Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fontes de Energia
Profª. Louise Cristine Franzoi
Profª. Joseane Gabriele Kryzozun Ribeiro Rubin
Profª. Renata Joaquim Ferraz Bianco
2017
Copyright © UNIASSELVI 2017
Elaboração:
Profª. Louise Cristine Franzoi
Profª. Joseane Gabriele Kryzozun Ribeiro Rubin
Profª. Renata Joaquim Ferraz Bianco
343.81092
F837r Franzoi, Louise Cristine
Recursos naturais e fontes de energia / Louise Cristine
Franzoi; Joseane Gabriele Kryzozun Rubin; Renata Joaquim Ferraz
Bianco: UNIASSELVI, 2017.
161 p. : il.
ISBN 978-85-515-0089-7
1.Recursos Naturais.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Bem-vindo(a) aos estudos referentes à disciplina de Recursos
Naturais e Fontes de Energia! Este material conta com um amplo
apanhado de conteúdos referentes a esta temática tão atual no Brasil e no
mundo. A partir da década de 1960, a humanidade passou a repensar sua
relação com o ambiente em que está inserida, especialmente no que tange
à utilização e degradação dos recursos naturais. Conforme as discussões e
os movimentos ambientalistas foram avançando, houve a necessidade de
repensarmos nosso atual modelo de “desenvolvimento”.
III
Para finalizar o caderno de estudos de Recursos Naturais e Fontes
de Energia, a Unidade 3 irá apresentar uma perspectiva da produção de
energia com ênfase no cenário brasileiro. A abordagem de estudo desta
unidade tem o intuito de concluir os estudos deste caderno fazendo com
que você reconheça a matriz energética presente no cenário brasileiro, saiba
definir e relacionar a energia com o meio ambiente e, finalmente, identifique
e repense os desafios futuros para a geração de energia no Brasil.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................... 1
VII
2.3 RESERVA LEGAL .......................................................................................................................... 47
2.4 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO .............................................................................................. 48
3 O SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SNUC) ............................ 49
4 COMO SÃO CRIADAS AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO? ............................................. 52
RESUMO DO TÓPICO 3 ..................................................................................................................... 54
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................... 55
VIII
2.2 A BIOMASSA NO BRASIL . ......................................................................................................... 113
3 MATRIZES ENERGÉTICAS NÃO RENOVÁVEIS ..................................................................... 118
3.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS ............................................................................................ 118
4 POLÍTICA ENERGÉTICA BRASILEIRA ....................................................................................... 119
RESUMO DO TÓPICO 1 ..................................................................................................................... 122
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................... 123
IX
X
UNIDADE 1
AMBIENTALISMO E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles
você encontrará atividades que irão contribuir para sua compreensão dos
conteúdos explorados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
O QUE A AGROECOLOGIA TEM
A VER COM ISSO?
1 INTRODUÇÃO
O meio ambiente, essencial à vida das espécies, tornou-se motivo de
preocupação, especialmente entre o equilíbrio da interação e as atividades
humanas e do seu entorno, somente a partir da década de 1950. Durante os anos
subsequentes, até a atualidade, aspectos supostamente desconexos da realidade
global começaram a ser conectados de modo que passamos, enquanto espécie,
a vislumbrar um futuro incerto (UNEP, 2015). Desta forma, os itens iniciais
deste tópico concentram-se em abordar os acontecimentos ligados à história do
movimento ambientalista e suas consequências.
2 HISTÓRICO DO AMBIENTALISMO
2.1 A DÉCADA DE 60
A publicação do livro “Primavera Silenciosa”, da bióloga marinha e
escritora Rachel Carson (1907-1964), alertou o mundo sobre os efeitos nocivos
da utilização de pesticidas e do próprio rumo que a relação espécie humana-
natureza estava tomando (CIÊNCIA HOJE, 2012).
3
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2.2 A DÉCADA DE 70
No ano de 1970 observa-se o agravamento dos problemas ambientais,
pois trata-se de uma época de grandes transformações mundiais.
