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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR

ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS – RA 2078327

Projeto Integrado Multidisciplinar VI – PIM VI

Niterói - RJ

2021
ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS – RA 2078327

Projeto Integrado Multidisciplinar VI – PIM VI

Projeto Integrado Multidisciplinar VI, apresentado


como pré-requisito para aprovação do bimestre
vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Design
de Interiores.

Orientador: Profª Patricia Scarabelli

Niterói – RJ

2021
RESUMO

O presente trabalho objetivou o desenvolvimento de um mobiliário, mais


precisamente uma cadeira modelo espreguiçadeira. Tendo em mente o funcionalismo,
foram observados os conceitos de ergonomia, bem como os dados antropométricos.
Analisou-se aqui elementos como cor, composição, textura e outros aspectos capazes
de tornar o design do mobiliário atrativo. Foram geradas as possibilidades de design
a partir das referências colhidas, buscando soluções técnicas no que diz respeito à
usabilidade, conforto e visualidade. Valendo-se de diferentes recursos e empregando-
se filtros específicos do design de produto, obteve-se a alternativa final de criação, a
Cadeira Preguiçosa Tropical X.

Palavras-chave: Desenvolvimento. Cadeira. Ergonomia. Antropometria. Design.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Imagem 01 – Realidade Aumentada ................................................................. 08


Imagem 02 – Apresentação do Software SketchUp ......................................... 09
Imagem 03 – Configuração de Materiais no V-Ray ............................................. 10
Imagem 04 – Piscina de Hidroterapia ................................................................ 12
Imagem 05 - Brainstorming ............................................................................... 14
Imagem 06 – Área de Lazer – Antes da Intervenção ........................................ 18
Imagem 07 – Área de Lazer – Após a Intervenção ........................................... 19
LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Matriz Morfológica com Alternativas de Design do Produto .......... 15


Tabela 02 – Matriz de Decisão da Cadeira Proposta ........................................ 16
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 06
2 MAQUETE ............................................................................................ 07
2.1 Maquete Digital ................................................................................... 07
2.2 Escolha do Software ........................................................................... 09
3 PROJETO DO OBJETO (ERGONOMIA E ACESSIBILIDADE) ........... 11
3.1 Ergonomia e Antropometria no Desenvolvimento da Cadeira ......... 11
3.2 Sistemática do Desenvolvimento da Cadeira .................................... 13
3.3 Métodos de Criação ............................................................................. 13
3.3.1 Brainstorming ........................................................................................ 14
3.3.2 Matriz Morfológica e Geração de Alternativas ........................................ 14
3.3.3 Matriz de Decisão .................................................................................. 15
3.4 Nome da Cadeira Proposta ................................................................. 17
3.5 Acessibilidade ..................................................................................... 17
4 DESIGN DE INTERIORES (INTERVENÇÃO) ....................................... 18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 21
ANEXO – PROJETO ............................................................................ 22
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1 INTRODUÇÃO

Fundamentado nas disciplinas de Maquete, Projeto do Objeto (Ergonomia e


Acessibilidade) e Design de Interiores (Intervenção), o estudo incide em uma proposta
de criação e desenvolvimento de uma cadeira de descanso, modelo espreguiçadeira.

Valendo-se também da disciplina de Informática Aplicada, anteriormente


estudada, foram utilizados softwares de modelagem 3D, como AutoCAD e SketchUp,
para modelar as ideias e tornar visível a proposta final de intenção.

A partir do manual do Projeto Integrado Multidisciplinar VI, disponibilizado pela


instituição de ensino, foi estabelecida uma problemática de interesse projetual para
ser aprofundada como estudo.

Como estratégia de resolução, utilizou-se como referência as metodologias de


Baxter e Rozenfeld, na qual Baxter orienta a gerenciar riscos e metas em alternativas
de design para o produto e Rozenfeld recomenda o uso de macro-fases para o
desenvolvimento de produtos.

Ao longo deste estudo será descrito integralmente a evolução do


desenvolvimento do projeto, partindo da difusão da ideia, seguindo com a investigação
referencial quanto ao modelo de mobiliário ideal, até atingir o estágio final de conceito,
onde elaborou-se uma proposta baseada nas avaliações coletadas e finalizou-se com
o detalhamento do produto para possível produção.
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2 MAQUETE

Com a evolução do design, pode-se observar aspectos que demandam certa


importância, como a ideia, a criatividade e o processo projetual. No decurso dessa
trajetória projetual, o designer precisa estruturar mentalmente suas concepções para
uma provável transposição ao âmbito material.

Salmaso e Vizioli (2013) consideram que a escolha adequada do meio de


expressão e representação gráfica viabiliza minimizar a distância entre o campo
imaginário e o real, pois esses planos têm a função de mediar as transferências entre
os dois campos.

Partindo do pressuposto de que o projeto é “[...] uma interação de fazer e ver,


fazer e descobrir” (SCHÖN, 2000, p.15), optou-se pelo uso da maquete digital neste
projeto para transpor a ideia, visto que ela proporciona uma simulação extremamente
realística e fiel ao produto final.

2.1 Maquete Digital

Por vários séculos, o modelo de maquete físico beneficiou como interposto


entre projetos complexos e o desempenho produtivo. Sass (2006) menciona que
arquitetos da Renascença usavam modelos físicos para descrever as formas e suas
técnicas construtivas. Porém, essa técnica tradicional de maquetaria frequentemente
é referida como um processo manual demorado, de materiais difíceis de serem
manipulados e com resultados nem sempre precisos.

