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Transformadas de Fourier

Apresentação
Um sinal é um fenômeno físico que decorre da variação de uma grandeza e que tem a função de
uma variável independente. Quando é variante no tempo, pode ser aplicado à transferência de
informação. Os sinais podem ser dos tipos periódico – que se repetem em determinado período –
ou não periódico – que não se repetem em determinado período.

Como exemplos de sinais à voz humana, têm-se os campos elétricos gerados por transmissores de
rádio ou televisores e as variações na intensidade de luz no interior de uma fibra ótica em uma rede
de telefonia ou de computadores. Um sinal que não contém informação útil é denominado ruído, e
tal tipo de sinal, em qualquer sistema, é sempre indesejável.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai ver como representar sinais não periódicos pela integral
de Fourier, relacionando as propriedades da transformada de Fourier e interpretando a conexão
entre as transformadas de Fourier e Laplace.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Representar os sinais não periódicos pela integral de Fourier.


• Relacionar as propriedades da transformada de Fourier.
• Interpretar a conexão entre as transformadas de Fourier e Laplace.
Desafio
Considere a situação a seguir.

Com base na situação apresentada, calcule a integral de Fourier para a seguinte função, que, no
algoritmo, utilizando x = 0, fornece uma íntegra igual a ¶/2 (Pi/2 = aproximadamente a 1,57):

f(x) = 1 se |x|<=1,

f(x) = 0 se |x|>1
Infográfico
A transformada de Fourier parte do princípio de decompor um sinal complexo em vários sinais
periódicos para poder equacionar tal sinal.

Veja no Infográfico a seguir um exemplo da transformada de Fourier.


Aponte a câmera para o
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Conteúdo do livro
Os sinais podem ser periódicos (se repetem em determinado período) ou não periódicos (não se
repetem em determinado período).

Normalmente, quando existe a necessidade de se trabalhar com sinais periódicos, utiliza-se uma
técnica de análise matemática que demonstra que uma onda periódica pode ser representada por
um somatório de ondas senoidais com amplitudes, frequências e fases específicas.

No capítulo As transformadas de Fourier, do livro Sistemas lineares, você vai ver a representação de
sinais não periódicos pela integral de Fourier, relacionando as propriedades da transformada de
Fourier, além de verificar a interpretação da conexão entre as transformadas de Fourier e Laplace.

Boa leitura.
SISTEMAS
LINEARES

Murilo Fraga da Rocha


Transformadas de Fourier
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Representar os sinais não periódicos pela integral de Fourier.


 Relacionar as propriedades da transformada de Fourier.
 Interpretar a conexão entre as transformadas de Fourier e Laplace.

Introdução
Um sinal representa a variação de uma grandeza como função de uma
variável independente. Ele pode ser periódico ou não periódico, ou seja,
o sinal pode ou não se repetir em determinado período.
O cientista francês Jean Baptiste Joseph Fourier desenvolveu uma
técnica de análise matemática que demonstra que uma onda periódica
pode ser representada por um somatório de ondas senoidais com am-
plitudes, frequências e fases específicas. Hoje, essa análise é fundamental
nas ciências matemáticas e nas engenharias. Fourier também desenvolveu
uma integral que permite a transformação de sinais no domínio do tempo
para o domínio da frequência e vice-versa.
Neste capítulo, você vai ver como representar sinais não periódicos
pela integral de Fourier, relacionando as propriedades da transformada
de Fourier. Além disso, você vai aprender a interpretar a conexão entre
as transformadas de Fourier e Laplace.

Representação de sinais não periódicos


pela integral de Fourier
Um sinal é um fenômeno físico variante no tempo que se aplica à transferência
de informação. São exemplos de sinais: a voz humana, os campos elétricos
gerados por transmissores de rádio ou televisores e as variações na intensi-
dade de luz no interior de uma fibra óptica em uma rede de telefonia ou de
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computadores. Um sinal que não contém informação útil é denominado ruído.


Esse tipo de sinal é sempre indesejável.
Os sinais são modificados por sistemas. Quando um ou mais estímulos ou
sinais de entrada são aplicados a uma ou mais entradas do sistema, ele produz
uma ou mais respostas ou sinais de saída em suas saídas. Na Figura 1, você
pode ver, em forma de diagrama de blocos, um sistema com uma única entrada
e uma única saída (ROBERTS, 2010).