4
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
2.3 A DÉCADA DE 80
No decorrer da década de 80, mais especificamente em 1983, a Organização
das Nações Unidas (ONU) cria a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMA), presidida pela primeira-ministra da Noruega, Gro
Harlem Brundtland.
2.4 A DÉCADA DE 90
A Rio-92 ou Cúpula da Terra foi realizada em junho do ano de 1992, na
cidade do Rio de Janeiro. Este evento contou com a participação de 179 países
e marcou a maneira como a humanidade vislumbrava sua relação com o meio
ambiente. Tratou-se de um momento histórico inédito, pois a comunidade política
em nível mundial admitiu que era necessário compatibilizar desenvolvimento
socioeconômico à utilização dos recursos naturais.
5
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• Proteção da atmosfera;
• Combate ao desmatamento;
• Prevenção da perda de solo e da desertificação;
• Extinguir a destruição das populações de peixes;
• Incentivar a gestão segura de resíduos tóxicos.
DICAS
Agora, passemos aos principais fatos ocorridos neste século no que diz
respeito aos movimentos ambientalistas mundiais.
ATENCAO
3 ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
O conceito de Ecodesenvolvimento foi cunhado por Maurice Strong, secretário
da Conferência de Estocolmo no ano de 1973. Esta definição consistia na construção de
um modelo de desenvolvimento que estivesse adaptado às regiões rurais dos países
em desenvolvimento, a partir de um emprego criterioso dos recursos ambientais
existentes, mas sem ocasionar o esgotamento destes, pois nestas regiões ainda existia
a possibilidade destas sociedades não aderirem à ilusão do crescimento mimético,
ou seja, a tentativa de reproduzir a trajetória histórica das nações desenvolvidas que
origina custos sociais e ambientais extremamente elevados (LIMA, 1997).
8
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ATENCAO
9
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ATENCAO
Prezado(a) acadêmico(a), será que estes objetivos foram atingidos? Além disso,
as nações desenvolvidas e em desenvolvimento estão empregando tempo e recursos para
que estas metas sejam atingidas a médio e longo prazo? Reflita sobre estas questões e vamos
em frente!
10
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
Estas então passam a ser tidas com certa dose de descompromisso, em relação
à carência de visibilidade de todas as modificações históricas que geraram a
crise ambiental. Além disso, o referido relatório aponta a pobreza como um dos
principais motivos para as problemáticas ambientais. A partir desta alegação
ocorre uma acentuada propaganda em torno das causas da pobreza, mas, com a
finalidade de se justificar a necessidade de que o crescimento econômico continue,
com a omissão da responsabilidade socioambiental do consumo demasiado das
nações desenvolvidas, a exemplo dos Estados Unidos (LAYRARGUES, 2015).
11
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
12
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ATENCAO
13
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
14
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ATENCAO
15
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Necessidades Altas. Todos os insumos devem Baixas. A maioria dos insumos está
financeiras ser adquiridos no mercado. disponível no local.
Desenvolvimento
Setor semipúblico, empresas Na maioria, públicas; grande
tecnológico
privadas. envolvimento de ONGs.
Socioculturais:
Capacitações
Cultivo convencional e outras Ecologia e especializações
necessárias
disciplinas de ciências agrícolas. multidisciplinares.
à pesquisa
Baixa (na maioria, métodos de
cima para baixo). Utilizados Alta. Socialmente ativadora, induz ao
Participação:
para determinar os obstáculos à envolvimento da comunidade.
adoção das tecnologias.
Alta. Uso extensivo de conhecimento
Integração cultural: Muito baixa. tradicional e formas locais de
organização.
