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RENATA POCZTARUK

guia de
COZINHA

Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870


Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
Guia - Cozinha

Autora: Renata Pocztaruk


Desenvolvimento de conteúdo: Renata Pocztaruk
Desenvolvimento de imagens: Amanda Baldi
Diagramação | Editoração eletrônica: Tiemy Saito - Eska Design + Comunicação

Este material foi desenvolvido com informações necessárias para mostrar a importância
da arquitetura e decoração na vida das pessoas. Por meio dele estamos iniciando a revolução
da democratização da profissão, validando a importância de pensar e organizar a casa para
viver melhor.

Material publicado pela ARQEXPRESS em Porto Alegre

Reservados todos os direitos de publicação à ARQEXPRESS.


Porto Alegre, RS – Brasil
(51) 3377-8222 | euquero@arqexpress.com.br | www.arqexpress.com.br

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A todos os profissionais que
buscam fazer diferente.

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Gaúcha, formada em Arquitetura e
Urbanismo pela PUC-RS, estudou Design
Industrial na UniRitter e é pós-graduada em
Gestão Empresarial pela ESPM. Começou
a empreender com 17 anos criando uma
empresa de acessórios, mas sendo filha
de uma grande arquiteta e de um dos
maiores engenheiros da região, acabou se
apaixonando por Arquitetura e Decoração
com o passar dos anos.
Sonhadora, destemida, é espon-
tânea e com a sua comunicação descom-
plicada e didática é capaz de simplificar a
informação, tirando a complexidade do
Renata Pocztaruk: processo e mostrando como, sim, pode
ser fácil. Em 2015, fundou a ARQEXPRESS
A rainha da arquitetura!
com o objetivo de democratizar a ar-
quitetura. Sua maior motivação é levar
mais qualidade de vida para as pessoas.
Dentro de sua empresa desenvolveu um
braço de educação onde compartilha
todo o seu conhecimento, e é reconheci-
da, hoje, como uma das maiores arquite-
tas do Brasil.
“Sozinha não vou conseguir fazer
esta grande revolução. Compartilho meus
conhecimentos para desenvolver profis-
sionais que sejam responsáveis por criar
mais projetos e levar mais qualidade de
vida e felicidade para a vida das pessoas.
Meu grande objetivo é levar arquitetura
para todos.”

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SAIBA MAIS SOBRE

Fundada em 2015 em Porto Alegre pela arquiteta Renata Pocztaruk, é hoje a


maior plataforma de arquitetura e decoração do Brasil. Com um braço de serviço e
outro em educação, nosso grande objetivo é democratizar a arquitetura, através de
serviços eficientes e simplificação do processo. Sem dúvida, sem surpresa e dentro do
orçamento do cliente.
Pessoas que vivem melhor são mais felizes, por isso queremos desenvolver
mais profissionais que possam atender cada vez mais clientes, levando assim bem-
estar para dentro de todas as famílias.

Queremos ver as pessoas mais felizes e queremos que você faça parte desta
revolução.

www.arqexpress.com.br
@arqexpress

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SUMÁRIO
COZINHA, O AMBIENTE MAIS DESEJADO
ENTRE OS BRASILEIROS. 9
FLUXOGRAMA DE PROJETO 11
LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO 13
CHECKLIST: MEDIÇÃO 14
LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO 24
REGISTRO FOTOGRÁFICO 25
BRIEFING DE COZINHA 26
SETORIZAÇÃO DO AMBIENTE 27
TRIÂNGULO FUNCIONAL 28
LAYOUT 31
DIMENSIONAMENTO 47
EQUIPAMENTOS E SUAS NECESSIDADES 49
CHECKLIST ELETRODOMÉSTICOS 57
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 58
PONTOS ELÉTRICOS 59
DETALHAMENTO 60
CHECKLIST DETALHAMENTO DE BANCADA 63
DETALHAMENTO DE MARCENARIA 64
DICAS PARA A MELHOR DISTRIBUIÇÃO NA COZINHA 77
DETALHAMENTO DE COZINHA 78
ESCOLHA DOS MATERIAIS 79
MATERIAL PARA BANCADA 83
DICAS RÁPIDAS PARA ESCOLHER REVESTIMENTO 85
MATÉRIA-PRIMA PARA MARCENARIA 86
ILUMINAÇÃO 88
DETALHAMENTO DE PROJETO 90
CHECKLIST COZINHA 102
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COZINHA, O AMBIENTE MAIS DESEJADO
ENTRE OS BRASILEIROS.
Imprescindível na concepção de qualquer casa, a cozinha
não é mais um espaço apenas de cocção, preparo ou armazenamento
de mantimentos, e sim, um espaço de convívio familiar onde podem
acontecer diferentes atividades, e cada vez mais vem se tornando objeto
de desejo dos clientes. Ao mesmo tempo, é o ambiente mais complexo
de se projetar.
Antigamente as cozinhas tinham a composição fechada, entre
quatro paredes. Hoje, projetos com cozinhas integradas ou projetos
com os mais diferentes layouts vêm sendo o cartão de visita de muitos
profissionais. Você já fez algum superprojeto de cozinha?

O profissional que souber desenvolver um projeto


completo e organizado, capaz de ser executado sem
problemas, estará apto para desenvolver o projeto de
qualquer outro ambiente.

A cozinha vem deixando de ser um ambiente apenas de serviço


e se tornando parte do ambiente social da casa. O desafio do projeto é
conseguir desenvolver um layout que atenda à necessidade de cada
cliente. Cada projeto é único e deve ser pensado de acordo com a rotina do
usuário, alinhado sempre a funcionalidade, estética e orçamento. O grande
segredo é um planejamento organizado e um detalhamento bem feito.
Planejamento é o primeiro passo para organização do proces-
so, nele serão definidas todas as etapas e fases de forma a orientar e or-
ganizar todas as atividades. Quando projetamos uma cozinha, lavanderia
ou banheiro [áreas molhadas], o cuidado deve ser redobrado. Praticidade
e funcionalidade são fundamentais neste ambiente.

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O desafio de qualquer profissional é desenvolver um projeto le-
vando em consideração três fatores: funcionalidade, estética e orçamento.
O espaço vai determinar a melhor disposição para o mobiliário e equipamen-
tos. O cliente vai definir suas necessidade, gostos e prioridades. O papel do
profissional é unir todas as diretrizes e analisar a melhor solução para tra-
zer conforto e praticidade para o cliente.
Profissionais de interiores lidam diariamente com os sonhos.
As pessoas buscam, nos profissionais, as respostas para os seus problemas,
e o papel de qualquer profissional é imprimir aos ambientes a identidade
dos usuários alinhada às necessidades quanto a estética, funcionalidade
e orçamento. Para que os sonhos não se tornem pesadelos, é necessário
fazer o planejamento. Um projeto é um planejamento. Deve ter início, meio
e fim. Conhecimento técnico e repertório são fundamentais para qualquer
profissional.
O uso de cada espaço, as escolhas dos acabamentos, o lugar
onde cada objeto será colocado, a circulação, a forma como uma pessoa
se movimenta no ambiente e o fácil acesso às suas necessidades precisam
ser previstos no planejamento. O objetivo dos nossos materiais é orientar e
dar segurança para o desenvolvimento dos seus projetos, podendo assim
atender e satisfazer as necessidades dos clientes e desenvolvê-los de forma
mais prática e eficaz.
Os espaços têm particularidades que precisam ser avaliadas
e analisadas no desenvolvimento do processo. O objetivo final é sempre
o mesmo, criar espaços que atendam às necessidades de cada cliente,
tornando o espaço agradável e confortável, levando felicidade e bem-estar
para o ambiente.

Criamos um passo a passo


completo para você desenvolver
o seu projeto perfeito sem dúvidas,
sem surpresa e sem dor de cabeça.

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FLUXOGRAMA DE PROJETO

PLANTA BAIXA

Sim Não
Medidas
Pé-direito
LEVANTAMENTO Portas/Janelas
Instalações
Fotos
Conhecer o local

Escolhas
BRIEFING COM Estilo
O CLIENTE
Rotina

Viabilidade
ANÁLISE Técnica
CONCEITO Economia
Funcional

Dimensionamento
LAYOUT
Proporção

MATERIALIZAÇÃO Detalhamento

START!

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Para iniciar o processo é necessária a planta baixa. Se você tem
o material, perfeito. Se não tem, solicite ao cliente ou entre em contato com
a construtora, eles normalmente fornecem a planta com a autorização do
cliente, ou então será necessário desenhá-la no levantamento.
O levantamento é a fase mais importante do processo. Gran-
de parte dos erros acontecem em função de um levantamento malfeito.
Conhecendo o local é necessário fazer uma reunião de briefing com o
cliente para entender as necessidades, gostos e sonhos. Com estas infor-
mações é possível fazer uma análise de viabilidade técnica e econômica,
pensando sempre na funcionalidade e no orçamento do cliente.
Depois de entender o local, sua estrutura, características e as
necessidades, o estilo do cliente, é possível desenvolver o layout. O local vai
dar pistas da melhor distribuição para o ambiente. Para o desenvolvimento
do layout, dimensionamento e proporção são de extrema importância, bem
como a distribuição dos equipamentos no espaço.
Os eletrodomésticos devem ser os primeiros itens a serem
escolhidos na cozinha.
Com o layout definido, podemos fazer o lançamento dos pontos
complementares e instalações de acordo com o posicionamento dos
equipamentos e a rotina do cliente.
A etapa mais esperada do processo é, com certeza, a escolha
dos acabamentos e materiais. Um erro muito comum é fazer as escolhas
antes de alinhar o estilo e conceito do projeto. O sucesso da materialização
é a harmonia do conjunto, o seu projeto “precisa dar match”.
Com as escolhas definidas podemos então entrar para a fase
final de detalhamento. Conheça o local, analise a parte técnica, escolha
o estilo e defina os materiais para depois desenvolver o detalhamento. Se
você começar o processo detalhando, você com certeza terá retrabalho.

Você pode errar várias vezes,


ou você pode acertar de primeira!

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LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO
O levantamento é uma das etapas mais importantes do proces-
so. Quanto maior o número de informações, mais fácil fica para projetar
depois.
O primeiro passo antes de qualquer concepção de ideia ou pro-
jeto é fazer o que chamamos de medição ou levantamento. Nesta etapa,
serão verificadas in loco todas as medidas de perímetro, paredes e suas
espessuras, esquadrias, níveis, alturas, detalhes, estruturas aparentes,
a fim de fazer uma análise completa do espaço. Lembramos que, nesta
fase, conseguimos analisar apenas o que está aparente. Estruturas e siste-
mas não aparentes não podem ser verificados em uma medição.
Nesta fase podemos constatar irregularidades como prumo das
paredes, diferença de níveis, diferença de medidas e mais uma série de
informações que a planta baixa aceita, por isso a importância de visitar e
conhecer o local. O acesso aos projetos complementares é também muito
importante para o desenvolvimento do projeto, solicite este material para
a construtora.

