmpada durante o processo de substituição de transparência. Isso é o mesmo
que ter uma fonte luminosa piscante projetando as transparências sobre a
tela de forma que uma transparência diferente se encontre na frente da fonte
luminosa a cada flash emitido. Modelando-se cada flash da fonte luminosa
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como um impulso de intensidade luminosa, uma luz piscando periodicamente


pode ser representada por um trem de impulsos, o que permite que se desenhe
o processo de reprodução das imagens em movimento na forma da Figura 9.

Figura 9. Reprodução de imagens em movimento.


Fonte: Diniz, Silva e Netto (2014).

Assim, a intensidade luminosa de determinado ponto na tela foi modelada


como um trem de impulsos, cada um tendo como área a intensidade do ponto
num determinado instante de tempo. Se o campo luminoso projetado na tela é:

Então temos:
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A intensidade no ponto (x0, y0) é:

A conversão analógico/digital e o teorema


da amostragem
Um sinal analógico é um sinal contínuo que varia em função do tempo. Já o sinal
digital é um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e na amplitude.
Sinais digitais representam uma vantagem na área de comunicações, na qual os
sinais devem viajar por longas distâncias. A transmissão de sinais digitais é mais
robusta do que a de sinais analógicos, porque os digitais podem resistir mais ao
ruído do canal e à distorção — desde que o ruído e a distorção estejam dentro de
certos limites. Um sinal analógico pode ser convertido em uma forma digital biná-
ria por meio da amostragem e da quantização (arredondamento) (LATHI, 2008).
A mensagem digital, ou binária (Figura 10a), é distorcida pelo canal
(Figura 10b). Mesmo assim, se a distorção permanecer dentro de certos
limites, podemos recuperar os dados sem erro, já que é necessário verificar
apenas se o pulso recebido é positivo ou negativo. A Figura 10c mostra
o mesmo dado com distorção e ruído de canal. Novamente, o dado pode
ser recuperado, desde que a distorção e o ruído estejam dentro de certos
limites. Isso não ocorre com mensagens analógicas. Qualquer distorção ou
ruído — não importa quão pequenos sejam — vai distorcer o sinal recebido.

Figura 10. Transmissão de sinal digital.


Fonte: Lathi (2008).
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Um sinal analógico é caracterizado pelo fato de que a sua amplitude pode


assumir qualquer valor em uma faixa contínua. Assim, a amplitude de um sinal
analógico pode assumir valores infinitos. A amplitude de um sinal digital, por
sua vez, só pode assumir um número finito de valores. A amostragem de apenas
um sinal analógico não vai resultar em um sinal digital, pois a amostra de um
sinal analógico pode assumir qualquer valor em uma faixa contínua. Ele é digi-
talizado pelo arredondamento do seu valor para o valor mais próximo possível
dos números possíveis permitidos (ou níveis de quantização), como podemos
ver na Figura 11, a qual representa um possível esquema de quantização.

Figura 11. Conversão analógico para digital (A/D) de um sinal: quantização.


Fonte: Adaptada de Lathi (2008).

As amplitudes do sinal analógico x(t) estão na faixa (–V, V). Essa faixa é
particionada em L subintervalos, cada um com magnitude Δ = 2V/L. A seguir,
cada amostra de amplitude é aproximada pelo valor médio do intervalo no
qual a amostra se encontra. Assim, cada amostra é aproximada para um dos L
números. Portanto, o sinal é digitalizado com amostras quantizadas assumindo
um dos L valores. Cada amostra pode ser representada por um dos L pulsos
distintos. Quanto menor a quantidade possível de pulsos distintos, mais fácil
é de se trabalhar na prática, sendo dois o menor número possível. Um sinal
digital utilizando apenas dois símbolos ou valores é um sinal binário, que é
o melhor no que se refere à facilidade de utilização na prática (LATHI, 2008).
Podemos converter um sinal L-ário em um sinal binário utilizando codificação
de pulso. A Figura 12 mostra um tipo desse código para o caso de L = 16. Esse
código, formado pela representação binária de 16 dígitos decimais (de 0 a 15), é
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chamado de código binário natural (CBN). Para L níveis de quantização, preci-


samos de um mínimo de b dígitos do código binário, tal que 2b = L ou b = log2L. A
cada um dos 16 níveis é associada uma palavra de código de quatro dígitos.
Portanto, cada amostra nesse exemplo é codificada por quatro dígitos binários.
Para transmitir ou processar digitalmente o dado binário, precisamos associar um
pulso elétrico distinto a cada um dos dois estados binários. Uma forma possível é
associar um pulso negativo para o binário 0 e um pulso positivo para o binário 1,
tal que cada amostra é representada por um grupo de quatro pulsos binários
(código de pulso), como indicado na Figura 12. O sinal binário resultante é um
sinal digital obtido do sinal analógico x(t), da Figura 11, através da conversão A/D.

Figura 12. Exemplo de representação binária com L = 16.


