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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ


SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

ABENIA DE SOUZA LIMA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ESTÁGIO


CURRICULAR RADIOLOGIA II

Cruz das Almas


2023
ABENIA DE SOUZA LIMA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ESTÁGIO


CURRICULAR RADIOLOGIA II

Relatório do Estágio Supervisionado em Estágio


Curricular Radiologia II apresentado como requisito
obrigatório para a obtenção da pontuação necessária na
disciplina de Estágio Supervisionado em Estágio
Curricular Radiologia II.

Orientador: Prof. Dr. João Paulo Manfré dos Santos

Cruz das Almas


2023
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.............................................................................3
2 INTRODUÇÃO...................................................................................4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO........................................................5
4 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO......................................6
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................7
REFERÊNCIAS........................................................................................8
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1 APRESENTAÇÃO

O estágio supervisionado II foi realizado na clínica OrtoCruz, com


início em 27 de fevereiro 2023 e término e término dia 12 de abril de 2023 com
duração de 160 horas de estágio com carga máxima de 24 horas semanais.
O estágio é um processo fundamental na formação do aluno, pois
possibilita o aprendizado e aperfeiçoamento por meio da experiência. Sua
importância se dá através da integração do aluno ao mercado de trabalho e
desenvolvimento de suas habilidades no campo profissional, representando um
aspecto relevante na formação do aluno.
Este relatório, tem por objetivo apresentar informações que foram
adquiridas com as observações, e práticas durante o estágio supervisionado II,
voltando para o aprimoramento dos conhecimentos teóricos e práticos. Sendo visto
a realidade do tecnólogo em radiologia em seu ambiente de trabalho, onde é
colocado em vista as práticas vivenciadas na teoria em vigência hospitalar do
discente no decorrer da carga horária destinada, além de procurar desenvolver
habilidades no manuseio dos aparelhos radiológicos.
Desenvolver a tomada de iniciativas para resolução de problema do
cotidiano, relacionamento com os colegas e pacientes, habilidades e competências
em complemento aos conteúdos teóricos do curso, e permitir ao aluno uma
interação com seu universo de atuação profissional.
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2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