PROJETOS COMPLEMENTARES
Os projetos complementares se apresentam como o projeto
elétrico, hidráulico, de luminotecnia, de telefonia, dentre outros, e
possuem o nome complementares porque completam o projeto
arquitetônico com informações precisas e necessárias para o
funcionamento do ambiente.
O projeto hidráulico é muito importante para o desenvolvimento
do projeto da cozinha.

Anote o maior número de informações nesta etapa. Analise


os detalhes, o posicionamento das instalações, eixo dos equipamentos,
medidas, etc. O registro fotográfico é fundamental, principalmente para
conferências futuras. Muitas vezes uma foto pode salvar nosso tempo de
uma visita desnecessária.

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CHECKLIST: MEDIÇÃO
1. PLANTA BAIXA

Planta baixa: Sim Não


É muito comum o cliente não ter a planta baixa, neste caso você
pode solicitar para a construtura ou fazer a medição no local.

A cozinha é um dos ambientes mais complexos de se


projetar. Na hora do levantamento fique atento a posição
e eixos de todos os equipamentos e não esqueça de
conferir as informações nos projetos complementares.

As seguintes informações não podem faltar no levantamento:

Medição do perímetro [medidas gerais do espaço]


Largura e comprimento [meça as espessuras das paredes, quando possível]
Eixo e posição dos equipamentos
Posicionamento e quantidade de tomadas|interruptores
Posicionamento e quantidade de pontos de iluminação
Altura do pé-direito
Eixo e posicionamento de pontos de água e esgoto
Eixo e posicionamento de ponto de gás
Eixo e posicionamento de saída da coifa [quando houver]
Levantamento de revestimentos e acabamentos existentes

2. ESQUADRIAS

Posicionamento e dimensão das portas e janelas


Portas – largura, altura e sentido de abertura
Janelas – largura, altura, peitoril, gola e tipo de abertura
Outras informações

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Verifique a tipologia das esquadrias:
TIPOLOGIA DAS ESQUADRIAS
PM - Porta de Madeira
PA - Porta de Alumínio
PF - Porta de Ferro
JA - Janela de Alumínio
JF - Janela de Ferro
PCF - Porta Corta-Fogo

COMPLEMENTOS
B - Basculante
C - Correr
D - DryWall
P - Persiana
PV - Pele Vidro
V - Veneziana
Vi - Vidro
Va - Vidro Aramado
Vs - Visor (Vidro à prova de balas)

Tipo de abertura da janela:

Correr Abrir Basculante Outras

A medida da janela deve ser pelo menos 1/6 da área do


piso para iluminação e 1/12 para ventilação. Se a sua
cozinha tiver 6m2, a área da janela deve ter pelo menos
1m2 de iluminação e 0,5m2 para ventilação.

Todas as medidas deste guia serão fornecidas em centímetros [cm]

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3. SISTEMA CONSTRUTIVO DAS PAREDES
Na cozinha é fundamental saber qual o tipo de parede do am-
biente, principalmente se a ideia for fazer modificações nas instalações.
Alguns sistemas construtivos têm limitações, por exemplo, se a parede for
em gesso, precisará reforço para fixar armários. Caso você consiga identificar
pilares e vigas, indique-os na planta também!

Alvenaria Estrutural Bloco de Concreto Tijolo


Alvenaria de Vedação Gesso Acartonado Outros

Dependendo do sistema construtivo, precisamos tomar


alguns cuidados! Paredes em gesso são ótimas para
passar tubulação, mas suportam menos peso que
alvenaria, por exemplo.

4. VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL


A orientação solar é muito importante em qualquer projeto.
Segundo diretrizes da construção civil, ambientes com pouca permanência
[cozinha, lavanderia] devem preferencialmente estar posicionados para o
sul, podendo variar em alguns casos e localidades.

Posição solar:

Norte Sul Leste Oeste

5. PÉ-DIREITO
O pé-direito é a altura do piso ao teto. Essa medida é essencial
para definir o tipo de iluminação, o cálculo de revestimento, a altura dos
armários, entre outros detalhes.
Altura do pé-direito: cm

A altura mínima para o pé-direito da cozinha é 250cm.

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6. FORRO|TETO
Na maioria das cozinhas existe forro de gesso em função da pas-
sagem da tubulação, principalmente se for um apartamento. A tubulação
do andar superior passa pelo teto do ambiente, por isso é comum acionar
o vizinho em casos de infiltração ou mofo no teto. O tipo de teto afeta dire-
tamente a iluminação, e se houver necessidade de isolamento acústico ou
térmico, será necessário utilizar forro no teto.

Existe algum tipo de forro no ambiente?

Sim Não

Qual o tipo de forro identificado?

Gesso convencional Laje PVC

Gesso acartonado Madeira Outros

Não esqueça de verificar se o ambiente possui ou não cortineiro.

Com cortineiro Sem cortineiro

7. ESTRUTURA
Nem sempre é possível identificar a marcação estrutural do am-
biente, por isso a importância de solicitar as plantas originais para a constru-
tora. Sempre que possível, faça as devidas marcações.

Pilares Vigas Outros

O projeto estrutural é o dimensionamento e detalhamen-


to da estrutura necessária para sustentar a edificação,
composta por vigas, pilares, lajes e fundação.

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8. PONTOS HIDRÁULICOS | PONTO DE GÁS
A cozinha é com certeza o ambiente mais complexo de se proje-
tar devido à quantidade de pontos e tubulações que passam por este am-
biente. É necessário muito cuidado. Qualquer problema que envolva água
pode causar muita dor de cabeça. Mais uma vez deixaremos registrada a
importância de solicitar os projetos complementares. Marque os eixos dos
pontos no levantamento, mas não deixe se verificar onde estão passando
os canos, tubulações. A empresa de marcenaria e pedras irá solicitar estas
informações antes de fazer qualquer furação na parede.

Pontos Hidráulicos
Pia:

Possui água quente e água fria Possui apenas água fria

Eixo e altura pontos de água Eixo e altura ponto de esgoto

Posição da Torneira:
Bancada Parede

Modelo da Torneira:

Torneira Misturador Monocomando

Possui ponto de água para máquina de lavar louças? Sim Não

Possui ponto de água para geladeira? Sim Não

Possui ponto de água para filtro? Sim Não

Identifique o eixo de todos os pontos registrados no levantamento.

Posição dos ralos

Posição dos registros

Posição da caixa de gordura

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Ponto de gás:
Gás natural GLP

Posição, eixo e altura do ponto de gás

Posição do aquecedor [quando na cozinha]

A medição dos pontos deve ser


feita sempre pelo eixo. Meça a
distância da parede até o ponto e
não esqueça de medir a altura dos
pontos hidráulicos.

9. PONTOS ELÉTRICOS
A falta de tomadas, além de ser um “erro primário”, pode causar
muita dor de cabeça para o cliente, principalmente na cozinha. Depois que
for definido o layout fica mais fácil fazer a previsão e posicionamento de
pontos. De qualquer forma, na hora do levantamento não deixe de registrar
os pontos de tomadas e interruptores existentes. Não esqueça de escolher
os interruptores com o acabamento de acordo com a pedra ou parede.

A medição das tomadas deve ser


feita sempre pelo eixo, não esqueça
de medir a distância da parede e a
altura. Contabilize as quantidades
para depois facilitar a compra dos
acabamentos.

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Quantidade de tomadas Tomada 127V

Posicionamento das tomadas Tomada 220V

Tomada para fogão Tomada 20A

Tomada para geladeira Tomada 10A

Tomada para bancada Outros pontos

Interfone Campainha

Na cozinha deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada


a cada 3,5m de perímetro. Acima da bancada são necessárias
no mínimo duas tomadas, no mesmo ponto ou pontos distintos.
Deixe sempre a previsão para uma tomada 20A na cozinha.

10. ILUMINAÇÃO
Um profissional pode se diferenciar muito se ele souber desenvolver
um projeto de iluminação bonito e funcional. A cozinha é um ambiente de
trabalho e uma boa iluminação é fundamental para o sucesso do projeto.
Importante analisar a quantidade de pontos de iluminação e interruptores.

Quantidade de pontos de iluminação

Posicionamento dos pontos de iluminação

Quantidade de interruptores

Posicionamento dos interruptores

Tipo de forro

Tipo de Luminária

Embutir Sobrepor Pendente Outras

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Tipo de Lâmpada

Dicroica Painel Led Bulbo

Ar70 Perfil Led Filamento

Par20 Fita Led Outras

A temperatura de cor sugerida para cozinha é de 3000-4000K.


Distribua a iluminação de acordo com as atividades que serão
realizadas no ambiente. Observe o IRC – índice de reprodução
de cor – da lâmpada, esta informação é fundamental para este
ambiente.

11. EXAUSTÃO DA COZINHA


Uma dúvida da maioria dos clientes é quanto ao uso de coifa ou
depurador. No levantamento verifique se existe saída para a rua para utilizar
uma coifa, caso contrário será necessário fazer a previsão de um depurador.
Faça em planta a marcação do caminho da exaustão e não esqueça de medir
o diâmetro do duto.

Existe saída para exaustão? Sim Não

Diâmetro do duto: 15cm 20cm 25cm 30cm

Marque a posição e o caminho da exaustão no levantamento

A tubulação deve medir pelo menos 15cm de diâmetro e estar


interligada diretamente com o exterior para ter função de
exaustão.

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12. ACABAMENTOS
Não esqueça de analisar os acabamentos existentes no local.
Trabalhe sempre com o orçamento do cliente na hora de desenvolver o projeto.
Os revestimentos representam cerca de 15-25% do investimento da cozinha.

Revestimento de piso:

Porcelanato Cimento Queimado

Mármore Laminado

Cerâmica Vinílico

Ladrilho Hidráulico Outros

Revestimento de parede:

Azulejo Cerâmica Porcelanato Pintura Outros

13. BANCADA
A escolha do material da bancada é de extrema importância para
o projeto da cozinha. A maioria das casas e apartamentos já são entregues
com o material. Verifique e faça a medição da peça, bem como a indicação
do tipo de cuba e metal.

Acabamento da bancada:

Granito Mármore Quartzo Dekton Outros

Cor da bancada:

Medida da bancada [LxAxP]

Tipo de cuba: Simples Dupla Outros

Modelo da cuba:

Medida da cuba:

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Acabamento da cuba: Polido Acetinado Extrabrilho

Metal: Torneira Misturador Monocomando

Modelo do metal:

Medida do metal:

Acabamento do metal:

Inox Preto Dourado Rose gold Outros

14. MOBILIÁRIO

Caso existam móveis ou marcenaria no local, faça o levantamento


de medidas e especifique o tipo de acabamento. Verifique se os módulos
existentes atendem às suas necessidades.

Existe marcenaria no local: Sim Não

Módulo Inferior

Altura do módulo inferior:

Profundidade do módulo inferior:

Móveis suspensos Móveis até o chão

Acabamento das portas:

Módulo Superior

Altura do módulo superior:

Profundidade do módulo superior:

Acabamento das portas:

Quanto mais completo for o levantamento, melhor para todo o


processo. Anote o maior número de informações nesta etapa e
não esqueça de fazer um registro fotográfico.

