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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

LEIDE DAIANE CONCEIÇÃO DE MIRANDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


Imagenologia (USG / ECG) e Radiologia Convencional Contrastada

Brasília / DF
2015
1

LEIDE DAIANE CONCEIÇÃO DE MIRANDA


RA B681AD0

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


Imagenologia (USG / ECG) e Radiologia Convencional Contrastada

Relatório de Estágio Supervisionado III realizado


com 120 horas apresentado à Universidade
Paulista – UNIP como requisito parcial para
conclusão do curso de Graduação em Tecnologia
em Radiologia

Orientador: Prof. Glêicio Oliveira Valgas

Brasília / DF
2015
2

EPÍGRAFE

“Que os vossos esforços desafiem as


impossibilidades, lembrai-vos de que as
grandes coisas do homem foram
conquistadas do que parecia impossível.”

Charles Chaplin
3

LISTA DE SIGLAS

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CBO – MTE – Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho

CFM – Conselho Federal de Medicina

CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem

CONTER – Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia

COREN – Conselho Regional de Enfermagem

CRM – Conselho Regional de Medicina

CRTR – Conselho Regional de Técnicos e Tecnólogos em Radiologia

ECG - Eletrocardiograma

HMLJA – Hospital Municipal Dr. Lauro Joaquim de Araújo

MS – Ministério da Saúde

NR – Norma Regulamentadora

OD; OE – Oblíquo Direito; Oblíquo Esquerdo

PL – Projeto de Lei

RC – Raio Central

RT – Responsável Técnico

SATR – Supervisor de Aplicação das Técnicas Radiológicas

SMS – Secretaria Municipal de Saúde

SPR – Supervisor de Proteção Radiológica

SUS – Sistema Único de Saúde

USG - Ultrassonografia

UNIP – Universidade Paulista


4

RESUMO

O presente relatório trata da descrição do estágio curricular obrigatório realizado


como requisito parcial para conclusão do curso de Tecnologia em Radiologia da
Universidade Paulista – UNIP e tem o intuito de apresentar o levantamento realizado
e o conhecimento adquirido durante o aprendizado referente à modalidade de
radiodiagnóstico denominada imagenologia, onde se usando métodos livres de
radiação ionizante se geram e se produzem imagens e/ou traçados gráficos para
interpretação e diagnóstico médico auxiliando assim no tratamento de diversas
patologias, não deixando também de se ter mergulhado no aprendizado durante o
referido estágio curricular obrigatório em uma modalidade também de
radiodiagnóstico em que se produzem imagens diferenciadas através da utilização
de contrastes, denominando-se, portanto de radiologia contrastada onde se buscou
aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula aplicando-o a situações reais,
vivenciadas no campo de trabalho, onde efetivamente o profissional das técnicas
radiológicas atua levando-se em conta os diferentes métodos para produção de
imagens valendo-se da radiologia e da imagenologia, salientando que no estágio de
radiologia contrastada foram realizados exames de radiografia contrastada, sendo
exames do tipo cistografia e uretrocistografia miccional e na área de imagenologia
se conheceu mais a fundo sobre o método de produção de imagens utilizando-se da
ultrassonografia, onde através de um aparelho próprio se geram diversas imagens
de diferentes locais que vão muito além do exame obstétrico como inicialmente
poderia se pensar, concluindo o estágio com a utilização de métodos para produção
de gráficos para registro de função cardíaca denominada de eletrocardiograma,
complementando e enriquecendo assim esta etapa fundamental na formação
profissional.

Palavras chave: Imagenologia. Ultrassonografia. Eletrocardiograma. Radiografia


Contrastada.
5

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................6

2 OBJETIVOS...............................................................................................................8
2.1 Objetivo Geral.........................................................................................................
8
2.2 Objetivos Específicos............................................................................................8
3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO.................................................................9
4 IMAGENOLOGIA........................................................................................................
12
4.1 Ultrassonografia....................................................................................................13

4.2 Eletrocardiografia................................................................................................22
5 RADIOLOGIA CONTRASTADA................................................................................
32
5.1 Radiografia Contrastada........................................................................................
33
6 ATIVIDADES REALIZADAS.......................................................................................
41
6.1 Fotografias do Estágio (HMLJA)........................................................................42

6.1.1 Fotos estágio ultrassonografia............................................................................42

6.1.2 Fotos estágio eletrocardiograma.........................................................................43


6.1.3 Fotos estágio radiologia convencional contrastada..............................................
44
6.2 Desenvolvimento de rotina para Ultrassonografia (USG)............................... 45

6.2.1 Rotina desenvolvida..............................................................................................


45
7 IMPRESSÕES SOBRE O CAMPO DE ESTÁGIO......................................................
48
8 ANÁLISE TÉCNICA SOBRE O CAMPO DE ESTÁGIO...........................................50
9 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TEÓRICA................................................................56

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................
59
REFERÊNCIAS..............................................................................................................
61
ANEXOS........................................................................................................................
65
APÊNDICES................................................................................................................72
PLANILHAS DE AVALIAÇÃO.......................................................................................
79
6

1 INTRODUÇÃO

O presente relatório tem o intuito de demonstrar a prática vivenciada durante


estágio curricular obrigatório realizado na modalidade radiodiagnóstico em radiologia
contrastada e imagenologia, onde foram realizadas atividades em campo no setor de
radiologia convencional contrastada e imagenologia onde foram vistos métodos de
produção de imagens sem uso de radiação ionizante.

É sabido que nesta nova fase de estágio curricular obrigatório há que se


adquirir novos conhecimentos relativos à produção de imagens para diagnóstico
valendo-se de radiação ionizante ou não, ou seja, o foco do estágio é não somente
ficar na teoria mas adentrar na prática, em situações reais onde há que se
demonstrar mais que o saber, há portanto que se mostrar o saber-fazer para que se
possa se formar um profissional que saiba atuar corretamente nas atividades por ele
exercidas, devendo então o estagiário do curso superior de tecnologia em radiologia
valer-se de adquirir experiência não somente no manuseio dos equipamentos de
diagnóstico médico que se utiliza de radiação ionizante, mas também conhecer
métodos em imagenologia e diagnóstico por imagem que vão além do uso de
radiação mas que também gerem imagens para fins de radiodiagnóstico.

O estágio relatado neste trabalho foi dividido em imagenologia no campo de


realização de ultrassonografia (USG) e eletrocardiograma (ECG) onde foram vistos e
apresentados novas formas de radiodiagnóstico enriquecendo a formação
acadêmica e preparando a formação profissional além de adentrar no campo da
radiologia convencional contrastada onde pode se dizer que é a realização de uma
radiografia especial, visto que além da técnica da realização da radiografia
convencional é introduzido ou injetado uma solução de contraste para que se possa
delimitar determinado órgão que se deseja visualizar especificamente com maior
nitidez e clareza.

O estágio foi realizado baseando-se também na Classificação Brasileira de


Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego (CBO-MTE) valendo-se da
ocupação cadastrada sob o código 3241 que relata sobre profissionais técnicos e
tecnólogos em métodos de diagnóstico por imagem e terapêutica, onde fica claro
7

que o profissional das técnicas radiológicas vai além do “fazer raios-x”, o mesmo
opera equipamentos que geram imagens, realizando exames de diagnóstico ou de
tratamento, processando imagens e/ou gráficos planejando atendimento e
organizando a área de trabalho, equipamentos e acessórios, preparando o paciente
para o exame de diagnóstico por imagem além de atuar na orientação do paciente,
de seus familiares e/ou cuidadores sempre se atentando ao cuidado com a
biossegurança. (CBO-MTE, 2002).

Todo o relatório será realizado demonstrando por capítulos os objetivos,


descrevendo os campos de estágio onde se atuou, além de fundamentar o estágio e
analisar o campo de estágio emitindo um parecer sobre o mesmo, além de se emitir
um parecer técnico sobre o campo de estágio baseado em literatura específica,
findando com uma conclusão de todo o trabalho realizando durante o aprendizado
em campo, sendo todo o trabalho enriquecido com imagens para ilustração e melhor
entendimento do mesmo.

Para esclarecimento, o total de horas referentes ao presente estágio está


decomposto em tópicos, sendo imagenologia, dividida em ultrassonografia (USG) e
eletrocardiograma (ECG) findando com a radiologia convencional contrastada,
perfazendo um total de 120 horas conforme orientação da coordenação de estágio
acadêmico na figura do Profº Gleicio Oliveira.

A metodologia que se utilizou para levantamento e pesquisa para confecção


do presente relatório, referente ao estágio curricular obrigatório foi a exploratória, a
qualitativa, documental e bibliográfica, visto que foi revisada ampla literatura antes
de imergir no campo de estágio propriamente dito e pesquisa de campo onde
levantou-se dados relevantes para o projeto de estágio, vindo a exemplificar
detalhadamente o campo de estágio e como foi o aproveitamento do mesmo.

Ao final espera-se que de forma clara e em linguagem específica consiga se


demonstrar o quão rico foi o estágio realizado, valorizando ainda mais a formação
profissional que se almeja e que se possa passar ao leitor uma impressão real do
que foi visto e aprendido na prática.
8

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Capacitar profissionalmente o estudante de tecnologia em radiologia


associando a teoria vista em sala de aula à prática vivenciada em campo para
aplicação de contrastes para realização de exames especiais e na manipulação e
operação de aparelhos que gerem imagens para diagnóstico médico utilizando
aparelhos que emitem radiação ionizante ou aparelhos que no caso da imagenologia
gerem imagens seu uso de radiação ionizante.