Figura 1. Diagrama de blocos de um sistema simples.


Fonte: Adaptada de Roberts (2010).

Os sinais podem ser de vários tipos. Os sinais contínuos no tempo, por


exemplo, são sinais analógicos, enquanto os sinais discretizados no tempo são
sinais digitais. Um sinal contínuo no tempo é definido em cada instante de
tempo para algum intervalo temporal. Um sinal discretizado pode ter apenas
valores pertencentes a um conjunto discreto. Em um conjunto discreto de
valores, a magnitude da diferença tomada entre dois valores é maior do que
um dado número positivo.
A transformada de Fourier é utilizada para representar um sinal não periódico
de tempo contínuo como uma superposição de senoides complexas. Devido à não
periodicidade e à continuidade de um sinal de tempo, é necessária a superposição
de senoides complexas que utilizam frequências que variam de –∞ a +∞.
Então, para representar sinais não periódicos contínuos no tempo, a trans-
formada de Fourier de um sinal de tempo contínuo utiliza a equação a seguir:

Na qual:
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Você pode considerar, então, que a equação de x(t) expressa que o sinal
no tempo é representado pela superposição de senoides ponderadas assim:

Na análise de sinais e sistemas, os sinais são descritos (o mais detalhada-


mente possível) por funções matemáticas. O sinal é o fenômeno físico pro-
priamente dito que contém a informação, e a função é a descrição matemática
desse sinal. Rigorosamente, os dois conceitos são distintos, porém a relação
entre um sinal e a sua função matemática, que o descreve, é tão estreita que
os dois termos (“sinal” e “função”) são usados de maneira intercambiável em
análise de sinais e sistemas (ROBERTS, 2010).
Um sinal x(t) é dito periódico se para alguma constante positiva T0 o sinal
puder ser descrito pela seguinte equação: x(t) = x(t + T0), para todo t.
O menor valor de T0 que satisfaz a condição de periodicidade da equação
é o período fundamental de x(t). A Figura 2 demonstra um sinal periódico
com período 2.

Figura 2. Sinal periódico com período 2.


Fonte: Lathi (2008).

Já a Figura 3 mostra um sinal periódico com período 1.

Figura 3. Sinal periódico com período 1.


Fonte: Lathi (2008).
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Um sinal é não periódico se ele não possui um período. Os sinais da Figura 4


são todos não periódicos.

Figura 4. Sinais não periódicos.


Fonte: Lathi (2008).

Pela definição, um sinal periódico x(t) permanece não alterado quando


deslocado no tempo por um período. Por essa razão, um sinal periódico deve
começar em t = −∞. Se ele começar em algum instante de tempo finito, como
t = 0, o sinal deslocado no tempo x(t + T0) começaria em t = T0 e x(t + T0)
não seria o mesmo que x(t). Portanto, um sinal periódico, por definição, deve
começar em t = −∞ e continuar para sempre, como mostrado na Figura 5.

Figura 5. Sinal periódico começando em t = −∞.


Fonte: Lathi (2008).
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As séries de Fourier são ferramentas utilizadas para representar sinais e


funções periódicas ou que tenham interesse apenas em intervalos finitos. Para
representar sinais e funções que não são periódicas e que têm interesse sobre
todo o eixo x, é necessário utilizar uma ferramenta matemática que é derivada
das séries de Fourier: as integrais de Fourier (HSU, 2012).
A integral de Fourier de uma função f(x) é uma função a ela relacionada
de acordo com as equações a seguir.

É possível verificar a consistência dessas relações com o uso da função δ(x).


Essa função é descrita nas equações a seguir.

A integral de Fourier de uma função f(x) é uma função a ela relacionada


de acordo com as equações a seguir:

Propriedades da transformada de Fourier


A diferença relevante entre um sinal periódico e um sinal aperiódico é que o
periódico se repete em um tempo finito T0 denominado período fundamental.
O sinal vem se repetindo sempre com esse mesmo período fundamental e
continua a se repetir a cada período fundamental, indefinidamente. Um sinal
aperiódico não possui um período finito. Ele pode repetir um padrão várias
vezes em certo tempo finito, porém não ao longo de todo o tempo.
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A transição entre a série de Fourier e a integral de Fourier, que também pode


ser chamada de transformada de Fourier, é obtida por meio da determinação
da forma da série de Fourier para um sinal periódico e, então, admitindo-se
que o período fundamental tende ao infinito. Se o período fundamental tende
ao infinito, o sinal não pode se repetir em um tempo finito. Portanto, deixa
de ser periódico (ROBERTS, 2010).
A transformada de Fourier tem várias propriedades importantes, como
você pode ver a seguir. Considere que dois sinais possuem as transformadas
de Fourier representadas pelas seguintes equações:

F(x(t)) = X( f ) ou X( jω)
e
F(y(t)) = Y( f ) ou Y( jω)

Então, as propriedades seguintes se aplicam, não importando as formas


dos sinais.

