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Decoração do quarto de bebê
Muitas mães, assim que descobrem que estão grávidas, começam a sonhar em montar um belo
quartinho para seu bebê. E aí surgem as perguntas: Por onde começar? Como devo planejar? Na hora de
pesquisar, são muitas as opções de móveis para quartos de bebês, todos de encher os olhos, o que torna
essa tarefa ainda mais difícil.
Decorar o quarto do bebê é uma das partes mais prazerosas de todos os preparativos para a che-
gada do bebê, pode ser uma das delícias da gravidez ou se tornar um desafio sem fim, vai depender do
planejamento e tranquilidade, além de criatividade e bom gosto!

Quartos de bebês geralmente são compostos por uma mobília básica, com berço, cômoda com
trocador e uma poltrona de amamentação. Também podem ser acrescentados um guarda-roupa e um
criado-mudo ao quarto, por exemplo, mas a dúvida de qual escolher e com qual cor ou estilo compor é
geral e pode ser uma oportunidade para os profissionais.

O visual é importante, mas também é preciso que os móveis sejam seguros, funcionais e se adap-
tem à rotina da mamãe e do seu bebê, para que seja confortável para ambos no dia a dia. Outra questão
que é muito questionada é conseguir fazer o quarto dos sonhos caber no orçamento da vida real do clien-
te.

Um quarto de bebê é como qualquer outro projeto, precisa um planejamento!

Um quarto de bebê nunca vai ser igual ao outro porque cada mãe tem uma personalidade, uma
necessidade. De forma geral, toda mãe tem o mesmo objetivo: proporcionar um espaço dos sonhos para
o recém-nascido!
Desenvolvemos o Guia do Projeto de Bebê para compartilhar um pouco da nossa experiência
como profissional e facilitar o projeto de vocês! Nesta edição convidamos uma arquiteta e futura mamãe
para falar um pouco dos desafios de ser arquiteta e projetar o quarto da sua bebê, Rebeca Souza.

O principal segredo para montar um ambiente é entender as necessidades, pesquisar ideias e


opções que sejam do agrado do cliente e que “caibam no bolso”. Orçamento é uma premissa básica em
qualquer projeto da ARQEXPRESS e cada vez mais vemos isso como um diferencial, então, fique atento!
(Quer saber mais? Manda um e-mail para euquero@arqexpress.com.br)
Conhecer o espaço vai sempre nos fazer entender como vamos “encaixar o mobiliário” e necessi-
dades no ambiente, e depois disso, ter o estilo definido, o tema, ajuda na hora da escolha das cores e itens
mais específicos! Espero que gostem, foi feito com muito carinho!
Para muitos um sonho, um marco, um novo momento. Não consigo me imaginar projetando o
quarto do meu baby! Acho que deve ser mais difícil que projetar nossa própria casa, vontade de poder ter
tudo, colocar tudo, usar tudo de todos os fornecedores! #vidadearquiteta
Existe uma grande diferença entre um quarto de bebê e qualquer outro quarto, que é a segurança.
O projeto de um quarto de bebê precisar ser, além de tudo, funcional e seguro!
Na hora de projetar o quarto do bebê, a primeira coisa que nos vem a cabeça é: como deixar ele
lindo, o que é óbvio, mas temos um ponto chave e novo fator: segurança.

ESTÉTICA + FUNCIONALIDADE + SEGURANÇA

Pontos Chaves de Sucesso

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PADRÃO ESTÉTICO

“Gosto não se discute”, mas a beleza é sempre fator decisivo de qualquer projeto. O que vai mudar
ou depender é o estilo do cliente, as possibilidades para o ambiente, o budget e a “pressa” (quando não
tem prazo, se trabalha com o que tem para resolver).

1. Estilo
2. Ambiente
3. Budget
4. Prazo

Todos estes itens afetam o caráter estético do quarto. Sempre que pensamos “no belo” em ar-
quitetura nos deparamos com o paradigma forma x função, ou seja, relação beleza e funcionalidade. O
ambiente, a estética precisa ser mais do que apenas para apreciação, precisa funcionar!

PADRÃO FUNCIONAL

Não adianta ser bonito e não ser prático, precisamos sempre pensar no usuário. Nós, arquitetos,
precisamos pensar nos detalhes, temos o dever de “facilitar” a vida das pessoas e, por isso, elas nos con-
tratam. Um quarto de bebê bem projetado pode durar anos, desde que o espaço seja compatível com o
crescimento da criança, e isso é algo que podemos prever no primeiro projeto!

O projeto do quarto de bebê precisa ser funcional, bonito e seguro.

SEGURANÇA

Quando os produtos e serviços atendem às nossas expectativas, é ótimo, certo? Tornamos isso
como certo e pronto, resolvido! Quando acontece o contrário, ou seja, os produtos se mostram de má
qualidade, não se encaixam, são incompatíveis com o que temos, não são confiáveis e parecem até pe-
rigosos, rapidamente nos preocupamos e vamos atrás da informação do “porquê” eles não nos atendem!
Quando os produtos trabalham bem e com segurança, quase sempre é porque eles atendem às normas
técnicas de qualidade. As normas têm uma enorme e positiva contribuição para a maioria dos aspectos
de nossas vidas. Quando elas estão ausentes, logo notamos, por isso, quando falamos em segurança,
estamos pensando nas escolhas certas para cada produto, cada item no quarto do bebê, do piso ao tipo
de revestimento.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


As normas tornam o desenvolvimento, a fabricação e o fornecimento de produtos mais
eficientes, mais seguros e mais limpos.
Tipicamente, as normas são de uso voluntário, isto é, não são obrigatórias por lei, e então
é possível fornecer um produto ou serviço que não siga a norma aplicável no mercado de-
terminado, mas, nós profissionais, precisamos saber que ela existe e fazer o possível para
segui-la principalmente se tratando de um recém nascido!

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O que mais é relevante? Tudo! Na arquitetura o resultado é um conjunto de fatores, mas um dos
itens de projeto que afeta e tem maior influência decisória sobre as pessoas são as cores. As cores trans-
mitem diferentes sensações, uma cor mal escolhida pode, por exemplo, afetar o sono do bebê. Falaremos
sobre cores mais adiante, mas lembre-se sempre que em qualquer projeto, cores podem causar diferen-
tes sentimentos e sensações no ambiente e, por isso, precisam ser muito bem escolhidas neste tipo de
projeto.
O projeto de um quarto de Bebê tem as mesmas etapas de qualquer projeto: levantamento, brie-
fing, pesquisa e definição de estilo, layout, materialização, levantamento de custos, execução, tudo impor-
ta!
Antes de qualquer coisa, precisamos conhecer e entender o espaço que será destinado ao novo
integrante da família, entender as dimensões, analisar o conforto térmico, de iluminação, as condições
do local para entender se será necessária alguma intervenção civil ou não! Essa primeira fase chamamos
de levantamento!

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Etapas de projeto
Não tenho nenhuma dúvida que cada projeto é único e a premissa principal para o seu desenvol-
vimento é o ambiente, as necessidades, gosto e orçamentos disponíveis, além de outros fatores! Algumas
etapas são essenciais para seu desenvolvimento. A previsão, o planejamento nesse tipo de trabalho é
fundamental para que o projeto ocorra sem imprevistos e dentro do período combinado!

Levantamos seis pontos interessantes e imprescindíveis para todo e qualquer planejamento de


projeto: Levantamento, necessidades e briefing, estilos, layout, materialização e orçamento.

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1. LEVANTAMENTO

Se antes o termo “arquitetura” significava, “deixar as coisas bonitas”, nas últimas décadas o arquiteto
tornou-se reconhecido pela importância fundamental na percepção, racionalização e humanização dos
ambientes.
O levantamento arquitetônico envolve a medição do ambiente. A partir dele obtemos uma planta
baixa, algumas vistas e assim podemos conceber o projeto. Todas as informações que precisamos trans-
mitir para o computador, desenhos, projetos, precisamos buscar nesta fase e, por isso, sempre digo que
ela é uma das fases mais importantes do projeto.
Além de medidas, é muito importante fazer uma análise do espaço quanto as questões térmicas,
acústicas e de iluminação. Realizando o levantamento destes pontos e dúvidas desde o início, os proble-
mas (caso venham a existir) serão bem menores!

O Projeto Arquitetônico é a representação concreta do espaço idealizado, o primeiro passo para


qualquer execução bem planejada.

Levantamento de Dados: Corresponde a um levantamento de informações e características do


local .
Estudo Inicial: Após ter todas as informações podemos pesquisar referências, buscar ainda mais
informações e compilando todos os dados conseguimos assim traçar um esboço inicial do projeto.
Projeto Arquitetônico: Formalização das medidas adotadas com todos os detalhes e informações
necessárias para dar andamento ao projeto.

Seja o levantamento, seja o projeto arquitetônico, o importante é que o arquiteto juntamente com
o cliente, decidam quais necessidades específicas devem ser atendidas

1.1 LEVANTAMENTO DA PLANTA BAIXA


Para iniciar qualquer levantamento, precisamos da planta baixa para nos orientar no local. Com
este documento em mãos fica bem mais fácil o processo!

JANELA

PORTA

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1.2 ANÁLISE DO LOCAL
Quando pensamos em levantamento, existem pontos que não podemos esquecer: pé-direito, es-
trutura das paredes, posição dos interruptores e tomadas, portas, janelas, posição do ar-condicionado,
medidas, móveis existentes, iluminação, piso existente, repare em tudo!

PLANTA BAIXA: MEDIDAS GERAIS

A ANALISE SEMPRE OS TRÊS PLANOS

A TETO
B PAREDE
B
C PISO
C

Olhe o espaço e analise todos os pontos que podem


interferir ou serem importantes no projeto.

A. TETO
Pé-direito Tipo de Forro Iluminação Circuitos Outros

B. PAREDE
Portas Esquadrias Estrutura Parede Tomada Interruptor
Armários/apliques Marcenaria Ar-condicionado Rodapé Outros
Revestimento ou pintura

C. PISO
Tipo de Piso Tomadas Outros

D. MÓVEIS SOLTOS/EXISTENTES
Tipo Medidas

Lembre-se que sempre podem existir outros itens, esses são exemplos para você se guiar!

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1.3 REGISTRO FOTOGRÁFICO
Criamos um esquema para você não esquecer nenhum detalhe e depois, ainda vai poder realizar
fotos de “Antes & Depois”.

FOTOGRAFIA PARA LEVANTAMENTO


Fotografe as paredes e o teto, para ter sempre tudo registrado

Detalhes importantes e outros


elementos que vão ficar no ambien-
te também devem ser registrados.


1.4 CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO
Conforto térmico é representado pela temperatura ambiente adequada. Essas condições podem
variar de acordo com a umidade do ar, entrada de ventilação, isolamento térmico, e outras.
Algumas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelecem a zona de
conforto térmico aceitável entre 20 a 23 graus no inverno, e 23 a 26 graus no verão. Já o conforto acústico
refere-se a medidas que podem ser tomadas para que o ambiente permaneça sempre dentro do limite de
ruídos (50dB), tornando o espaço agradável e aconchegante para ser habitado.

O conforto térmico melhora o desempenho em atividades intelectuais, manuais e perceptivas, e
contribui para a conservação de energia, evitando desperdícios com aquecimento e refrigeração de modo
desnecessário. Assim como o conforto térmico, o acústico melhora o desempenho e promove o bem-es-
tar. Os ruídos excessivos e a temperatura do ambiente influenciam diretamente na saúde e bem-estar das
pessoas, por isso, pensar no conforto térmico e acústico é tão importante em um quarto de bebê.

Medidas como janelas e portas bem posicionadas, tapetes, o uso de madeira, tudo isso contribui
para manter temperatura e som na medida certa.
Entretanto, o isolamento termoacústico realmente eficaz só pode ser realizado em pisos, paredes
e tetos. Os materiais disponíveis para isso variam entre mantas térmicas, formadas por fibra de lã de vidro,
painéis acústicos, placas de drywall e outras soluções.

Esses e muitos outros itens nos levam a analisar na hora de escolher acabamentos e a planta de obra.

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1.5 ILUMINAÇÃO
A iluminação interfere diretamente na maneira como percebemos um ambiente. Na hora de desen-
volver um projeto luminotécnico, devemos levar em consideração a luz natural, assim poderemos medir a
quantidade de luz artificial necessária no ambiente.

LUZ NATURAL
INCIDÊNCIA SOLAR: A orientação é um ponto crucial em qualquer projeto, uma vez que a incidência
da luz natural pode mudar as características do ambiente e influenciar nas escolhas do projeto luminotécnico.
Cuidado ao analisar a posição do sol: por mais simples que seja, essa é uma tarefa bem importante
para o projeto e fará toda a diferença. Dependendo da posição solar, a incidência de luz natural no ambiente
será alterada para mais ou para menos. Quanto menos luz natural tiver no ambiente, maior será o esforço para
desenvolver um bom projeto de iluminação artificial. O uso apropriado da luz natural reduz a necessidade de
iluminação artificial.

A luz é capaz de estimular a região do cérebro responsável por nos avisar que está no momento de
despertar, por exemplo. Ela estimula a concentração para acelerar nossas atividades. A ausência dela tende a
transmitir que está se aproximando o período de repouso. Integrar iluminação natural e artificial é a forma mais
adequada de alcançar a economia energética em um projeto. Para ambientes com uso noturno que não terão
seu projeto interferido pela incidência solar, devemos pensar de outra maneira.
Como mostra o desenho, a fachada norte é a que recebe a maior parte da insolação diária, pois tem
maior incidência solar. Já a fachada leste recebe o sol da manhã, enquanto a oeste recebe o sol da tarde. Por fim,
a fachada sul é aquela que incide menor quantidade de raios solares.

LUZ ARTIFICIAL
Depois de luz solar, agora é a hora de aprender sobre a luz artificial e seus usos. Veremos os três tipos
mais utilizados: difusa, direta e indireta.

Tem cortina?
Como é a luz natural?
Tem gesso? Precisa ter?
Não tem gesso? Como derivar pontos?

Iluminação é um dos pontos mais importantes do projeto.

LEMBRE-SE: É bem comum também aproveitar algum móvel existente, ou ter algum móvel que pode ser
utilizado, fique atento a isso.

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2. BRIEFING -PROGRAMA DE NECESSIDADES
O briefing se trata de um resumo.

TO BRIEF
verbo
Resumir (sumariar);
Informar (contar, avisar, aconselhar);
Dar informação.

Assim, briefing é um elemento fundamental do projeto, já que, à partir dele conseguimos reunir as
informações para dar andamento ao nosso planejamento. Neste etapa podemos mapear os problemas e
fazer sugestões.
Todo processo criativo inicia com um “Briefing Inicial”. O que complica às vezes é o fato do cliente
não saber o que quer, por isso, essa etapa de questionamento e apresentação de conceitos é fundamental
para não termos retrabalho! O mais importante é entender o objetivo do projeto, assim podemos traçar
prioridades e trabalhar dentro do orçamento!

Conheça seu cliente, entenda o que ele gosta e o que ele não gosta. Procure entender seu
perfil, a sua rotina, e principalmente o seu sonho, seu maior objetivo com esse projeto!

3. ESTILOS
Estilo arquitetônico é uma expressão utilizada com o fim de classificar períodos da história da ar-
quitetura de acordo com suas características formais, técnicas e materiais. Estilo arquitetônico tem grande
relação com o contexto histórico no qual se insere.
No caso da história da arquitetura é interessante compreender quais foram os principais movi-
mentos e estilos consagrados que surgiram ao longo do tempo como reações, assim, fica muito mais fácil
entender cada estilo!

4. LAYOUT
Um projeto de layout se refere à organização interna do ambiente. Seu principal objetivo é a
otimização dos espaços, garantindo assim o melhor resultado possível para o mesmo. Uma ideia bem
simples e talvez um pouco básica, mas que evita erros, e fazer uma simples setorização do espaço.
O layout pode ser apresentado em formato de croqui (em dwg), ou mesmo, em uma planta hu-
manizada. É ainda nesta etapa, que as primeiras idéias são postas em um papel. Portanto devem ser bem
claras, para que o cliente consiga visualizar a proposta e sua justificativa.

Um bom layout precisa aproveitar o espaço da melhor forma e precisa ser pensado de
acordo com a funcionalidade de cada ambiente,

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5. MATERIALIZAÇÃO
Arquitetura nada mais é do que a realização de sonhos! Quando falamos em materializar estamos
falando em dar vida, em dar sentido para o espaço. Construir a partir de cores e acabamentos um ambien-
te que consiga transcrever a personalidade do cliente. Decorar é muito mais que deixar o ambiente bonito,
é uma forma de dar personalidade, dar a cara do usuário, por isso, a essência, o gosto, as necessidades de
cada cliente precisam estar bem alinhadas desde a primeira etapa!

“A HOUSE IS NOT A HOME” - Dione Warwick


Uma casa se transforma em um lar quando o espaço é personificado para seus ocupantes! A ma-
terialização personaliza o projeto para o cliente, de acordo com seu gosto, necessidade e possibilidade.

