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Apostila de Biossegurança
Módulo II
ALUNO(A):____________________________________
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Índice
Introdução________________________________________________________3
CME__________________________________________________________22-29
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Introdução
Entre as mudanças ocorridas nos últimos anos e acompanhadas pelo Controle das Infecções
Hospitalares, podemos citar: a introdução do uso de equipamento de proteção individual (EPI) na
assistência aos pacientes, independente do diagnóstico ou presumível estado de infecção; a
simplificação das medidas de isolamento, que passaram a duas categorias: precauções padrão e
precauções por rota de transmissão (aérea, gotícula e contato) bem como o estímulo à imunização
dos profissionais contra hepatite, tétano e outras infecções, dependendo dos riscos institucionais.
Transmissão: Ocorre por meio de secreções respiratórias; Doentes não tratados costumam eliminar
grande quantidade de bactérias no ambiente, tossindo, falando ou espirrando; essas bactérias podem
ser inspiradas por pessoas saudáveis, levando ao adoecimento. Uma simples tossida pode produzir
mais de 3.000 de gotículas. O núcleo dessas gotículas contém um ou mais bacilos da tuberculose.
Elas são muito pequenas e leves, permanecem em suspensão no ar e, quando inaladas, podem
alcançar o alvéolo pulmonar. Essas gotículas infecciosas são a principal causa da transmissão da
Tuberculose.
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Tuberculose Pulmonar É a mais comum, porém a doença pode ocorrer em outros órgãos, como as
meninges (meningite), baço, fígado, ossos e rins.
Principais Sintomas: Tosse (por mais de três semanas); Febre (mais comumente ao entardecer); Falta
de apetite; Emagrecimento e cansaço fácil; Suores noturnos.
Atenção: Caso a pessoa apresente esses sintomas, deve procurar o Posto de saúde mais próximo de
sua casa para ser examinada pelo médico.
Prevenção: A vacina BCG aplicada no primeiro mês de vida do bebê, é capaz de prevenir as formas
mais grave da doença, principalmente nas crianças.
Para prevenir a tuberculose é muito importante identificar rapidamente os pacientes com a doença e
tratá-los.
Tratamento: A tuberculose tem cura em 100% dos casos, basta tomar os medicamentos corretamente
durante seis meses, sem interrupção. É muito importante seguir o tratamento corretamente durante o
período de seis meses, isso garante a eficácia da medicação no organismo e garante também que a
bactéria não irá sofrer mutação, e assim se tornando resistente.
Hepatite :É toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração
laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e
fatal (mais frequente nas formas agudas).A hepatite é causada, mais frequentemente por infecções
pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns
remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução,
a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas - uma vez no
organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas, levando à hepatite.
Tipos de hepatite: Hepatite A: É transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa
para outra. A hepatite A fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém
quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar,
desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de Coca-Cola e fezes esbranquiçadas. A
detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se
que o paciente reaja sozinho contra a Hepatite A. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A
(HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água,
alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições. Hepatite B e Hepatite
C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue.
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Tratamento: Não existe tratamento para a forma aguda da hepatite. Se necessário, apenas sintomático
para náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante no tratamento da hepatite pela própria
condição do paciente. A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular
para o paciente com hepatite, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente
sem apetite. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo com hepatite defina sua
dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool.
Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção, como:
triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material
biológico não infectado; triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim;
triagem de doadores de córnea ou pele; cumprimento das práticas de controle de infecção em
hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise; tratamento dos indivíduos
infectados, quando indicado; abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras
substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como determinados medicamentos.
HIV: É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. O HIV age infectando e destruindo os
linfócitos, células que fazem parte do nosso sistema imunológico. Este processo de destruição é bem lento e
gradual, permitindo que os pacientes permaneçam assintomáticos por muitos anos. Isto significa que as pessoas
podem ser portadoras do HIV por muito tempo sem necessariamente desenvolver a doença AIDS.
Um paciente só é considerado como portador de AIDS quando o vírus HIV tiver atacado e destruído uma
quantidade tão grande de linfócitos que o sistema imunológico já se encontra debilitado. Com poucos linfócitos
viáveis, o organismo se torna mais vulnerável a infecções, ficando susceptível a diversos tipos de vírus, bactérias,
fungos e até tumores.
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Transmissão: Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o
vírus aparece em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido
contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação
sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e
objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe
infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação.
Tratamento: O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não
apresenta sintomas e não toma remédios, quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue
tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids.
Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso,
solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme a indicação
do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.
