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Digital de Imagem I
Prof. João Thadeu de Menezes
Prof.a Marina Garcia Pacheco
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof. João Thadeu de Menezes
Prof.a Marina Garcia Pacheco
M543p
ISBN 978-65-5663-703-7
ISBN Digital 978-65-5663-702-0
CDD 070.50285
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, bem-vindo ao Livro Didático Processamento
Digital de Imagem I. Este livro está dividido em três unidades: Introdução
ao Processamento Digital de Imagens: conceitos e aplicações (Unidade 1),
Processamento e Melhoria de Imagens Digitais (Unidade 2) e Distorções e
Correções (Unidade 3).
Esperamos que você tenha uma ótima leitura e faça bom proveito dos
conhecimentos aqui compartilhados!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO
DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS
E APLICAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1INTRODUÇÃO
Neste tópico, você será introduzido ao Processamento Digital de Imagens
por meio do convite à leitura sobre um breve histórico dessa importante área do
Geoprocessamento. Ao longo da história da humanidade, inúmeras aplicações de
processamento digital de imagens foram desenvolvidas e aprimoradas, desde sua
aquisição – através de sensores imageadores – até as técnicas de melhoramento
de imagens, que permitam uma minuciosa avaliação do alvo.
3
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
FONTE: O autor
3 BREVE HISTÓRICO
A área de Processamento Digital de Imagens (PDI) vem ganhando um
enorme espaço em inúmeras áreas da ciência. Ao longo dos anos, o avanço na
utilização de suas técnicas e procedimentos se deu junto ao avanço computacional.
NTE
INTERESSA
5
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
A seguir iremos enumerar algumas áreas e suas aplicações para que você
tenha conhecimento da amplitude do uso dessa ferramenta.
6
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
7
AUTOATIVIDADE
5 Quais são os principais fatores que fizeram com que o PDI, aliado à
tecnologia, se tornasse uma ferramenta indispensável para análises em
diversas áreas da ciência atualmente?
9
10
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1INTRODUÇÃO
Estudamos, no tópico anterior, um breve histórico sobre o conceito
do Processamento Digital de Imagens, bem como alguns exemplos e áreas de
aplicação dessa ferramenta.
11
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
FONTE: O autor
12
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
Já para estudos nos quais é necessário avaliar áreas com uma precisão
de metros ou até centímetros, é imprescindível uma imagem com boa resolução
espacial, ainda que demande um amplo espaço de armazenamento.
FONTE: O autor
13
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
FONTE: <http://www.engesat.com.br/wp-content/uploads/TELA_01_NADA-310x310.jpg>.
Acesso em: 3 jul. 2021.
Uma imagem com apenas uma banda, por exemplo, será uma imagem
representada apenas em tons de cinza e/ou preto e branco, pois possui apenas
uma banda que cobre os comprimentos de onda visíveis. Já uma imagem colorida
poderá conter três ou mais bandas espectrais.
TUROS
ESTUDOS FU
14
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
15
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
16
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
FONTE: <http://www3.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/image34.gif>.
Acesso em: 2 ago. 2021.
17
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
FONTE: O autor
DICAS
18
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
3 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
O espectro eletromagnético pode ser compreendido como a faixa que
abrange todas as frequências atingidas pelas ondas eletromagnéticas, as quais
variam de acordo com sua intensidade de vibração.
λ = c/v
ATENCAO
FONTE: O autor
NTE
INTERESSA
FONTE: O autor
20
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
Comprimento de Onda
Tipo de Onda Aplicação
(Aproximados, em metros)
FONTE: O autor
Ainda assim, outros fatores como turbidez da água, por exemplo, podem
interferir significativamente na sua reflectância. Da mesma maneira como a
variação da umidade presente em um mesmo tipo de alvo pode variar a sua
reflectância, como solo seco e solo encharcado.
22
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
NOTA
23
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
ATENCAO
Note como mesmo em uma imagem sem composição de cores que estamos
habituados a enxergar, já é possível discriminar em quais bandas destacam-se,
por exemplo, os corpos hídricos (banda 5) ou os núcleos urbanos (banda 7), entre
outros alvos.