Atualmente, estão disponíveis no mercado diversas ferramentas CAD


(Computer Aided Design), ou seja, desenho assistido por computador, que
oportunizam aos designers criar e representar virtualmente suas formas por meio de
maquetes virtuais e refinadas composições fotorrealísticas.

Vieira destaca que:


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Isso se deve, entre outras coisas, à facilidade de desenvolvimento de


modelos 3D e à grande disponibilidade de recursos de rendering. Esses
recursos tridimensionais do CAD são vantajosos porque permitem perceber
conflitos que seriam difíceis de prever em desenhos bidimensionais. (VIEIRA,
2007, p. 01)

Ainda que seja um recurso percebido apenas pela leitura visual e representada
no plano bidimensional da tela do computador, hoje em dia existem recursos de
realidade aumentada capazes de possibilitar a interação virtual do usuário com o
objeto projetado antes mesmo da sua produção. Isso se assemelha à possibilidade
de interação que a maquete física propicia, agregando ainda a vantagem de
alterações livres, rápidas e assertivas.

Imagem 01 – Realidade aumentada.

Fonte: Blog da Marelli.

Percebe-se atualmente no mercado profissional que a maquete virtual aparece


como um novo viés do design de interiores e produto, sendo, por essa razão, optada
para o desenvolvimento do projeto aqui estudado.

Através dela, a visualização do produto final manifestou-se de forma mais fácil


e clara, melhorando o entendimento em relação ao projeto, noção espacial e escala,
além de favorecer economia de tempo e recursos.
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2.2 Escolha do Software

Inerentemente a experiência adquirida ao longo do progresso do design,


mantém-se como fundamental para a bem-sucedida atuação do profissional nessa
área, garantindo, assim, que ele não se torne totalmente dependente das novas
tecnologias.

No entanto, torna-se clara a indispensabilidade de se atualizar. Hoje, existem


inúmeros softwares e tecnologias que facilitam o trabalho do designer, em todas as
etapas dos projetos.

Como alternativa para o desenvolvimento do projeto da cadeira, o software


SketchUp, considerado o “canivete-suíço” dos softwares de modelagem 3D e que
apresenta-se como um grande aliado no desenvolvimento de produtos, foi o definido.
Segundo uma matéria publicada no site Pró-Arte, “[...] o software é tão fácil de
aprender que se tornou quase um substituto do desenho à mão, dando a mesma
liberdade para os seus projetos.” (PRÓ-ARTE, 2017, n.p.).

Imagem 02 – Apresentação do Software SketchUp.

Fonte: Elaborada pelo autor.

Através de suas ferramentas simples e intuitivas, a volumetria projetual da


cadeira foi ganhando forma e sendo aprimorada a cada etapa. Na primeira fase da
concepção da peça foi definida a base estrutural com suas articulações em forma de
10

“x”. Posto isto, foram incluídos os suportes, em formato de bastão, que unem as
estruturas, suportam a carga do assento/encosto e prendem a capota. Encerrando a
etapa de criação, os materiais, texturas e componentes foram empregues em vários
testes, sendo o último definido como produto final.

Com o surgimento do software V-Ray, em 2002, as modelagens tridimensionais


puderam elevar, de forma impressionante, o nível de realismo final.

Este software veste o modelo com o realismo tão esperado nos projetos,
através da configuração de materiais para V-Ray surpreendentemente similares aos
materiais da vida real, como vidros, metais, tecidos, espelhos, entre outros.

Através deste renderizador, o protótipo da cadeira deteve um ajuste fino com a


aplicação de propriedades físicas aos materiais, como, por exemplo, a transluscência
na capota de tela solar e o relevo na madeira estrutural.

Imagem 03 – Configuração de Materiais no V-Ray.

Fonte: Elaborada pelo autor.


11

3 PROJETO DO OBJETO (ERGONOMIA E ACESSIBILIDADE)

Cada vez mais a ergonomia apresenta-se como um fator competitivo a ser


levado em consideração no desenvolvimento de uma cadeira, pois, os consumidores
planeiam mais e mais por móveis que apresentem maior qualidade, segurança e
principalmente conforto. (SOUZA et al., 2010, p. 01).

Com base em Rozenfeld et al:

[...] a maioria dos produtos funciona em coordenação com as pessoas. A


ergonomia está relacionada com as características, habilidades,
necessidades das pessoas e, em especial, com as interfaces entre as
pessoas e os produtos. (ROZENFELD et al., 2006, p.276).

À face do exposto, o projeto aqui abordado baseou-se na admissão de um


sistema de desenvolvimento de produto em uma cadeira padrão espreguiçadeira,
destacando que seu propósito relaciona-se com conforto e descanso do usuário.
Tendo em mente o cumprimento dessas premissas, foram observados fundamentos
de ergonomia, bem como os dados antropométricos.

3.1 Ergonomia e Antropometria no Desenvolvimento da Cadeira

Para Panero e Zelnik (2002), uma das principais dificuldades para projetar uma
cadeira, independentemente de as posições serem sentadas ou semideitadas, é que
sentar-se, frequentemente é visto como atividade estática, enquanto na verdade ela é
dinâmica. Biomecanicamente, o dinamismo citado refere-se condicionadamente aos
movimentos frequentes e posturas dissímeis enquanto os usuários encontram-se
sentados.

