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FOTOINTERPRETAÇÃO
RESUMO DA UNIDADE
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
A fotografia, de maneira geral, faz parte do nosso cotidiano desde o século XIX
e, apesar de não ser muito difundida, em virtude da baixa disponibilidade e dos altos
custos, a capacidade de um equipamento eternizar um determinado lugar ou
momento sempre foi fascinante.
Além das utilizações de ordem pessoal, as fotografias também passaram a ser
utilizadas em outras aplicações, como em levantamentos. A técnica fotográfica
permitia que os objetos pudessem ser fotografados a distância, de forma a conhecer
a sua existência em uma determinada porção do espaço terrestre.
A fotogrametria consiste em uma metodologia que permite a obtenção de
informações confiáveis de objetos físicos e do meio ambiente, utilizando processos
de captura, medição e interpretação de imagens fotográficas e padrões da energia
eletromagnética radiante e outros fenômenos. Neste sentido, a fotogrametria pode
ser definida como uma ciência ou arte de se obter medidas quantitativas e
qualitativas através de fotografias áreas. A obtenção dessas medidas é feita por
fotointerpretação, onde é possível identificar os elementos da fotografia.
A partir desse contexto, percebemos que a fotogrametria se tornou uma técnica
essencial para os mais variados tipos de levantamento, de forma que é possível
obter uma infinidade de informações a distância, considerado as características e o
comportamento espectral dos objetos, bem como os parâmetros que os diferenciam.
No primeiro capítulo desta Unidade, “Introdução à Fotogrametria”, abordaremos
o histórico da fotogrametria, bem como a concepção dos sensores analógicos e
digitais e o funcionamento dos equipamentos, de modo a entender como as imagens
são adquiridas. Além disso, cada tipo de sensor, analógico ou digital, apresenta
peculiaridades que interferem no processamento das imagens obtidas. Ainda, serão
abordados alguns problemas relativos à aquisição das fotografias que podem
influenciar no processamento das imagens.
No segundo capitulo, “Processo Fotogramétrico”, serão discutidas as etapas
referentes a todo o processo que envolve a fotogrametria, desde o projeto, que deve
conter os objetivos da utilização da técnica, o plano de voo e o voo propriamente
dito, de modo a evitar as situações durante o sobrevoo que interferem na qualidade
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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FIQUE ATENTO!
A Fotogrametria e o Sensoriamento Remoto são áreas correlatas e complementares,
pois ambas utilizam os princípios da fotografia aérea para a obtenção de dados
relativos aos objetos da superfície terrestre. Entretanto, a Fotogrametria apresenta,
como foco principal, a medição por meio das fotografias, enquanto o sensoriamento
remoto também utiliza números e gráficos. A origem da fotografia aérea e, por
conseguinte, da fotogrametria está associada ao surgimento do sensoriamento
remoto.
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SAIBA MAIS
Quer conhecer mais sobre a história da fotogrametria no Brasil? Acesse este link:
https://www.researchgate.net/publication/315956116_Evolucao_da_Fotogrametria_n
o_Brasil e leia o artigo “Evolução da Fotogrametria no Brasil”.
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Figura 1: Sistema RGB com as cores primárias, vermelho, verde e azul; e as cores
complementares amarelo, magenta e ciano.
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SAIBA MAIS
O sistema RGB é usado em televisores e monitores de computador, bem como nos
sistemas de impressão. No caso das impressoras, as cores complementares são
utilizadas como primárias, de forma que as cores primárias são formadas pela
combinação das complementares, sendo o sistema denominado de CMYK (Ciano,
Magenta, Yellow – amarelo and black – preto). O preto é resultante da subtração das
três cores que compõem o sistema CMYK.
