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Projetando espaços:
design de interiores
6ª edição
Nota do editor
Prefácio
Introdução
1. Projetando o espaço
2. Design” e seus seis elementos
3. Definindo o caráter, a atmosfera e o estilo da composição
4. Um pouco de história
5. Componentes arquitetônicos dos ambientes
6. Ergonometria
7. Ambientes
8. Valorizando o projeto
9. O projeto no papel
Bibliografia
Índice geral
Nota do editor
background
hobbies
Priorize as necessidades de cada pessoa, de modo a garantir
que futuros ajustes no projeto, se necessários, sigam
corretamente a expectativa do cliente.
hobbies
in loco
FIG. 2 – Exemplo de informações coletadas in loco.
O processo de criação começa realmente após a definição
de “O que”, “Para quem” e “Onde”. As soluções serão infinitas,
portanto a existência de um briefing nos fornecerá diretrizes,
nos manterá nos trilhos e organizará o projeto.
O primeiro exercício que faço com meus alunos de design é pedir-lhes que
desenhem um croqui de uma mesa para refeições. Posso dizer que 90%
desenham uma mesa alta com quatro pernas. Na realidade o que eles
desenham é uma ideia preconcebida de mesa, segundo suas culturas e
experiências particulares.
A questão é que uma mesa para refeições pode ter inúmeras interpretações,
dependendo do usuário. Por exemplo, se nosso cliente imaginário fosse
japonês, ele poderia dizer que uma mesa alta seria totalmente inadequada.
Portanto, lembre-se:
Design não é sobre “sua” ideia ou “seu” conceito
preestabelecido sobre as coisas. Design é sobre
necessidades e soluções criativas e apropriadas para elas.
1. ESPAÇO
2. FORMA E CONTORNO
4. TEXTURAS E PADRONAGENS
TEXTURAS
Padronagem bidimensional
5. LUZ
Luz natural
Luz artificial
A busca por novas fontes luminosas vem se constituindo em uma das
importantes pesquisas num projeto de interiores. Isto ocorre dada a
necessidade de encontrarmos soluções energéticas mais viáveis e sustentáveis.
O consumo energético passou a ser uma preocupação global fundamental e
particularmente indispensável num projeto de interiores. Se não pesquisamos,
não sabemos o que temos à nossa disposição, quais as novidades que permitem
que um projeto possa se diferenciar de outros.
As lâmpadas incandescentes já passaram a fazer parte de um passado em
que não havia preocupação com consumo energético. Já estão sendo quase
totalmente substituídas por lâmpadas menores e cada vez mais eficientes.
As luminárias também estão evoluindo de forma expressiva, o que acentua
ainda mais nossa necessidade de pesquisa e atualização. E é constante o
crescimento do espaço conquistado pelas lâmpadas LED e pela fibra ótica, que,
cada vez mais, são utilizadas nos projetos.
Como ferramenta de projeto, a luz pode ser utilizada para aumentar a
funcionalidade de um ambiente ou, ainda, manipular as emoções.
Um projeto correto, atual, deverá ser também flexível. Na iluminação, a
flexibilidade será expressa pelas diferentes atmosferas que poderemos criar,
utilizando diversas fontes luminosas.
Portanto, quando trato de “iluminação”, refiro-me a:
Spots embutidos no teto também vão gerar uma iluminação de certa forma
“direcionada”, com alguns pontos de áreas escuras. Lâmpadas tipo “spot”
acentuarão o efeito criado pelo foco luminoso. Proteção de vidro fosco pode
ser adicionada para suavizar o foco e evitar reflexos de luz nos olhos. Podem
ser encontrados para lâmpadas incandescentes ou fluorescentes.
Lâmpadas de pé são uma solução econômica para ambientes que precisam
de muita luz esporadicamente. Podemos encontrar essa luminária com
capacidade para lâmpadas halógenas de 500W. Como a luz gerada é brilhante,
o efeito é muito bom e eficaz, porém gerará muito calor e consumirá muita
energia.
Alguns modelos apresentam dimmer, o que possibilita variação na
intensidade da luz.