16
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ATENCAO
17
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ATENCAO
DICAS
18
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
ATENCAO
19
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
LEITURA COMPLEMENTAR
20
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
21
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Se a economia não pode crescer para sempre, então quanto ela pode
crescer? Ela pode crescer o suficiente para dar a todos um padrão de uso
dos recursos per capita igual ao da média americana? Isso seria um fator
de sete, um número que é caprichosamente colocado entre parênteses pela
Comissão Brundtland (a Comissão das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento [CNUMAD], chefiada pela senhora Gro Brundtland) em seu
apelo para a expansão da economia mundial por um fator de 5 a 10. O problema
é que mesmo uma expansão de um fator de 4 é impossível se Vitousek e outros
(1986) estiverem corretos em seus cálculos de que a economia humana atualmente
obtém ¼ do produto primário líquido global da fotossíntese. Nós não podemos ir
além de 100%, e é improvável que aumentemos o produto primário líquido, uma
vez que a tendência histórica até agora é de o crescimento econômico reduzir a
fotossíntese global. Uma vez que os ecossistemas terrestres são os mais relevantes,
e nós antecipamos 40% do produto primário líquido terrestre, até mesmo um
fator de 4 é uma superestimativa.
22
TÓPICO 1 | AMBIENTALISMO, ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
23
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
24
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
25
AUTOATIVIDADE
2 Durante o século XXI observa-se que não houve grandes avanços no que
tange ao estabelecimento de medidas efetivas em prol da solução de
problemas socioambientais (por exemplo: a erradicação da pobreza). Cite e
descreva três razões para tal fato.
26
UNIDADE 1
TÓPICO 2
Por meio destes conceitos pode-se notar que as normas do meio ambiente
se originaram em virtude da necessidade de se regulamentar a conduta humana
sobre a utilização dos recursos naturais, além de possibilitar que todas as pessoas,
de todas as gerações, possam usufruir dos recursos e benefícios ambientais.
27
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Direito Civil,
Individuais, civis, Habeas corpus, Direito ao
1ª Geração Penal,
políticos e penais nome, Direito ao voto
Constitucional
Direito ao ambiente
Direito Ambiental,
Transindividuais e ecologicamente equilibrado
3ª Geração Direito do
difusos e direito a alimentos de
Consumidor
qualidade
28
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
29
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
30
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
31
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Art. 30 (CF/1988):
I – legislar sobre assuntos de interesse local;
II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
[...]
32
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
FONTE: A autora.
33
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• Padrões de Qualidade;
• Zoneamento Ambiental;
• Avaliação de Impactos Ambientais;
• Licenciamento Ambiental;
• Criação de Espaços Protegidos;
• Cadastro Técnico Federal;
• Penalidades por Crimes Ambientais;
• Relatório de Qualidade Ambiental;
• Sistema Nacional de Informação;
• Cadastro de Atividades Poluidoras.
34
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
NOTA
35
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
36
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
ATENCAO
37
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
Você pode estar se perguntando: Caso seja necessário um EIA, o que este
estudo deve conter? Obviamente, esta questão dependerá do empreendimento
a ser executado. Por exemplo: no caso de uma usina hidrelétrica, dentre outros
aspectos, as variáveis elencadas no quadro a seguir deverão ser levantadas e
pontuadas no posterior RIMA:
38
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
DICAS
LP LI LO
Objeto da licença
Autoriza: Autoriza: Autoriza:
40
TÓPICO 2 | DIREITO AMBIENTAL: LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL.
ATENCAO
41
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ATENCAO
ATENCAO
42
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
43
AUTOATIVIDADE
44
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Uma das formas de se garantir a preservação e a conservação dos
ecossistemas se dá por meio da criação de Espaços Territoriais Especialmente
Protegidos (ETEP). Com a promulgação da CF de 1988, lança-se o desafio de
uma regulamentação destes espaços, dando o ensejo para a criação da Lei 9.985,
de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)
(MILARÉ, 2011).
45
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O autor Leuzinger (2002) define os ETEP como o conjunto total das áreas
públicas ou privadas sujeitas a medidas especiais de proteção, sobre as quais
incidam limitações com o objetivo de proteger, integral ou parcialmente, suas
características naturais.
Cabe destacar que os ETEP não podem ser confundidos com unidades de
conservação, pois estas são espécies do gênero ETEP, ou seja, conforme Silva (2000,
p. 212), “nem todo espaço territorial especialmente protegido se confunde com
unidades de conservação, mas estas são também espaços especialmente protegidos”.
