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Introdução ao processamento de imagens

Apresentação
Processamento de imagem é qualquer forma que evidencie o processamento de dados, onde tais
dados são representados por imagens (fotografias ou quadros de um vídeo), tanto na entrada como
na saída de um processo. O processamento de imagem inicia quando uma imagem é capturada,
sendo uma tarefa complexa que envolve uma série de técnicas para seu tratamento.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá como surgiu o processamento de imagens, como
ele pode ser utilizado e quais são suas principais características, explorando suas técnicas e como
cada uma delas pode ser aplicada.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Descrever a evolução histórica do processamento de imagens.


• Definir os conceitos básicos do processamento de imagens.
• Demonstrar exemplos de processamento de imagens.
Desafio
Atualmente, diversos dispositivos são utilizados na aquisição de imagens. Os mais utilizados são as
câmeras fotográficas e os dispositivos móveis. Eles têm recursos de captura tão eficientes ou ainda
mais do que os utilizados no processamento de imagens.

1) Identifique a função do pré-processamento no tratamento de cada uma das imagens.

2) Analise quais filtros ou técnicas necessitam ser aplicados para que a imagem A tenha as
correções necessárias aplicadas durante o PDI, sem afetar sua qualidade. Por que o problema foi
ocasionado na aquisição da imagem?
3) Descreva qual prática foi aplicada na imagem B para apresentar o aspecto de realce no guarda-
chuva, representado como o único elemento colorido da imagem.
Infográfico
O processamento de imagens (PDI) permite a resolução de problemas cada vez mais complexos,
com a aplicação de métodos, técnicas e etapas que fazem parte de sua estrutura, permitindo a
reconstrução de uma entrada apresentada por uma imagem, realizando o processamento da
informação visual e a representando com melhorias.

Neste Infográfico, acompanhe, além das funções do PDI, seus benefícios e as características que
envolvem o pré-processamento de imagens, importante para que o PDI seja realizado de maneira
correta.
Aponte a câmera para o
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conteúdo ou clique no
código para acessar.
Conteúdo do livro
O processamento digital de imagens determina que a manipulação de uma imagem seja realizada
via computador, recebendo a imagem como entrada e fornecendo a mesma como saída,
apresentando um melhor aspecto visual, livrando feições estruturais e englobando uma série de
técnicas de manipulação numérica de todo e qualquer dado contido em uma imagem digital.

O processamento não envolve somente a análise de dados, mas também o modo como as imagens
são processadas, tendo como principal objetivo melhorar seu aspecto visual e fornecer fatores que
permitam sua interpretação, gerando elementos que possam ser submetidos ao processamento.
Diversos segmentos utilizam o processamento de imagens, obtendo as informações necessárias
para que possam ser utilizadas de forma útil em determinada tarefa, por meio da extração de
informações e representação de dados.

No capítulo Introdução ao processamento digital de imagens, da obra Reconhecimento de padrões,


base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você entenderá como se deu a evolução tecnológica
do processamento de imagens, percebendo como esse processo ocorre, examinando suas
características principais e explorando exemplos que envolvem técnicas utilizadas no tratamento e
processamento de imagens.

Boa leitura.
RECONHECIMENTO
DE PADRÕES

Fernanda Rosa da Silva


Introdução ao
processamento de imagens
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever a evolução histórica do processamento de imagens.


 Definir os conceitos básicos do processamento de imagens.
 Demonstrar exemplos de processamento de imagens.

Introdução
O processamento de imagens (PDI) digitais permite que a análise de
um objeto seja feita em sua essência, investigando suas características
principais sem perda na estrutura e tratando problemas que possam afetar
sua qualidade. Com o PDI, é possível aprimorar informações para melhor
interpretação humana e análise automática por parte de computadores
quando são extraídas de uma cena.
Neste capítulo, você irá acompanhar o histórico do PDI e como essa
técnica veio evoluindo, além de conhecer suas principais características
e casos em que são aplicadas.

1 Histórico e evolução do PDI


A evolução dos sistemas e sua atual capacidade de reproduzir recursos visuais
que estimulem os seres humanos envolve tarefas importantes, permitindo a
interpretação de imagens de diferentes formas. O PDI digitais pode ser definido
como um conjunto de técnicas de captura, representação e transformação de
imagens por meio de recursos computacionais. O objetivo é extrair informa-
ções contidas em uma imagem específica, identificando-as da melhor forma
possível e sendo capaz de realçar seus atributos.
De forma visual, o seres humanos são capazes de captar, processar e interpretar
volumes de dados em grandes quantidades. Por isso, diversas técnicas passaram
2 Introdução ao processamento de imagens

a ser experimentadas, desenvolvidas e aperfeiçoadas, permitindo a interação


visual de forma abrangente e compreendendo de que forma os recursos visuais
podem ser processados para possibilitar diferentes interpretações baseadas em
estímulos visuais. Recursos adequados permitem a análise de imagens, assim
como seu processamento, envolvendo desde sua aquisição até o reconhecimento
e a interpretação do conteúdo que as integram (PEDRINI; SCHWARTZ, 2007).
O PDI surgiu do interesse de aplicar melhorias às imagens e informações
visuais, para aperfeiçoar a interpretação humana e a percepção que elas passam
por meio de máquinas, como controle de qualidade, sistemas de segurança e
sensoriamento remoto.