Deslocamento no tempo e na frequência


Considere que t0 é qualquer constante real e que z(t) = x(t – t0). Então, a
transformada de Fourier de z(t) é Z( f ) = e–j2ft0. Assim, X( f ) e a propriedade
de deslocamento no tempo podem ser definidas como a equação a seguir:

ou

Portanto, deslocar o sinal no tempo equivale a multiplicá-lo pelo número


complexo e–j2ft0. A expressão da transformada de Fourier fica de acordo com
a equação a seguir:
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Redimensionamento da escala do tempo


Considere que a é qualquer constante real diferente de zero e que z(t) = x(at).
Então, a transformada de Fourier de z(t) é Z( f ) = (1/|a|)X( f/a), e a propriedade
de redimensionamento da escala de tempo é descrita pelas seguintes equações:

ou

Redimensionamento da escala da frequência


Considere que a é qualquer constante real diferente de zero e que z(t) = x(at).
Então, a transformada de Fourier de z(t) é Z( f ) = (1/|a|)X( f/a), e a propriedade de
redimensionamento da escala de frequência é descrita pelas seguintes equações:

ou

Transformada de um conjugado
A propriedade da conjugação é descrita como:

ou

Com essa propriedade, você pode descobrir outra característica útil da transfor-
mada de Fourier de sinais de valor real. Se x(t) é de valor real, então x(t) = x*(t).
A transformada de Fourier de x(t) é X( f ), e a transformada de Fourier de x*(t)
é X*(–f ). Portanto, se x(t) = x*(t), logo X( f ) = X*(–f ). Em outras palavras, se o
sinal no domínio do tempo é de valor real, sua transformada de Fourier possui
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a seguinte propriedade: o comportamento para frequências negativas equivale


ao conjugado complexo do comportamento para as frequências positivas.
Por conseguinte, se você sabe a forma funcional na frequência positiva da
transformada de Fourier de um sinal de valor real, conhece também a forma
funcional na frequência negativa. Esse comportamento é análogo à propriedade
previamente observada, em que as amplitudes harmônicas da transformada de
Fourier complexa de um sinal real ocorrem nos pares conjugados complexos
(ROBERTS, 2010).

Dualidade multiplicação-convolução
Considere que a convolução entre x(t) e y(t) é dada pela seguinte equação:

A transformada de Fourier de z(t) é Z( f ) = X( f )Y( f ). Então, a propriedade da


convolução no domínio do tempo é descrita pelas equações a seguir:

ou

A transformada de Fourier de z(t) é Z( f ) = X( f )Y( f ). Então, a propriedade


da convolução no domínio da frequência é descrita pelas equações a seguir:

ou
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Conexão entre as transformadas


de Fourier e Laplace
Quando se estende a série de Fourier às transformadas de Fourier, o período
fundamental de um sinal periódico aumenta até o infinito, fazendo as fre-
quências discretas kf0 na série de Fourier se fundirem em um contínuo de
frequências f na transformada de Fourier. Esse procedimento permite duas
definições alternativas da transformada de Fourier, que você pode ver nas
equações a seguir:

ou

Assim, você pode considerar que a transformada de Laplace é um modo


poderoso para se caracterizar um sistema. Se você simplesmente generalizar
a transformada de Fourier direta pela substituição das senoides complexas por
exponenciais complexas, vai obter a transformada de Laplace, como definido
pela equação a seguir:

A equação define a transformada de Laplace direta, sendo que a variável


s pode ter valores em qualquer lugar do plano complexo; ela possui uma parte
real e uma parte imaginária. Considere que s é representada como s = σ + jω.
Logo, para o caso especial em que a parte real de s (σ) é zero e a transformada
de Fourier da função x(t) existe no sentido estrito, a transformada de Laplace
direta é equivalente à transformada de Fourier direta. Usando s = σ + jω na
transformada de Laplace direta, você obtém a equação a seguir:
10 Transformadas de Fourier

Uma forma de demonstrar a transformada de Laplace é determinar que ela


é equivalente a uma transformada de Fourier do produto da função x(t) por um
fator de convergência exponencial real da forma e–σt, como mostra a Figura 6.