Fonte: Adaptada de Lathi (2008).
Amostragem 13

DINIZ, P. S. R.; SILVA, E. A. B.; NETTO, S. L. Processamento digital de sinais: projeto e análise
de sistemas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
LATHI, B. P. Sinais e sistemas lineares. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
ROBERTS, M. J. Fundamentos em sinais e sistemas. Porto Alegre: AMGH, 2010.

Leituras recomendadas
CARVALHO, J. M.; GURJÃO, E. C.; VELOSO, L. R. Análise de sinais e sistemas. São Paulo:
Elsevier, 2015.
GIROD, B.; RABENSTEIN, R.; STENGER, A. Sinais e sistemas. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
HSU, H. P. Sinais e sistemas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
KREYSZIG, E. Matemática superior para engenharia. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2.
LATHI, B. P. Modern digital and analog communication systems. 3. ed. New York: Oxford
University Press, 1998.
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2003.
OPPENHEIM, A. V.; SCHAFER, R. W. Processamento em tempo discreto de sinais. São
Paulo: Pearson, 2012.
OPPENHEIM, A. V.; WILLSKY, A. S; NAWAB, S. Sinais e sistemas. 2. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Dica do professor
Os circuitos conversores analógicos/ digitais (ADCs) são os responsáveis por transformar um sinal
analógico em um sinal digital em um processo que inclui a aplicação do teorema da Amostragem.

Nesta Dica do Professor você vai conhecer alguns tipos de ADCs.

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Exercícios

1) É necessário utilizar uma metodologia adequada para o processo de amostragem. Com base
nesta condição, veja as afirmativas:

I. O processo de amostragem precisa utilizar taxas de amostragem controladas e adequadas


ao sinal que será amostrado, de forma a permitir que esse sinal seja reconstruído como era
originalmente.

II. Um sinal é um fenômeno físico não variante no tempo, que se aplica à transferência de
informação.

III. Quando um ou mais estímulos ou sinais de entrada são aplicados a uma ou mais entradas
do sistema, este produz uma ou mais respostas ou um ou mais sinais de saída em suas saídas.

Através destas proposições, podemos afirmar que:

A) Todas estão certas.

B) Somente I e III estão corretas.

C) Somente I está correta.

D) Somente II está correta.

E) Somente I e II estão corretas.

2) A transmissão de sinais digitais é mais __________ que a de sinais analógicos, pois aqueles
resistem mais ao _________do canal e à distorção, desde que estes estejam dentro de certos
limites.

A) lenta; ruído

B) rápida; distúrbio

C) robusta; ruído

D) robusta; distúrbio

E) analógica; declive
3) Um sinal x(t) limitado em faixa a 3 kHz, é amostrado a uma taxa 33*1/3 % mais alta do que a
taxa de Nyquist (menor taxa para não ter perda de informação do sinal amostrado). Qual
deve ser a mínima taxa real de amostragem necessária?

A) A taxa de amostragem de mínima real deve ser de 6.000Hz.

B) A taxa de amostragem de mínima real deve ser de 3.000Hz.

C) A taxa de amostragem de mínima real deve ser de 4.000 Hz.

D) A taxa de amostragem de mínima real deve ser de 16.000Hz.

E) A taxa de amostragem de mínima real deve ser 8.000Hz.

4) Qual a diferença de um sinal digital e um sinal analógico?

A) Um sinal analógico é um sinal contínuo que varia em função do tempo. Enquanto o sinal
digital é um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e em amplitude

B) Um sinal analógico é um sinal descontínuo que varia em função do tempo. Enquanto o sinal
digital é um sinal contínuo no tempo.

C) Um sinal analógico é exatamente igual o sinal digital, mas representado em freqüência.

D) Um sinal analógico é exatamente igual o sinal digital, mas representado em amplitude.

E) Um sinal digital é um sinal contínuo que varia em função do tempo. Enquanto o analógico é
um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e em amplitude.

5) Os sinais podem ser de vários tipos a exemplo dos sinais analógicos e sinais digitais.
Considerando as possibilidades dos sinais, observe as seguintes proposições:

I) Um sinal discretizados pode ter apenas valores pertencentes a um conjunto discreto.

II) Um sinal contínuo no tempo é definido em cada instante para algum intervalo de tempo.

III) Em um conjunto discreto de valores, a magnitude da diferença entre dois valores é maior
do que dado número positivo.

Através destas afirmações, podemos afirmar que:

A) Somente I está correta.


B) Somente II está correta.

C) Somente I e II estão corretas.

D) Todas estão certas.

E) Somente I e III estão corretas.


Na prática
Para amostrar um sinal, utiliza-se um circuito sample & hold, podendo este ser um interruptor, capaz
de selecionar duas fases do sinal a ser amostrado: aquisição e retenção.

Veja neste Na Prática como se utiliza o circuito Sample & Hold.


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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Circuito S/H
Para transmissão de um sinal de forma digital é necessário um circuito para amostrar o sinal. Veja
mais sobe esses circuitos neste vídeo.

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Conversão Digital Analógico e Analógico Digital.


O artigo apresenta as evoluções dos aparelhos que utilizam o conversor analógico digital.

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