Fácil instalação, flexibilidade de movimento entre ambientes, uso de
diferentes tipos de lâmpadas, inúmeros modelos e várias possibilidades de
utilização são apenas algumas das características desse tipo de fonte de
iluminação.
Abajures e lâmpadas de mesa são ótimos recursos para uma atmosfera mais
aconchegante. Apagados, são reconhecidos pelo valor estético, ou seja, farão
sem dúvida parte dos complementos de um ambiente. Quando acesos,
acrescentam uma nova dimensão à composição.
Muitas luminárias de mesa são verdadeiros objetos de arte quando
apagados, podendo não ser totalmente eficientes quando acesos. Algumas
luminárias utilizam lâmpadas halógenas pelo tamanho e qualidade da luz
emitida. Entretanto, essas lâmpadas geram uma enorme quantidade de calor,
tornando insuportável uma proximidade física. Portanto, analise as qualidades
não só estéticas mas também práticas de cada peça. Lembre-se, também, de
testar a eficiência das lâmpadas e das luminárias, já que são inúmeras aquelas
que utilizam LED.
Aplicar uma cor ou determinado esquema de cores por estar na moda, sem
que seja benéfico para as atividades e as pessoas que usarão o espaço, parece-
me ineficiente e insensato.
Pisos brancos, por exemplo, que ajudam a aumentar visualmente os
ambientes e são muito apreciados por designers, infelizmente tornarão visível
cada poeirazinha, cada fio de cabelo que cair no chão, etc. Imagine só um
cliente que tem obsessão por limpeza com uma cozinha ou um banheiro com
piso totalmente branco!
Lembro-me de quando as cozinhas vermelhas “entraram na moda”. Uma
cozinha dessa cor não é indicada para uma família com problemas de peso, já
que muito vermelho num ambiente estimula o apetite e aumenta a velocidade
com que se come.
Colorindo os ambientes
As cores
Azul
Está ligado à lealdade, ao respeito e à responsabilidade.
FOTO 5 – Azuis em diferentes materiais.
Violeta e roxo
Estão ligados à sensibilidade, à intuição, à espiritualidade e à sofisticação,
além de ajudarem no desenvolvimento da percepção.
Violeta estimulará o lado artístico das pessoas. Em matizes fortes podem
deprimir. Tons escuros e fortes podem ajudar a criar uma atmosfera de
refúgio e introspecção.
Vermelho
Não é a cor ideal para ambientes onde as pessoas permanecerão por longo
período de tempo.
Além de estimulante, está ligado à agressividade. Pode tornar um ambiente
opressivo, estressante e irritante, além de diminuir visualmente suas
dimensões.
Faz com que as pessoas se sintam poderosas. Pode também ajudar a fazer
com que percam a noção de tempo.
Laranja
Cor ligada à intelectualidade, ao aconchego, ao movimento e à ação. É-
antidepressivo.
Use com cuidado os tons escuros, pois estão também ligados à sensação de
desamparo e insegurança.
Terracota, canela, caramelo e mel são quentes e energéticos, mas podem
diminuir o tamanho dos ambientes.
Pêssego, damasco e laranja são cores delicadas que aumentam a sensação de
bem-estar.
Amarelo
Cor da infância, alegria e riqueza estimula criatividade e intelecto. Ajuda a
digestão e a comunicação entre as pessoas, bem como a prevenir a depressão,
pois “levanta” o espírito.
Verde
É equilíbrio, harmonia, honestidade, estabilidade, confiabilidade, caridade,
compaixão e esperança. Nossos olhos não precisam de nenhum esforço para se
adaptar a essa cor, por isso é relaxante.
Considerada uma cor que “baixa a tensão arterial”, é confortante e anties-
tresse, estimulando o silêncio e relaxamento.
Ambientes onde são tomadas grandes decisões podem certamente utilizar o
verde em sua composição, pois acentua o equilíbrio e não favorece as
discussões.
Preto
Sóbrio, masculino, impessoal e sofisticado. Em exagero, tende a deprimir.