Figura 6. Demonstração da transformada de Laplace.


Fonte: Roberts (2010).

A integral da Figura 6 não converge, e a transformada de Fourier determi-


nada por essa técnica é denominada transformada de Fourier generalizada,
da qual o impulso faz parte. Você pode verificar que, para instantes t > 0, esse
fator de convergência é o mesmo na transformada de Laplace e na transfor-
mada de Fourier generalizada. Porém, na transformada de Laplace, o limite,
à medida que σ tende a zero, não é calculado.
Considere a transformada de Fourier em função de ω. As funções GF (  )
= GL (  ) correspondem matematicamente à mesma função. A conversão de
uma forma para a outra entre as transformadas de Fourier representadas na
forma ω e a transformada de Laplace equivale simplesmente a um processo
de troca de argumentos funcionais entre s e jω. Assim, não são necessários
os subscritos F e L. Você pode simplesmente escrever G( jω) = G(s) para
s → jω. Esse é o principal motivo pelo qual a forma em ω da transformada
de Fourier de uma função x(t) foi escrita com a notação funcional X( jω) em
lugar de X(ω) (ROBERTS, 2010).
Transformadas de Fourier 11

O par de transformadas de Laplace

torna-se o par de transformadas de Fourier

Fonte: Roberts (2010).

HSU, H. P. Sinais e sistemas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.


LATHI, B. P. Sinais e sistemas lineares. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
ROBERTS, M. J. Fundamentos em sinais e sistemas. Porto Alegre: AMGH, 2010.

Leituras recomendadas
CARVALHO, J. M.; GURJÃO, E. C.; VELOSO, L. R. Análise de sinais e sistemas. São Paulo:
Elsevier, 2015.
GIROD, B.; RABENSTEIN, R.; STENGER, A. Sinais e sistemas. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
KREYSZIG, E. Matemática superior para engenharia. 9. ed. São Paulo: LTC, 2009. v. 2.
LATHI, B. P. Modern digital and analog communication systems. 3. ed. New York: Oxford
University Press, 1998.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Dica do professor
A transformada de Fourier originou-se nas séries de Fourier. As séries de Fourier são, basicamente,
uma maneira de representar funções em forma de somatório de séries infinitas de senos e
cossenos.

Veja na Dica do Professor a seguir a origem das séries de Fourier.

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Exercícios

1) A transformada de Fourier aplicada em sinais não periódicos contínuos no tempo transforma


tais sinais de que forma característica? Como são representados?

A) x(t), após a aplicação da transformada de Fourier, caracteriza-se por x(sω) e é representado


como a descontinuação de sinais contínuos.

B) x(t), após a aplicação da transformada de Fourier, caracteriza-se por x(jω) e é representado


por superposição de senoides ponderadas.

C) x(s), após a aplicação da transformada de Fourier, caracteriza-se por x(t) e não tem
representatividade em transformada de Fourier.

D) x(tω), após a aplicação da transformada de Fourier, caracteriza-se por x(jω) e é representado


com a convolução inversa dos sinais não periódicos.

E) x(t), após a aplicação da transformada de Fourier, caracteriza-se por x(st) e é representado


como a união de sinais periódicos quantizados.

2) Qual é a propriedade da transformada de Fourier que possibilita determinar que, se o sinal


no domínio do tempo é de valor real, a sua transformada de Fourier conta com a
propriedade em que o comportamento para frequências negativas equivale ao conjugado
complexo do comportamento para as frequências positivas? Como a transformada de
Laplace se equivale à transformada de Fourier?

A) Propriedade da comparação; equivale, simplesmente, fazendo a troca de argumentos


funcionais entre s e jɵ.

B) Propriedade da disperção; equivale, simplesmente, fazendo a troca de argumentos funcionais


entre s e jω.

C) Propriedade da conjugação; equivale, simplesmente, fazendo a troca de argumentos


funcionais entre s e jω.