6. ORÇAMENTO
Talvez hoje um dos pontos mais importantes para o cliente: saber quanto vai gastar.
Não existe frustração maior do que apresentar um projeto que depois não caiba no bolso do clien-
te, por isso, uma sugestão é você ficar de olho nesta parte desde o início!
Quer sugerir um piso? Saiba o valor! Quer escolher o acabamento do mobiliário? Peça antes um
orçamento! Quanto mais aberta e mais clara for a relação com o cliente, mais ele vai gostar de você e me-
nos você vai se incomodar!
Faça um projeto que caiba no bolso do seu cliente!

A essência, o gosto, as necessidades de cada cliente precisam estar bem alinhadas desde
a primeira etapa!

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Primeiro você define o layout ou o estilo?
Arquitetura não tem certo e errado, bem como gosto a gente não discute. Fizemos uma mini
pesquisa e constatamos que existem diferentes opiniões sobre a ordem destas duas etapas, tem profis-
sional que pensa no estilo depois no layout e vice-versa.

Isso vai sempre depender do processo criativo de cada um!

O cliente sempre vai pensar no estilo, o profissional deve organizar o layout. Eu, Rê (Renata) pri-
meiro penso no layout, na parte funcional, na segurança. A Rê (Rebeca) também pensa primeiro no layout,
mas, na hora de projetar o quartinho da Lorena, adivinhem o que aconteceu? O contrário, ela já sabia o
estilo que ela queria e, a partir disso, montou o projeto (certamente a facilidade de entender as possibili-
dades do espaço facilitou, e o fato de ser um ambiente amplo também).

Prefiro olhar o espaço primeiro, porque muitas vezes um quarto dos sonhos não cabe no espaço
disponível, então não adianta sonhar... A maior frustração do cliente é gostar e depois descobrir que não
dá, por isso: analise primeiro as possibilidades. Pode parecer difícil, mas se você tiver sempre cinco (5)
soluções para cada detalhe, aí sim você não terá problemas nunca, faça esse exercício: pense em 05
possibilidades para o berço, o5 composições de cores. Você não precisa apresentar as 05 opções para o
cliente, mas serve para desenvolver a criatividade e sempre ter outra alternativa.

A ordem destas etapas vai muito do processo criativo e da situação, existem clientes que chegam
com o estilo pré-definido, então o layout vem obviamente depois, e tem clientes, que querem sugestões!
Lembre-se: muitas vezes o desejo não fecha com o espaço!
Arquitetura é uma arte, e o papel do profissional é estar sempre atento para entender o cliente e
fazer sugestões que atendam as expectativas do mesmo, mas que sejam práticas, funcionais e seguras.
Na arquitetura aprendi que projeto bom é aquele que além de deixar o cliente satisfeito, precisa
ser funcional! O cliente vai olhar para a parede todo dia, achar lindo, mas se ele precisar de um banco para
alcançar uma prateleira ou tiver que procurar o interruptor escondido, ele vai gostar bem menos...

Projeto bom é aquele que deixa o cliente satisfeito!

Para muitos profissionais o estilo é o primeiro passo do projeto pois influencia o layout, enxoval,
acabamento. Apenas um pequeno cuidado: materialização não ocupa espaço, dá charme! Pense sempre
na funcionalidade e segurança do usuário.
Vocês sabiam que muitas pessoas/clientes preferem não ter estilo nenhum?! Simplesmente não
gostam ou querem algo mais clean. Para esses casos, nossa dica é escolher de 2 a 4 cores que possam
ser usadas de base para o processo.

Existem casos em que o casal espera para saber o sexo antes de escolher o estilo, hoje, em um
mundo moderno, o qual cada vez mais se busca pela igualdade entre os gêneros, existem muitas opções
que são consideradas unissex.

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Ambiente funcional
O resultado de um ambiente funcional é um espaço aonde tudo funciona, existe um planejamento,
existe uma organização.
No caso do Quarto de Bebê, a funcionalidade deve estar de acordo com as atividades que irão
acontecer no ambiente!
O centro do projeto é o berço, então, qual seria a posição ideal para este móvel?

Se tivéssemos que sugerir, a melhorar orientação seria perpendicular a parede, longe da


janela, de forma que o mesmo possa ser acessado pelos dois lados!

Os ambientes estão cada vez menores, então, precisamos cada vez mais aproveitar ainda mais o
espaço. Ambiente funcional é aquele no qual as necessidades estão ao alcance do usuário, os objetos
estão organizados no ambiente, os móveis estão planejados de forma que a circulação seja confortável,
os materiais são escolhidos de forma adequada e que tenham o mínimo de gasto de manutenção, ou seja,
fáceis de limpar e práticos.

Na hora de escolher tecidos e acabamentos, prefira sempre produtos naturais como algodão e
linho, seja na hora de escolher a cortina ou o enxoval do bebê. Uma cômoda serve facilmente como local
para guardar as roupas, caso tenha pouco espaço para colocar um armário, os produtos para higiene do
bebê também devem estar neste espaço, bem como fraldas, então, na hora de dimensionar, fique atento
as medidas e necessidades de cada ponto, e assim você terá como resultado o ambiente funcionando!

A melhor posição para poltrona de amamentação é do lado oposto do armário e mesmo lado da
cômoda, mas sabemos que nem sempre é possível ter este layout! O sofá-cama ou cama auxiliar para
assistente ou acompanhante, pode sempre ficar ao lado da janela. Uma mesa de apoio é sempre uma boa
pedida neste ambiente, bem como baú ou caixas para guardar brinquedos, pelúcias, etc.

Muito cuidado com quinas e arestas.

Tecidos grossos e muita pelúcia acumulam muita sujeira e pó. Pense sempre em um tipo de proje-
to, decoração que possa acompanhar a criança nos seus primeiros anos, com certeza esse vai ser o melhor
resultado que você trará para o cliente. Pense em detalhes. Pense no cliente, pense nas necessidades da
criança, quanto mais você pensar em detalhes, mais o ambiente será funcional.

Piso: Os mais indicados são os pisos vinílicos, são macios quando o bebe engatinha, antiderrapan-
tes, antialérgicos, térmicos e fáceis de limpar. Outra vantagem é que pode ser aplicado sobre piso existen-
te e ainda ser personalizado.
Iluminação: O quarto do bebê necessita de iluminação natural, além disto um projeto que envolva
iluminação direta e indireta. Para controlar a luminosidade, opte se possível, por um dimmer, assim é pos-
sível ajustar a intensidade da luz no interruptor.
Cortinas: Acumulam pó, quando escolher, procure por cortinas de algodão ou voil, que são fáceis
de lavar.
Tapetes: Opte pelos antialérgicos e antiderrapantes.
Ventilação: Durante o dia, mantenha janela e porta aberta para promover a circulação e renovação
do ar. Cuidado ao posicionar o ar-condicionado.

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Estilos para o quarto de bebê
Acho que uma das coisas que mais deixa clientes, profissionais, amantes, estudantes em dúvida
é quanto ao estilo de cada projeto, ambiente! A maioria das pessoas tem muita dúvida quando se depara
com qualquer espaço, tudo isso, porque uma casa, um quarto, o quarto do bebê é um momento novo,
de empolgação, existem sonhos e ideias aguardando para ganhar forma e virar realidade, mas, por outro
lado, uma insegurança, uma dúvida, uma angústia de não saber por onde começar!

Como organizar as inúmeras referências?


Será que o tipo de berço que você sempre quis vai combinar com o estilo do quarto?
E aquele móvel que está parado no quartinho, será que vai dar pra usar?
Esse ambiente acomoda tudo que a gente vai precisar?!

Calma, vamos começar falando um pouco de estilos, quem sabe assim, fique mais fácil escolher o
estilo que combina com o seu quarto de bebê ou com o quarto de bebê que está projetando.

ESTILO PROVENÇAL

A França do Palácio de Versalhes tornou-se para o mundo a referência do que havia de mais so-
fisticado nos séculos XVI e XVII. O Rocaille, estilo preferido da realeza francesa, conhecido popularmente
como estilo Luiz XV, que teve seu auge na decoração dos palácios do reinado de Maria Antonieta e Luiz
XV. Provençal é caracterizado por apresentar riqueza nos detalhes rebuscados.

Os camponeses que viviam na região da Provence, no Sul da França, no final dos anos
1700 tentaram copiar a riqueza dos luxuosos móveis franceses e por não terem recursos
financeiros não conseguiram manter o luxo da decoração, assim surgiu o estilo provençal.
Com o tempo, o estilo provençal ganhou status e virou sinônimo de elegância e sofisticação.

Curiosidade
Como já falamos, nome vem da “Provence”, uma região ao sul da França, sua delicadeza, elegân-
cia e sofisticação o torna “queridinho” de muitos profissionais.
O estilo provençal é caracterizado pelo fino acabamento e linhas com curvas sinuosas, apresen-
tando detalhes entalhados e apliques em madeira, principalmente em formas de conchas. Compõem
motivos florais e tons suaves como verde, rosa, azul ou listras. Cenas rurais podem estar presentes nos
tapetes, louças, tecidos e papéis de parede completando o caráter romântico e charmoso da Provence.
Almofadas com estampas floridas, cortinas, paredes e móveis em tons mais claros, arranjos de
flores, quadros com pinturas suaves, muita madeira e espelhos criam a sensação de amplitude. São itens
que aparecem muito neste estilo de decoração.

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O QUARTO DA LORENA

Iniciamos no Estilo Provençal porque esse foi o escolhido para o quarto da nossa pequena Lorena.

Quando se está esperando o bebê, muitas coisas passam pela nossa cabeça. Muitas mesmo! E
sendo a arquiteta do projeto, foi difícil intercalar horas no projeto com os pré-natais. No fim, tudo deu super
certo, mas precisei organizar muito bem as etapas do projeto e respeitar meus limites.
Como estava fazendo um quarto de bebê, do meu bebê, precisei prever tudo com antecedência.
Comecei o projeto a partir do 5º mês de gestação, são muitos detalhes e o ideal é deixar tudo finalizado
antes dos momentos finais da ges-
tação, pois a gestante começa a Planta Baixa
ficar indisposta e cansada. Quanto
antes começar, melhor! São muitas
decisões a serem tomadas e não é
bom pressionar a gestante a tomá-
-las. São muitas coisas acontecen-
do ao mesmo tempo, por isso é
preciso de paciência e compreen-
são com a futura mamãe.

No projeto da Lorena, de-
morei em torno de 20 dias para
criar a ideia total, o conceito. Já
tinha noção das cores, estilo e
disposição/layout do ambiente.
Muitos me perguntaram o que eu
pensei primeiro: Layout ou Estilo?
Confesso que ambos vieram jun-
tos. A partir do momento que já
sabia quais elementos chaves eu
queria no quarto do meu bebê,
fui construindo o layout de acordo
com o espaço que tinha disponível
e respeitando o estilo que tinha em
mente. Para montar o layout, al-
guns pontos foram cruciais, como
a circulação. Sempre achei impor-
tante o quarto do bebê ter a melhor
circulação possível, e no quarto da
Lorena não seria diferente. Quero
me sentir acomodada e confortá-
vel em todos os momentos, da tro-
ca de fralda à amamentação. Sem precisar me preocupar em passar por um espaço apertado.

Sempre tive tendência a me aproximar do estilo clássico, tanto no gosto quanto nos projetos que
realizo. Sempre quis transmitir isso no quarto do meu futuro filho e, quando soube que iria ter uma menina,
a Lorena, sabia que conseguiria tirar esse sonho do papel! Assim que soube que ela estava a caminho,
logo pensei em tons neutros e românticos e, quando vi, já tinha tomado forma no conceito inicial.

Fazer um quarto de bebê é sempre emocionante, ver a animação nos clientes, pais, acompanhan-
do o projeto e elaborando ele junto. Mas fazer o quarto do meu bebê foi indescritível! Sempre projetei para
meus clientes mas, dessa vez, foi para mim e minha família. Queria transmitir todo o amor do mundo, meu
amor de mãe, em um só projeto. Sabia que minha família e meus seguidores ficariam de olhos bem aber-
tos e acompanhando cada detalhe do projeto, isso fez com que eu me desafiasse ainda mais para criar um
projeto que, para mim, teria que ser perfeito.

Tanto para o quarto da Lorena quanto para qualquer outro projeto, considero indispensável móveis
que possam desempenhar mais de uma função, móveis funcionais. Uma cômoda com trocador é muito
mais eficiente para a mãe e ainda otimiza o espaço e, como muitos quartos de bebê têm tamanhos limita-
dos, é preciso pensar muito bem quais móveis serão colocados. Por isso, considero a cômoda com troca-
dor uma ótima solução. Outra peça chave para o projeto foi o berço evolutivo, o berço cama. Esse móvel

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permite acompanhar o crescimento da criança sem precisar comprar uma cama nova. A ideia é genial e
facilita para manter o conceito do quarto desde o nascimento. Se você optar por utilizar um berço cama,
lembre-se de deixar espaço para todas as etapas da evolução do móvel. Você precisa prever espaço para
o tamanho máximo que ele irá ocupar.

Vista

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTILO
Cores pastéis (azul, rosa, verde), lavanda e bastante branco!
Mobiliário super trabalhado com muitos detalhes e muita madeira aparente.
Iluminação: lustres tipo candelabro e as paredes tem papel de parede misturando estampas florais
ou listras.
Este estilo é bem comum em quarto de meninas, embora seja uma decoração romântica, o estilo
provençal pode sim ser utilizado em ambientes voltado para os meninos. Para eles, aposte na composição
com os móveis em tons neutros na decoração como o creme e marrom.

BOISERIE
Um elemento muito utilizado em quartos de bebê são as molduras nas paredes, as famosas boi-
series. A boiserie surgiu na França influenciada pelo movimento artístico que ficou conhecido como Roco-
có, o grande objetivo era criar adornos requintados para nobreza. O boiserie é um elemento de requinte
(não tem uma função além da estética).
Cuidado ao usar essa técnica para não deixar o ambiente muito carregado. O boiserie pode ser
utilizado nos estilos mais clássicos ou contemporâneos, o que vai alterar é o visual, ou seja, tipo de or-
namentação das “molduras requintadas”. Se você quiser compor em um quarto com estilo moderno, por
exemplo, suavize o detalhe das molduras.
Boiserie Clássico: Arabescos e bordas detalhadas ou arredondadas, puxam para o visual clássico.

Boiserie Contemporâneo: Linhas retas remetem ao estilo moderno.

Para pintar o boiserie, utilize tinta acrílica sobre as boiseries quando elas fo-
rem feitas com gesso ou isopor para que assim elas fiquem mais resistentes.

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ESTILO CLÁSSICO

“O clássico é eterno, nunca sai de moda”


O quarto de bebê clássico, é sofisticado e requintado. Inspirado nas cortes europeias do século
XVIII tem uma característica muito forte no mobiliário em madeira aparente, o que torna ele um pouco mais
“pesado” ou quem sabe podemos dizer: marcante! É muito comum usar tons amarelados e marrons é uma
iluminação mais intimista, bastante detalhes nos tecidos da cortina, em todo o enxoval, por isso vale o
cuidado para mesclar itens em busca do aconchego. Uma característica bem marcante é o uso do dossel
sobre o berço.

Dossel: O berço com dossel consiste de um móvel protegido por um mosquiteiro ou teci-
do. Além de ser um elemento estético, o berço com dossel traz mais proteção ao bebê, já
que impede que mosquitos e insetos acessem o espaço!

O estilo prima pelo refinamento das peças e detalhes luxuosos, outras características são abajur
com cristais, tapete felpudo bem elegante ou um berço branco todo trabalhado com cores neutras e sua-
ves nas paredes. Na hora de investir em qualquer móvel para este ambiente lembrem-se da segurança do
bebê! Não basta ser lindo, precisa ser seguro!
O berço, que geralmente é utilizado até os dois anos da criança, deve ser certificado por órgãos de
segurança e pode ser combinado com uma cômoda com trocador, poltrona ou cadeira de balanço, além
de enfeites como bichos de pelúcia e outros objetos charmosos e delicados.
Tapete é uma variante importante da decoração de qualquer quarto de bebê, um tapete macio
[lembre-se de colocar antiderrapante nas bordas] ajuda a aumentar o aconchego no quarto de bebê clás-
sico, bem como em todos outros estilos e, ainda por cima, é um excelente complemento decorativo!

O QUE NÃO PODE FALTAR NESTE ESTILO


Dossel, candelabros, lustres com cristais, pendentes e detalhes com tons de dourado e prateado.
Delicadeza é uma palavra que descreve bem os objetos que não devem ser esquecidos!

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ESTILO VINTAGE OU RETRÔ

Vintage: o termo refere-se a móveis e itens de décadas passadas (anos 60, 70 e 80), ou seja, é uma
maneira de incorporar móveis antigos à atual decoração.
“Vintage é o antigo ajustado e inserido no novo”
Retrô: nesse caso, os móveis e itens de decor são apenas inspirações, e podem ser comprados
novos, ou seja, são peças novinhas com design de releitura.
“Retrô é uma releitura que remete ao passado”

Mesclando o estilo clássico e despojado dos anos 50 e 60, o retrô valoriza móveis e peças inspi-
radas no passado que recebem novas cores e materiais modernos. Um quarto de bebê retrô é delicado,
moderno, repleto de estilo com detalhes vibrantes e o vintage carrega lembrança, personalidade e traços
de família.
No estilo retrô, os móveis possuem uma característica simplista com pés palito e madeira clara,
até branca! Neste estilo encontramos bastante formas geométricas nos papéis de parede e poucos itens
decorativos. Geralmente são quartos bem simples e minimalistas, com cores frias.