NOTA
46
TÓPICO 3 | A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS
Destaca-se que a área de reserva legal (Figura 8B) não pode ser alterada,
podendo ser explorada por meio do manejo sustentável, que apresenta a
peculiaridade de poder se extrair a madeira sem o comprometimento do
ecossistema florestal, por exemplo.
47
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(Parque Nacional da
Serra do Itajaí/SC)
48
TÓPICO 3 | A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS
49
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
50
TÓPICO 3 | A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS
51
UNIDADE 1 | AMBIENTALISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
52
TÓPICO 3 | A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS
DICAS
53
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou que:
• Para que seja criada uma UC, os seguintes aspectos devem ser observados: a
denominação, a categoria de manejo, os objetivos, os limites, a área da unidade e o
órgão responsável por sua administração; a população tradicional beneficiária,
em casos específicos; a população tradicional residente, quando couber; e as
atividades econômicas, de segurança e de defesa nacional envolvidas.
54
AUTOATIVIDADE
A: Objetivo primário
B: Objetivo secundário
C: Não se aplica
Parque Nacional
Reserva Biológica
Área de Proteção
Ambiental
Estação Ecológica
55
56
UNIDADE 2
RECURSOS NATURAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um
deles você encontrará atividades que irão contribuir para sua compreensão
dos conteúdos explorados.
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O ser humano, a cada dia que passa, tem o intuito de expandir suas
riquezas, independentemente das consequências que podem acarretar de suas
atitudes e ações.
2.1 AR
Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No
caso do planeta Terra essa atmosfera é composta por inúmeros gases que ficam
retidos, devido à força da gravidade e do campo magnético que envolve o planeta.
A atmosfera terrestre é composta por quatro camadas: troposfera, estratosfera,
mesosfera, termosfera (INFOESCOLA, 2016).
59
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
60
TÓPICO 1 | RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
(1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano; (2) Média geométrica anual; (3) Média
aritmética anual.
Esses padrões visam estabelecer uma melhor qualidade do ar, para que a
poluição não afete tanto a vida dos seres do planeta. Quanto mais poluentes emitidos,
maiores são as consequências, tais como doenças respiratórias, além dos efeitos
climáticos, como efeito estufa, aquecimento global, chuva ácida, dentre outros.
2.2 ÁGUA
A água é a substância mais abundante na superfície terrestre, apresentando-
se nos estados líquido, sólido e gasoso (RUBIN; BIANCO, 2013). Todas as formas de
vida na Terra dependem do ciclo da água, que permite que a água passe por um
processo de purificação. Além de ser um bem indispensável para a manutenção
da vida no planeta Terra, esse também é um bem ameaçado com o crescimento
populacional desenfreado, pois a poluição afeta diretamente a ciclagem da água
que bebemos.
61
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
62
TÓPICO 1 | RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
63
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
a) à navegação;
b) à harmonia paisagística;
c) aos usos menos exigentes.
DICAS
2.3 FAUNA
Fauna é definida como um conjunto de animais que convivem em um
determinado espaço geográfico ou temporal. Segundo Milaré (2007), entende-se
ordinariamente por fauna o conjunto dos animais que vivem numa determinada
região, ambiente ou período geológico. A noção vulgar também se refere ao
conjunto de animais que habitam o planeta na atualidade ou que nele viveram
em épocas anteriores.
Ainda podemos dizer que a fauna é parte expressiva da biota, pois a fauna
é um dos indicadores mais impressionantes da evolução da vida sobre a Terra e,
paradoxalmente, das ameaças que pesam sobre essa mesma vida. Além de ser
indicador valioso, é também um alerta (MILARÉ, 2007).
64
TÓPICO 1 | RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
2.4 FLORA
A flora é toda e qualquer vegetação de uma região ou área,
independentemente de sua classificação ou importância no meio ambiente.