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LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO
Na hora de fazer o levantamento use a gestão de cores para o
melhor entendimento das marcações. Use diferentes cores para identificar
os pontos elétricos, hidráulicos, gás, etc. Dessa forma fica mais fácil não
perder nenhuma informação na hora de passar tudo para o papel.

Faça um levantamento completo. Marque os pontos em planta,


fotografe e se necessário faça a marcação em vista também. Use as
diferentes cores para facilitar o entendimento.

LEGENDA

HIDRÁULICA

SAÍDA DA COIFA

ELÉTRICA

GÁS
Em planta
marque o ponto Em vista
e indique o eixo. marque a altura

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REGISTRO FOTOGRÁFICO
O trabalho de um profissional não se resume a desenhos
técnicos! O processo de projeto se inicia no momento em que o espaço
pode ser percebido, imaginado!
Não aposte apenas na memória, o registro fotográfico servirá
para tirar dúvidas e confirmar as informações! Depois, tirar fotos é uma
maneira simples de fazer uma conferência sem ter que visitar o local
novamente. Fazer duas vezes a mesma coisa é retrabalho!

Aproveite, escolha quatro ângulos e fotografe sempre o ”antes”,


e, no final, do mesmo ângulo você deve fotografar o “depois”. Se você
seguir esse processo, além do ambiente pronto, terá ”conteúdo para
postar” nas redes depois!

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BRIEFING DE COZINHA
Briefing é um documento que servirá como guia para execução
de qualquer projeto. A partir dele vamos entender as necessidades, desejos,
sonhos, gosto, estilo e orçamento disponível do cliente, para poder planejar
e desenvolver o projeto.
A falta de clareza nesta etapa de levantamento de informações
pode trazer problemas futuros, às vezes fazemos interpretações erradas e
acabamos frustrando o cliente, sendo assim, essa é uma etapa fundamental
para o sucesso do projeto. Faça uma lista de perguntas com tudo que
você precisa saber e leve todas estas informações em consideração no
desenvolvimento do projeto.

1. Quantas pessoas vão utilizar o ambiente?


2. Como é a rotina da família?
3. Gostam de cozinhar? Cozinham com frequência?
4. A cozinha será fechada ou integrada?
5. Quais atividades costumam acontecer na cozinha?
6. Quais os equipamentos serão utilizados?
7. Qual o estilo desejado para o ambiente? Possuem referências?
8. Preferência por algum tipo de acabamento? Piso? Pedra? Parede?
9. Precisa espaço para refeições?
10. Qual o volume de utensílios que será armazenado?
11. Preferência por algum sistema de abertura? Portas? Gavetas?
12. Qual a necessidade em relação a tomadas?
13. Quais as cores que você imagina utilizar? Quais cores você não gostaria
de utilizar?
14. Como deve ser a iluminação? Muita luz? Pouca luz?
15. Algum sonho ou outra necessidade?

O projeto deve ser desenvolvido para atender às necessidades


e ao gosto do cliente. O papel do profissional é orientar quanto às decisões,
mas a escolha final é sempre do cliente. Não coloque no projeto os seus
gostos e suas necessidades.

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SETORIZAÇÃO DO AMBIENTE
A distribuição do espaço tem relação direta com o processo do
dia a dia de cada usuário. A cozinha pode ser dividida em diferentes “zonas”
ou “áreas” que precisam ser consideradas na hora do desenvolvimento
do projeto. A setorização leva em consideração o funcionamento da
cozinha buscando ampliar a praticidade das atividades no ambiente.

ÁREA QUENTE: o coração da cozinha, onde encontramos o fogão e o forno


ÁREA ÚMIDA: este é o setor molhado da cozinha, onde ficam localizadas a
pia e a lava-louça. Também é conhecida como área de limpeza
ÁREA DE TRABALHO: esta é a parte central da cozinha, a área da bancada,
também conhecida como área seca ou área de preparo
ÁREA DE ARMAZENAMENTO: esta é a área para guardar utensílios e
mantimentos. Na cozinha cada coisa deve ter o seu devido lugar.

Na hora de planejar a setorização da cozinha, entenda a manei-


ra como o cliente utiliza o ambiente desde o momento em que ele chega
em casa com as compras e necessita de um local para apoiá-las até o
momento em que serão feitas as refeições. A melhor solução será sempre
aquela que atende à necessidade do cliente. A setorização do ambiente
traz organização e mais conforto para o dia a dia. É muito importante en-
tender a rotina do cliente para desenvolver um projeto que atenda às suas
necessidades e traga satisfação.

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TRIÂNGULO FUNCIONAL
Sugere-se que pia x fogão x geladeira estejam preferencial-
mente distribuídos de forma triangular. O triângulo funcional é formado
pela relação entre fogão, cuba e geladeira, de forma a trazer uma melhor
funcionalidade para o espaço. Essa distribuição facilita o dia a dia, reduz as
movimentações desnecessárias dentro do ambiente. Os três itens mais utili-
zados da cozinha são distribuídos estrategicamente pelo espaço para oti-
mizar a área de circulação. O ideal é que o espaço entre os equipamentos
não seja maior que 2 metros. Se você não quer errar, considere esta disposi-
ção para garantir um ambiente mais funcional.

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Essa é uma regra simples para o planejamento da cozinha. A ideia
é criar um triângulo imaginário entre a pia, o fogão e a geladeira, fazendo com
que cada um desses itens fique em uma das pontas do triângulo, tornando
assim o espaço mais funcional, de forma a posicionar os eletrodomésticos
e móveis nos lugares mais adequados, otimizando assim o deslocamento
dentro do ambiente.
Antes de definir a posição de cada equipamento não deixe de
considerar os pontos hidráulicos e elétricos existentes, além da posição
das portas e janelas. A preferência é deixar a pia em uma área bem ilumi-
nada, preferencialmente perto de uma janela. A geladeira deve ser de fácil
acesso, posicioná-la perto da porta é sempre uma boa opção.
Não é em todos os projetos que conseguimos respeitar a dis-
tribuição do triângulo funcional, mas de fato, a sua aplicação traz como-
didade e conforto para o espaço. Cada vez mais as cozinhas vêm sendo
destaque nos projetos com diferentes soluções e diferentes tipos de
layout. Importante sempre levantar as necessidades do cliente e desenvol-
ver um projeto que se adapte à rotina dele.
Existem regras, normas, padrões, mas o profissional tem
liberdade para projetar, desde que suas soluções sejam confortáveis e
seguras para quem utilizará o espaço.

A geladeira possui um motor que precisa “ventilar”. O fogão


“aquece”. Não recomendamos que os dois equipamentos
sejam posicionados lado a lado no projeto de cozinha.

Usar soluções ergonômicas nos ambientes é uma iniciativa que


pode aumentar significativamente os níveis de satisfação, eficiência e eficácia
do projeto. Uma cozinha ideal, por exemplo, deve sempre levar em conside-
ração a estatura do cliente.

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BELEZA + ERGONOMIA = AMBIENTE PERFEITO

Apesar de existirem medidas que são chamadas “padrões”,


a vantagem das cozinhas planejadas é poder adaptar essas medidas ao
padrão de cada situação familiar.

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LAYOUT
O projeto de layout de interiores se refere à organização interna do
espaço. Seu principal objetivo é otimização dos espaços e fluxo, garantindo
assim que as atividades tenham um bom desempenho quando realizadas.
O benefício do layout é a certeza de que o ambiente seja funcional, trazendo
conforto e bem-estar aos seus usuários. Nesta fase, a verificação das
circulações é de extrema importância.
Tudo começa pelo layout, ele é que vai determinar a posição
dos equipamentos e do mobiliário. Na cozinha os pontos existentes podem
determinar o posicionamento dos eletrodomésticos, indicando a melhor
disposição para o layout. Sempre que possível posicione os eletros de
acordo com os pontos existentes. Quanto mais alterações, mais complexo
e mais caro será o projeto. O desenvolvimento do layout deve se basear
nas necessidades e expectativas do cliente, alinhado às particularidades e
estrutura do ambiente.
O layout é a base para o desenvolvimento de todos os projetos
complementares. Ele vai definir a disposição do mobiliário e equipamentos,
e a partir disto podemos desenvolver o projeto elétrico, hidráulico, gás,
etc. Depois de lançados os pontos e informações necessárias de projeto
será possível fazer uma compatibilização, podendo verificar qualquer
incompatibilidade antes da execução. O projeto da cozinha começa pelo
levantamento e escolha dos eletrodomésticos.

Sem um layout não podemos dar andamento às demais etapas.


Ter um layout não significa ter um projeto. O layout representa
a distribuição do mobiliário no espaço. O projeto se dá pela
definição, materialização e detalhamento de cada item.

MEDIDAS MÍNIMAS PARA A COZINHA


A norma e o código de obras estipulam dimensões mínimas para
cada cômodo. Ao desenvolver qualquer planta baixa, é necessário respeitá-las,
podendo assim não só usar o espaço de forma adequada como manusear os
equipamentos e se deslocar de forma confortável.

31
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De acordo com a norma, na largura mínima de uma cozinha deve
ser possível inscrever um círculo de diâmetro de 1,50m no piso do ambiente.
Confirme o código de obras da sua cidade na hora de projetar.

cm
150

O espaço para os equipamentos deve respeitar as medidas mí-


nimas indicadas. Para a geladeira é necessário prever um vão de 70cm.
A medida para bancada de trabalho deve ser de 120cm. O espaço para o
fogão deve ser de 60cm ou mais. Todas estas são medidas mínimas, po-
dendo variar em cada projeto e de acordo com o tamanho do ambiente. Es-
colha os equipamentos de acordo com a medida livre existente no espaço.
O vão livre para a porta da cozinha deve ter 80cm para possibi-
litar a entrada e saída dos equipamentos. O pé-direito indicado é de 250cm.
O tamanho mínimo da janela deve ser 1/6 da área do piso para iluminação
e 1/12 para ventilação, podendo variar em cada municipio.

32
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Analise a área livre necessária para o uso de cada equipamento
e fique atento às instalações necessárias para o funcionamento.

PONTO HIDRÁULICO PONTO DE GÁS PONTO ELÉTRICO

A circulação é fundamental na cozinha, considere as seguintes


medidas:

Circulação mínima para zona de trabalho: 90cm


Circulação mínima para uma pessoa: 60cm
Circulação mínima para duas pessoas: 120cm
Distância mínima para uma pessoa agachar: 75cm
Circulação mínima quando existem móveis de um lado: 90cm
Circulação mínima quando existem móveis dos dois lados: 120cm

33
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A altura da bancada de trabalho é de extrema importância no
projeto da cozinha. A medida indicada é de 91-92cm por cima do tampo,
podendo variar de acordo com a estatura do usuário.

Altura da pessoa Altura do tampo


(cm) (cm)
1,50–1,60 78–90

1,60–1,70 83–95
1,70–1,80 90–103
1,80–1,90 95–110

A utilização de medidas ergonômicas em cozinhas é fundamental


para o conforto e satisfação do usuário. A altura final deve ser levada em
consideração por cima do tampo.

