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POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO

NILTON BOAZ
POSICIONAMENTO
RADIOGRÁFICO

INCIDENCIAS BÁSICAS AO
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Prof. Nilton Boaes Barbosa


Apostila
ELABORADO POR:

Prof. Nilton B. Barbosa

Bacharel em Farmácia Generalista (Faculdade Pitágoras – São Luís-MA).


Especialista em Farmácia Clínica e Hospitalar (FACULDADE FAVENI).
Discente do Curso de Tecnólogo em Radiologia pela (UNIFATECIE)
Discente do Curso de Pedagogia – Letras - Português e Espanhol pela IBRA
Técnico em Radiologia – Escola Profissionalizante Ana Neri – São Luís – MA
PARTE I
ESTUDO RADIOGRÁFICO MEMBROS
SUPERIORES

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 1
1. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO POLEGAR .................................................................................... 2
1.1 Rotina Radiográfica Básica .......................................................................................................... 2
2. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MÃO .............................................................................................. 5
2.1 Rotina Básica De Mão: ................................................................................................................. 5
3. INCIDÊNCIAS DO PUNHO ................................................................................................................ 9
3.1 Rotina Básica De Punho ............................................................................................................... 9
4. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO ANTEBRAÇO ............................................................................ 13
4.1 Rotina Básica Para Antebraço .................................................................................................... 14
5. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO COTOVELO .............................................................................. 16
5.1 Incidências Básicas ..................................................................................................................... 17
6. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO BRAÇO (ÚMERO) .................................................................... 19
6.1 Rotina Radiográfica Básica ........................................................................................................ 20
7. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO OMBRO ...................................................................................... 23
7.1 Rotina básica .............................................................................................................................. 24
8. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ESCAPULA ................................................................................ 28
8.1 Rotina básica .............................................................................................................................. 29
9. ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS CLAVÍCULAS ......................................................................... 31
9.1 Rotina básica .............................................................................................................................. 32
10. REGRAS GERAIS DO ESTUDO RADIOGRÁFICO DA CINTURA PÉLVICA E MEMBROS
INFERIORES ........................................................................................................................................... 35
11. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PÉ ................................................................................................ 35
11.1 Rotina básicas ............................................................................................................................. 36
12. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CALCÂNEO ............................................................................... 39
12.1 Rotina básica .............................................................................................................................. 39
13. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO TORNOZELO ............................................................................ 41
13.1 Rotina Radiográfica Básica ........................................................................................................ 42
14. ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS PERNA ...................................................................................... 44
14.1 Rotina Radiográfica Básica ........................................................................................................ 45
15. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO JOELHO ..................................................................................... 47
15.1 Rotina Radiográfica Básica ........................................................................................................ 48
16. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO FÊMUR ....................................................................................... 51
16.1 Rotina radiográfica ..................................................................................................................... 51
17. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PELVE ........................................................................................ 54
17.1 Rotina radiográfica da pelve (bacia) ........................................................................................... 54
1

1. INTRODUÇÃO

O posicionamento radiográfico pode ser definido como o estudo da posição do paciente para
visualizar partes específicas do organismo durante um exame de raios - X. Essa área possui
diferentes terminologias, que descrevem o posicionamento no qual o paciente deve permanecer
enquanto se submete ao teste.

O posicionamento radiográfico exige do técnico e tecnólogo conhecimentos precisos dos


panos anatômicos e fundamentalmente o domínio do conhecimento anatômico das estruturas e
órgãos do corpo humano e quando para a radiologia veterinária da anatomia animal, quanto objeto de
estudo.

Porém, não basta somente conhecer a anatomia, estruturas, órgãos, planos anatômicos e
antropológicos do corpo humano. Portanto, se faz necessário entender sobre a parte gerador de raios
– x, dos equipamentos e acessórios radiográficos e suas funcionalidades, dos fatores
desencadeadores da qualidade da imagem radiográfica (mA; mAs; kVp) e sobre radioproteção.

O técnico e tecnólogo em radiologia deve ainda entender sobre as incidências radiográficas,


as quais submeterá o paciente para a realização do exame de imagem.

A radiografia ou exame de raios - X é como uma fotografia interna do corpo, que produz
imagens em preto, branco e tons de cinza. A nitidez dos registros depende de fatores como o ângulo
de observação, densidade, espessura da parte e proximidade entre a estrutura e o aparelho de raios -
X. Daí a relevância de conhecer as posições radiológicas, saber orientar e posicionar o paciente antes
do início do exame.

O posicionamento em radiologia é um dos fatores que interferem no resultado dos exames


de raio X. É preciso conhecer bem esse campo para gerar imagens de qualidade, que contribuam para
diagnósticos corretos. Por isso, posição e incidências são assuntos abordados com frequência durante
a formação de médicos, enfermeiros e técnicos em radiologia.

Nesta apostila o aluno terá conhecimento das incidências dos membros tanto as básicas
como as especiais, mas daremos foco nas incidências básicas de membros superiores e inferiores e
dos cíngulos superior e inferior.

1. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO POLEGAR


2

INCIDÊNCIAS DO POLEGAR

1. AP 6. Perfil Externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)


2. Perfil interno (𝑃𝑒𝑥𝑡)
7. Obliqua Posterior interna (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡)
3. Obliqua anterior interna (𝐴𝑂𝑒𝑥𝑡)
8. Obliqua Posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡)
4. Obliqua anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡)
9. PA com estresse medial e lateral
5. PA

1.1 Rotina Radiográfica Básica


2. PA
3. Perfil interno (𝑃𝑒𝑥𝑡)
4. Obliqua anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡)

INCINDENCIA PA DE POLEGAR

Paciente de está sentado próximo a extremidade da mesa bucky.

Posição da parte.
1ª Possibilidade: Com o antebraço apoiado na mesa e a mão posicionada em perfil interno (medial) com os
demais dedos (2º ao 5º) estendidos e sobrepostos.
2ª Possibilidade: Com o anteparo (chassi, cassete ou detector digital ou ainda RI – receptor de imagens)
posicionado na extremidade da mesa. Ou ainda com um suporte radiotransparente colocado sob o polegar.

Raios Central - RC.


Incide perpendicular ao chassi, entrando na 1ª articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na


faixa de 45 + 5 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,04ms
Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, transversal (várias exposições) ou longitudinalmente (exposição única).
3

Estruturas Visualizadas
Falange distal do 1º dedos ou polegar; Falange proximal do 1º dedos ou polegar; 1º metacarpo; Osso trapézio;
Osso sesamoide; Articulação interfalângica do 1º dedo ou polegar; Articulação metacarpofalângica do 1º dedo
ou polegar.

PERFIL INTERNO (𝑷𝒆𝒙𝒕) DO POLEGAR


Paciente de está sentado próximo a extremidade da mesa bucky.

Posição da parte.
Com a superfície anterior da mão voltada para o anteparo, flexioná-la medialmente para o lado da uma e
abduzir o 1º dedo da mão até que seu eixo longitudinal esteja em linha com o eixo longitudinal do rádio. Com 2º
ao 5º dedo da mão semiflexionados e apoiados na borda do anteparo, até que o polegar fique em perfil.

Raio Central - RC.


Incide perpendicular ao chassi, entrando na 1ª articulação metacarpofalângica.
Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na faixa de 45 + 5 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,04ms


Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, transversal (várias exposições) ou longitudinalmente (exposição única).
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ESTRUTURAS VISUALIZADAS
Falange distal do 1º dedos ou polegar; Falange proximal do 1º dedos ou polegar; 1º metacarpo; Osso trapézio;
Osso sesamoide; Articulação interfalângica do 1º dedo ou polegar; Articulação metacarpofalângica do 1º dedo
ou polegar.

OBLIQUA ANTERIOR EXTERNA (𝑶𝑨𝒆𝒙𝒕) DO POLEGAR


Posição da parte.
Com a superfície anterior da mão voltada para o anteparo, flexioná-la medialmente para o lado da uma e
abduzir o 1º dedo da mão até que seu eixo longitudinal esteja em linha com o eixo longitudinal do rádio. Com 2º
ao 5º dedo da mão semiflexionados e apoiados na borda do anteparo, até que o polegar fique em perfil.

Raio Central - RC.


Incide perpendicular ao chassi, entrando na 1ª articulação metacarpofalângica.
Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na faixa de 45 + 5 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,04ms


Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, transversal (várias exposições) ou longitudinalmente (exposição única).
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Estruturas visualizadas
Falange distal do 1º dedos ou polegar; Falange proximal do 1º dedos ou polegar; 1º metacarpo; Osso trapézio;
Osso sesamoide; Articulação interfalângica do 1º dedo ou polegar; Articulação metacarpofalângica do 1º dedo
ou polegar.

2. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MÃO


No estudo radiográfico da mão o 3º dedo deve ser alinhado com o antebraço. As incidências e posicionamentos
que são realizadas para estudos radiográficos da mão são:

TIPO DE INCIDÊNCIA DE MÃO:


1. Posteroanterior uni e bilateral (PA) 7. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)
2. Obliqua Anterior interna uni (𝑂𝐴𝑖𝑛𝑡) 8. Obliqua Posterior interna (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡)
3. Obliqua Anterior interna bilateral (𝑂𝐴𝑖𝑛𝑡) 9. Obliqua Anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡)
4. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) (extensão de dedos) 10. Incidência de Brewerton
5. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) (semiflexão de dedos)
6. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) (separação dos dedos)

2.1 Rotina Básica De Mão:


1. Posteroanterior uni e bilateral (PA)
2. Obliqua Anterior interna uni e bilateral (𝑂𝐴𝑖𝑛𝑡)

PA - POSTEROANTERIOR UNI E BILATERAL (PA) DA MÃO


6

Também denominada dorsopalmar, é utilizada na rotina do estudo radiográfico das mãos.

Posição do paciente
O paciente deve estar sentado à extremidade da mesa bucky, com o cotovelo flexionado a 90 º graus (o
antebraço forma um ângulo de 90º com o braço) e o antebraço apoiado na mesa.

Posição Da Mão
A mão deve estar posicionada com a superfície anterior (palma ou volar) apoiada sobre o anteparo ou RI, com
os dedos estendidos e ligeiramente afastados uns dos outros e com o 3º dedo em alinhamento com o
antebraço.

Raio Central - RC:


RC perpendicular ao RI, direcionado para a 3ª articulação MCF (metacarpofalângica)

Fatores Técnicos
DFR mínima de 100 cm (40 polegadas).
Tamanho do RI – 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), longitudinalmente. Sem grade.
Écran de detalhe no caso de radiografia analógica.
Analógico – variação de 50 a 55 kV.
Sistema digital – variação de 55 a 60 kV.

Estrutura Demonstrada
1º ao 5º dedo da mão; 1º ao 5º metacarpo; Articulações interfalângica proximais e distais do 2º ao 5º dedo;
Articulações metacarpofalângicas do 1º ao 5º dedo; Terços distais de rádio e ulna; Processos estiloides do rádio
e ulna; Ossos do carpo; Falanges proximais, mediais e distais do 2º ao 5º dedo.
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PA BILATERAL DE MÃO

OBLIQUA ANTERIOR INTERNA UNI E BILATERAL (𝐎𝐀𝐢𝐧𝐭) DA MÃO

Também denominada Obliqua interna posteroanterior (𝑂𝐴𝑖𝑛𝑡), obliqua interna em dorsopalmar ou obliqua em
semipronação unilateral.
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Posição Do Paciente
O paciente deve estar sentado à extremidade da mesa bucky, com o cotovelo flexionado a 90 º graus (o
antebraço forma um ângulo de 90º com o braço) e o antebraço apoiado na mesa.

Posição da mão
A mão deve estar posicionada com a superfície anterior (palma ou volar) apoiada sobre o anteparo ou RI, a mão
deve ser girada lateralmente, até a superfície anterior da mão ficar em oblíqua de 45º graus com o RI ou
anteparo. Os dedos devem estar estendidos e não flexionado e ligeiramente separados, com o 3º dedo alinhado
com o rádio.

Raios Central - RC:


RC perpendicular ao RI, direcionado para a 3ª articulação MCF (metacarpofalângica)

Fatores Técnicos
• DFR mínima de 100 cm (40 polegadas).
• Tamanho do RI – 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), longitudinalmente.
• Sem grade.
• Écran de detalhe no caso de radiografia analógica.
• Analógico – variação de 50 a 55 kV.
• Sistema digital – variação de 55 a 60 kV.
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(𝐎𝐀𝐢𝐧𝐭) BILATARAL DA MÃO

Estrutura Demonstrada
1º ao 5º dedo da mão; 1º ao 5º metacarpo; Articulações interfalângica proximais e distais do 2º ao 5º dedo;
Articulações metacarpofalângicas do 1º ao 5º dedo; Terços distais de rádio e ulna; Processos estiloides do rádio
e ulna; Ossos do carpo; Falanges proximais, mediais e distais do 2º ao 5º dedo.

3. INCIDÊNCIAS DO PUNHO

TIPOS DE INCIDÊNCIA DE PUNHO


1. PA 6. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) em flexão
2. AP 7. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) em extensão
3. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) 8. Obliqua anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡)
4. Posteroanterior desvio ulna 9. Obliqua anterior interna (𝑃𝑖𝑛𝑡)
5. Posteroanterior desvio radial

3.1 Rotina Básica De Punho

1. PA
2. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡)
3. Obliqua posterior

Indicação clínica
Fraturas do rádio distais, fraturas isoladas do processo estiloide radial ou ulnar e fraturas dos ossos do carpo.
Processos patológicos, como osteomielite e artrite
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PA DE PUNHO
Posicionamento do paciente
Posicionar o paciente próximo a extremidade da mesa, com o cotovelo flexionado cerca de 90°. Mão e pulso
apoiados sobre o RI, palma para baixo. Abaixar o ombro até que ombro, cotovelo e pulso estejam no mesmo
plano horizontal.

Posição Da Parte.
Alinhar e centralizar o eixo longitudinal da mão e do pulso em relação ao RI, com a área carpal centralizada em
relação ao RC. Com a mão pronada, arquear a mão ligeiramente colocando o pulso e a área do carpo em
contato estreito com o RI.

Raios Central - RC.


Perpendicular ao RI, direcionado para a área média do carpo Fatores radiográficos kV = 2e+k:
aproximadamente na faixa de 45 + 5 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,04ms
Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, transversal (várias exposições) ou longitudinalmente (exposição única).

Estrutura Demonstrada
1º ao 5º metacarpo da mão; 1ª Articulações metacarpofalângicas; Terços distais de rádio e ulna; 15 e
16Processos estiloides do rádio e ulna; Ossos do carpo (6- trapézio; 7- trapezoide;8- capitato; hâmulo do
hamato; 10- hamato;11- piramidal; 12- pisiforme; 13- semilunar; 14- escafoide).

PERFIL INTERNO (𝑷𝒊𝒏𝒕) DO PUNHO


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Também chamado de Perfil Medial; Perfil Lateromedial

Posição Do Paciente
Paciente de está sentado próximo a extremidade da mesa bucky com o antebraço flexionado a 90º graus,
formando um ângulo com o braço de 90º graus. O braço, antebraço, mão e punho devem estar apoiados sobre
o RI.

Indicações Clínicas
Fraturas ou luxações do rádio ou ulna distais, especificamente luxações anteroposteriores do tipo fraturas de
Barton, de Colles ou de Smith. Osteoartrite também pode ser demonstrada, principalmente no trapézio e na
primeira articulação CMC.

Posição Da Parte.
A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada em perfil, com superfície interna (medial) apoiada
sobre o RI. Do 2º ao 5º dedo devem estar estendidos e sobrepostos. O polegar deve estar estendido paralelo ao
2º dedo. O punho deve estar posicionado em perfil, com sua superfície medial (interna) apoiada no RI (Receptor
de imagens), chassi ou cassete.

Raios Central - RC.


Perpendicular ao RI, direcionado para a área média do carpo

Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na


faixa de 65 + 5 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,04ms
Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m. Sem grade
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, transversal (várias exposições) ou longitudinalmente (exposição única).

Estrutura Demonstrada
1º metacarpo da mão; 1ª Articulações metacarpofalângicas; 9, 10 e 11- Terços distais de rádio e ulna e
Processos estiloides; Ossos do carpo (1- trapézio; 2- trapezoide; 3- escafoide; 4- capitato; 5- pisiforme; 6-
piramidal; 7- hamato).
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OBLIQUA POSTEROANTERIOR INTERNA (𝑶𝑷𝑨𝒊𝒏𝒕) DO PUNHO ROTAÇÃO LATERAL


Essa incidência é denominada obliqua anterior ou posteroanterior interna, devido ao lado medial (interno) da
mão está em contato com o RI ou chassi pela rotação do punho para medial. Segundo BIASOLI (2016), na
incidência obliqua anterior interna o lado medial ou interno da mão é que faz contato íntimo com o RI ou chassi,
embora a denomine de obliqua anterior interna (𝑶𝑨𝒊𝒏𝒕), mas segundo o BONTRAGER (2015) 8ª edição,
referência ao Biasoli 2ª edição, trata a incidência como obliqua posterior e como incidência básica do punho.
Indicação Clínica
Fraturas do rádio ou ulna distais, fraturas isoladas de processo estiloide radial ou ulnar e fraturas dos ossos do
carpo. Processos patológicos, como osteomielite e artrite.

Posição Do Paciente
Paciente de está sentado próximo a extremidade da mesa bucky com o antebraço flexionado a 90º graus,
formando um ângulo com o braço de 90º graus. O braço, antebraço, mão e punho devem estar apoiados sobre
o RI.

Posição Da Parte.
A mão deve estar alinhada com antebraço, com o dorso ligeiramente flexionada. A superfície posterior do
punho deve estar apoiada sobre o RI (receptor de imagens) ou chassi ou cassete.

Raio Central - RC.


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Perpendicular ao RI, direcionado para a área média do carpo, abaixo processo estiloide do rádio e ulna.
Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na faixa de 65 + 5 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,04ms


Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m. Sem grade
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, transversal (várias exposições) ou longitudinalmente (exposição única).