24
TÓPICO 2 — PROPRIEDADES DA IMAGEM DIGITAL
FONTE: O autor
TUROS
ESTUDOS FU
25
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
26
AUTOATIVIDADE
27
3 Bandas espectrais consistem em faixas do espectro eletromagnético
imageadas através de sensores de aquisição de imagens digitais. Com
relação ao conteúdo abordado sobre bandas espectrais, classifique V para
as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
28
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1INTRODUÇÃO
No último tópico, apresentamos os principais conceitos e propriedades
pertinentes às imagens digitais, a definição de espectro eletromagnético e de que
forma isso interfere no alvo presente nas imagens digitais de nosso interesse.
29
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
• Sensor Passivo: o sol emite uma radiação à Terra, cada componente presente
na superfície se comporta de maneira particular, refletindo essa radiação ao
sensor de acordo com seu comportamento espectral. O sensor, então, recebe
essa radiação transmitida e converte em informação para a antena receptora.
• Sensor Ativo: o próprio sensor é responsável por transmitir a radiação à superfície
terrestre, receber a informação com base na resposta de comportamento
espectral do alvo e emitir essa informação à antena receptora.
FONTE: O autor
• Exemplos Sensores Ativos: LIDAR (Light Detection And Ranging), Laser e Radar.
• Exemplos Sensores Passivos: Landsat, Cbers, Ikonos etc.
30
TÓPICO 3 — A IMAGEM DIGITAL: SENSORES DE AQUISIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE IMAGEM
31
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
3 A IMAGEM DIGITAL
Para que uma imagem possa ser armazenada e processada após sua
obtenção, é necessário transformá-la em uma imagem digital, isso requer dois
processos: amostragem e quantização.
FONTE: O autor
Uma mesma imagem raster pode ser composta apenas por uma banda,
chamada de banda simples, que compreende informações apenas em tons de
cinza. Já quando uma imagem é composta por diferentes bandas do espectro
eletromagnético é chamada de multiespectral, nas quais é possível realizar a
composição de diferentes bandas com o intuito de melhor visualizar o objeto
de análise.
NOTA
33
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
34
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Imagens raster podem conter uma ou mais bandas, elas cobrem a mesma área
espacial, mas contém diferentes informações.
35
AUTOATIVIDADE
2 Após sua aquisição, uma imagem digital deve ser corretamente interpretada
e classificada de acordo com inúmeras de suas características. De acordo
com os conceitos apresentados sobre imagem digital, classifique V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
36
3 Imagens monocromáticas e imagens coloridas são amplamente utilizadas
em diversas aplicações em Geoprocessamento e seu uso varia conforme a
disponibilidade das mesas e o objetivo do estudo. Com relação ao conteúdo
abordado sobre imagens monocromáticas e imagens coloridas, assinale a
alternativa INCORRETA:
37
38
TÓPICO 4 —
UNIDADE 1
1INTRODUÇÃO
Apresentamos, no tópico anterior, os principais conceitos que abrangem
o processamento digital de imagem, bem como as principais características e
propriedades relacionadas à imagem digital e seu sistema de aquisição.
DICAS
39
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
FIGURA – CATÁLOGO
40
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
FIGURA – GRADES
41
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
42
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
43
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
Note que o nome dos arquivos de cada banda já nos fornece informações
importantes sobre a imagem, tais como:
44
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
DICAS
45
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
46
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
47
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
48
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
49
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
TUROS
ESTUDOS FU
4 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES AO
GEOPROCESSAMENTO
A seguir exemplificaremos alguns estudos que abordam o uso de imagens
digitais para utilização em geoprocessamento.
50
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
51
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
52
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
UNI
Prezado aluno, como uma reflexão extra deste tópico, queremos ainda lhe
encorajar a aplicar os conhecimentos compartilhados da seguinte maneira:
53
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: CONCEITOS E APLICAÇÕES
54
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
FONTE: <https://www.ofitexto.com.br/wp-content/uploads/2019/09/RTEmagicC_satelite-
amazonia-4.jpg.jpg>. Acesso em: 2 ago. 2021.