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A largura mínima para bancada é de 120cm. A profundidade
mínima indicada é de 55-65cm. O misturador pode ser de bancada ou
parede. Quando o misturador for de parede, a profundidade da bancada
pode ser menor, com 50-60cm. A cuba não deve ocupar mais que 1/3 da
medida total da bancada. A área molhada traz mais conforto e protege o
ambiente. Seu uso não é obrigatório. A medida indicada para área molhada
é de 80cm ou mais.

TAMPO SEM ÁREA TAMPO COM ÁREA


MOLHADA MOLHADA

As cubas podem ser com mesa ou sem mesa. Cubas sem mesa
necessitam que a furação para instalação dos metais seja no tampo, sendo
necessária uma área livre frontal de 5-10cm e traseira de 10-15cm. Para cubas
com mesa esta medida pode ser menor, sendo necessário prever apenas
5cm na parte frontal e 5cm na parte traseira. A bancada deve ser 10-20cm
mais profunda que a cuba escolhida.

Espaço livre necessário


CUBA COM MESA para furação da torneira CUBA SEM MESA

Espaço livre em frente à


cuba para fixação dos móveis

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A cozinha pode ter móveis inferiores e superiores. Os módulos
inferiores terão a medida de acordo com a altura da bancada. Deverá ser
descontada a espessura da pedra e altura do rodapé. A profundidade dos
móveis inferiores pode ser de 55cm ou mais. Os módulos superiores de-
vem ser instalados com 145cm do piso ou 55cm da bancada. Sua medida
deve ser 25-30cm menor que a dos armários inferiores, com uma profun-
didade de 30-45cm.

CORTE ESQUEMÁTICO

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A bancada de apoio ou refeições na cozinha deve prever uma pro-
fundidade de 40cm ou mais e largura de 60cm para cada pessoa sentada.
A quantidade de lugares vai depender da medida da bancada.

A bancada pode ter diferentes alturas. Bancada baixa [altura de


mesa], bancada média [altura do tampo de cozinha] e bancada alta [altura
de bar]. Na hora de escolher as cadeiras para bancada, considere a medida
do assento com uma altura de 25-30cm mais baixa que o tampo.

BANCADA BANCADA BANCADA


BAIXA MÉDIA ALTA

O que vai determinar a melhor configuração da cozinha é o


próprio ambiente. O seu formato vai estabelecer qual a melhor disposição
para o layout. Vamos apresentar algumas das configurações mais comuns em
cozinhas. Desenvolva o layout do seu projeto de acordo com o briefing, planta
baixa existente e levantamento, lembrando sempre de considerar as medidas
mínimas necessárias e confortáveis para um ambiente funcional.

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COZINHA LINEAR

A cozinha linear é aquela na qual o fogão, a pia e a geladeira


ficam alinhados na mesma parede. Nesta configuração não é possível criar
um triângulo imaginário entre os equipamentos, por isso é muito importante
o planejamento do posicionamento dos equipamentos. Esta configuração
é muito comum em apartamentos menores, lofts e hotéis tipo “home stay”.
Quanto menor o ambiente, maior será o desafio para deixá-lo funcional.

Indicamos deixar a pia entre o fogão e a geladeira, respeitando


as medidas mínimas necessárias entres os equipamentos. O ideal é
considerar 40-60cm de distância entre os aparelhos, ou seja, entre a cuba
e o fogão e cuba e a geladeira. Se possível afaste o fogão ou cooktop
da parede 20-30cm. Não posicione o fogão ao lado da geladeira, o calor
pode acabar afetando o funcionamento do aparelho, afaste 20-30cm um
equipamento do outro. A melhor posição para lava-louça é ao lado da pia.
Considere 90cm a circulação ideal para esta configuração.

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Considere um espaço de respiro para os eletrodomésticos para
ventilação e movimentação dos mesmos. Ideal é uma folga de
6-10cm livre. Se seu cliente comprar uma geladeira de 74cm,
considere pelo menos 80cm o vão livre para geladeira.

COZINHA PARALELA

A cozinha paralela é aquela que possui duas bancadas alinhadas,


uma de frente para a outra. A criação do “triângulo funcional” traz mais con-
forto e praticidade para o layout, cuidado apenas para não posicionar os equi-
pamentos um de frente para o outro. Distribua-os intencionalmente para que
eles fiquem intercalados. Se a circulação for maior que 120cm, não existem
problemas de posicioná-los frente a frente. Indicamos uma circulação de 90-
120cm nesta configuração. A profundidade da bancada deverá ser de acordo
com os equipamentos instalados, com 50-65cm de cada lado.

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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
Em alguns ambientes a profundidade da cozinha paralela não
comporta duas bancadas de 55cm mais a circulação. Nestes casos suge-
rimos distribuir o layout de forma que os equipamentos fiquem alinhados
em uma das paredes e na parede oposta seja projetada uma bancada ou
armários com menor profundidade.

COZINHA EM “U”

A cozinha em “U” é aquela que utiliza três paredes para apoiar


as bancadas, formando assim um “U”. Nesta tipologia, a circulação fica fácil
e bem distribuída. Todos os setores da cozinha ficam próximos, com boas
áreas de apoio entre eles. Neste layout é muito importante ficar atento às
profundidades da bancada e circulação.
Ao lado da geladeira deixe uma área livre para apoio com 40-
60cm. Considere uma espaço de 80cm para área molhada junto à pia.
De preferência não posicione o fogão encostado na parede. A configuração
do layout vai depender da estrutura e definição de projeto.

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Neste layout teremos dois cantos que se não forem bem
planejados serão inutilizados. Não utilize gavetas nos cantos, cuidado
com a abertura das portas nesta situação. Preferencialmente use módulos
com portas, armários de canto ou algum tipo de ferragem especial.
O aproveitamento destes espaços com acessórios sobrepostos à bancada,
como lixeira, torre de tomadas, também é uma boa opção.
A circulação ideal para este layout é de 90-120cm. Cuidado
com a profundidade dos equipamentos para definir a profundidade final
da bancada.

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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
COZINHA EM “L”
Na distribuição da cozinha em “L” são utilizadas duas paredes
ortogonais para fazer a configuração do espaço. Indicamos que a geladeira
fique em um canto, a pia no centro, seguida pelo fogão. A distância entre os
equipamentos e a circulação deve sempre ser respeitada. A configuração em
L é muito comum em lofts e ambientes integrados. Muitas vezes neste layout
pode ser acoplado um balcão americano ou uma ilha.

COZINHA COM ILHA


Sonho de consumo de muitos clientes, principalmente aqueles
que gostam de cozinhar ou receber amigos. A cozinha com ilha, fechada ou
integrada, está em alta. Este layout é também uma solução para integração
de ambientes em apartamentos compactos, ampliando assim o espaço.
Antes de definir o layout verifique as questões técnicas do local.
Na ilha podemos ter uma bancada, a pia ou fogão, a escolha vai depender da
estrutura [instalações], espaço livre e escolha do cliente.

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Para deixar a pia na ilha será necessário levar a tubulação de água
e esgoto. Para instalar o cooktop ou fogão será necessário um ponto elétrico,
o ponto de gás [quando houver] e mais o duto de ventilação da coifa.
A ilha pode ser projetada em diferentes alturas ou então com
uma altura única. Esta é uma decisão de projeto. É possível também projetar
uma ilha com o fogão ou a pia mais uma bancada com assentos. Importante
considerar um circulação livre de todos os lados para esta configuração.
Para cozinha em ilha é necessário prever uma circulação entre
bancadas com 90-120cm. Em volta da ilha é necessário prever uma
circulação de 60-90cm. Se o espaço for apenas para circulação, podemos
deixar 60cm. Quando a bancada tiver assentos, considere 90cm ou mais
até o próximo obstáculo.

O local e a infraestrutura existente vão dar pistas da melhor


configuração para a cozinha. Quanto maior o número de modi-
ficações, maior o prazo e o custo do projeto.

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COOKTOP NA ILHA
Para projetar o cooktop na ilha é necessário levar o ponto elétrico
e de gás [quando houver] pelo piso, além do duto de saída para coifa de ilha.
Neste tipo de configuração é imprescindível o uso de coifa com uma boa
sucção [acima de 1400m3].

1 Deixe pelo menos 20cm


afastado da lateral [borda]
2
2 Deixe uma folga de
1 3 5-10cm livres na parte da
frente de trás do fogão

3 Se possível deixe 40-60cm


livres para o apoio de um dos
2 lados

Antes de detalhar a bancada defina qual será o equipamento,


para prever os recortes e folgas necessárias. Fique atento à espessura da
pedra em relação à espessura do cooktop, principalmente se abaixo do
eletro for projetada uma gaveta. Os pontos elétrico e a gás devem ficar no
piso ou em uma parede que sustente a ilha. O ponto para coifa deve ficar no
teto junto com o duto para saída da ventilação.

PIA NA ILHA
Levar o ponto de água e esgoto até a ilha pode ser complicado
em alguns projetos. Antes de definir este layout verifique se é possível fazer
essa adaptação. Se não houver contrapiso no local pode acabar sendo mais
complicado. A tubulação deve ser levada pelo piso e chegar até a pia por
uma carenagem. A profundidade da bancada vai depender da cuba e do
metal escolhido.

Procure entender a rotina do cliente e analise a estrutura do


local para sugerir qual a melhor configuração para a cozinha
em ilha.

44
Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
2 1 Deixe pelo menos 20cm
afastado da lateral [borda]

Respeite as folgas para insta-


2
lação com 5-10cm na parte
frontal e 10-15cm na parte
1 3 traseira
2
3 Se possível deixe 40-60cm
livres para o apoio de um dos
lados

ILHA COM BANCADA


No centro do ambiente podemos ter uma bancada única ou então
acoplada a um dos equipamentos, formando assim a bancada gourmet.
Em ambientes integrados esta configuração é muito comum.
Para bancada gourmet considere 55-65cm para o equipamento
e mais 40cm ou mais para a pessoa sentada. O espaço livre para as pernas
deve ser 25-35cm. Espaço necessário para apoiar um prato é de 40cm ou
mais. A bancada pode ser em um mesmo nível ou então em níveis diferentes.

45
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A altura da bancada pode variar de acordo com o conceito esco-
lhido para o gourmet. A bancada pode ser baixa com 70-75cm (altura mesa
de jantar) de altura, média com 85-95cm (mesma altura da bancada da
pia) ou alta (bancada americana) com altura de 100-120cm. Fique atento à
altura do assento das cadeiras escolhidas e ao espaço livre para as pernas.
A distância entre o assento e a bancada deve ser de 25-30cm. O espaço
livre para as pernas deve ser 25cm ou mais.
A cozinha com península fica com uma extremidade encostada
na parede, o que facilita caso seja necessário levar alguma instalação até ela.
Neste caso é necessário prever circulação livre em apenas um dos lados.
A cozinha em ilha fica solta no ambiente com área livre de todos os lados.
Em ambas as situações é necessário prever uma circulação livre atrás dos
assentos para não atrapalhar a circulação do ambiente.