Estrutura Demonstrada
São visíveis o rádio distal, a ulna, o carpo e o mediometacarpo. O trapézio e o escafoide devem ser bem
visualizados, com apenas ligeira superposição de outros ossos do carpo em seus aspectos mediais.

4. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO ANTEBRAÇO

Pontos anatômicos de referência superficial do antebraço.


São uteis para a identificação da estrutura anatômica, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
Os epicôndilos laterais e mediais são palpáveis na medial e lateral do cotovelo. O olecrano é palpável na face
posterior do cotovelo. A prega do cotovelo localizada na face anterior tem relação com a extremidade distal do
úmero. O processo estiloide e a cabeça da ulna podem ser facilmente palpados na borda medial da
extremidade dista do antebraço. O processo estiloide do rádio pode ser facilmente palpados na borda lateral da
extremidade dista do antebraço.

TIPOS DE INCIDÊNCIAS
1. Anteroposterior – AP 3. Obliqua posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡)
2. Perfil Interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) 4. Obliqua posterior interna (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡)
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4.1 Rotina Básica Para Antebraço

1. AP
2. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡)

AP - ANTEROPOSTERIOR DE ANTEBRAÇO

Indicações Clínicas
Fraturas e luxações do rádio ou ulna. Processos patológicos como osteomielite ou artrite.

Posicionamento Do Paciente
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com a mão e o braço completamente estendidos e palma para
cima (supinado).

Posição Da Parte
Baixar o ombro para colocar todo o membro superior no mesmo plano horizontal.
Alinhar e centralizar o antebraço em relação ao eixo longitudinal do RI, assegurando-se de que as articulações
do pulso e cotovelo estão incluídas (usar um RI grande o suficiente). Instruir o paciente a inclinar-se
lateralmente conforme o necessário para colocar todo o pulso, antebraço e cotovelo o tão perto quanto
possível de uma posição frontal verdadeira (o epicôndilo medial e lateral deve estar à mesma distância do RI).

Raios Central - RC.


Perpendicular ao RI, direcionado para a área média do antebraço.

Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na


faixa de 65 + 5 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,08 ms
Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m. Sem grade.
Tamanho do RI – 30 x 35 cm ou 35 x 43 cm, longitudinalmente.
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Estruturas Demostradas
1-Ulna; 2- radio; 3- processo estiloide da rádio; 4- processo estiloide da ulna;5- cabeça da ulna; 6- tuberosidade
do rádio; 7- processo coronoide; 8- colo do rádio; 9- cabeça do rádio; 10- olecrano.

PERFIL INTERNO (𝑷𝒊𝒏𝒕) DO ANTEBRAÇO

Posicionamento Do Paciente
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo flexionado a 90°.

Posição Da Parte
Abaixar o ombro para colocar todo membro superior no mesmo plano horizontal. Alinhar e centralizar o
antebraço em relação ao eixo longitudinal do RI, assegurando-se de que as articulações do pulso e cotovelo
estejam incluídas no RI. Rolar a mão e o pulso em uma posição de perfil verdadeiro. Apoiar a mão para evitar
movimento, se necessário. (Certifique-se de que rádio e ulna distal estejam diretamente superpostos). No caso
de antebraços muito musculosos, coloque um apoio sob a mão e o pulso, quando necessário, de modo a colocar
o rádio e ulna paralelos ao RI.

Raios Central - RC.


Perpendicular ao RI, direcionado para a área média do antebraço.
Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na faixa de 65 +
5 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,08 ms


Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m. Sem grade.
16

Tamanho do RI – 30 x 35 cm ou 35 x 43 cm, longitudinalmente.

Estruturas Demostradas
1-Ulna; 2- radio; 3- processo estiloide da rádio; 4- processo estiloide da ulna; 5- incisura troclear; 6processo
coronoide; 7- cabeça do rádio; 8- colo do rádio.

5. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO COTOVELO

Pontos anatômicos de referência superficial do antebraço.


São uteis para a identificação da estrutura anatômica, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
Os epicôndilos laterais e mediais são palpáveis na medial e lateral do cotovelo. O olecrano é palpável na face
posterior do cotovelo. A prega do cotovelo localizada na face anterior tem relação com a extremidade distal do
úmero. O processo estiloide e a cabeça da ulna podem ser facilmente palpados na borda medial da
extremidade dista do antebraço. O processo estiloide do rádio pode ser facilmente palpado na borda lateral da
extremidade dista do antebraço.

TIPOS DE INCIDÊNCIAS
1. Anteroposterior em extensão 8. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) RC 45º Podálica
2. Anteroposterior flexão 9. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) RC 45º cefálica
3. Anteroposterior flexão do braço 10. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) com rotação do antebraço
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4. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) 11. Semiaxial


5. Obliqua posterior interno (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡) ext. ou flex. 12. Axial
6. Obliqua posterior externo (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡) ext. ou flex. 13. Método de Jones (especial)
7. Método de Coyles - traumatismo

5.1 Incidências Básicas

1. Anteroposterior em extensão
2. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡)
3. Obliqua posterior interno (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡).
4. Obliqua posterior externo (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡).

ANTEROPOSTERIOR – AP (EM EXTENSÃO PARA ESTUDO DO COTOVELO)


Indicações Clínicas
Fraturas e luxações do cotovelo. Processos patológicos, tais como osteomielite ou artrite.

Posicionamento Do Paciente
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo completamente estendido, se possível.
(Consultar a página seguinte se o paciente não conseguir estender totalmente o cotovelo.)

Posição Da Parte
Estender o cotovelo, supinar a mão, alinhando o braço e antebraço com o eixo longitudinal do RI.
Centralizar a articulação do cotovelo em relação ao centro do RI. Pedir ao paciente para inclinar lateralmente,
conforme o necessário, para obter uma incidência AP verdadeira. (Palpar os epicôndilos umerais para garantir
que eles estejam paralelos ao RI.) Apoiar a mão quando necessário para evitar movimento.

Raios Central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado ao ponto médio da articulação do cotovelo, que está aproximadamente 2
cm (3/4 polegada) distal ao ponto médio de uma linha que une os epicôndilos. Ou perpendicular ao centro do
RI ou chassi, entrando na prega do cotovelo. Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na faixa de
65 + 5 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,08 mAs
Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m. Sem grade.
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, longitudinalmente. ou 24 x 30 cm transversal dividido.
18

Estruturas Demostradas
1- úmero; 2- ulna; 3- radio; 4- fossa do olécrano; 5-epicondilo lateral; 6- cabeça do rádio; 7- colo do rádio; 8-
epicôndilo medial; 9- olecrano; 10- processo coronoide; 11- tuberosidade do rádio.

PERFIL INTERNO (𝑷𝒊𝒏𝒕) DO COTOVELO


Denominado também de perfil medial ou perfil lateromedial, utilizado no estudo radiográfico do cotovelo.

Posição Do Paciente
O paciente deve estar sentado o mais próximo possível da extremidade da mesa bucky, com o cotovelo
flexionado a 90 º graus, (entre o braço e antebraço) e a face posterior do braço, antebraço e punho em contato
e a mão apoiados na mesa.

Posição Da Parte
A mão deve estar alinhada com o antebraço. Posicionada em perfil com superfície medial (interna) apoiada
sobre o RI ou chassi. O cotovelo deve estar em perfil com superfície, com sua parte interna apoiada sobre o RI
ou chassi.

Raios Central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado ao meio da articulação do cotovelo, que está aproximadamente 4 cm (1 e
1/2 polegada) distal à superfície posterior do processo olecraniano, que é facilmente palpado. Ou perpendicular
ao centro do RI ou chassi, entrando na prega do cotovelo.
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Fatores radiográficos kV = 2e+k: aproximadamente na


faixa de 65 + 5 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,08 mAs
Distância foco anteparo – DFoA ou DFoFi ou DFR: 1 m. Sem grade.
Tamanho do RI – 18 x 24 cm, longitudinalmente. ou 24 x 30 cm transversal dividido.

6. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO BRAÇO (ÚMERO)


Pontos De Referencias
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
O tubérculo maior do úmero pode ser palpado através do musculo deltoide com o membro estendido em
posição anatômica, na borda súperolateral do braço e tem uma relação com a cabeça do úmero.
O acrômio (da escapula) pode ser facilmente palpado na região superoanterior do tórax e está localizado acima
da cabeça do úmero. A axila é visível e corresponde a região abaixo da articulação do ombro. Os epicôndilos
laterais e mediais são palpáveis na medial e lateral do cotovelo. O olecrano é palpável na face posterior do
cotovelo. A prega do cotovelo localizada na face anterior tem relação com a extremidade distal do úmero.

INCIDÊNCIA SEM TRAUMATISMO


1. Anteroposterior – AP 4. Incidência transtorácica Perfil
5. com raio horizontal
2. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡)
3. Perfil interno (𝑃𝑒𝑥𝑡)

6.1 Rotina Radiográfica Básica


20

1. Anteroposterior – AP 3. Perfil com raio horizontal

2. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡)

POSTEROANTERIOR BRAÇO
Indicações Clínicas
Fratura e luxação do úmero. • Processos patológicos incluindo osteoporose Não
tentar rodar o braço quando houver suspeita de fratura ou luxação.

