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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3

2 SURGIMENTO DO DESIGN DE INTERIORES .................................................. 4

3 PRINCIPIOS DO DESIGN .................................................................................. 6

3.1 Proporção ............................................................................................... 6

3.2 Equilíbrio ................................................................................................ 7

3.3 Dominância (Ritmo) .............................................................................. 10

3.4 Harmonia .............................................................................................. 10

4 PROJETO ......................................................................................................... 11

4.1 Conceito ............................................................................................... 11

4.2 Ciclo de vida de um projeto .................................................................. 15

5 O PROJETO DE INTERIORES......................................................................... 17

6 O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO .......................................................... 18

6.1 Fases do Projeto .................................................................................. 18

6.2 Etapas do projeto ................................................................................. 20

7 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NO DESIGN DE INTERIORES ....................... 27

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 33


1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante


ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 SURGIMENTO DO DESIGN DE INTERIORES

Fonte: rj.senac.br

A decoração de interiores, os móveis e os acessórios fizeram-se notáveis nas


civilizações em todo o mundo ao longo da História. As artes decorativas já eram
conhecidas no Brasil no século XIX. No entanto, estudiosos acreditam que, como a
Arquitetura, essa é uma arte que remonta aos tempos mais antigos, em que já era
notável a preocupação com a organização dos espaços internos. O crédito para o
nascimento do design de interiores é frequentemente atribuído por alguns
estudiosos aos antigos egípcios, que decoravam suas humildes cabanas com
mobiliário, tais como: cadeiras e mesas reforçadas com peles de animais ou tecidos.
Já havia a presença de pinturas, murais, esculturas e vasos decorativos. (VEDANA
et al., 2017)
Muitas vezes, o espaço interno das residências é onde as atividades
cotidianas se desenvolvem, o que promove interação entre pessoas e objetos.
Segundo Heidegger (1994), a espacialidade pertence à própria essência do ser,
pois o espaço é constitutivo da existência humana. É com base nesta afirmação que

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se estabelece uma conexão entre o ambiente e o indivíduo. (Apud VEDANA et al.,
2017)
Com influências de outras culturas, o design teve como marco histórico a
Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade do século XVIII.
Gurgel (2007, Apud VEDANA et al., 2017) identifica na Revolução Industrial um
acontecimento histórico para o design:
Essa revolução, tão importante por diferentes aspectos
socioeconômicos e culturais, foi importantíssima para o design, por
ter favorecido o seu nascimento. Com a possibilidade de tecidos,
cerâmicas e produtos industrializados, ocorreu a substituição natural
dos até então produtos artesanais e, com ela, a necessidade de
‘’designers’’ para criar e desenvolver os novos produtos.

Como vemos, a Revolução Industrial foi a força motriz do capitalismo e


marcou o nascimento do design para criar e desenvolver os novos produtos e
necessidades. (VEDANA et al., 2017)
No Brasil, os imigrantes que chegaram na segunda metade do século XIX,
tinham como destino as lavouras de café e em 1873, um grupo de aristocratas
pertencentes à elite cafeeira nacional criou a instituição Liceu de Artes e Ofícios,
com objetivo de formar mão-de-obra especializada, condição essencial para que
poucas décadas mais tarde, a figura do decorador viesse a se afirmar. O café viria
para enriquecer o país, e de forma mais localizada, os fazendeiros de São Paulo
(DANTAS, 2015 Apud VEDANA et al., 2017).
Os grandes fazendeiros que se formavam no país, passaram a ter a
necessidade de casas maiores e bem decoradas. Na época, a decoração era um
privilégio dos mais abastados, famílias de poder que exerciam uma atividade
importante na sociedade. As cidades que concentravam a maior parte dos núcleos
econômicos, na época, eram São Paulo e Rio de Janeiro (DANTAS, 2015). Grandes
navios aportavam no país, em navios luxuosos como transatlânticos tinham como
destino o Brasil. Muitos navios, enquanto estavam aportados, permitiam que as
pessoas pudessem visitar seus interiores luxuosos, para conhecer de perto as

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transformações que ocorriam no mundo e na decoração. (Apud VEDANA et al.,
2017)
Além dos navios que eram embarcações extremamente luxuosas que
traziam a influência na decoração da época, os teatros eram o palco da decoração,
como vemos na citação abaixo:
Além dos jornais e revistas mundanas, outra fonte de
assimilamento (sic) dos mandamentos sempre fugazes do gosto era
o teatro, mormente e das companhias estrangeiras, as francesas em
primeiro lugar. Era nelas que Carlos Chagas, o personagem que
encarna o decorador da moda no Rio de Janeiro do início do século,
ia buscar a inspiração para suas composições cenográficas dos
interiores das casas da nova burguesia (SEVCENKO, N. apud
DANTAS, 2015, Apud VEDANA et al., 2017).