2.2 Objetivos específicos

 Conhecer unidades de radiologia e imagenologia;


 Entender o funcionamento dos equipamentos de radiologia e imagenologia;
 Conhecer normas e rotinas relativas à unidade e a radioproteção;
 Receber e interagir com o paciente para a realização do exame;
 Administrar contrastes pré-exame;
 Orientar e posicionar o paciente para a realização do exame;
 Manipular aparelhos de emissão de radiação ionizante sob supervisão;
 Manipular aparelhos que gerem imagens sem uso de radiação ionizante;
 Aplicar as técnicas radiológicas adequadas para a realização de cada
procedimento;
 Realizar a revelação dos filmes em processadoras automáticas ou manuais;
 Interagir com a equipe de forma multiprofissional;
 Fazer anotações em livros próprios;
 Reportar-se ao orientador e ao supervisor de estágio para dissolução de
dúvidas existentes;
 Realizar o estágio com postura aberta a novos conhecimentos, mas com
visão crítica em relação a possíveis erros detectados.
9

3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO

Iniciei o estágio curricular obrigatório no Hospital Municipal Dr. Lauro Joaquim


de Araújo, que conta com serviços especializados em diagnóstico por imagem e
métodos gráficos para auxílio diagnóstico (Fig. 1).

Figura 1 – Equipamentos de diagnóstico por imagem cadastrados na regional

Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/1649643/

A unidade devidamente credenciada junto ao Ministério da Saúde (MS), conta


com seu Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), sob o número
2801574 cadastrado como hospital geral (Fig. 2).
10

Figura 2 – CNES HMLJA

Disponível em:
http://cnes.datasus.gov.br/Exibe_Ficha_Estabelecimento.asp?VCo_Unidade=2909302801574&VEsta
do=29&VCodMunicipio=290930

Nesta parte do estágio supervisionado onde foi visto imagenologia e


radiologia contrastada, apresentei-me na unidade HMLJA, hospital público de porte I
contendo cerca de 40 leitos, com leitos para internações na área de cirurgia geral
(6), clínica geral (6), Unidade de isolamento (1), obstetrícia clínica e cirúrgica (15) e
pediatria (8), além de contar com leitos de observação e pronto socorro.

Situado estrategicamente à Avenida Tancredo Neves, Setor Colina Azul em


uma avenida que é estendida à BR-324, na saída da cidade, onde obrigatoriamente
trafega todo o fluxo de veículo que atravessa o município, facilitando, até mesmo, o
atendimento em situações de emergências, como acidentes de trânsito que é uma
ocorrência bastante comum na unidade 1.
11

Há em seu quadro funcional 128 funcionários efetivos das mais diferentes


áreas que vão de serviço de higiene hospitalar, passando por profissionais técnicos
em saúde e cerca de 22 prestadores de serviços, em sua maioria médicos 1.

O estágio foi realizado de forma a se realizar 24 horas semanais em um


período de cinco semanas, perfazendo um total de 120 horas conforme orientação
do coordenador de estágio da universidade, respeitando assim o disposto na
Resolução CONTER de nº 10 de 11 de novembro de 2011 que dispõe em seu artigo
9º que “A jornada do Estágio Supervisionado não poderá ultrapassar 24 (vinte e
quatro) horas semanais, em razão da previsão do art. 14 da Lei nº 7.394/1985.”
(CONTER, 2011).

Destarte o presente estágio se adapta ao disposto na Lei 11.788/2008 no


Capítulo IV, Artigo 10, Inciso II, que diz:

Artigo 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo


entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu
representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser
compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:

[...]

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de


estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e
do ensino médio regular. (BRASIL, 2008, n.p.).

O estágio foi bastante enriquecedor, onde adquiri conhecimentos em novos


métodos de diagnóstico por imagem, aprofundando ainda mais a interação do
conhecimento teórico com o prático, aprendendo muito além dos conhecimentos
ministrados em sala de aula ou laboratório.

_________________
1 Queiroz, E. J. de O. PIM V Unip
12

4 IMAGENOLOGIA

Podemos definir imagenologia como o estudo de estruturas internas de modo


não invasivo valendo-se da produção de imagens para auxílio diagnóstico, sendo um
termo que não consta da maioria dos dicionários de português, onde se aplica o
conceito para mencionar o conjunto das técnicas e dos procedimentos que permitem
obter imagens do corpo humano com fins clínicos ou científicos. (CONCEITO.DE,
2014).

A imagenologia ou imagem médica, por conseguinte, é usada para revelar,


diagnosticar e examinar doenças ou patologias ou para estudar a anatomia
e as funções do corpo. A radiologia, a termografia médica, a endoscopia, a
microscopia e a fotografia médica fazem parte destas técnicas. Outros
procedimentos que permitem obter dados que podem ser representados
como mapas ou esquemas (como a electroencefalografia e
eletrocardiografia) também se inserem na imagenologia. (CONCEITO.DE,
2014)

Além do acima citado, ainda encontramos a definição de imagenologia citado


por Paim (2012) no Projeto de Lei (PL) 3.661/2012 que “altera a Lei nº 7.394, de 29
de outubro de 1985, para dispor sobre o exercício das profissões de Técnico e
Tecnólogo em Radiologia” no Artigo 1º, Inciso II, o conceito de imagenologia como
sendo “II – imagenologia: obtenção de imagens por ressonância magnética,
ultrassonografia e outros métodos que não utilizam fontes ionizantes.”

Assim sendo, valendo-se dos conceitos citados realizou-se estágio curricular


obrigatório na área de imagenologia no HMLJA nas áreas de ultrassonografia e
eletrocardiografia, visto que ambos os exames produzem imagem para fins
diagnósticos sem a utilização de radiação ionizante cada uma a seu modo.

Destarte, discorreremos neste capítulo sobre o estágio realizado na área de


imagenologia onde tivemos um rico estágio onde muito se aprendeu sobre o método
13

de ultrassonografia ou ecografia, verificando o funcionamento do aparelho de USG,


manuseio, realização do exame em si e manipulação do aparelho.

Já na área de eletrocardiografia, vimos a produção de imagens por métodos


gráficos na forma de traçado eletrocardiográfico em papel especial ou através de
monitor específico e que através da imagem gráfica adquirida se pode diagnosticar
uma série de patologias crônicas ou agudas.

4.1 Ultrassonografia

Ao iniciar o estágio na área de USG, conhecemos o médico responsável pelo


serviço, que se mostrou bastante solícito em interagir conosco enquanto estagiária,
porém mesmo assim o mesmo ressaltou que o referido exame era de cunho
educativo e que somente o médico poderia realizar exames ecográficos.

O mesmo citou a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) de nº


1.361/92 onde se alega que “[...]Art. 1º - É da exclusiva competência do médico a
execução e a interpretação do exame ultra-sonográfico em seres humanos, assim
como a emissão do respectivo laudo.”

Porém o supervisor de estágio contra-argumentou que o estágio referia-se tão


somente ao conhecimento de métodos em imagenologia aos quais os métodos não
valiam-se de radiação ionizante como no caso da USG e citou para o médico do
serviço a Resolução do CONTER de nº 02 de 04 de maio de 2012, onde se
normatiza as atribuições do profissional Tecnólogo em Radiologia em seu artigo 2º
onde se compreendem como setor de diagnóstico por imagem: “Radiologia
Convencional, [...], Ultrassonografia, [...].”, ao mesmo tempo deixando claro que a
figura do tecnólogo em radiologia jamais iria produzir ou emitir um laudo diagnóstico,
mas tão somente operar e manipular o aparelho gerando imagens, ficando a cargo
do médico laudar o exame.

Passado esse primeiro impasse, onde confesso que fiquei apreensiva o


médico da unidade nos recepcionou e passou a demonstrar o funcionamento do
aparelho e sua efetiva manipulação, demonstrando que o aparelho funciona através
14

de um software específico, onde se geram as imagens através de um transdutor


ultrassônico, que é um dispositivo que converte energia elétrica em energia
mecânica e vice-versa (RITA, 2012).

As ultrassonografias são realizadas com um aparelho da marca Medson,


modelo PICO (Fig. 3) contendo: Unidade básia, transdutor convexo 3.5 – 5.0 MHZ;
Transdutor endocavitário 6 – 9 MHZ e Transdutor linear 5 – 10 MHZ.

Figura 3 – Aparelho de Ultrassonografia Medson PICO

Figura – Aparelho de Ultrassografia

Fonte: Elaborado pela autora


15

A ultrassonografia (ou ecografia) é um método inócuo e relativamente


barato de produzir em tempo real imagens em movimento das estruturas e
órgãos do interior do corpo. Em virtude de ser um exame de realização
muito simples, costuma ser usado para fins preventivos, diagnósticos ou
como acompanhamento de tratamentos. (ABC.MED, 2012)

A título de pesquisa levantamos as configurações do aparelho, conforme


descritas a seguir:

 Power Angio;
 CAFE Filtro especifico para eliminação de ruídos durante o mapeamento do
fluxo em cores;
 Harmônica Bi-direcional;
 Beamforming e Processamento Digital;
 Focalização por pixel;
 Cine Loop (Cine Memory) 256 quadros;
 Zoom Dinâmico;
 Armazenamento de Imagens;
 Preset para diversas aplicações;
 Pacote completo de Medidas e Relatórios;

Dando seguimento ao estágio, conforme orientação do supervisor de campo,


após revisão de literatura constatei que o funcionamento do equipamento durante
um exame de USG se dá por um breve pulso de ultrassom que é emitido por um
aparelho constituído por um cristal piezoelétrico.

Um pulso elétrico provoca uma deformação mecânica na estrutura desse tipo


cristal, que passa a vibrar, originando uma onda mecânica, uma onda sonora no
caso (OIEDUCA.COM, 2010), então é formada a imagem a partir de ecos que
retornam dos tecidos analisados emitidos ao transdutor após cada pulso emitido
pelo aparelho, de maneira que após a ação o pulso retorna ao aparelho e em
sequência são analisados pelo computador e transformados em imagens pelo que
se chama de escala de cinza (Fig. 4):
16

 Preto: ecos de baixa intensidade; ( )


 Nuanças de cinza: ecos de média intensidade; ( )
 Branco: ecos de alta intensidade. ( )

Figura 4 - Escala de cinza formando a imagem ecográfica

Fonte: Costa, 2013

Segundo Costa (2013), as imagens geradas descritas em intensidade podem


ser ricas em ecos e são chamadas ecóicas ou hiperecóicas, pobres em ecos sendo
chamadas de hipoecóicas ou livres de eco, chamadas então de anecóicas.