As condutas específicas a serem tomadas visam evitar a disseminação do VIH, VHB e VHC
no ambiente de trabalho. O mais importante é ressaltar sempre as medidas de precaução padrão que
deverão ser adotadas quando houver a possibilidade de contato com sangue, secreções, excreções,
fluidos corporais, pele não-íntegra e mucosas.
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Uso de luvas
»Usar as não-estéreis;
»Contato com sangue, mucosa e fluidos;
»Manuseio de superfícies sujas;
»Punção venosa e outros acessos vasculares;
»Trocá-las após contato com cada paciente;
»Retirar para entrar em contato com telefones ou maçanetas.
Uso de avental:
»Proteção de mucosas;
»Possibilidade de respingos de sangue, secreções, fluidos corpóreos e excreções.
Outras medidas:
O risco de infecção pelo VIH foi avaliado em situações de exposição ao sangue. Quanto aos
outros fluidos biológicos, o risco existe, ainda que não tenha sido bem definido. O risco estimado de
infecção pelo VIH é de 0,3% para exposição percutânea e 0,09% para exposição muco cutânea.
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O uso do AZT como profilaxia, imediatamente após o acidente, reduz em até 81% o risco de
soro conversão pós-exposição. O uso combinado dos demais anti-retrovirais (ARV) visa ampliar a
proteção para o profissional acidentado.
Para o vírus da hepatite C, não há, até o momento, intervenção específica capaz de prevenir a
infecção pós-exposição.
CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE
Acidente moderado: contato com secreções ou urina em mucosas; sem sangue visível;
Acidente grave: contato de líquido orgânico contendo sangue visível com mucosas ou
exposição percutânea com material pérfuro-cortante.
PROFILAXIA
* Na falta do nelfinavir, pode-se prescrever o Crixivan® (indinavir) 400mg 2 cps. Vo. 8/8h.
ARV só deverão ser indicados se o acidente tiver ocorrido em espaço de tempo inferior a três
horas; profissionais acidentados que apresentarem intolerância gástrica aos esquemas citados
anteriormente poderão fazer uso de Biovir® (zidovudina + lamivudina) 01cp. VO 12/12h; profissionais
gestantes acidentadas devem utilizar apenas o AZT; profissionais acidentadas em aleitamento
materno devem ser orientadas a suspender o aleitamento durante o uso dos ARV; a medicação
deverá ser prescrita, em caráter de emergência, para os primeiros sete dias, ficando os demais dias
sob responsabilidade da Coordenação de DST/AIDS; o profissional deve ser devidamente orientado
quanto aos efeitos colaterais dos ARV. (Encaminhar ao Ambulatório de Acidentes Ocupacionais).
O que são radioisótopos? Fenômeno nuclear que formados por Isótopos, que são átomos com o
mesmo número atômico e diferente número de massa.
Radioisótopos
Radioativos
Não radioativos
Definição: Conjunto de procedimentos que visam reduzir a exposição dos analistas a riscos no
ambiente de trabalho.
Compreendem
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Instruções
Não toque o rosto ou qualquer parte exposta do corpo com a luva de trabalho. Em caso
de resfriado use lenços de papel.
Ao terminar o trabalho, lave bem as luvas com detergente, verifique também se as mãos,
avental e sapatos não estão contaminados.
Forre todas as superfícies de trabalho com uma camada de papel impermeável (ou
plástico) e, por cima, uma camada de papel absorvente.
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líquidos: com baixa radioatividade devem ser despejados na pia destinada a este fim, não devendo o
nível de atividade exceder a 0,01 microcuries/litro de solução.
Ao lavar material contaminado na pia destinada a este fim, deixe correr água em abundância.
Nunca deixe material ou resíduo radioativo de alta atividade no local de trabalho ao encerrar o
expediente. Coloque-o em um lugar apropriado no laboratório.
Não guarde no laboratório material radioativo de alta atividade por período maior que uma
semana. Chame o responsável pela proteção radiológica e entregue-lhe o material.
Tais materiais podem representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver
adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de resíduos gerados
como, materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e
outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até
radioativas.
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• Grupo B (químicos) - que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao
meio ambiente, independentemente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade
e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e
substâncias para revelação de filmes de Raio-X;
• Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão
e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
• Grupo D (resíduos comuns) - qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar
acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
• Grupo E (perfuro cortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas,
bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
De acordo com um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o maior risco ambiental a partir
dos resíduos hospitalares é representado pelo chamado lixo infectante. Caracteriza-se pela presença
de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de
órgãos, peças anatômicas; além de resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas
de isolamento, de terapias intensivas, de unidades de internação, assim como materiais perfuro
cortantes.
