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DESIGN DE INTERIORES OU DESIGNER DE INTERIORES???

Disciplina: Fundamentos de Design de Interiores


Professora: Íris
Freire
Introdução
O Design de Interiores, estuda o homem e suas particularidades socioculturais, sendo a expressão
Científica de seu modo de viver.

O Estudo minucioso, leva em conta os fatores objetivos e subjetivos.


Fatores Objetivos: São os regidos pelas normas técnicas, medidas ergométricas, pela topografia,
pelo clima, etc
Fatore Subjetivos: São os diretamente ligados a forma de utilização propriamente dita do ambiente,
com todos os detalhes referentes as atividades que nele serão realizadas e com todas preferencias
pessoais de quem o utilizará.

Importantíssimo é levar em consideração ao fazer um projeto, a função, mas principalmente


as necessidades culturais, as necessidades climáticas e topográficas de cada região evidenciam
ainda mais a necessidade de diferentes soluções de projeto. Assim como também a cultura local.
Tradições, valores ligados à maneira que cada ser humano tem de viver.

Ainda sobre a função, quanto projetamos uma residência ou um espaço comercial, os partido do
Projeto é distinto. Pois a casa é onde dormimos, guardamos coisas que são importantes, recebemos
Amigos, ou seja onde vivemos e nos sentimos protegidos, e isso tem uma relação muito intima.
Já em um comercio o cliente, passa a ser o cliente de seu cliente, onde ele passará pouco tempo no
local, e precisa viver uma experiência ali que garantirá seu retorno, e indicação do local. Para isso
Deve se levar em consideração fatores como a história da empresa, mas também a cultura local.
Introdução
O Design de Interiores Deve criar ambientes onde a forma e função estejam intimamente ligadas, ou
seja, a estética e a funcionalidade devem conviver harmonicamente, cujo projeto final seja o reflexo
das inspirações de cada indivíduo.

Cada indivíduo é ser único! Assim deve pensar o Designer, criar espaços únicos assim como cada
Cliente é!

Para isso o Designer deverá desenvolver características intrínsecas de um profissional da área, como:
- Memória Visual
- Noção Espacial
- Conhecer mais de cultura (Teatro, Música, Arte, etc)
- Observador
- Curioso
- Falar bem *leitura
- Ser antenado a tudo que é de novo e ligado a área
- Estudar comportamento
Observar o ambiente e as pessoas. Observar o ambiente e as pessoas.

Dimensão espacial: importante para a compreensão do comportamento


humano.

Adaptação humana ao ambiente: uso de recursos sofisticados de reação


espacial

Tanto atividades simples (como alimentar-se e vestir-se), quanto


atividades muito elaboradas (como definir o melhor percurso para
chegar à algum ponto pouco conhecido da cidade), envolvem
esquemas espaciais utilizados de modo automático, mas que se
tornam evidentes quando há dificuldades na realização da tarefa
(quer um problema físico que impeça o movimento da pessoa, quer
uma alteração no ambiente, como o sentido tráfego).

Relação espaço/lugar: função da experiência

Relação espaço/tempo: influência mútua e contínua


Relação Espacial
FASES DE PROJETO DE INTERIORES

ETAPAS DE UM PROJETO DE DESIGN DE INTERIOR

• ESTUDO PRELIMINAR – ENTREVISTA COM O CLIENTE PARA O LEVANTAMENTO DAS NESSECIDADES E


DETERMINAÇÃO DO PARTIDO A SER ADOTAD, ESBOÇO DAS IDÉIAS, COM A APRESENTAÇÃO DO LAYOUT.

• PROJETO – ESTUDO DE OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS COM A REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS


ELEMENTOS PROPOSTOS 

LAYOUT DO AMBIENTE: Fazer o desenho com a distribuição dos equipamentos e mobiliários dentro
do espaço estudado, obedecendo a medidas de circulação ideais.
Escala sugerida para o desenho: 1:50; 1:25; 1:20.

CORTES e ELEVAÇÕES: Desenho que estabelece as alturas de móveis e equipamentos, tetos rebaixados
e outros. Escala sugerida para o desenho: 1:50; 1:25; 1:20.

PLANTA DE MODIFICAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO: Desenho da planta com especificação das paredes, que
vão permanecer, das que serão demolidas e das que serão construídas.
Escala sugerida para o desenho: 1:50; 1:25; 1:20.
FASES DE PROJETO DE INTERIORES

PLANTA ESQUEMÁTICA DOS PONTOS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS:

Elétrico: Desenho da planta sem os móveis e equipamentos, para representar a localização e as alturas
das tomadas, interruptores, pontos de telefone, etc...
Hidráulico: Desenho da planta sem os móveis e equipamentos, para representar a localização e altura
dos pontos de água, pontos de gás,pontos de esgoto etc.
Escala sugerida para este desenho: 1:50; 1:25; 1:20.

DESENHO TÉCNICO DAS PEÇAS A SEREM EXECUTADAS;

Desenho dos móveis e outros detalhes já definidos no projeto e que serão enviados para marceneiros,
gesseiros, etc, como projeção ortogonal dos móveis, perfis de sanca, degraus iluminados, etc...
Escala indicada para os desenhos: 1:1; 1:5;1:10

PAGINAÇÃO (PLANTA DE PISO E REVESTIMENTO ): Desenho de uma planta sem os móveis(ou pode ter
a localização dos móveis tracejados),marcando o sentido da colocação do piso, com cotas, diferença de
nível( degraus) e outros detalhes que sejam necessários. Escala sugerida para o desenho: 1:50; 1:25; 1:20.