Neste caso, a envoltura de referências antropométricas compatíveis faz-se


substancial, para, assim, serem atingidas as dimensões e a proporção de espaços
necessários para a movimentação do usuário. (PANERO e ZELNIK, 2002).
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A antropometria é considerada como a ciência que explora as dimensões do


corpo humano, atraída a precisar distinções entre indivíduos, sexo, idade, raças,
status socioeconômico, entre outros. Reúne-se assim, informações fundamentais
para assistir a elaboração do produto, estando contempladas às necessidades do seu
público-alvo e sua aplicação, considerando, ainda, que sobrevém uma notável
dissemelhança no dimensionamento humano. Porém, ainda é muito restrito o número
de publicações com dados antropométricos dinâmicos e funcionais da população
brasileira. (FIALHO et al., 2007).

Nesse enquadramento, o projeto da cadeira aqui desenvolvido se apropria de


referências ergonômicas que favoreçam o alcance de uma melhor disposição do
usuário em contato com o design proposto, associando as posições de relaxamento,
sentado ou semideitado, que resultem na matriz de uma cadeira modelo
espreguiçadeira. Para tanto, incorporou-se o dimensionamento sugerido por Panero
e Zelnik (2002) no que diz respeito a acomodação de pessoas em uma piscina de
hidroterapia (Imagem 04). Em vista disso, manifestaram-se as dimensões de
relaxamento para o produto proposto no trabalho.

Imagem 04 – Piscina de Hidroterapia.

Fonte: Panero e Zelnik, (2002).


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3.2 Sistemática do Desenvolvimento da Cadeira

Depreende-se de Rozenfeld et al. (2006), uma metodologia integral que


envolve todos os âmbitos e métodos comprometidos no desenvolvimento de produtos.
Pode-se considerar que cada etapa é um projeto composto por estágios próprios e
que desdobram-se naturalmente.

Rozenfeld et al. (2006) recomenda o uso de macro-fases para o


desenvolvimento de produtos. Apoiando-se nisso, este projeto admite essas fases e
combina com a observação das diferentes estratégias revisadas, que são:

• Projeto informacional (Diagnóstico do tema);


• Projeto conceitual (Delimitação da problemática e origem de alternativas);
• Projeto detalhado (Otimização da alternativa escolhida, modelagem 3D e
realização de amostra, com melhorias e aperfeiçoamentos).

Através do processo informacional, pôde-se realizar o levantamento de tópicos


circundantes à temática do projeto, envolvendo, dessa forma, parâmetros
ergonômicos, técnicos e antropométricos. Nessa fase, também foram apresentados
os potenciais materiais a serem empregados, aliando um bom design ao
dimensionamento antropométrico que atenda ao conforto do público-alvo.

Em seguida, o projeto conceitual adquiriu aspecto e foram apresentadas as


probabilidades como consequência dos dados obtidos, pretendendo inovação e
dissoluções técnicas no teor de praticidade, conforto e visualidade. Posteriormente foi
criado um modelo virtual no software SketchUp, proporcionando a visualização da
cadeira em três dimensões para que pudessem ser realizados ajustes finos e
melhorias no desenvolvimento projetual.

3.3 Métodos de Criação

Existem diversas metodologias que auxiliam na criação e desenvolvimento de


produtos, dessa forma, foi preciso analisar e elencar quais se adequariam melhor ao
produto idealizado.
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Os métodos aplicados na concepção da cadeira modelo espreguiçadeira


abordada neste estudo, foram: Brainstorming, Matriz Morfológica, Geração de
Alternativas e Matriz de Decisão. Em seguida serão expostas as aplicações e os
resultados de cada um desses métodos, dando sequência na percepção das
propriedades do projeto desenvolvido.

3.3.1 Brainstorming

Aponta Rozenfeld et al (2006, p.247) que “O Brainstorming é uma técnica


simples e muito usada na geração de ideias no desenvolvimento de um produto, onde
um grupo de pessoas buscam gerar soluções”. No Brainstorming da Imagem 05,
decorre-se algumas alternativas com o intuito de serem integradas ao projeto da
cadeira.

Imagem 05 – Brainstorming.

Fonte: Elaborado pelo autor.

3.3.2 Matriz Morfológica e Geração de Alternativas

Em consequência da análise do Brainstorming, seguiu-se para a fase de


formação de alternativas, na qual os primeiros desenhos do projeto começaram a ser
esboçados, levando em consideração as informações reunidas anteriormente.
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Tabela 01 – Matriz Morfológica com Alternativas de Design do Produto.

Concepção 01 02 03 04
Parafuso União /
Pino / Encaixe Parafuso /
Fixação Pino/Parafuso Encaixe com
com cola Encaixe
cola

Forma Tradicional Casual Anatômica Moderna

Assento/Encosto Lona Lona Tela BMDNET Acquablock

Função de Uso Fixo / Descanso Fixo / Descanso Fixo / Descanso Fixo / Descanso

Base Móvel Móvel Móvel Articulável

Fonte: Elaborado pelo autor.

Através da Análise Morfológica são examinadas todas as associações viáveis


a meio de mecanismos e segmentos de um produto ou composto. Esse parâmetro
tem a finalidade de “[...] identificar, indexar, contar e parametrizar a coleção de todas
as possíveis alternativas para se alcançar o objetivo determinado.” (BAXTER, 1998,
p.77).