Posicionamento Do Paciente
Posicionar o paciente ereto ou em decúbito dorsal. Ajustar a altura do chassi de modo que as articulações do
ombro e do cotovelo estejam equidistantes às extremidades do RI.

Posição Da Parte
Rodar o corpo para o lado afetado, a fim de colocar o ombro e a região proximal do úmero em contato com o
chassi. Alinhar o úmero com o eixo longitudinal do RI, a menos que seja necessário um posicionamento diagonal
para incluir as articulações do ombro e do cotovelo. Estender a mão e o antebraço até o ponto em que o
paciente possa tolerar. Abduzir levemente o braço e supinar com cuidado a mão, de modo que os epicôndilos
do cotovelo fiquem paralelos e equidistantes em relação ao RI.

Raios Central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para o ponto médio do úmero. Fatores radiográficos
kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs


DFR mínima – 102 cm
• Tamanho do RI – longitudinalmente (grande o suficiente para incluir todo o úmero)
• Para pacientes maiores, 35 × 43 cm
• Para pacientes menores, 30 × 35 cm
• Grade (sem grade, écran de detalhes para pacientes menores)
21

Estruturas Visualizadas
Cabeça do úmero; tubérculo maior; tubérculo menor; diáfise; acrômio; processo coracoide. Na parte distal
temos epicôndilo medial; epicôndilo lateral; fossa do olécrano; cabeça do rádio; processo coronoide.

PERFIL INTERNO (𝑷𝒊𝒏𝒕) DE BRAÇO


Posicionamento Do Paciente E Da Parte
Posicionar o paciente ereto ou em decúbito dorsal para as incidências lateromedial ou mediolateral.
Lateromedial: Posicionar o paciente ereto, com o dorso para o RI e o cotovelo parcialmente flexionado, o
corpo rodado para o lado afetado de forma que o úmero e o ombro estejam em contato com o chassi. Rodar
internamente o braço para que fique em incidência lateral; epicôndilos perpendiculares ao RI. Mediolateral:
Colocar o paciente de frente para o RI e obliquá-lo (20º a 30º em relação ao PA) para permitir o contato do
úmero com o RI; do modo demonstrado, flexionar o cotovelo em 90º.

Raios Central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para o ponto médio do úmero. Fatores radiográficos
kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs


DFR mínima – 102 cm
• Tamanho do RI – longitudinalmente (grande o suficiente para incluir todo o úmero)
• Para pacientes maiores, 35 × 43 cm
• Para pacientes menores, 30 × 35 cm
• Grade (sem grade, écran de detalhes para pacientes menores)
22

Incidência mediolateral

Estruturas Visualizadas

Cabeça do úmero; diáfise; acrômio. Na parte distal temos epicôndilo medial e epicôndilo lateral sobrepostos;
fossa do olécrano; cabeça do rádio; processo coronoide.

PERFIL COM RAIO HORIZONTAL


Indicações Clínicas
Fraturas e luxações dos terços médio e distal do úmero. Processos patológicos incluindo osteoporose
Posicionamento Do Paciente E Da Parte
Com o paciente deitado, realizar a radiografia com raios horizontais laterais, com o suporte sob o braço.
Flexionar o cotovelo, se possível, mas não tentar rodar o braço; a incidência deve estar a 90º da AP.
23

Colocar com cuidado o chassi entre o braço e o tórax (topo do RI direcionado para a fossa axilar).

Respiração
Suspender a respiração durante a exposição. (Esta etapa é importante para impedir a movimentação do
receptor de imagem durante a exposição.)

Raios Central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para o ponto médio do úmero. Fatores radiográficos
kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85 kV.

mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs


DFR mínima – 102 cm
• Tamanho do RI – longitudinalmente (grande o suficiente para incluir todo o úmero)
• Para pacientes maiores, 35 × 43 cm
• Para pacientes menores, 30 × 35 cm
• Grade (sem grade, écran de detalhes para pacientes menores)

Estruturas Visualizadas

Diáfise; epicôndilo medial e epicôndilo lateral sobrepostos; fossa do olécrano; cabeça do rádio; incisura troclear.

7. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO OMBRO


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico.
Os principais pontos são:
O tubérculo maior do úmero pode ser palpado através do musculo deltoide com o membro estendido em
posição anatômica, na borda súperolateral do braço e tem uma relação com a cabeça do úmero.
O acrômio (da escapula) pode ser facilmente palpado na região superoanterior do tórax e está localizado acima
da cabeça do úmero. A axila é visível e corresponde a região abaixo da articulação do ombro. A espinha e o
angulo inferior da escapula são palpáveis na região lateral posterossuperior do tórax.
A axila é visível e corresponde a reagia abaixo da articulação do ombro.

TIPOS DE INCIDÊNCIAS
24

1. Anteroposterior – AP rotação interna 14. Obliqua anteroposterior axial inferossuperior


2. Anteroposterior – AP rotação externa 15. Obliqua anteroposterior axial superoinferior
3. Anteroposterior – AP neutra 16. Método de Lawrence – inferossuperior
4. Anteroposterior – AP com abdução 17. Método de Clements – axial inferossuperior
5. Anteroposterior – AP com retroabdução 18. Método de Grashey
6. Anteroposterior – AP variante 19. Método de Fisk – incidência tangencial
7. Obliqua anteroposterior 20. Método de Hobbs – transaxilar em AP
8. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑌) escapular em Y 21. Método de Neer/ mesmo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑒𝑚 𝑌)
9. Obliqua anteroposterior semiaxial 22. Método de Lemy mesmo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑒𝑚 𝑌)
10. Perfil axilar 23. Método de Garth
11. Método de Zanca 24. Método de West Point
12. Método de Striker
13. Método de Rockwood

7.1 Rotina básica


1. Anteroposterior – AP rotação interna
2. Anteroposterior – AP rotação externa
3. Perfil externo da escapular em Y/Método de Neer/ Método de Lemy

ANTEROPOSTERIOR – AP ROTAÇÃO EXTERNA (SEM TRAUMATISMO)


Indicações Clínicas
Fraturas e luxações da região proximal do úmero e cíngulo do membro superior. Depósitos de cálcio nos
músculos, tendões ou estruturas das bolsas. Condições degenerativas incluindo osteoporose e osteoartrite.

Posicionamento do Paciente
Radiografar o paciente em pé ou em decúbito dorsal. (A posição ereta geralmente é menos dolorosa para o
paciente, se a condição dele permitir.) Rodar levemente o corpo para o lado afetado se necessário para colocar
o ombro em contato com o RI ou a mesa de exames.

Posição da parte
Posicionar o paciente de forma que a articulação do ombro esteja centralizada com o centro do RI. Abduzir
levemente o braço estendido; rodar externamente o braço (supinar a mão) até que os epicôndilos região distal
do úmero estejam paralelos ao RI.

Raio central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado 2,5 cm abaixo do processo coracoide
Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados, com as margens lateral e superior ajustadas às margens de partes moles.
25

Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
Fatores Técnicos
DFR mínima – 100 cm
Tamanho do RI – 24 × 30 cm, transversalmente (ou longitudinalmente para mostrar mais o úmero, se a lesão
incluir a metade proximal deste) kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85
kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0, 10 m A s

Estruturas Visualizadas

1-Cabeça do úmero; 2- Diáfise do úmero; 3- clavícula; colo da escapula; 5- tubérculo maior; 6- tubérculo menor;
7- cavidade glenoide; 8- acrômio; 9- processo coracoide; 10- espinha da escapula; 11-ângulo superior; 12- colo
anatômico do úmero; 13- colo cirúrgico do úmero.

ANTEROPOSTERIOR – AP ROTAÇÃO INTERNA (SEM TRAUMATISMO)


Indicações Clínicas
Fraturas e luxações da região proximal do úmero e cíngulo do membro superior. Depósitos de cálcio nos
músculos, tendões ou estruturas das bolsas. Condições degenerativas incluindo osteoporose e osteoartrite.

Posicionamento do Paciente
Radiografar o paciente em pé ou em decúbito dorsal. (A posição ereta geralmente é menos dolorosa para o
paciente, se a condição dele permitir.) Rodar levemente o corpo para o lado afetado se necessário para colocar
o ombro em contato com o RI ou a mesa de exames.

Posição da parte
26

Posicionar o paciente de forma que a articulação do ombro esteja centralizada com o centro do RI. Abduzir
levemente o braço estendido; rodar internamente o braço (supinar a mão) até que os epicôndilos região distal
do úmero estejam paralelos ao RI.

Raio central - RC
RC perpendicular ao RI, direcionado 2,5 cm abaixo do processo coracoide
Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados, com as margens lateral e superior ajustadas às margens de partes moles.
Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
Fatores Técnicos
DFR mínima – 100 cm
Tamanho do RI – 24 × 30 cm, transversalmente (ou longitudinalmente para mostrar mais o úmero, se a lesão
incluir a metade proximal deste) kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85
kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs

Estruturas Visualizadas

1-Cabeça do úmero; 2- Diáfise do úmero; 3- clavícula; colo da escapula; 5- cavidade glenoide; 6- acrômio; 7-
processo coracoide; 8- espinha da escapula; 9- ângulo superior.