Detecção remota é o conjunto de técnicas que possibilitam obter informações sobre


alvos na superfície terrestre.

Uma das primeiras aplicações da categoria de PDI, conforme aponta Souza


(2012), surgiu no começo do século XX. Buscava formas para aprimorar a
qualidade e a impressão de imagens obtidas pela digitalização, transmitidas
por meio de um sistema denominado Bartlane, que utilizada cabo submarino
para efetivar a transmissão de imagens entre Londres e Nova York. Veja na
Figura 1 um exemplo de imagem produzida por essa impressora no século XX.

Figura 1. Imagem digital produzida por impressora de telégrafo.


Fonte: Processamento digital de imagens (2014, documento on-line).
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Após o insucesso da impressora de telégrafo, a reprodução fotográfica surgiu,


em 1921, utilizando fitas perfuradas do terminal de telégrafo, trazendo uma
melhora clara para os níveis de cinza apresentados em uma imagem (Figura 2).

Figura 2. Imagem digital: terminal telégrafo.


Fonte: Processamento digital de imagens (2014, documento on-line).

Os primeiros sistemas Bartlane, no início da década de 1920, permitiam que


as imagens fossem codificadas em cinco níveis de intensidade e, mais tarde,
em 1929, foram expandidos para 15 níveis. A qualidade das imagens geradas
por essa aplicação tinha relação direta com procedimentos de impressão e
distribuição dos níveis de cinza, e as imagens eram reproduzidas com o uso
de uma impressora de telégrafo. Na mesma época, em 1929, era desenvolvido
um método que permitiria aprimorar a revelação de filmes utilizando como
recurso feixes de luz modulados por uma fita que continha informações
codificadas sobre a imagem a ser processada.
O grande impulso para a área de PDI foi o advento do ENIAC, definido
por Taboada (2015) como um computador digital eletrônico de grande escala,
o primeiro do mundo. Foi desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial,
1946, com o intuito de computar trajetórias táticas, mas acabou se tornando
operacional somente ao final da guerra.
No entanto, o uso de técnicas computacionais de aprimoramento de
imagens, de acordo com o Amazon Web Services (2014), teve início no Jet
Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia, nos Estados Unidos, em 1964.
4 Introdução ao processamento de imagens

Essas técnicas passaram a ser utilizadas como base para métodos aprimorados
de realce de imagens, assim como restauração. Em 1964, ocorreu, a primeira
ida do homem à lua, e as capacidades computacionais revelaram um grande
potencial quando as primeiras imagens foram transmitidas. Veja a Figura 3.

Figura 3. Primeira imagem transmitida na lua.


Fonte: Processamento digital de imagens (2014, documento on-line).

Em constante desenvolvimento, o PDI teve um grande crescimento até


que fossem integradas todas as técnicas utilizadas atualmente em diversos
segmentos e áreas de aplicação, provendo utilidades e técnicas para resolver
problemas de grande complexidade. Com o passar do tempo, muitas técnicas
foram criadas, permitindo que o processamento de imagem fosse aprimorado
em todo seu processo. Na próxima seção, acompanhe os conceitos básicos e
as características do PDI, bem como seus modos de aplicação.

2 Conceitos básicos do PDI


As técnicas aplicadas durante todo o processamento e a análise de imagens
envolvem uma sequência de passos executados por um profissional ou qualquer
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humano que possua os conhecimentos específicos e domínio sob a aplicação.


Os dois níveis a seguir envolvem a visão computacional.

1. Baixo nível: operações primitivas (redução de ruído, aumento de con-


traste, etc.). Imagem — imagem.
2. Alto nível: atribuir “sentido” a um conjunto de objetos reconhecidos,
incluindo as etapas de pré-processamento, segmentação, detecção e
monitoramento de imagens.