Portanto, os croquis das diversas possibilidades de criação foram exercitados


baseando-se no arranjo de elementos, conforme a Tabela 01. Como exemplo temos
a alternativa de número 01, onde resulta em uma cadeira com itens de fixação por
meio de pinos e parafusos, apresenta forma tradicional, seu assento/encosto é
composto de lona, sua função é fixa para descanso e possui base móvel.

3.3.3 Matriz de Decisão

Com a intenção de eleger o modelo que possibilitasse uma maior adequação


ao público-alvo, a Matriz de Decisão foi utilizada como método de refinamento para a
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proposta da cadeira, na qual as alternativas foram pontuadas de fraco (-1), moderado


(0) a forte (1) variando consonantemente com as condições do projeto.

Neste estágio os princípios pensados para o novo produto foram ponderados


com analogia aos objetivos intencionais e às necessidades dos possíveis usuários.
Assim que finalizadas as avaliações, uma pontuação foi traçada na base da matriz
(abaixo de cada coluna alternativa), na qual as alternativas mais apreciadas foram
consideradas adequadas.

Tabela 02 – Matriz de Decisão da Cadeira Proposta.

EXAME PASSA / NÃO PASSA

ALTERNATIVAS 01 02 03 04

Confortável -1 0 0 1

Resistente -1 0 1 1

Estética 0 1 -1 1

Objeto de desejo 0 0 -1 1

Fácil usabilidade 1 1 -1 1

Transporte (montagem/desmontagem dos componentes) 1 1 0 -1

Impermeabilização no tecido do assento/encosto -1 -1 1 1

Composto WPC (madeira plástica) 1 1 -1 -1

Dimensões ergonômicas segundo Panero 0 0 1 1

Madeira maciça na estrutura -1 -1 1 1

Componentes anticorrosivos 1 1 1 1

TOTAL 0 3 1 7

Fonte: Elaborado pelo autor.

Conforme mostra a Tabela 02, posteriormente às avaliações dos aspectos


notórios à concepção da cadeira proposta, a alternativa com o escore mais elevado,
satisfazendo as premissas do projeto foi a de número 04, com 7 (sete) pontos.
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3.4 Nome da Cadeira Proposta

Se, por um lado, a cadeira proposta surge com a intenção de um mobiliário


contemporâneo, moderno e com um design que excede o senso comum do domínio
das cadeiras, por outro, seu nome deve assemelhar-se ao sentido almejado, sua
forma e seu estilo.

Assim, intitula-se o mobiliário proposto como Cadeira Preguiçosa Tropical X.

3.5 Acessibilidade

Com a evolução do mobiliário, a cadeira padrão espreguiçadeira destacou-se


com notoriedade no campo do design, visto que são móveis passiveis de compor
qualquer ambiente, inclusive em áreas externas que não têm piscina.

Dessa forma, a cadeira proposta mostra-se como excepcional para, por


exemplo, tomar aquele sol saudável antes das dez horas da manhã, aquele influente
na sintetização da vitamina D e importante para o sistema imunológico humano.

A cadeira desponta-se também como ideal para descansar ouvindo música, ler
um bom livro ou criar um refúgio especial na área externa, perfeito para aquele
momento em que se deseja mais privacidade enquanto a casa está cheia.

Ela possui um design completamente compacto, que pode ser guardado


discretamente em um armário ou atrás da porta, pois é completamente dobrável,
ocupa pouco espaço e não necessita ser mantida constantemente montada

Bonita, moderna e resistente, a Cadeira Preguiçosa Tropical X é produzida em


madeira de Jatobá, um material extremamente resistente e razoavelmente leve, que
garante facilidade quando você precisar dobrar, guardar ou transportar a peça. O
assento e encosto são feitos em acquablock, um tecido sintético resistente a água e
a ação do tempo, tornando a cadeira perfeita para áreas com piscina, jardins,
varandas ou praia.
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4 DESIGN DE INTERIORES (INTERVENÇÃO)

Pensar em um projeto arquitetônico é olhar o ambiente de forma única e


minuciosa, em todas as dimensões, piso, parede e teto. Neste processo abrange-se
mobiliário, materiais de acabamento, iluminação, texturas, cores, detalhes.
Segundo Gurgel, “O design de interiores deve criar ambientes onde a forma e
a função, ou seja, a estética e a funcionalidade, convivam em perfeita harmonia e cujo
projeto final seja o reflexo das aspirações de cada indivíduo.” (GURGEL, 2005, p. 15).

Enfatizando essas e outras referências do design, optou-se pela intervenção


em um espaço de área externa para a aplicação do mobiliário desenvolvido neste
projeto. Como pode ser observado na Imagem 06, o local conta com uma área de
aproximadamente 700 m² para lazer, possui piscina com cascata já instalada no local,
é completamente murado, tem piso de pedra bruta e palmeiras plantadas próximo à
área da piscina.