PERFIL EXTERNO DA ESCAPULAR EM Y/NEER/LAMY


Esta incidência requer o mesmo posicionamento do paciente tanto no método de Neer como no método de
Lamy. Estas incidências se diferenciam apenas no trajeto do raio central, no Perfil Externo da escapula o raio
27

central é perpendicular ao centro do anteparo, no Método de Neer há uma angulação do raio central de 10 a
15° graus, caudal.

Posição do paciente
O paciente deve estar em posição ortostase com a região anterior do tórax em contato com o bucky vertical.
Esta incidência poderá ser realizada em decúbito ventral na mesa bucky. O paciente deve rodar o corpo para o
lado oposto ao da escapula a ser radiografada até que ela esteja posicionada em perfil com relação ao bucky
vertical ou mesa bucky. A superfície anterior deve formar um angula de 45 ° graus com o bucky vertical ou mesa
bucky.

Posição da Parte
Com o paciente de frente para o RI, rode para uma posição oblíqua anterior como num perfil da escápula.
Palpar o ângulo superior da escápula e articulação AC. Rodar o paciente até que uma linha imaginária entre
estes dois pontos esteja perpendicular ao RI. Dadas as diferenças entre os pacientes, o grau de obliquidade do
corpo pode variar de 45º a 60°. Centralizar a articulação do ombro ao RC e ao centro do RI. Abduzir levemente o
braço de modo a não sobrepor a região proximal do úmero às costelas; não tentar rodar o braço.

Raio central – RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para a articulação do ombro (5 a 6 cm abaixo do topo do ombro.
Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados, com as margens lateral e superior ajustadas às margens de partes moles.
Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
Fatores Técnicos
DFR mínima – 100 cm
Tamanho do RI – 24 × 30 cm, transversalmente (ou longitudinalmente para mostrar mais o úmero, se a lesão
incluir a metade proximal deste) kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85
kV.
28

mAs: aproximadamente na faixa de 0, 10 m A s

Estruturas Visualizadas

1-Cabeça do úmero; 2- Diáfise do úmero; 3- clavícula; 4- acrômio; 5- processo coracoide.

8. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ESCAPULA


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico.
Os principais pontos são:
A espinha e o angulo inferior da escapula são palpáveis na região lateral posterossuperior do tórax. A axila é
visível e corresponde a reagia abaixo da articulação do ombro.

Indicações Clínicas
Fraturas e outras lesões da escápula

Tipos de incidências
1. Anteroposterior – AP 5. Método de Neer/ mesmo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑒𝑚 𝑌)
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑌) escapular em Y 6. Método de Lemy mesmo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑒𝑚 𝑌)
3. Método de Bernageau
4. Axial da escapula

8.1 Rotina básica


1. Anteroposterior – AP
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑌) escapular em Y

ANTEROPOSTERIOR – AP DA ESCAPULA
29

Indicações Clínicas
Fraturas e outras lesões da escápula

Posicionamento do Paciente
Radiografar o paciente na posição ereta ou em decúbito dorsal. (A posição ereta pode ser mais confortável para
o paciente.) A superfície posterior do ombro deve estar em contato direto com a mesa ou RI, sem haver rotação
do tórax. (A rotação na direção do lado afetado coloca a escápula em uma posição posterior mais fidedigna,
mas está também resulta em maior sobreposição com o gradil costal.)

Posição da Parte
Posicionar o paciente de modo que a porção média da escápula esteja centralizada ao RC. Ajustar o chassi ao
centro do RC. O topo do RI deve estar aproximadamente 5 cm acima do ombro, e a margem lateral do RI deve
estar em cerca de 5 cm aproximadamente, da margem lateral do gradil costal. Levemente abduzir o braço 90º
e supinar a mão. (A abdução move a escápula lateralmente para se afastar mais das estruturas torácicas.)

RC
RC perpendicular à porção média da escápula, 5 cm abaixo do processo coracoide, ou no nível da região axilar
aproximadamente 5 cm medial da margem lateral do paciente.
Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
• Tamanho do RI – 24 × 30 cm, longitudinalmente. Com Grade
• mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs. Fator de exposição manual (CAE não recomendado)
• kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85 kV.

Estruturas Visualizadas

1- Clavícula; 2- processo coracoide; 3- escápula; 4- margem lateral; ângulo inferior.


30

PERFIL EXTERNO DA ESCAPULAR EM Y/NEER/LAMY


Esta incidência requer o mesmo posicionamento do paciente tanto no método de Neer como no método de
Lamy. Estas incidências se diferenciam apenas no trajeto do raio central, no Perfil Externo da escapula o raio
central é perpendicular ao centro do anteparo, no Método de Neer há uma angulação do raio central de 10 a
15° graus, caudal.

Posição do paciente
O paciente deve estar em posição ortostase com a região anterior do tórax em contato com o bucky vertical.
Esta incidência poderá ser realizada em decúbito ventral na mesa bucky. O paciente deve rodar o corpo para o
lado oposto ao da escapula a ser radiografada até que ela esteja posicionada em perfil com relação ao bucky
vertical ou mesa bucky. A superfície anterior deve formar um angula de 45 ° graus com o bucky vertical ou mesa
bucky.

Posição da Parte
Com o paciente de frente para o RI, rode para uma posição oblíqua anterior como num perfil da escápula.
Palpar o ângulo superior da escápula e articulação AC. Rodar o paciente até que uma linha imaginária entre
estes dois pontos esteja perpendicular ao RI. Dadas as diferenças entre os pacientes, o grau de obliquidade do
corpo pode variar de 45º a 60°. Centralizar a articulação do ombro ao RC e ao centro do RI. Abduzir levemente o
braço de modo a não sobrepor a região proximal do úmero às costelas; não tentar rodar o braço.

Raio central – RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para a articulação do ombro (5 a 6 cm abaixo do topo do ombro.
Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados, com as margens lateral e superior ajustadas às margens de partes moles.
Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
Fatores Técnicos
DFR mínima – 100 cm
Tamanho do RI – 24 × 30 cm, transversalmente (ou longitudinalmente para mostrar mais o úmero, se a lesão
incluir a metade proximal deste) kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV, Sistemas digitais – variação 75 a 85
kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs
31

Estruturas Visualizadas

1-Cabeça do úmero; 2- Diáfise do úmero; 3- clavícula; 4- acrômio; 5- processo coracoide.

9. ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS CLAVÍCULAS


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico.
Os principais pontos são:
As clavículas visíveis e palpáveis bilateralmente nas regiões laterais superoanterior do tórax.

Tipos de incidências
1. Anteroposterior 3. Posteroanterior
2. Semiaxial anteroposterior

9.1 Rotina básica


1. Anteroposterior
2. Semiaxial anteroposterior

Posicionamento do Paciente
Radiografar o paciente na posição ereta ou em decúbito dorsal com os braços ao lado do tronco, queixo elevado
e olhando diretamente para a frente. A região posterior do ombro deve estar em contato com o RI ou mesa,
sem rotação do corpo.

Posição da Parte
32

Centralizar a clavícula e o RI ao RC. (A clavícula pode ser palpada medialmente à incisura jugular e porção lateral

da articulação AC acima do ombro.

Raio central – RC

Incidência AP . RC perpendicular Incidência AP axial . RC de 15 a 30°.


Na incidência AP: RC perpendicular ao RI, direcionado ao meio da clavícula.
Incidência AP Axial: RC com inclinação cefálica de 15o a 30o em direção à porção média da clavícula

Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados, com as margens lateral e superior ajustadas às margens de partes moles.
Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
Fatores Técnicos
DFR mínima – 100 cm
Tamanho do RI – 24 × 30 cm, transversalmente. kV = 2e+k: Analógico – variação 70 ± 6 kV,
Sistemas digitais – variação 75 a 85 kV.
mAs: aproximadamente na faixa de 0,10 mAs

Incidência AP axial. RC de 15 a 30°.


Incidência AP. RC perpendicular
33

PARTE II
ESTUDO RADIOGRÁFICO
MEMBROS INFERIORES
34

10. REGRAS GERAIS DO ESTUDO RADIOGRÁFICO DA CINTURA PÉLVICA E


MEMBROS INFERIORES

O número mínimo de incidências para o estudo radiográfico de qualquer região dos membros
inferiores de ser duas, geralmente uma em anteroposterior e outra em perfil. No estudo dos membros
inferiores devem ser incluídos, preferencialmente, as duas articulações na imagem radiográfica.
Portanto, em alguns casos, a incidência poderá ser realizada com a estrutura anatômica posicionada
na diagonal do Receptor de Imagens – RI. Quando há suspeita de lesão no membro, deve-se incluir na incidência
a articulação mais próxima da lesão. Nos pacientes que tenha próteses ou osteossínteses metálicas, esta deve
esta totalmente inclusa no exame radiográfico.
Em pacientes que estejam usando imobilização ortopédica (gesso, fibra de vidro), deve haver variação
na quilovoltagem, assim quando o gesso for seco e fino aumenta-se (6 kV) e quando o gesso for úmido e fino
aumenta-se (10 kV); quando o gesso for seco e grosso aumenta-se (10 kV) e quando o gesso for úmido e
grosso aumenta-se (12 kV) e quando for fibra de vidro aumenta-se (4 kV).

11. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PÉ


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
A cabeça do 1º metatarso é palpável medialmente e cabeça do 5º pode ser palpável medialmente. A base do 5º
metatarso pode ser palpável medialmente. O cuneiforme e o navicular na superfície anterior do pé são
palpáveis medialmente.

Indicações Clínicas
Localização e extensão de fraturas e alinhamento dos fragmentos, anormalidades do espaço articular, edema de
tecidos moles. Localização de corpos estranhos opacos.

Tipos de incidências
35

3. Anteroposterior 8. Anteroposterior com flexão forçada

4. Obliqua Anterior interno (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡 ) 9. Anteroposterior (“pé sem perna”)


10. Posteroanterior com flexão forçada
5. Obliqua Posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡 )
11. Anteroposterior bilateral com carga
6. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡 )
12. Perfil interno com carga (𝑃𝑖𝑛𝑡)
7. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡)

11.1 Rotina básicas


1. Anteroposterior
2. Obliqua Posterior interna (rotação medial)

ANTEROPOSTERIOR DE PÉ
Indicações Clínicas
Localização e extensão de fraturas e alinhamento dos fragmentos, anormalidades do espaço articular, edema de
tecidos moles. Localização de corpos estranhos opacos.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal; com um travesseiro sob a cabeça; flexione o joelho e posicione a superfície plantar (sola) do
pé afetado sobre o RI.

Posição da Parte
Estenda (faça a flexão plantar) o pé, mas mantenha a superfície plantar firme sobre o RI. Alinhe e centralize o
eixo longo do pé em relação ao RC e o eixo longo da porção do RI que será exposta. (Utilize coxins, se
necessário, para impedir que o RI deslize sobre a mesa.) No caso de imobilização, flexione o joelho oposto e
apoie-o contra o joelho afetado para suporte.

Raio Central - RC
Angule o RC 10° posteriormente (na direção do calcanhar) com o RC perpendicular aos metatarsianos.
Direcione o RC para a base do terceiro metatarsiano.
Fatores Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV e mAs reduzida para maior latitude de
exposição em uma densidade mais uniforme (brilho) das falanges e ossos do tarso. Sistemas digitais –
variação 60 a 70 kV
36

OBLIQUA POSTERIOR INTERNA (ROTAÇÃO MEDIAL) DO PÉ


Indicações Clínicas
Localização e extensão de fraturas e alinhamento dos fragmentos; anormalidades do espaço articular, edema de
tecidos moles. Localização de corpos estranhos opacos.
37

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal ou sentado; flexionar o joelho, com a superfície plantar do pé sobre a mesa; girar o corpo
levemente para o lado oposto a ser examinado.

Posição da Parte
Alinhe e centralize o eixo longo do pé ao RC e o eixo longo da porção do RI exposta. Rotacione medialmente o
pé para colocar a superfície plantar entre 30° a 40° ao plano do RI. O plano geral do dorso do pé deve estar
em paralelo ao RI e perpendicular ao RC. Utilize um bloco de apoio radioluzente de 45° para impedir o
movimento. Use coxins, se necessário, para impedir que o RI deslize na mesa.

RC

• RC perpendicular ao RI, direcionado para a base do terceiro metatarsiano.

Fatores Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV e mAs reduzida para maior latitude de exposição
em uma densidade mais uniforme (brilho) das falanges e ossos do tarso.
Sistemas digitais – variação 60 a 70 kV.
Observação
Algumas referências sugerem o uso rotineiro de somente 30° de obliquidade. Este livro recomenda maior
obliquidade, entre 40° e 45°, para demonstrar os ossos do tarso e metatarsianos proximais relativamente livres
de superposição para o pé com um arco transverso médio.
38

12. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CALCÂNEO


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico.
Os principais pontos são:
Maléolo Lateral; é palpável na face externa da extremidade distal da perna.
Maléolo medial; é palpável na face interna da extremidade distal da perna Tipos de
incidências
1. Axial inferossuperior 4. Obliqua posterior interna (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡)
2. Axial superoinferior 5.
Método de Broden (mesma (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡)
3. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

12.1 Rotina básica


1. Axial inferossuperior

2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

INCIDÊNCIA AXIAL INFEROSSUPERIOR


Indicações Clínicas
Patologias ou fraturas com desvio medial ou lateral.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal ou sentado sobre a mesa com a perna totalmente estendida.

Posição da Parte
39

Centralize e alinhe a articulação do tornozelo em relação ao RC e a porção do RI que está sendo exposta.
Faça a dorsiflexão do pé de modo que a superfície plantar fique quase perpendicular ao RI.

RC
• Direcione o RC para a base do terceiro metatarsiano para emergir em um nível imediatamente distal ao
maléolo lateral. Angule cefalicamente o RC em 40° a partir do eixo longo do pé (que também deve ser 40° do
plano vertical se o eixo longo do pé estiver perpendicular ao RI).

Fatores Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV.
mAs: 0,08 + 2 mAs aproximadamente

Estrutura de mostrada
1- Calcâneo; 2- bases do 5º metatarso; 3- sustentáculo do tálus;

INCIDÊNCIA PERFIL EXTERNO (𝑷𝒆𝒙𝒕)


Indicações Clínicas
Lesões ósseas envolvendo o calcâneo, tálus e articulação talocalcânea. Demonstra a extensão e o alinhamento
das fraturas.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito lateral, com o lado afetado para baixo. Coloque um travesseiro sob a cabeça do paciente.
Flexione o membro afetado em 45°; posicione a perna oposta atrás da lesionada.
40

Posição da Parte
Centralize o calcâneo em relação ao RC e para a porção descoberta do RI, com o eixo longo do pé paralelo ao
plano do RI. Coloque um apoio sob o joelho e a perna, conforme a necessidade, e posicione a superfície plantar
perpendicular ao RI. Posicione o tornozelo e o pé para uma incidência em perfil verdadeiro, que coloca o
maléolo lateral aproximadamente 1 cm posterior ao maléolo medial. Faça a dorsiflexão do pé de modo que a
superfície plantar esteja em ângulo reto em relação ao membro inferior.

RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para um ponto, 2,5 cm (1 polegada), inferior ao maléolo medial.

Fatores Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV. mAs: 0,08 +
2 mAs aproximadamente.

Estrutura demostrada
1- Calcâneo; 2- tálus; 3- navicular; 4- cuboide; 5- tíbia; 6- fíbula

13. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO TORNOZELO


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico.
Os principais pontos são:
Maléolo Lateral; é palpável na face externa da extremidade distal da perna.
Maléolo medial; é palpável na face interna da extremidade distal da perna

Indicações Clínicas
41

Lesões ou doenças ósseas envolvendo a articulação do tornozelo, tíbia e fíbula distal, tálus proximal e quinto
metatarsiano proximal. A porção lateral do espaço da articulação do tornozelo não deve aparecer aberta nesta
incidência. Tipo de incidência
1. Anteroposterior 6. Obliqua posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡)
2. Anteroposterior articulação tibiotalar 15º
7. Obliqua posterior interna (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡) semiaxial
3. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) com raio horizontal 8. anteroposterior -AP com estresse

4. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)


5. Obliqua posterior interna (𝑂𝑃𝑖𝑛𝑡)

13.1 Rotina Radiográfica Básica


1. Anteroposterior

2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

ANTEROPOSTERIOR DE TORNOZELO
Indicações Clínicas
Lesões ou doenças ósseas envolvendo a articulação do tornozelo, tíbia e fíbula distal, tálus proximal e quinto
metatarsiano proximal. A porção lateral do espaço da articulação do tornozelo não deve aparecer aberta nesta
incidência.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal; com um travesseiro sob a cabeça; as pernas devem estar totalmente estendidas.

Posição da Parte
Centralize e alinhe a articulação do tornozelo em relação ao RC e o eixo longo da porção do RI que está sendo
exposta. Não force a dorsiflexão do pé; permita que ele permaneça em sua posição natural. Ajuste pé e
tornozelo para uma incidência AP verdadeira. Assegure-se de que toda a perna não esteja rotacionada. A linha
intermaleolar não deve estar paralela ao RI.

Observação 1
A dorsiflexão forçada do pé pode ser dolorosa e pode causar lesão adicional.
Observação 2
Os maléolos não estão na mesma distância em relação ao RI na posição anatômica com uma incidência AP
verdadeira. (O maléolo lateral está aproximadamente a 15° mais posteriores). A porção lateral da articulação
tibiotalar não deve aparecer aberta. Se essa porção da articulação do tornozelo aparecer aberta em uma
imagem AP verdadeira, pode sugerir a instabilidade da articulação tibiotalar decorrente de ruptura ligamentar.

RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para um ponto no meio caminho entre os maléolos Fatores
Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
42

Tamanho do RI = 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal. Sem grade.


Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV.
mAs: 0,08 + 2 mAs aproximadamente.

Estrutura demostrada
1- Tálus; 2- maléolo medial; 3- maléolo lateral; 4- tíbia; 5- fíbula.