O PDI envolve um conjunto de tarefas interconectadas e descreve técnicas


voltadas para a análise de dados multidimensionais. Segundo Queiroz e Gomes
(2001), o PDI inicia quando uma imagem é capturada, passando posterior-
mente pela digitalização e sendo representada de forma apropriada para que o
tratamento computacional ocorra. Já a análise de imagens se baseia na forma
da imagem e em seus requisitos, como textura, níveis de cinza e cores dos
objetos presentes em uma mesma imagem.
Os métodos de baixo nível, conforme apontam Pedrini e Schwartz (2007),
são identificados como aqueles que utilizam pouco conhecimento sobre o
conteúdo ou a semântica das imagens. Por isso operações como redução de
ruídos, aumento de contraste, e compressão de imagens são aplicados sobre
os recursos capturados, através do uso de diversos equipamentos.

Áreas de aplicação
As diversas inovações que foram surgindo e tomando conta do mercado
em relação ao avanço da tecnologia digital estão associadas ao número de
aplicações desenvolvidas e à utilização de técnicas de PDI para resolução de
problemas. Nesta seção, você vai conhecer as áreas que se beneficiam com
o uso do PDI.
Os equipamentos mais comumente utilizados são câmeras fotográficas,
celulares, câmeras de vídeo e satélites. Imagens captadas por satélites, por
exemplo, auxiliam em diversas áreas, como geografia, geoprocessamento e
meteorologia. No entanto, equipamentos de segmentos específicos também
são capazes de capturar essas informações e utilizá-las em seu benefício.
Considere que, no campo de medicina, as imagens têm um papel importante,
sendo largamente utilizadas para realização de exames e diagnósticos médicos.
Com o passar do tempo, equipamentos mais precisos são adicionados a essa
área de atuação com os avanços do PDI, permitindo inclusive maior facili-
dade de interpretação das imagens e seus resultados. Equipamentos antigos
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produziam apenas resultados por raio X, mas atualmente novos equipamentos


permitem diversas abordagens.
Outros exemplos de uso incluem a função de robôs dotados de visão artifi-
cial em tarefas mais complexas que incluem o controle de qualidade em linhas
de produção. Inúmeras outras áreas, incluindo astronomia, segurança e direito,
são beneficiadas com o uso do processamento de dados. Outro segmento que
utiliza a capacidade do processamento de dados é a biologia, beneficiada na
execução de tarefas laboratoriais. Por meio de microscópios obtêm-se imagens
para analisar características específicas de células. Geralmente, essas tarefas
buscam certa precisão, o que é facilmente alcançado com o PDI. A funciona-
lidade dessa técnica na área de biologia inclui diversas tarefas laboratoriais de
extrema importância, como análise de genes e identificação de sanguíneas.
A área industrial é um dos ramos beneficiados com o PDI. Pedrini e
Schwartz (2007) afirmam que visão robótica pode ser aplicada com essa
técnica, facilitando a inspeção e o controle de qualidade dos produtos. Eles
também citam o sensoriamento remoto, que auxilia no acompanhamento
de áreas urbanas e na previsão de fenômenos naturais, como terremotos,
inundações e furacões.
Considerando todas as possibilidades de utilização de processamento e
análise de imagens, ainda é possível destacar a área militar, para identificar
e rastrear alvos em missões importantes. Sistemas de impressão digital tam-
bém utilizam o PDI para coletar informações digitais, identificar indivíduos
comparando suas características faciais com imagens e vídeos, geralmente de
forma precisa, além de identificar assinaturas para comprovar sua autentici-
dade. Essas são tarefas atribuídas ao reconhecimento de padrões e comumente
utilizadas em tarefas policiais, auxiliando na identificação de indivíduos em
fichas criminais. Por exemplo, Considere que uma pessoa precisou identificar
um indivíduo acusado de participar de uma ação criminosa. Para que isso
ocorra, ela observou as características e a fisionomia do suspeito em questão.
O PDI, executado por meio de um retrato falado, pode auxiliar nesse caso,
resultando em uma imagem que retrate a descrição do indivíduo de forma
visual, resolvendo o problema da identificação.
Antes de conhecer as fases do PDI e exemplos de como cada uma delas
acontece, entenda como os componentes de um sistema de processamentos de
imagens estão estruturados. De acordo com Pedrini e Schwartz (2007), esses
dispositivos desempenham um papel importante na estrutura do sistema e são
utilizados na etapa que envolve aquisição, armazenamento e processamento
das imagens, assim como transmissão e exibição (Figura 4).
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Tomógrafo Processador Monitores


Câmeras

Digitalizadora Impressoras

Processamento

Aquisição Exibição
Fitas magnéticas Bibliotecas
Discos magnéticos Módulos
Discos ópticos Pacotes

Armazenamento Programas

Figura 4. Componentes do PDI.


Fonte: Adaptada de Pedrini e Schwartz (2007).