Sua órbita foi projetada para proporcionar uma alta taxa de revisita
(cinco dias), tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa
quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Esta característica
é extremamente valiosa em aplicações como alerta de desmatamento na
Amazônia, pois aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis diante
da cobertura de nuvens na região.
56
TÓPICO 4 — USOS DA IMAGEM DIGITAL: AQUISIÇÃO DE IMAGEM, SIG E APLICAÇÕES
FONTE: <https://www.un-spider.org/sites/default/files/amazon%203%20.png>.
Acesso em: 2 ago. 2021.
57
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
• A baixar, instalar e executar o QGIS, um software de uso livre para dar início
na prática ao processamento digital de imagens.
CHAMADA
58
AUTOATIVIDADE
59
a) ( ) A evolução do Processamento Digital de Imagens não esteve relacionada
aos avanços computacionais e disponibilidade de softwares para uso
em geoprocessamento.
b) ( ) Os softwares disponíveis para aplicação de técnicas de processamento
digital de imagens são inúmeros e podem ser amplamente utilizados
para diversas finalidades de análise e interpretação em diferentes áreas
da ciência.
c) ( ) Apesar de úteis para uso em PDI, os softwares disponíveis possuem
uma quantidade limitada de ferramentas para análise de imagens, não
sendo suficiente para uso na maioria dos estudos.
d) ( ) O uso de softwares para o processamento digital de imagens são
apenas uma ferramenta complementar, todos os processos podem ser
realizados de maneira independente e manual.
60
REFERÊNCIAS
BORGES, G. Sensoriamento Remoto: avanços e perspectivas. Revista de
Geografia (UFPE) v. 32, n. 2, 2015.
61
62
UNIDADE 2 —
PROCESSAMENTO E MELHORIA DE
IMAGENS DIGITAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
63
64
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1INTRODUÇÃO
Neste tópico, queremos introduzir os procedimentos e técnicas de
melhoria da imagem digital. O principal objetivo deste tópico é lhe apresentar
os conceitos de realce e contraste de forma que você compreenda suas aplicações
e como é possível, de maneira simples, otimizar a interpretação dos alvos da
imagem digital por meio dessas técnicas.
2 CONCEITOS
Para compreendermos as técnicas de realce e contraste de uma imagem
digital, precisamos inicialmente entender o que é um histograma e o que ele nos
fornece sobre a imagem.
65
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
E
IMPORTANT
TUROS
ESTUDOS FU
66
TÓPICO 1 — REALCE, CONTRASTE E ESCALAS DE CINZA
68
TÓPICO 1 — REALCE, CONTRASTE E ESCALAS DE CINZA
69
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
3 REALCE
Marques Filho e Vieira Neto (1999) definem que o principal objetivo das
técnicas de realce é processar uma determinada imagem de modo que a imagem
resultante seja mais adequada que a original para uma aplicação específica. Os
autores ainda concluem que:
4 CONTRASTE
IBGE (2001) define que o contraste da imagem se refere à distribuição dos
níveis de cinza no intervalo radiométrico de uma imagem, sendo que para cada
sensor imageador, o contraste depende da assinatura espectral dos alvos presentes
na cena imageada e varia com o comprimento de onda. Entretanto, geralmente
os valores registrados pelo sensor imageador representam uma pequena parte do
intervalo possível de valores.
Crósta (1992) afirma que a utilização de contraste é uma das técnicas mais
poderosas, importantes e a mais utilizada das técnicas de processamento para
extração de informações de imagens de sensoriamento remoto. Entretanto, o
autor ainda ressalta que a alteração de contraste não revelará uma informação
nova, que não esteja contida na imagem original, apenas apresentará a mesma
informação contida nos dados brutos, mas de forma mais clara para visualização
do intérprete.
70
TÓPICO 1 — REALCE, CONTRASTE E ESCALAS DE CINZA
Outro ponto ainda que devemos nos atentar é quando estamos trabalhando
com diferentes bandas espectrais. Como cada uma delas apresenta um histograma
particular, diferentes opções de contraste podem ser aplicadas a cada uma das
bandas espectrais, gerando diferentes alternativas para interpretação de imagem.