O estágio é um momento de grande expectativa, pois é chegado o


momento em que em que o aluno passa a vivenciar situações reais na sua futura
profissão. Nesse contexto, os primeiros contatos com equipamento hospitalares,
com profissionais de saúde experientes em pleno exercício da função, com
pacientes em diversos estado de saúde e com acompanhantes apreensivos, tornam
esse momento de impacto emocional. Ao chegar no campo de estágio foi
recepcionada pelo profissional Jutay e sobre a tutela de suas orientações me
explicou sobre a rotina, atendimentos, e etc. Nesse contexto, foi apresentada a sala
de procedimentos onde se encontra os equipamentos de raio X, em seguida a
câmera escura e o procedimento da revelação convencional dos exames. Nas
primeiras semanas do estágio atenção desdobrou-se sobre as incidências e técnicas
empregadas, como também posicionar a de DFF referente a incidência desejada, a
posicionar angulação necessária para a incidência, colocar o chassi no Bucky moral,
a identificação do lado da estrutura de interesse no chassi, para se posicionar a
partir de interesse no meio do Bucky, colocar o raio central na estrutura desejada,
posicionar e alinhar o meio do chassi com raio central, orientar o paciente sobre o
processo de respiração a ser realizado para incidência (se necessário), ajusta a
colimação, colocar a dose necessária para incidência estudada, até o dispara do
rádio.
Tendo isso como base para execução do exame, fica mais fácil de
dar celeridade tornando um exame correto, pois precaverá para que não ocorra a
necessidade de um paciente repetir o mesmo exame, trazendo ao mesmo risco
maior que benefício, que por aumentar a quantidade de raio-X haverá uma dupla
dose de irradiação.
A rotina apesar de intensa, tendo como base a vasta demanda de
atendimentos, é bem amplo os procedimentos, fazemos realizações de
procedimentos, porém observou-se uma demanda maior espécie de exame de pé.
O olhar comparativo a interação dentro do ambiente profissional,
bem como aplicação e a fixação de conhecimentos adquiridos. Foram mister, para
compreender de forma ampla a utilização de equipamentos radiológicos, fazendo
uma inter-relação entre o teórico e o prático, a capacitação por meio da prática de
situações reais, o entender dos fundamentos éticos e as conduta necessária a boa e
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honesta prática radiológica, se eficaz na aplicação das técnicas para que o paciente
sinta-se acima de tudo seguros.
É importante pontuar também, que com o estágio supervisionado II é
um direcionamento perspectivo de aprendizado, foram essenciais para compreender
que se faz necessário o apoio de todos os serviço para um funcionamento de
qualidade na clínica, e que qualquer falha em qualquer parte o setor da clínica,
reflete diretamente ou indiretamente nos demais como uma cadeia de eventos
sucessivos dependentes e harmônicos entre si. Nesse contexto, percebeu-se a
importância de um trabalho em equipe e objetivado exclusivamente a missão de
melhorar a vida das pessoas que procuram os serviços disponíveis, e o quanto é
importante colocar em prática no dia-a-dia a empatia e a resiliência com os demais
que foram e são autores dessa história.
Por fim, no último dia, esplendecida de vasta gratidão e satisfação
ao feito e realizado na clínica e conseguindo assimilar que a rotina de um setor de
radiologia é mais que a celeridade dos exames e dois debates acerca das imagens e
das incidências. Aquele local cativou-me pela receptividade de todos e a disposição
de cada um teve em transmitir informações que nortearam e norteiam essa
profissão. Assim, encerro essa caminhada com a satisfação do meu desempenho na
certeza de que meu esforço será recompensado e reconhecido pelo valor do
respeito não somente a existência do outro, mas o quão é fundamental auxiliar para
que se tenha uma existência.
Técnicas de posicionamento realizados no estágio
Incidências de tórax PA.:
Paciente preferencialmente em ortostática, apoiando a região frontal
na estativa e o bordo dos punhos na região posterior dos quadros. Deve-se elevar
os cotovelos para frente de modo que a projeção da escápula do sistema
esquelético do tórax seja deslocada. O P.M.S. estará sobre a L.C.E;
RC perpendicular, entretanto, na região posterior do tórax, na altura
correspondente ao nível da T7 e saindo no entro filma;
DFF 1,80MM;
Chassi em adultos 35x35 cm ou 35x43 cm panorâmica, com bucky;
Observações: deve-se realizar fase de inspiração máxima com
apneia, (absoluta imobilidade respiratória) para obter perfeita nitidez das estruturas
pulmonares. As escápulas não devem cobrir a área dos pulmões. Para estudo de
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pneumotórax faz-se a incidência em expiração total e apneia.


Incidência de mão PA:
Paciente sentado ao lado da mesa com a região palmar sobre o
centro da metade do filme dividido transversalmente, mantendo os dedos
estendidos;
RC perpendicular ao filme, entrando na articulação metacarpo-
falangeana do 3° quirodáctilo e saindo no centro da metade do filme;
DFF 1 M;
Filme 24x30 cm dividido na transversal, sem bucky;
Observação: deve-se abranger desde a articulação do punho até a
falange distal dos dedos.
Incidência de mão oblíqua:
Paciente sentado ao lado da mesa com a região palmar sobre o
centro da metade do filme dividido transversalmente. A mão deve estar
semilateralizada com a região ulnar apoiada sobre o filme, entrando ao nível da
articulação metacarpo-falangeana do 3° quirodáctilo e saindo no centro da metade
do filme;
DFF 1 M;
Filme 24x30 cm dividido na transversal, sem bucky.
Incidência de punho PA:
Paciente sentado de modo que as articulações do cotovelo e do
punho fiquem no mesmo plano. A palma da mão deverá estar voltado para baixo,
com o punho no centro da metade do filme;
DFF 1M;
Filme 18x24 cm dividido na transversal, sem bucky.
Incidência de punho perfil:
Paciente sentado, com as articulações do cotovelo e do punho no
mesmo plano, o braço e o antebraço fazendo um ângulo de 90° entre si, e o punho
em perfil absoluto. Para isso faz-se uma leve rotação externa de 5° (para sobrepor o
rádio sobre a ulna), de modo que o rádio e a ulna fiquem na mesma linha;
RC perpendicular ao filme, entrando no centro do punho;
DFF 1M;
Filme 18x24 cm dividido a transversal, sem bucky.
Incidência de cotovelo AP:
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Paciente sentado com o braço e o antebraço estendidos no mesmo