O termo decorador, no final do século 19, ainda era pouco usado e não
atingia toda a sociedade, mas somente as famílias de posses. O primeiro decorador
brasileiro reconhecido foi Henrique Liberal que viveu em Paris por alguns anos, lá
trabalhou e aprendeu muito sobre decoração antes de voltar para o Brasil. Dadas
sua importância e conhecimento, as decorações do Copacabana Palace, do Palácio
Guanabara e das residências de famílias influentes como os Guinle e Matarazzo
foram idealizadas por ele. (VEDANA et al., 2017)
É notória a importância que o design de interiores possui desde o seu
surgimento até os tempos atuais. Uma profissão que aprimora suas artes e ofícios,
desenvolvendo-se desde tempos remotos. (VEDANA et al., 2017)

3 PRINCIPIOS DO DESIGN

3.1 Proporção

Proporção é a relação entre partes e o todo e também entre o todo e o


conjunto do que faz parte. Cada coisa tem a sua proporção própria que não pode e
não deve ser alterada. (NASCIMENTO, 2001)

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Na proporção todos os elementos devem formar uma composição agradável.
É necessário avaliar a relação dos móveis entre si, com o tamanho do ambiente e
o pé-direito e com os objetos. Peças muito pequenas desaparecem e as grandes
pesam. Até cor e materiais alteram volumes. (NASCIMENTO, 2001)
Logo a proporção é um elemento importantíssimo para uma boa decoração.
Da unidade ao conjunto, e deste ao ambiente, tudo tem que respeitar os princípios
da proporção, sem a qual nada se criará o belo. (NASCIMENTO, 2001)
De acordo com NASCIMENTO (2001) podemos afirmar que a proporção é
um princípio que utilizamos para enfatizar ou diminuir uma característica de um
espaço.

Fonte: educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br

3.2 Equilíbrio

Equilíbrio é ordem, um sentimento definido de repouso que se traduz em


sensação de conforto em um espaço, ou seja, quando os elementos dos ambientes
estão distribuídos de forma perfeita, sem que surjam aglomerações.
(NASCIMENTO, 2001)

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Tipos de Equilíbrio

Equilíbrio Simétrico é, como o próprio nome indica, a disposição de pesos idênticos


de um e outro lado do ponto de interesse do ambiente, que funciona como o fiel
balança. Estabelecido este centro, vai-se dispondo peças, aos pares, uma em cada
lado do esquema, de maneira que, no final, tem-se duas partes exatamente iguais.
É uma solução usada em ambientes mais clássicos e formais. (NASCIMENTO,
2001)

Fonte: educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br

Equilíbrio Assimétrico é o mais informal, dinâmico e espontâneo. Nessa forma de


equilíbrio, um lado de um elemento é equivalente ao outro no peso, mas não na
forma. Deve ser usado quando se deseja amplitude e informalidade. Um grupo de
diversos objetos pequenos, no canto de um móvel, pode ser equilibrado por uma
peça grande, no outro, da mesma maneira que uma estante-secretaria, muitas
vezes é usada para equilibrar uma janela que fica em oposição. (NASCIMENTO,
2001)

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Fonte: educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br

Equilíbrio Radial tem como característica principal o movimento circular que se


direciona para ou se expande de um foco central. (NASCIMENTO, 2001)

Fonte: educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br

Desequilíbrio proporciona uma sensação de instabilidade. Não é repousante e


causa intranquilidade. (NASCIMENTO, 2001)

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3.3 Dominância (Ritmo)

Fonte: educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br

Para que, uma decoração, se tenha uma sensação de unidade, pode-se


recorrer a repetições de um tema nos diferentes ambientes, criando assim uma
dominância. Esta, também, pode ser definida como a repetição, de um elemento,
que ajuda a garantir a coerência do projeto. (NASCIMENTO, 2001)
Ela pode ser de cor, mais que evidente, de linhas, de textura ou, num ponto
mais avançado, uma dominância de ideias, onde se sente, de maneira pouco
comum, a personalidade de quem estabeleceu os temas da decoração.
(NASCIMENTO, 2001)