Imagem 06 – Área de Lazer – Antes da Intervenção.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Uma vez que a aplicação da Cadeira Preguiçosa Tropical X é versátil e muito


simples, sendo, basicamente, usada em ambientes como o terraço, áreas com
piscina, varanda ou jardim, possibilitará uma excelente composição de design tropical
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ao local. Além de atribuir um toque de personalidade ao espaço e proporcionar mais


conforto para quem estiver relaxando nesse ambiente.
Em consideração a isso, projetou-se uma intervenção na qual o piso em pedra
bruta seria substituído pelo deck de madeira de ipê; o paisagismo seria delimitado por
uma faixa de grama instalada próxima aos muros lateral e posterior; cercas vivas de
murta, plantadas sobre a faixa de grama, abraçariam o espaço; Palmeiras Imperiais
seriam plantadas ao fundo do jardim, juntamente com as Palmeiras Cicas e demais
flores de interesse do cliente. Também foram acrescidos mais 2 (dois) conjuntos de
mesas, cadeiras e guarda-sóis, dispostos próximos ao paisagismo, preenchendo o
espaço onde ficava uma área mais vazia. E, por fim, incluiu-se na intervenção o
mobiliário proposto por este trabalho. Como a cadeira possui alta impermeabilidade,
devido ao sistema Eco Blindage presente em sua madeira, torna-se possível a
utilização do mobiliário dentro da piscina.

Conforme mostra a Imagem 07, foi idealizado um conjunto, na forma de arco e


composto por 4 (quatro) cadeiras, para ser inserido na área rasa da piscina, originando
um design mais arrojado. Também foi incluído um conjunto linear de mais 3 (três)
cadeiras no deck, próximo à borda lateral esquerda da piscina.

Imagem 07 – Área de Lazer – Após a Intervenção.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Em síntese, condiz-se evidente a harmonia visual da cadeira proposta neste


projeto com os materiais sugeridos na intervenção do espaço.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como premissa para o efetivo trabalho, foram atribuídos conhecimentos


adquiridos no decurso do semestre nas disciplinas de Maquete, Projeto do Objeto
(Ergonomia e Acessibilidade) e Design de Interiores (Intervenção), além, é claro, de
Informática Aplicada. A execução prática desse misto de conhecimentos resultou no
projeto do mobiliário aqui desenvolvido.

Na qualidade de caráter introdutório para a elaboração de uma estratégia


assertiva relacionada às pretensões e necessidades do projeto, o manual proposto
pela instituição de ensino foi precisamente executado.

A partir do estudo da evolução histórica deste modelo de mobiliário, foi possível


a elaboração de um croqui do modelo conceito, no qual, após serem aplicadas
ferramentas do design e processos de desenvolvimento de produto, tornou-se
possível chegar a uma alternativa final moderna, contemporânea e funcional.

Paralelamente, evidenciou-se que a maquete favoreceu na superação de


adversidades referentes ao desenho, tal e qual, a imaginação espacial. Transigiu
autonomia criativa excepcional à viabilizada pelo traço bidimensional, por meio da
manipulação das ferramentas de softwares que forneceram a visualização
tridimensional rápida, certificando o dimensionamento do objeto proposto.

Ainda confirmou-se que a ergonomia, além de ser essencial para o


desenvolvimento de produto, é uma fração componente dele, dado que é crucial a
interação entre usuário e produto. Com isso, ela auxilia na redução de presunções e
eleva o grau de credibilidade das iniciativas de projeto, no que diz respeito a
informações e elementos relevantes aos usuários.

Para a complementação deste trabalho, propõe-se o aprofundamento e


inclusão de testes referentes à execução do produto com matérias-primas menos
densas, sustentáveis e com equivalente qualidade.

Em síntese, reconhece-se que o presente trabalho satisfez seu intuito de


aprofundar o desemprenho prático nos métodos de projeto de produto,
testemunhando o elo congruente à teoria estudada durante o período acadêmico
vigente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVA, Sistema Black BeardBoard. UNIP, 2021.

BAXTER, Mike. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos.
2ª ed. São Paulo: Editora Edgard Blücherk, 1998.

FIALHO, P. B. et al. Avaliação ergonômica de cadeiras residenciais fabricadas no polo


moveleiro de Ubá, MG. Revista Árvore, Ubá-MG, v.31, n.5, p.887- 896, 2007.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. São Paulo: Editora


Senac - São Paulo, 2007.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços


interiores. 1ª ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.

POR que SketchUp?. Escola Pró-Arte, São Paulo, n.p., mar. 2017. Disponível em:
<https://escolaproarte.com.br/por-que-sketchup-5-razoes-para-trabalhar-com-o-
software/>. Acesso em: 10 de mai. 2021.

ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência


para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.

SALMASO, Jéssica; VIZIOLI, Simone. O uso do modelo físico e digital nos


processos de projeto da arquitetura contemporânea. 2013. 14 f. Dissertação
(Iniciação Científica) – Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo – IAU.USP, São Paulo, 2013.

SASS, L. Materializando o Design: as implicações da prototipagem rápida no design


digital. Massachusetts: Design Studies, 2006.

SCHÖN, Donald. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino


e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

SOUZA, Amaury; FIALHO, Paulo de; BHERING, Patrícia; MINETTE, Luciano José;
SILVA, José de Castro. Avaliação ergonômica de cadeiras de madeira e derivados.
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.34, n.1, p.157-164, 2010.

VIEIRA, Érica. Produção digital de maquetes arquitetônicas: um estudo


exploratório. 2007. 133 f. Dissertação de Mestrado (Engenharia Civil) – Faculdade de
Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas,
São Paulo, 2007.
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ANEXO – PROJETO
MEMORIAL DESCRITIVO

Projeto da CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X

1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo definir os parâmetros básicos a serem


adotados na concepção da CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X, tudo de acordo
com o conjunto de projetos emitidos.