D) Propriedade da convolução; equivale, simplesmente, fazendo a troca de argumentos


funcionais entre js e ω.
E) Propriedade do redimensionamento; equivale, simplesmente, fazendo a troca de argumentos
funcionais entre js e ɵ.

3) Por que é possível escrever G(jω) = G(s) para s→ jω quando aplica-se a transformada de
Fourier em função de ω? Qual é a diferença relevante entre um sinal periódico e um sinal
aperiódico?

A) Porque corresponde, matematicamente, à mesma função e à conversão de uma forma para a


outra entre as transformadas de Fourier representadas na forma S, e a transformada de
Laplace equivale, simplesmente, a um processo de troca de argumentos funcionais entre x(t) e
jω. É que o ciclo da frequência se repete em um tempo finito T0, denominado período
fundamental.

B) Porque corresponde, matematicamente, à inversão entre as transformadas de Fourier


representadas na forma ω e a transformada de Laplace equivalente. É que o periódico se
repete em um tempo finito T0, denominado frequência fundamental.

C) Porque corresponde, matematicamente, à mesma função das transformadas de Fourier


representadas na forma ω e a transformada de Laplace entre s e jω. É que o periódico se
repete em uma frequência F0, denominada frequência fundamental.

D) Porque corresponde, matematicamente, à inversão entre as transformadas de Fourier


representadas na forma ω e a transformada de Laplace equivalente. É que o periódico se
duplica a cada tempo finito T0, denominado período fundamental.

E) Porque corresponde, matematicamente, à mesma função e à conversão de uma forma para a


outra entre as transformadas de Fourier representadas na forma ω, e a transformada de
Laplace equivale simplesmente a um processo de troca de argumentos funcionais entre s e jω.
É que o periódico se repete em um tempo finito T0, denominado período fundamental.

4) As séries de Fourier são ferramentas para representar sinais e funções periódicas. Qual é a
ferramenta utilizada para representar um sinal aperiódico e qual é a diferença entre um sinal
e uma função?

A) A ferramenta utilizada é a integral de Fourier. O sinal é o fenômeno físico propriamente dito


que contém a informação, e a função é a descrição matemática desse sinal.

B) A ferramenta utilizada é a integral de Laplace. O sinal é o fenômeno matemático


propriamente dito, que contém a informação, e a função é a descrição física desse sinal.
C) A ferramenta utilizada é a série de Laplace. O sinal é o período da informação, e a função é a
frequência da informação.

D) A ferramenta utilizada é a série de Fourier. O sinal é o fenômeno físico propriamente dito,


que contém a informação, e a função é a descrição matemática desse sinal.

E) A ferramenta utilizada é a convolução. O sinal é a descrição da função, e a função é a


descrição desse sinal.

5) Para sinais não periódicos, de que maneira se aplica a transformada de Fourier?

A) Como a união de sinais periódicos quantizados.

B) Como a convolução inversa dos sinais não periódicos.

C) Como a utilização da transformada de Laplace na substituição pela transformada de Fourier.

D) Como uma superposição de senoides complexas.

E) Como a descontinuação de sinais contínuos.


Na prática
O processamento de imagem consiste em transformar uma imagem (imagem original), de modo que
se consiga obter outra imagem baseada na original, mas realçando um conjunto de características
de interesse.

Tal técnica é feita aplicando-se as transformadas de Fourier, sendo muito utilizada na área da
saúde, uma vez que permite analisar e modificar, de uma forma computacional, as imagens digitais
obtidas por meio da imagem médica.

Veja um exemplo prático dessa técnica.


Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Filtros passa-alta e passa-baixa usando transformadas de


Fourier no ImageJ
Filtros passa-alta e passa-baixa usando transformadas de Fourier são muito utilizados no
tratamento de imagens. Veja um vídeo didático que mostra como explorar, de forma gráfica, a
transformada de Fourier para processar uma imagem criando alguns efeitos.

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Filtragem de imagem no domínio de Fourier


A transformada de Fourier também é usada no domínio de frequência para filtrar imagens. Veja
neste vídeo alguns conceitos de filtragem em frequência (Fourier).

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Desenvolvimento de um sistema generalizado de código aberto


de processamento e manipulação de sinais de
eletrocardiograma
O trabalho apresenta como ocorre o desenvolvimento de um sistema de código aberto para
processamento de sinais de eletrocardiograma adaptável a diferentes sistemas de aquisição e
exames.
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