O médico do serviço e o supervisor do estágio salientaram a importância do


exame de USG e explicaram que é um dos principais métodos de diagnóstico na
radiologia, tendo seu uso altamente difundido, podendo se realizar procedimentos
tanto diagnósticos como terapêuticos, como no caso de biópsias guiadas por
ultassom. (MASSELI, WU e PINHEDO, 2013).

Foi explicado que o transdutor é a parte do aparelho de ecografia que entra


em contato com o paciente e é conectado ao equipamento (gerador e monitor)
através de um cabo flexível, sendo o transdutor endocavitário, convexo e linear
sequenciados na imagem (Fig. 5).
17

Figura 5 – Transdutores do equipamento de USG

Fonte: Masseli, Wu e Pinhedo, 2013

Em suma, o transdutor é a parte da unidade de ultrassom que entra em


contato com o paciente e é conectado ao equipamento de ultrassom (gerador e
monitor) através de um cabo flexível, utilizando-se do princípio pulso-eco que se
refere a emissão de um pulso curto de ultra-som pelo transdutor. Na medida em que
este pulso atravessa os tecidos, ele é parcialmente refletido pelas interfaces de volta
ao transdutor. Em geral 1% da energia sonora incidente é refletida e o restante
continua sua trajetória através dos tecidos (MASSELI, WU e PINHEDO, 2013).

Revisando literatura percebi que diferentes transdutores são utilizados para


diferentes exames e geram imagens diferentes também conforme manual KPI
(2015):

- Transdutor convexo: Usado para exames abdominais, obstétricos,


ginecológicos e veterinários. Uma imagem triangular curvo é produzida (Fig. 6),
existindo também os micro-convexos utilizados para exames pediátricos.

- Transdutor linear: Usado para exames vasculares, músculo-esqueléticos,


veterinários, ou para pequenas partes do corpo como os testículos. Uma imagem
retangular é produzida (Fig. 7).
18

- Transdutor endocavitário: Usado para exames urológicos, obstétricos,


ginecológicos e veterinários. Uma imagem retangular é produzida. Tem um pescoço
longo e fino para permitir que ele seja inserido na vagina ou recto. O endocavitário
normal só pode produzir uma imagem em um plano (Fig. 8).

Figura 6 – USG abdominal Figura 7 – USG músculo-esquelética

Fonte: Costa, Barbosa e Barbosa, 2005 Fonte: Fernandes et. al. 2008

Figura 8 – USG transretal

Fonte: MURAD-REGADAS, et. al. 2006


19

Segundo Masseli, Wu e Pinhedo (2013), a realização do exame em si


consiste basicamente em seis etapas, sendo:

1. Liga-se do aparelho de USG no botão POWER;


2. Pressionando a tecla PATIENT se coloca o nome do paciente;
3. Pressionando o botão PRESET, se escolhe a opção do exame a ser
realizado;
4. Pressionando a tecla PROBE, se seleciona o transdutor específico para o
órgão que se deseja visualizar/estudar;
5. Se coloca gel condutor para USG no trandutor selecionado;
6. Posiciona-se o paciente conforme o órgão a ser visualizado/estudado, sendo
quase sempre a posição o decúbito dorsal.

Ainda, Masseli, Wu e Pinhedo (2013), afirmam que durante a realização dos


exames, os órgãos devem ser estudados em no mínimo dois planos distintos para
termos noção de volume.

Durante o estágio em ultrassonografia o médico foi muito gentil, deixando o


auxiliar o máximo possível e também manipulando o aparelho, ligando-o, informando
os dados solicitados do paciente e em exames que ele considerava mais simples
pude “passar” o transdutor sobre o órgão a ser visualizado, sendo que o médico
fazia a interpretação da imagem.

Durante a realização do exame de USG o médico vai relatando o que está


sendo visualizado, algo do tipo “Fígado: imagem hiperecóica de contornos,
topografia e dimensões normais” (Fig. 9), seguindo esta rotina para todos os
procedimentos, sendo que posteriormente o laudo é emitido, identificado, e colocado
em capa identificada do serviço e anexado as imagens impressas do exame que o
médico julgar necessárias ou convenientes (Fig. 10).
20

Figura 9 – Realização do exame de USG

Fonte: Elaborado pela autora


21

Figura 10 – Laudo do exame de USG

Fonte: Elaborado pela autora

A ultrassonografia segundo Rita (2009) é um dos métodos de diagnóstico por


imagem mais versáteis, de aplicação relativamente simples, com excelente relação
custo-benefício, tendo como principais peculiaridades no método:

 Método não-invasivo ou minimamente invasivo;


 Imagens seccionais obtidas em qualquer orientação espacial;
 Sem efeitos nocivos significativos dentro do uso de diagnóstico na medicina;
22

 Não utiliza radiação ionizante;


 Possibilita o estudo não-invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito
Doppler;
 Adquirem-se imagens praticamente em tempo real, permitindo o estudo do
movimento de estruturas corporais.

Ao término desta etapa confesso que gostei ainda mais do serviço de


radiologia, principalmente na sub-área de ultrassonografia, onde não há utilização de
radiação ionizante, o exame é realizado com imagens em tempo real e em
movimento.

Senti falta do método de ultrassonografia em que se usa o DOPPLER, que é


um exame colorido, com boa visualização de vasos, e dividindo as estruturas que se
deseja por cores distintas, também fez falta métodos de USG mais modernos como
a morfológica e até mesmo a novíssima 3D, contudo o estágio curricular foi bastante
enriquecedor e todos os profissionais com os quais me relacionei foram
extremamente gentis e colaborativos, inclusive os pacientes, que tiveram grande
parte no êxito deste estágio, permitindo se fotografar e fazer levantamentos durante
os exames.

Destarte, findo esta etapa do estágio curricular supervisionado obrigatório


com extrema alegria, afinal conheci um método de diagnóstico por imagem que é
considerado um dos mais utilizados depois dos raios-X e com a vivência “in loco” a
experiência torna-se deveras enriquecedora.

4.2 Eletrocardiografia

Iniciando esta parte do estágio, fiquei conhecendo a sala de exames de


métodos gráficos em cardiologia (Fig. 11), é uma sala de aproximadamente 12 m2,
sedo 3x4 m, contendo maca para exame, mesa de anotações além é claro do
equipamento acondicionado em mesa própria, onde através do exame feito no
eletrocardiógrafo se consegue formar uma imagem sob forma de traçado
23

eletrocardiográfico, em que se pode imprimir a imagem gráfica em papel próprio ou


em um monitor específico de eletrocardiograma (Fig. 12).

Figura 11 - Sala de ECG do HMLJA Figura 12 – Imagem gráfica formada no ECG

Fonte: Elaborado pela autora Fonte: Google imagens

Inicialmente o supervisor de estágio deu uma breve aula do que vem a ser as
derivações eletrocardiográficas e o que são as ondas gráficas geradas durante o
ECG, a onda P, o complexo QRS e a onda T (Fig. 13), em seguida fiquei
conhecendo o equipamento (Fig. 14) e seu funcionamento e posicionamento correto
dos eletrodos no paciente (Figs.15 e 16), além a correta operação do equipamento.
24

Figura 13 - Descrição da onda eletrocardiográfica

Fonte: Fuganti (2012)


25

Figura 14 - Eletrocardiógrafo Dixtal EP3

Fonte: Elaborado pela autora


26

Figura 15 – Posicionamento do equipamento no paciente

Fonte: Rabelo (2012)

Figura 16 – Posicionamento do equipamento no paciente

Fonte: Elaborado pela autora

Fonte: Elaborado pela autora


27

A unidade conta com um aparelho de ECG da marca Dixtal, modelo


Eetropágina 3 (Dixtal EP3), que é um aparelho que produz um traçado em papel
milimetrado comum (não termosensível) e que usa uma caneta do tipo “rollerball”
para impressão da imagem gráfica.

Conforme descrição de Ramos e Sousa (2007), o papel de registro é


quadriculado e dividido em quadrados pequenos de 1mm. Cada grupo de cinco
qudradinhos na horizontal e na vertical compreendem um quadrado maior (linha
mais grossa). No eixo horizontal marca-se o tempo. O registro é realizado em uma
velocidade de 25 mm/seg, com cada quadradinho equivalendo a 0,04 seg. portanto,
cinco quadradinhos (1 quadrado maior) equivalem a 0,2 seg. no eixo vertical, marca-
se a voltagem. Cada quadradinho equivale a 0,1 mVolt, portanto 10 quadradinhos
equivalem a 1mVolt (Fig. 17).

Figura 17 – Imagem gerada sob forma de gráfico, impresso em papel milimetrado

Fonte: Santos et. al. (2010)


28

Após conhecer o funcionamento do eletrocardiógrafo e entender todo o


processo e depois de observar e auxiliar na realização do exame finalmente recebi,
atendi, fiz a coleta de dados posicionei eletrodos e pulseiras no paciente e realizei o
exame de eletrocardiograma que consiste no que sequenciarei a seguir:

 Entrevista preliminar com coleta de dados (idade, patologias pregressas,


motivo da solicitação, etc.);
 Posicionamento do paciente na maca de exame em posição de decúbito
dorsal;
 Colocação das pulseiras das derivações bipolares (vermelho e preto do lado
direito e amarelo e verde colocados do lado esquerdo), sendo a amarelo e
vermelho nos membros superiores e a verde e preto nos membros inferiores;
 Colocação dos eletrodos das derivações unipolares ou precordiais (V1 a V6)
no tronco do paciente.

Os eletrodos no tronco do paciente são dispostos na sequência: vermelho V1,


amarelo V2, verde V3, marrom V4, preto V5, roxo V6, distribuídos de modo que V1 é
colocado no quarto espaço intercostal direito, V2 colocado no quarto espaço
intercostal esquerdo, V3 colocado a meio caminho entre V2 e V4, V4 colocado no
quinto espaço intercostal, linha médio-clavicular, V5 colocado na mesma altura de V4,
linha axilar anterior e finalmente coloca-se o eletrodo de V6 na mesma altura de V4 e
V5 na linha axilar média.