2. PREMISSAS

As premissas básicas de projeto foram adotadas a partir de estudos e


pesquisas relacionadas ao uso desse tipo de mobiliário e sua relação com o conforto
e bem-estar dos usuários a quem se destina.

Como alternativa conceitual, pensou-se em um modelo baseado no estilo


tropical, ao qual traz uma mistura de cores mais intensas, natureza, verão e frescor,
transmitindo através da composição, um aspecto de vivacidade e alegria.

O diferente, o inusitado, o despojamento e a elegância evidenciam-se no design


desta cadeira. À vista disso, o mobiliário mantém-se com presença marcante, de fácil
leitura, sofisticação e contemporaneidade.

Para isso foram utilizados alguns recursos projetuais:

• Usabilidade – converter-se em uma ótima opção para compor e decorar


áreas externas como jardim, varanda, terraço, piscina e áreas de praia,
ao mesmo tempo que trata-se de uma peça confortável para relaxar,
fazer uma boa leitura, tomar sol ou colocar o papo em dia;
• Cores e mais cores - no estilo tropical é possível explorar cores e suas
tonalidades, por essa razão a escolha por matizes mais intensas e
cítricas, garantindo energia e frescor, torna-se viável para a concepção
do projeto;
• Madeira - a madeira, além de ser um material versátil, é uma peça-
chave no estilo tropical, já que ela transmite ao ambiente uma atmosfera
ligada à natureza. Sendo assim, admite-se esse material como produto
estrutural da cadeira;
• Tecnologia – aliando alta carga tecnológica ao acabamento suave,
macio e agradável ao toque, o tecido acquablock põe-se como
extremamente vantajoso na composição deste elemento.

3. FICHA TÉCNICA

A CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X é composta por duas partes


estruturais articuláveis no formato de “X”, em madeira (Jatobá), que unem, através de
bastões, o assento/encosto e a capota de proteção solar. Possui um acabamento Eco
Blindage, que protege a madeira contra os efeitos nocivos do sol, chuva, maresia e
outras intempéries.

O assento/encosto é produzido em tecido acquablock, que une fibras especiais


de algodão e poliéster protegidas por uma resina extremamente resistente, por qual é
responsável pelo poder impermeabilizante.

A capota de tela solar traz um acabamento refinado à cadeira. O tecido possui


fibras impermeáveis para fácil limpeza e tem elevadíssima durabilidade, garantindo o
uso em áreas externas.

Dimensões:

• Cadeira fechada: L x A x P – 77,5 x 180 x 5 cm


• Cadeira montada: L x A x P – 77,5 x 138 x 117 cm
4. RELAÇÃO DE MATERIAIS

QUANTIDADE DESCRIÇÃO IMAGEM

02
Ripa de Jatobá 180 x 5 x 2,5 cm

02
Ripa de Jatobá 170 x 5 x 2,5 cm

04
Bastão 72,5 x  2 cm

02
Bastão 77,5 x  2 cm

02
Parafuso união 5 x  0,5 cm

02
Arruela lisa de fricção  15 x 2 mm

04
Fixador de cabo de aço  5 mm

3m Cabo de aço  5 mm com revestimento em


PVC preto – REF.: 19884

Tapeçaria Acquablock (Dimensão do


2m assento/encosto: 142 x 66,5 cm)
(Tecido tem 140 cm de largura)

1 m² Capota de tela solar (Dimensão final com


costuras: 112 x 66,5 cm)

20 pares
Ilhós Nº 51 com arruela – Material
(Ilhós e arruela) anticorrosivo preto fosco

01
Linha de nylon Nº 60 – Cor preta

500 g
Cola PVA para madeira - Cascola
01
Kit Eco Blindage para madeiras - Tramontina

5. FERRAMENTAS

Para execução desde móvel, serão necessárias as seguintes ferramentas:

Estas são apenas representações técnicas, sendo possível a substituição das


ferramentas por outras que façam o mesmo trabalho.

6. DICAS DE SEGURANÇA

• Verifique se a voltagem da máquina está de acordo com a rede elétrica;


• Verifique se as máquinas estão desligadas antes de acionar a força;
• Não utilize luvas;
• Proteja as vias respiratórias com máscaras para pó;
• Utilize protetores de ouvido para diminuir a intensidade dos ruídos;
• Utilize óculos de segurança;
• Faça uso de um guarda-pó ou avental de raspa de couro e evite roupas
largas;
• Prenda os cabelos;

7. APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS

NÚMERO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

1 Ripa de Jatobá 180 x 5 x 2,5 cm 2

2 Ripa de Jatobá 170 x 5 x 2,5 cm 2

3 Bastão 72,5 x  2 cm 4

4 Bastão 77,5 x  2 cm 2

5 Parafuso união 5 x  0,5 cm 2

6 Arruela lisa de fricção  15 x 2 mm 2

7 Fixador de cabo de aço  5 mm 4

8 Cabo de aço  5 mm 2

9 Tapeçaria Acquablock 142 x 66,5 cm 1

10 Capota de tela solar 112 x 66,5 cm 1


8. CORTES, FURAÇÕES E APERFEIÇOAMENTO DAS PEÇAS

A – Corte a peça 1 conforme as dimensões representadas no desenho abaixo


e de acordo com a quantidade de peças já especificada na tabela de apresentação de
peças. As extremidades devem ser arredondadas usando a serra tico-tico.