Para aqueles que buscam modernidade e um estilo diferenciado e despojado, o quar-


to de bebê retrô é a alternativa perfeita. Nesta proposta, a ideia é o contraste, ou seja,
misturar o suave como branco, madeira clara, cinza com tons mais fortes, que vibram! É
muito comum uma “reciclagem”, ou seja, móveis antigos recebem cores novas, poltronas
ganham estofados modernos e estampas geométricas.

#IMPORTANTE TER CUIDADO


Para ambientes pequenos o ideal é sempre planejar, o mobiliário antigo normalmente possui pe-
ças grandes que eram desenvolvidas para colocar em cômodos bem maiores do que os atuais, então
cuidado ao querer reutilizar móveis existentes em ambientes atuais, faça sempre o levantamento se quiser
mesmo um caráter vintage.
Escolha sempre um móvel chave como um berço, baú ou trocador, criando assim um ponto de
destaque no quarto com este elemento.
Papéis de parede em poá, estampa chevron e flores, dão um toque especial e devem ser usados
em uma parede para manter o minimalismo que a proposta carrega.
Poltronas, molduras, nichos e luminárias contribuirão para que o quarto de bebê orne perfeitamen-
te. Nas janelas sugerimos cortinas suaves, lisas, já nos tapetes, eles podem ser confortáveis e quem sabe
geométricos, para dar contraste (cuidado com excessos para não ficar pesado demais).

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CLEAN

“Menos é mais”.
Visual mais limpo, minimalista e tonalidades claras. Esse estilo aposta apenas nos itens realmente
necessários para a composição do dormitório, sem valorizar tanto os artigos decorativos, além de priorizar
cores claras como o branco, o cinza e os tons nude, vamos dar destaque para o branco, o que ajuda a criar
um espaço mais amplo e com boa iluminação. A paleta de cores usa muito os tons de cinza, mas caso gos-
te, pode usar também outras cores como azul e até um rosa mais fechado, mas sempre dentro do mesmo
tom (do claro ao escuro). A mistura de cores diferentes não é muito comum no estilo clean.

O estilo minimalista tem um mobiliário com linhas retas e simples, e segue o pensamento de que
“menos é mais”. Esse estilo de decoração busca poucos objetos. Ou seja, só será usado na decoração o
que trouxer praticidade para o dia a dia de quem for circular pelo ambiente.

Se você gosta deste conceito, mas quer aquecer um pouco o ambiente, opte por detalhes e obje-
tos em madeira ou com um pouco de brilho nos acabamentos.
Um ponto, bem bacana, da decoração minimalista é que é um estilo bem democrático e fácil de
aplicar. O mobiliário costuma ser mais básico e simples, com linhas retas e sem ornamentações ou qual-
quer coisa que não tenha uma função prática. O foco é ser funcional e confortável sem perder o estilo.
Lembre-se que, uma base mais reta e clean se torna muito versátil e fácil de adaptar. Permite tanto um
quarto com tons claros e decoração leve, como um quarto super colorido e vibrante! Qualquer brinquedo
ou objeto da criança se torna parte da decoração.

COLORIDO

O estilo de quarto de bebê colorido mistura cores e proporciona um toque divertido e descontraído
para o dormitório da criança, como falamos, se você misturar cores ele não vai ser clean e sim colorido.
Optar por almofadas, tapetes e roupas de cama em tonalidades fortes é uma excelente forma de decorar o
ambiente nesse estilo. Cuidado para não ficar over, e fique atento ao equilíbrio visual do espaço, combine
cores marcantes com tons mais claros e mais neutros.

Quartos coloridos misturam cores fortes e dão aquele toque divertido e despojado para o dormi-
tório da criança. Elementos como nichos, tapetes e roupas de cama em cores mais fortes é uma ótima
solução para decorar o ambiente de dormir dos pequenos, sem exageros. Para não ficar over, é preciso se
atentar ao equilíbrio visual do espaço, combinando essas cores marcantes com tons claros.

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MODERNO

Elementos geométricos ajudam a dar um toque moderno no quarto de bebê. Acessórios decorati-
vos, papéis de parede ou mesmo adesivos compõe essa proposta.

Outra solução que caracteriza o estilo moderno, é ousar nas cores e mix de estampas. Por exem-
plo, destacar a parede com um papel de parede geométrico e moderninho, ou até um floral todo colorido,
e no enxoval abusar de texturas e outras estampas, como listras e bolinhas. Bordados engraçados, ou com
frases também ficam ótimos nesse tipo de decoração.
Moderno

A composição com móveis e elementos mais retos e “limpos” se tornam muito versáteis e fácil de
adaptação e ficam bem tanto em um quarto com tons claros e decoração leve, como um quarto super co-
lorido e vibrante, ou seja, no momento que enjoar da decoração, fica mais fácil trocar. Qualquer brinquedo
ou objeto da criança se torna parte da decoração.

ROMÂNTICO

O estilo romântico é mais uma opção para compor o visual do quarto de bebê. Tecidos florais ou
até totalmente brancos e com artigos que proporcionem leveza e tranquilidade ao espaço são o caráter
principal deste estilo.
Esse estilo de quarto é uma mistura de rústico, sofisticado e camponês. Marcado pelo trabalho ar-
tesanal e “imperfeito” dos móveis e objetos desgastados, e os tons terrosos, ou claros como rosa, amarelo,
azul e verde.
A natureza é muito presente nesse estilo, e por isso os papéis de parede com estampa floral são
uma ótima pedida para destacar uma parede ou ambientar o quarto todo.
Para decorar, é interessante usar elementos românticos, delicados e discretos, e no enxoval fica
lindo colocar detalhes com renda. Uma boa ideia é usar objetos ou peças que vem de família, feitos pela
avó ou alguém querido, além de brinquedos da própria criança como, ursinhos, bonecas de pano, casi-
nhas.
Romântico

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QUARTO MONTESSORIANO

Maria Montessori (1870-1952) foi a primeira mulher a se formar em medicina na Itália. Antes de se
tornar médica, cursou engenharia e ainda estudou biologia, psicologia e filosofia. Iniciou seus estudos com
crianças portadoras de deficiências mentais e percebeu, então, que muitas questões poderiam ser resol-
vidas usando a pedagogia ao invés da psiquiatria.
Ao longo de sua carreira, Montessori construi seu método (chamado de Método Montessori ou
Método Montessoriano) com fundamentos pedagógicos sobre o desenvolvimento da criança e do material
necessário para o aprendizado. Ela acredita que as crianças nascem com um potencial humano extraor-
dinário, mas que só pode ser desenvolvido se estimulado corretamente pelos adultos, logo nos primeiros
anos de vida.
Foi nomeada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz, entre 1949 e 1951, tendo a apresentação da sua
pedagogia e seus resultados ovacionados pela Unesco. Sua filosofia é utilizada por inúmeros educadores,
escolas, professores e até mesmo os pais que buscam entender e acompanhar cada fase do desenvolvi-
mento dos seus filhos.

Uma das aplicações bastante comuns dos conceitos de Montessori está na construção do espaço
do quarto de bebê. A principal ideia dos quartos montessorianos é proporcionar um ambiente em que tudo
esteja ao alcance das crianças. Isso significa que móveis e brinquedos estão na altura dos olhos, facilitando
o desenvolvimento da autonomia e liberdade dos pequenos.
As camas baixas costumam ficar no chão e são bastante conhecidas pelos modelos de “casinha”,
mas a ideia é apenas deixá-la no nível da criança. Você pode criar seu próprio estilo de quarto de bebê
Montessoriano!

Apesar de existires estilos pré estabelecidos, nada impede que você misture esses estilos e temas!
A imaginação não tem fim, o que importa é que seu cliente se identifique no projeto!

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Setorização
Todo projeto começa com um bom planejamento.
É muito ruim sair, escolhendo móveis sem antes montar um layout (se possível contrate sempre
um profissional). Se você sair comprando, não terá planejamento.
Para começar, vamos pensar em uma setorização, ou seja, quais funções serão executadas no
ambiente.
O bebê vai dormir, ser amamentado/alimentado, trocar fralda, roupa, brincar, receber visita...
Liste todas necessidades do cliente para o ambiente.
Setorização é uma “brincadeira” para lançar o layout dando prioridade sempre aos pontos levantados
no briefing.
Faça uma legenda com tudo que for solicitado e tente encaixar as necessidades no espaço, na forma
de um diagrama mesmo!

Descanso

Armazenamento

Alimentação

Circulação/Espaço para Brincar

Depois, para a próxima etapa, quando você já tiver um layout definido, fica ainda mais fácil visuali-
zar.

Dormir
Alimentação/Amamentação
Trocar Fralda
Guardar Roupa
Guardar Brinquedo
Cama Auxiliar
Brincar

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

Antes de iniciar qualquer projeto, precisamos conhecer o cliente!


Esse com certeza é o ponto mais importante de todo o projeto e eu diria, que talvez, seja algo que
nem todo o profissional faça! Se você acertar agora, não erra mais!
Se o ambiente for pequeno, priorize o essencial. Tem muita mãe que prefere amamentar na sala ou
quarto de casal para deixar espaço maior para circulação, vai depender do cliente. Em ambientes peque-
nos existem prioridades! Isso será determinado após conhecer e entender as dimensões do espaço.
Uma boa dica para espaços pequenos são móveis “multifuncionais”, ou seja, trocador sobre a cô-
moda, berço com cômoda e cama de apoio abaixo, uso de cômoda para não usar guarda-roupa, enfim,
seja criativo! Quem manda é o espaço, quem ajuda: a criatividade.
Criamos um checklist para orientar você a reunir todas informações necessárias para conhecer
bem o seu cliente e entender as suas necessidades.

FICHA TÉCNICA DO PROJETO

Nome Cliente:

Contato:

Endereço:

Metragem (m2):

Sexo do bebê:

Meses de gravidez:

Data aproximada do nascimento:

Prazo de entrega:

CHECKLIST
Profissão dos pais:

Idade dos pais:

Tem irmãos?

Tem estilo definido? Sim Não

Algum item que não pode faltar? Sim Não Qual?

Algum item que tenha restrição? Sim Não Qual?

Necessidades básicas do projeto:


Berço Cômoda Armário Poltrona de amamentação
Sofá Cama auxiliar Cortina Puff de apoio

Possui algum móvel ou objeto (existente)? Sim Não Qual?

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Quais cores que gosta: Azul Amarelo Rosa Verde
Roxo Branco Cinza Laranja
Preto Nude/Creme Coral

Quais cores que não gosta: Azul Amarelo Rosa Verde


Roxo Branco Cinza Laranja
Preto Nude/Creme Coral

Orçamento (budget) quanto pensa em investir?

O que esperam para o quartinho? Qual o principal objetivo?

Observações:

1. PISO
Existe Não existe Trocar. Qual?

2. PAREDE
Pintura Papel de parede Revestimento Adesivo
Molduras Marcenaria Boiserie Outros

3. FORRO
Existe Não existe

4. CORTINA
Persiana Cortina
Madeira Tecido
Alumínio Rolo
Blackout

5. ILUMINAÇÃO
Lustre Plafon Embutidos Abajur
Fita LED Arandela Trilho Dimmer
Teto estrelado Outros

6. DECORAÇÃO
Almofada Kit Enxoval Tapete Mesa Lateral
Decoração Pelúcia Dossel Outros

7. MOBILIÁRIO
Branco - REF
Pintura - REF
Madeira - REF
Outros:

8. AR-CONDICIONADO
Sim Não Existe Trocar

Documento
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BRIEFING QUARTO DE BEBÊ

Quanto quer gastar?

Qual o estilo preferido?


Clássico Romântico Provençal
Clean Moderno Colorido
Montessoriano Retrô/Vintage Outro. Qual?

Quais cores quer ter no projeto?


Azul Amarelo Rosa Verde
Roxo Branco Cinza Laranja
Preto Nude/Creme Coral

Vai ser utilizado algum móvel existente?

Quais as referências?

O que é essencial em seu projeto?

O que não pode ter?

Possui alguma referência?

Complemente com as informações do checklist para ter um briefing completo, com todas as
informações necessárias para realizar o projeto!

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Layout e móveis
O mobiliário básico de um quarto de bebê consiste em berço, cômoda e trocador.
Depois disso, mas não menos importante, são: poltrona de amamentação e armário. Estes itens
são, digamos, o “básico” para qualquer quartinho.
Em alguns ambientes maiores podem incluir itens como mesa lateral, cama de apoio ou sofá-ca-
ma para a babá, mas isso vai depender sempre do tamanho do quarto e do projeto.
O tamanho de quarto “padrão” dos apartamentos de hoje em dia, é pequeno, então, cuidado para
não poluir com muita mobília e enforcar a circulação. O bebê, quando cresce, também precisa de espaço
para brincar. Um móvel muito utilizado em quarto de bebê é o baú ou caixote, muito usado para guardar
bagunça e brinquedos. É muito importante pensarmos aonde vamos guardar cada uma das coisas, plane-
jar desde o início para podermos ter o lugar de cada coisa para quando quisermos deixar o ambiente bem
organizado!
Criamos um checklist completo para você não esquecer de nada no quarto.

CHECKLIST MOBILIÁRIO DO QUARTO DE BEBÊ (ESSENCIAIS)

Geral
Armário Decoração
Almofada de amamentação Nicho
Cortina Baú
Tapete Prateleiras
Revestimentos Piso
Tomadas Dimmer
Ar-condicionado Umidificador de ar
Dossel

Área do Berço
Berço/Cama Posicionador para dormir (rolinho)
Cobertores de berço Protetor de colchão
Colchão para berço Protetores de travesseiro
Jogos de lençol para berço Travesseiros
Kit para berço Móbile
Mantas Mosquiteiro

Área da Cômoda
Abajur Cesto para roupa suja
Cômoda (de preferência com trocador) Lixeira
Trocador para cômoda Kit higiene

E SE AINDA HOUVER ESPAÇO


Área da Cama Auxiliar
Cama Colchão para cama
Jogos de lençol para cama Kit para cama
Mantas

Poltrona de Amamentação
Poltrona Puff de apoio

Documento
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A organização é o resultado de um ambiente bem planejado, funcional.

Antes de detalhar um layout, precisamos conhecer as peças e suas medidas.


Vamos começar pelas medidas dos móveis, nada adianta ter um berço incrível se ele é despropor-
cional ao tamanho do cômodo. E isso acontece demais. Tenha sempre em mente que quanto mais espaço
livre houver no ambiente – o que, tecnicamente, chamamos de circulação – mais agradável e funcional ele
será.

BERÇO
Na hora de escolher um berço, é muito importante verificar o selo de qualidade e questões de
segurança. Exigências do Inmetro: No Brasil, a certificação dos berços deve seguir as normas técnicas
da ABNT (NBR15860) e do Inmetro (NBR15860-1 e NBR15860-2). Esses selos mostram que o produto foi
avaliado e aprovado para as funções a que se destina.

As grades laterais devem ter, no máximo, um espaçamento de 6,5 cm para evitar que o bebê co-
loque a cabeça no vão.
A distância entre o estrado e as laterais não podem ultrapassar 2,5 cm, que impedem a criança
de prender as mãos e os pés.
A altura entre o estrado e a lateral deve ter, no mínimo, 60 cm: isso evita que o bebê pule para
fora do berço.
Analise também se existem partes destacáveis, pontiagudas, com quinas, braçadeiras ou supor-
tes no berço (ou na cama), preferindo as quinas arredondadas. Os modelos que têm rodinhas precisam de
um sistema de travamento em pelo menos duas rodas.

ESTRADO
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é melhor que o estrado seja uma placa inteira,
mas o Inmetro exige apenas que ele seja feito de ripas com vãos de até 6 cm entre elas e a distância máxi-
ma do estrado com as laterias da paredes é de 2,5cm Certifique-se de que o estrado permita a regulagem
de acordo com a idade da criança, facilitando o trabalho da mamãe e protegendo o bebê.

GRADES
A distância entre as grades precisa ser de, no máximo, 6,5cm, para evitar que seu filho enfie o om-
bro, mãos e pés nos vãos.
A altura das laterais deve ser medida desde a base de cima do colchão e ter, no mínimo, 60 centí-
metros. Se as grades forem móveis, devem possuir sistema de travamento.

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PINTURA
Na maioria dos equipamentos infantis, a pintura é feita com laca ou tinta atóxica. As bordas e partes
salientes devem ser arredondadas ou chanfradas, livres de rebarbas ou arestas.
Rótulos e decalques também não podem ser colados nas partes internas.

COLCHÃO
Caso o colchão não seja parte integrante do berço, é necessário que exista uma marcação na base
do móvel indicando que a espessura máxima de 12 centímetros, conforme ABNT 13579-1. O modelo ideal
para bebês têm densidade D18, recomendada pelos pediatras. O vão entre a lateral do móvel e o colchão
não pode ser maior que 2,5cm. Desta forma, uma vez que a criança esteja dentro do berço, não deve con-
seguir levantar o colchão ou a base dele.