Segundo Milaré (2007, p. 162), a flora é entendida como:
65
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
2.5 BIODIVERSIDADE
Biodiversidade ou diversidade biológica refere-se à riqueza e à variedade do
mundo natural, ou seja, as plantas, os animais e os microrganismos que fornecem
alimentos, remédios e matéria-prima industrial que é utilizada pelo ser humano.
66
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você aprendeu que:
67
AUTOATIVIDADE
68
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Os recursos naturais não renováveis são os que se esgotam com maior
rapidez, portanto, faz-se necessário instituir políticas públicas de conservação
e regulamentação de usos. Os seres humanos não estão preocupados com o
que acontecerá com as gerações futuras ao exaurirem todas as nossas reservas
minerais, pensam unicamente no lucro e na produção desenfreada. Neste tópico
iremos estudar os recursos não renováveis do planeta, tais como: solo, petróleo,
carvão, gás natural, urânio, minerais.
2.1 SOLO
Solo é a porção dos recursos naturais renováveis mais afetado pelas
ações antrópicas do homem, pois o mesmo sustenta toda a vida do planeta, é
nele despejada toda a poluição gerada pelo homem, como os esgotos domésticos.
Todas as interações e trocas ocorrem sob este bem tão precioso.
69
FIGURA 13 - PERFIL DO SOLO
TIPOS DE SOLOS
70
DICAS
2.2 PETRÓLEO
O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, com cheiro característico
e com cor variando entre o negro e o castanho escuro. É um líquido de origem
orgânica, que é uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio.
Sua origem está ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton
(organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas, tais como protozoários,
celenterados e outros) causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias.
Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no
fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta
terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo. O petróleo
fica armazenado em terrenos denominados bacias sedimentares, formadas por
camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-
se ali, ocupando os poros rochosos como forma de "lagos". Ele acumula-se,
formando jazidas. As jazidas de petróleo, calcula-se que têm idades fabulosas,
que variam de um a quatrocentos milhões de anos.
FONTE: Disponível em: <http://www.dep.fem.unicamp.br/drupal/?q=node/27>. Acesso em: 1ºfev.
2016.
71
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
72
TÓPICO 2 | RECURSOS NATURAIS NÃO RENOVÁVEIS
73
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
74
TÓPICO 2 | RECURSOS NATURAIS NÃO RENOVÁVEIS
DICAS
2.3 CARVÃO
Uma das primeiras fontes de energia utilizadas pelo homem foi o carvão
mineral, de origem fóssil. Sua aplicação na geração de vapor para movimentar
as máquinas foi um dos pilares da Primeira Revolução Industrial, iniciada na
Inglaterra no século XVIII (BRASIL, 2008).
76
TÓPICO 2 | RECURSOS NATURAIS NÃO RENOVÁVEIS
Tanto a extração com subsolo quanto a extração por minas a céu aberto
degradam o solo, sendo necessárias centenas de anos para este recurso se tornar
produtivo novamente. Por este motivo, muitas minas a céu aberto acabam por
ser utilizadas para aterros sanitários, o que não recupera o solo e ainda agrava o
problema ambiental.
77
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
2.5 URÂNIO
O urânio é um elemento químico que apresenta 92 prótons, 92 elétrons e
entre 135 e 148 nêutrons, que na temperatura ambiente é encontrado no estado
sólido. É um metal radioativo, maleável, prateado e, se exposto ao ar, reage
rapidamente formando uma camada de óxido. Os primeiros indícios desse
elemento datam de 79 d.C., quando foi encontrado um vidro amarelado com
óxido de urânio, na cidade de Nápoles, na Itália.
Para a utilização como energia nuclear é preciso que ocorra a fissão deste
átomo, que acontece a partir da separação do núcleo de um átomo, liberando
assim uma grande quantidade de energia, que, caso for descontrolada pode
ser explosiva.