Faça os dois furos das extremidades com o auxílio de uma fresa de  2 cm, de
acordo com as medidas do desenho abaixo, e o furo central com uma fresa de  1,5
cm. Ambos devem atravessar a peça, deixando um orifício.

B – Corte a peça 2 conforme as dimensões representadas no desenho abaixo


e de acordo com a quantidade de peças já especificada na tabela de apresentação de
peças. As extremidades devem ser arredondadas usando a serra tico-tico.

Faça os quatro furos das extremidades com o auxílio de uma fresa de  2 cm,
de acordo com as medidas do desenho abaixo, e o furo central com uma fresa de 
1,5 cm. Ambos devem atravessar a peça, deixando um orifício.
C – Corte a peça 3 com a serra circular conforme as dimensões especificadas.
Depois, faça os dois furos das extremidades com o auxílio de uma furadeira com broca
 5 mm, de acordo com as medidas do desenho abaixo. Ambos devem atravessar a
peça, deixando um orifício.

D - Corte a peça 4 com a serra circular conforme as dimensões especificadas.


Depois, faça os dois furos das extremidades com o auxílio de uma furadeira com broca
 5 mm, de acordo com as medidas do desenho abaixo. Ambos devem atravessar a
peça, deixando um orifício.

E – Com o auxílio da tupia, deverá ser feito o acabamento das peças de


madeira recém cortadas e furadas. Em seguida, utilizar a lixadeira para homogeneizar
e refinar o acabamento ao toque.

F – Nesta etapa será feita a blindagem da madeira contra as intempéries,


através da aplicação do kit Eco Blindage. As instruções contidas na embalagem do
produto deverão ser seguidas rigorosamente.
G – O assento/encosto será composto por uma camada dupla de tecido
acquablock. Esta camada deverá ser unida com as faces invertidas do tecido,
possibilitando, assim, o aproveitamento da grafia em ambos os lados. Atentar-se às
medidas ao realizar as costuras das laterais e alças. A linha a ser utilizada será a de
nylon, número 60 e com ponto zig zag, aumentando a resistência.

H – Utilizar a mesma linha e o mesmo ponto para fazer a bainha das laterais
da rede de proteção solar da capota. Atentar-se às medidas ao realizar as costuras
das laterais e alça. Em seguida, os ilhoses e arruelas deverão ser presos de acordo
com as medidas especificadas.

9. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

Para a montagem correta da CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X, deve-se


seguir atentamente às instruções contidas no manual de montagem. Este encontra-
se presente em anexo no projeto.
117 cm
77,50 cm

cm

B
01
01
D
50
2,
10 10

2,
50
C C

cm

cm
50
3,
50,50 cm
5,
00

87
6 cm

,4
cm

0
cm
8,50 cm

87,50 cm

112 cm

18
0
12 cm

cm

cm
138 cm

0
17
cm
5
,4
35
66,50 cm

Detalhe da capota com ilhós para


passagem de cabo de aço

cm
5
38,50 cm

,6
45

2,
50
cm

cm
00
4,
A A
01 01

B
01
01
D
PERSPECTIVA CORTE AA - VISTA FRONTAL CORTE BB - VISTA LATERAL DIREITA PLANTA BAIXA - INDICAÇÕES DE CORTES
01 03 04 07
ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10

Capota com fechamento ajustável


através do intercalamento no cabo
de aço
77,50 cm

2,50 cm 2,50 cm 2,50 cm 2,50 cm


67,50 cm

Espaçamento de 0,5 cm
entre o tecido do assento e
a estrutura lateral
Tecido do assento deve envolver o
Capota em tela solar azul marinho
bastão e ser preso com costura Bastão de madeira maciça
112 x 66,5 cm (0,90 m²)
em ponto zig zag Jatobá - 77,5 x ��2 cm
Cabo de aço 5 mm com
* Utilizar linha de nylon para costura Acabamento Eco Blindage
revestimento em PVC preto
REF.: 19884
118 cm

Parafuso união 5 x ��0,5 cm


para móveis - Preto Fosco
Acabamento anticorrosivo
Ilhós com arruela Nº 51 A tapeçaria do assento se
Acabamento anticorrosivo na cor Arruela lisa de fricção em ajusta ao corpo, promovendo conforto 0 a 40º
Assento em Acquablock impermeável
preto fosco aço inox passivado e maior estabilidade
Karsten - Linha Tropical
Diâm. externo 15 mm e interno 7 mm Peso máximo suportado: 120 Kg
142 x 66,5 cm
Espessura 2 mm
Bastão de madeira maciça
Jatobá - 72,5 x ��2 cm
Acabamento Eco Blindage

62,30 cm Ripas maciças de Jatobá


7,60 cm 7,60 cm com 2,5 cm de espessura UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI

DISCIPLINA: PERÍODO: CONTEÚDO:


Fixador para cabo de aço 5 mm PIM VI 3º PERÍODO CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X (MONTADA) -
Acabamento anticorrosivo na
VISTA SUPERIOR CORTE CC - VISTA POSTERIOR CORTE DD - VISTA LATERAL ESQUERDA PROFESSOR: CORTES E VISTAS
02 cor preto fosco 05 06 PATRICIA SCARABELLI
ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10