Uma vez que esses materiais entrem em contato com o solo ou a água, podem causar sérias
contaminações no ambiente e causar danos à vegetação. Também podem haver sérios problemas
caso esses materiais contaminados entrem em contato com rios, lagos ou até mesmo com lençóis
freáticos, pois dessa forma a contaminação irá se espalhar com maior facilidade, prejudicando
qualquer ser vivo que entrar em contato com essa água.
Esterilização / Incineração
Ainda de acordo com o estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o lixo infectante deve ser
separado do restante do lixo hospitalar, sendo o treinamento de funcionários para esta função uma
exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente no Brasil. No entanto, desconhece-se a efetiva
separação e destinação de tal tipo de lixo pelos milhares de hospitais brasileiros, assim como pela
maioria dos hospitais no mundo. Umas das práticas utilizadas é a incineração de lixo infectante, porém
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formam-se cinzas contaminadas com substâncias nocivas à atmosfera, como as dioxinas e os metais
pesados, que aumentam a poluição do ar. O processo gera emissões que podem ser mais tóxicas do
que os produtos incinerados.
Devemos levar esses medicamentos aos pontos de coleta de medicamentos. Eles encontram-
se em algumas farmácias e supermercados. Desta forma, evitamos o descarte desses medicamentos
no lixo comum, que em muitos casos acaba indo para os aterros sanitários.
Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e
não-ionizantes, vibração, etc.
Riscos Físicos são as diversas formas de energia as quais os trabalhadores podem estar expostos.
Dentre elas:
Quando em quantidades excessivas pode causar efeitos não desejados sobre o corpo humano, como
por exemplo:
- Golpe de calor: Ocorre na realização de tarefas muito pesadas em ambientes muito quentes. São
sintomas: colapsos, convulsões, delírios, alucinações e coma.
- Desidratação: Ocorre quando a água é eliminada por sudorese e não há reposição através do
consumo de líquidos. São sintomas: aumento da pulsação e da temperatura corporal.
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- Proteção contra calor radiante (contato direto entre as partes que recebem e as que cedem calor):
Deve-se fazer uso de anteparos refletores, como placas de alumínio polido. A superfície refletora deve
estar sempre limpa.
- Proteção contra o calor de convecção (através de massas de ar): Utiliza-se a renovação das massas
de ar aquecidas por outras mais frias.
• Radiações Ionizantes: É a radiação que produz energia suficiente para gerar raios-x. São capazes de
danificar nossas células e alterar o material genético, causando graves doenças e levando até a morte.
As formas de proteção contra a radiação ionizante são várias, tendo como principais:
- As paredes e portas das salas que contém equipamentos geradores de radiação devem ter
revestimento de chumbo.
- Devem ser instalados indicadores luminosos nos locais sujeitos a radiações, informando se estão
sendo utilizados ou não.
- Os equipamentos de radiação devem ser desligados automaticamente caso ocorra abertura acidental
da porta de acesso ao local sujeito à radiação.
- Alarmes sonoros e visuais devem ser acionados sempre que as doses de radiação previstas forem
ultrapassadas.
- Os operadores devem se manter o mais afastado possível do paciente. Caso não seja possível,
devem usar protetor de tireoide, óculos e luvas apropriadas.
- Os operadores devem utilizar sempre dosímetros individuais na parte do corpo mais exposta à
radiação. Quando usar avental plumbífero, o dosímetro deve ser colocado conforme orientação do
fabricante.
• Radiações não ionizantes: São radiações de frequência igual ou menor que a luz. Não alteram nosso
material genético, mas algumas são capazes de gerar doenças. Por exemplo: radiação UV usada no
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As formas de controle desse risco tem como base a utilização de óculos de segurança. As
regras específicas para os raios laser são:
- Ajustar o laser em baixa potência para a fase de preparação. Ajustar em alta potência somente após
determinar a direção de uso.
- Manter superfícies reflexivas afastadas do campo onde o laser será utilizado, prevenindo reflexões
acidentais.
- Instalar tecidos úmidos ao redor do campo cirúrgico de modo a evitar queimaduras acidentais por
raios mal-intencionados.
Siga corretamente as instruções para que os acidentes sejam evitados. Aja com consciência, zelando
sempre pela sua vida, para poder cuidar das outras!
Riscos ergonômicos: são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador,
proporcionando-lhe desconforto ou doença.
As poltronas dos pacientes são baixas para minha altura, exigindo uma postura curvada durante as
punções de fístulas arteriovenosas
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Garantir treinamento e capacitação periódica também é parte das diretrizes básicas para
contribuir com o bem-estar e a saúde do trabalhador durante as suas atividades. Porém, é essencial e
obrigatória a implantação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) dentro da
instituição, e a efetiva participação dos funcionários, bem como a de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH) e os programas PPRA e PPRO, que respectivamente significam Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais e Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais.