3.4 Harmonia

Fonte: educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br

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Harmonia é a disposição bem ordenada entre as partes de um todo, é a
concordância entre a proporção, ordem e simetria, ou seja, é uma relação
harmônica do conjunto de formas, cores, texturas, etc., que se relacionam e se
interagem. (NASCIMENTO, 2001)
Trata-se de relacionar formas, texturas, cores, iluminação, distribuição,
materiais, etc. para que não haja “briga” entre eles. Todo projeto deve ser harmônico
e coerente. Preferencialmente, deve representar um conjunto de ideias, e não ideias
diferentes sem nenhuma associação. Garanta a harmonia ao utilizar os princípios
apresentados. (GUBERT, 2011)

4 PROJETO

Fonte: artia.com

4.1 Conceito

Os projetos estão presentes em todos os níveis da organização e para ser


projeto deverá ter início e fim definidos e ter um objetivo. É caracterizado pelo
inesperado e pelo improviso. O projeto surge quando existem atividades ou ações

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a serem cumpridas fora das atividades normais da empresa. Segundo Valle et al.
(2007, Apud BOMFIN et al., 2012):

Um projeto é formado por um esforço, não permanente, ou seja,


temporário, para a criação de um produto ou serviço. Como não é
permanente, podemos afirmar que todos os projetos deveriam conter início,
um desenvolvimento e um fim bem-definidos. O projeto é finalizado quando
seus objetivos são alcançados, quando não for mais necessário ou quando
ficar bem claro que seus objetivos não poderão ser atingidos ou não é
compensador ir em frente.

Conforme o guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) (2008,


Apud BOMFIN et al., 2012):

Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um


produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza temporária implica
um início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos
tiverem sido atingidos ou quando se concluir que esses objetivos não serão
ou não poderão ser atingidos e o projeto for encerrado ou quando o mesmo
não for mais necessário. Temporário não significa necessariamente de curta
duração.

Um projeto envolve vários esforços de uma organização, sendo executado


de maneira ordenada em busca do objetivo proposto. “Um esforço de trabalho
contínuo é geralmente um processo repetitivo porque segue os procedimentos
existentes na organização. [...] Um projeto pode envolver uma única pessoa, uma
única ou múltiplas unidades organizacionais” (PMBOK, 2008, Apud BOMFIN et al.,
2012).
Menezes (2003) define um projeto como um empreendimento único que deve
apresentar início e fim claramente definidos e que, conduzido por pessoas, pode
atingir seus objetivos, respeitando os parâmetros prazo, custo e qualidade. (Apud
BOMFIN et al., 2012)

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Para Kerzner (2010), um projeto trata-se de um empreendimento com
objetivo bem-definido, que consome recursos e opera sob pressão de prazos,
custos e qualidade. (Apud BOMFIN et al., 2012)
Segundo Maximiano (2002), o projeto é um empreendimento temporário ou
uma sequência de atividades com começo, meio e fins programados que têm por
objetivo fornecer um produto singular, dentro de restrições orçamentárias. (Apud
BOMFIN et al., 2012)
Segundo Bonfin et al. (2012) um projeto pode criar:

• Um produto que pode ser um item final ou um item componente de outro


item;
• Uma capacidade de realizar um serviço, como funções de negócios que dão
suporte à produção ou à distribuição ou
• Um resultado, como um produto ou um documento (por exemplo, um projeto
de pesquisa desenvolve um conhecimento que pode ser usado para determinar se
uma tendência está presente ou se um novo processo beneficiará a sociedade).

De acordo com SILVA (2012) na literatura, você encontrará várias outras


definições, mas, independentemente da fonte de referência utilizada, algumas
características ajudam a determinar um projeto. Veja!

Possui um objetivo – todo projeto deve possuir objetivos que justifiquem a


sua existência e que sirvam de norte para os trabalhos que serão desenvolvidos.
Na verdade, o surgimento do estudo sistematizado do gerenciamento de projetos
se deve à necessidade de alcançar esses objetivos da melhor maneira possível,
com foco em resultados. (SILVA, 2012)

É temporário – todo projeto possui início e fim determinados. Isso é


importante e diferencia os projetos das atividades rotineiras. Muitos projetos
fracassam porque os envolvidos não conseguem determinar o seu encerramento,
fazendo com que, no decorrer do tempo, os objetivos iniciais se percam, o sentido

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do projeto mude e as justificativas da sua existência deixem de ser importantes. Por
exemplo: na operação diária de produzir camisetas brancas, não existe apelo no
prazo. Já no desenvolvimento de um novo carro, o apelo existe porque a data de
lançamento já está agendada para o fim do ano. (SILVA, 2012)