Branco
É inocência, fé, pureza, claridade, alegria e higiene. Um ambiente todo
branco pode deprimir, se remeter à ideia de hospital do passado. Hoje os
hospitais também fazem uso da influência psicológica das cores para ajudar
pacientes e familiares. O branco pode criar uma atmosfera impessoal, hostil e
monótona. Use com variação de texturas nas superfícies.
Aumenta a vida dos matizes escolhidos, bem como o tamanho dos objetos e
dos ambientes.
Cinza
Para alguns autores está ligada à sabedoria e à idade. Para outros, ao medo,
à negatividade, ao estresse e à fadiga.
Tons claros são menos tristes.
Funcionam muito bem quando utilizados numa composição ao lado de
cores quentes.
ESQUEMAS DE CORES
Esquema acromático
Pode utilizar branco, preto ou qualquer tonalidade de cinza, já que não são
considerados “cores”.
Utilize variedade de texturas para criar uma composição mais dinâmica e
interessante.
FIG. 34 – Acromático.
Esquema neutro
Utiliza cores e tons da natureza como areia, corda, algodão, canela, etc.
Alguns profissionais consideram esse esquema “acromático”. Prefiro a
definição “neutro”.
FIG. 35 – Neutro.
Esquema monocromático
Composição feita pela aplicação de uma única cor e/ou suas tonalidades,
bem como branco, preto ou cinza. Caso seja adotada apenas uma cor,
recomenda-se a variedade nas texturas. Na opção de diferentes tons, a
utilização de tons fortes e suaves ajuda a dar movimento e criar interesse na
composição.
FIG. 36 – Monocromático.
Esquema análogo
Cores análogas com ou sem a presença de branco, preto ou cinza fazem
parte do esquema de cores.
Esquema complementar
Cores opostas no círculo cromático como vermelho/verde, azul/laranja ou
ainda violeta/amarelo com ou sem branco, preto ou cinza.
FIG. 38 – Complementar.
FOTOS 9 e 10 – Esquema complementar inspirado numa árvore e
suas flores.
Esquema triádico
Utiliza as cores primárias em qualquer de suas tonalidades com ou sem a
adição de branco, preto ou cinza.
1. Equilíbrio
2. Harmonia
FIG. 43 – Nessa pequena sala, a harmonia visual está presente na
utilização de elementos compositivos que mantêm algumas
características comuns, como contornos, linhas e textura.
3. Unidade e variedade
4. Ritmo
5. Escala e proporção
6. Contraste
FIG. 48 – Uma mesma sala de jantar e diferentes enfoques no
contraste.
CARÁTER
Formal
Informal
Sofisticado
Exótico
Masculino
Feminino
ATMOSFERA
Espaçosa
Aconchegante
Dinâmica e estimulante
10
11
Escolhendo corretamente
adequação ao clima.
apelo visual
elementos arquitetônicos a serem considerados.
custo-benefício.
acessórios.
A moda e os tempos
Este livro, como mencionei a princípio, procura elucidar os
conceitos básicos aplicados num projeto de interiores, que
poderá ser “vestido” em qualquer estilo.
Estilo Toscano
Estilo Santa Fé
Estilo Étnico-eclético
INFLUÊNCIAS DO PASSADO
FIG. 55 – Cadeira neoclássica francesa do início do século XIX
(1804–1814).
jazz
FIG. 59 – Cadeira Art Déco com suas linhas retas terminando em
curvas, tão característico desse estilo.
De Stijl (style-estilo) (1917-1931)
De Stijl
FIG. 60 – Red-Blue Chair, 1919 (Gerrit Rietveld).
Bauhaus (1919-1933)
ABC of design,
FIG. 61 – Cadeira Wassily, 1925 (Marcel Breuer).
FIG. 62 – Cadeira tubular, 1929-1930 (Marcel Breuer).
FIG. 63 – Cadeira Barcelona, 1929. Peça mais famosa de Mies van
der Rohe, criada como parte do projeto do pavilhão alemão da
Exposição de Barcelona em 1929. Não houve nenhuma restrição
quanto ao custo ou à funcionalidade, portanto, o designer teve
total liberdade de criação, ostentando no pavilhão e no mobiliário
materiais caros e luxuosos, como latão, mármore, vidro, couro e
cromado.