COZINHA COM PENÍNSULA COZINHA COM ILHA

Ambas opções são indicadas, avalie sempre o ambiente.


A circulação em volta da ilha pode trazer mais praticidade
para alguns projetos enquanto a cozinha com península um
aproveitamento maior do espaço.

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DIMENSIONAMENTO
O projeto da cozinha tem como objetivo um ambiente funcio-
nal, organizado e bem dimensionado. O segredo é organizar o espaço
pensando sempre no que deverá ser armazenado e na rotina do cliente.
A escolha dos eletrodomésticos deve ser feita no início do processo;
cuidado com a proporção. Às vezes os clientes querem utilizar aparelhos
“maiores do que o espaço comporta”, oriente a escolha.
Entenda o volume de utensílios que deverão ser armazenados
antes de detalhar o projeto. Cada objeto deve ter o seu respectivo local,
não pode faltar espaço para nenhum item. “Não adianta projetar um armá-
rio superior em que não caibam os pratos, por exemplo.” Para o desenvolvi-
mento do detalhamento é preciso conhecer as alturas, larguras e compri-
mento dos utensílios e equipamentos que serão armazenados.

PRATOS COPOS E TAÇAS POTES


Profundidade 30-40cm Profundidade 20-35cm Profundidade 15-25cm
Altura: 15-25cm Altura: 20-35cm Altura: 30-40cm

ELETROPORTÁTEIS PANELAS GARRAFAS


Profundidade 25-35cm Profundidade 50-55cm Profundidade 10-20cm
Altura: 25-35cm Altura: 20-35cm Altura: 40-45cm

TALHERES GAVETÃO PANELAS GAVETÃO ESPETOS


Altura: 10-20cm Altura: 25-40cm Altura: 15-25cm

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A circulação mínima para passagem de uma pessoa é de 60cm.
Em cozinhas precisamos acessar armários, abrir gavetas, nos locomover,
sendo assim, a medida confortável para uma circulação é de 90cm.
Na cozinha paralela, em “U”, ou ilha, quando houver equipamentos dos
dois lados indica-se uma circulação de 120cm.

Uma circulação mal dimensionada prejudica o dia a dia do


usuário.

Na cozinha com ilha, como já comentamos, importante prever


90-120cm entre balcões e no mínimo 60cm no entorno dela. Se na
configuração forem utilizados assentos, a medida livre entre a bancada e o
obstáculo mais próximo deve ser de 90cm.

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EQUIPAMENTOS E SUAS NECESSIDADES
GELADEIRA

Tomada Ponto de água Espaço de respiro Ventilação

Tomada: é necessário prever no detalhamento uma tomada com altura de


30-110cm dentro do vão do equipamento, fique atento à voltagem.

Ponto de água: alguns modelos possuem saída de gelo e água, sendo


necessário prever um ponto de água com altura de 30-110cm do piso no vão
da geladeira.

Espaço de respiro: a geladeira precisa de um espaço de 3-5cm livres de cada


lado para sua instalação, respiro e manutenção. Considere esta medida no projeto.

Ventilação: quando projetados armários superiores sobre a geladeira, recue


o móvel deixando espaço para ventilação de ar. As portas do equipamento
devem ser projetadas para fora da marcenaria.

GELADEIRA DUPLEX SIDE BY SIDE GELADEIRA INVERSE

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FOGÃO
O fogão pode ser de piso ou embutir. Se o fogão for de piso possui
uma altura padrão; cuide a altura da bancada em relação ao aparelho no pro-
jeto. O fogão de embutir precisa de um nicho em marcenaria para sua instala-
ção, bem como a previsão de recortes na caixa para ligação elétrica e de gás.

Necessidades do fogão

Tomada Ponto de gás Respiro

Tomada: verifique a voltagem do aparelho. Posicione a tomada na lateral do


fogão, com altura de 30-70cm.

Ponto de gás: confira o tipo de gás que chega até a rede e posicione o ponto
na lateral do equipamento com acesso facilitado. Altura indicada para o
ponto é de 30-70cm.

Espaço de respiro: o fogão de piso precisa de um espaço de 3-5cm livres de


cada lado para sua instalação. Para o fogão de embutir é necessário prever
uma máscara no nicho de acordo com a especificação do produto.

O registro de gás e a tomada


não devem ficar atrás do
aparelho.

O cooktop pode ser a gás, elétrico ou por indução. As tomadas


do balcão não devem ficar na área do cocção, principalmente
na área sobre o fogão ou cooktop.

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COOKTOP
O fogão deve estar próximo à pia com uma área de apoio entre
os equipamentos de 40-60cm. Ao lado do fogão é indicado prever um
gaveteiro para os utensílios de cocção. Se possível afaste o fogão 20cm da
parede. Aproveite este espaço e planeje um porta-temperos.

Necessidades do cooktop
Tomada Ponto de gás

Tomada: Posicione a tomada 10-20cm abaixo do cooktop. Cuidado com a


voltagem e potência do aparelho, em alguns caso é necessário prever uma
tomada de uso específico para seu funcionamento.

Ponto de gás: confirme o tipo de gás da rede [natural ou GLP]. Posicione


o ponto com 10-20cm abaixo do aparelho em um local com fácil acesso.
A bancada deve ter pelo menos 10cm a mais que a profundidade do fogão
para fazer os recortes. Cuidado para que a profundidade do cooktop não
tenha interferência na marcenaria.

Abaixo do cooktop é muito comum


o uso de um forno elétrico. Nestes
casos, o ponto elétrico e de gás
deve ser deslocado

Necessidades para micro-ondas

Tomada Ventilação [respiro]

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Tomada: para o seu funcionamento é necessário prever apenas uma tomada
simples com altura de acordo com o projeto. Cuidado com a posição da
mesma, muitas vezes o nicho ou espaço para sua ligação é muito justo e
não cabe o “plug” do aparelho. Indicamos posicionar a tomada sempre na
lateral do micro-ondas.

Ventilação: é necessário um respiro de 3-5cm nas laterais e parte superior


do equipamento. Quando o micro-ondas for de embutir, não esqueça de
prever a grelha para ventilação. É comum também projetar uma máscara
para deixar a sensação de que o micro-ondas é embutido.

COIFA X DEPURADOR

Necessidades para instalação da coifa


Tomada Duto de saída

Tomada: indicamos que a tomada da coifa fique a 190cm do piso ou no forro.


Posicione-a de forma que a tomada fique dentro do acabamento do duto,
dessa forma ela não ficará aparente. Cuidado com a voltagem do aparelho.

Duto de saída: o duto de saída da coifa normalmente corre pelo forro ou


por uma mocheta; ele deve ter no mínimo 15cm de diâmetro e até 2m de
comprimento. Ideal que o seu caminho de saída não possua mais que duas
curvas, caso contrário pode comprometer a sua eficiência.

Altura de instalação: indicamos 60-80cm para instalação da coifa a partir da


boca do fogão. A medida da coifa deve ter pelo menos a medida do fogão.

Necessidades do depurador
Tomada

Tomada: Para instalação do depurador é necessário prever apenas uma


tomada acima do equipamento e uma superfície para sua instalação.
A altura de instalação do depurador deve ser de 50-80cm acima do fogão.
A tomada pode ser posicionada 10cm acima do aparelho, se possível deixe-a
escondida no móvel.

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COIFA DEPURADOR

LAVA-LOUÇAS

Necessidades para a lava-louça

Tomada Ponto de água e esgoto Respiro

Tomada: indicamos uma tomada simples com 30-60cm do piso. Cuidado


com a voltagem e tipo de plug na hora da especificação.

Ponto de água e esgoto: a altura indicada para o ponto do esgoto é de 50-


70cm e de água fria 60-70cm. É possível derivar os pontos da pia para sua
instalação. Cuidado para que a altura dos pontos fique abaixo da bancada.

Espaço de respiro: a máquina precisa de um espaço de 3-5cm livres de


cada lado para sua instalação, respiro e manutenção. Se a máquina for de
embutir, deixe prevista a medida de acordo com o manual de especificação.

Em alguns casos, quando


não existe a espera, a ligação
da máquina pode ser feita
pelo ponto da pia.

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Necessidades para forno

Tomada uso especial Ponto de gás Ventilação

Tomada: devido a sua potência é necessária uma tomada de uso especial


[com um disjuntor separado] e o diâmetro da fiação deve ser de 4mm ou mais
[o padrão de tomadas normalmente é com fiação de 2,5mm]. Indicamos que
a tomada fique na lateral ou fora do nicho do forno. Cuidado com a voltagem
e amperagem, na maioria das vezes este equipamento é 220V.

Ponto de gás: o ponto de gás deve ser posicionado na lateral, quando houver.

Ventilação: é necessário prever uma ventilação no nicho ou na máscara do


forno para troca de ar. A grelha pode ser posicionada na lateral ou na parte
frontal. Confirme a medida e a melhor posição no manual de instalação do
equipamento.

FORNO ELÉTRICO FORNO A GÁS

TORRE QUENTE | COLUNA DE ELETROS

A liberdade que o cooktop trouxe para a cozinha possibilitou uma


nova distribuição dos equipamentos no ambiente, permitindo a criação de
uma torre com equipamentos empilhados que podem auxiliar e facilitar
ainda mais a mobilidade no ambiente, deixando-o ainda mais bonito.
Assim como a cozinha em ilha, a torre quente é sonho de
consumo de muitos clientes. Em espaços muito pequenos, o uso da torre
pode acabar comprometendo o tamanho da bancada. Errar o detalhamento
de uma torre quente é bastante comum, então, cuidado!

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O forno micro-ondas deve estar posicionado à altura dos olhos.
O seu eixo pode variar de 100-150cm do piso, já que a sua porta abre
lateralmente. O forno elétrico deve ser posicionado logo abaixo devido ao
sistema de abertura da porta para baixo. É possível também a instalação
de uma lava-louças, frigobar ou adega abaixo do forno, criando assim uma
coluna de eletros.
É comum utilizar a torre ao lado da geladeira, criando assim
um móvel único, dando a impressão de que a geladeira também está
embutida. Em caso de uso de armários ou nichos sobre os equipamentos,
afaste-os da parede deixando um espaço para ventilação e troca de ar.