É único – cada projeto é inédito, diferente. Isso é facilmente observável


porque tudo muda no decorrer do tempo: as equipes mudam, os gestores mudam,
assim como a tecnologia. Enfim, todo o contexto no qual os projetos estão inseridos
está em constante mudança, e isso torna a gestão de projetos ainda mais
desafiadora. Utilizando o mesmo exemplo anterior: na produção das camisetas
brancas não existe nada de inédito em fabricar uma após a outra. No caso do novo
modelo de carro, essa característica de único fica muito bem representada. (SILVA,
2012)

É restringido por recursos limitados – seria muito mais simples se, a cada
novo projeto, todos os recursos necessários estivessem disponíveis e dentro dos
critérios desejados para se realizar o novo desafio. Mas isso normalmente não
acontece, e exige dos gerentes de projetos um conjunto de atividades e habilidades
para buscar o sucesso do empreendimento. Essa característica é tão marcante nas
empresas atuais que muitas teorias e conceitos foram desenvolvidos para gerir de
maneira adequada os projetos. (SILVA, 2012)

É realizado por pessoas – esta é uma característica gratificante e, ao


mesmo tempo, desafiadora. Remete à necessidade de competências
comportamentais e de gestão por parte dos gerentes de projetos, e pode ser o fator
determinante para uma gestão bem-sucedida. (SILVA, 2012)

Coexiste com outros projetos – tal característica, que é negligenciada em


muitas definições, é uma das mais importantes e deve ser observada atentamente
pelas pessoas que trabalham com gestão de projetos. Além de exigir habilidades
técnicas específicas, também exige habilidades como negociação e comunicação

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para que os objetivos dos projetos sejam atingidos. Realmente a vida dos gerentes
de projetos seria muito mais simples se cada um pudesse gerenciar apenas um
projeto de cada vez, mas não é isso que acontece. Torna-se necessária uma visão
corporativa que garanta a coexistência pacífica e organizada entre os diversos
projetos das organizações. (SILVA, 2012)

4.2 Ciclo de vida de um projeto

O ciclo de vida de um projeto consiste nas fases do mesmo que geralmente


são sequenciais e que às vezes se sobrepõem, cujo nome e número são
determinados pelas necessidades de gerenciamento e controle da(s)
organização(ões) envolvidas, a natureza do projeto em si e sua área de aplicação.
Um ciclo de vida pode ser documentado com uma metodologia. O ciclo de vida pode
ser definido ou moldado de acordo com aspectos exclusivos da organização,
indústria ou tecnologia empregada. Ao passo em que todos os projetos têm um
início e um fim definidos, as entregas e atividades específicas conduzidas neste
ínterim poderão variar muito de acordo com o projeto. O ciclo de vida oferece uma
estrutura básica para o gerenciamento do projeto, independentemente do trabalho
específico envolvido. (BOMFIN et al., 2012)
São consideradas cinco fases características de um projeto definidas por
Vargas (2005, Apud BOMFIN et al., 2012):

• Fase de definição: é a fase inicial do projeto. Nela, a missão e o objetivo do


projeto são definidos.
• Fase de planejamento: é responsável por identificar e selecionar as melhores
estratégias de abordagem do projeto, detalhando tudo aquilo que será
realizado.
• Fase de execução: é quando se materializa tudo aquilo que foi planejado
anteriormente. Qualquer erro cometido nas fases anteriores fica evidente
durante essa etapa. Grande parte do orçamento e do esforço do projeto é
consumida aqui.

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• Fase de controle: é a que acontece paralelamente ao planejamento
operacional e à execução do projeto. Tem como objetivo acompanhar e
controlar aquilo que está sendo realizado pelo projeto de modo a propor
ações corretivas e preventivas no mínimo espaço de tempo possível após a
detecção da anormalidade.
• Fase de finalização: é quando a execução dos trabalhos é avaliada por
auditoria interna ou externa (terceiros).

Fonte: marcelojusta.blogspot.com

De acordo com Fonseca (2006, p. 31), “O ciclo de vida de um projeto é uma


sequência em que cada fase é marcada pela conclusão de um ou mais produtos da
fase, que são determinadas conforme a necessidade de cada iniciativa ou dos
interesses envolvidos e descreve as etapas inicial, intermediária e final de um
projeto”. (Apud BOMFIN et al., 2012)
Vargas (2005, p. 39) afirma que “cada fase do projeto normalmente define
qual trabalho técnico deve ser realizado e quem deve estar envolvido”. (Apud
BOMFIN et al., 2012)

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5 O PROJETO DE INTERIORES

Fonte: d3decor.com.br

O projeto de interiores visa o planejamento da decoração para resolver tanto


problemas técnicos (como a falta de espaço), quanto estéticos, abrangendo uma
série de necessidades para melhorar a qualidade cotidiana. Esse projeto deve
estudar o homem e as suas particularidades socioculturais, ou seja, deve ser
projetar de acordo com o modo de vida e anseios de cada família. Para elaboração
de um projeto de interiores deve-se fazer um estudo bastante minucioso, que leva
em conta fatores objetivos e subjetivos. (NASCIMENTO, 2001)

“O Design de interiores deve criar ambientes onde a forma


e a função, ou seja, a estética e a funcionalidade, convivam em
perfeita harmonia e cujo projeto final seja o reflexo das aspirações
de cada indivíduo.”