78
TÓPICO 2 | RECURSOS NATURAIS NÃO RENOVÁVEIS
O urânio pode ser usado para a energia, através da sua fissão nuclear,
uma energia considerada limpa, pois não emite poluentes do efeito estufa na
atmosfera. Porém, como todo o elemento radioativo, esse mineral precisa de
cuidados para a armazenagem após o uso, conforme descrito no Atlas de Energia
Elétrica do Brasil (2008, p. 126):
Segundo o Plano Nacional de Energia 2030, no Brasil os dejetos de
alta atividade ficam, temporariamente, estocados em piscinas de
resfriamento cheias de água. Depois, parte deles é misturada a outros
materiais e solidificada, resultando em barras de vidro, também
classificadas como de alta radioatividade. Outra alternativa é um
projeto inédito de armazenamento desses dejetos em cápsulas de aço.
79
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você aprendeu que:
• O solo é a porção dos recursos naturais renováveis mais afetado pelas ações
antrópicas do homem, pois o mesmo sustenta toda a vida do planeta. É nele
despejada toda a poluição gerada pelo homem, como os esgotos domésticos.
Todas as interações e trocas ocorrem sob este bem tão precioso.
80
AUTOATIVIDADE
81
82
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O ser humano vem degradando o meio ambiente de forma acelerada e
desenfreada, chegando a níveis quase irreversíveis de danos ao planeta em que
vivemos e do qual somos dependentes. As ameaças são muitas e estão alterando
o meio ambiente mais rapidamente do que conseguimos perceber e procurar
soluções para elas.
83
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
1. POLUIÇÃO
84
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
85
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
FONTE: A autora
DICA DE LEITURA:
PRIMAVERA SILENCIOSA,
DE RACHEL CARSON
86
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
87
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
DICAS
89
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
• Gases fluorados:
90
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
91
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
92
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
93
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
94
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
95
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
MATERIAL E MÉTODOS
96
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
97
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
98
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de
Tukey. Letras maiúsculas comparam valores na coluna.
99
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
100
TÓPICO 3 | AMEAÇAS ANTRÓPICAS AO AMBIENTE
As médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de
Tukey. Letras maiúsculas na coluna comparam médias entre as matérias-primas,
e letras minúsculas comparam médias de tempo de amostragem no processo
fermentativo.
101
UNIDADE 2 | RECURSOS NATURAIS
CONCLUSÃO
102
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você aprendeu que:
103
AUTOATIVIDADE
104
UNIDADE 3
A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE
ENERGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 3 refere-se à Perspectiva da Produção de Energia com ênfase no
cenário brasileiro. Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que ao
final de cada um deles, você encontrará autoatividades que auxiliarão no seu
aprendizado.
105
106
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico faremos uma retrospectiva e prospectiva do setor energético
brasileiro.
Interessante, não? Frente a isso, teremos que nos preparar para alcançar
tais metas para fomentar o desenvolvimento energético em nosso país.
107
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
108
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
109
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
110
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
FONTE: A autora
E
IMPORTANT
112
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
ATENCAO
É definida como energia renovável qualquer fonte natural que pode gerar
e/ou ser transformada em energia e é capaz de se regenerar em um pequeno
intervalo de tempo, por inúmeras vezes. Como a cana-de-açúcar e o milho, por
exemplo, que se planta e colhe centenas de vezes.
113
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
Definição de sustentabilidade
UNI
Caro acadêmico, você sabe o que é marketing verde? Não? Então aproveite e
aprenda agora!
114
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
115
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
116
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
117
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
DICAS
118
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
Desvantagens:
Vantagens:
119
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
120
TÓPICO 1 | MATRIZ ENERGÉTICA NO CENÁRIO BRASILEIRO
ATENCAO
121
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
123
124
UNIDADE 3 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! A energia não pode ser definida como matéria, pois
ela não cumpre com os princípios da impenetrabilidade, onde dois corpos não
ocupam ao mesmo tempo o mesmo lugar. Afinal, a luz ultrapassa o vidro. O
vidro é matéria, pois possui massa, volume e ocupa lugar no espaço. Já a luz não.
Então, após pensar sobre os fatos descritos acima, você saberia definir
energia?