PLANTA DE TETO: Para marcar os pontos de luz no teto, deve-se fazer uma planta de teto com a
localização dos pontos de luz cotados e com as alturas rebaixadas com gesso( se tiver).
FASES DE PROJETO DE INTERIORES

ESTUDO DE CORES; Desenho ilustrado (pode ser a perspectiva,as elevações, etc.) para definição das
cores que serão utilizadas, facilitando a visualização do cliente.(para isso, pode ser utilizada a ferramenta
disponível nos sites de tintas)

MEMORIAL DESCRITIVO: Descrição TÉCNICA de como vai ser o projeto, especificando materiais e demais
detalhes. Serve também para tirar dúvidas e esclarecer melhor o projeto em qualquer momento de sua
execução. Deve-se escrever objetivamente, sem “ lero lero“.

Observação: Pode-se usar outras escalas em todas as representações, sempre priorizando o melhor
entendimento, conforme a necessidade e dimensão do ambiente.
jar ambientes. Planejar ambientes. Planejar ambientes. Planejar ambiente

conhecer um ambiente significa,


entre outras coisas, compreender
as funções desse espaço,
reconhecendo e aplicando táticas
culturalmente adequadas de
defesa do espaço pessoal, da
territorialidade e da privacidade.
Primeira Etapa: Definir Briefing ou Perfil do Cliente.

• Iniciar com uma lista identificando:


- A quem se destina;
- Qual o espaço que será abordado;
- Observar as relações espaciais do local;
• O perfil do cliente pode ser definido com conversar,
entrevistar,
observações, visita ao local acompanhado do cliente

por exemplo...
membros da família sexo,
idade, hobbies, escolaridade;
anseios, necessidades pessoais e
conjuntas e prioridades;
necessidade espaciais para cada
familiar;
número de pessoas que
utilizarão os espaços.
Segunda Etapa: Estudar o local.

• A análise do ambiente fornecerá as diretrizes e a orientação para o projeto:


- no ambiente em foco deverá ser identificado os elementos
arquitetônicos, dimensões, pontos elétricos, hidráulicos, localização de portas
e janelas;
- o ambiente poderá ser fotografado;
- SEMPRE conferir as medidas in loco, jamais confiar na planta.

Esboce um croqui com a forma do


ambiente desejado
Anote as dimensões de todos os
elementos presentes (alturas, larguras,
profundidades) Verificar pontos
hidráulicos e elétricos Verificar
detalhes arquitetônicos ( pilares,
nichos, vigas.
Terceira Etapa: Juntar Dados

• As informações coletadas devem ser organizadas, para que se possa


estabelecer prioridades para o projeto.
•Deverá ser realizado pesquisas sobre as tendências para aquele ambiente.
•Verificar dimensões idéias e dimensões possíveis.
•Cruza as informações

Para o closet , por exemplo:

Local destinado para esse


mobiliário?
quem usará
esse mobiliário?
Quantidade aproximada de

roupa que irá dispor


nesse mobiliário?
Número de pares de
sapato?
E na prática, como é?

Visitar o
local.. Fazer
croqui...
Conversar com
o cliente...
Programa de Necessidades? Programa de Necessidades? Programa de Necessidades?

Após concluir as tarefas de entrevistas e a observação e adquirir


informações básicas sobre o meio físico, faz necessário analisar as
informações produzir um programa preliminar para identificar os dados
que estão faltando e ainda são necessários para iniciar o processo criativo.

Os programas de necessidades são documentos escritos


que qualificam e quantificam as necessidades do cliente ou
dos usuários de determinado projeto.

O programa de necessidades deve conter


1. A definição geral do problema;
2. Programa escrito bem detalhado e funcional que descreva todas as
necessidades e preocupações do projeto.
3. Diagramas que traduzem as relações de planejamento em termos
4. visuais Síntese numéricas das necessidades espaciais, de mobiliário
e equipamento como a primeira ideia do orçamento.
Programa de Necessidades? Programa de Necessidades? Programa de Necessidades?

Para condensar e organizar


um Programa de
Necessidades escrito
convencionalmente, pode-se
utilizar a Matriz de Critérios
organizar visualmente
informações sobre uma
variedade de fatores.
Quarta Etapa: Processo Criativo

No processo criativo, você já deve ter


compreendido a necessidade do usuário, os
requisitos necessários para o ambiente, as
restrições financeira e ambientais;

Inicie o processo criativo sempre a partir de


pesquisa que se relacione com o seu ambiente e o
estilo do seu cliente;

Inicie croqui a mão


livre;
Faça uma análise crítica;

Verifique as dimensões antropométricas;

Desenvolva o projeto em um soft de modelagem


3D.
Iniciando o Processo Criativo: Esboço de planta
Iniciando o Processo Criativo: Esboço de planta

Fonte: Profa.Myrla Torres


Exercício

Em dupla:

Faça dimensões da sala de aula

E esboce um sala de estar e jantar para seu


colega de sala

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