Para cada área que utiliza o PDI, constantemente os dispositivos são aperfei-
çoados, recebem novas funcionalidades e se tornam mais hábeis. Dispositivos
modernos são sensíveis e produzem sinal elétrico como fonte para gerar uma
saída digital com informações que podem ser facilmente interpretadas por
computadores e outros dispositivos tecnológicos, como os citados na Figura
4 e detalhados a seguir.

 Aquisição: diversos dispositivos podem ser utilizados nessa etapa.


Apesar disso, os dispositivos utilizados para aquisição de imagem
possuem características distintas entre si, considerando sua finalidade de
operação, contendo informações que diferem entre eles, como resolução
espacial, velocidade de operação, precisão e custo.
 Processamento: esse recurso varia de acordo com a necessidade deman-
dada para cada aplicação; algumas necessitam de alto processamento,
e outras, nem tanto. Na primeira condição, encaixam-se processos de
reconhecimento de objetos em tempo real, mas a maioria dos sistemas
de processamento de imagem operam em microcomputadores comuns,
que atualmente já apresentam uma boa qualidade em seus recursos de
processamento e memória.
 Exibição: monitores são os principais dispositivos de saída utilizados
para o processamento de imagem. Sofreram uma grande evolução desde
o uso de monitores de tubo até as tecnologias atuais, que permitem
melhor qualidade apesar do alto consumo de energia. Monitores de
8 Introdução ao processamento de imagens

LED, por exemplo, possuem recursos integrados que oferecem maior


desempenho no PDI.
 Armazenamento: sobre os dispositivos de armazenamento, Pedrini e
Schwartz (2007) tomam como exemplo um vídeo de curta duração,
de 1 minuto, formado por imagens exibidas a uma taxa de 30 imagens
por segundo, que sejam formadas por 512 × 512 pixels. Cada pixel é
representado por 24 bits e requer 1,4 gigabytes de armazenamento. Ge-
ralmente, armazenamento temporário é atribuído para o gerenciamento
desses dados, ou são implementadas placas gráficas, denominadas
frame buffer, utilizadas para armazenar imagens com alta velocidade de
acesso, como os discos magnéticos, fitas magnéticas e discos ópticos.
 Programas: consistem em módulos específicos para realizar uma tarefa
com as funcionalidades oferecidas.

Com todos esses recursos, a transmissão de imagens digitais em redes


locais (de menor extensão) ou redes remotas entre os sistemas funciona por
meio de protocolos de comunicação. Para redes de longa distância, isso ainda
é um desafio, devido à quantidade de dados que uma imagem retém, ainda
mais quando os canais de comunicação possuem baixa velocidade e largura
de banda limitada, gerando ao processo perda de qualidade.

Etapas de um sistema de PDI


O sistema de processamento é dividido em etapas, e cada uma define uma ação.
Nessa seção, acompanhe as etapas do sistema de PDI e exemplos práticos de
cada uma dessas fases. Veja na Figura 5 a ilustração dessa estrutura.
Introdução ao processamento de imagens 9

Figura 5. Estrutura em etapas do PDI.


Fonte: Adaptada de Pedrini e Schwartz (2007).

Aquisição

É a primeira etapa, em que a imagem é capturada por meio de um meio capaz


de recebê-la e realizar a conversão para uma representação adequada ao
processamento digital. Pedrini e Schwartz (2007) explicam que os principais
dispositivos utilizados para aquisição de imagem são as câmeras de vídeo,
tomógrafos utilizados na área de medicina, satélites e scanners, como os
de impressora (uma imagem já existente pode ser reproduzida como uma
entrada). Nessa etapa, é necessário escolher o sensor mais adequado, analisar
as condições de iluminação da cena e os níveis de resolução, cores e escalas de
cinza na imagem digitalizada. Quando uma imagem, capturada no processo
de aquisição, apresentar qualquer imperfeição por consequência de fatores
externos, como as condições de iluminação ou características do próprio
dispositivo de captura, a etapa posterior, pré-processamento, é executada com
a finalidade de melhorar a qualidade dessa imagem.
10 Introdução ao processamento de imagens

Equipamentos como câmeras de vídeo apresentam características que aperfeiçoam o


processo de aquisição de imagens, como sensibilidade, alta resolução. Dependendo
do modelo, algumas permitem controlar vídeos e imagens, possibilitando correção em
tempo real, ajuste de contraste, iluminação, realce dos objetos, entre outras funções.

Aqui o exemplo é simples, pois a aquisição de imagens é representada por


qualquer reprodução antes que ela passe por qualquer outro processo, ilus-
trada de forma crua, em que todos os seus traços originais são representados
(Figura 6).

Figura 6. Aquisição de imagens.


Fonte: Jacques Junior (2018, documento on-line).