Figura 18 – Disposição dos eletrodos bipolares e unipolares

Fonte: Elaborado pela autora


29

Figura 19 – Realização do ECG pela estagiária

Fonte: Elaborado pela autora


30

Figura 20 – ECG realizado pela estagiária

Fonte: Elaborado pela autora

Muitos profissionais acreditam não ser este um exame classificado como


imagenologia, porém aos olhos do orientador do estágio, o mesmo alegou ser sim
um exame de imagenologia.

O eletrocardiograma (ECG) é o registro dos fenômenos elétricos que se


originam durante a atividade cardíaca por meio de um aparelho denominado
eletrocardiógrafo [...] que mede pequenas intensidades de corrente que
recolhe a partir de dois eletrodos (placas de metal conectadas a um fio
condutor) dispostos em determinados pontos do copo humano produzindo
uma imagem sob a forma de gráfico. Ele serve como um auxiliar valioso
no diagnóstico de grande número de cardiopatias e outras condições.
(RAMOS e SOUSA, 2007, grifo nosso).
31

Seguindo as orientações do supervisor de estágio, além do orientador


acadêmico, dei seguimento ao estágio na área de eletrocardiografia, contudo
confesso que achei o exame um tanto monótono e repetitivo, e que mesmo sendo
também de responsabilidade do tecnólogo em radiologia, acredito que o referido
exame também possa ser feito por outros profissionais.

Contudo o período de estágio em ECG mostrou-me um novo método de


diagnóstico até então por mim desconhecido quanto a funcionamento e operação do
equipamento, considero, portanto bastante válida mais esta fase do estágio
supervisionado obrigatório.
32

5 RADIOLOGIA CONTRASTADA

Segundo Pinto (apud NOVA.MED, 2009) o exame contrastado de Raios-X é


indicado quando há necessidade de se investigar órgãos e estruturas que não sejam
visualizados pela técnica radiográfica simples. Esses órgãos e estruturas tornam-se
visíveis pela ingestão ou injeção de substâncias chamadas de contrastes, que são
opacos à radiação. Elementos pesados, como por exemplo, o iodo e o bário podem
ser injetados ou ingeridos e absorvem os raios-X, aumentando o contraste da
imagem e facilitando o exame morfofuncional da área examinada.

Utiliza-se o contraste com o intuito de examinar órgãos que não apresentem


na radiografia simples o contraste próprio e fisiológico com outros órgãos ou tecidos
próximos, são comumente utilizados com o escopo de avaliação do “trato
gastrintestinal, o trato urinário, o sistema vascular e os órgãos sólidos.” (CHEN,
POPE e OTT, 2011).

A radiografia contrastada é indicada quando há necessidade de se


investigar órgãos e estruturas que não sejam bem visualizados por meio
das radiografias simples. Em geral as substâncias que funcionam como
contraste preenchem cavidades ocas do organismo e assim permitem
estudar a forma e as paredes delas. Dessa maneira, podem
mostrar ulcerações, tumores, estreitamentos, dilatações, obstruções,
morfologias, etc. (ABC.MED, 2014)

Segundo Mediscan (2015), pode se dizer que os meios de contraste


produzidos e atualmente utilizados são essencialmente três substâncias com
distintas utilidades: o bário, o iodo e o gadolínio.

 Contrastes a base de bário, administrados via oral quando se deseja


visualizar o tubo digestivo por exemplo.

 Contrastes a base de iodo, administrados via oral, venosa ou introduzido na


bexiga, podendo ser iônicos e não iônicos.
33

 Contrastes a base de gadolínio, administrados tão somente por via venosa


em exames de ressonância magnética.

5.1 Radiografia Contrastada

Neste tópico abordaremos o que foi estagiado no campo de radiologia


convencional contrastada realizada no HMLJA, demonstrado o que foi visto, e
explicitando o que foi encontrado na unidade.

O aparelho da unidade é um conjunto radiológico marca SHR modelo SH 500


F (Fig. 21) com variação de 100 a 500 mA, com mesa e mural bucky, cabine de
disparo baritada e toda a sala também é revestida de argamassa de barita, além de
proteção de chumbo nas portas, tornando assim a sala adequada para a realização
dos exames.

A sala do serviço de radiologia da unidade, onde pude perceber que a sala


apresenta boas condições e dimensionamento (37,5 m2) para o atendimento
individual a que se propõe, dispondo em anexo câmara clara e uma câmara escura
com processadora automática para revelações de filmes radiográficos (8,75 m 2) e
possui também um tanque de 13 lts para revelações manuais caso necessário por
algum problema na processadora, a câmara escura dispõe de luz vermelha de
segurança, exaustor de ar e pia com torneira conforme recomendado na portaria 453
e NR 32 e a sala de exames dispõe de sinalização luminosa e letreiros na entrada
conforme orientam as supracitadas portaria 453 e NR 32.

A processadora é da marca Macrotec (Fig. 22), com velocidade de revelação


controlada, também com termostato de controle para aquecimento adequado das
químicas utilizadas na revelação. A troca dos produtos é feita de forma automática,
controlando a entrada ou saída dos produtos de forma automática, sem a
necessidade de manipular estes produtos.
34

Figura 21 – Aparelho raios-x Figura 22 – Processadora

Fonte: Elaborado pela autora Fonte: Elaborado pela autora

O supervisor de campo iniciou o estágio me explicando a diferença de


densidade visual do contraste iodado com as demais estruturas radiografadas e que
a intenção é a melhor visualização de um único órgão.

Em sequência o mesmo demonstrou através de um ensaio I (Fig. 23) a


diferença de densidade ótica entre o iodo e outras substâncias fazendo um ensaio
com um frasco de solução antisséptica iodada e um frasco contendo álcool 70%.

Figura 23 - Ensaio I com solução iodada e álcool

Fonte: Emilio Queiroz, CRTR 5642T


35

Ao revelar a radiografia com a imagem das embalagens contendo diferentes


substâncias (iodo e álcool) ficou claro como o iodo é um meio de contraste bastante
eficiente, mesmo sendo a solução parcialmente diluída em água.

O supervisor de campo também me explicou que na unidade o profissional


das técnicas radiológicas se limitava a entrevistar e preencher o questionário
referente ao uso de contraste padrão, onde o paciente é questionado se o mesmo
tem algum tipo de alergia, se é alérgico a peixe, frutos do mar, se teve ou tem asma
ou bronquite (Fig. 24) ficando a administração do contraste a cargo dos profissionais
da enfermagem.

Figura 24 - Questionário para administração de contraste

Fonte: HMLJA
36

Após revisão de literatura sobre o tema radiografias contrastada para melhor


embasamento para o estágio e confecção deste relatório tive com o supervisor de
campo a realização de um segundo ensaio, onde foi colocado um balonete contendo
solução iodada dentro de uma luva com água e radiografado, para se verificar a
diferença da densidade ótica do iodo, da água e do ar conforme figuras
sequenciadas e não numeradas a seguir:

SOLUÇÃO IODADA

AR

ÁGUA

Ensaio II – Realizado por Emilio Queiroz – CRTR 5642T


37

Quando chegou realmente o momento de realizar a radiografia contrastada


surgiu a oportunidade de fazer uma cistografia, na verdade o único exame
radiológico contrastado que é feito na unidade.

Auxiliei na entrevista com a paciente, solicitei a presença de um profissional


da enfermagem para administração do contraste que é a base de iodo, sempre sob
supervisão profissional, antes, porém foi feito uma radiografia piloto com a bexiga
vazia (abdome simples) e após a passagem de uma sonda vesical pela uretra o
meio de contraste iodado hidrossolúvel (+/- 90 ml) foi diluído em solução fisiológico
na quantidade de aproximadamente 350 ml, radiografando a medida que é injetado
a solução, obtendo assim o pequeno, o médio e o grande enchimento da bexiga,
sempre documentando radiograficamente todos esses enchimentos 2, por fim é feito
uma radiografia pós micção para controle.

Conforme rotina descrita por Ficel (2015) e adaptada, descrevemos a conduta


para realização do procedimento da seguinte forma:

A sonda estará conectada a um frasco de soro fisiológico de 500 ml, o qual


estará disposto da seguinte forma: 350 ml de soro / 90 ml de contraste iodado.

1- Radiografar a bexiga com pequeno enchimento, 100 ml em AP

2- Radiografar a bexiga com médio enchimento, 200 ml em AP

3- Radiografar a bexiga com grande enchimento, 300 a 400 ml em AP

4- Radiografar a bexiga cheia nas posições OD e OE.

- R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 4 cm acima da sínfise púbica;

- Radiografia panorâmica transversal (pequeno enchimento, médio


enchimento, e pós miccional da bexiga);

- Radiografia panorâmica transversal (OD e OE localizada da bexiga).

_____________________
2 Conteúdo adaptado de Siqueira e Bernardo, 2012
38

Observação: A Cistografia é normalmente realizada associada à Uretrocistografia,


porém, eventualmente é realizada individualmente quando o objetivo é observar
somente a bexiga.

Fase Miccional

1- Realizar radiografias em OD e OE, com o paciente urinando.

2- Realizar radiografia pós-miccional.

 Todas as radiografias são feitas em chassis tamanho 35x35 cm.

A seguir ilustraremos o procedimento com imagens, porém devido ao médico


do serviço ter proibido algumas imagens, completaremos com figuras elaboradas por
outros autores para que não se perca a intenção do presente relatório.