71
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
5 APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE
REALCE E CONTRASTE
A seguir, ilustramos sob uma mesma cena alguns diferentes ajustes para
as técnicas explicadas anteriormente.
72
TÓPICO 1 — REALCE, CONTRASTE E ESCALAS DE CINZA
FONTE: O autor
ATENCAO
FONTE: O autor
74
TÓPICO 1 — REALCE, CONTRASTE E ESCALAS DE CINZA
FIGURA 6 – CONDIÇÕES DE BRILHO IGUAL PARA UMA MESMA CENA, MAS SOB DIFERENTES
APLICAÇÕES DE CONTRASTE
FONTE: O autor
75
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
76
AUTOATIVIDADE
78
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
MODELOS DE CORES
1INTRODUÇÃO
No último tópico, apresentamos a você, acadêmico, os conceitos e as
técnicas básicas relacionadas ao histograma de uma imagem digital, tais como o
realce e contraste de imagens.
2 MODELOS DE CORES
Como já vimos em tópicos anteriores desta disciplina, o uso de imagens
compostas por mais de uma banda espectral é extremamente comum e de grande
utilidade no processamento digital de imagens. Quando geramos essas composições,
possibilitamos uma interpretação facilitada de feições e alvos na imagem de difícil
interpretação em uma imagem de apenas uma banda, por exemplo.
80
TÓPICO 2 — MODELOS DE CORES
O nome desse modelo vem das iniciais das cores primárias aditivas que o
compõem (Red, Green e Blue) e sua representação consiste na combinação de três
componentes, uma para cada uma delas que, quando processadas, irão produzir
uma imagem colorida.
81
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
FONTE: O autor
TUROS
ESTUDOS FU
82
TÓPICO 2 — MODELOS DE CORES
NTE
INTERESSA
FONTE: O autor
83
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
Gonzalez e Woods (2010) reforçam que o modelo HSI pode ser também
muito adequado para algumas técnicas de processamento de imagens em níveis
de cinza, visto que esse modelo permite fazer a separação de informações de cor
e de escalas de cinza da imagem.
85
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
86
AUTOATIVIDADE
87
( ) O parâmetro Matiz (H) está relacionado ao valor de radiância ou Numero
Digital (ND) de um pixel.
( ) Quanto maior a intensidade (brilho) da imagem, mais iluminada ela
estará ou ainda nos permitirá identificar a resposta espectral do alvo em
uma determinada banda do sensor.
( ) O parâmetro Saturação (S) corresponde à pureza da cor, ou proporção de
luz branca na cor.
88
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1INTRODUÇÃO
No primeiro tópico desta unidade aprendemos alguns conceitos baseados
no histograma de uma imagem digital, bem como a aplicação de técnicas de realce
e contraste através da manipulação das barras do histograma que representam
os níveis de cinza de uma imagem pela sua respectiva frequência de ocorrência.
2 BANDAS ESPECTRAIS
Bandas espectrais são faixas correspondentes a uma região do espectro
eletromagnético equivalente ao intervalo entre dois comprimentos de onda.
Habitualmente, o nome dado a cada banda espectral também está relacionado
à região do espectro a qual ela corresponde, tais como infravermelho próximo,
infravermelho termal, azul, verde etc.
89
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
E
IMPORTANT
90
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Comprimento
Banda Espectral Aplicação
de Onda
B1 – AZUL COSTEIRO 0.43-0.45 Estudos costeiros e de aerossóis.
Mapeamento batimétrico, distinguindo solo de
B2 – AZUL 0.45-0.51
vegetação e vegetação caducifólia de conífera.
Enfatiza o pico da vegetação, o que é útil para
B3 – VERDE 0.53-0.59
avaliar o vigor da planta.
B4 – VERMELHO 0.64-0.67 Discrimina encostas de vegetação.
B5 – INFRAVERMELHO
0.85-0.88 Enfatiza o conteúdo de biomassa e linhas de costas.
PRÓXIMO
B6 – INFRAVERMELHO Discrimina o conteúdo de umidade do solo e da
1.57-1.65
MÉDIO vegetação; penetra nuvens finas.