RODÍZIOS
Ter ou não rodinhas é uma questão particular, pois muitas mamães preferem esses modelos pela
praticidade na hora da limpeza do quarto. Mas fique atenta à qualidade do material e se elas possuem
travas confiáveis para que o berço não saia do lugar quando o bebê ficar mais esperto.

Bordas arredondadas ou
chanfradas, livres de arestas
e rebarbas.

Altura mínima de
60cm, relação ao
topo do colchão.

A distância entre as gra-


des tem que ser entre 4,5
a 6,5cm.
Se tiver rodinhas, no
mínimo duas devem ter
travas de segurança.
Para evitar que o berço
saia do lugar.

Documento
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Largura de 70cm e profundidade de 1,40 cm; Com rodízios (e travas de segurança) quando o quar-
to é pequeno. Estrados e grades reguláveis (minimo de 60cm de altura) Deixe ao menos 80 cm livres em
frente ao berço”.

Ao escolher o berço, repare nas medidas: quando o colchão estiver no nível mais alto, a
distância mínima entre ele e o topo da grade deverá ser de 20 cm; quando estiver na mais
baixa, de 50 cm. O espaçamento seguro entre as ripas varia de 2,5 a 6 cm.

O berço deve ser posicionado em local de fácil acesso para quem entra no quarto, circulação em
volta dele e, preferencialmente, estar longe de janelas, cortinas, tomadas e todo e qualquer objeto ou in-
terferência que possa oferecer o menor risco à saúde, conforto, bem-estar e segurança do bebê.
Um recém-nascido pode chegar a passar 18 horas por dia dormindo. Então, o cuidado com o berço
deve ser prioridade para os pais. Além de escolher uma peça confortável e de qualidade, a família deve
planejar muito bem onde o berço estará localizado.

O móvel não pode ficar perto de janelas e sacadas, para garantir a segurança do pequeno confor-
me ele crescer e também para evitar correntes de ar. Outra dica é posicioná-lo de frente para a porta, de
modo que os pais possam dar uma olhadinha no pequeno mesmo quando estiverem fora do quarto, no
corredor. Isso facilita muito nos primeiros meses.
E outra questão sobre o berço é o tipo. Uma tendência em alta no segmento é optar pelo berço
multifuncional, com cômoda e cama auxiliar embutida. Se você tem pouco espaço no quarto do bebê,
essa opção é uma ótima pedida. Também há os modelos 3 em 1, que podem ser transformados em mini-
cama e sofá, aumentando a vida útil do móvel.

TiPOS DE BERÇO

Existem diversos tipos de berços para serem escolhidos de acordo com o estilo do quarto do
bebê, o importante é sempre seguir as normas de segurança.

BERÇO TRADICIONAL
O modelo mais famoso é o que tem grades laterais e mantém o bebê dormindo sem ser na cama
dos pais, mas que pode ser colocado no quarto do casal.
Um cuidado fundamental para quem escolher este tipo de berço é garantir que as laterais não
sejam móveis. O produto já foi proibido no Estados Unidos por conta de acidentes graves e já começou a
ser descomercializado no Brasil.

BERÇO ACOPLADO
Este modelo de berço é ótimo para que o bebê durma junto dos pais no quarto do casal. É menor
que os modelos tradicionais, ocupando menos espaço, e facilita com as mamadas noturnas nos primeiros
meses de vida. Você sabia que a indicação da Academia Americana de Pediatria (AAP) é que o bebê durma
com os pais até os 12 meses? Esse tipo de berço é perfeito para mantê-lo pertinho!

BERÇO MULTIFUNCIONAL
A grande vantagem deste tipo de berço é que ele reúne todos os móveis que você precisaria para
o quarto de bebê: o berço, uma cômoda para as roupinhas, o trocador e até mesmo uma bicama. Isso pode
ser vantajoso para quem não tem muito espaço e quer economizar com um único móvel.

BERÇO REDONDO
Bastante parecido com o berço tradicional, o modelo redondo é charmoso e dá um toque diferente
à decoração do quarto de bebê.

REDE NO BERÇO
Uma tendência na decoração do quarto de bebê é colocar uma rede no berço ou na caminha. Diz-
-se que o modelo é capaz de simular o ambiente do útero, mas ainda não há estudos que comprovem os
benefícios do produto.

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CÔMODA

A cômoda além de guardar e organizar as roupinhas, sapatinhos e produtos de cuidado pessoal,


tem como principal função apoiar o trocador. Ela é com certeza um dos móveis mais úteis que existe e não
pode ficar de fora do planejamento desse projeto.
Antes de definir a cômoda é preciso se atentar para alguns detalhes que são muito importantes e
que interferem tanto na parte estética, quanto na questão funcional do quarto, por exemplo, ela deve ser
proporcional ao espaço e a circulação precisa ser analisada.
Uma cômoda pequena precisa ter pelo menos o espaço para organizar confortavelmente o kit
higiene e o trocador, esse tamanho mínimo seria 80x50cm. Altura padrão sugerida é de 90cm, mas, ela
pode variar de acordo com a estatura de quem for cuidar do pequeno!
Para quem tem pouco espaço disponível uma dica é optar por um berço com cômoda, lembre-se
de considerar que bebês crescem muito rápido e, na grande maioria das vezes, é preferível optar por um
modelo de cômoda maior que consiga acompanhar esse crescimento, caso contrário, a cada nova fase da
criança você vai precisar readequar todo o quarto.

O trocador americano tem 50cm de profundidade, então se você tiver espaço, escolha uma cômo-
da de 60cm de profundidade!
O kit higiene deve conter: bandeja ou cesto, potinhos para algodão e cotonete, porta fraldas, reci-
piente para água, “farmacinha” e lixeira.

Cômoda ou guarda-roupa para o quarto do bebê?


Na hora de escolher entre um, sempre fica uma dúvida! Uma cômoda pode comportar as roupas
do bebê, um guarda-roupa ocupa mais espaço. Se o quarto for grande é possível optar pelos dois. Mas se
o quarto for pequeno, a cômoda talvez seja a opção mais indicada.
A cômoda é um móvel menor, mais baixo e que naturalmente contribui para ampliar o ambiente,
ao contrário do guarda-roupa que tende a ocupar um espaço ainda maior! Se você optar por uma cômoda,
ela pode servir para o seu bebê até uns três ou quatro anos de idade, depois não vai ter jeito, vai precisar
um armário!

Segurança é essencial
Em se tratando de quarto infantil, segurança nunca é demais. E no que diz respeito a cômoda não
seria diferente. Escolha um modelo com bordas arredondadas e providencie travas de segurança nas ga-
vetas e portas. Outra dica é evitar puxadores que possam servir como apoio para possíveis escaladas.

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POLTRONA

Qualquer modelo confortável e de braços baixos resolve o caso. Vale até usar uma peça que já te-
nha em casa. “É só cobri-la com uma capa em harmonia com o quarto”. Normalmente tem 70cm de largura
e 70cm de profundidade, podendo variar de modelo para modelo.
Tem gente que abre mão da poltrona de amamentação, mas existem opções bem reduzidas que
podem ser uma boa alternativa para ambientes pequenos, ocupando menos espaço, mas trazendo con-
forto para a mãe.
No layout, elas podem ficar próximas as janelas, é bem agradável amamentar sob a luz natural e
o sol é saudável a saúde da mãe e do bebê. Se tiver espaço para um puff, para levantar os pés, é sucesso
para as mães.

MESA DE APOIO

Outra dica para complementar o cantinho da amamentação é apostar nas mesinhas laterais. Com-
pactas e leves, elas não atrapalham a circulação e podem apoiar água, livros, abajur, etc. Uma medida para
se guiar é 60cm de diâmetro e 60cm de espaço mínimo entre as peças.

CAMA

Mede, em média, 90cm de profundidade e 1,90cm de largura (isso para camas de solteiro). Ideal
para as mães que querem ficar próximas de seus recém-nascidos.
Uma cama auxiliar no quarto pode servir para acomodar uma babá, uma visita ou até mesmo os
pais quando querem ficar ou dormir perto do bebê! A cama auxiliar é uma ótima maneira de garantir que
os pais tenham alguns momentos de sono e tranquilidade, o maior condicionante é o espaço!
Outra vantagem é que ela já pode ocupar o local da cama depois que o bebê crescer, a longo
prazo, é prático e econômico, sem falar no charme que ela quando bem decorada traz para o ambiente!
Montar um enxoval de cama de quarto de bebê com almofadas, edredons e até lençóis, fica muito
maravilhoso!

• As caminhas podem ser montadas como sofá com encosto para receber visitas;
• Em dias que o bebê estiver doente, a mãe pode dormir com ele;
• Se não tiver uma poltrona de amamentação, a cama pode ser um local adequado;
• Se você tiver uma babá ou quiser contratar, ela ficará no quarto com o bebê;
• A cama auxiliar deixa o quarto de bebê mais bonito;
• A única desvantagem de ter uma cama no ambiente é que você precisa ter espaço. Se o quarto de
bebê for pequeno, pode não ser funcional.

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ARMÁRIO

Antes de projetar um armário, criamos uma lista básica com o que os bebês mais usam:

Não pode faltar no armário do bebê


Babadores
Babitas
Bodies manga curta
Bodies manga longa
Bolsa para viagem
Casaquinhos
Conjuntinhos
Cueiros
Culotes (mijão)
Macacões
Mantas
Mochila de dia a dia
Pares de luvas
Pares de meias
Saída de maternidade
Sapatinhos
Toalhas de boca
Toucas

Se a ideia for pensar a longo prazo e garantir um custo-benefício maior na compra dos móveis,
nossa segunda dica é escolher um guarda-roupa amplo. Mesmo que ele pareça muito grande para as
coisas do bebê atualmente, ele será útil conforme o pequeno crescer.
Enquanto isso, dá para guardar também outras peças da rotina da casa, como roupa de cama, mesa e
banho.

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Se o quarto não for muito grande, opte por portas de correr no guarda-roupa. Ajuda na circulação
livre do quarto e na disposição dos móveis, além de economizar espaço.
Faça uma lista com as necessidades antes de projetar o armário. Dependendo do que a mãe com-
prar, pode ter mais vestidos, mais calçados, ou mais roupas dobradas... Lembre-se nenhum quarto de
bebê é igual ao outro. Por isso, faça um lista de tudo que precisa ser guardado e dimensione os espaços!
Quando o bebê crescer você vai precisar fazer ajustes.

NICHOS/PRATELEIRAS

E não dá para falar de quarto de bebê funcional sem os nichos e prateleiras. Eles fazem cada vez
mais sucesso entre as mamães modernas, que encontram um custo-benefício incrível para unir beleza na
decoração e espaço para organizar os itens do bebê.
Aposte nas versões lúdicas, em formato de casinha e com varão, para apoiar roupinhas e o porta
fraldas. Você também pode personalizar, incluindo adesivos. Eles servem para colocar itens de decoração,
mas também outras coisas que precisam estar ao alcance e ter fácil acesso no dia a dia!

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LAYOUT

Existem muitas dúvidas, como já vimos, na hora de decorar o quarto do bebê, por isso, o planeja-
mento precisa muito cuidado já que a gama de detalhes é muito grande. A decoração, o quarto de bebê
deve obedecer ao estilo de vida e necessidades da famílias e não a opinião dos amigos, parentes, referen-
cias de revista e etc.
O excesso é um dos maiores erros presentes nos projetos, então tome muito cuidado na hora de
montar um layout, se o cliente quiser carregar e exagerar em algum aspecto, que seja com acessórios,
assim, caso mude de ideia é possível mudar sem gastar muito ou fazer outro projeto!
Outro erro muito comum é querer fazer uma mistura muito grande de cores e materiais... É lindo,
mas enjoa, por isso, escolha sempre as cores e acabamentos que irão predominar e componha com tudo
aquilo que seja fácil de mudar!
Misturar muitas cores fortes ou muitos tons pasteis não funciona, não esqueça que depois vem
todos os brinquedos, enfeites, bichos de pelúcia e dependendo acaba poluindo.
Sempre é bom ter tons vibrantes porque estimulam o bebê, só não exagere. Menos é mais!
Para iniciar um layout os móveis devem respeitar a proporção do dormitório. É necessário projetar o
quarto de acordo com o tamanho do berço, cômoda com trocador e poltrona de amamentação, que são
móveis essenciais para o ambiente, e começar a colocar o resto da mobília após saber onde os primeiros
vão ficar.
Outro grande erro é comprar móveis por serem bonitos, ou seja, apenas por sua beleza e não pela
funcionalidade, então tome este cuidado também!

Cuide sempre para escolher o piso ideal que seja fácil de limpar! Não instale o ar condicionado
sem saber aonde o berço vai ficar! Não prever diferentes circuitos de iluminação pode causar arrependi-
mento, o quarto precisa de uma luz geral, mais forte, durante o dia e uma iluminação indireta, confortável,
durante a noite!
Se você não quiser ter nenhum tipo de obra, fique sempre atento a posição das tomadas e ins-
talações existentes. Fica mais fácil pensar o layout e posicionar o mobiliar de acordo com o que já existe,
caso contrário, você terá que fazer alterações!
Lembre-se, a posição do berço influencia no projeto, se este poder estar posicionado em frente a
porta e longe da janela, é a melhor situação! O berço embaixo da janela não é uma boa opção por conta
da luz, barulho e friagem!

Vamos ao exemplo prático de layout, uma proposta bem simples apenas com o mobiliário básico
necessário e bastante espaço para circulação (o que é muito bom para quando ele começar a engatinhar).

1 BERÇO
3 1 3
2
2 CÔMODA 3 1
1
3 POLTRONA 2 2

BERÇO FRENTE PARA PORTA

BERÇO LONGE DA JANELA

TROCADOR LONGE DA JANELA

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Esse layout é muito simples e estamos testando ele em um ambiente pequeno, assim, se seu caso
for maior facilita, é sempre mais difícil no pior caso, depois melhora!
Estamos neste caso usando o berço, aonde o bebê vai dormir, a cômoda com o trocador, aonde
ele será trocado e suas coisas serão guardadas e a poltrona para ele amamentar, faça sempre mais op-
ções para o layout, assim você consegue testar a melhor opção! Não precisa apresentar todas as opções
para o cliente, mas pelo menos, se ele perguntar, você já testou!

Para maior segurança, não esqueça de prever tela nas janelas!

LAYOUT 002

Nesta opção incluímos mais um item no projeto: o armário, veja que mesmo assim ainda temos
espaço livre e uma boa circulação, mas, cuidado, a medida que você coloca mais móveis, a circulação livre
diminui, então sempre avalie o espaço livre antes de “entulhar” o ambiente. Não esqueça que você vai ter
ainda o carrinho, depois a cadeirinha, ou seja, uma série de itens que precisarão ficar em algum lugar!

LAYOUT 003

Agora o desafio é colocar uma cama auxiliar! Que nem falamos acima, quanto mais móveis vamos
colocando, mais apertado, menos circulação vai ficando. Procure deixar sempre 80cm livre de circulação
entre os objetos no quarto de bebe, em outros ambientes as 60cm resolvem, para este, sugiro deixar mais!

Deixe 80cm livre pelo menos de circulação entre os móveis.

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Para incluir a cama auxiliar tivemos que diminuir o armário. Poderíamos também ter colocar um
sofá neste local, vão ser sempre escolhas, quando a gente quer tudo, precisamos fazer escolhas e pensar
sempre na prioridade!
Em geral o layout, a disposição de mobiliário em um quarto de bebe é bem versátil já que existem
diversas alternativas. Se você conseguir resolver um ambiente pequeno, um grande ficará ainda mais fácil,
lembre-se apenas de conhecer as medidas do ambiente a ser projetado e do mobiliário que será utilizado!

Veja que neste layout a circulação fica mais apertada, temos em média 60cm e nossa sugestão é
deixar 80cm.

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Cores mudam tudo!
CORES EM QUARTO DE BEBÊ

Você sabia que as cores podem influenciar o seu humor? E até mesmo as crises de choro do
bebê?
As cores exercem uma forte influência sobre as pessoas, vocês já repararam que os fast foods
usam muito a cor vermelha e amarela? Sabe por quê? Essas cores estimular a fome e ansiedade!
A cromoterapia tem sido muito estudada, mostrando que a cor pode exercer efeitos sobre o nível
de estresse, humos e reação das pessoas.

POSSIBILITAM DIFEREN-
PRODUZ CALOR TES COMBINAÇÕES NÃO PRODUZ CALOR

COR QUENTE COR NEUTRA COR FRIA

Amarelo, laranja, vermelho Ganhando cada vez mais espaço Azul, verde e roxo são
e rosa. deixam o ambiente por serem atemporais e não can- exemplos de tons frios,
mais energético e mais vivo. sarem, o cinza, bege, fendi e bran- são cores calmantes.
co são muito utilizados em quartos
de bebê

As cores podem variar de acordo com o estilo escolhido! Para quem não tem estilo e quer misturar
cores vamos dar algumas dicas do que se preocupar na hora de escolher a cartela e paleta de cores! Não
existe um limite, mas 3 a 4 cores diferentes é sempre o recomendado para criar composições.