Figura 25 – Bexiga vazia Figura 26 – Injetando contraste Figura 27 – Rotina

3
Fonte: Elab. pela autora Fonte: Siqueira e Bernardo, 2012 Fonte: Siqueira e Bernardo, 2012
39

Figura 28– Trocando chassis Figura 29 – Rot. Radiográfica Figura 30 - Conferindo qualidade

Fonte: Elab. pela autora Fonte: Elab. pela autora Fonte: Elab. pela autora

Ao final do exame a paciente é liberada e a enfermagem a conduz a sala de


recuperação, sendo que todo o procedimento deveria ser conduzido ou
acompanhando por um médico do serviço, porém o que aconteceu é que o médico
orientou e após ausentou-se da sala durante o procedimento. O profissional da
radiologia falou que isso é bastante comum e de praxe acontecer, mesmo em outros
serviços ou unidades de radiologia.

Findado todo o processo e reveladas as radiografias, as mesmas são


enviadas devidamente identificadas para o médico do serviço analisar e laudar.

Esta etapa do estágio mostrou-se valorosa no sentido de aprendizagem,


porém também provocou certa frustração, visto que na unidade o serviço de
radiologia contrastada se limita a realizar o preenchimento de questionário e a
realização da radiografia de forma quase que habitual, ficando a cargo da
enfermagem a administração do contraste, confesso que fiquei de certa forma
sentindo que faltou algo para o estágio se tornasse completo.

Finalizando o estágio curricular obrigatório, em mais esta etapa, realizei


revisão de literatura para confecção do relatório próprio do trabalho em campo e
analisei o material de estudo, inclusive guardando comigo as radiografias dos
ensaios realizados com o supervisor de campo.
40

Destarte posso afirmar que em mais essa valorosa etapa de formação


profissional fiquei bastante feliz, afinal conheci novos métodos de diagnóstico por
imagem, o que certamente em muito me ajudará no engrandecimento,
desenvolvimento acadêmico e preparação para as situações reais que encontrarei e
vivenciarei no ambiente de trabalho.
41

6 ATIVIDADES REALIZADAS

O presente capítulo vem descrever 15 dias de atividades realizadas sob


supervisão conforme manual de orientação do estágio do Profº Gleicio que solicita a
descrição das atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado
obrigatório, sendo dividido em 06 dias de atividades em Ultrassonografia, 05 dias de
atividades em Eletrocardiograma e 04 dias de atividades em Radiologia
Contrastada.

A tabela com data e carga horária foi preenchida em datas diferentes da


ordem cronológica, pois visa demonstrar as atividades desenvolvidas nos diferentes
campos de estágio e o que foi visto.

Data Hora Hora Total de Atividades Desenvolvidas


Entrada Saída Horas
01/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Conhecendo o funcionamento da
unidade, revisão de literatura
02/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Conhecendo o aparelho de USG,
funcionamento e manipulação
03/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Programando o aparelho, conhecendo o
software
06/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Acompanhando exames, auxiliando o
serviço
07/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Recebendo o paciente, monitorando,
acompanhando exames
08/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Realizando exame com auxílio,
operando o aparelho
13/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Conhecendo a unidade de ECG, revisando
literatura
14/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Entendendo o funcionamento do ECG e do
Eletrocardiógrafo
15/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Acompanhando exame de ECG realizado,
limpeza do aparelho
16/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Auxiliando exame realizado, orientando o
paciente
20/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Recepção do paciente e feitura do exame de
ECG, liberando o exame
27/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Conhecendo o exame contrastado, Ensaio I
com solução iodada x álcool
28/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Ensaio II com solução iodada x água x ar e
radiopacidade. Entendendo o contraste
29/07/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Preenchimento de formulário e entrevista.
Auxiliando o exame
03/08/2015 07:00 h 13:00 h 06 hs Acompanhando a infusão do contraste por
sonda vesical, entrevista e auxílio ao exame
pré, trans e pós miccional
42

6.1 Fotografias do Estágio (HMLJA)

6.1.1 Fotos estágio Ultrassonografia


43

6.1.2 Fotos estágio eletrocardiograma


44

6.1.3 Fotos estágio radiologia convencional contrastada


45

6.2 Desenvolvimento de rotina para Ultrassonografia (USG)

Neste tópico conforme solicitado nas orientações de estágio desenvolvidas e


apontadas pelo Profº Gleicio apresentaremos a rotina desenvolvida para a
realização de exames ecográficos, especificamente os exames de ultrassonografia
abdominal, onde procuraremos apresentar a melhor forma para que a rotina seja
efetivamente satisfatória tanto para o funcionário da unidade, como para o usuário
do serviço, visando o bom fluxo do serviço, respeitando é claro as limitações
existentes e sempre pensando na melhor forma de organizar e realizar o serviço.

6.2.1 Rotina desenvolvida

O exame ecográfico a ser desenvolvido durante a rotina conforme já pontuado


é a ultrassonografia abdominal, exame do qual a indicação é visualização e
avaliação de fígado, pâncreas, vesícula biliar, vias biliares, baço, rins, retroperitônio
e bexiga. (FATESA, 2012).

 Preparo/Orientações3:

1. Jejum de 8 horas;
2. Dieta leve no dia anterior (sopa de legumes, verduras, frutas, chá com bolacha
água-e-sal), devendo evitar refrigerante, água com gás, sucos, leite e
derivados, pão, macarrão, ovo, doces e alimentos gordurosos.
3. Tomar 8 copos de água duas horas antes do exame;
4. Manter a bexiga cheia até a realização do exame;
5. É indicado tomar 1 comprimido de Dimeticona (Luftal) via oral de 6 / 6 horas,
preferencialmente iniciado 2 dias antes do exame ou pelo menos nas 24 horas
que antecederem ao exame.
_____________________
3 Adaptado da Revista Digital EURP, 2012
46

Ao chegar à unidade na recepção, o paciente apresenta a solicitação dos


médicos do serviço em formulários específicos com timbre da unidade e do SUS
para cada tipo de atendimento, sejam pacientes de rotina previamente agendados
ou exames de urgência de pacientes internados por exemplo.

Em seguida são dadas as explicações da rotina do atendimento e a ordem de


chamada (Fig. 31), seguindo a conveniência e bem estar dos usuários, sendo
primeiras as USG abdominais devido ao jejum prolongado e a necessidade de estar
com a “bexiga cheia” para melhor configuração do exame.
Posteriormente o aparelho de USG é calibrado, onde são feitas as
configurações e conferido o funcionamento do mesmo, imediatamente também é
conferido arrumação da unidade, insumos como papel toalha, gel condutor e
formulários próprios também são revisados.
Feitas as devidas conferências, inicia-se o serviço chamando os pacientes por
ordem de chegada respeitando a ordem dos exames.

Figura 31 – Ordem de chamada dos exames de USG

Fonte: Elaborado pela autora


47

O procedimento da realização do exame é relativamente rápido, onde é


espalhado o gel condutor sobre o abdome do paciente e em seguida passando o
transdutor adequado sobre as estruturas que se deseja visualizar, fazendo
anotações sobre eventuais alterações.
Finalizando a ecografia fazem-se os cálculos necessários, identifica-se o
exame e se imprime as imagens que se deseja para que o médico radiologista emita
o laudo.
Todo o processo dura em média oito minutos, visto que se tratando de serviço
público há um número demasiadamente grande de pacientes para se dar
continuidade no atendimento.
Ao se terminar o exame, retira-se o excesso de gel no abdome do paciente,
orienta-se ao mesmo que está liberado para urinar e o libera. Posteriormente
encaminham-se as imagens produzidas juntamente com o relatório de quantos hertz
e modo utilizado para a realização do exame para digitação e o médico colocar a
hipótese diagnóstica, visto que em uma USG dificilmente o médico relata o resultado
como conclusão.
48

7 IMPRESSÕES SOBRE O CAMPO DE ESTÁGIO

Durante o estágio o supervisor de estágio demonstrou boa vontade e


empenho em passar o máximo de conhecimento que pudesse absorver tentando
relacionar a teoria à prática em situações reais onde vou encontrar em situações
como futura profissional da radiologia.

Pude verificar que no serviço de radiologia convencional contrastada através


de ensaios realizados com o orientador de qual é a função e como funciona o
contraste na realização do exame, o que foi bastante enriquecedor, visto que pude
comparar como funciona a radiopacidade dos contrastes administrados durante a
realização do exame.

Na parte de imagenologia, durante o estágio em USG conheci um método de


auxílio diagnóstico por imagem muito interessante e eficiente, acreditando até
mesmo que o exame ecográfico muitas vezes até substitui o exame radiológico
contrastado, visto que se pode visualizar estruturas e órgãos internos sem a
administração de substâncias com certa toxicidade como é o caso dos contrastes e
que o resultado é bastante satisfatório.

Durante o período em eletrocardiografia também aprendi algo novo, muitas


vezes nem visto no ambiente acadêmico, pois muitos educadores em radiologia não
consideram o exame de ECG exame imagenológico, mas que aos olhos do
Ministério do Trabalho, que regula as profissões é considerado atribuição do
Tecnólogo em Radiologia.

Infelizmente no campo de estágio percebi que o serviço de radiologia e


diagnóstico por imagem da unidade como já pontuado em estágios anteriores, não
existe a figura do SATR, ficando o diretor médico como supervisor da unidade, o que
contraria a Lei 7.394 que normatiza que a supervisão de aplicação das técnicas
radiológicas é de competência do técnico e do tecnólogo em radiologia e a Lei
12.842/13 (Lei do Ato Médico) em seu artigo 4º, parágrafo único que diz “§ 7o O
disposto neste artigo será aplicado de forma que sejam resguardadas as
competências próprias das profissões de [...] técnico e tecnólogo de radiologia.”,
não existindo também um programa de proteção radiológica, uma avaliação
49

periódico do aparelho existente na unidade, além de não existir no local uma cópia
impressa da Portaria 453/98 da ANVISA como a mesma institui, não deixando
acesso nem para os demais profissionais do hospital, como para os pacientes e
usuários do serviço de tais informações sobre o que vem a ser um exame que se
utiliza radiação ionizante (raios-x) ou o que vem a ser radioproteção.