PERFIL EXTERNO (𝑷𝒆𝒙𝒕) DO TORNOZELO


Indicações Clínicas
Patologias incluindo possíveis fraturas envolvendo a articulação tibiofibular distal. Fraturas da fíbula distal e
maléolo lateral e base do quinto metatarsiano

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal; com um travesseiro sob a cabeça; membros devem estar totalmente estendidos (um
pequeno coxim ou outro apoio sob os joelhos aumenta o conforto do paciente).

Posição da Parte
Centralize e alinhe a articulação do tornozelo em relação ao RC e ao eixo longo da porção do RI que será
exposta. Quando a condição do paciente permitir, faça a dorsiflexão do pé, se necessário, de modo que a
superfície plantar fique a, pelo menos, 80° a 85° em relação ao RI (10° a 15° do plano vertical. Rotacione a
perna e o pé medialmente em 45°.

Observação
43

Se o pé estiver estendido ou em flexão plantar em mais de 10° a 15° em relação ao plano vertical, o calcâneo é
superposto sobre o maléolo lateral nesta oblíqua de 45°, obscurecendo uma importante área de interesse. A
base do quinto metatarsiano (um local comum de fraturas) é demonstrada nesta incidência e deve ser incluso
no campo de colimação.

RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para um ponto no meio caminho entre os maléolos Fatores
Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV.
mAs: 0,08 + 2 mAs aproximadamente.

Estruturas demostradas
.1- calcâneo; 2- tálus; 3- navicular;4- cuboide; 5- tíbia; 6- fíbula.

14. ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS PERNA


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
A tuberosidade da tíbia é palpável na face anterior da extremidade proximal da perna. Cabeça da fíbula é
palpável lateralmente, na topografia da tuberosidade da tíbia. Os côndilos tibiais também são palpáveis
anteriormente, logo acima da tuberosidade da tíbia. Maléolo Lateral; é palpável na face externa da
extremidade distal da perna. Maléolo medial; é palpável na face interna da extremidade distal da perna.
Tipos de incidências
44

1. Anteroposterior 4. Obliqua posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡)


2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡) 5. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) com raio horizontal
3. Obliqua anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡)

14.1 Rotina Radiográfica Básica


1. Anteroposterior

2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

ANTEROPOSTERIOR – AP DE PERNA
Indicações Clínicas

Patologias envolvendo fraturas, corpos estranhos ou lesões do osso.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal; com um travesseiro sob a cabeça; membros inferiores devem estar totalmente estendidos.

Posição da Parte
Ajuste a pelve, joelho e perna para uma AP verdadeira, sem rotação. Coloque um coxim contra o pé para
estabilização e faça uma dorsiflexão de 90° do pé em relação à perna, se possível. Assegure-se que as
articulações do tornozelo e joelho estejam entre 2,5 e 5 cm (1 e 2 polegadas) das extremidades do RI (para que
os raios divergentes não se projetem para fora do RI). Se o membro não for muito longo, posicione a perna
diagonalmente (canto a canto) em um RI de 35 × 43 cm (14 × 17 polegadas) para assegurar que ambas as
articulações sejam inclusas. (Além disso, se necessário, um segundo RI menor pode ser realizado da articulação
mais próxima do sítio da lesão).

RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para um ponto no meio caminho entre os maléolos Fatores
Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 30× 30 cm ou 35 x 43, longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV. mAs: 0,08 +
2 mAs aproximadamente.
45

Estruturas demostradas
1- Porção distal do fêmur; 2- côndilo lateral e medial; 3- cabeça da fíbula; 4- fíbula; 5- tíbia; 6- maléolo lateral; 7-
maléolo medial; 8- tálus.

PERFIL EXTERNO (𝑷𝒆𝒙𝒕) DA PERNA


Indicações Clínicas
Localização de lesões e corpos estranhos e determinação da extensão. Demonstração do alinhamento de
fraturas.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito lateral, com o lado lesionado para baixo; a perna oposta pode ser posicionada atrás da afetada e
apoiada com travesseiros ou coxins.

Posição da Parte
Assegure-se de que a perna esteja em posição lateral verdadeira. (Plano da patela deve estar perpendicular ao
RI.). Assegure-se de que as articulações do tornozelo e do joelho estejam entre 1 e 2 polegadas (3 e 5 cm) das
extremidades do RI, de modo que raios divergentes não se projetem para fora do RI. Se o membro for muito
longo, posicione a perna diagonalmente (de canto a canto) sobre um RI de 35 × 43 cm (14 × 17 polegadas) para
assegurar a inclusão de ambas as articulações. (Além disso, se necessário, um segundo
RI menor pode ser considerado na articulação mais próxima do sítio da lesão.)

RC
RC perpendicular ao RI, direcionado para um ponto no meio caminho entre os maléolos
Fatores Técnicos
DFR mínima – 102 cm (40 polegadas)
Tamanho do RI = 30 × 30 cm ou 35 x 43 (10 × 12, longitudinal. Sem grade.
Telas de detalhamento para imagens analógicas
46

Analógico – variação 60 ± 5 kV; alternativamente 70 a 75 kV.


mAs: 0,08 + 2 mAs aproximadamente

Estruturas demostradas
1- porção distal do fêmur; 2- côndilo lateral e medial; 3- cabeça da fíbula; 4- fíbula; 5- tíbia; 6- maléolo lateral; 7-
maléolo medial; 8- tálus.

15. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO JOELHO


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico.
Os principais pontos são:
A tuberosidade da tíbia é palpável na face anterior da extremidade proximal da perna. Cabeça da fíbula é
palpável lateralmente, na topografia da tuberosidade da tíbia. Os côndilos tibiais também são palpáveis
anteriormente, logo acima da tuberosidade da tíbia. Maléolo Lateral; é palpável na face externa da
extremidade distal da perna. Maléolo medial; é palpável na face interna da extremidade distal da perna. A
patela palpável anteriormente e mantem correspondência com a extremidade distal do fêmur. Os epicôndilos
(medial e lateral) femorais são facilmente palpáveis e estão em correspondência com os respectivos côndilos. A
47

prega posterior do joelho, também chamada de prega poplítea, é visível e está em correspondência com a
articulação Femorotibial.
Tipos de incidências
1. Anteroposterior 7. Semiaxial posteroanterior
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡) 8. Semiaxial posteroanterior com carga bilateral

3. Obliqua anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡) 9. Semiaxial anteroposterior

4. Obliqua posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡) 10. Axial inferossuperior da patela

5. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) com raio horizontal 11. Axial inferossuperior da patela varia - I

6. Anteroposterior com estresse lateral e medial 12. Axial inferossuperior da patela varia - II

15.1 Rotina Radiográfica Básica


1. Anteroposterior
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

ANTEROPOSTERIOR – AP DE JOELHO
Indicações Clínicas
Fraturas, lesões ou alterações ósseas relacionadas a doença articular degenerativa, envolvendo o fêmur distal,
tíbia e fíbula proximais, patela e articulação do joelho.

Posicionamento do Paciente
Em decúbito dorsal sem rotação da pelve; coloque um travesseiro sob a cabeça do paciente; a perna deve estar
totalmente estendida.

Posição da Parte
Alinhe e centralize a perna e joelho ao RC e à linha média da mesa ou RI. Rode a perna internamente entre 3° e
5° para uma imagem AP verdadeira do joelho (ou até que a linha interepicondilar esteja paralela ao plano do
RI). Coloque coxins no pé e tornozelo para estabilização, se necessário.

RC
Alinhe o RC em paralelo às facetas articulares (platô tibial); para o paciente de tamanho médio, o RC é
perpendicular ao RM. Direcione o RC para um ponto a 1,27cm (½ polegada) distal ao ápice da patela.

Fatores Técnicos
• DFR máxima – 102 cm (40 polegadas)
• Tamanho do RI – 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal
• Com grade ou Bucky, >10 cm (70 ± 5 kV)
• Sem grade, em cima da mesa, <10 cm (65 ± 5 kV), Sistemas digitais – variação 70 a 85 Kv.
48

mAs: 0,08 + 2 mAs aproximadamente

Estruturas demostradas
1- Fêmur; 2- tíbia; 3- fíbula; 4- patela; 5- côndilo femoral medial; 6- côndilo femoral medial; 7- epicôndilo lateral;
8- epicôndilo lateral; 9- base da patela; 10- ápice da patela; 11- tubérculo intercondilar medial;12- tubérculo
intercondilar medial; 13- côndilo tibial medial; 14- côndilo tibial lateral; 15- ápice da cabeça da fíbula; 16-
cabeça da fíbula; 17- colo da fíbula.

PERFIL EXTERNO (𝑷𝒆𝒙𝒕) DO JOELHO


Indicações Clínicas
Fraturas, lesões e anormalidades do espaço articular.

Posicionamento do Paciente
Esta posição pode ser realizada como um feixe horizontal ou na posição de decúbito lateral.

Incidência em decúbito lateral


Utilizada em pacientes capazes de flexionar o joelho em 20° a 30°. Faça a radiografia com o paciente em
decúbito lateral, com o lado afetado para baixo; coloque um travesseiro sob a cabeça do paciente, apoie o
joelho oposto atrás do examinado para impedir uma rotação excessiva.