01
ACADÊMICO: MATRÍCULA: ESCALA: PRANCHA:

ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS 2078327 1/10


77,50 cm
72,50 cm

2,50 cm
2,50 cm 2,50 cm
72,50 cm
2,50 cm 2,50 cm
67,50 cm

2,50 cm

3,50 cm
87,40 cm

78,90 cm
180 cm

170 cm
35,45 cm
��2,00 cm
87,60 cm

45,65 cm
��2,00 cm

4,00 cm
2,50 cm
180 cm
DETALHAMENTO ESTRUTURAL
14
PERSPECTIVA ESCALA: 1/10
08
ESCALA: 1/10

77,50 cm

02
B
02
D
12 cm

20 20
C C

5 cm

A A
02 02

02
B
02
D
VISTA SUPERIOR CORTE AA - VISTA FRONTAL CORTE BB - VISTA LATERAL DIREITA CORTE CC - VISTA POSTERIOR CORTE DD - VISTA LATERAL ESQUERDA
09 10 11 12 13
ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10 ESCALA: 1/10

PLANTA BAIXA - INDICAÇÕES DE CORTES


15
ESCALA: 1/10

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI

DISCIPLINA: PERÍODO: CONTEÚDO:

PIM VI 3º PERÍODO CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X (FECHADA) -


PROFESSOR: CORTES E VISTAS
PATRICIA SCARABELLI

02
ACADÊMICO: MATRÍCULA: ESCALA: PRANCHA:

ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS 2078327 1/10


MANUAL DE MONTAGEM 3

04 05
01 Passe a cola PVA nas
extremidades dos dois bastões
4 10 2
Instale a alça da capota (10) no
primeiro bastão (3) e em seguida
passe cola PVA nas extremidades
restantes dos bastões (3).
Encaixe a segunda parte da estrutura
dentro da primeira, insira o parafuso
de união (5) no orifício central das
estruturas e coloque a arruela (6)
5

6 5

Una cada bastão no orifício entre as ripas laterais de cada parte.


(4) e em seguida encaixe-os nos 1
correspondente na segunda ripa (2), Em seguida, encaixe a outra
orifícios das duas ripas (1),
formando a segunda parte da extremidade do parafuso e aperte-o
formando a primeira parte da
estrutura. com a chave Allen, formando a
estrutura. 1
articulação. Repita o processo no outro
lado da estrutura.

06
10
7 8

02
3
3
2
Prenda uma das pontas dos cabos
3
de aço (8) em dois dos fixadores
(7). Depois passe os cabos pelos
Passe a cola PVA em uma das orifícios do primeiro bastão (3) e
extremidades dos quatro 10 intercale-os nos ilhoses da capota
bastões (3) e encaixe-os nos (10), formando pregas.
3
orifícios correspondentes em
uma das ripas (2).

TABELA DE COMPONENTES

3
07
Passe as extremidades restantes
9 dos cabos (8) pelos orifícios do

Instale a alça superior da bastão (4) e prenda-os com os

tapeçaria (9) no segundo fixadores (7) restantes.

bastão (3) e a alça inferior


no terceiro bastão (3). 3 8

03 7

7
DISCIPLINA:
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI

PERÍODO: CONTEÚDO:

PIM VI 3º PERÍODO MANUAL DE MONTAGEM


PROFESSOR:

PATRICIA SCARABELLI

03
ACADÊMICO: MATRÍCULA: ESCALA: PRANCHA:

ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS 2078327 SEM ESCALA


CADEIRA PREGUICOSA TROPICAL
L
X

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI

DISCIPLINA: PERÍODO: CONTEÚDO:

PIM VI 3º PERÍODO CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X - IMAGENS DA MAQUETE


PROFESSOR:

PATRICIA SCARABELLI

04
ACADÊMICO: MATRÍCULA: ESCALA: PRANCHA:

ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS 2078327 SEM ESCALA


CADEIRA PREGUICOSA TROPICAL L
X
Usar a Cadeira Preguiçosa Tropical X é muito simples, visto que basicamente ela
fica em ambientes como o terraço, área com piscina, varanda ou jardim e, além de
dar um toque de personalidade ao espaço, ela também proporciona mais conforto
para quem estiver nesses ambientes relaxando ou até mesmo lendo um livro.

Ela possui um design completamente compacto, que pode ser guardado


discretamente em um armário ou atrás da porta, pois é completamente dobrável,
ocupa pouco espaço e não necessita ser mantida constantemente montada.

Por ser articulada, ela pode ser totalmente ajustada conforme as diversas necessidades, garantindo que se
tenha o conforto necessário para relaxar onde quer que esteja.

Seja para compor a decoração de uma área externa ou para se tornar um ponto de descanso e relaxamento,
as espreguiçadeiras figuram como itens desejados para aquele espacinho extra no ambiente.

Bonita, moderna e resistente, a Cadeira Preguiçosa Tropical X é produzida em madeira de Jatobá, um material extremamente
resistente e razoavelmente leve, que garante facilidade quando você precisar dobrar, guardar ou transportar a peça.
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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - PIM VI
PERSPECTIVA
08
ESCALA: 1/10
O assento e encosto são feitos em acquablock, um tecido sintético resistente a água e a ação do tempo, tornando a cadeira DISCIPLINA: PERÍODO: CONTEÚDO:

PIM VI 3º PERÍODO CADEIRA PREGUIÇOSA TROPICAL X - APLICAÇÕES NO


perfeita para áreas com piscina, jardins, varandas ou praia. PROFESSOR: DESIGN
PATRICIA SCARABELLI

05
ACADÊMICO: MATRÍCULA: ESCALA: PRANCHA:

ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS 2078327 SEM ESCALA

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