A central de materiais estéreis (CME) nos hospitais, tem importância vital na prevenção e
controle das infecções, sendo responsável pelo desenvolvimento de todas as fases do processo de
esterilização. Como a infecção hospitalar representa uma das principais causas de mortes no Brasil e
no mundo, a responsabilidade de cada pessoa envolvida com os processos de esterilização é enorme,
sendo necessários treinamentos e revisões periódicas das técnicas envolvidas.
Uma infecção contraída pelo paciente determina prejuízos pelo aumento de sua permanência
no hospital, pela maior ausência da família e no trabalho, pela agressão ao organismo, e maior custo
de medicação.
Técnicas corretas de esterilização são essenciais para a destruição dos microrganismos. O pessoal
técnico das CME têm a responsabilidade de assegurar a esterilidade dos artigos até o momento de
seu uso. Um técnico capacitado é essencial para o sucesso de qualquer controle de programa de
controle de infecção pois, responde diariamente pela limpeza, empacotamento, processamento,
estocagem de materiais e monitorização.
2 – OBJETIVO
Mostrar o funcionamento da CME, áreas, fluxo de material e pessoal, bem como os materiais
e processos de esterilização e desinfecção.
Para melhor entendimento deste assunto, apresentamos a seguir algumas definições, de forma a
facilitar a diferenciação ente os diversos procedimentos existentes que tem como objetivo inibir,
destruir e eliminar microorganismos presentes em objetos, superfície e tecidos vivos.
Limpeza: É o processo pelo qual são removidos materiais estranhos (matéria orgânica,
sujidade) de superfícies e objetos. Normalmente é realizada através da aplicação de
água e sabão ou detergente e ação mecânica.
Esporos bacterianos
Fungos
Bactérias vegetativa
Temperatura
Matéria Orgânica
A matéria orgânica, em diversas formas como soro, sangue, pus, material fecal e
resíduos de alimentos interfere na ação dos agentes antimicrobianos de pelo menos duas
maneiras: mais comumente ocorre uma relação entre os compostos e o material orgânico,
resultando num complexo menos ativo e deixando uma menor quantidade do agente químico
disponível para atacar os microrganismos (Russell, 1982).
DESENVOLVIMENTO
Expurgo
Preparo de materiais
Esterilização
EXPURGO
É essencial que essa limpeza seja realizada antes do processo de esterilização, uma
vez que restos de sujidade e matéria orgânica protegem os microrganismos, impedindo que o
agente esterilizante aja sobre ele.
Impedir que o funcionário entre em contato direto com material ou objeto contaminado;
O material deve ser recebido através de guinche ou em local que tenha uma bancada
ou mesa de apoio, nos horários padronizados, de acordo com a demanda da instituição. A
padronização de horários no recebimento do material é importante para organizar a dinâmica do
trabalho e favorecer o funcionário no desenvolvimento das rotinas técnicas.
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para manter um controle eficiente do mesmo. Outras formas de controle que podem ser utilizadas
são blocos impressos e sistemas informatizados, com programas específicos.
Para realizar a limpeza do material, a área deve possuir pia com bojo profundo as
indicações mais adequadas são pias em aço inoxidável, torneira com bico apropriado para limpeza
de material tubular, balcão ou mesa de superfície não porosa e de fácil limpeza e carros em aço
inoxidável para o transporte do material.
PREPARO DE MATERIAIS
Esta área tem como objetivo proporcionar aos profissionais que utilizarão o material
esterilizado o conforto de ter nas mãos o material completo, na sequência necessária e em
perfeitas condições de uso.
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O preparo de luvas deve ser realizado em local isolado, com exaustor apropriado, uma
vez que, devido a utilização de talco, ocorre o levantamento de partículas deste material no
ambiente.
A iluminação deve ser adequada para permitir a perfeita triagem, revisão e seleção do
material, combinando luz natural com luz artificial, evitando sombras e reflexos.
A escolha da embalagem deve ser realizada de acordo com o tamanho, forma, meio
de esterilização e utilização do material. As embalagens mais utilizadas são: tecido de algodão cru
duplo, papel grau cirúrgico e caixas metálicas.
O material deve ser codificado, com o objetivo de facilitar o seu controle e a
confecções de pacotes. Os pacotes devem ser padronizados por tipos de procedimentos ou por
clínicas, de acordo com a clientela a ser atendida. Este procedimento economiza tempo e material,
agiliza o trabalho do funcionário e mantém o padrão de qualidade da CME.
A produção realizada deve ser anotada por cada tipo de pacote confeccionados,
possibilitando uma avaliação mensal e anual da produção da CME, e facilitando o controle e
reposição de material de consumo utilizado pelo encarregado administrativo.
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