Cores são frequências vibratórias, e diferentes comprimentos de onda são captados por
nossos olhos de diferentes maneiras dessa forma, cada cor terá uma influência também
diversa sobre nosso corpo e nossas emoções, de acordo com sua frequência.

As cores foram colocadas em um círculo de acordo com a sua tonalidade, formando assim um tom
sobre tom. Este círculo é formado por cores primárias, secundárias e terciárias. De acordo com a distribui-
ção em círculo, cores “vizinha” são chamadas de análogas e cores em lados opostos, complementares.

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CORES COMPLEMENTARES
“Os opostos se atraem”.
Apesar de serem cores totalmente diferentes e com alto contraste entre elas, combinam perfeita-
mente quando colocadas juntas.
Criam um equilíbrio harmônico, trazem dinamismo e alegria para qualquer ambiente.

CORES ANÁLOGAS
Cores vizinhas com baixo contraste, quando utilizadas juntas trazem aconchego e deixam o am-
biente mais tranquilo e elegante.
Para quem tem medo de utilizar muita cor, use uma paleta de cores análogas!

Para trabalhar com cores em quarto de bebê ou até mesmo quarto de criança precisamos saber
uma regrinha bem simples e bem básica: Cores quentes costumam estimular o observador e as cores
frias costumam acalmar, funciona com a regra oposta da iluminação. Na iluminação a cor quente acolhe
e a cor frio acorda. Talvez por isso não seja muito comum utilizar cores como vermelho, rosa, laranja em
todo quarto!

Bebês quando nascem têm dificuldade para distinguir tons parecidos,


por isso ficam mais confortáveis sempre com cores que contrastam.

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Nos primeiros meses o bebê já começa a distinguir essas cores semelhantes, e assim já come-
çam a mostrar interesse com formatos e desenhos mais complexos, mais detalhados e por isso o uso de
estampas e desenhos com diferentes formatos são sempre indicados para estes ambientes, eles acabam
ajudando ao bebê estimular esse desenvolvimento do estímulo visual, que é de extrema importância para
o desenvolvimento do bebê.

QUENTE ESTIMULA

FRIO ACOLHE

As cores mais fortes têm uma influência mais intensa, enquanto os tons pastel, mais suaves, têm
uma influência mais sutil.
Segundo o Feng Shui, devemos seguir a harmonia de tons da natureza, fazendo com que o piso
possua um tom mais escuro do que os das paredes, e o teto mais claro do que elas.
Cores quentes são estimulantes, uma mãe que esteja procurando alegria e movimento pode optar
por estas cores. Cores Frias são calmantes, então quem tiver em busca de tranquilidade e paz provavel-
mente terá mais simpatia com estas cores. Um quarto com cores quentes em excesso pode deixar o bebê
agitado, e levar a problemas como insônia ou cólicas. Um quarto com cores excessivamente frias pode
levar à apatia e à depressão, enfraquecendo o sistema imunológico. Por isso, o ideal é ter um equilíbrio de
cores quentes e frias no quarto do bebê.
Separamos algumas dicas sobre as cores para facilitar a sua escolha!

BRANCO
A cor da pureza, limpeza, calma e paz.
Em qualquer ambiente que predomine o branco é fácil de perceber quando existe sujeira. Se você
quer ampliar o ambiente, escolha o branco! Essa cor não exerce nenhum estímulo, portanto não utilize
como cor predominante, ela é neutra.
Você pode ter a base branca e escolher quadros, objetos, enxoval, móbiles e tapetes com cores
mais estimulantes e interessantes para o bebê.

Branco é atemporal, branco não cansa.

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AMARELO
Simboliza o sol, ou seja, significa luz e calor.
Além de ser uma cor cheia de vida, traz energia e estimula a criatividade. Por ser uma cor que re-
flete muita luz, pode ser cansativa para os olhos dos pequenos.
Crianças tímidas podem ser estimuladas pelo amarelo, mas cuidado que energia demais vira ma-
nha.

Bebês tendem a chorar mais e ter mais dificuldades em pegar no sono em


ambientes em que predominam essa cor.

Tons pálidos de amarelo ajudam na concentração!

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


7401CP 100 CP 600 CP 120 CP 7500 CP 461CP

AZUL
Segundo pesquisas, é a cor preferida da maioria da população.
É considerada uma cor unissex, mas é muito utilizada em quartos de meninos. O azul traz a sen-
sação de segurança, tranquilidade e relaxamento. É ótima para desenvolver a imaginação, favorecer o
exercício intelectual, proporcionar harmonia e paz.

Azul é a cor favorita das pessoas.

Por ser uma cor fria, indicamos misturar com tons mais quentes que possam aquecer o ambiente,
como o amarelo, rosa, marrom...

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


Classic Blue Serenity 283 CP 5445 CP 544 CP 2717 CP

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LARANJA
Vermelho + amarelo: 100% quente!
Evite ter como cor predominante em quartos de bebê, pode deixar os bebês manhosos, chorões e
mau humorados.
Coloque apenas um cantinho laranja, com a mesinha de brinquedos para quando ele for maior,
assim ele irá brincar com bastante vontade e entusiasmo. Escolha objetos de decoração ou brinquedos
nessa cor para estimular “o brincar”. Um tapete laranja também estimula bastante o rolar e engatinhar.

Escolha um canto se for usar o laranja, essa cor é 100% quente e pode
deixar o bebê mau humorado.

Essa cor alegra o cômodo e abre o apetite, mas pode pesar muito o ambiente. Use apenas em
detalhes e neutralize com cores mais suaves, como azul e bege...

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


165 CP 1645 CP 1565 CP 712 CP 1495 CP 472 CP

ROSA
A cor escolhida por 8 em cada 10 pais de menina.
Rosa mistura branco e vermelho, quanto mais vermelho, maior será a predominância dos estímu-
los dessa cor!
Rosa, cor da calma e aconchego, é associado a delicadeza, felicidade e amor. Tons mais fortes
de rosa (mais vermelho) podem causar agitação e irritabilidade. Rosa é feminino, ótima escolha para uma
“princesa. Na paleta “candy color” compõe com todas as cores.

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


1775 CP 190 CP 184 CP 165 CP
232 230 CP 196 CP

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45
ROXO
Lavanda e lilás são os tons de roxo mais escolhidos.
Roxo é a cor do conforto, da realeza, da criatividade e da segurança. Os tons de roxo oferecem
a mesma calma que a cor azul. Considerada ainda cor fria, essa cor estimula nosso lado psíquico, espiritual,
lucidez e equilíbrio nas atitudes, é utilizada em ambientes em que o relaxamento é primordial. Cuidado para não
abusar na cor e deixar o ambiente melancólico.

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


2645 CP 264 CP 531 CP 522 CP 165 CP
2572 CP 5165 CP

VERDE
A cor verde é a cor que está no meio do espectro de cores, não sendo nem quente nem fria, con-
siderada a cor do equilíbrio.
Usando os diversos tons de verde criamos automaticamente uma sensação de harmonia. O verde
a combinação da alegria do amarelo e a calma do azul, o verde é a cor mais neutra em termos de tempe-
ratura – nem refresca, nem esquenta.

Considerada a cor do equilíbrio.

O verde pode melhorar a capacidade de leitura por estimular a concentração! É a cor que traz es-
tabilidade, segurança e conforto.

Tons de azul em objetos dispostos no quarto oferecem calma e


tranquilidade. A cortina bem colorida aquece o ambiente.

É o tom da natureza, pode ser associado ao crescimento e a fertilidade. O verde tem relação com
a renovação de energias e recomeços.

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


165 CP
2572 CP 5165 CP 2645 CP 264 CP 531 CP 522 CP

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VERMELHO
Cor da paixão e da energia, uma dica: use com cautela!
Tons mais escuros de vermelho podem causar irritabilidade! A cor vermelha deve ser utilizada em
móbiles acima do berço, em brinquedos pelo chão para estimular seu bebê. Use vermelho nos detalhes,
como almofadas e papel de parede.

Já reparam que é a cor mais utilizada em restaurantes fast food?

Sabem por quê? Estimula a compulsão (compras e fome).

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


Tigerlily 7417 CP 1788 CP 7626 CP 186 CP Red 032 CP

NEUTROS/NUDES
Cor creme e bege trazem serenidade e tem efeito calmante
Além de serem fáceis de compor com outras cores mais intensas, são ótimas tonalidades para as paredes
no quarto do bebê. Como são neutras, não influenciam no humor do bebê.

PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE PANTONE


435 UP
Cool Gray 7527 UP Warm Gray 434 UP 406 UP 427 UP
7529 UP
1 UP 1 UP

Cores claras ampliam o espaço, mas cuidado, possuem também a característica de aproximação em
direção ao observador, podendo limitar e consequentemente reduzir visualmente o espaço. Por exemplo, se você
tem um corredor estreito e muito comprido, desejando diminuir seu comprimento, “aproxime” a parede do fundo
pintando-a com cor clara. Desta forma o corredor parecerá mais curto, limitado.
Cores escuras muitas vezes causam a impressão de que o ambiente é menor do que realmente é, mas se-
guindo o exemplo do hall de entrada, se você tem a parede do fundo muito próxima da porta, deixando o ambiente 
com pouca profundidade, pintando-a com uma cor escura você terá a impressão de que esta parede está mais
afastada e a impressão será de ampliação desse espaço. Basta olhar para o céu a noite, o azul-escuro nos passa a
sensação de amplitude, infinito!
No caso de espaços altos, onde queira rebaixar a altura do pé-direito, pinte o teto da mesma cor das paredes
ou com um tom mais escuro para uma maior sensação de rebaixamento. No caso de espaços baixos onde queira
aumentar a altura do pé-direito, pinte o teto com uma cor mais clara que as paredes ou de branco.

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Iluminação
Quando se pensa em um projeto de quarto de bebê, iluminação é um ponto muito importante de
se considerar.
Iluminação hoje é fundamental em qualquer ambiente, os próprios clientes já se importam e se
preocupam com isso! Iluminação bem aplicada faz toda a diferença!

LUZ DÁ CHARME...
podemos criar diferentes cenas
para diferentes momentos nos ambientes.

LUZ DÁ VIDA...
podemos iluminar e destacar aquilo
que queremos que chame atenção.

LUZ ESTIMULA...
podemos utilizar para estimular a produtividade
em ambientes de trabalho manual e comercial.

Com luz, tudo faz mais sentido.


LUZ MUDA TUDO!

A iluminação, bem como as cores, despertam diferentes sensações e emoções! Os bebês pos-
suem olhos sensíveis, estão muito cuidado na hora de desenvolver esse projeto. As luzes podem trazer
aconchego para momentos em que o bebê precisa ser amamentado ou dormir.
Evite lâmpadas expostas, isso pode trazer ansiedade e desconforto para o bebê, prefira sempre
luz indireta ou difusa.
Uma luz suave traz a sensação de aconchego e conforto.

Escolha sancas painéis iluminados, balizadores, arandelas... com estes recursos é pos-
sível direcionar o foco e por reflexão iluminar de forma suave e difusa todo o ambiente.

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Escolha lâmpadas quentes e neutras (máximo 4000k). Uma dica muito assertiva:
utilize dimer neste ambiente!

A iluminação interfere diretamente na maneira como percebemos um ambiente. Na hora de desen-


volver um projeto luminotécnico, devemos levar em consideração a luz natural, assim poderemos medir a
quantidade de luz artificial necessária no ambiente.

LUZ DIFUSA DISTRIBUÍ LUZ POR TODO AMBIENTE

LUZ DIRETA DESTACA PONTOS ESPECÍFICOS

LUZ INDIRETA SUAVE E AGRADÁVEL

LUZ DIFUSA

A luz difusa é mais homogênea e produz uma iluminação geral, mais confortável, com menos
intensidade e sem deixar a desejar no fluxo luminoso. Por ser difusa, a luz é distribuída de modo uniforme
pelo ambiente, sem criar sombras fortes, já que a lâmpada não fica direcionada diretamente para algum ponto
específico, por exemplo.
Seu uso é bem versátil e cai bem em qualquer ambiente, como salas, quartos, banheiros, cozinhas,
corredores e até mesmo garagens. Luminárias de chão, abajures, são sempre bem vindos para poder criar
um ambiente aconchegante na hora de dar mama ao até mesmo de fazer o bebê dormir.

MAS LEMBRE-SE:
é importante combinar a luz difusa
com outros tipos de fonte de luz.

A luz interfere nos sentidos, na emoção, na produtividade,na motivação e na capacidade de


concentração. É muito comum observarmos espaços iluminados sem nenhum conhecimento técnico.
Iluminação em excesso aumenta o consumo de energia e uma má distribuição da luz pode gerar desconforto
e até mesmo atrapalhar em tarefas. Por isso, temos que tomar muito cuidado e fazer as escolhas ideais para
cada ambiente.
Existem diferentes tipos de iluminação que podemos utilizar na hora de aplicar a luz nos ambientes,
dando conforto e criando efeitos e cenas, cada um com seus usos mais adequados. Essa classificação é feita
para facilitar a escolha da lâmpada e luminária de acordo com o efeito escolhido. Veremos alguns deles:
iluminação geral, iluminação decorativa, iluminação de destaque e iluminação de emergência.

Atenção: Use iluminação direta só em caso de querer dar destaque dentro de um armário ou
nicho. Este tipo de iluminação não o ideal, pode ser usada, mas não combina com o ambiente.
Prefira uma luz mais suave e convidativa.

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ILUMINAÇÃO GERAL

É a iluminação “principal do ambiente”, ou seja, corresponde à fonte que irá distribuir a luz de forma
regular. Ela deve ser omnidirecional, ou seja, distribuída de modo uniforme e proporcionando uma iluminação
homogênea. É o ponto principal do espaço, normalmente o central!

CUIDADO COM A POSIÇÃO DO INTERRUPTOR!


Para a iluminação geral, precisamos colocá-lo sempre
na entrada do cômodo ou em um local de fácil acesso.

ILUMINAÇÃO DECORATIVA

Neste tipo de iluminação, a função estética e decorativa é tão importante quanto a luz gerada pela
lâmpada. A iluminação decorativa cria um efeito charmoso no ambiente! A luminária, pela sua beleza e a forma
com que ilumina, está posicionada para decorar, como lustres, abajures e luminárias de piso, por exemplo.
Esse tipo de iluminação proporciona uma  luz mais aconchegante, que não tem só a intenção de
iluminar, mas sim deixar o ambiente acolhedor e mais bonito.

Alguns pendentes são tão decorativos que é necessário instalar outra fonte de luz para iluminar. As
lâmpadas de filamento LED produzem muito esse efeito! A iluminação decorativa também pode ter um efeito
cênico, com função mais intimista e convidativa, com efeitos de luz, sombra, cores, formas e desenhos. 

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

É uma iluminação direta que valoriza algum ponto específico. Essa iluminação proporciona mais luz e
sombra, já que o facho de luz é concentrado. A iluminação de destaque tem o objetivo de criar um centro de
interesse no elemento a ser destacado. Ela dá ênfase ao aspecto escolhido, chamando a atenção do olhar.
Esse efeito é obtido através de spots, por exemplo, em nichos de mobiliário, onde a luz fica bem
próxima da superfície iluminada. A iluminação de destaque pode ser pontual, focada na atividade realizada
no ambiente e atendendo as necessidades de forma funcional.

DIMER

Controla a intensidade da luz da lâmpada, ou seja, podemos deixar ela mais intensa ou até mesmo
quase um penumbra, bem fraquinha. Dessa forma, é bem fácil criar cenas para o ambiente. Mas lembre-
se, além do controlador ao invés de um simples interruptor, a lâmpada também precisa ser dimerizável.

Iluminação bem aplicada muda tudo, certo? Para saber mais sobre os tipos de lâmpadas e
iluminação. Adquira nosso Guia de Iluminação, disponível na versão impressa e-book.

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TIPOS DE ILUMINAÇÃO

PENDENTES
Considere sempre o ponto de vista do bebê, dependo a posição o efeito é menos agradável se o
pequeno estiver embaixo dela! Como já falamos, evite lâmpadas expostas. A luz direta sobre o bebê pode
deixá-lo desconfortável e ansioso! Escolha sempre iluminação indireta, ou seja, que reflita em uma super-
fície antes de atingir a área a ser iluminada.
A luz suave pode não ser suficiente para realizar algumas tarefas no quarto, por isso procure sem-
pre ter um ponto central com maior quantidade de luz que possa ser utilizado quando necessário (como já
falamos, o ponto central, iluminação geral).

FITAS LED
Encontradas em diversos tamanhos e cores, podem ser facilmente embutidas na marcenaria, em
nichos e prateleiras, por isso são muito utilizadas.

SPOTS
Spots bem posicionados no forro também criam um charme no ambiente! São ótimos para posi-
cionar em frente aos armários e bancadas por exemplo!