FIG. 64 – Chaise longue, 1927-1929 (Mies van der Rohe).
Le Corbusier
FIG. 65 – Chaise longue, 1928. Le Corbusier, embora não ligado
diretamente à Bauhaus, segue a funcionalidade e a limpeza de
estilo predominantes no século XX.
Anos 1950
FIG. 67 – Cadeira Pedestal – “tulipa”, final dos anos 1950 (Eero
Saarinen).
Anos 1960
FIG. 68 – Poltrona inflável “Blow”, 1967, criada pelos
arquitetos/designers italianos Carla Scolari, Donato d’Urbino,
Paolo Lamazzi e Gionatan Des Pas.
Minimalismo (1970-1990)
FIG. 69 – Cozinha minimalista.
Hi-tech ou high-tech
Pós-moderno (começo dos anos 1990)
FIG. 70 – Carlton, 1981. Divisória de ambientes e estante de livros
de Ettore Sottsass.
Um pouco da história moderna do design no Brasil
FIG. 71 – Poltrona criada por John Graz.
FIG. 72 – Cadeira de Embalo (madeira e couro), 1947 (Joaquim
Tenreiro).
FIG. 73 – Poltrona Mole, 1957. Sergio Rodrigues criou uma peça
“robusta”, numa época em que o design de mobiliário seguia a
tendência dos famosos pés palitos.
yuppies
FIG. 79 – Cadeira do arquiteto Carlos Motta, que em suas criações
mistura influências brasileiras, escandinavas e norte-americanas.
FIG. 80 – Poltrona dos irmãos Campana faz referência às favelas
brasileiras ao utilizar pedaços de madeira. Uma entre várias
peças produzidas na Itália pela Edra.
Na era da globalização
Cybertecture – arquitetura cibernética
2001: uma odisseia no espaço
PAREDES
FIG. 81 – Estudo para porta de entrada e de lavabo.
PISOS
FOTO 12 – Piso de mosaico de vidro aplicado em box.
FOTO 13 – O piso de madeira com linhas direcionadas ao fundo do
ambiente ajudam a alongá-lo.
LAREIRAS
Bancadas
Bancada para refeição
FIG. 98 – Cozinhas.
FIG. 99 – Sugestão de distâncias e alturas nos dormitórios.
ACESSIBILIDADE
O QUE É SER ACESSÍVEL?
FIG. 100 – Procure facilitar o acesso ao usuário.
FIG. 101 – Objetos de uso frequente devem ser armazenados
segundo a limitação de cada usuário.
7. Ambientes
Entender quais são, para que e para quem serão os ambientes é a base de
um bom projeto. Neste capítulo, trato do conceito ligado a cada uma das
diferentes áreas de uma casa, analisando o que precisamos levar em
consideração ao iniciar um projeto criativo. No livro Organizando espaços: guia
de decoração e reforma de residências, explico mais detalhadamente o que
podemos adicionar ao projeto de cada um dos ambientes para torná-los ainda
mais funcionais e, principalmente, mais práticos.
Hall de entrada
A porta de entrada pode ser especialmente criada para seus ocupantes,
personalizando ainda mais o projeto.
O hall de entrada é o primeiro contato com a casa. Estabelecerá o estilo e a
personalidade do projeto, já que é a primeira impressão que as pessoas
registrarão ao chegar à residência.
O hall deve ser claro e com certa mensagem de “boas-vindas”.
Para algumas pessoas, seria útil um aparador para deixar as chaves logo ao
entrar, ou colocar a correspondência do dia.
FIG. 102 – Estudo para hall de entrada com armário para casacos
e aparador.
FIG. 103 – Escada de acesso foi planejada evitando que ficasse
diretamente frontal à porta de entrada. Armário mineiro
“esconde” casacos.
Mesa de canto. Podem ser iguais ou diferentes entre si. Podem ser iguais à
mesa de centro ou diferentes dela. Tudo dependerá do caráter e do estilo
da composição. Uma mesa de cada lado do sofá, dois abajures idênticos e
um quadro centralizado ao sofá é o maior exemplo de uma composição
formal e estática, ideal para soluções também formais.