TORRE DE ELETROS COM GELADEIRA

PLANTA BAIXA

1200

VISTA FRONTAL CORTE ESQUEMÁTICO

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PASSO A PASSO - TORRE QUENTE
1. Escolha os aparelhos que serão utilizados e suas medidas
2. Confirme as instalações necessárias e medidas do nicho de cada
equipamento
3. Defina o posicionamento e altura dos equipamentos
4. Coloque em planta os pontos necessários
5. Detalhe a marcenaria de acordo com as informações levantadas

PLANTA BAIXA PLANTA BAIXA

1200

1200

VISTA FRONTAL VISTA FRONTAL CORTE ESQUEMÁTICO

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CHECKLIST ELETRODOMÉSTICOS
Geladeira [tomada simples 30-90cm, ponto de água 30-110c,]
Fogão/Cooktop [tomada 30-60cm, ponto de gás 70cm]
Verificar sistema de gás - GLP ou gás natural
Depurador [tomada 200-240cm]
Coifa de parede [tomada 200-240cm, duto de ventilação 15cm ou mais]
Coifa de teto [indicar tomada no forro, duto de ventilação]
Lava-louça [tomada simples 30-60cm, ponto de água 60-80cm, ponto
de esgoto 50-70cm]
Forno elétrico [tomada de uso exclusivo altura cfme projeto, ponto de
gás quando houver]
Micro-ondas [tomada simples cuidar posição]
Filtro de água [tomadas 110cm, ponto de água 130-150cm], conferir
manual do produto
Indicar e conferir voltagem e amperagem das tomadas de acordo com
os produtos
Prever respiro de 6-10cm para os eletrodomésticos conforme manual
Considerar abertura dos equipamentos e indicar projeção de abertura
em planta para não ter problemas de circulação
Conferir medidas de acordo com os nichos
Indicar modelo e acabamento em planta

Não esqueça de prever tomadas na bancada para os eletro-


portáteis de acordo com a voltagem e amperagem dos equi-
pamentos

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
A cozinha é um ambiente complexo e delicado para fazer
qualquer reforma, em função da quantidade de tubulações e instalações
que passam por ela. O maior receio na hora de executar o projeto de uma
cozinha é furar um cano. Exatamente por isso, é importante ter acesso ao
projeto hidráulico do ambiente. As alturas dos pontos seguem um padrão,
mas não são registradas por norma, podendo ser modificadas de acordo
com a necessidade de cada aparelho ou projeto.

MEDIDAS-PADRÃO PARA PONTOS HIDRÁULICOS NA COZINHA:


Ponto de água na bancada: eixo de 50-60cm
Ponto de água de parede: eixo de 110-120cm
Ponto de esgoto: eixo de 40-50cm
Lava-louça: eixo de 30-70cm
Filtro: eixo de 100-130cm
Geladeira com filtro: eixo de 30-110cm do piso

Ponto Ponto de água


para filtro de parede

Ponto de água
para geladeira

Ponto
para Ponto
máquina de água
de lavar na bancada

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Quando a torneira ou o misturador estiver posicionado na
parede, indicamos que o ponto de água quente e água fria fique
a 110-120cm do piso ou de 25-30cm de distância na bancada.

PONTOS ELÉTRICOS
Somos reféns absolutos da energia elétrica. Em uma cozinha a
falta de tomadas pode causar muita dor de cabeça. Um cliente pode não
perceber se o detalhe da marcenaria não ficou como o projeto, mas com
certeza ele vai notar e se aborrecer caso falte uma tomada. Levante as
necessidades de uso na hora do briefing com o cliente, e depois do layout
pronto, mapeie todas as tomadas necessárias para os equipamentos. São
necessárias duas tomadas sobre a bancada. Deixe pelo menos uma tomada
20A. Verifique a necessidade de considerar tomadas 127v e 220v. Não
posicione as tomadas sobre a pia ou na área do fogão. Faça um checklist dos
eletros e fique atento à voltagem e amperagem de cada equipamento

ELETRODOMÉSTICOS ELETROPORTÁTEIS
GELADEIRA CAFETEIRA
FOGÃO OU COOKTOP TORRADEIRA
COIFA BATEDEIRA
MICRO-ONDAS LIQUIDIFICADOR
FORNO ELÉTRICO AIRFRYER
FILTRO DE ÁGUA ELÉTRICO ADEGA
MÁQUINA DE LAVAR LOUÇAS FORNO DE BANCADA
OUTROS OUTROS

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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
COIFA
1 tomada

FILTRO ELETRÔNICO
1 tomada 10A
1200

ELETROPORTÁTEIS
Tomadas duplas 20A

FORNO ELÉTRICO GELADEIRA LAVA-LOUÇAS


1 tomada uso especial 1 tomada 1 tomada 3 pinos COOKTOP
1 tomada
MICRO-ONDAS
1 tomada

Não esqueça de escolher a cor dos acabamentos das tomadas


e interruptores de acordo com a superficie aplicada.

DETALHAMENTO
BANCADA
A altura recomendada para bancada é de 85-95cm, podendo
variar de acordo com a estatura do usuário. Quando a torneira for na
bancada a profundidade deve ser 55cm ou mais. Para torneira de parede,
a profundidade deve ser de 50cm ou mais. Podemos dividir a bancada
em área seca e área molhada. A área seca serve para apoio e deve ter 40-
60cm de largura. A área molhada possui uma área mais baixa em relação
à bancada, evitando que a água escorra. Sua largura deve ter 80cm ou mais
para apoiar pelo menos um escorredor ao lado da pia. O desnível entre a área
seca e a área molhada deve ser de 1-2cm.

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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
Altura de instalação:
85-95cm
Profundidade: 50-65cm
Largura de acordo
com o ambiente

A bancada é composta pelo tampo, saia e frontão. O frontão,


também chamado de espelho ou rodabanca, faz o acabamento do encontro
entre a bancada e a parede. Ele serve de acabamento e proteção contra
possíveis infiltrações na parede ou marcenaria. Sua altura mínima é de 7cm,
podendo ir até o móvel ou teto. A saia é a peça frontal ao tampo, ela determina
a espessura final da bancada. Para instalação da cuba é necessário um espaço
livre de 10cm atrás da peça, para ligação dos canos e flexíveis.

1 Tampo

1 2 Saia

3 Espelho ou frontão
2

ACABAMENTO DE BORDA PARA BANCADA

BORDA BORDA MEIA BORDA BORDA


RETA ESQUADRIA BOLEADA CHANFRADA

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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
A profundidade da bancada deve acompanhar o mobiliário.
Para melhor acabamento e proteção da marcenaria, indicamos que a pedra
avance em relação aos móveis 5-15mm na parte da frente e nas laterais.

2
3

1 É necessário deixar de 5-10cm livres na parte frontal da cuba para


encaixe da marcenaria. Dependendo do tipo de puxador esta medida
pode ser maior ou menor.

2 É necessário deixar livres 10-15cm para furação e instalação da torneira

3 Não encoste a cuba na lateral da bancada, deixe um espaço livre de


5–10cm pelo menos. Se a pia ficar ao lado do fogão considere pelo
menos 20cm.

A altura da bancada ideal é de 91-92cm, podendo variar de acordo


com a estatura do usuário.

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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
O metal pode ser de parede ou bancada. Torneira, misturador ou
monocomando. A escolha do metal indicará a quantidade de furos na bancada.

1 - Posição dos pontos: Parede Bancada

2 - Quantidade de pontos: Água fria Água fria e água quente

3 – Tipo de metal: Torneira Misturador bicomando Monocomando

4 – Quantidade de furos na bancada: 1 2 3 4

CHECKLIST DETALHAMENTO
DE BANCADA
Altura da bancada [85-95cm]
Profundidade da bancada [50-65cm]
Projeção da área molhada
Detalhamento da borda
Tipo de apoio [grapa, mão francesa, embutida na alvenaria, móveis com pés]
Altura do frontão [rodabanca]
Localização das tomadas
Localização dos utensílios embutidos [lixeira, calha úmida]
Projeção dos armários superiores
Projeção dos eletrodomésticos
Modelo e especificação da cuba
Modelo e especificação do metal

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DETALHAMENTO DE MARCENARIA
Na hora de detalhar a marcenaria é importante definir o tipo de
material, acabamentos, espessuras, ergonomia e funcionalidade para de-
senvolver o projeto de acordo com o cliente, estilo e orçamento. As chapas
podem ter a espessura de 0,3-6cm com diferentes opções de materiais e
acabamentos. A espessura da chapa, o tipo de acabamento, a escolha das
ferragens e o sistema de abertura afetam diretamente o orçamento.
O dimensionamento inadequado das chapas pode prejudicar a
estrutura do móvel, rompimento, envergamento das prateleiras deixando o
projeto com uma aparência indesejada. Na hora de detalhar fique atento às
espessuras. Para a estrutura da caixa utilize uma chapa de 15-25mm. Para
as portas utilize a espessura de 18-25mm. O fundo pode ter espessura re-
duzida com 5-10mm. Quanto maior ou mais largo o móvel, maior deve ser
a espessura da chapa para garantir sua sustentação. A mesma regra vale
para prateleiras internas. Para móveis maiores que 120cm considere uma
espessura de 25mm ou mais para as prateleiras.
Para deixar o projeto robusto com detalhes podemos utilizar
tamponamentos na volta da caixa, com as mais diferentes espessuras.

BASE SUPERIOR LATERAL


15–25mm 15–25mm

FUNDO
10–15mm
PORTAS
18–25mm

PRATELEIRA
15–40mm

TAMPONAMENTO
de acordo com
o projeto 3-60mm
BASE INFERIOR
15–25mm

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ARMÁRIOS INFERIORES
A medida dos armários inferiores acompanha a medida da
bancada. Na altura desconte sempre a espessura da pedra e a altura do
rodapé. Se a altura da bancada for 92cm e a pedra tiver 4cm, você possui
88cm livres para trabalhar com a marcenaria. O rodapé deve ter pelo menos
10cm de altura, a partir disso defina a altura de acordo com o seu projeto.
Na profundidade da bancada indicamos recuar 5-15mm em relação
à bancada. Se a bancada em pedra tiver 55cm, faça a marcenaria com 54cm.

No módulo da pia não


indicamos o uso de fundo.
Os demais módulos
sugerimos que tenham
o fundo recuado pelo
menos 1cm.
Armário sem fundo

Os armários inferiores podem ser suspensos ou irem até o chão.


Para cozinhas suspensas indicamos 15-25cm de altura do piso. Para
armários até o chão é necessário considerar um recuo de 10x10cm para
apoio e colocação dos pés. O sóculo é bastante utilizado em cozinhas.
Ele é uma estrutura em alvenaria, concreto ou tijolo que serve de apoio para
armários e eletrodomésticos, suspendendo-os e protegendo-os do contato
com a água e possíveis batidas. Sua altura pode ser de 10cm ou mais.