B7 – INFRAVERMELHO Melhor conteúdo de umidade do solo e da
2.11-2.29
MÉDIO vegetação; penetra nuvens finas.
Resolução de 15 metros, definição de imagem
B8 – PANCROMÁTICO 0.50-0.68
mais nítida.
B9 – CIRRUS 1.36-1.38 Detecção aprimorada de presença de nuvem cirrus.
DICAS
Agora que você já aprendeu sobre bandas espectrais e viu que inicialmente
todas elas, quando vistas separadamente, são representadas em escalas de
cinza, entenderemos de que maneira são formadas as imagens coloridas e qual a
finalidade de diferentes composições para estudos de geoprocessamento.
91
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
Para exemplificar o assunto que vimos até aqui, iremos ilustrar algumas
composições que fizemos de acordo com as sugestões do Quadro 2. Para sua
melhor interpretação e compreensão, as composições foram realizadas com
diferentes combinações de bandas espectrais, porém para uma mesma cena,
permitindo assim uma visualização mais didática sobre esse assunto.
92
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
93
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
95
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
96
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
97
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
3 ARITMÉTICA DE BANDAS
Operações aritméticas de bandas espectrais são uma ferramenta
indispensável no processamento digital de imagens aplicado ao geoprocessamento.
Através dessas operações podemos avaliar uma mesma cena através de imagens
multiespectrais, de várias bandas, ou ainda uma mesma cena em diferentes datas
de aquisição, com imagens multi-temporais.
98
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
FONTE: O autor
ATENCAO
99
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
3.1 ADIÇÃO
A operação de adição é uma operação extremamente simples e direta
entre as imagens envolvidas no processo.
TUROS
ESTUDOS FU
100
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
3.2 SUBTRAÇÃO
A operação de subtração entre imagens e/ou bandas espectrais ocorre da
mesma maneira como na adição, onde o resultado será referente a um cálculo
linear entre os valores de pixel das imagens de entrada. O principal objetivo de
utilização dessa operação é de realçar diferenças espectrais entre as imagens
através da diferença entre os valores de intensidade refletidos.
3.3 MULTIPLICAÇÃO
Da mesma maneira como descrevemos sobre a operação de adição, nas
operações de multiplicação as informações presentes nas imagens de entrada
serão realçadas.
Isso ocorre, pois quando tivermos dois valores altos de pixel sendo
multiplicados, teremos um resultado de valor ainda maior, realçando ainda mais
essa informação. Devemos nos atentar, entretanto, que caso um dos valores de
pixel operando a multiplicação seja igual a zero, o resultado também será zero,
anulando o valor do pixel a ser multiplicado independente de sua magnitude.
IBGE (2001) ainda ressalta que esta operação realça as feições que são
comuns entre as bandas que são multiplicadas, pois como normalmente as zonas
de sombra são comuns a todas as bandas de uma imagem multiespectral, as
feições morfológicas tornam-se realçadas. Essa operação torna-se útil então para
avaliar geologia estrutural, geomorfologia etc.
3.4 DIVISÃO
A operação de divisão entre bandas aritméticas é uma das operações
mais utilizadas em geoprocessamento. Essa operação permite, principalmente,
realçar as diferenças espectrais entre as bandas que está sendo realizada essa
operação pixel a pixel.
101
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
102
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
Em mais uma imagem para a mesma cena, porém agora com a razão
entre as bandas 7/4-5/3-4/2, podemos notar que a malha rodoviária é que está
fortemente em evidência em tom escuro, sendo possível identificá-la inclusive no
interior da área urbana, que nessa imagem aparece em vermelho.
103
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
E
IMPORTANT
104
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Os satélites brasileiros existem! E eles podem ser úteis para as mais diversas
finalidades, como monitorar o desmatamento e ajudar no desenvolvimento das
cidades e áreas agrícolas do país.
105
UNIDADE 2 — PROCESSAMENTO E MELHORIA DE IMAGENS DIGITAIS
"O satélite precisa ser ejetado em uma altitude mínima de cerca de 200
km, onde a resistência do ar é praticamente nula, ficando livre de forças de atrito.
