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PAULISTA - CIEBP
PLANO DE AULA
Duração: 2h30
Justificativa: Este projeto faz-se importante para estimular o uso das Tecnologias
Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) para a produção de narrativas digitais
possibilitando o desenvolvimento da aprendizagem criativa e do protagonismo juvenil
por meio da manipulação dos usos das TDICs - como, por exemplo: produção de
storyboard, desenvolvimento de quadros do Stop motion e entre outros aspectos de
criação.
Objetivos:
- Promover o desenvolvimento de narrativas digitais por meio dos usos das TDICs
- Desenvolver os processos de criação e curadoria de conteúdos digitais
- Utilizar estratégias de produção de mídias digitais estimulando o trabalho
colaborativo
Competência(s):
- Repertório Cultural: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
- Comunicação: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Cultura Digital: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Responsabilidade e Cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Habilidade(s):
Eixo - TDIC: Identificar diferentes usos das TDIC, reconhecendo suas especificidades e
aplicabilidades em diferentes contextos e seus impactos nos serviços, na produção e na
interação social e utilizando-as de forma criativa, crítica e ética em processos que
envolvam autoria e protagonismo.
Objeto(s) do conhecimento:
Compreensão e produção crítica de conteúdo e curadoria da informação; Narrativas
digitais; Processos de criação; Textualização.
Descrição da atividade:
Contextualização
O storyboard consiste em uma representação gráfica que contém sequências das cenas
de um produto audiovisual. Fundamentalmente, é uma ferramenta de planejamento
onde o diretor esboça algumas cenas que posteriormente serão captadas. Como a
produção audiovisual envolve diversos profissionais, o storyboard é um guia para que a
equipe produza as cenas de acordo com a visão artística do diretor. Desta forma pode
incluir informações como ângulo da câmera, a iluminação desejada, descrição da ação,
do movimento, o som (ou sons) que a acompanharão ou qualquer outra informação que
se julgar importante.
Lembrando que essa prática tem como característica a produção de linguagem mista,
onde elementos textuais e não textuais se complementam para determinado objetivo,
como por exemplo nas histórias em quadrinhos.
Para começar esta etapa, utilize o modelo de storyboard disponível no Anexo I e esboce
sua animação.
A partir desta técnica, podemos debruçar sobre alguns fundamentos do cinema, já que
tecnicamente todo vídeo é uma sequência de fotos que, em determinada velocidade
exibida ao olho humano, é interpretada como um movimento contínuo. Para isso, é
necessário fundamentar o conceito básico de frame ou quadro. O frame nada mais é
que cada uma das imagens fixas que compõem um vídeo. Nos primórdios do cinema,
cada uma das imagens era impressa quimicamente na fita de celulóide de um filme,
chamada de fotorama.
O vídeo consiste em uma ilusão óptica. Esta ilusão é provocada pelo fenômeno
chamado de persistência retiniana. A persistência retiniana acontece quando um objeto
visto pelo olho humano persiste na retina por uma fração de segundo após a sua
percepção, sendo que o tempo de permanência de uma imagem na retina é de
aproximadamente 1/10 de segundo. Assim, a projeção de imagens com uma frequência
superior, incorpora-se na retina sem interrupção. De forma mais simples, nosso cérebro
retém aproximadamente 15 frames por segundo (FPS - do inglês, frames per second),
mais do que isso ele interpreta como movimento contínuo. Normalmente, filmes de
animação em stop motion são exibidos em 24 fps. De forma geral, quanto maior o fps
mais fluido é a ilusão de movimento. Você pode constatar isso utilizando as
configurações da câmera do seu smartphone. Destaca-se que alguns dispositivos
possuem a opção de filmagem em 24 ou 30 fps.
Etapa 1: Download do aplicativo Stop Motion Studio disponível Play Store ou Apple
Store.
Figura 4 - Aplicativo Stop Motion Studio na Play Store.
Materiais e Recursos:
Aplicativo Stop Motion Studio; modelo de storyboard; revistas; base de corte; tesoura;
régua; lápis; papel, massa de modelar e demais objetos inanimados.
Recomendações:
Referências:
UZUMAKI, Otávio; ECHELI, Louise; ELEMIR, Ava Nhandéva. O conto do milho kateto
Guarani. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=D3I52K5Xsog>. Acesso
em: 11 ago. 2022. Duração 9m 8s.
VASILIAUSKAS, Matt. How To Master A Storyboard Like Jordan Peele: Get Out. 2018.
Disponível em: https://www.studiobinder.com/blog/mastering-storyboard-peele-get-out/.
Acesso em: 06 mar. 2023.
SADOF, Karly Domb; GALIETTA, Wendy. These photos from the 1800s first proved that
galloping horses levitate. 2017. Disponível em: https://bityli.com/0J6hhP. Acesso em:
06 mar. 2023.