Cores. Verdes são interessantes e relaxantes. Laranjas estimularão a
socialização no ambiente. Amarelos em tons de creme são alegres e
compõem com quase todos os estilos.
As luminárias de pé, por serem de fácil manuseio, são flexíveis e uma boa
opção para iluminação extra. São bem eficientes quando direcionadas
para o teto, e bom artifício para iluminar mesas de jogo ou cadeiras de
leitura.
Iluminação decorativa ou de contraste ajuda na criação da atmosfera e
caráter dos ambientes. Quadros, coleções, arranjos de flores ou qualquer
outro detalhe poderá ser enfatizado por iluminação direcionada.
TV/HOME THEATER
SALA DE JANTAR
Para algumas famílias, esse ambiente é utilizado apenas em ocasiões
especiais, uma vez que fazem uso da copa no dia a dia.
Se a maioria dos utensílios utilizados nessas ocasiões for armazenada nessa
área em buffets ou aparadores facilitará muito.
A utilização de quadros, fotos, espelho ou coleção de pratos para
ornamentar as paredes neste ambiente ajudará a criar a atmosfera desejada.
Alguns elementos básicos:
Procure não criar competição entre o lustre e a mesa. Caso o enfoque seja
o lustre em si, neutralizar a mesa pode ajudar na criação de uma
composição mais interessante e menos confusa.
Caso o enfoque seja a mesa, a iluminação por spots ou plafon será a
melhor opção. Evite direcioná-los diretamente aos assentos, para não
“aquecer” a cabeça das pessoas.
DORMITÓRIOS
Podemos dizer que este ambiente é o mais “pessoal” numa residência. Nele
dormimos e acordamos. É nele que teremos nosso último contato com o
mundo exterior, e o primeiro contato com o novo dia. Por isso, aquilo que
vemos ao nosso redor, o que percebemos e sentimos nesse ambiente, é muito
importante.
Pode ser um espaço para dormir, um refúgio para estar sozinho, para
relaxar e ainda para o relacionamento pessoal.
Na maioria dos projetos, os ambientes mais “sociais” das casas são mais
valorizados ou mesmo enfatizados.
É importante que cada dormitório seja realmente o reflexo daqueles que
dormem nesse espaço e não uma solução impessoal.
Iluminação natural e ventilação boas são fundamentais. Poder abrir as
janelas pela manhã, deixar o sol entrar e o vento “limpar” o ar acumulado
durante a noite é fantástico!
Em alguns projetos, ambientes reversíveis são uma grande opção para que
se explore ao máximo a utilização dos ambientes.
2. Dos 4 aos 6 anos: o berço poderá evoluir para uma cama normal. Trocador
e cadeira para amamentar serão substituídos por uma mesa para brincar e
“estudar”. Será necessário maior espaço, de acesso fácil, para
armazenagem de brinquedos. Quanto mais acessíveis os brinquedos
estiverem para as crianças, maior a chance de ensiná-las a guardá-los.
Manter espaço no chão para jogos e brincadeiras é boa opção. Podem
surgir a tevê, os jogos, CDs e qualquer outro eletrônico “indispensável”.
Varão baixo no armário facilitará o acesso às roupas pela própria criança.
3. Dos 7 aos 10 anos: uma bicama poderá ser adicionada à cama para os
eventuais amigos que começarão a passar a noite. O piso não precisa mais
ser vinílico nem de tato agradável, já que a maioria das atividades será
desenvolvida em cadeiras ou mesmo sobre a cama. Portanto, um visual
mais “sofá”, com almofadas e cama contra a parede, será mais bem
explorado. Estudar passa a ser o segundo enfoque deste ambiente. Mesa
na altura de 75 cm, cadeira confortável, computador, armazenagem para
CDs, livros e material escolar, tevê e toda a “parafernália” que começa a
fazer parte da vida de um futuro adolescente.
Quanto maior e mais eficiente for a estocagem de roupas e acessórios,-
maior a chance de manter o quarto em ordem. Uma composição na
parede com ganchos para a coleção de bonés pode ser uma maneira de
organizar “o caos” de maneira criativa e na linguagem de quem vai
ocupar este espaço.