Ao ser ejetado do foguete, o artefato inicia um movimento de queda em direção
à Terra, uma vez que é atraído pela força da gravidade”, completa o pesquisador.
"O governo atual, assim como os anteriores, tem feito o que pode dentro
das limitações orçamentárias existentes. As principais limitações não são apenas
financeiras, pois falta conhecimento tecnológico. Os governos precisam gastar
muita energia e recursos com problemas políticos, e acabam não conseguindo se
dedicar aos problemas reais", explica o professor.
106
TÓPICO 3 — BANDAS ESPECTRAIS E OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
107
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• As imagens costumam ser divididas entre bandas espectrais, pois a maiora dos
sensores registra a energia refletida ou emitida pelo alvo em diferentes faixas
do espectro eletromagnético.
CHAMADA
108
AUTOATIVIDADE
109
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – F – F.
b) ( ) V – F – V – V.
c) ( ) F – V – F – F.
d) ( ) F – V – V – V.
4 A partir dos conceitos apresentados neste tópico, defina o que são bandas
espectrais e de que maneira elas compõem uma imagem.
110
REFERÊNCIAS
ARAUJO, T. P.; MELLO, F. M. Processamento de Imagens Digitais – Razão entre
bandas. UNESP – Revista Geociências, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 121-131, 2010.
111
112
UNIDADE 3 —
DISTORÇÕES E CORREÇÕES
DE IMAGEM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
CHAMADA
113
114
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1INTRODUÇÃO
Caro aluno, neste tópico queremos introduzir as principais causas e
consequências de distorções presentes em imagens de satélite. Como vimos
nas unidades anteriores desta disciplina, diversos fatores podem afetar a
qualidade da imagem – desde sua aquisição até o produto, resultando em
distorções indesejadas.
115
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
FONTE: O autor
DICAS
3 IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE
DISTORÇÕES DE IMAGENS
Marques Filho e Vieira Neto (1999) reforçam que imagens podem
apresentar diversas distorções, podendo elas se apresentarem como pixels
ruidosos, contraste e brilho inadequados, caracteres interrompidos etc.
Meneses e Almeida (2012) ainda reforçam que essas correções devem ser
avaliadas para cada tipo de problema na esfera do sensoriamento remoto pois uma
técnica que pode ser eficaz na remoção de ruídos presentes em uma imagem, por
exemplo, pode não ser eficaz para a identificação de bordas de imagem, visto que o
alvo de interesse para ambas as correções se difere entre textura e frequências.
Devido ao grande volume de dados que uma imagem digital pode possuir,
o formato matricial comum entre as imagens é fundamental para a execução dos
procedimentos de correção, visto que essa quantidade de dados está organizada
de maneira sequencial e relativa a cada pixel que compõem a imagem.
117
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
118
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
119
AUTOATIVIDADE
120
3 Distorções em imagens de satélites podem ocorrer por diversos fatores e
corrompê-las de diversas maneiras. Com relação aos tipos de distorção que
podem ocorrer em uma imagem e suas possíveis causas, classifique V para
as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
121
122
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
RUÍDOS DE IMAGEM
1INTRODUÇÃO
Na Unidade 1 desta disciplina, você aprendeu as diversas maneiras pelas
quais é possível se obter uma imagem digital, no entanto, todas as formas de
aquisição e posterior transmissão dessas imagens ou dados que darão origem a
uma imagem, estão sujeitas a alguns fatores que podem interferir na qualidade
da imagem final obtida.
2 IDENTIFICAÇÃO DE RUÍDOS
Um ruído de imagem se constitui como uma variação das informações de
brilho ou cor que ocorre distribuída de maneira aleatória ou de forma sistemática
(como listras verticais e/ou horizontais) em uma imagem. Tais variações
geralmente são provenientes do processo decorrente da captura da imagem,
sendo originadas nos sensores de aquisição e seus componentes.
Marques Filho e Vieira Neto (1999, p.126) ainda define que “Considera-
se ruído qualquer tipo de informação indesejada que obstrui a aquisição e o
processamento da informação desejada”. Os autores ainda reforçam que existem
diversos tipos de ruídos que podem estar presentes em imagens, cada um deles
pode ser determinado pelo formato do histograma do ruído.