plano, a palma da mão voltado para cima. Coloca-se a articulação do cotovelo na
primeira metade do chassi;
RC perpendicular ao filme, entrando na dobra do cotovelo, no centro
da articulação;
DFF 1 M;
Chassi 18x24 cm dividido na transversal, sem bucky.
Incidência de joelho AP.:
Paciente sem decúbito dorsal, com o joelho a ser radiografado sobre
o chassi, e a perna estendida;
RC perpendicular, entrando na base inferior da paleta;
DFF 1 M;
Chassi 18x24 cm longitudinal ou 24x30 cm dividido na transversal,
sem bucky.
Incidência de tornozelo perfil.:
Paciente em decúbito dorsal ou sentado. Para que tenham um perfil
absoluto, o maléolo externo deverá estar apoiado sobre o chassi;
RC perpendicular, entrando 2 cm acima da base do maléolo tibial;
DFF 1 M;
Chassi 18x24 cm dividido na transversal, sem bucky.
Incidência de pé oblíqua.:
Paciente sobre a mesa, colocando o pé com a sua base externa
levantada em um ângulo de 45° sobre o chassi;
RC perpendicular no centro do pé;
DFF 1 M;
Chassi 24x30 cm dividido na longitudinal, sem bucky.
Incidência de joelho AP.:
Paciente em decúbito dorsal, com o joelho a ser radiografado sobre
o chassi, e a perna estendida;
RC perpendicular, entrando na base inferior da patela;
DFF 1 M;
Chassi 18x24 cm longitudinal ou 24x30 cm dividido na transversal,
sem bucky.
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3 RELATÓRIOS DE DOSIMETRIA
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4 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de estágio supervisionado II foi de grande colaboração


no meu crescimento profissional e pessoal, pois pude auxiliar e realizar inúmeros
procedimentos, além de ajudar os pacientes em momentos de extrema dor.
A imersão na prática foi bastante produtiva, estar junto de um
profissional experiente foi motivador para aprender cada vez mais. Vivenciar o dia-a-
dia na radiologia, me trouxe outra visão do mercado de trabalho, conhecendo
minhas limitações, fraquezas e habilidades, dando a certeza que quero trabalhar
nessa área.
Absolvi muitos conhecimentos, busquei construir e vivenciar meu
aprendizado e a ética profissional. Todo dia uma surpresa, uma nova experiência e
novas técnicas, além de desempenhar meu papel na realização de exames também
pude vivenciar as vivencias de cada paciente, pois muitos pacientes que chegam
doentes acabam desabafando e contando sua história e suas dores. Muitos choram
e me abraça, e isso, me fez entender que temos que ser pessoais humanizadas e
nos tornar benéficos, nem que seja apenas levando uma palavra de conforto.
A cada contato com o paciente, pude sentir que estava mais
preparada. Cada um dele foi primordial para meu crescimento.
Concluo que o estágio supervisionado II só veio a aprimorar meus
saberes teóricos e colaborar para que eu me sinta mais preparada para adentar no
mercado de trabalho colocando em prática tudo aquilo que aprendi.
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REFERÊNCIAS
ALDAIR MORSCH, Dr. José. Importância e orientações básicas no
posicionamento em radiologia. Telemedicina. Disponível em: <
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/posicionamento-em-radiologia > Acesso em
02 mar. 2023.

ALDAIR MORSCH, Dr. José. Tipos de equipamentos de raio x e telerradiologia.


Telemedicina. Disponível em: <
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/equipamento-de-raio-x >. Acesso em: 20
mar. 2023.

LOURENÇO DO CARMO MD, Lívia. Imaginologia e anatomia radiológica.


Kenhub. Disponível em: < https://www.kenhub.com/pt/librar/anatomia/imaginologia-e-
anatomia-radiologica >. Acesso em: 20 mar. 2023.

PEREIRA DAS POSSES, Dr. Flávio. Posicionamento Radiológico: incidências


em Radiologia. Star. Disponível em: < https://star.med.br/posicionamento-
radiologico-em-radiologia/ >. Acesso em: 01 mar. 2023.
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ANEXOS

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