A resposta é sim, gera impacto ambiental. Tudo gera algum tipo de impacto.
A comunidade que reside próxima a parques eólicos reclama do barulho das
turbinas e, infelizmente, algumas aves acabam colidindo junto às hélices e morrem.
UNI
126
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
2 INOVAÇÕES INTELIGENTES
Caro acadêmico, você já ouviu falar em chuveiro híbrido?
127
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
128
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Este tipo de janela possui vidros que são produzidos com finíssimas
células fotovoltaicas que são acopladas entre duas camadas finas de vidro, para
que as células se tornem imperceptíveis.
129
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
130
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
131
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
ATENCAO
132
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
3 AULA PRÁTICA
Aprenda a montar um aquecedor solar sustentável fabricado a partir de
garrafas PET e embalagens longa vida. Veja a seguir:
Materiais:
- 240 garrafas PET transparentes de dois litros. Garrafas coloridas não são
recomendadas, pois absorvem calor, o que pode prejudicar a eficiência do
aquecedor.
- 220 embalagens longa vida de 1 litro.
- 54 metros de tubos soldáveis em PVC de 20 mm.
- 80 conexões T em PVC de 20 mm.
- 1 rolo grande de fita de autofusão.
- 2 litros de tinta esmalte sintética na cor preto fosco.
- 1 rolo de 10 cm para pintura.
- 1 par de luvas.
- 1 estilete.
- 1 tubo de PVC de 100 mm com 70 cm.
- 1 martelo de borracha.
- 1 pote com 175 g de cola para PVC com pincel.
- 1 arco de serra.
- 1 tábua de madeira com no mínimo 120 mm de comprimento.
- 9 pregos.
- 1 ripa pequena com cerca de 15 cm de comprimento.
- 1 rolo de fita crepe com largura de 19 mm.
133
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
Método:
2 - Utilize os canos para marcar o local correto onde as garrafas PET devem ser
cortadas.
134
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
7 - Pinte a face lisa de todas as caixas com a tinta preta fosca. Para aproveitar
melhor a tinta, coloque as caixas lado a lado e pinte todas de uma vez só,
utilizando um rolo.
135
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
Confecção:
136
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
5 - Vede a primeira garrafa de cada coluna com a fita de autofusão. Isto impede
a fuga do calor gerado no interior da coluna e a mudança de posição das
garrafas e embalagens longa vida por ação do vento.
137
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
138
TÓPICO 2 | ENERGIA E MEIO AMBIENTE
139
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
140
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
• A energia eólica é uma das fontes de energia limpa e renovável mais requisitadas
nos tempos atuais, porém, mesmo apresentando os requisitos necessários para
a manutenção do meio ambiente, a energia eólica também apresenta impactos
ambientais.
• O Brasil, que já foi apontado por um estudo do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente como maior mercado mundial de energia renovável,
apresenta-se como grande expoente no mercado de energias renováveis,
tendo atraído a atenção de investidores estrangeiros e encontrado respaldo
governamental por meio da realização de leilões em que se comercializa energia
oriunda de fontes renováveis, a exemplo das eólicas, da biomassa e das PCHs
(pequenas centrais hidrelétricas).
141
AUTOATIVIDADE
142
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Além da crise política que vivenciamos nos últimos anos, sofremos com
a crise energética. Para piorar este cenário, estamos pagando parte desta “conta”
pública através das altíssimas tarifas energéticas. Por isso, iniciaremos o Tópico
3 falando sobre as polêmicas bandeiras tarifárias, que, para muitos brasileiros,
ainda é um assunto não muito discutido.
2 BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Chama-se Bandeiras Tarifárias o sistema que informa aos consumidores
os reais valores da produção da energia elétrica brasileira. Este sistema entrou em
vigor no dia 1º de julho de 2015.
143
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
3 INCENTIVO FISCAL
O incentivo fiscal é uma maneira que o Governo Federal encontrou para
fomentar a geração de energia limpa e renovável nos imóveis. Assim, ficou
decretado que os produtores de energia estão isentos do PIS-COFINS. O PIS-
COFINS é um imposto presente na conta de energia elétrica.