Os fatores objetivos são os regidos pelas normas técnicas, medidas


ergonométricas, pela topografia e clima. Já os subjetivos estão ligados a utilização
do espaço e quais as atividades que serão realizadas no mesmo de acordo com as
preferências pessoais de quem os ocupará. (NASCIMENTO, 2001)

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Portanto, para se ter uma casa bem distribuída, funcional, confortável e
bonita, não é necessário possuir um grande poder aquisitivo e sim planejamento.
Esse planejamento engloba estudo da circulação e distribuição do mobiliário,
projeto de iluminação, escolha adequada de acabamentos e revestimentos,
detalhamento de teto e piso, escolha de tecidos, objetos e acessórios, desenho de
mobiliário e peças especiais e projeto paisagístico. (NASCIMENTO, 2001)

6 O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Fonte: energybras.com.br

6.1 Fases do Projeto

o Entrevista com o cliente

o Medidas (Planta baixa)

o Estudo da circulação e Ergonomia

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o Distribuição do mobiliário

o Escolha de acabamentos e revestimentos

o Paginação de piso

o Revestimento de parede

o Detalhamento de teto – rebaixo, sancas e molduras

o Iluminação

o Desenho de mobiliário

o Tecidos, objetos e acessórios decorativos

o Detalhamento de todas as soluções propostas

o Execução do projeto

o Acompanhamento à obra

Estas etapas ajudam a equilibrar o planejamento, respeitando o estilo do


cliente, de acordo com suas possibilidades e necessidades, aproveitando espaços,
combinando acessórios, implicando em economia tanto em novos espaços quanto
em reformas.

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6.2 Etapas do projeto

Um projeto de design de interiores tem uma série de etapas. E o designer de


interiores nem sempre atua em todas as etapas. Ele pode cobrar, por exemplo, para
realizar somente o levantamento métrico, o briefing, os estudos preliminares, o
anteprojeto e o projeto. E parar por aí, não realizando o projeto executivo e muito
menos acompanhando e executando a obra. São escolhas de cada profissional.
Para um melhor esclarecimento, vamos conhecer agora cada etapa de um projeto
de design de interiores. (ALBUQUERQUE, 2018)

Briefing

Já falamos sobre essa etapa anteriormente. Literalmente, briefing significa


instruções. O briefing fornece as diretrizes necessárias para a concepção de um
projeto. Todo projeto de interiores deve partir de um briefing, ou seja, uma relação
do perfil, das necessidades e exigências do cliente para o projeto.
(ALBUQUERQUE, 2018)
Briefing é o conjunto de perguntas que ajudarão a cercar o problema do
cliente a ponto de conseguires perceber exatamente o que o cliente deseja, o que
o cliente espera os resultados que podem ser atingidos, ferramentas/linguagem que
deve ser empregados. (ALBUQUERQUE, 2018)
Portanto Briefing é essencial antes mesmo de qualquer pesquisa, antes de
qualquer tipo de envolvimento ou empenho em cima do problema. É o pontapé
inicial da partida. Ninguém ganha jogo antes do apito inicial do juiz, o gol só vale
dentro do tempo regulamentar. Mas alguém pode dizer: “Eu acho que se ganha a
partida antes mesmo do começo, dependendo das estratégias e posturas, o jogo já
pode começar em vantagem, não é verdade?” – e eu digo: é verdade. Portanto faça
desta estratégia preliminar a criação do melhor briefing que puderes.
(ALBUQUERQUE, 2018)

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Levantamento métrico

O levantamento métrico pode ocorrer no momento do briefing ou depois. O


importante, para este momento ser produtivo, é estar munido de todo o equipamento
necessário:

Fonte: SENAC, 2015.