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SAIBA MAIS
Você já ouviu falar da técnica de camuflagem? Durante os conflitos, muitos exércitos
utilizaram essa tática para se “esconder” entre a vegetação e, assim, não serem
descobertos pelo inimigo. Entretanto, na Segunda Guerra Mundial, os aliados
passaram a utilizar filmes que detectavam a radiação na faixa do infravermelho,
justamente para “refinar” a observação dos alvos e a movimentação dos inimigos
mediante a camuflagem. Na região do visível, a camuflagem da folhagem artificial se
apresentava com a mesma coloração que a vegetação natural, mas no
infravermelho, a vegetação viva reflete com mais nitidez devido à clorofila e à
estrutura interna das folhas. Graças a essa alteração do filme, foi possível identificar
com mais facilidade abrigos e casamatas inimigas camufladas.
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IMPORTANTE!
Para você aprender mais sobre os princípios físicos de funcionamento de uma
câmera fotográfica e a relação com a Lei de Gauss, acesse este vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=1fwpa7NU5TE e amplie o seu conhecimento.
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Exposição
Processamento Revelação
fotográfica
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SAIBA MAIS:
A resolução de 1m significa que os objetos passíveis de detecção devem ter um
tamanho de até 1m, e objetos menores que este valor não serão visualizados. A
resolução é dada em função do tamanho dos grãos de haleto de prata da emulsão,
em que grãos maiores geram uma menor resolução espacial, mas sua
sensibilização é mais rápida. Isso é importante para as câmeras aéreas, cujo tempo
de exposição deve ser o menor possível em decorrência dos efeitos da
movimentação da aeronave na aquisição das imagens.
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tem por objetivo identificar até que ponto a imagem obtida mantém os padrões
regulares de transição “branco para preto”.
A resolução radiométrica refere-se à capacidade de detecção das menores
variações possíveis de incidência de energia sobre o filme. A resolução espectral
consiste no número de bandas e na espessura de cada banda que o filme é capaz
de cobrir. E a resolução refere-se ao tempo que o sensor gasta para passar pelo
mesmo ponto.
IMPORTANTE!
As Equações de Colinearidade ou também chamada de equação básica da
fotogrametria, baseia-se no princípio de que, independentemente da posição da
câmera no espaço (ω, ϕ, k) no momento da exposição, o feixe não descreve uma
reta entre o centro de projeção (XF, YF, ZF) e o ponto P no terreno (XP, YP, ZP).
Para ajustar os desvios, são utilizadas as equações de colinearidade, obtendo-se,
desta forma, uma relação geométrica entre a imagem e o objeto.
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SAIBA MAIS
Quando ampliamos as imagens digitais obtidas por câmeras amadoras, é possível
perceber os pixels, ao mesmo tempo em que quanto maior a ampliação, menor é a
resolução da foto.
Figura 3: os pixels, quando ampliados, evidenciam que cada um apresenta uma coloração
específica.
Desta forma, podemos dizer que qualquer imagem digital é formada por uma
matriz, onde cada um dos seus elementos apresentam um valor ou número digital
equivalente. Da mesma maneira que para as imagens analógicas existem as
resoluções, elas também se aplicam para as imagens digitais. Entretanto, há uma
variação nos conceitos em decorrência das diferenças existentes entre sistemas
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SAIBA MAIS
Um pixel na imagem equivale a um quadrado de 1m x 1m no terreno. Desta
maneira, podemos utilizar como exemplo uma imagem de 32 X 32 pixels, que
equivale, na superfície terrestre, a uma área de 32 X 32 metros. No entanto, como
dentro de um pixel só pode haver uma coloração, podemos afirmar que o pixel
representa uma mistura das tonalidades dos diferentes objetos e representados
naquele pixel.
Desta forma, podemos afirmar que quanto menor é o tamanho do pixel maior é
a resolução espacial da imagem digital. Além disso, para que uma parte da
superfície terrestre seja alocada em uma matriz de pixels de dimensões definidas, é
necessária a realização do processo de discretização. Esse processo refere-se à
redução de um conjunto de unidades de medidas complexas em um conjunto
discreto de elementos arrumados em uma matriz. Quanto mais pixels estiverem
cobrindo a área, mais realista será a imagem, mas também o tamanho do arquivo.