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ARMÁRIO COM ARMÁRIO ARMÁRIO
RODAPÉ RECUADO COM SÓCULO SUSPENSO

Nos módulos inferiores podemos utilizar portas, gavetas


ou nichos. A escolha vai depender da necessidade de cada projeto e
orçamento. No módulo abaixo da pia o móvel pode ser sem fundo ou com
o fundo afastado da parede, desta forma o armário não fica em contato
com a umidade e o acesso para futuros reparos nos pontos hidráulicos fica
facilitado. Fique atento à profundidade da cuba para detalhar o módulo
inferior [este módulo pode ser com ou sem prateleira].
Os módulos podem ter larguras e disposição variadas. Na hora
de detalhar procure utilizar medidas múltiplas ou repetidas para deixar o
projeto mais bonito. A largura do módulo inferior pode variar de 20–120cm,
com uma ou duas portas. Não indicamos que a folha da porta seja maior que
60cm. Em ambientes pequenos indicamos que a medida da folha seja 40-
50cm. Padronize as medidas para deixar o visual harmônico. Não esqueça
de indicar o tipo de porta e sentido de abertura no detalhamento.
No projeto de cozinha é necessário prever um módulo de gaveta.
Indicamos que este fique posicionado ao lado do fogão, com uma medida
de 40cm ou mais. Indique no detalhamento o uso de um divisor interno
para talheres. É comum também o uso de micro-ondas no módulo inferior.
A medida do nicho deve estar de acordo com o aparelho escolhido. Não
esqueça as folgas para respiro. Para instalar uma lixeira, o módulo deve ter
30-50cm, varia de acordo com o acessório. Para o porta-temperos a medida
indicada é de 20-30cm.

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A escolha do puxador é fundamental. Pense sempre na limpeza,
manutenção e uso. Antes de começar o detalhamento faça todas as suas
escolhas.

Opção módulos para


armário inferior

ARMÁRIOS SUPERIORES
Armários superiores ficam posicionados acima da bancada.
A altura de instalação indicada é de 145cm do piso ou então 50-80cm
da bancada. A profundidade deve respeitar as medidas do que será
armazenado, podendo variar de 30-45cm. A altura do módulo superior pode
variar. Esta é uma decisão de conceito e projeto. Podemos utilizar portas
basculantes mais baixas ou levar os módulos até o teto. Para armários até
o teto deixe de 1-3cm de afastamento devido à irregularidade do forro.
Em planta represente os armários com uma linha tracejada.

Nos módulos superiores podemos utilizar portas de giro,


basculantes, prateleiras ou nichos. Portas de abrir não devem ter medida
maior que 50cm, folhas muito grandes são difíceis de manusear.

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O tamanho dos módulos pode ou não acompanhar o desenho
dos módulos inferiores. Sobre a cuba podemos utilizar um módulo com
escorredor de louça; as medidas necessárias podem variar de acordo com
o fabricante. Muitas vezes, para apoio do micro-ondas na parte superior
é necessário avançar a base da marcenaria, ficando esta projetada para a
frente em relação a todos os outros módulos.

PORTA DE GIRO PORTA BASCULANTE


E NICHO DE MICRO-ONDAS

DESPENSEIRO OU LOUCEIRO
Estes armários são inteiros e devem ter sua estrutura reforçada de-
vido ao peso dos utensílios que serão armazenados. Importante ficar atento às
espessuras e medidas entre as prateleiras. Para armazenar copos, indicamos
uma altura de 25-30cm. Para louças, 20-40cm. Para eletroportáteis, 30-60cm.
Defina as alturas de acordo com o que será armazenado. Sempre
que possível especifique prateleiras com altura regulável, assim o cliente
pode mudar a altura em caso de armazenamento de utensílios maiores. Uti-
lize prateleiras com espessura de 25cm ou mais para não ter problemas de
flexão das peças.

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A largura do despenseiro não deve ser maior que 120cm, devido
ao peso que será colocado neste móvel. O módulo do despenseiro pode
ter duas portas, ou então pode ser menor, com apenas uma porta [largura
máxima 70cm]. A profundidade do despenseiro pode variar de 35-60cm de
acordo com o que será armazenado. Neste móvel as portas podem ser de abrir
ou então de correr. A altura do despenseiro vai depender do espaço livre.

PLANTA BAIXA

Quanto maior o número de ferragens, maior será o orçamento da


marcenaria. A espessura das chapas, bem como o acabamento
escolhido, também influencia no valor. Cuidado com a especi-
ficação e orçamento do cliente na hora de detalhar marcenaria.

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PORTAS
Portas são o sistema de abertura mais utilizado em cozinhas.
O tipo de dobradiça afeta a estética e orçamento da marcenaria. Na hora de
projetar, cuidado com o tamanho das folhas. Indique sempre o sentido de aber-
tura e verifique se não existe nenhuma interferência para o seu funcionamento.

DOBRADIÇA DOBRADIÇA DOBRADIÇA


SUPERCURVA CURVA RETA

Dobradiça supercurva: a porta bate por dentro da lateral, deixando o


tamponamento aparente. Para projetos com tamponamento aparente é a
opção ideal.
Dobradiça curva: a porta bate no centro da lateral, ficando por cima dela.
Neste modelo de dobradiça é possível enxergar metade da lateral.
Dobradiça reta: a porta bate pela frente da lateral, deixando o móvel com
aspecto mais clean e moderno. Para projetos “mais clean” é a melhor opção.
Nos módulos superiores podemos utilizar basculantes conven-
cionais com o sistema de abertura para cima. Nos módulos inferiores indica-
mos o uso de basculantes invertidas, com o sistema de abertura para baixo.

Pistão
a gás
Pistão
a gás

BASCULANTE CONVENCIONAL BASCULANTE INVERTIDA

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Prateleiras e nichos são bastante utilizados em cozinha. Este tipo
de módulo é mais barato que portas e gavetas, e bem planejados podem
criar uma composição interessante. Portas de correr acabam sendo mais uti-
lizadas em despenseiros.

GAVETAS
Gavetas são indispensáveis na cozinha. Devido ao desenho
linear, são ideais para alongar ambientes pequenos. Se você quiser trazer
esta sensação para a cozinha, utilize gavetas e gavetões nos módulos
inferiores e basculantes no módulo superior. As gavetas são excelentes
para organização, facilitam o acesso e nelas é possível armazenar tudo,
de pratos a alimentos. São mais caras devido à presença dos trilhos.
Na hora de detalhar fique atento à escolha do trilho e altura interna
livre, em vista, a porta da gaveta tem uma medida, mas o quadro interno
acaba sendo menor. Os trilhos mais utilizados são o telescópico e oculto.
O telescópico tem a corrediça na lateral, perdendo espaço no quadro
interno. O trilho oculto possui a corrediça no fundo da gaveta. É mais caro,
mas aproveita melhor o espaço do interno.

TRILHO TELESCÓPICO TRILHO OCULTO Frente da gaveta


transpassa o fundo
Corrediça telescópica ocupa do móvel para servir
espaço na lateral da gaveta como puxador

Frente da gaveta Corrediça


transpassa o fundo no fundo
do móvel para servir da gaveta
como puxador

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A altura para as gavetas de talheres pode variar de 12-20cm.
Para gavetões considere a altura de duas gavetas, 25-45cm. A altura do
módulo inferior vai definir o tamanho final das gavetas. Divida as alturas de
forma proporcional para deixar o módulo harmônico. A largura ideal para o
gaveteiro de cozinha é de 40cm ou mais. Não esqueça de indicar os divisores
de talheres nas duas primeiras gavetas no detalhamento de projeto.
Abaixo da pia é possível utilizar um gavetão com o recorte para
a pia ou então podemos colocar uma basculante invertida. O uso da gaveta
oculta vem sendo cada vez mais procurado, principalmente abaixo do cooktop.

PUXADORES
Os puxadores são essenciais para funcionalidade e personalida-
de do ambiente. A escolha do puxador é um ponto importante no detalha-
mento da marcenaria e conceito final do projeto. Não esqueça de definir o
tipo e acabamento do puxado. O ideal é que a espessura do puxador não
ultrapasse a profundidade da bancada de pedra. Priorize a escolha de pu-
xadores embutidos, lineares ou com pouca profundidade.
Os puxadores externos são fixados por fora do móvel, podem ter
diferentes formatos e tamanhos. Fique atento ao seu posicionamento. Se o
puxador for muito pequeno, posicione-o na extremidade oposta à dobradiça.
O puxador centralizado não direciona a posição de abertura da porta. Puxado-
res externos muito profundos podem se tornar obstáculos na cozinha, cuidado.

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Puxadores embutidos precisam ser escavados na porta, por isso
devem ser definidos no início do processo de detalhamento. Puxadores em-
butidos não têm saliência em relação ao mobiliário. Puxadores lineares po-
dem ser feitos com barras lineares fixadas na porta em diferentes cores e ma-
teriais, ou então com uma cava na própria porta. Alguns tipos de cava não são
indicados para cozinha, pois podem facilmente armazenar sujeira e gordura.

PUXADOR EXTERNO PUXADOR LINEAR

PUXADOR TECH PUXADOR EMBUTIDO

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ACESSÓRIOS PARA BANCADA

Lixeira embutida:
A lixeira é um acessório indispensável na cozinha. A escolha da
lixeira embutida é uma ótima opção para quem possui espaço na bancada
ou quer aproveitar “o canto” dos armários. São práticas, bonitas e funcionais.
Feitas em inox, sua desvantagem é que roubam espaço dentro
do armário onde ficam embutidas. Possuem diferentes tamanhos. São muito
utilizada em armários de canto para melhor aproveitamento do espaço.

Calha úmida:
Também conhecida como escorredor embutido, é instalada
diretamente na bancada. Pode ser posicionada atrás ou ao lado da cuba e
desenvolvida de acordo com o tamanho e mais diversos acessórios. Pode ser
comprada pronta ou feita sob medida.
1. Calha atrás da pia: para utilizar a calha atrás da cuba, a bancada precisa
ser mais profunda.
2. Calha na lateral da pia: ideal para bancadas com menos profundidade.
Procure sempre alinhar a medida final da calha com a cuba ou área molhada.

PLANTA BAIXA VISTA FRONTAL

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CORTE ESQUEMÁTICO ARMÁRIO COM PORTA

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CORTE ESQUEMÁTICO ARMÁRIO COM GAVETA

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DICAS PARA A MELHOR DISTRIBUIÇÃO
NA COZINHA
Fogão e geladeira devem estar próximos, mas não lado a lado, pois o calor
do fogão pode prejudicar o funcionamento da geladeira
Idealmente, a pia deve ficar próxima da janela, por haver ventilação e boa
luminosidade
Equipamentos como o forno de micro-ondas e outros acessórios
delicados não devem ficar ao lado do fogão (gordura é difícil de limpar)
Não esqueça de prever o espaço para área molhada
Próximo ao fogão é necessária uma gaveta para os utensílios do dia a dia
Se houver porta-temperos este deve ficar próximo do fogão
Não esqueça o local para lixeira, ela e o porta-pano de pratos devem ficam
próximos da pia
No lado da geladeira é ideal ter um apoio para retirar, apoiar e guardar os
mantimentos
A torre quente necessita de um espaço para ventilação
Cuidado com o tamanho das portas, não indicamos que elas sejam maiores
que 60cm
Fique atento à circulação, o ideal é que existam 90cm livres em frente à
bancada
Para um melhor funcionamento, respeite o triângulo funcional
Iluminação e ventilação são essenciais neste ambiente
Organize o espaço de acordo com a rotina. Cada coisa deve ter o
seu lugar
Entre o fogão e a geladeira considere um espaço de mínimo de 40-60cm
Não esqueça o espaço de respiro para os equipamentos [6-10cm]
Ao lado da pia não esqueça de prever um espaço para o escorredor de louça
Utilize armários sem fundo no módulo abaixo da pia
Afaste todos os fundos dos armários na cozinha pelo menos 1cm