Pré-processamento

A etapa de pré-processamento trata de ruídos (informações indesejáveis que


acometem a qualidade da imagem e são causadas pela variação de brilho ou
falsas informações dentro da imagem), consequência de falhas na impressão
digital ou qualquer imperfeição causada pelo próprio leitor de captura. Devem
ser corrigidas para que o sistema não se torne impreciso.
Técnicas específicas são utilizadas para atenuação de ruído, correção de
contraste, brilho, suavização e alterações associadas às propriedades da ima-
gem. Para o tratamento de ruído, técnicas de suavização de imagem geralmente
são aplicadas. No entanto, existem diversos tipos de filtros que eliminam os
ruídos sem afetar totalmente a nitidez da imagem, mantendo-a o mais original
possível. Acompanhe alguns desses filtros a seguir (SANCHES et al., 2015).
Introdução ao processamento de imagens 11

 Filtro de Kuwahara: é um filtro não linear e de suavização capaz de


agir sobre as imagens sem comprometer sua nitidez e as posições das
bordas. Graças a isso, é conhecido por ser um tradicional filtro de
preservação de bordas de desfoque. Trabalha dividindo uma janela em
quatro subjanelas, que se sobrepõem.
 Filtro de mediana: é o mais eficiente para eliminar ruídos do tipo “sal e
pimenta” e ruídos impulsivos, retendo os detalhes da imagem, porque
eles não dependem dos valores, que são significativamente diferentes
dos valores típicos em uma vizinhança.
 Filtro de média: é um filtro simples, intuitivo e fácil de ser desenvol-
vido, mas eficiente para o propósito de filtrar imagens, pois reduz a
quantidade de variação de intensidade entre um pixel e seus vizinhos,
eliminando ruídos. A ideia é simplesmente substituir cada valor de
pixel em uma imagem com o valor médio de seus vizinhos, incluindo
ele mesmo, o que produz o efeito de eliminar os valores de pixels que
são representativos de seus arredores.
 Filtro gaussiano: apresenta diferentes particularidades que o tornam
útil em diferentes áreas de PDI.

No exemplo da Figura 7, a imagem passou pela etapa de pré-processamento


após a aquisição, quando foram tratados seus traços. Observe a diferença
visual entre a imagem original, que apresentava alta taxa de ruído e realce de
contraste, e a imagem tratada.

Figura 7. Pré-processamento de uma imagem.


Fonte: Jacques Junior (2018, documento on-line).

Uma das operações mais comuns de pré-processamento em imagens é a


correção de fundo, que pode ser realizada com a aplicação dos dois métodos
a seguir (PUC-RIO, c2020).
12 Introdução ao processamento de imagens

1. On-line: realizado na etapa de aquisição de imagens, de forma integrada.


Consiste na subtração entre a imagem de interesse e uma imagem branca
de referência, obtida por meio de uma amostra.
2. Off-line: envolve a subtração entre a imagem de interesse e a imagem
que corresponde ao fundo, obtida pela aplicação.

O histograma, de acordo com Albuquerque e Albuquerque (2002), é uma ferramenta


utilizada na etapa de pré-processamento que fornece uma visão estática sobre a
distribuição de pixels em uma imagem, provendo informações sobre o seu contraste,
níveis de iluminação, entre outros fatores. É utilizada também na etapa de segmentação.

Segmentação

A etapa de segmentação identifica as áreas de interesse que dizem respeito à


imagem tratada, geralmente analisando e detectando descontinuidades (bordas)
ou regiões específicas de uma imagem. Geralmente, objetos específicos são
extraídos do fundo da imagem para que possam ser manipulados. Mesmo
com as duas etapas anteriormente citadas, Albuquerque e Albuquerque (2002)
afirmam que a segmentação pode ser considerada a etapa primária do PDI, já
que a análise é um processo de identificação (base de qualquer processamento
da informação em uma imagem), e o pré-processamento, como o próprio nome
sugere, descreve uma etapa que antecede o processo considerado efetivamente
como PDI.
Segmentar uma imagem significa que ela será dividida em diferentes
regiões para que partes específicas sejam tratadas após serem analisadas em
busca de informações de alto nível. Acompanhe na Figura 8 um exemplo de
segmentação. A imagem de uma placa contendo caracteres é apresentada; o
segundo estágio da imagem representa a mesma imagem sem o fundo para
tratamento apenas dos caracteres alfanuméricos, que será realizado sem o
fundo original, somente do objeto.
Introdução ao processamento de imagens 13

Figura 8. Exemplo de imagem no processo de segmentação.


Fonte: Jacques Junior (2018, documento on-line).