A resolução radiométrica consiste na diferenciação e na quantificação dos tons
em uma banda do espectro eletromagnético e nas imagens digitais. Tal ação é
facilitada em função da imagem ser composta por uma certa quantidade de tons.
IMPORTANTE!
O sistema usado em informática é o binário, o que significa que a quantidade de
tons de uma imagem digital está relacionada a uma potência de 2. Por exemplo,
quando trabalhamos com uma imagem de 256 tons de cinza, 256 = 28, ou seja, 8
bits (dígitos binários) por pixel. Isso representa que cada pixel deve ser expresso por
oito dígitos binários, de modo a permitir 256 variações numéricas diferentes,
evidenciando a multiplicidade de tonalidades desejada. Desta maneira, uma imagem
de 1 bit por pixel só vai evidenciar 21 = 2 variações de tonalidade, a chamada
imagem binária, que vai apresentar somente tons em preto e branco. Assim, a
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imagem terá uma menor resolução radiométrica que a imagem de 256 tons de cinza,
o que nos conduz à afirmação de que quanto maior a quantidade de tonalidades em
uma determinada banda, maior é a resolução radiométrica.
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Projeto Processamento
Voo e aquisição
fotogramétrico e fotográfico e
das fotografias
plano de voo digitalização
Determinação de
Restituição Aerotriangulação
apoio de campo
Edição, plotagem
e exportação
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FIQUE ATENTO!
Comumente, são estabelecidos 60% de superposição longitudinal e 30% de
superposição lateral ou entre faixas, para garantir o recobrimento total da região.
Essas porcentagens de superposição são importantes para garantir, pelo menos,
uma área de superposição longitudinal ou entre fotos consecutivas mínima de 50%,
para não comprometer a visão tridimensional.
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FIQUE ATENTO!
A escala pode ser aumentada com a manutenção da altura de voo fixa e com a
utilização de uma câmara com uma distância focal maior, ou usando a mesma
câmara e reduzindo a altura de voo. É importante observar que se a fotografia não
for perfeitamente vertical, a escala também será afetada pela inclinação; e mesmo
com o terreno plano, a escala também sofrerá variação em função da posição da
foto.
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SUGESTÃO DE LEITURA
Para conhecer as metodologias mais modernas na aquisição de imagens
fotogramétricas, leia o artigo “Modernas Tecnologias de Aquisição de Imagens em
Fotogrametria”, disponível neste link:
https://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/63042/36905 e amplie o seu conhecimento.
IMPORTANTE!
Embora a imagem colorida tenha mais tons que uma imagem pancromática comum
de 256 tons de cinza, sua resolução radiométrica é igual, pois para cada banda, a
quantidade de tons é a mesma que a da imagem pancromática, e ainda a
capacidade de captação de energia eletromagnética também. No entanto, ela
apresentará uma resolução espectral maior em decorrência de uma maior cobertura
das bandas. Ainda, deve-se estar atento ao afirmar que uma imagem colorida
apresenta 24 bits/pixel. Na verdade, ela continua a ser uma imagem de 8 bits, mas
com três bandas.
A imagem fotogramétrica digital pode ser obtida de duas formas: por meio da
digitalização de imagens matriciais ou imagens analógicas e através da aquisição
direta por meio de câmaras fotogramétricas digitais.
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SAIBA MAIS
O CCD (charge coupled devices) consiste em um conjunto de pequenos diodos
sensíveis a uma determinada radiação, que neste caso é a luz, que convertem
fótons em elétrons, gerando uma pequena corrente em cada um dos detectores.
Quanto maior a quantidade de energia que chega a um detector, maior é a corrente
gerada no mesmo.
IMPORTANTE!