O importante neste momento é não perder tempo. Procurar não demorar nem
muito, nem pouco tempo na medição. É essencial não esquecer nenhum detalhe,
como medir os pontos elétricos e hidráulicos. Normalmente, não leva mais do que
um dia nesta etapa de medição. A não ser que seja um espaço bem grande e exija
duas visitas. (SENAC, 2015)

Estudo preliminar

Na etapa de estudo preliminar, são apresentados os conceitos principais do


projeto, geralmente em planta baixa ou diagramas conceituais, para que o cliente
compreenda a proposta de intervenção do arquiteto. (GALINATTI, 2019)
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Anteprojeto
A norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR
6492:1994 conceitua anteprojeto da seguinte forma:

Definição do partido arquitetônico e dos


elementos construtivos, considerando os projetos
complementares (estrutura, instalações, etc.).
Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação
final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e
possibilitara contratação da obra (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994,
Apud RODRIGUES, 2018).

Com o anteprojeto, o cliente começará a ter uma noção mais exata de como
será o projeto que solicitou. Para tanto, o projetista deve trabalhar com medidas
reais colhidas no levantamento, além de analisar quais são os elementos que
cabem a cada tipo de projeto para atender às necessidades do empreendedor,
como as plantas de gesso, de elétrica e de iluminação. Precisam ser desenvolvidas
nessa etapa todas as plantas cotadas e as perspectivas com os materiais
escolhidos. (RODRIGUES, 2018)
O anteprojeto é utilizado para aprovação da obra na prefeitura, seja de uma
reforma ou de uma nova construção. Nessa fase também são especificados o
mobiliário, a decoração, as sugestões de acabamento, a iluminação, a paleta de
cores, os tecidos para os estofados, o gesso, a paginação do piso, os objetos
decorativos, dentre outros componentes do projeto que devem ser definidos,
conforme lecionam Mano et al. (2018, Apud RODRIGUES, 2018).
Em posse de toda essa documentação, o cliente vai tecer as suas
considerações e aprovar ou não o projeto. A partir daí, este será detalhado, a fim
de ser executado sem gerar nenhuma dúvida aos que vão executar o mobiliário, ou

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até mesmo para quem vai assentar o piso ou produzir os sofás e poltronas, ainda
de acordo com Mano et al. (2018, Apud RODRIGUES, 2018).
De acordo com RODRIGUES (2018) segundo a ABNT NBR 6492:1994,
existem documentos típicos a serem entregues:

o planta de situação;
o memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;
o discriminação técnica;
o quadro geral de acabamento (facultativo);
o documentos para aprovação em órgãos públicos.

Os documentos para a aprovação da prefeitura são os seguintes:

o desenvolvimento de elementos de interesse, como os projetos


complementares, em casos especiais;
o maquete ou perspectivas;
o estimativa de custo.

A escala ideal é igual ou superior a 1/100 na representação da edificação. De


acordo com o porte do programa, podem ser utilizadas escalas menores, com
ampliações setoriais. Sobre os elementos a serem representados, segundo a ABNT
NBR 6492:1994:
Devem estar bem caracterizados os elementos construtivos, com
indicação de medidas, níveis, áreas, denominação de
compartimentos, topografia e orientação, eixos e coordenadas. A
descrição dos materiais adotados deve atender às necessidades da
etapa (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
1994, Apud RODRIGUES, 2018).

Em um projeto de interiores, o anteprojeto necessita das seguintes plantas:

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o planta de leiaute do piso ou paginação;
o planta do forro;
o planta de luminotécnica ou iluminação;
o planta de elétrica.

Todos esses desenhos já precisam estar cotados de acordo com a norma e


seguindo o leiaute escolhido, com as medidas reais e as especificações adequadas
ao mercado, conforme lecionam Mano et al. (2018, Apud RODRIGUES, 2018).

Fonte: RODRIGUES, 2018.

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O anteprojeto precisa trazer dimensões precisas a partir das aprovações do
cliente nas etapas anteriores. No anteprojeto é esperado que apareçam os
ambientes com fluxos e aberturas, localização de maquinários e eletrodomésticos,
além das superfícies de trabalho; ele deve trazer, ainda, a estrutura estimada, o
cálculo das áreas por ambiente e a volumetria. Quando o projetista finaliza todo o
seu trabalho, esse projeto pode seguir para uma equipe complementar ou, se o
projetista tem conhecimento de projetos complementares, o mesmo fará as plantas,
como a de elétrica e instalações. Ao final desse processo, o conjunto de plantas
segue para ser aprovado e, depois, passa para o projeto executivo, que será ainda
mais detalhado, técnico e com informações sufi cientes para sua execução,
conforme lecionam Mano et al. (2018, Apud RODRIGUES, 2018).
Graficamente, um anteprojeto, assim como o estudo preliminar, é
comunicado por meio de plantas baixas dos pavimentos e leiaute, cortes, elevações,
fachadas, plantas de situação, planta de forro, planta inicial de paginação, planta de
iluminação e planta de elétrica, conforme aponta Buxton (2017, Apud RODRIGUES,
2018).