Posição da Parte
Ajuste a rotação do corpo e da perna até que o joelho esteja em uma posição lateral verdadeira (epicôndilos
laterais diretamente superpostos e plano da patela perpendicular ao plano do RI). Flexione o joelho entre 20° e
30° para a incidência de decúbito lateral. Alinhe e centralize a perna e o joelho ao RC e à linha média da mesa
ou RI.

RC
49

Angule o RC de 5° a 7 cefalicamente para a incidência de decúbito lateral. Direcione o RC para um ponto, 2, 5


cm (1 polegada), distal ao epicôndilo medial.
Fatores Técnicos
• DFR máxima – 102 cm (40 polegadas)
• Tamanho do RI – 24 × 30 cm (10 × 12 polegadas), longitudinal
• Com grade ou Bucky, >10 cm (70 ± 5 kV)
• Sem grade, em cima da mesa, <10 cm (65 ± 5 kV), Sistemas digitais – variação 70 a 85 Kv.
mAs: 0,08 + 2 mAs aproximadamente.

Estruturas demostradas
1- Fêmur; 2- tíbia; 3- fíbula; 4- patela; 5- fossa poplítea; 6- fabela; 7- tuberosidade da tíbia; 8- eminência
intercondilar; 9- base da patela; 10- ápice da patela; 11- ápice da cabeça da fíbula; 12- cabeça da fíbula;
13- colo da fíbula.

16. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO FÊMUR


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
A tuberosidade da tíbia é palpável na face anterior da extremidade proximal da perna. Cabeça da fíbula é
palpável lateralmente, na topografia da tuberosidade da tíbia. Os côndilos tibiais também são palpáveis
anteriormente, logo acima da tuberosidade da tíbia. Maléolo Lateral; é palpável na face externa da
extremidade distal da perna. Maléolo medial; é palpável na face interna da extremidade distal da perna. A
patela palpável anteriormente e mantem correspondência com a extremidade distal do fêmur. Os epicôndilos
50

(medial e lateral) femorais são facilmente palpáveis e estão em correspondência com os respectivos côndilos. A
prega posterior do joelho, também chamada de prega poplítea, é visível e está em correspondência com a
articulação Femorotibial.
Tipos de incidências
1. Anteroposterior 4. Obliqua posterior externa (𝑂𝑃𝑒𝑥𝑡)
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡) 5. Posteroanterior – PA
3. Obliqua anterior externa (𝑂𝐴𝑒𝑥𝑡) 6. Perfil interno (𝑃𝑖𝑛𝑡) com raio horizontal

16.1 Rotina radiográfica


1. Anteroposterior
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

ANTEROPOSTERIOR – AP DE FÊMUR
Indicações Clínicas
Fêmur médio e distal, incluindo a articulação do joelho para detecção e avaliação de fraturas e/ou lesões
ósseas.

Posicionamento do Paciente
Colocar o paciente na posição supina, com o fêmur centralizado na linha média da mesa; dar um travesseiro
para a cabeça. (Está incidência também pode ser feita na maca, com uma grade móvel colocada abaixo do
fêmur.)

Posição da Parte
Alinhar o fêmur para RC e a linha média da mesa ou RI. Rodar a perna internamente aproximadamente 5° para
uma AP verdadeira, como para um AP de joelho. (Para fêmur proximal, 15° a 20° de rotação interna da perna
são requeridos, como para um AP de quadril.). Garantir que a articulação do joelho esteja incluída no RI,
considerando a divergência do feixe de raios X. (A margem de RI menor deve ser de aproximadamente 5 cm
abaixo da articulação do joelho.)

RC
RC é perpendicular ao fêmur e RI. RC direto para ponto médio do RI. Fatores
Técnicos

• Mínimo DRF é de 102 cm


• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, longitudinalmente
• Analógico — 75 + 5 kV de alcance. Sistema digital — 75 a 85 kV de alcance.
51

mAs: 0,15 + 2 mAs aproximadamente.

Estruturas demostradas
1-cabeça do fêmur; 2- colo do fêmur; 3- trocanter maior; 4- trocanter menor.

PERFIL EXTERNO (𝑷𝒆𝒙𝒕) DO FÊMUR

Indicações Clínicas
Fêmur médio e distal, incluindo a articulação do joelho para detecção e avaliação de fraturas e/ou lesões
ósseas.

Posicionamento do Paciente
Colocar o paciente na posição reclinada lateral, com o lado afetado para baixo; providenciar travesseiro para a
cabeça.
Posição da Parte
Flexionar o joelho afetado aproximadamente a 45° e alinhar o fêmur com a linha média da mesa.
(Relembre que a proximal e porção média do fêmur são mais próximas ao aspecto anterior da coxa.) Estender e
apoiar a perna não afetada atrás do joelho afetado e reverter o paciente (posteriormente) aproximadamente a
15° para prevenir sobreposição do fêmur proximal e articulação do quadril. RI adjunto para incluir a articulação
do quadril, considerando a divergência do feixe do raio X. (Palpar EIAS e colocar a margem do RI superior no
nível deste marco.)

RC
• RC perpendicular ao fêmur e RC direto ao ponto médio do RI.
52

Fatores Técnicos
• Mínimo DRF é de 102 cm
• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, longitudinalmente
• Analógico — 75 + 5 kV de alcance. Sistema digital — 75 a 85 kV de alcance.
mAs: 0,15 + 2 mAs aproximadamente.

17. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PELVE


Pontos anatômicos
São úteis para a identificação das estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os
principais pontos são:
Os trocanteres maior e menor é palpável lateralmente, 1/3 proximal servindo como referência para a sínfise
púbica e a cabeça do fêmur. a espinha ilíaca anterossuperior pode se palpável anteriormente em cada lado da
pelve óssea (bacia) e está localizada entre a espinha ilíaca anterossuperior e o trocanter maior.

Tipos de incidências
53

1. Anteroposterior 9. Anteroposterior bilateral rotação externa

2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡) 10. Obliqua Posterior Alar


3. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡) variante – I 11. Obliqua posterior Obturatriz
4. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡) variante – II 12. Axiolateral inferossuperior / perfil cirúrgico
5. Anteroposterior bilateral rotação interna 13. Método de Cleaves modificado / perna de rã
6. Método de Taylor 14. Método de Judet
7. Método de Teufel 15. Método Danelius - Miller

8. Método de Clements - Nakayama

17.1 Rotina radiográfica da pelve (bacia)


1. Anteroposterior (bacia)
2. Perfil externo (𝑃𝑒𝑥𝑡)

ANTEROPOSTERIOR DE PELVE (BACIA)

Posição do paciente
O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky com o membro inferior estendido e apoiados
na mesa e sem rotação. O plano médio sagital do paciente deve estar alinha com linha central da mesa – LCM.
Todos os membros inferiores devem estar em posição anatômica. Essa incidência pode ser realizada em
ortostase, no bucky vertical, que como objetivo avaliar o nível das cistas ilíacas.

Posição da Parte
Alinhar o plano mediossagital do paciente para a linha central da mesa e do RC. Garantir que a pelve não seja
rodada; a distância do topo da mesa para cada EIAS deve ser igual. Separar pernas e pés, depois rodar
internamente os eixos longos do pé e membros inferiores a 15° a 20° (veja o cuidado anterior). O tecnólogo
pode ter que colocar sacos de areia entre os calcanhares e fita no topo dos pés juntos ou usar sacos de areia
adicionais contra os pés para manter esta posição. O membro inferior do lado a ser radiografado deve estar na
posição anatômica. A coxa e a articulação do quadril devem estar alinhadas com a linha central da mesa – LCM.

Raio centra – RC
RC é perpendicular ao RI, dirigido a meio caminho entre o nível da EIAS e a sínfise púbica. Isto é
aproximadamente a 5 cm inferiormente ao nível da EIAS. Centro RI para RC.
Fatores Técnicos
• DRF mínimo é de 102 cm
• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, transversalmente
• mAs: aproximadamente na faixa de; 0, 20 mAs + 5 Grade
• kV= 2e + k: Analógico — 80 + 5 kV de alcance. Sistema digital — 80 a 85 kV de alcance
54

Estruturas demostradas
1- Ílio; 2- ramo superior do púbis; 3- ramo inferior do púbis; 4- forame obturado; 5- tubérculo isquiático; 6-
lagrima de koler; 7- sínfise púbica; 8- ramo do ísquio; 9- cabeça do fêmur; 10- colo do fêmur; 11- trocanter
maior; 12- trocanter menor; 13- fêmur; 14- fóvea da cabeça do fêmur; 15- teto do acetábulo; 16- espinha
ilíaca anterossuperior; 17- crista ilíaca; 18- articulação sacroilíaca.
55

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIASOLI Jr, Antônio. Técnicas radiográficas: princípios físicos, anatomia básica,


posicionamento, radiologia digital, tomografia computadorizada, 2ª edição. Editora Rubio, 2016.

BONTRAGER, Kenneth L., LAMPIGNANO, John P. Tratado de posicionamento radiográfico e


anatomia associada, 8ª ed., editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2015.

BUSHONG, Stewart C. Ciência Radiológica Para Tecnólogos: Física, Biologia e Proteção, 9ª ediçao. Editora
Elsevier Brasil, Rio de Janeiro 2010.
56

“O homem é lobo do próprio homem”

Thomas Hobbs

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