Representação e descrição

Essa etapa inclui dois processos. A representação descreve estruturas ade-


quadas para armazenamento e manipulação dos objetos extraídos na etapa
de segmentação. Já o processo de descrição visa selecionar características de
interesse da imagem, diferenciando suas informações com o uso de classes
para os objetos. Na representação, os elementos que foram obtidos na fase
de segmentação são retratados, representando os objetos que estão sendo
analisados, identificados por dois objetos, de acordo com Albuquerque e
Albuquerque (2002).

 Contorno dos objetos: representado pela sua forma externa (bordas,


quinas, perímetros, entre outros).
 Região dos objetos: propriedades internas, que incluem sua textura.

A descrição (Figura 9) define casos em que características relevantes


têm relação com o reconhecimento de imagens, como buracos, perímetro de
contorno, áreas de uma região, distância entre os pontos da borda e do centro,
entre outras características.
14 Introdução ao processamento de imagens

Figura 9. Representação e descrição no PDI.


Fonte: Jacques Junior (2018, documento on-line).

Reconhecimento e interpretação

Reconhecimento é o processo em que um identificador é atribuído ao objeto


da imagem. De acordo com Pedrini e Schwartz (2007), esse rótulo é baseado
nas características providas pelos seus descritores. Já a interpretação consiste
em impor um significado para os objetos que foram reconhecidos e formam
o conjunto de elementos.

Os objetos da imagem correspondem às áreas dos pixels situados na região


escura da imagem. O fundo corresponde aos pixels situados nas áreas claras
da imagem. Esta etapa é realizada através da criação de uma imagem binária
onde classificamos dois níveis, aqueles correspondentes ao objeto e ao fundo.
Em seguida devemos atribuir a cada região contígua de pixels, na área pré-
-classificada “objeto”, um indicador (“label”) que os identifica, aplicando
algoritmos que executem medidas específicas, como área (A), perímetro (P),
posição na imagem (xc,yc), número de furos, retângulo ou elipse que melhor
se adapta a figura, etc. (ALBUQUERQUE; ALBUQUERQUE, 2002, p. 10).

Base de conhecimento é, portanto, onde cada etapa está envolvida entre si,
com a finalidade de identificar e resolver um problema. É toda base utilizada
para guiar a comunicação entre os módulos de processamento até a execução de
determinada tarefa. Veja na Figura 10 um exemplo de identificação dos objetos.
Introdução ao processamento de imagens 15

Figura 10. Representação e descrição no PDI.


Fonte: Jacques Junior (2018, documento on-line).

Diversas técnicas permitem que o PDI e as devidas correções sejam apli-


cadas às imagens, exemplificando em sua saída, em vez da imagem original,
uma imagem com a melhor qualidade possível. No entanto, cada técnica, antes
de ser aplicada, deve considerar o problema que precisa ser resolvido para que
o resultado obtido seja o que realmente se busca. A aplicação do PDI fornece
as transformações necessárias para as imagens, incluindo realces pretendidos,
extração de atributos e informações, além de permitir que diversas áreas sejam
integradas com o uso de PDI e visão computacional.
O PDI, portanto, dispõe de diversas técnicas e, na prática, a aplicação de
cada uma delas está diretamente relacionada ao problema que precisa ser
resolvido. Por isso, a análise de uma imagem é imprescindível quando se
busca transformá-la. Além disso, a visão humana vai muito além do que nos
proporciona a visão de um computador: diversas interpretações são possíveis
para uma mesma imagem. De qualquer forma, o processamento de imagem
traz à ela melhor qualidade quando comparada à sua simples aquisição.
16 Introdução ao processamento de imagens