De um modo geral, apesar de o estágio ter sido considerado satisfatório, a


unidade em si mostra-se de certo modo deficitária no sentido de não apresentar
diversos métodos de diagnóstico por imagem como mamografia ou tomografia
computadorizada, além de pecar por não seguir a legislação pertinente ou nomear
pessoas responsáveis legalmente pela unidade na divisão de vigilância sanitária ou
junto ao CRTR.
50

8 ANÁLISE TÉCNICA SOBRE O CAMPO DE ESTÁGIO

No estágio realizado no HMLJA percebi que os profissionais das técnicas


radiológicas ficam limitados aos procedimentos que se valem de radiação ionizante,
visto que tanto na realização do exame de USG, quanto no de ECG como no de
radiografia contrastada há interferência de outros profissionais.

Na área de imagenologia durante o estágio realizado na área de


ultrassonografia percebi a resistência da classe médica quanto à realização deste
método de exame para diagnóstico, mesmo com o argumento que o profissional das
técnicas radiológicas apenas produziria as imagens, ficando como demonstrado
anteriormente, a função de emitir o laudo do referido exame a cargo do médico
ultrassonografista.

Para o Conselho Federal de Medicina (CFM)

O emprego de algumas técnicas radiológicas e imagenológicas – como a


ultrassonografia, por exemplo – requer alto nível de treinamento e deve ser
conduzida por médicos. Esta foi a posição do Conselho Federal de Medicina
(CFM) durante audiência pública na Câmara dos Deputados, no dia 6 de
dezembro, que discutiu o PL 3.661/12, que regulamenta o exercício
de atividades radiológicas. (JORNAL MEDICINA, 2012)

Tal posição vai de encontro com o CONTER, que elenca em sua resolução de
nº 02/2012, artigo 2º a caracterização do exame de ultrassonografia como
procedimento realizado pelo tecnólogo em radiologia, sendo a mesma sub-área no
setor de diagnóstico por imagem tratado no inciso I do art. 1º da Lei 7.394/85.

Tal conflito entre conselhos (CFM X CONTER) somente será dissolvido


completamente com a aprovação (ou não) do PL 3.661/2012, onde o mesmo
argumenta que “a Lei 7.394/85 e o Decreto 92.790/86, que atualmente regulam o
exercício da profissão de técnico em radiologia, carecem de atualização e clareza”,
visto que “Nos últimos anos, foram criadas inúmeras atividades com fontes
51

radioativas sem que houvesse a devida regulamentação e fiscalização dos serviços


prestados”. (PAIM, 2012).

Porém apesar da relutância inicial o estágio foi realizado na sub-área de


ultrassonografia e foi bastante proveitoso, visto que conheci um método de
diagnóstico por imagem que não se utiliza de radiação ionizante, produzindo
imagens que muito auxiliam para diagnóstico e tratamento.

Na parte de eletrocardiograma também percebi o mesmo desencontro sobre o


profissional que deve realizar o referido exame, visto que apesar da ocupação de
técnico em diagnóstico e terapêutica estar descrita na CBO-MTE como função
também do Tecnólogo em Radiologia, conforme ocupação 3241 e 3241-10 o que foi
visto é que na maioria das vezes o exame eletrocardiográfico tem na figura do
enfermeiro ou do técnico em enfermagem o profissional que o realiza, mesmo
quando há que se usar o monitor em que se monitora continuamente o traçado
eletrocardiográfico.

No site do Conselho Regional de Enfermagem/RS (COREN/RS), nos


deparamos com o texto

A legislação de Enfermagem não inclui especificamente como atividade de


Enfermagem a realização de eletrocardiograma (ECG) e/ou
eletroencefalograma (EEG). Entretanto, os profissionais de enfermagem
têm conhecimento e capacidade para executar os referidos procedimentos,
desde que treinados para isto. (COREN/RS).

O COREN/DF em seu parecer de nº 005/2006 que dispõe sobre a legalidade


do técnico em enfermagem em fazer o eletrocardiograma temos a conclusão do
conselheiro Carvalho que diz “Ante ao exposto, sou de parecer que não há
impedimento ao Técnico de Enfermagem fazer o eletrocardiograma, já que este
procedimento é repetitivo, necessitando ter como base o treinamento técnico”.

Em contrapartida, em parecer do Conselho Regional de Medicina do Paraná


(CRM/PR) de nº 1591/2004, o conselheiro emitiu em seu ditame
52

O Exame Eletrocardiogrático (ECG) é ato exclusivo do profissional médico


desde o momento de sua indicação, a feitura de seu traçado, a sua
montagem, a sua leitura e o laudo. Agiu bem o COREN quando manifestou
ser a realização do ECG vedado ao enfermeiro, pois a sua realização é da
competência do Médico, pois tal exame constitui um ato médico.
(RÚPOLLO, 2004).

Contudo, o Ministério do Trabalho em sua classificação de ocupações, aponta


que na categoria de tecnólogos em métodos de diagnóstico elencadas na família
ocupacional 3241 tal atribuição se deve a este profissional, ou seja, o Tecnólogo em
Radiologia - CBO 3241-20 ou o Técnico em métodos gráficos em cardiologia - CBO
3241-10 (Anexo III), visto que na descrição sumária da ocupação o texto diz que:

Realizam exames de diagnóstico por imagem ou de tratamento,


processam imagens e/ou gráficos; organizam áreas de trabalho,
equipamentos e acessórios, operam equipamentos [...] atual na orientação
de pacientes [...] e trabalham com biossegurança. (CBO-MTE. 2002. Grifo
nosso).

E ainda na CBO da função 3241-20, a do tecnólogo em radiologia, ainda


dispõe-se que entre as atribuições do referido profissional estão:

B – PROCESSAR IMAGENS E/OU GRÁFICOS

B.1 – Manipular imagens digitais


B.2 – Editar Imagens

B.3 - Elaborar dispositivos gráficos


B.4 - Analisar registros gráficos
B.5 – Analisar qualidade técnica dos exames
B.6 - Documentar exames [...]
53

Ao que parece na unidade não há um consenso sobre quem deva realizar o


ECG, porém tal imbróglio se estende aos conselhos profissionais de enfermagem e
medicina, que se digladiam com pareceres sobre quem pode ou deve realizar o
exame, mas segundo o que aponta o código ocupacional do Ministério do Trabalho
tal atividade refere-se de início ao tecnólogo ou técnico e diagnóstico por imagem e
terapêutica, portanto a família ocupacional do tecnólogo em radiologia.

Contudo o estágio no ambiente de ECG foi deveras enriquecedor, fiquei


conhecendo um método de diagnóstico novo para mim, inclusive revisando literatura
é que me atinei que a realização do eletrocardiograma é sim um serviço de
imagenologia, que gera uma imagem a ser interpretada sob a forma de um traçado
gráfico ou eletrocardiográfico, impresso em papel próprio milimetrado ou que se
analisa produzindo imagem por monitoração contínua em um monitor de gráfico
cardíaco com visualização em tela.

Ao final quanto ao estágio no campo de radiologia convencional contrastada


tive a frustração de meramente acompanhar a administração do contraste, visto que
ao profissional do serviço de radiologia é imputado o serviço de entrevista pré-
exame, solicitação à equipe de enfermagem que administra o contraste, ficando
meramente acompanhando e liberando a equipe para a realização do exame
radiográfico com o uso de contraste, deixando novamente o paciente a cargo da
equipe de enfermagem com os cuidados imediatos com o paciente e seguindo o
técnico em radiologia para a revelação das radiografias.

Tal rotina não é contestada por nenhum profissional da equipe multidisciplinar


do HMLJA, visto que tanto a equipe de enfermagem quanto a equipe do setor de
radiologia tem legislação própria e pertinente como é o caso da Resolução COFEN
de nº 211 de 01 de julho de 1998, que “Dispõe sobre a atuação dos profissionais de
enfermagem que trabalham com radiação ionizante”

 Planejar, organizar, supervisionar, executar e avaliar todas as atividades de


enfermagem em clientes submetidas à radiação ionizante, alicerçados na
metodologia assistencial de enfermagem.
 Participar de protocolos terapêuticos de enfermagem, na prevenção,
tratamento e reabilitação em clientes submetidos à radiação ionizante.
54

 Assistir de maneira integral aos clientes e suas famílias [...]


 Assegurar a observância dos requisitos básicos de radioproteção e
segurança para os profissionais de enfermagem que trabalham com
radiação ionizante para fins terapêuticos e de diagnósticos, conforme norma
da CNEN NE-3.01. (COFEN, 1998)

Além Parecer do Conselho Regional de Enfermagem que também discorre


sobre o assunto com o texto citado a seguir:

[...] por ser considerado um procedimento de alta complexidade técnica,


invasivo, com necessidade de cateterismo vesical, o Conselho Regional de
Enfermagem de Santa Catarina é favorável à realização do procedimento
sondagem vesical e administração de contraste por profissional
Enfermeiro no exame de uretrocistografia, conforme preconizado na Lei
do Exercício Profissional; não sendo vetado ao técnico de enfermagem o
desenvolvimento da assistência de enfermagem, em seu nível [...]
(COREN/SC, 2014, grifo nosso).

Quanto aos técnicos em radiologia do serviço, os mesmos alegam não ser


obrigatoriamente da competência deles o serviço de administração de contraste,
visto que a rotina da unidade atribui tal atividade ao profissional da enfermagem, e
evocam a Resolução CONTER 06 de 28 de maio de 2009, onde se “institui e
normatiza as atribuições dos profissionais tecnólogos e técnicos em radiologia, com
habilitação em radiodiagnóstico [...]” o seu artigo de nº 6 traz o texto:

Art. 6º - Todo o exame que incluir procedimento médico, administração de


contraste iodado ou produto farmacológico para sua realização, deverão ser
executados em conjunto com o médico, observadas as atribuições
profissionais de cada um. (CONTER, 2009, grifo nosso).