No processo de digitalização sempre haverá alguma perda de informação em função
do processo de conversão de imagens analógicas em imagens digitais, já que não é
possível para um dispositivo captar a integridade e a complexidade das informações
radiométricas. Desta forma, a atuação do profissional é essencial para estabelecer
os limites de discretização e quantificação, de modo a permitir o tratamento preciso
dos dados, preservando as informações das imagens originais.
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de a gravação ser feita no filme, há uma matriz de CCD's. Além dos problemas
relativos à conversão das imagens analógicas em imagens digitais, há também
outros problemas associados à fase de aquisição das imagens, independentemente
da tecnologia utilizada, que interfere na interpretação das imagens.
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SAIBA MAIS
Atualmente, existem softwares de fotogrametria digital que realizam as medições
das coordenadas das marcas fiduciais no sistema de pixel, nos modos manual,
semiautomático e automático. Desta forma, os valores constantes do certificado de
calibração e o ajustamento para a definição dos parâmetros de transformação entre
um sistema e outro podem ser realizados.
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SUGESTÃO DE LEITURA
Para aprender sobre a utilização de modelos matemáticos para a mosaicagem de
fotografias digitais, leia o artigo Um Modelo Matemático para Mosaicagem de
Imagens Digitais Baseado em uma Abordagem Ponto-a-Reta, disponível neste link:
<http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/48696/2758
9>.
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SUGESTÃO DE LEITURA
Para conhecer as aplicações dos produtos fotogramétricos, leia o artigo Avaliação
da qualidade posicional de ortofotos geradas por SISVANT com diferentes alturas de
voo para aplicações cadastrais, disponível neste link https://bit.ly/3dmRepG e amplie
o seu conhecimento!
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Os filtros “passa-alta”, por sua vez, são aqueles que permitem a passagem das
altas frequências espaciais. Também são conhecidos como os filtros de realce de
bordas, pois ressaltam mudanças bruscas nos níveis de cinza que caracterizam as
bordas.
Os filtros direcionais são compostos pelos filtros passa-alta, que realçam
determinada direção e, por fim, os filtros de convolução, que têm por função eliminar
o ruído nas imagens digitais.
As operações aritméticas são procedimentos que, a partir de duas ou mais
imagens da mesma região, realizam uma operação matemática elementar nos
valores dos números digitais dos pixels de mesmo índice das imagens, de forma a
refinar as imagens, facilitando a sua intepretação.
A manipulação da imagem é feita por meio da alteração do sistema de cores,
do RGB (vermelho, verde e azul) para HSI (Hue, Saturation and Intensity – matiz,
saturação e intensidade). Essa manipulação baseia-se na relação entre a coloração,
a saturação, a ideia de tons mais puros ou mais pastéis e a intensidade associada
ao conceito de claro e escuro.
Outra operação envolvida na manipulação das fotografias é a fusão (merge)
entre imagens de resoluções diferentes cobrindo a mesma área. O objetivo da fusão
de imagens é a associação da maior resolução geométrica de uma imagem
pancromática (tons de cinza) com a maior resolução radiométrica de uma imagem
em três bandas. Para a realização desta operação, troca-se a coordenada
intensidade da imagem colorida pela da imagem pancromática, preservando as
proporções de tamanho dos pixels, resultando em uma imagem com duas
resoluções ótimas.
SUGESTÃO DE LEITURA
Para conhecer umas das muitas utilizações do processamento digital de imagens,
leia o artigo Processamento digital de imagens para estudos de dinâmicas da
paisagem, disponível neste link:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/45399/31459
e amplie o seu conhecimento!
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3.1 Estereoscopia
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recebe o olho esquerdo. No cérebro ocorre a fusão das duas imagens, resultando
em uma imagem única e com a sensação de profundidade.