123
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
Oliveira (1999) cita, por exemplo, que um ruído muito comum em imagens
de satélite é o line drop-out, onde uma ou mais linhas da imagem não possuem
valores, aparecendo na imagem como uma faixa preta ou marrom.
• Ruído Impulsivo.
• Ruído Gaussiano.
• Ruído Speckle.
• Ruído Striping.
124
TÓPICO 2 — RUÍDOS DE IMAGEM
125
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
126
TÓPICO 2 — RUÍDOS DE IMAGEM
127
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
3 ELIMINAÇÃO DE RUÍDOS
Agora que vimos os principais tipos de ruídos presentes em imagens de
satélite e sua influência nos procedimentos de análise e interpretação durante o
processamento digital de imagens, vamos apresentar as principais maneiras de
eliminar ou ao menos minimizar esses ruídos indesejados.
128
TÓPICO 2 — RUÍDOS DE IMAGEM
Também conhecido como filtro de borda, esse filtro bilateral não produz
o espalhamento de valores de intensidade quando a região da imagem em
questão apresenta valores bem distintos, como borda de imagens por exemplo,
preservando essa característica na imagem resultante (PEINADO, 2016).
129
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
FIGURA 9 – IMAGEM REFERÊNCIA, IMAGEM COM RUÍDO, IMAGEM COM FILTRO BILATERAL
FIGURA 10 – IMAGEM REFERÊNCIA, IMAGEM COM RUÍDO, IMAGEM COM FILTRO DPAD
TUROS
ESTUDOS FU
130
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
131
AUTOATIVIDADE
FONTE: MARQUES FILHO, O.; VIEIRA NETO, H. Processamento Digital de Imagens. Rio de
Janeiro: Brasport. 1999.
132
3 Técnicas de eliminação de ruídos são fundamentais para o Processamento
Digital de Imagens e permitem uma melhor interpretação da imagem a ser
analisada. Com relação às técnicas de eliminação de ruídos, classifique V
para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
133
134
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
1INTRODUÇÃO
Como já vimos anteriormente, as imagens obtidas por sensores de aquisição
estão sujeitas a diversas interferências durante todo o processo de obtenção.
Agora, veremos de que maneira esses fatores estão relacionados a variações de
posicionamento e escala de imagens, chamadas distorções geométricas.
2 DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
Distorções geométricas são causadas por variações em diversos processos
referentes à aquisição de imagens. Tais distorções causam variações na escala,
ângulo de obtenção, entre outros fatores, estando intimamente relacionada aos
sensores orbitais de aquisição de imagens.
135
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
136
TÓPICO 3 — DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
137
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
138
TÓPICO 3 — DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
ATENCAO
E
IMPORTANT
3.3 PRECISÃO
A precisão é uma estimativa do erro associado ao processo de
georreferenciamento realizado e está diretamente relacionada à qualidade dos
dados disponíveis para realização desse procedimento, tanto da imagem a ser
georreferenciada quanto à disponibilidade dos pontos de referência, e ainda da
habilidade do usuário (SPUGEO, 2017).
139
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
3.4 REAMOSTRAGEM
Após o procedimento de relação dos pontos de controle com pontos
na imagem a ser georreferenciada e o cálculo do erro residual, é realizada
a reamostragem da imagem, que consiste em determinar o valor do brilho da
imagem corrigida a partir do brilho da imagem original (SPUGEO, 2017).
140
TÓPICO 3 — DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
FONTE: O autor
141
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
FONTE: O autor
DICAS
Esta imagem que deseja georreferenciar pode ser uma imagem obtida no
Google Earth, ou uma imagem de um aerolevantamento fotográfico etc. Isso varia com
a finalidade do seu estudo e com a disponibilidade de imagens para a região de interesse.
FONTE: O autor
142
TÓPICO 3 — DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
FONTE: O autor
143
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
FONTE: O autor
• Tipo da Transformação.
• Método de Reamostragem.
• Projeção.
• Local/Nome da imagem georreferenciada a ser salva.