Projeto

Neste momento, o cliente já visualizou o anteprojeto, solicitou modificações


que desejava e você realizou-as. Passamos, então, para a etapa de projeto. Neste
momento, serão feitos apenas alguns acertos pontuais. Você irá aplicar no projeto
os materiais definitivos: aqueles que você já escolheu com o cliente. Para isso, é
interessante ter fotografias de alta resolução dos materiais, para conseguir aplicar
nos softwares. Todos os softwares CAD (desenho assistidos por computador)
possuem a possibilidade de introduzirmos texturas que buscamos da internet ou de
fornecedores. (ALBUQUERQUE, 2018)

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Projeto executivo

Uma vez aprovados conceito, dimensões e materialidade, inicia-se o projeto


executivo, em que o arquiteto produz o material necessário para a correta execução
da obra. (GALINATTI, 2019)
O executivo é a etapa de detalhamento do projeto. Trata-se da definição dos
detalhes construtivos como: Acabamentos, revestimentos, mobiliários e objetos.
Nesta etapa, é feito a conclusão do projeto com a documentação gráfica necessária
para dar início da obra e memorais descritivos. (ALBUQUERQUE, 2018)

Veja o check-list abaixo:

1. Planta baixa cotada.


2. Planta com layout cotado e com tabela de especificação de mobiliário.
3. Planta a demolir e construir.
4. Planta de iluminação.
5. Planta de forro
6. Planta de Remanejamento elétrico.
7. Planta de paginação de piso.
8. Planta de eixo hidráulico, ar condicionado e demais itens complementares.
9. Vistas de todos os ambientes com suas especificações e cotas.
10.Cortes dos ambientes para a compreensão dos níveis de forros e piso.
11.Detalhamentos de gesso, marcenaria, bancadas, rodapés, portas, painéis e
demais itens necessários para compreensão do projeto.
12.Especificação técnica dos materiais.
13.Memorial descritivo.
14.Imagens dos ambientes

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7 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NO DESIGN DE INTERIORES

Os projetistas de interiores utilizam os desenhos de várias maneiras. Aqueles


feitos para uma apresentação final são empregados para explicá-lo e convencer um
cliente, colegas ou o público em geral quanto aos méritos da proposta. (SANTOS,
2019)
Os desenhos executivos são necessários para instruir a respeito da
execução do projeto ao longo de sua obra. No entanto, os desenhos também têm
um papel importante ao longo do processo de criação, pois guiam o
desenvolvimento de uma ideia, desde o conceito, passando pela proposta até a
realidade construída. (SANTOS, 2019)
À mão ou com o auxílio do computador, a representação gráfica acompanha
as diferentes etapas do planejamento do espaço (CHING; BINGGELI, 2014, Apud
SANTOS, 2019).

Fonte: SANTOS, 2014.

A representação gráfica tem como tarefa representar formas, construções e


ambientes espaciais tridimensionais em uma superfície bidimensional. Com essa
função, podemos citar três tipos de sistemas de representação: desenhos de vistas
múltiplas (plantas baixas, cortes e elevações); desenhos de linhas paralelas

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(perspectivas ou projeções isométricas, dimétricas e trimétricas e as oblíquas); e
perspectivas cônicas (perspectivas com um, dois ou três pontos de fuga). Os
sistemas de representação constituem uma linguagem gráfica governada por um
conjunto de princípios (CHING; BINGGELI, 2014 Apud SANTOS, 2019).
A representação gráfica acompanha as diferentes etapas do planejamento
do espaço, com o intuito de explicar o projeto e apresentar as modificações, as
especificações de materiais e a disposição do mobiliário. Por isso, a sua linguagem
deve apresentar de maneira clara todas as informações necessárias para a
execução do projeto, sendo, por isso, governada por um conjunto de princípios,
seguindo um padrão de representação. Entre os elementos importantes na
composição do espaço e que precisam ser representados no projeto de interiores,
estão (CHING, 2013, Apud SANTOS, 2019):

o elementos construtivos e estruturais (paredes, pilares, vigas, cobertura);

o aberturas (portas e janelas);

o circulação (corredores, escadas e elevadores);

o materiais de acabamento (piso, teto e parede);

o instalações e elementos fixos (bancada, pia, tanque, chuveiro, vaso

sanitário);

o mobiliário (cadeiras, armários, camas, etc.);

o iluminação (luminárias, abajures e outros elementos);

o elementos de decoração (quadros, esculturas, etc.).