ALBUQUERQUE, M. P.; ALBUQUERQUE, M. P. Processamento de imagens: métodos e


análises. Rio de Janeiro: CBPF/MCT, 2002. Disponível em: https://mesonpi.cat.cbpf.br/
e2002/cursos/NotasAula/Apostila_Imagens.pdf. Acesso em: 27 jul. 2020.
AMAZON WEB SERVICES. Estudo de caso do NASA Jet Propulsion Laboratory. [S. l.]: AWS,
2014. Disponível em: https://aws.amazon.com/pt/solutions/case-studies/nasa-jpl/.
Acesso em: 27 jul. 2020.
JACQUES JUNIOR, J. C. S. Processamento de imagens: fundamentos. Porto Alegre: PUCRS,
2018. Disponível em: https://www.inf.pucrs.br/~smusse/Simulacao/PDFs/aula_02_Fun-
damentos_PI.pdf. Acesso em: 25 ago. 2020.
PEDRINI, H.; SCHWARTZ, W. R. Análise de imagens digitais: princípios, algoritmos e apli-
cações. São Paulo: Cengage Learning, 2007.
PROCESSAMENTO digital de imagens. Uberlândia: UFU, 2014. Disponível em: http://
www.facom.ufu.br/~backes/gsi058/Aula01-Introducao.pdf. Acesso em: 25 ago. 2020.
PUC-RIO. Processamento e análise digital de imagens. Rio de Janeiro: PUC-Rio, c2020.
Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21365/21365_6.PDF. Acesso em:
8 ago. 2020.
QUEIROZ, J. E. R.; GOMES, H. M. Introdução ao processamento digital de imagens.
RITA, v. 8, n. 1, 2001. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/13c1/84ed36
5db9f6ff580c99e4658a6087e404de.pdf?_ga=2.12705271.1119157473.1596909242-
609522994.1596909242. Acesso em: 8 ago. 2020.
SANCHES, C. H. et al. Técnicas de suavização de imagens e eliminação de ruídos. In:
ENCONTRO ANUAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2015, Frederico Westphalen.
Anais [...]. Frederico Westphalen: EATI, 2015. Disponível em: http://eati.info/eati/2015/
assets/anais/Longos/L2.pdf. Acesso em: 28 jul. 2020.
SOUZA, I. D. K. Processamento de imagens cintilográficas, aplicado à reorientação 3D,
para avaliação de perfusão miocárdica no diagnóstico da doença arterial coronariana.
2012. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) — Universidade Federal de
Campina Grande, Campina Grande, 2012.
TABOADA, J. As imagens digitais: uma introdução. [S. l.]: Visuarea, 2015. Disponível em:
http://www.visuarea.com.br/artigos/as-imagens-digitais-uma-introducao. Acesso
em: 27 jul. 2020.
Introdução ao processamento de imagens 17

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Dica do professor
O processamento de imagem está sujeito a erros quando as técnicas são aplicadas de maneira
incorreta; essas interações nas imagens podem acarretar mais problemas e imperfeições, em vez de
correções.

Na Dica do Professor, acompanhe algumas práticas e dicas que podem ser seguidas para evitar
aplicações de recursos de forma indevida, que possam causar imperfeições, ruídos e outros
problemas à imagem processada.

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Exercícios

1) O histórico do processamento de imagens é marcado pela evolução das técnicas e se deu


desde o surgimento das primeiras tecnologias e equipamentos. Entre eles, estão os primeiros
computadores digitais e as aplicações que deram origem às técnicas. Sendo assim, considere
as seguintes afirmações sobre o histórico do PDI e classifique-as como verdadeiras (V) ou
falsas (F):

( ) Aplicações como a Bartlane, criadas nos primórdios do processamento de imagens,


surgiram para aprimorar equipamentos, a fim de tornar as tecnologias mais completas,
permitindo o tratamento de imagens em tempo real, principalmente com o uso de
equipamentos como os digitalizadores, no processo de aquisição de imagem.

( ) O interesse de aplicar melhorias em imagens fez surgir o processamento digital de


imagens e suas técnicas, que passaram a ser utilizadas, permitindo que informações visuais,
tanto aos olhos humanos quanto na interpretação de computadores, passassem melhor
percepção em relação à qualidade.

( ) O primeiro computador digital, conhecido como ENIAC, criado com foco na área de
processamento de imagens, tornou possível a captura de imagens em grande escala e foi
desenvolvido com o intuito de acompanhar a trajetória do transporte de armas durante a
Segunda Guerra Mundial, sendo utilizado com sucesso para essa finalidade.

( ) Foi no Jet Propulsion Laboratory que as técnicas de aprimoramento de imagens foram


iniciadas e passaram a ser utilizadas constantemente para aprimorar traços e características,
modificando os objetos e corrigindo sua estrutura e imperfeições, como ruídos.

( ) A Bartlane foi expandida após sua criação, evoluindo de 5 níveis de intensidade, aplicados
em sua origem, para 15 níveis, o que lhe deu maior poder no processamento de imagens.
Além disso, as aplicações e sistemas Bartlane utilizavam cabos submarinos, para possibilitar
a transmissão de imagens entre seus extremos.

A) F - V - V - V - V.

B) F - V - F - V - V.

C) F - V - F - F - V.
D) F - V - V - F - V.

E) F - V - V - V - F.

2) O processamento e análise de imagens é composto por etapas e uma sequência de passos


que envolve cada uma delas, especificando funções em cada parte do processo. Sobre os
conceitos básicos que norteiam o PDI, considere as seguintes afirmações:

I. Dois níveis são definidos no PDI: o baixo nível envolve técnicas aprimoradas que tratam de
um conjunto de elementos, incluindo as etapas de pré-processamento e análise de imagens.
Já o alto nível descreve operações primitivas, como redução de ruído e aumento de
contraste.