Como normalmente o médico indica mas não acompanha o exame


contrastado, a direção da unidade achou mais conveniente protocolar que o exame
55

deve ser acompanhado por um profisional graduado, no caso um enfermeiro que


administra o contraste, cabendo ao profissional de radiologia da unidade a
realização do exame e posterior revelação das películas.

De qualquer modo, pude acompanhar todo o procedimento, desde a recepão,


entrevista do paciente, administração do contraste a base de iodo para cistografia
por sonda vesical realizado por profissional da enfermagem e realização das
radiografias, antes do contraste, após o contraste, pré e pós miccional.

Tecnicamente o estágio mostrou-se bastante produtivo, pois pude adquirir


novos conhecimentos aplicados a área de radiologia e imagenologia, apesar de um
tanto quanto limitado.
56

9 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TEÓRICA

Flor (2011) define imagenologia como um conjunto de métodos que usa a


imagem como meio de diagnóstico em que se trata de um método não invasivo para
detecção e diagnóstico de diversas moléstias ou traumas, compreendendo também
técnicas preventivas como a USG e ECG.

Resumindo, Imaginologia é o estudo das estruturas, órgãos e sistemas por


meio de técnicas de obtenção de imagens, dentre os quais podemos
destacar: raios-x convencional [...], ultrassonografia [...] e métodos gráficos.
Entre todas essas técnicas a Ultrassonografia é o único método que
somente o médico pode executar o exame. O restante são executados por
técnicos e laudados por médicos. (FLOR, 2011).

A CBO-MTE no código de nº 3241 elenca o profissional tecnólogo em


radiologia como tecnólogo em diagnóstico por imagem e terapêutica, demonstrando,
portanto o reconhecimento do Ministério do Trabalho para a importância de profissão
específica para a produção de imagens para fins diagnósticos, mesmo havendo
relutância de outras categorias com é o caso da classe médica que rejeita a
realização de USG pelo profissional tecnólogo em radiologia, mas que segundo a
Resolução CONTER de nº 02/2012 está explícita dentre as atribuições do
profissional supracitado.

A questão é que ainda há muita confusão por parte dos usuários dos serviços
de radiologia e até mesmo dos profissionais de saúde da competência do
profissional tecnólogo em radiologia. Portela (2014) acerca do assunto comenta:

Esta é uma profissão relativamente nova. Em relação à formação do


Técnico de Radiologia, o Tecnólogo tem os conhecimentos aprofundados e
as competências ampliadas, o que abre espaços profissionais diferenciados
para atender às necessidades de um mercado que exige cada vez mais
capacitação. (PORTELA, 2014)
57

Porém, considerando que “Raio X, ultrassom, tomografia e ressonância


magnética são, nessa ordem, os exames por imagem mais usados na medicina.”
(BENTO, 2012), deve-se atentar então à formação dos profissionais que lidam com
as técnicas radiológicas e de imagenologia para a operação dos devidos
equipamentos, evidenciando assim a importância da melhor capacitação dos
profissionais que manipularão estes equipamentos, afinal sabemos que mais de um
século após sua descoberta por Roentgen, “os raios X ainda ocupam lugar de
destaque no arsenal de diagnóstico por imagens”. (DIMETRIN e NETTO, 2002).

É aí então que entra o profissional Tecnólogo em Radiologia, ele tem uma


formação superior em carga horária e conhecimento teórico-técnico-científico ao
profissional de nível médio, sendo um profissional mais capacitado para dentro da
sala de exames, pois tem total autonomia para realizar o procedimento, sendo o
responsável pela proteção radiológica de todos os presentes durante o
procedimento (CADU, 2011).

O que nos traz sobre a questão da radiografia contrastada, onde o


profissional das técnicas radiológicas deve saber como é administrado o meio de
contraste, porém devendo conhecer suas limitações onde segundo Oliveira (2014), o
profissional de enfermagem deverá administrar o fluxo e a quantidade de contraste
injetado, mas que tanto o profissional da radiologia quanto o profissional da
enfermagem devem estar supervisionados por um médico.

Porém todo cuidado se faz necessário, por isso a necessidade de se conduzir


todo o procedimento de forma correta, respeitando as normas de radioproteção e as
técnicas radiológicas, além do princípio da justificação da dose e é neste ponto que
entra na formação profissional o estágio curricular, pois é onde o estudante entrará
em contato com situações reais, com o inesperado, com a emergência, com
situações que nem sempre a princípio estão sob nosso controle, fugindo de tudo
aquilo que se vê em sala de aula, em livros ou laboratórios.

Afinal Ítalo (2013) define que “estágio curricular supervisionado [...] faz parte
do processo ensino aprendizagem dos alunos e integra a programação curricular
didático-pedagógica do curso [...]”, daí a importância do estágio curricular na
formação do futuro profissional para a sua inserção no mercado de trabalho, pois ao
final do curso o mesmo poderá executar gerenciar e supervisionar os serviços e
58

procedimentos radiológicos, atuando conforme as normas de biossegurança e


radioproteção em clínicas de radiodiagnóstico, hospitais, policlínicas, laboratórios,
indústria, fabricantes (comércio) e distribuidores de equipamentos hospitalares.
Possuirá habilidades técnicas e conhecimentos de gestão, interagindo com a equipe
médica e técnica. (UNIP, 2005).

Encerrando o tópico, vale salientar que o estágio supervisionado é onde o


futuro profissional tem o campo de atuação como objeto de estudo, de análise e de
interpretação crítica onde “embasando-se no que é estudado nas disciplinas do
curso, indo além do chamado Estágio Profissional [...] busca inserir o futuro
profissional no campo de trabalho de modo que este treine as rotinas de atuação”.
(PASSERINI, 2007).
59

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Encerrando o presente trabalho, descrevendo o conteúdo de mais esta etapa


de estágio curricular obrigatório percebo ainda mais a importância do profissional
Tecnólogo em Radiologia, pois se trata de um profissional com autonomia para
utilização de técnicas radiológicas valendo-se de radiação ionizante, mas também o
mesmo pode produzir imagens manuseando e operando equipamentos sem o uso
da radiação, podendo ser as imagens impressas em películas, digitalizadas,
impressas em papel especial ou até mesmo transmitidas via monitores.

Compreendi ainda mais a importância do uso da radiação ionizante para o


benefício da coletividade indo muito além do que se lê em livros e se assiste em sala
de aula, complementando, portanto toda a teoria vista em estudos e laboratórios.

Mais uma vez nota-se que o escopo da formação do profissional das técnicas
radiológicas vai além de formar um profissional que “aperte botões” como tantos
leigos possam acreditar e que em se tratando de radiologia existem regras, métodos
e técnicas radiológicas, devendo o profissional trabalhar interdisciplinarmente com
outras equipes e outros profissionais, tornando então qualquer procedimento muito
mais seguro para os seres humanos, animais e o meio ambiente.

Como dito em relatórios anteriores, durante o estágio vivenciei na prática


situações que encontrarei como profissional da radiologia, deparando-me com
métodos que só conhecia na teoria e aprendi como é o funcionamento de um serviço
de radiologia na prática, “in loco”, vendo que o serviço conta com vários métodos
para auxílio diagnóstico através da produção de imagens.

Revisando literatura e pesquisando aprendi sobre a classificação das


profissões e suas atribuições, algo que perante a legislação vigente deveria ser
incontestável, afinal está descrito e regulamentado pelo Ministério do Trabalho, mas
que nem sempre são respeitadas as atribuições descritas na classificação.

Conheci e compreendi o uso das técnicas radiológicas com uso de contraste


para a melhor visualização de diferentes órgãos que se deseja estudar através do
diagnóstico por imagem e imagenologia.
60

Desenvolvendo várias atividades sob supervisão de um profissional da área e


empenhado em passar adiante seus conhecimentos, vivenciei o dia a dia do
profissional da radiologia medica, onde desenvolvi experiência para poder atuar na
área e me tornar uma profissional da profissão que escolhi.

Alcancei em meu entendimento ao término do estágio que esta etapa


concluída contribuiu para minha compreensão sobre os deveres, os direitos e as
responsabilidades que incumbem aos profissionais das técnicas radiológicas,
acreditando ter alcançado meu intento que era de adquirir conhecimento prático da
profissão, o que é a intenção maior do estágio supervisionado.

O objetivo é chamar a atenção dos futuros profissionais da área, sobre a


importância de se vivenciar o estágio supervisionado, durante a formação,
para a aquisição e aprimoramento de competências gerais [...]. Nos serviços
de saúde, tanto na esfera pública quanto na privada, existe a necessidade
de se contar com um profissional [...] competente na sua prática
profissional. Dessa forma, como é observado nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação [...] o estágio supervisionado é
considerado o melhor espaço para o graduando adquirir um perfil que vá ao
encontro do profissional competente com conhecimentos e habilidades
adequadas ao exercício da profissão. (BENITO, et. al. 2012)

Com a consciência de que ainda terei dificuldades, etapas a serem galgadas


e perpassadas, hei de manter o foco para alcançar o sucesso profissional, pois mais
que conhecimentos teóricos há que se experimentar, viver na prática, há que se
“meter a mão na massa” e ir além do saber, pois o bom profissional sabe o que tem
para se fazer, e deve ter conhecimento para fazê-lo.

Findo o presente relatório guardando imenso carinho por todos que me


ajudaram a trespassar mais esta etapa ao mesmo tempo em que agradeço essa
experiência tão valorosa e que muito contribuiu para o meu engrandecimento não só
como estudante ou futura profissional das técnicas radiológicas, mas enriqueceu-me
como ser humano.
61

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em diagnóstico. Artigo do site G1. Disponível em:
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estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
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Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/ Lei/ L
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62

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2013. Disponível em: <http://italo.com.br/ portal/images/ stories/pdf/ atividades_
complementares/ManualEstagioRadiologia.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2015.
65

ANEXOS

Anexo I – Relatório de Dosimetria


66

Anexo II – Declaração de Estágio supervisionado III


67

Anexo III – Relatório Família Ocupacional MTE 3241


68

Anexo IV – Relatório de Atividades Família Ocupacional 3241


69

Anexo V – Manual eletrocardiógrafo


70

Anexo VI – Manual Ultrasson


71

Anexo VII – Comprovante de publicação de artigo


72

APÊNDICE

Apêndice I – Artigo “A atuação da Enfermagem na Clínica Radiológica” publicado


no site webartigos.com*
73

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA CLÍNICA RADIOLÓGICA

Leide Daiane Conceição de Miranda 1

Com formação inicial profissionalizante em Técnico em Enfermagem exercia


a função inicialmente realizando atividades no serviço de radiologia acreditando
serem atividade de enfermagem várias atribuições que posteriormente durante a
graduação em Tecnologia em Radiologia vi que são atribuições dos profissionais
das técnicas radiológicas (técnico e tecnólogo em radiologia).