A sensação de profundidade pode ser obtida por dois tipos de visão: a visão
monocular ou monoscópica e a visão binocular ou estereoscópica. A visão
monocular acontece por meio de elementos rudimentares que se baseiam nas leis
da perspectiva, onde o tamanho aparente dos objetos diminui à medida que eles se
afastam do observador. Assim, os objetos mais próximos acabam escondendo, atrás
de si, os objetos mais distantes que se encontram sobre o mesmo eixo de
perspectiva (Siscoutto et a. 2004).
A visão binocular ou estereoscópica nos permite ter uma visão tridimensional
do mundo. Essa visão em três dimensões é o resultado da interpretação, pelo
cérebro, das duas imagens bidimensionais que cada olho capta a partir de seu ponto
de vista e das informações sobre o grau de convergência e divergência.
SAIBA MAIS
Os olhos humanos encontram-se separados por aproximadamente 65 milímetros de
um do outro, podendo convergir, de modo a cruzarem seus eixos em qualquer ponto
a poucos centímetros à frente do nariz, ficando estrábicos; ainda, também podem
também divergir ou ficar em paralelo quando se foca algo no infinito. Todo esse
sistema permite a formação da imagem para o nosso cérebro, e ainda, ele coordena
os movimentos dos músculos dos globos oculares, recebendo informações sobre o
grau de convergência ou divergência dos eixos visuais, o que lhe permite auferir a
distância em que os olhos se cruzam em um determinado momento (Siscoutto et a.
2004).
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3.1.2.2 Estereoscópio
O estereoscópio pode ser definido como um instrumento composto por lentes
que direcionam uma das imagens do par estereoscópico para o olho direito e a outra
para o olho esquerdo, permitindo sua visualização de maneira tridimensional. Além
disso, o fato de o equipamento separar fisicamente as visões também impede que
elas se cruzem.
Consiste, portanto, em um equipamento composto por um par de lentes
convexas montadas sobre um suporte, que permite ao observador o ajuste da
distância pupilar entre as lentes, bem como ajuste da distância de visualização.
3.1.2.3 Anáglifo
O anáglifo é o nome dado às figuras planas cujo relevo se obtém por cores
complementares, normalmente vermelho e verde ou vermelho e azul esverdeado.
Neste processo, cada um dos olhos utilizará um filtro diferente, feito em papel
celofane, para visualizar as imagens do par estereoscópico.
O filtro vermelho refletirá vermelho, deixando atingir o olho apenas as partes do
anáglifo que estejam em vermelho, e o olho que estiver com o filtro verde/azul
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receberá a parte em verde/azul da imagem (Figura 6). Assim, as duas imagens são
separadas na observação e fundidas pelo cérebro em uma única imagem
tridimensional em preto e branco (Siscoutto et al. 2004).
SUGESTÃO DE VÍDEO
Para entender melhor sobre os anáglifos, acesse este vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=brfM-yzmToE&t=1s e aprenda a gerar os
anáglifos a partir do Google Earth.
SUGESTÃO DE LEITURA
Para conhecer a utilização dos anáglifos em estudos ambientais e sua associação
com a fotointerpretação e o geoprocessamento, leia o artigo “Impactos ambientais
de cava de mineração de calcário a partir de anáglifos e geoprocessamento”,
disponível neste link:
http://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/6645/4797
e amplie o seu conhecimento.
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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SAIBA MAIS
A visão estereoscópica por meio de luz polarizada pode ser feita mediante a
utilização de dois projetores, de forma que cada um produza uma imagem referente
a cada olho. Na frente das lentes dos projetores, são colocados filtros polarizados da
luz projetada. Os filtros são rotacionados para que a polarização da luz dos
projetores tenha orientações defasadas de 90º. O observador, por sua vez, utiliza
óculos também com lentes polarizadas, com orientações coincidentes com os filtros
dos projetores. Em seguida, as projeções dos dois projetores são sobrepostas em
uma tela prateada, que preserva a polarização da luz incidente na reflexão. Assim,
cada olho vai enxergar apenas a imagem projetada por um dos projetores, gerando
o efeito estereoscópico (Siscoutto et al. 2004).