Na área da cômoda, procure criar uma luz que seja boa para poder trocar o bebê, esse ponto pre-
cisa ser bem iluminado. Se é possível crie diferentes circuitos para poder ter diferentes cenas, que serão
utilizadas em diferentes momentos. Se possível, use dimer em alguma delas.
O quarto de bebê pode ser um ambiente bem lúdico, o que nos permite “brincar” com iluminação.
Atualmente, o “céu estrelado” está bastante em alta em quartos de bebê. Ele é feito em fibra óptica, é
bem simples de prever. É importante deixar um circuito para fibra ótima e área livre para sua instalação. O
desenho é aplicado no teto e depois são posicionadas as fibras. Este trabalho requer um especialista, um
eletricista comum por exemplo, não consegue fazer este trabalho!
Seu brilho não tem intensidade para iluminar o quarto por isso deixe sempre mais circuitos previs-
tos para instalar outros pontos de iluminação, caso contrário, não será suficiente!

Atenção: No espaço de troca é preciso uma boa iluminação para a correta higienização do
bebê. Luz clara, sem ser direcionada para o rosto do bebê, e muito menos deixar a seu alcan-
ce. Uma boa solução são as luminárias de piso.

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TEMPERATURA DE COR

É a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz! Sua unidade de medida é Kelvin (K).
É muito comum falarmos em luz quente ou luz fria – os termos se referem à tonalidade e não à
temperatura da fonte luminosa. A convenção vem do quente (mais amarelado em função do sol ) e a fria (mais
azulada, relacionada ao gelo). Sua variação, em produtos disponíveis no mercado, normalmente vai de 1800K
até 6500K.

KELVIN - É a grandeza que expressa a aparência de cor de uma luz. Quanto mais alta for a temperatura de cor,
mais branca é a cor da luz emitida. A luz quente de aparência amarelada tem aproximadamente 3000K. A luz
fria de aparência azul violeta tem temperatura de cor maior que 6000K, já a luz branca natural, emitida pelo
sol em céu aberto ao meio-dia, tem temperatura de cor próxima de 5800K.

Não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente.
Para não esquecer, lembre sempre do sol – nossa maior fonte de luz. Ao amanhecer, tem um tom mais
avermelhado, sua luz tem um tom mais quente; a medida que o dia vai passando, a luz vai ficando mais
amarela até se tornar bem branca, é quando nossas atividades aumentam. No final da tarde, quando pensamos
em relaxar, a luz volta a ficar mais quente, mais alaranjada. Perceberam? Luz mais quente remete a maior
aconchego e relaxamento, luz mais fria relaciona-se com maior atividade.

2700K 6000K

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CHECKLIST DE ILUMINAÇÃO

1. NECESSIDADES

Comece perguntando se a pessoa tem exigências ou entende de iluminação. Exponha seu conhecimento
e deixe ela segura em relação ao desenvolvimento do projeto.

Briefing bem detalhado

1. Qual a expectativa?

2. Quais as necessidades do cliente?

3. Quais pontos devem ser valorizados?

4. Quais efeitos procurados?

5. Tem alguma preferência por temperatura de cor?

6. Alguma exigência ou sonho?

7. Lâmpadas Preferidas:

8. O que não pode ter?

9. O que não deve faltar?

10. Outros

2. AMBIENTE

Ponto inicial de um projeto é a análise completo do ambiente. Faça a medição ou solicite a planta baixa.

Incidência de luz natural é favorável? Sim Não

Qual tipo de sistema do forro?


Laje Gesso Marcenaria Outros

Sistema Construtivo
Dimensões da parede
Posição das esquadrias
Pé direito

Acabamentos do ambiente? Claro Escuro

Qual iluminação existente?

Marcação dos pontos de iluminação


Anotar o posicionamento dos interruptores
Verificar a distribuição dos circuitos

Não esqueça de fazer um levantamento fotográfico para ter registro caso tenha alguma dúvida!

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53
3. PROJETO TÉCNICO

Para entregar o projeto, fique atento ao que você precisa entregar.

Planta baixa e layout


Planta elétrica: posição do interruptores e circuitos de iluminação
Planta de forro: posicionamento das luminárias com eixos e cotas
Legenda de iluminação
Vistas quando houverem arandelas ou painéis iluminados:
- Indique alturas
- Medidas da lita/corda LED
- Posição/altura interruptores

NÃO ESQUEÇA: Faça uma legenda dos produtos que serão utilizados e lembre-se de especificar junto à
luminária o tipo de lâmpada que será utilizado!

ATENÇÃO: confira se a base da luminária está de acordo com a lâmpada e se a voltagem é adequada!

COTE O PROJETO! Eixo e distância da parede.

Documento
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Materialização
Arquitetura nada mais e do que a realização de sonhos! Quando falamos em materializar estamos
falando em dar vida, em dar sentido para o espaço. Construir a partir de cores e acabamentos um ambiente
que consiga transcrever a personalidade do cliente. Decorar e muito mais que deixar o ambiente bonito, e
uma forma de dar personalidade, dar a cara do usuário, por isso, a essência, o gosto, as necessidades de
cada cliente precisam estar bem alinhadas desde a primeira etapa!

“A house is not a HOME” - Dione Warwick

Uma casa se transforma em um lar quando o espaço é personificado para seus ocupantes!

TIPOS DE PERSIANAS

Os tipos de persiana diferem em função do seu mecanismo.


1. Persianas Horizontais ou Verticais: São feitas de lâminas basculantes de madeira, metal, PVC ou
tecido e tem movimento horizontal ou vertical.
2. Persiana Romana: É um painel de tecido, fibra natural ou PVC que quando suspenso horizontal-
mente forma dobras no material.
3. Persiana Painel: São painéis fixos de tecido natural ou sintético que se movimentam vertical-
mente.
4. Persiana Rolo ou Rolô: São painéis confeccionados em material flexível como PVC, tecido ou
tela solar que se recolhem horizontalmente formando um rolo.
Na minha opinião, a persiana rolo oferece o melhor custo x benefício! Diferente da romana que de-
vido as suas pregas não recolher 100%, a cortina rolo recolhe 100% e deixa um visual bem clean! A cortina
em tecido é mais aconchegante, mas precisa uma manutenção maior (lavar devido ao acumulo de sujeira).
A cortina rolo combina com qualquer tipo ou estilo de decoração, ela é neutra e a vantagem é que
ela pode ser usada em dupla com cortinas de tecido, precisa apenas prever um espaço no cortineiro de
pelo menos 20cm para as duas!
O tecido da persiana rolo tela solar é composto por uma trama de fio sintético revestido com PVC
que filtra 95% da incidência de luz solar. A persiana rolo tela solar é ideal para ambientes em que você não
precise ou não queira bloquear 100% da incidência de luz solar.

Quando usadas sob uma cortina de tecido, trazem mais uma camada de textura ao espaço criando
uma sensação maior de aconchego. Cortinas de tecido podem assumir função decorativa e se transformar
em ponto focal de um ambiente.
Um jeito rápido e barato de injetar vida em um ambiente sem graça é instalando cortinas coloridas
ou estampadas.
As persianas devem ser mais discretas. O ideal é que a cor das persianas acompanhe a cor das
paredes.

Vantagens da persiana rolo:


– Oferece a melhor relação custo x benefício
– Seu mecanismo é simples e quando a persiana é totalmente recolhida deixa a vista comple-
tamente livre
– Combina com qualquer estilo de decoração
– Pode ser usada em dupla com cortinas de tecido para criar camadas na decoração e deixar
os ambientes mais aconchegantes
– É o modelo mais fácil de limpar
– Funciona em aberturas (janelas, portas de correr) pequenas ou grandes

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São feitas em madeira, metal, pvc e outras fibras
sintéticas e são peças fixas que se movimentas ver-
PERSIANA
ticalmente ou horizontalmente. Os modelos permi-
tem regulagem de passagem de luz entre lâminas.

São fabricadas a partir de tecidos de uma forma


CORTINA bem artesanal. Agregam valor estético ao ambiente
e diminuem a luminosidade do ambiente.

TIPOS DE CORTINAS

As cortinas tem origem oriental. Após o renascimento começaram a ganhar novos tons e formatos,
se tornando adornos da realeza. A arte de decorar as janelas nasceu com os egípcios. Acredita-se, que sua
invenção aconteceu por acaso e não propositalmente e o nome vem do apelido do inventor (Pierre le Fou)
que era “Persi”, daí: persiana.
Hoje em dia, a cortina não é só utilizada para proteger o ambiente da entrada da luz, ela é essencial
para decoração.
A cortina veste o espaço, dá a sensação de acolhimento. Na hora de escolher, ainda fica aquela
dúvida: se escolhemos cortina ou persiana. Não existe regra, depende do gosto de cada um. Faça uma boa
análise na hora de escolher o tipo de cortina e veja o que o cliente prefere.
Cortina é uma peça de tecido, com pregas ou não, suspensa por um varão ou trilho, usada para
decorar janelas, dar privacidade aos ambientes e proteger os interiores da ação do sol.
As persianas são mais práticas, baratas e fáceis de instalar do que cortinas. As persianas também
cumprem as funções de dar privacidade e proteger os ambientes mas são feitas de madeira, metal, PVC
ou outras fibras sintéticas e são peças fixas que se movimentam verticalmente ou horizontalmente.

TRILHO OU VARÃO
Como escolher e vamos colocar trilho ou varão?
O trilho normalmente é utilizado de forma oculta, já o varão, de forma exposta.
Quando existe um cortineiro ou algum elemento que conseguimos disfarçar, recomendo utilizar o
trilho, apesar de que existem muitos modelos discretos que podem ficar aparente, em geral, seu suporte
fica oculto.
O varão é muito utilizado em decorações mais clássicas e o trilho vemos muito em ambientes mais
clean, modernos.
O varão se mantém a vista, existem diversos modelos para ambientar e ele é muito utilizado quan-
do não existe gesso ou o pé direito é alto.

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A cortina fica mais elegante alcançando o piso de forma inteira. Eu particularmente acho
“brega” cortina aparecendo o peitoril e gosto de deixar 1cm a 2 cm do chão, tem arquitetos
e decoradores que preferem 5cm arrastando do chão, depende do profissional ou cliente;
Se a esquadria é descentralizada, talvez seja necessário pensar em usá-la em uma parte
maior da parede, assim disfarça a simetria;
Procure padronizar o modelo escolhido se o ambiente tiver várias janelas;
Misture blackout ou tela solar (rolo) com uma cortina em linho. Uma atende às necessidades
funcionais e a outra, estética;
Cortina acumula pó, se a pessoa for muito alérgica opte pela cortina em madeira ou alumí-
nio;
Para abafar ruídos, escolha tecidos mais encorpados. Nenhuma opção é totalmente eficaz,
mas o blackout e cortinas grossas como veludo, sarja e jeans ajudam;
Componha a cortina com o resto do ambiente, harmonize os tons;
Usar forro junto com o tecido escolhido protege a cortina em locais em que bate muito sol.
Os raios solares desgastam os tecidos e o forro garante a durabilidade e beleza deste ma-
terial mais sensível;

TIPOS DE PREGAS
Se na hora de compor um projeto de interiores a cortina é fundamental, na escolha da cortina a
prega faz a diferença. A prega nada mais é do que o acabamento da cortina, a forma como o tecido é preso
ao trilho ou varão. Dependendo do efeito desejado, essas pregas podem ser de diferentes maneiras.
Confira quais os tipos de pregas para cortinas mais comuns no mercado atualmente:

Prega Americana: É o modelo mais clássico, com detalhes feitos com três pregas agrupadas. Pode
ser utilizada em trilho ou varão. Geralmente é usada com forro, o que favorece o caimento, proporcionando
um efeito volumoso.

Prega Macho: Com este tipo de prega, o volume do tecido se concentra na frente, proporcionando
um caimento reto e elegante. É feito com duas dobras unidas, em sentido oposto, no cós da cortina. Pode
ser usada em varão ou trilho. Também é indicada para xales laterais. O efeito final é de uma cortina volu-
mosa, sem utilizar muito tecido.

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Prega Fêmea: Também é formada por duas dobras, em sentidos opostos, porém o volume dos
tecidos cai para trás, proporcionando à cortina um caimento reto. O modelo é mais utilizado nas salas de
estilos clássicos devido a seu caimento. Assim como as anteriores, pode ser usada em varão ou trilho.

Prega Wave: As dobras ficam intercaladas nos dois sentidos e produzem um efeito maior de ondu-
lação. O volume é evidente na parte superior da cortina e o restante do tecido fica mais liso.

Passante de Tecido: São alças feitas com o próprio tecido da cortina e é utilizada apenas com
varão, que fica à mostra. Seu uso é essencialmente decorativo, já que não costuma deslizar bem sobre o
varão. É bastante usada em cozinhas, lavanderias e lavabos.

PASSANTE METÁLICO

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TIPOS DE PISO

Exite uma variação e uma gama de opções muito grande neste segmento, então na hora de esco-
lher sempre fica aquela dúvida:
Como escolher o piso ideal?
Para quarto de bebê o piso precisa ser seguro (antiderrapante se possível), fácil de limpar e é claro:
bonito e combinar fácil com a decoração/projeto.

1. CERÂMICA
O material é produzido a partir da prensagem da argila úmida e peneirada. O piso cerâmico pode
ser usado tanto em ambientes internos e externos.

2. PORCELANATO
Quando falamos sobre tipos de piso, o porcelanato é um dos queridinhos dos clientes! Existem
vários tipos de porcelanato, e a diferença entre eles é basicamente a intensidade do brilho e a presença
de texturas. Se for utilizar este revestimento opte por um porcelanato acetinado e antiderrapante!
Porcelanato é um produto de alta resistência, fácil limpeza, durabilidade, fácil manutenção, versa-
tilidade e proporcionam beleza aos ambientes em que estão instalados.
O porcelanato é um acabamento, um revestimento, que se diferencia pelo seu processo de produ-
ção: alta compactação e queima em alta temperatura. Desta fora, ele possuí qualidades avançadas quanto
a resistência e absorção.
É um revestimento versátil, existem muitas opções no mercado, diferentes linhas, diferentes tama-
nhos, cores e texturas. Podendo também ser aplicado em diferentes superfícies, como piso ou parede, o
porcelanato possui diferentes acabamentos como polido, acetinado e esmaltado. Para escolher qual é o
melhor para o ambiente, é preciso entender as características e a funcionalidade deste ambiente.

Polido: Superfície extremamente lisa por causa da camada de brilho, são mais indicados para
áreas secas. Não é recomendado para o quarto do bebê por ser muito liso e o bebê escorregar quando
começar a engatinhar e por manchar muito fácil.

Acetinado: Tem a superfície fosca, e por isso é menos escorregadio que o polido. Seu toque avelu-
dado dá mais aconchego e traz sensação de conforto e bem estar. É recomendado para o quarto do bebê
por ser de fácil manutenção e limpeza.

Esmaltado: Recebe uma camada de esmalte (proteção) com desenhos e estampas e pode ter di-
ferentes tipos de acabamentos, como liso ou texturizado (com relevo), fosco ou com brilho. Tipo cerâmica
é fácil de cuidar.

3. CIMENTO QUEIMADO
Piso de cimento queimado é aquele que tem aparência de inacabado, ideal para ambientes com o
estilo rústico ou industrial.
Ele é feito com uma base de cimento, areia e água e finalizado com pó de cimento.

4. LAMINADO DE MADEIRA
Como a madeira natural tem um custo alto, uma alternativa interessante é o piso laminado de
madeira. Com efeito similar aos pisos de madeira, é uma solução bem mais acessível. Existem diversas
opções de modelos imitando os veios de várias espécies de madeira. É de rápida instalação e fácil manu-
tenção, por isso é uma das opções de piso mais usadas no Brasil atualmente.
O revestimento, feito HDF (painel de madeira de alta densidade), deixa o ambiente aconchegante
e tem fácil instalação.
Esse é um dos tipos de piso que não se dão muito bem com a umidade. Por isso, não é recomen-
dado para o uso em áreas molhadas (banheiro ou cozinha).

5. ASSOALHO DE MADEIRA
Esse é um dos tipos de piso mais caros do mercado, pois geralmente são feitos com madeira de
lei. Madeira é um clássico, sempre traz sofisticação para o ambiente. É fácil de compor e atemporal. Tem
alta durabilidade por isso pode ser utilizado no ambiente em diversos ciclos do bebê. O assoalho de ma-
deira traz luxuosidade e conforto para os ambientes, além de combinar com vários estilos de decoração
Hoje está em alta reproduzir algumas formas com as tábuas do piso, espinha de peixe por exem-
plo. O parquet que por muito tempo esteve em baixa, já está em alta novamente.
Seu maior condicionante é o preço que acaba sendo mais elevado que os demais revestimentos.