ARMÁRIOS E CLOSETS
Espelhos. Não esqueça do espelho para corpo inteiro, que pode ser
colocado na parede ou mesmo atrás de uma porta, caso não haja espaço
melhor.
Cabides. Pode ser uma boa precaução prever alguns cabides a mais na
parede ou mesmo cabideiros para ternos e casacos utilizados no dia a dia.
BANHEIROS
Nos últimos anos temos visto soluções que transformam esse ambiente
numa verdadeira “sala de banho”. Spa, sauna, ducha, dois chuveiros, duas pias,
materiais nobres e mesmo aparelhos para ginástica são encontrados em alguns
projetos, muitas vezes com requinte absoluto.
Mais importante do que tudo isso é saber como os usuários utilizam esse
espaço, e o que pode ser providenciado para facilitar o dia a dia.
Um casal, por exemplo, que sai para o trabalho na mesma hora do dia pode
precisar de dois chuveiros e de duas pias para agilizar a manhã. Essa mesma
necessidade não terá outro casal com diferentes hábitos.
O vaso sanitário isolado com uma pia pode facilitar quando os banheiros
não são muitos numa casa.
Esse ambiente pode ser responsável por um gasto enorme numa obra.
Tudo dependerá dos materiais de revestimento e das peças escolhidas.
Analisar o custo-benefício de cada opção é mais do que aconselhável.
SALA DE GINÁSTICA
COZINHA/COPA
1. à pia;
2. ao fogão (cooktop);
3. ao forno;
4. à geladeira;
5. à área para refeições.
As paredes, pelo menos atrás da pia e do fogão, devem ser revestidas com
azulejo, granito, vidro ou qualquer outro material de fácil manutenção. Caso a
opção seja simplesmente pintura nas paredes restantes, a tinta deve ser lavável
e bastante resistente.
DESPENSA
LAVANDERIA
HOME OFFICE
4. Flexível ou escondido.
FIG. 161 – Home office adaptado dentro do armário do
dormitório desaparece com o fechamento das portas.
1. diário;
2. esporádico.
CRIANDO UM BRIEFING
FIG. 162 – Home office de utilização compartilhada diária.
O ESPAÇO EM QUESTÃO
TAPETES
FIG. 170 – Os tapetes ajudam a delimitar as diferentes áreas num
mesmo espaço.
FIG. 171 – Tapete e quadros completam o hall de entrada.
DESENHANDO EM ESCALA
FIG. 178 – Duas versões para uma mesma cozinha a ser avaliada
pelo cliente. Originalmente em escala 1:50, facilita uma
visualização geral das duas opções e a comparação entre elas.
Plantas de grandes áreas, de um andar ou mesmo plantas gerais – que se
referem a todo o projeto – deverão ser desenhadas na escala 1:50, já que essa
escala possibilitará uma visão geral do projeto e sua concepção global.
PERSPECTIVAS
MAQUETES
As físicas são criações, com ou sem detalhes, para mostrar ao cliente o que
ele não consegue entender. Maquetes mais complexas, que mostram projetos
exatamente como serão quando prontos, são mais utilizadas em projetos
comerciais ou mesmo em situações em que o profissional deverá apresentar
um projeto para ganhar alguma concorrência ou para que o próprio designer
entenda o que está projetando.
Real Simple
Casa Cláudia
ABC of Design
Projeto design,
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Jeane Passos de Souza - CRB 8ª/6189)
Como é esperto esse seu bebê: nem fez um ano e já vai melhorar a
alimentação da casa toda. Não acredita? Está tudo aqui, nas
páginas de Comida de Bebê: uma introdução à comida de verdade.
Com apoio de médicos e nutricionistas, Rita Lobo traz as respostas
para as dúvidas mais comuns da fase de introdução alimentar e, de
quebra, ainda ensina a família a comer com mais saúde, mais sabor
e muito mais prazer. Venha descobrir como o pê-efe, o prato feito,
essa grande instituição brasileira, vai virar o pê-efinho do bebê.