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3.2 Fotointerpretação
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3.2.2 Forma
A forma refere-se à geometria dos objetos e ao seu tamanho, que são
diretamente proporcionais à escala. A forma é um elemento importante para o
processo de fotointerpretação, pois facilita o reconhecimento de alguns objetos na
superfície terrestre, como sistemas viários e ferroviários, áreas agrícolas (Figura 7) e
de reflorestamento, reservatórios, áreas residenciais, comerciais e industriais,
estruturas geológicas e geomorfológicas, entre outros.
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Figura 7: A forma como as culturas agrícolas são dispostas permite a sua identificação.
Além da forma, o tamanho dos objetos também pode contribuir para a sua
identificação, pois muitos objetos com tamanhos diferentes podem apresentar
formas semelhantes.
3.2.3 Padrão
O padrão consiste na união e na extensão das formas que podem se repetir
regularmente com variações tonais na imagem, sendo representadas por padrões
naturais e por padrões artificiais ou humanos.
O padrão natural refere-se às feições construídas pela natureza, como, por
exemplo, o padrão de drenagem (Figura 8), que pode informar sobre a estrutura
geológica e, consequentemente, o tipo de solo. Há também as formas de relevo, que
obedecem aos padrões impostos pela geologia e pela cobertura pedológica; e os
padrões vegetacionais, que permitem diferenciar núcleos naturais de núcleos
preparados pelo homem, como o reflorestamento e as culturas agrícolas.
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Figura 8: O padrão de drenagem pode trazer informações sobre características dos solos e das
rochas da região.
SUGESTÃO DE LEITURA
Para conhecer uma das diversas aplicações e usos do padrão para a
fotointerpretação dos objetos da superfície terrestre, leia o artigo “Análise
fisiográfica, a partir de técnicas de fotointerpretação, aplicada ao mapeamento
geológico-geotécnico de obras rodoviárias” disponível neste link:
http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44302/23386
e amplie o seu conhecimento.
Os padrões artificiais são aqueles que foram criados pelo homem, como, por
exemplo, as obras com diferentes finalidades como as residenciais, comerciais,
industriais e os sistemas de transporte; as áreas agrícolas e os diversos tipos de
cultura, que se diferenciam pelo padrão que exibem (Figura 9).
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3.2.4 Textura
A textura pode ser definida como um arranjo dos tons em uma área da
imagem, resultando em um aspecto que vai de suave até rugoso de um objeto na
fotografia ou imagem. Desta forma, o elemento textural consiste na menor feição
contínua e homogênea distinguível em uma fotografia aérea, porém, passível de
repetição (Figura 10) e geralmente representa um conjunto de objetos similares. A
textura varia com a escala da fotografia.
SUGESTÃO DE LEITURA
Para você conhecer a aplicação da textura e do padrão na fotointerpretação, leia o
artigo “Fotointerpretação aplicada à análise das alterações do uso e cobertura da
terra e a situação das áreas de preservação permanente”, disponível neste link:
http://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/1797 e amplie os seus
conhecimentos.
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Figura 10: Os diferentes padrões e texturas permitem a identificação dos diversos objetos que
compõem a imagem aérea.
3.2.6 Sombra
A sombra, ao mesmo que tempo que atua na intepretação das imagens de
satélite, no caso das fotografias, pode ser um fator restritivo, pois esconde a
informação no momento do imageamento. De modo geral, as formas de relevo
sempre provocam o sombreamento do lado oposto a incidência do sol, tornando
uma parte da imagem escura, dificultando a identificação dos objetos da superfície
terrestre.
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3.3 Aplicações
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REFERÊNCIAS
Figura 10: usuário: ninjason, [sem título], 2019. Licenciado sob CC-BY-SA-3.0, via
Unsplash. Disponível em: <https://unsplash.com/photos/UmkZ8o_LQ4I>. Acesso em
12 jun. 2020.
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