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6. PISO VINÍLICO
Piso vinílico é muito semelhante ao piso laminado e, muitas vezes, os dois são confundidos. A dife-
rença é que ele é produzido a partir de PVC. Outra diferença entre os tipos de piso é que o vinílico neces-
sita de uma superfície nivelada para a instalação.
Já o laminado pode ser aplicado em qualquer lugar, desde que o contrapiso conte com, no máxi-
mo, 3 mm de saliências em uma extensão de até 1 m.
Entre as vantagens do piso vinílico está o conforto térmico, acústico e a resistência a manchas.
E outros, mas nem todos são adequados para este tipo de ambiente. Para o quarto do bebe o piso
precisa ser seguro e fácil de limpar, quando possível escolha um piso antiderrapante!
Cheque sempre a porosidade, pois esta característica está diretamente relacionada a sua resisten-
cia. A porosidade diz respeito à capacidade de absorção de água do material. A permeabilidade de um piso
interfere em outras propriedades do material, como sua resistência às cargas e ao desgaste.
Dessa forma, quanto mais impermeável, mais resistente é o revestimento.
Fofinho e térmico, proporciona conforto e absorção de impactos. É possível encontrar modelos
antideslizantes, hipoalergênicos e que evitam o aparecimento de fungos. Por ser de fácil limpeza, basta
usar um pano úmido e detergente, é uma opção bastante usada nos quartos de bebês e crianças. Outra
vantagem é a grande quantidade de cores e estampas disponíveis. Por outro lado, este tipo de piso pode
ficar marcado facilmente.
O piso vinílico tem menos restrições de aplicação podendo, por exemplo, até mesmo ser colocado
sobre uma cerâmica antiga, reduz custo e poupa tempo! A grande vantagem do piso vinílico é que ele é
mais resistente a água, sendo ótima escolhas para quartos de bebê e criança. E ele pode ser aplicado,
usando uma cola específica, por cima de qualquer outro piso existente!
Sua espessura de em média 2mm não cria degrau e passa até mesmo embaixo das portas, não
sendo necessário muitas vezes nem fazer esse pequeno ajuste (na porta).
O piso laminado tem sua base composta de madeira, então seu aspecto é mais natural se compa-
rado ao vinílico, que sua base é PVC, ou seja, plástico.
Existe muita dúvida na hora de escolher entre piso laminado e piso vinílico.

Substrato derivado da ma-


deira com papel impresso no
LAMINADO 7/8mm
padrão escolhido.

Reverbera barulho, preci-


sa usar manta.

2 a 5mm Borracha de PVC com


laminado decorado no
VINÍLICO padrão (100% plástico).

Com click encaixe macho


e fêmea permite troca da
peça. A manta já faz parte
do produto.

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7. CARPETE
Outra solução que não é mais tão utilizada é o carpete. Ele mas já foi o queridinho do quarto de
bebê, mas hoje não é mais.
Trazem aconchego e conforto para o ambiente, porém são uma opção de difícil manutenção. Qual-
quer respingo de bebidas ou até mesmo “xixi” pode se transformar em um desafio de limpeza, talvez não
seja a escolha ideal...
O tapete pode juntar pó e isso pode ser um fator negativo. Já foi muito mais utilizado devido ao seu
conforto, no cenário de hoje as pessoas procuram cada vez mais praticidade!

Quando os bebês começam a engatinhar, o chão se torna um local muito atrativo pra eles, por
isso, é bem importante a escolha do piso! Em um segundo momento ele começa a andar então as quedas
passam a ser bem mais frequentes.
Quando abandona o berço, a criança passa a brincar e correr pelo quarto. Nesse desenvolvimento
do bebê é muito importante ter cuidados com segurança (ela é fundamental para saúde da criança), Logo:
Fique atento na escolha do piso diferente das paredes, não se preocupe apenas com o efeito e sim com a
segurança do bebê.

PISO FRIO
Os pisos frios conferem sensação de frescor e transmitem a sensação de diminuir a temperatura
do ambiente.
Entre os tipos de piso que se enquadram nessa categoria estão a cerâmica, porcelanato, cimento
queimado, ladrilho hidráulico, mármore, granito e superfícies resinadas.

PISO QUENTE
Entre os pisos quentes estão os laminados e assoalhos de madeira, pisos vinílicos, de bambu, en-
tre outros.
Os pisos quentes são bastante utilizados por conferirem mais aconchego aos ambientes, já que
transmitem sensação de bem-estar.


Limpeza e manutenção também são itens determinantes na escolha do piso de um apartamento.
Uma grande preocupação de quem mora em apartamento é a questão do barulho.
Quanto menor for o contato do piso com o contrapiso, menor será o ruído transmitido. Por isso,
tipos de piso suspensos são considerados os mais silenciosos.
Nesse caso, os pisos vinílicos, por serem macios, apresentam melhor isolamento acústico e amenizam os
ruídos, bem como os pisos laminados, que possuem mantas acústicas que isolam o contrapiso e o baru-
lho.

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O QUE USAR NAS PAREDES?

TINTA
Aposte em tintas sem cheiro e com a superfície lavável na hora de projetas o ambiente. Esse tipo
de tinta de tinta é a base de água, mais saudável para o bebê, para o espaço e para o meio ambiente. Es-
colha sempre a cor de acordo com o estilo e estímulos que você deseja trazer para o ambiente.
Antes de escolher qualquer tonalidade para pintar o quarto do bebê, faça um teste nas paredes do
local, pois a maioria das cores costuma variar de acordo com a iluminação natural. Faça sempre o teste na
parede e a base de cada fabricante pode ser diferente. Então teste, pois o rendimento também muda.

TIPOS DE TINTA
Escolher o tipo da tinta é tão importante quanto escolher a sua cor. Se tratando de um quarto de
bebê, características como cheiro, lavabilidade e durabilidade são muito importantes. Algumas tintas tem
um cheiro muito forte durante a aplicação e a secagem e podem ser prejudiciais, tanto para a mãe quanto
para o bebê.
Existem muitos tipos de tinta para finalidades específicas.

Latex/PVA: Tem a base de água e é de fácil limpeza (esfrega e sai), muito utilizada para o teto).

Acrílica: A base de resina acrílica. É resistente e pode ser limpa com uma esponja úmida. Existem
três tipos de tinta acrílica para paredes.
Fosco: Tem textura aveludada e disfarça as imperfeições da parede;
Acetinado: Possui um brilho discreto;
Semi Brilho e Brilhante: Reflete a luz e ressalta todas as imperfeições da parede. Se optar
por essa tinta, certifique-se que o empreiteiro vá lixar e preparar bem a parede.

Esmalte: Tinta para ferro e madeira. Existe tanto a base de água quanto a base solvente. Mesmo
com acabamento fosco, possui brilho.

Époxi: Muito utilizada em áreas úmidas por ser pouco porosa. Muitos arquitetos utilizam a tinta
époxi para pintar azulejos de banheiro como alternativa a trocar todo o revestimento.

PINTURA GEOMÉTRICA: está em alta, ganhando força e tirando espaço dos adesivos e papéis de
parede.

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Em ambiente com muito movimento, como corredores e salas, ou quartos de crianças e be-
bês, opte por tintas laváveis e de fácil manutenção. Assim você consegue manter as paredes
com cara de “recém pintada” por mais tempo.


Revestimentos são camadas aplicadas sobre paredes, pisos e teto a com a finalidade de proteger
o substrato contra umidade, aumentar a resistência e o isolamento termoacústico, adequá-los à aplicação
de novas camadas de revestimento e conferir efeito estético. No caso do quarto de bebe os revestimentos
acabam sendo para conferir o efeito estético, mas mesmo assim é sempre bem importante conhecer e
classificar os materiais e ver qual é indicado para este tipo de ambiente.
Existem opções para todos os estilos e orçamentos, separamos alguns para ajudar na escolha do
projeto!

PAPEL DE PAREDE
O pano de fundo para o berço ou cama não precisa se limitar somente a materiais com relevo, o
próprio papel de parede fará uma extensão da sua cama para o restante da parede, criando um efeito bem
descolado e único. O papel de parede enfeita, dá charme, traz estilo e personalidade. Importante ter um
cuidado na instalação, deixe por último porque quando suja, mancha.

O pano de fundo para o berço ou cama não precisa de limitar somente a materiais com relevo, o
próprio papel de parede fará uma extensão da sua cama para o restante da parede, criando um efeito bem
descolado e único. O papel de parede enfeita, da charme, traz estilo e personalidade. Importante ter um
cuidado na instalação, deixe por ultimo porque quando suja, mancha.
O papel de parede é uma ótima opção para quem quer personalizar o quarto, indo além do uso
da tinta. E existem muitas opções no mercado. Os papéis de parede são divididos em: texturizados, que
podem imitar os mais diferentes tipos de revestimento, inclusive há opções em relevo que lembram muito
a massa texturizada; os vinílicos, que possuem mais resistência do que os materiais mais comuns; e os
acetinados, que não acumulam poeira e são ideais para pessoas alérgicas.

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Papel de parede tradicional: ele é feito a base de celulose, que é um material bem delicado, ele
tem a textura de uma folha de papel comum. Se comparado aos outros tipos de papel de parede, ele é o
menos resistente e, por isso, é o que tem menor custo no mercado. Ele é aplicado com um tipo de cola
especial, com uso de uma trincha.

Por ser um material considerado complexo, precisa de muito cuidado na hora de fazer a aplicação,
pois se feito de forma errada pode ficar com bolhas na superfície. Além disso, a preparação da parede
exige mais cuidado também, ela deve estar completamente lisa, então muitas vezes é necessário que a
superfície seja lixada, aplicado massa e uma camada de pintura com tinta fosca, antes da aplicação. A cor
da tinta da parede não pode ser muito diferente da cor do papel de parede, o ideal é que ela esteja pintada
de branco, para não interferir na cor do papel de parede. Então é super recomendável a contratação de um
profissional especializado em aplicação de papel de parede.

Papel de parede vinílico: a sua composição é PVC, por isso é uma das opções mais resistentes,
se tratando de papel de parede. Existe uma camada de vinil, em sua superfície, que permite que seja um
material fácil de higienizar e cuidar, podendo até ser lavado com sabão neutro e espoja macia. Este tipo
de papel de parede pode ser aplicado em superfícies com pequenas imperfeições. Por causa dessas ca-
racterísticas, ele é uma excelente opção para uso em ambientes infantis, pensando na durabilidade dele,
até uma idade futura em que a criança irá brincar dentro do quarto. Porém em questão de variedade de
desenhos e cores infantis não são tantas voltadas a este tema.

Papel de parede em alto relevo/3D: é um papel de parede com textura em alto relevo, como o
próprio nome já diz, causa uma impressão de desenho em 3D. O papel de parede de alto relevo tem dese-
nhos com pequenos enxertos, o que dá um aspecto macio e almofadado à superfície. Pode-se dizer que
ele não tem aparência de papel de parede, parece um revestimento de um material mais resistente. Ele é
indicado para ambientes com nenhum contato com umidade e, por ser um dos tipos de papel de parede
mais sensíveis, a limpeza deve ser feita com aspirador de pó e pano seco. Normalmente o papel de parede
em 3D se encaixa com um estilo de decoração moderno. Então não é comum de se ver na decoração de
muitos quartos de bebe.

Papel de parede TNT: o papel de parede TNT é um papel feito com material “tecido não tecido”,
cujas matérias-primas são a celulose e o poliéster. Além do efeito na decoração, esse papel de parede tem
alta durabilidade, mas requer mais cuidados na hora da limpeza e da manutenção.

ADESIVO DE PAREDE
Os papéis de parede adesivos nunca foram tão populares nos projetos, o papel de parede era
visto como um artigo caro e de luxo, pensando nesse problema surgiu o adesivo de parede que veio com
a proposta diferente para mudar este conceito, oferecendo uma infinidade de modelos com baixo preço,
alta qualidade, fácil instalação, muita personalidade e originalidade.
As gráficas conseguem reproduzir desenhos para personalizar este tipo de material de forma muito
rápida! Para quem não quiser usar na parede inteira, existem cartelas com adesivos individuais que tam-
bém podem ser utilizados para decorar o quarto de bebê!

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RODAMEIO
Outro efeito bem simples para as paredes são os rodameio. Assim como rodapé e rodaforro, o
rodameio é também uma peça de acabamento. Nada mais é do que uma moldura aplicada no meio da
parede com objetivo de dividir a parte de baixo da parte de cima, sendo comum assim em cada uma das
parte utilizar um tipo de acabamento, dando assim, sofisticação para o ambiente!

BOISERIES
Boiserie, lê-se boaserrí, é um tipo de moldura de parede que garante um charme e sofisticação do
ambiente, além de ajudar com o isolamento térmico.
Além da moldura de parede feita em madeira, também é possível encontrar boiserie gesso, boise-
rie poliuretano e também boiserie feito em cimento. Os mais tradicionais são os boiserie gesso. Apesar do
boiserie gesso ainda ser o mais utilizado, o boiserie poliuretano também vem ganhando muitos clientes,
afinal, esse material pode ser aplicado tanto em ambientes úmidos como nos mais quentes, também é
possível encontrá-lo em diversos modelos e a principal vantagem do boiserie poliuretano é que sua insta-
lação é muito rápida e sem todo aquele transtorno de poeira que as molduras de gesso sempre causam.
A principal observação que você precisa fazer antes de colocar a técnica boiserie na sua casa é
qual o estilo de decoração o ambiente terá, porque a técnica boiserie é bem clássica e é importante que
ela fique harmônica com o restante da decoração do cômodo.

LAMBRIS
Lambri (ou lambril), uma técnica que, assim como a Boiserie, é muito apreciada na arquitetura e
decoração atual.
Os lambris são revestimentos em madeira, pedra ou azulejo, Normalmente, os lambris revestiam
apenas meia parede, de modo a baratear os custos e economizar material, porém, isso não significa que a
técnica não possa ser utilizada na parede inteira, pode ser instalada não apenas nas paredes, mas também
em forros e até mesmo utilizado para adornar portas.
Diferentemente das boiseries, que trazem consigo um trabalho todo artesanal, requintado e que
tinha como escopo adornar os espaços através dos painéis e molduras em madeira, os lambris nasceram
da necessidade de aquecer as residências que antigamente eram construídas em pedras e materiais frios.
Para conseguir aumentar o isolamento térmico dos ambientes, surgiu a ideia de revestir as paredes com
ripas de madeira maciça, pregadas uma ao lado da outra.
Atualmente, as peças são colocadas através do encaixe tipo macho e fêmea,

Nos dias atuais, o Lambri é proposto na maior parte dos casos com um intuito estético, e por esse
motivo, a indústria se prestou à colocar no mercado peças de diversos materiais, como o lambri feito em
PVC, em poliuretano e também em cerâmica, que além de terem um custo inferior à madeira maciça, são
antimofo e fáceis de limpar.

MADEIRA OU REVESTIMENTOS QUE IMITAM MADEIRA


A madeira é uma matéria-prima muito versátil – com ela, você faz móveis e mesmo uma casa in-
teira. Na decoração, ela também pode se tornar um tipo de revestimento de parede. A madeira traz acon-
chego e aquece qualquer ambiente!

MASSA TEXTURIZADA
Com a massa texturizada você consegue criar os mais diferentes tipos de desenhos na parede,
texturizando conforme o seu gosto pessoal. O material dispensa o reboco e a tinta, e aplicação pode ser
feita com rolo, desempenadeira ou compressor.

PAINÉIS 3D
Saindo da rusticidade, vamos agora para a modernidade dos painéis 3D. Eles, aos poucos, estão
ganhando o mercado, e sem dúvida alguma, é um tipo de revestimento que tem tudo para ser um grande
sucesso, graças à facilidade de colocação e a aparência, diferente de qualquer outro revestimento ou tex-
tura. De maneira geral, eles são vendidos em placas e a colocação é feita por meio de encaixe ou adesivos.

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ALMOFADAS

Se existe uma forma prática de “dar um up” na decoração de qualquer ambiente é o uso de almo-
fadas, elas mudam o clima, são fáceis de trocar, versáteis e ainda alegram e enfeitam o ambiente.
Almofadas para quarto de bebê, hoje, é uma das coisas que mais gosto de escolher! Diversos ta-
manhos, padrões, tipos de tecidos. Para o enxoval, elas são muitas vezes 100% personalizadas.
Existem modelos caros e baratos, basta pesquisar para encontrar a ideal para o orçamento. São tão
fáceis de mudar, que podemos alterar até mesmo com a estação do ano, usando tecidos leves no verão e
mais quentinhos no inverno. Misture listrado com estampado, componha sem medo de errar! Mais vibrante
ou menos vibrante, as almofadas mudam um espaço!

Almofadas são uma forma excepcional de dar um toque especial à decoração infantil, seu quarti-
nho pode ser simples e as almofadas farão toda a diferença.

Com certeza uma das maneiras mais fáceis de dar vida ao ambiente é com uso de almofadas.

A parte boa é que: Existem muitas variações de padrões para almofadas, diferentes cores, forma-
tos, tamanhos. É com certeza um dos itens mais fáceis de trocar caso você enjoe, então, não precisa ter
medo de exagerar em cores em tons! Busque combinar várias estampas ao usar as almofadas e escolha o
padrão que fique mais perto do estilo que você quer alcançar no ambiente.
As almofadas podem ser alteradas de acordo com a estação do ano. Nos períodos mais quentes,
por exemplo, escolha cores leves., já nos dias frios, a melhor opção está nos tecidos mais quentes.

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Se você tem dificuldades para combinar cores e escolher tons complementares? O segredo é
buscar almofadas de cores que já estejam presentes no ambiente e suas variantes, assim você não sai do
tom nem do estilo! Peças com muitas estampas ficam perfeitas com almofadas lisas, sem nenhuma pa-
dronagem. Opte por uma cor que faça parte do padrão para ter um resultado ainda melhor.