II. O PDI inicia após a identificação do problema que será tratado e a captura da imagem no
processo denominado aquisição; depois disso, a imagem é digitalizada, estando pronta para
passar pelo tratamento correto. Por isso, o PDI é uma tarefa complexa.

III. O processamento de imagens pode ser definido como um conjunto de métodos capaz de
transformar qualquer imagem, para que se torne mais adequada à análise computacional e
visão humana.

IV. Os métodos de baixo nível não requerem um alto conhecimento sobre as técnicas e
semântica das imagens, por isso não necessariamente são aplicados por um profissional.

V. O PDI é geralmente aplicado em cenários mais simples e limita as imagens que são
suportadas de acordo com o tamanho e a estrutura, somente sendo útil em tarefas que
exigem baixo processamento.

Qual alternativa apresenta somente afirmações corretas?

A) I e II.

B) I, IV e V.

C) III e IV.

D) II, III e IV.

E) I, III e IV.

3)
O processamento de imagens pode ser aplicado em tarefas simples, como processar imagens
e vídeos, mas também em áreas específicas, com um objetivo mais preciso, apesar de
necessitar mais conhecimento no segmento de tratamento.

Considerando essa informação, acompanhe a declaração a seguir:

Os equipamentos mais utilizados são as câmeras, que processam um grande número de


________ para execução de um vídeo de curta duração, por exemplo, exigindo um alto
________, apesar de ser uma tarefa simples. Os recursos computacionais, porém, podem ser
utilizados em áreas específicas e tarefas mais complexas, como na Medicina, auxiliando no
________, com o uso de equipamentos cada vez mais eficientes, que oferecem maior
facilidade na ________ de imagens, enquanto equipamentos antigos produziam resultados
somente por raios X, com limitação na ________ de imagens.

As lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:

A) imagens, desempenho, diagnóstico, execução, qualidade.

B) imagens, processamento, diagnóstico, qualidade, execução.

C) informações, desempenho, diagnóstico, interpretação, qualidade.

D) imagens, processamento, procedimento, identificação, qualidade.

E) imagens, processamento, diagnóstico, interpretação, qualidade.

4) O processamento de imagens utiliza diversos dispositivos em sua composição, onde cada um deles
está presente em uma etapa, que permite o funcionamento adequado do procedimento utilizado
para analisar e processar imagens, desde o domínio do problema, até a saída gerada.

Sendo assim, analise a tabela a seguir:


Qual das alternativas apresenta somente informações corretas?

A) II, IV e V.

B) I, IV e V.

C) II e V.

D) II, III e V.

E) IV e V.

5) O processamento de imagens utiliza diversos dispositivos em sua composição, onde cada um deles
está presente em uma etapa, o que permite o funcionamento adequado do procedimento utilizado
para analisar e processar imagens, desde o domínio do problema, até a saída gerada.

Sobre essas etapas, analise a tabela a seguir.


Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmações corretas.

A) I - C;

II - A;

III - E;

IV - B;

V - D.

B) I - A;

II - E;

III - B;

IV - D;

V - C.

C) I - E;

II - B;

III - D;

IV - C;

V - A.

D) I - B;

II - D;

III - C;

IV - A;

V - E.

E) I - D;

II - C;

III - A;
IV - E;

V - B.
Na prática
O processamento de imagens define diversas características na visão computacional; algumas são
capazes de produzir cor na imagem ou um melhor padrão de contraste, extrair informações, com o
objetivo de classificar os padrões de recuperação do conteúdo de interesse que a imagem contém,
entre outras.

Veja, Na Prática, como imagens que passam pelo processamento de imagem podem ter os
problemas gerados na fase de aquisição resolvidos, seja na etapa de pré-processamento,
segmentação ou qualquer outra que contenha a aplicação correta de técnicas parar gerar como
resultado uma imagem de boa qualidade.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!


Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Almanaque - processamento de imagens


Este almanaque representa, de forma ilustrativa e didática, os conceitos que envolvem o
processamento de imagens, demonstrando em cenário real como o processamento de imagens
ocorre e demonstrando diversos casos onde ele é utilizado.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Um estudo de segmentação de imagens baseado em um método


de computação evolucionária
Este artigo aborda um estudo para extração de informações de imagens com o uso de um sistema
computacional, descrevendo o processo de segmentação de imagens e comparando os resultados
obtidos em relação à qualidade da segmentação e à imagem original adquirida antes da aplicação
dessa técnica.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Processar imagens diretamente na Internet já é uma realidade


Leia sobre algumas ferramentas na nuvem que permitem o processamento de imagens em tempo
real, utilizando recursos on-line por meio da Internet.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Histogramas
Leia o capítulo 4 deste artigo, que aborda o conceito básico de histogramas, ferramenta utilizada
para análise e representação de dados quantitativos, no processamento de imagens.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

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