144
TÓPICO 3 — DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS
FIGURA 17 – INFORMAÇÕES
FONTE: O autor
E
IMPORTANT
FONTE: O autor
FONTE: O autor
146
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
147
AUTOATIVIDADE
148
( ) O processo de georreferenciamento de uma imagem em um SIG torna-
se facilitado, pois os cálculos inerentes ao processo são realizados de
maneira automatizada.
( ) O uso de SIG para o georreferenciamento de imagens de satélite dispensa
que o usuário tenha conhecimento sobre o assunto e participe do processo.
( ) A análise do usuário desde a determinação dos pontos de controle à
seleção dos cálculos a serem realizados pelo software são indispensáveis
para um bom georreferenciamento.
149
150
TÓPICO 4 —
UNIDADE 3
DISTORÇÕES RADIOMÉTRICAS
1INTRODUÇÃO
Conforme apresentamos ao longo de toda esta unidade, as distorções
presentes em imagens de satélite são extremamente comuns e causadas por
diversos fatores desde a aquisição da imagem pelos sensores, passando pelo
processamento dos dados até chegar na imagem disponibilizada ao usuário.
2 DISTORÇÕES RADIOMÉTRICAS
Conforme vimos na Unidade 1 desta disciplina, a obtenção de imagens
por radares e satélites é obtida a partir da energia eletromagnética emitida e
absorvida pelos sensores de obtenção de imagens. Entretanto, essa energia está
sujeita a desvios no seu percurso por conta de componentes presentes nessa
trajetória, como partículas da atmosfera por exemplo.
151
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
Além disso, outras distorções podem ocorrer por conta de, por exemplo,
declividade do terreno, incidência da iluminação (exemplo: Sol), entre outros
(IBGE, 2001). Ainda, segundo o mesmo autor, as imagens obtidas na região
visível do espectro eletromagnético são altamente sensíveis às interferências
por espalhamento por conta das partículas atmosféricas, enquanto as imagens
compreendidas na faixa de infravermelho do espectro praticamente não estão
suscetíveis a estas interferências.
152
TÓPICO 4 — DISTORÇÕES RADIOMÉTRICAS
FIGURA 20 – COMPARAÇÃO ENTRE IMAGENS DE UMA MESMA CENA SEM (ESQUERDA) E COM
(DIREITA) CORREÇÃO ATMOSFÉRICA
153
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
Note nas imagens a seguir onde o autor ilustra que na imagem corrigida
o relevo ficou menos evidente do que em relação à imagem original, indicando
que o efeito topográfico foi minimizado com a correção e sem perda aparente da
informação espectral, a qual é essencial para a classificação da cobertura.
154
TÓPICO 4 — DISTORÇÕES RADIOMÉTRICAS
155
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
LEITURA COMPLEMENTAR
156
TÓPICO 4 — DISTORÇÕES RADIOMÉTRICAS
Sendo assim, o laser surge como uma tecnologia que garante mapeamento
completo de uma certa região com alta precisão, tornando o trabalho muito mais
fiel e detalhado da área mapeada.
157
UNIDADE 3 — DISTORÇÕES E CORREÇÕES DE IMAGEM
158
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
159
AUTOATIVIDADE
160
3 Distorções radiométricas em imagens de satélites podem ocorrer por alguns
fatores, sendo o principal deles a interferência atmosférica. Com relação a
esse tipo de distorção, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para
as falsas:
161
REFERÊNCIAS
CARVALHO, L. A. S. de.; FONSECA, L. M. G.; PAGAMISSE, A. Comparação de
técnicas de eliminação do efeito striping para imagens CCD CBERS-2B. In: Anais
XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR, Curitiba, Anais [...]
Curitiba: INPE, 2011. p. 2661-2668. Disponível em: http://marte.sid.inpe.br/col/
dpi.inpe.br/marte/2011/07.11.12.36/doc/p1309.pdf. Acesso em: 16 ago. 2021.
162
PEINADO, L. H. O. Estudo de metodologias de suavização no domínio
espacial aplicadas em imagens de sensoriamento remoto. Corumbá:
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2016.
163