144
TÓPICO 3 | DESAFIOS FUTUROS PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
E
IMPORTANT
145
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
E
IMPORTANT
146
TÓPICO 3 | DESAFIOS FUTUROS PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
147
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
148
TÓPICO 3 | DESAFIOS FUTUROS PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
DICAS
Para saber mais sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024)
consulte o site: <http://www.mme.gov.br>.
149
UNIDADE 3 | A PERSPECTIVA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Considerada 'energia limpa', energia solar também pode ter impacto. Aves são
chamuscadas com o calor dos raios solares refletidos por usina.
150
TÓPICO 3 | DESAFIOS FUTUROS PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
Especialistas afirmam que a usina pode ser uma grande armadilha para a
vida selvagem: a luz refletida pelos espelhos atrai insetos que, por sua vez, atraem
pássaros que morrem devido aos intensos raios de luz. Defensores da energia
solar estão lutando para evitar que as mortes dos pássaros forcem uma pausa na
construção de novas usinas, no momento em que eles veem que a tecnologia está
a ponto de tornar-se mais acessível e disponível, de acordo com Thomas Conroy,
especialista em energias renováveis. Para ele, a diversidade de tecnologias e de
fontes energéticas é essencial. "Ninguém deve argumentar que devemos usar
só carvão, só energia solar, só energia eólica ou só energia nuclear. E cada uma
dessas tecnologias tem uma longa lista de prós e contras."
Usina solar tem capacidade de gerar energia que pode abastecer 140 mil moradias
(Foto: Steve Marcus/Reuters)
151
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos que:
• Para garantir a energia nos próximos dez anos e alcançar o potencial máximo
previsto para a geração de fonte hídrica, que é de 260 mil megawatts (MW), será
preciso explorar as últimas fronteiras das grandes usinas no país e diversificar
as matrizes energéticas.
152
AUTOATIVIDADE
1 O valor cobrado pela energia elétrica em nosso país é um dos mais altos do
mundo e atualmente entrou em vigor o sistema das bandeiras tarifárias.
Neste sentido, explique o sistema das bandeiras tarifárias.
153
154
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA BRASIL. Cooperativas facilitam geração da própria energia
elétrica. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/
noticia/2017-03/cooperativas-facilitam-geracao-da-propria-energia-eletrica>.
Acesso em: 14 jun. 2017.
155
BRASIL. Lei n. 9.975, 27 abr. 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui
a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário
Oficial, Brasília, 28 abr. 1999.
156
ESTOCOLMO. Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano, 1972. Disponível em: <http://www.apambiente.pt/_zdata/
Politicas/DesenvolvimentoSustentavel/1972_Declaracao_Estocolmo.pdf>.
Acesso em: 13 fev. 2016.
157
JURISTAS LEIGOS. Direito ambiental. 2002. Disponível em: <http://www.
dhnet.org.br/dados/cursos/aatr/a_pdf/04_aatr_direito_ambiental.pdf>. Acesso
em: 19 fev. 2016.
MILARÉ, E. Direito do ambiente. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
158
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Matriz energética nacional 2030.
Disponível em: <http://www.mme.gov.br/documents/10584/1432020/Matriz+En
erg%C3%A9tica+Brasileira+2030+-+%28PDF%29/708f3bd7-f3ed-4206-a855-4f6d4
db29f6;jsessionid=999C46411CCDF037FCB032FD05C412C2.srv155>. Acesso em:
14 jun. 2017.
159
PORTAL BRASIL. Conferência das Nações Unidas sobre o meio
ambiente humano – 1972. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/meio-
ambiente/2012/01/acordos-globais>. Acesso em: 14 fev. 2016.
160
TCU – Tribunal de Contas da União. Cartilha de licenciamento ambiental.
Brasília: TCU, Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União, 2004.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/cart_
tcu.PDF>. Acesso em: 20 fev. 2016.
161