Tal impressão é passada, acredito eu, visto que no decorrer do curso de


formação profissionalizante em técnico em enfermagem os orientadores e
coordenadores dos cursos nos passam a impressão que o profissional da
enfermagem pode realizar praticamente todas as funções em um hospital ou clínica
relacionadas à manutenção e recuperação da saúde do indivíduo, inclusive
atividades na clínica radiológica.

Posteriormente, revisando literatura, vi que as profissões técnico em


enfermagem e técnico em radiologia são regulamentadas por leis específicas e que
determinam as atribuições de cada profissão:

Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação


do exercício da enfermagem e dá outras providências.

Art. 1º É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional,


observadas as disposições desta lei.
Art. 2º A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser
exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho
Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.
Parágrafo único. A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro,
pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira,
respeitados os respectivos graus de habilitação. (BRASIL, 1986.)

____________________
1 Graduanda em Tecnologia em Radiologia – UNIP
Técnica em Enfermagem / COREN – DF 728866
74

Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985, que regula o exercício da profissão


de técnico em radiologia e dá outras providências

Art. 1º - Os preceitos desta Lei regulam o exercício da profissão de Técnico


em Radiologia, conceituando-se como tal todos os Operadores de Raios X
que, profissionalmente, executam as técnicas:
I - radiológica, no setor de diagnóstico;
[...]
V - de medicina nuclear.
Art. 2º - São condições para o exercício da profissão de Técnico em
Radiologia:
[...]
II - possuir diploma de habilitação profissional, expedido por Escola Técnica
de Radiologia, registrado no órgão federal. (BRASIL, 1985).

Sendo que posteriormente a profissão de tecnólogo em radiologia passou a


vigorar sob a égide da lei supracitada, valendo, portanto, tanto para técnicos em
nível médio como para tecnólogos em radiologia com nível superior.

Pode se afirmar sem sombra de dúvidas que a área da saúde brasileira


sofreu pressões por parte do governo, indústria, clientes e da rápida evolução
médica a partir dos anos 80, isso produziu transformações na qualidade dos
serviços e mudanças no setor da saúde principalmente na área dos diagnósticos por
imagem (ANTUNES e TREVIZAN, 2000).
De fato, com tamanha evolução no setor de diagnóstico por imagem e
carente de profissionais de nível superior, os profissionais de enfermagem,
principalmente o profissional enfermeiro acreditou estar inserido também na área de
diagnóstico por imagem valendo-se da execução de técnicas radiológicas que não
incumbiam a ele.
Tal fato se dá devido segundo Haddad, Zago e Andressa (2005) devido o
Brasil ainda não possui uma boa colocação no ranking dos países que desenvolvem
tecnologias de ponta, apesar de ter avançado consideravelmente no diagnostico por
imagem juntando-se ao fato de que até pouco tempo o único profissional que tinha
respaldo legal para a execução das técnicas radiológicas ser o técnico em
radiologia, o fato de o referido profissional de nível médio, meio que “minorizava” seu
75

valor profissional, fato que foi dissolvido com a criação da profissão de tecnólogo em
radiologia, mas que ainda deixa os demais profissionais da saúde um pouco
confusos, pois segundo Portela (2014):

Esta é uma profissão relativamente nova. Em relação à formação do


Técnico de Radiologia, o Tecnólogo tem os conhecimentos aprofundados e
as competências ampliadas, o que abre espaços profissionais diferenciados
para atender às necessidades de um mercado que exige cada vez mais
capacitação. (PORTELA, 2014)

Para dirimir dúvidas a Resolução do Conselho Nacional de Técnicos em


Radiologia (CONTER) nº 3, de 5 de junho de 2012, que institui e normatiza as
atribuições, competências e funções do Tecnólogo e ao Técnico de Radiologia
determinou que:

[...] Art. 2º - compete aos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia na


especialidade de salvaguardas junto a equipamentos geradores de imagens
radiológicas.
I- Acionar e operar o equipamento;
II- Executar o protocolo de preparo para o início e término da atividade
diária do equipamento;
III- Fazer o controle de todas as funções de equipamento durante todo o
período de operação do mesmo;
IV- Cuidar para que as normas de proteção radiológica do equipamento e
dos indivíduos sejam atendidas (CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS
EM RADIOLOGIA, 2012).

Ao mesmo tempo os Conselhos Regionais de Enfermagem emitiram


pareceres ratificando a atuação do profissional de enfermagem na clínica radiológica
como é o caso do COREN-SP
76

Para atuar no Serviço de diagnóstico por imagem, a equipe de enfermagem


necessita ter o conhecimento de biossegurança, que consiste em um
conjunto de ações com o objetivo de prevenir, diminuir ou eliminar os riscos
que o profissional e o paciente possam estar expostos. Neste sentido, a
Equipe de Enfermagem (Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem),
desde que treinada, habilitada e capacitada, poderá administrar contraste
oral ou endovenoso ante a prescrição médica. Lembrando que caso a
infusão seja realizada pelo Técnico ou Auxiliar de Enfermagem, deve
sempre ocorrer sob a supervisão do profissional Enfermeiro. (COREN/SP,
2014).

Ainda em parecer similar o Conselho Regional de Enfermagem do Paraná


diz “que a administração do contraste, assim como o regime de pré medicação, são
de responsabilidade tanto do Enfermeiro quanto do Técnico de Enfermagem, desde
que sejam devidamente capacitados e existam protocolos preestabelecidos na
Instituição”. (COREN/PR, 2014).
Podemos afirmar, portanto que o profissional da enfermagem pode sim
trabalhar na clínica radiológica, porém manipulando o paciente ou auxiliando a
manipulá-lo, pode administrar contrastes por via oral, endovenosa ou por
cateterismo vesical, pode manipular o paciente no exame de radiografia no leito,
porém jamais um profissional de enfermagem poderá manipular equipamentos que
produzam radiação ionizante para produção de imagem diagnóstica, conforme
parecer emitido pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal

Ante ao exposto , somos de parecer, que a execução de atividades de


manipulação de aparelhos de radiologia, não encontra respaldo na
Legislação que regulamenta a enfermagem e que a execução destas
atividades pode caracterizar exercício ilegal da profissão de técnico em
radiologia, podendo os profissionais responderem pelo ilícito. (COREN/DF,
2003).
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Visto que as atribuições específicas das categorias profissionais da


Enfermagem em clínica radiológica e de diagnóstico de imagem devem respeitar o
grau de complexidade determinada na legislação profissional da enfermagem
(COREN/DF, 2011), visto que o profissional que executa técnicas radiológicas sem
formação específica está incorrendo em exercício ilegal da profissão de técnico e
tecnólogo em radiologia.

Destarte, fica evidente através de ambos os conselhos, tanto de


enfermagem quanto o de técnicos em radiologia que as funções de enfermagem se
limitam aos cuidados pré-exames do paciente na clínica radiológica, ficando o
manuseio de equipamentos de produção de imagens por radiação ionizante ao
cargo do profissional das técnicas radiológicas.
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REFERÊNCIAS

 ANTUNES, A.V. TREVIZAN, M.A. Gerenciamento da qualidade: utilização no


serviço de enfermagem. Ver. Latinoam. Enferm. 2000;8(1):35-44.
 BRASIL. Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985. Disponível em: <http:/ /
www.pla nalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7394.htm>. Acesso em: 20 mar. 2015.
 BRASIL. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Disponível em: <http: //
www.planal to.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm>. Acesso em: 20 mar. 2015.
 CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA. Resolução CONTER
nº 03, de 05 de junho de 2012. Institui e normatiza as atribuições, competências
e funções do Tecnólogo e ao Técnico de Radiologia em salvaguardas. Disponível
em: < http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/n._03_2012.pdf>. Acesso em:
23 abr. 2015.
 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERAL. Parecer
COREN/DF nº 016/2003. In______Pareceres. Disponível em: <http://www.coren-
df.gov.br/>. Acesso em: 28 abr. 2015.
 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO PARANÁ. Parecer COREN/SP
012/2014. Legalidade de administração de contraste em clínica radiológica e de
diagnóstico por imagem. Disponível em: < http://www. coren pr. gov. br / w 20 14 /
in dex.php>. In_____Pareceres. Acesso em: 24 abr. 2015.
 CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER
COREN/SP nº 030/2014. Administração de meios de contraste em setor de
imagem e diagnóstico. Disponível em: <http://www.coren-sp.gov.br/>.
In___Pareceres. Acesso em: 26 abr. 2015.
 HADDAD, M.C.L. ZAGO E. ANDRESSA, F.J. Desconfortos referidos por
indivíduos submetidos à ressonância magnética. Ciênc. Cuid. Saúde.
2005;4(3):149-55.
 PORTELA, Josmael. Tecnólogo em Radiologia: profissional diferente do
Técnico de Radiologia. Artigo publicado no site oieduca.com. Disponível em:
<http://www.oieduca.com.br/vestibular/profissionais-de-sucesso/tecnologo-em-rad
iologia-profissional-diferente-do-tecnico-de-radiologia.html>. Acesso em: 22 mar.
2015.

* Artigo disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/a-atuacao-da-enfermag


em-na-clinica-radiologica/131557/>.
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PLANILHAS DE AVALIAÇÃO

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