Você não precisa escolher entre almofadas estampadas ou lisas, pode usar as duas opções! Essa
combinação é perfeita e ajuda a construir um ambiente sem muita poluição visual.
Para os espaços que andam meio apagados e sem vida, o ideal é dar cara nova com almofadas
coloridas. Usar essas peças na decoração é um segredo para mudar sem alterações de móveis e cores.
Sabe aquelas cores que você acha lindas, mas não tem coragem de colocá-las nos móveis ou pa-
redes? Aproveite e use-as nas almofadas. Essa dica é perfeita para ambientes modernos e encantadores.

Na hora de escolher as almofadas, e sempre bom conhecer um pouco sobre os tecidos.

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TECIDOS

Podemos usar tecidos para diversas possibilidades: aplicados nas paredes, almofadas, cabeceiras,
jogo de cama. Detalhes fazem toda diferença e nestes elementos podemos “brincar” são complementos e
em alguns casos fáceis de trocar.

FIBRA NATURAL, DE ORIGEM


ANIMAL OU VEGETAL.

NATURAL
Linho, algodão, lã e seda.
É mais caro, mais frágil (debota mais
facilmente) e tem o toque mais fresco.

COMPOSTO COM PARTE DE CADA.

MISTO

Linho com poliéster e algodão


com PET são exemplos de teci-
dos com fibras mistas.

DERIVADO DE REAÇÕES
QUÍMICAS

SINTÉTICO
É mais barato, mais fácil de
limpar, tem maior durabili-
dade, pouco conforto técni-
co e com o uso faz bolinha.

Tecido para quem tem pet: Aquablock! Sua trama é revestida com resina impermeável,
não é tão macio quanto outros tecidos, mas é mais resistente.

Documento
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BRIM
100% algodão - descontraído;
Precisa ser lavado antes da confecção da capa ou cortina - encolhe;

BLACKOUT
100% sintético: poliéster ou PVC - aparência artificial/plástica;
O grau de filtragem da cortina vai depender da malha.

CHENILE
Tecido tramado - fibras mistas (algodão, poliéster, viscose);
Tem um toque agradável e estrutura mais firme. Resiste mais quando é impermeabilizado.
Muito utilizado para poltronas e sofás, porém junta pó.

COURO VEGETAL
Algodão banhado em latex;
Opção mais ecológica. É muito utilizado em ambientes corporativos.

JACQUARD
Tecelagem fina: estampa com fio da trama;
Por ser mais sofisticado, é muito utilizado em poltronas ou aplicado na parede.

LINHO
Tecido natural - tem aspecto rústico e excelente toque;
Tecido de boa durabilidade se não estiver em contado direto com o sol.
Cortina Gaze de Linho: sua beleza está no ”amassado natural” que o tecido proporciona. É despo-
jado e, se amassar mais, não é perceptível. Já que o material já tem essas características.

LINHO SINTÉTICO
É mais resistente ao sol do que o linho natural;
Porém quanto mais fibra, mais resistente é o tecido e mais duro é o seu caimento.

LONA
100% algodão - aspecto mais rústico;
Tem a trama bem fechada, e por isso é mais resistente. Tecido recomendado para puffs e futon, já
que esses elementos entram em contato direto com o chão.

SUEDE
100% sintético - sensorial acamurçado;
É muito utilizado em sofás e cabeceiras por causa do seu toque macio. É um tecido que absorve
líquidos.

SARJA
Trama diagonal: processo lixamento;
Capa sofá: Peletizado.

VOAL
Tecido fino, leve e transparente;
Muito utilizado para fazer cortinas, atualmente está na moda utilizar voal colorido.

VELUDO
Existem de seda, algodão ou sintético;
Tem um visual mais dramático (muito utilizado em cortinas de teatro). É um tecido mais pesado, e
o sentido da fibra inverte e muda de cor.

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69
CABECEIRAS

Cabeceiras estofadas são um xodó de muitos profissionais. Trazem aconchego, protegem o conta-
to com o impacto de algo duro (parede) e preenchem uma parede vazia. Elas podem ser em tecidos, lisas,
com desenhos, matelassê, capitonê, em quadrados, medidas especiais. Seja criativo!

EFEITO MATELASSÊ
De origem francesa, assim como seu nome, o matelassê nada mais é do que uma técnica aplicada
em tecidos. O acabamento é feito através de pespontos que unem dois tecidos sobrepostos e com enchi-
mento no centro. Assim, a costura pode ser feita em diferentes formatos e desenhos. O resultado é uma
aparência acolchoada e aconchegante.
Disponível em diferentes cores, o matelassê costuma ser produzido em produtos feitos em tecidos
como algodão, linho, misturas de poliéster ou couro. Muito utilizados: Entre almofadas, porta travesseiros,
edredons e a colcha matelassê.
Além desses produtos, o matelassê pode aparecer em cabeceiras estofadas, assim como em for-
ma de desenho ou textura em móveis e na parede do cômodo.
O capitonê e o botonê são técnicas muito utilizadas nos estofados no século XIX.

Do francês, matelassê significa acolchoado, e é essa a sensação transmitida pela


técnica. De aparência aconchegante e envolvente, ela pode ser feita em diferen-
tes tecidos e produtos, desde colchas a sofás.

EFEITO CAPITONÊ
Opção perfeita para quem busca elegância. De origem inglesa, essa técnica surgiu por volta de
1840 como forma de agregar valor aos trabalhos manuais. Nesse tipo de estofamento, o acolchoado é
dividido por pontos feitos com cordões ou fios grossos, que formam saliências quadradas ou retangulares,
o formato depende da distância em que são inseridos os cordões e, consequentemente, formados os
afundamentos.
O capitonê leva espuma, e a peça é revestida em tecido ou couro, com afundamento de alguns
pontos. Estes pontos por sua vez, são ‘’equidistantes’’ entre si, calculados para que reproduzam uma figura
geométrica, geralmente um losango ou triângulo, ou até mesmo quadrados. Esses padrões são marcados
com dobras ou franzidos sobre o revestimento da peça. Lembrando que a aplicação de botões nos pontos
é opcional.

MATELASSÊ

CAPITONÊ

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EFEITO BOTONÊ
O botonê é uma técnica muito simples, pois os botões são fixados sobre o revestimento quando há
o afundamento. Ao invés de somente cordões, os pontos são marcados também por botões, que são cos-
turados de forma bem profunda gerando franzidos no tecido. São essas pregas que formam os desenhos
geométricos, como os losangos e os quadrados, no trabalho de botonê. O resultado final é muito similar
ao capitonê, mas com a diferença do botão em cada afundamento. O botonê pode apenas aparecer em
alguns pontos, não na peça inteira.

É comum confundirmos o botonê com o capitonê, o visual dos dois é similar, porém o capitonê é
uma técnica muito mais rebuscada! Hoje em dia, o interesse pelo aspecto luxuoso associado ao efeito vem
conquistando espaço na decoração, muitas vezes associados a outros objetos de desenho mais moderno.
Cabeceiras estofadas, poltronas e sofás são algumas das peças que ganham destaque com o botonê e o
capitonê. Encontramos também em alguns berços com estilo mais clássicos, então o efeito acaba sendo
reproduzido em outros locais

Capitonê tem costura, é mais sofisticado, botonê os pontos são marcados por botões.

POLTRONA
COM DETALHE
BOTONÊ

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71
TAPETES

Se você tem um desejo de mudar rapidamente o visual de um ambiente, nada melhor do que
apostar em tapetes. O tapete traz elegância e aconchego a qualquer ambiente, onde tudo fica mais con-
vidativo.
Os tapetes na decoração se encontram em muitos estilos: coloridos, neutros, com diferentes tex-
turas, formas e tamanhos. Por isso, é muito importante ter em mente que o mais bonito, nem sempre é o
ideal para as necessidades do seu espaço.
O tapete é um acessório cheio de utilidade, um elemento que faz bastante diferença na decora-
ção, precisamos apenas ter alguns cuidados na hora de escolher.
O tapete da mais personalidade e aconchego, delimita o espaço do ambiente, melhorar a acústica
e a sensação térmica do quarto.

Uma duvida bem comum e quanto a dimensão, ou seja, qual tamanho escolher!

Para definir o tamanho dos tapetes é preciso se basear na medida dos mobiliários e do ambiente.
Se o objetivo e delimitar um espaço no ambiente, deve ficar de 15 cm a 20 cm maior que a área que está
demarcando.

Abaixo do sofá, ele deve entrar cerca de 10 cm, mas se o móvel for encostar na parede, pode ser
um pouco mais. No caso de poltronas, é ideal que a peça fique inteira sobre o tapete.
Para deixar o tapete fixo ao chão e evitar acidentes, vale colocar um feltro embaixo ou forros que
melhoram a aderência da peça ao chão. Há também fitas dupla face especiais para tecidos que podem ser
muito úteis em ambientes de alto tráfego.

TAPETE X COR
Em um ambiente, o tapete depende do gosto do morador: pode ser neutro ou impactante. Há
certas composições de cores que remetem a diferentes estilos. É usual utilizar tons neutros nas cortinas,
o sofá pode ser de uma cor intensa e que cause presença ou não. Mas almofadas são sempre coadjuvan-
tes, elas sugerem que uma ou duas delas repitam a cor do sofá. As outras podem contrastar com elas ou
formar um degradê, sempre fazendo uma brincadeira com a cor presencial no ambiente.

Na decoração não há regras quanto ao formato do tapete. Mesmo assim, ambientes clássicos ain-
da dão preferência aos modelos quadrados. Querendo ousar um pouco, opte por um tapete redondo ou
um modelo um pouco menor deslocado da composição dos móveis. Isso personaliza a decoração.

Para compor uma decoração, é muito importante que todos os elementos do ambiente se com-
plementem e gerem harmonia. Os tapetes na decoração podem ter estampas e cores diferen-
ciadas, mas sempre se deve utilizar o bom senso, já que o item não deve ser encarado como
um elemento à parte do espaço – pode se mesclar estampas, desde que elas estejam dentro
do mesmo tom. Uma dica é dosar os móveis de cores mais neutras, caso os tapetes sejam mais
coloridos e vice-versa.

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QUADROS

Composição de quadros além de deixar o ambiente mais bonito pode dar vida, harmonia e equilíbrio!
Uma parede vazia nos causa uma impressão fria para o espaço e podemos dar VIDA ao preencher ela com
uma super composição!

Quanto à escolha de temas e cores, a composição é livre e bastante pessoal, podendo ser criada com
muita criatividade relacionando os demais elementos do espaço. Quando temos imagens diferentes, por exemplo,
uma opção é repetir o mesmo modelo de moldura ou a sua cor, para gerar um equilíbrio.

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MÓBILES PARA O QUARTO DE BEBÊ

O legal dos móbiles é que eles podem ser usados no berço do bebê, apenas tomando alguns cui-
dados: deve estar bem fixado e não pode estar ao alcance da criança.

ENFEITES PARA O QUARTO DE BEBÊ

A parte mais difícil da decoração do quarto de bebê é, sem dúvidas, escolher os objetos que vão
compor o espaço. São almofadas, quadrinhos, móbiles e tantas coisinhas que deixam o lugar com cara de
casa, não é?

Os enfeites para colocar na porta do quarto de bebê podem ser, na verdade, os mesmos que você
fez para a porta da maternidade. Ou melhor: se ainda não fez, saiba que pode reaproveitar o item na deco-
ração do quarto!
Os estilos são os mais variados: quadros, bonecos de crochê, bastidores com bordados, porce-
lana… O segredo é escolher algo que seja importante para vocês e tenha o toque de personalidade para
decorar o quarto do bebê. Fica a dica: se você gosta de artesanato, experimente fazer você mesma. É
divertido e barato!

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ENXOVAL

Com quantos meses de gravidez é preciso pensar no quarto do bebê? O ideal seria iniciar o plane-
jamento ao descobrirem a gravidez, mas não é algo que acontece. Se tivessem que indicar, do terceiro ao
quinto mês seria perfeito, depois disso as chances de ficar corrido são altas.

Pensando no desenvolvimento do corpo da mãe ao longo da gestação, o ideal é que grandes


reformas e obras tenham acabado antes do sétimo mês. Muitas mães de primeira viagem não sabem por
onde e quando começar, por isso é importante o profissional estar instruído e poder guiar a mãe e o pai do
bebê quanto as datas do projeto.

1º ao 3º mês: reúna todas as inspirações para o quarto do bebê e comece a separar quais seus
estilos favoritos! Faça uma lista das necessidades que você vai precisar e quais os tipos de atividades que
vão acontecer no espaço!
3º ao 5º mês: esse é o período ideal para o projeto, execução e deixar toda a parte civil pronta!
Procure neste prazo deixar a “parte pesada” pronta, assim evitamos que a gravidez da cliente chegue mais
perto do parto e ainda tenha bagunça ou muita sujeira no local!
6º ao 7º mês: nesse período, é importante que as obras mais estruturais – como colocar piso, ins-
talações hidráulicas e elétricas e quebrar paredes – já estejam finalizadas. Essa é a hora da parte final, a
decoração!

Crie um espaço com soluções que acompanhem o crescimento do bebê, estes são sempre os
melhores projetos! Planeje o agora pensando também no futuro. Papel de parede neutro é sempre uma
boa escolha, bem como mobiliário branco, são atemporais, sem gênero e não cansam.

Afeta o restante da casa? Projeto um espaço na sua cozinha para guardar e higienizar bicos
e mamadeiras. No banheiro, será necessário uma adaptação para a banheira do bebê.

Silêncio, tranquilidade, limpeza são os pontos principais para esse tipo de ambiente. Na hora de
escolher cores, procure tons pasteis e cores relaxantes. Escolha um piso de fácil limpeza e antiderrapante,
pense sempre na climatização, ventilação e temperatura agradável.

Criamos um checklist e agora a maneira mais fácil é você tirar o que você não precisa, espero que
não tenhamos esquecido nada!

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CHECKLIST - O QUE NÃO PODE FALTAR

QUARTO
Geral
Armário Decoração
Almofada de amamentação Nicho
Cortina Baú
Tapete Prateleiras
Revestimentos Piso
Tomadas Dimer
Ar condicionado Umidificador de ar
Dossel

Área do Berço
Berço/Cama Posicionador para dormir (rolinho)
Cobertores de berço Protetor de colchão
Colchão para berço Protetores de travesseiro
Jogos de lençol para berço Travesseiros
Kit para berço Móbile
Mantas Mosquiteiro

Área da Cômoda
Abajur Cesto para roupa suja
Cômoda (de preferência com trocador) Lixeira
Trocador para cômoda Kit higiene

Área da Cama Auxiliar


Cama Colchão para cama
Jogos de lençol para cama Kit para cama
Mantas

Poltrona de Amamentação
Poltrona Puff de apoio

GUARDA-ROUPA
Não pode faltar no armário do bebê
Babadores Babitas
Bodies manga curta Bodies manga longa
Bolsa para viagem Casaquinhos
Conjuntinhos Cueiros
Culotes (mijão) Macacões
Mantas Mochila de dia a dia
Pares de luvas Pares de meias
Saída de maternidade Sapatinhos
Toalhas de boca Toucas

Documento
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BANHO E HIGIENE
O que não pode faltar no banheiro do bebê
Banheira Brinquedo de banho
Cotonetes Creme para assaduras
Escova de cabelo Álcool 70%
Kit manicure Massageador de gengiva
Algodão branco Fralda (RN, P e M)
Pente Lenços umedecidos
Sabonete neutro Shampoo
Talco Termômetro de banho
Toalhas Paninhos

PASSEIO
Você precisa ter com você sempre que passear com o bebê
Bebê conforto Bolsa/Mochila
Muda de roupa Fralda
Brinquedo para carrinho Carrinho de passeio
Lençol para carrinho Kit Higiene
Chupeta Porta chupetas
Mamadeira

ALIMENTAÇÃO
Indispensáveis na hora da alimentação
Cadeirão Pratos apropriados
Jogo de talheres apropriados Copo de treinamento
Potes para armazenamento de alimentos

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DECORAÇÃO DO QUARTO DE BEBÊ PARA MENINAS

Na hora de decorar o quarto de bebê, o mais comum é pensar nos tons de rosa. Veja alguns pro-
jetos para se inspirar.

DECORAÇÃO DO QUARTO DE BEBÊ PARA MENINOS

Temas como o mar, a selva ou balões são sempre bem-vindos para variar nas decorações com a
cor azul ou verde. Veja alguns projetos para se inspirar.

Documento
78 de uso EXCLUSIVO de LUCIANA MARIA (genilu007@hotmail.com) Pedido20284
DECORAÇÃO DO QUARTO DE BEBÊ NEUTRO

Se você preferir não usar cores para os gêneros (rosa para meninas e azul para meninos), uma boa
ideia é apostar na decoração clássica de quartos de bebê. Tons como branco, cinza e os tons pastel fun-
cionam em qualquer ocasião! Veja alguns projetos para se inspirar.

DECORAÇÃO DO QUARTO DE BEBÊ COMPARTILHADO COM OS IRMÃOS



Também pensando em economizar no espaço e no custo de um quarto novo, que tal pensar em
ideias para dividir quarto entre as crianças? Com certeza elas terão muitas histórias para lembrar!

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Documento
80 de uso EXCLUSIVO de LUCIANA MARIA (genilu007@hotmail.com) Pedido20284
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