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Fonte: SANTOS, 2014.

Vemos que é necessário primeiro representar os componentes construtivos


da arquitetura, ou seja, aqueles que definem o espaço, para, depois, representar os
elementos construtivos que representam a palheta do designer de interiores. O
modo como esses elementos (móveis, iluminação, elementos decorativos) são
selecionados e manipulados em um padrão espacial, visual e sensorial afetará tanto
a função e o uso do espaço quanto a expressividade da forma e do estilo do
profissional de interiores (CHING; BINGGELI, 2014, Apud SANTOS, 2019).

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Os materiais de acabamento também fazem parte da palheta de interiores,
já que, com os móveis, desempenham um papel significativo na criação da
atmosfera desejada de um espaço interno. Eles podem integrar os elementos de
arquitetura que definem o espaço e ser acrescentados como uma camada adicional
a pisos, tetos e paredes já construídos (CHING; BINGGELI, 2014, Apud SANTOS,
2019):

o Piso — por meio de sua cor, padrão e textura, pode desempenhar um papel
relevante na determinação do caráter do espaço.

o Acabamentos de parede — utilizados para aumentar a durabilidade, a


absorção de sons e a refletância da luz ou modificar a aparência de uma
parede.

o Parte inferior de um piso e estrutura da cobertura — podem ser mantidas à


vista, sem o uso de um forro. No entanto, é mais comum acrescentar um
material para teto separado ou prendê-lo ou pendurá-lo em uma superfície
de apoio.

Para a representação desses elementos, podem ser usadas diferentes


técnicas de modo a distingui-los (CHING, 2017, Apud SANTOS, 2019):

o Diferentes espessuras e tipos de linhas — para darmos profundidade ao


desenho, podemos empregar uma hierarquia de pesos de linhas. Quanto
mais afastada uma linha estiver da superfície do plano de corte, menor será
seu peso.

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Fonte: SANTOS, 2014.

o Hachuras — referem-se ao escurecimento de paredes, pilares e outros


corpos maciços cortados, podendo ser usadas para representar o padrão do
piso.

Fonte: SANTOS, 2014.

o Cheios e vazios — se elementos como padrões de piso e móveis conferirem


valor tonal ao desenho, pode tornar-se necessário certo grau de contraste
entre cheios e vazios.

o Cores — seu uso pode constituir um recurso para a representação do projeto


de interiores, tornando o desenho mais próximo do real.

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Como os projetos de arquitetura, o de interiores pode ser representado por
meio de desenhos, como veremos a partir dos exemplos a seguir:

o plantas baixas (ambientes e teto);


o elevações internas, cortes;
o perspectivas ou imagens tridimensionais (maquetes eletrônicas).

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, Jéssika Ricarte S. Ferreira. MÉTODO DE PROJETOS PARA


INTERIORES. Ceará: Governo do Estado do Ceará - Secretaria da Educação, 2018.

BOMFIN, David Ferreira et al. GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O


GUIA PMBOK: DESAFIOS PARA OS GESTORES. Revista de Gestão e Projetos:
GeP, São Paulo, v. 3, n. 3, p. 58-87, 2012.

GALINATTI, Anna Carolina Manfroi. PROJETO DE ARQUITETURA DE


INTERIORES COMERCIAIS. [S. l.], 2019.

GUBERT, Marjorie Lemos. DESIGN DE INTERIORES: a padronagem como


elemento compositivo no ambiente contemporâneo. Orientador: Evelise Anicet
Ruthschilling. 2011. 161 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre - RS, 2011.

NASCIMENTO, Lúcia Moreira do. APOSTILA PROJETO DE INTERIORES I. [S. l.],


2001.

RODRIGUES, Natalya Taynanda De Freitas. PROJETO DE INTERIORES


COMERCIAIS. [S. l.], 2018.

SANTOS, Jana Cândida Castro dos. REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL. [S. l.],


2019.

33
SENAC. ETAPAS DE UM PROJETO DE DESIGN DE INTERIORES: Técnico em
Design de Interiores. [S. l.], 2015.

SILVA, Antônio Joaquim da. et al. GESTÃO DE PROJETOS. Florianópolis:


SENAI/SC Florianópolis, 2012.

VEDANA, Dario de Barros et al. DESIGN DE INTERIORES: DESAFIOS E


TENDÊNCIAS DA PROFISSÃO. Revista Belas Artes, São Paulo, n. 23, p. 1-17,
2017.

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