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DETALHAMENTO DE COZINHA

E
E

Defina a altura da bancada de acordo com a estatura dos usuários


Armários superiores devem ser recuados em relação a armários inferiores
A profundidade da bancada deve considerar a cuba mais o metal
A circulação é fundamental para o melhor funcionamento do ambiente
Cuidado com a posição e o tamanho dos equipamentos na hora do
detalhamento de marcenaria
Escolha materiais que sejam fáceis de limpar e de manter
Cuidado com o tamanho da folha das portas e abertura dos eletrodo
mésticos
Considere um recuo de pelo menos 10x10 do móvel afastado do piso
para colocar os pés
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Em armários muito profundos é necessário o uso de pés para sustentação
Instale primeiro a marcenaria para depois medir a pedra
A escolha da pedra da bancada é uma das decisões mais importantes da
cozinha

ESCOLHA DOS MATERIAIS


A materialização do ambiente e a escolha dos materiais são
com certeza a melhor fase do projeto, não é verdade? Um bom profissional
precisa repertório, conhecer os materiais, estilos, tendências e estar sempre
atento aos novos lançamentos. Cada vez mais vêm surgindo novos materiais
no mercado, por isso a importância de estar sempre se atualizando.
A cozinha é uma área molhada e de trabalho que está em contato
direto com o vapor e a gordura; na hora de escolher os revestimentos o
cuidado precisa ser redobrado. Pense sempre na praticidade, limpeza,
resistência, manutenção, estética e orçamento. O piso, a parede, a bancada
e o mobiliário precisam “conversar”, pense sempre na harmonia do conjunto.

PISO
A escolha do piso vai influenciar diretamente a escolha dos de-
mais elementos da cozinha. Porcelanatos são os materiais mais indicados
para este ambiente. Não indicamos o uso de materiais com superfícies po-
lidas ou brilhosas, pois em contato com a água se tornam escorregadios,
podendo causar acidentes.
Podemos especificar pisos frios e quentes para cozinha. Os pisos
quentes como laminado e vinílico podem ser utilizados desde que na sua
versão resistente a água. Pense sempre na proporção na hora da escolha
do revestimento. Em espaços pequenos trabalhar com peças muito grandes
não é prático.
A paginação do piso é o estudo do tamanho, cor, estampa,
quantidade de peças e disposição dos revestimentos dentro dela. Por meio
dela indicamos em planta o início e sentido da instalação do piso. Pense
sempre com o melhor aproveitamento do material e menor quantidade de
recortes aparentes. Para melhor aproveitamento do piso escolha peças que
sejam múltiplas do ambientes.

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O encontro e transição entre materiais é de extrema importância;
diferentes materiais possuem diferentes espessuras. Quando houver
encontro entre o piso da cozinha com o piso de ambientes vizinhos, fique
atento à espessura das peças e não esqueça de indicar os diferentes níveis
em plantas. Muitas vezes é necessário prever o enchimento e regularização
de piso para deixar os dois revestimentos no mesmo nível.

Porcelanato: com certeza o revestimento mais indicado para a cozinha.


Bonito, prático, fácil de limpar, possui uma gama de tamanhos, formatos e
acabamentos. Tem diferentes opções de preços, variando de acordo com
o modelo, tamanho ou classe de uso. A superfície do porcelanato pode ser
polida, acetinada ou resistente ao escorregamento. Indicamos o uso de re-
vestimentos acetinados na cozinha. Na hora da escolha fique atento ao tipo
de superfície e acabamento de borda [bold ou retificada].

Cerâmica: material à base de argila, apresenta menor resistência mecânica


comparado ao porcelanato. Perderam um pouco o espaço com o desen-
volvimento da tecnologia e surgimento do porcelanato. É uma opção mais
acessível, porém devido a sua irregularidade as juntas são maiores e ficam
evidentes no assentamento.

Ladrilho hidráulico: peças artesanais, vendidas individualmente, conse-


quentemente mais caras. Precisa ser impermeabilizado para o uso e a es-
pessura da peça é maior. Cuidado com o encontro entre pisos e a mão de
obra para instalação.

Granilite: piso monolítico, não possui juntas. É criado a partir da mistura de


vários materiais como cimento e mármore, por isso tem boa resistência e
aparência diversa. Este material é fácil de limpar e seu custo é mais baixo,
porém sua instalação gera mais sujeira e acaba sendo mais indicado para
ambientes comerciais.

Cimento queimado: o cimento queimado pode ser utilizado na cozinha e


sua grande vantagem é que pode ser aplicado sobre outros materiais. Seu
processo é similar a um contrapiso, a grande diferença é a camada de finali-
zação, que traz um aspecto único e efeito manchado. Pode não ter juntas e
com o tempo pode trincar.

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Piso de pedra: material natural e elegante, é indicado para cozinhas devido a
sua durabilidade. Mármores e granitos são muito resistentes e têm vida longa.
Cuidado apenas com o acabamento de superfície e material de escolha.

REVESTIMENTO PARA PAREDES


A manutenção da cozinha é simples quando existe um revesti-
mento na parede com textura simples que não engordure com facilidade.
Diferente do que muitos pensam, não precisamos especificar revestimento
em todas as paredes da cozinha, podemos priorizar a área de cocção e área
molhada.
Bem como no piso, os revestimentos frios são mais indicados
nestas regiões. Revestimentos quentes, como a madeira, podem ser utilizados
em painéis ou locais que não tenham contato direto com a água e gordura.

Azulejos: um dos materiais mais utilizados na cozinha devido a sua resis-


tência, ampla variedade de cores, estampas e estilos, além de baixo custo.
Ótima opção para projetos com orçamento reduzido.

Porcelanato: versátil, pode ser utilizado no piso, paredes e bancada, sendo


indicado para projetos minimalistas. É resistente, fácil de limpar, possui dife-
rentes tamanhos e acabamentos. Fique atento à classe de uso na hora da
escolha. Diferente do piso, podemos utilizar peças polidas nas paredes da
cozinha.

Ladrilho hidráulico: material rústico, seu padrão decorativo traz charme e


vida para o projeto. A instalação requer cuidado e é necessário imperme-
abilizar o material [não esqueça de indicar em projeto]. Muito utilizado nas
paredes para decorar o ambiente.

Cimento queimado: pode ser utilizado na cozinha, não protege a parede


contra umidade. No local da bancada e fogão é indicado utilizar um frontão
de pedra para não deixar o acabamento exposto. Pode ser feito com textura
tipo tecnocimento ou efeito de tinta.

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Tinta: simples, barata, bonita e fácil de aplicar, a tinta é um acabamento sem-
pre em alta para cozinhas ou qualquer outro ambiente. Quanto mais brilhante
for a tinta, mais durável ela será. Indicamos o uso de tintas laváveis na cozi-
nha, com acabamento que facilite a limpeza.

O revestimento da bancada não precisa ir até o teto. Revestir a


parede 70cm acima da bancada é suficiente para proteção contra umidade.
Abaixo selecionamos algumas formas para você revestir a parede da bancada
e fogão:

1 2 3 4

1. Revestimento sem espelho da bancada: se houver azulejos ou revesti-


mentos na parede não é necessário fazer espelho de granito sobre ela.
O próprio revestimento funciona como proteção para a parede.
2. Espelho de pedra até a altura do mobiliário: outra forma de revestir a
parede é utilizar a pedra como proteção. Crie um frontão ou espelho de
pedra com 60-80cm ou até a altura da marcenaria. Esta opção é mais
cara, mas deixa o ambiente ainda mais elegante.
3. Espelho bancada + revestimento: não é necessário revestir toda a parede
com revestimento. Caso o espelho ou frontão de pedra seja baixo, você
pode aplicar o revestimento a partir dele até o mobiliário, economizando
na quantidade de material a ser comprado.
4. Espelho de pedra baixo + pintura: é possível prever um espelho de pedra
baixo com 10-30cm para proteger contra a umidade e acima dele aplicar
tinta. Essa é uma opção rápida e econômica, muito utilizada em aparta-
mentos alugados.

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MATERIAL PARA BANCADA
A escolha do acabamento para bancada é de extrema impor-
tância. Em muitas situações a pedra já é existente no local e o papel do
profissional é avaliar quanto ao seu aproveitamento ou sugerir a troca ou
complemento de acordo com o projeto. A escolha do material adequado é
fundamental para funcionalidade e satisfação do cliente. A pedra, natural ou
industrializada, é o material mais indicado para a cozinha. O inox, madeira
e porcelanato também podem ser utilizados.

PEDRAS NATURAIS:

Granito: um dos materiais mais indicados para cozinha devido a sua resis-
tência e grande variedade de cores e acabamentos. Sua aparência não é
homogênea, porém não mancha com facilidade, é resistente a riscos e com
o tempo pode ser polido novamente para recuperar o brilho.

Mármore: material mais nobre e mais caro, possui uma grande variedade
de opções, porém, por ser mais poroso, mancha com facilidade, não sendo
o material mais adequado para cozinhas. Quando escolhido, impermeabi-
lize a pedra.

Quartzito: pedra natural que vem sendo cada vez mais utilizada em cozinhas.

Existem diferentes tipos de acabamentos para as pedras. O aca-


bamento polido é mais indicado em cozinhas. Tem menor chance de man-
char e é mais fácil de limpar. Tem o aspecto brilhante. No acabamento levi-
gado a pedra é lixada, dando um aspecto liso porém bem poroso e fosco.
Seu aspecto é elegante, mas não é o acabamento mais indicado para este
ambiente. O acabamento escovado tem a textura suave e acetinada, não
é tão áspero quanto o levigado nem tão liso como o polido, sendo ótima
opção para projetos com menos brilho. Possui ainda o acabamento apico-
ado e o flameado.

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PEDRA INDUSTRIALIZADA:

Quartzo | Silestone: quartzo e silestone se referem ao mesmo material, sen-


do o silestone apenas uma marca do quartzo. Sua grande vantagem está
na alta resistência e na possibilidade de ter a superfície uniforme. É rígido,
por isso difícil de riscar e muito resistente devido a sua baixa porosidade.
Possui baixa resistência a altas temperaturas.

Dekton: resultante da mistura de minerais a partir de um processo altamen-


te tecnológico. É resistente e com grande durabilidade. Sua chapas per-
mitem desenvolver tampos com 8-12mm. Possui grandes formatos e tem
resistência a altas temperaturas. Seu custo é elevado, mas sua vantagem é
que não mancha.

Aço inox: material preferido para cozinhas industriais pela durabilidade e hi-
giene. Fácil limpeza, resistente a altas temperaturas, risca facilmente!

Porcelanato: é resistente, impermeável e fácil de limpar. O porcelanato


possui medidas padrões no mercado, trazendo assim uma limitação para
alguns tampos. É indicado para tampos menores, em tampos maiores será
necessário prever juntas. O porcelanato técnico ou massa única são os mais
indicados para utilizar como bancada em áreas molhadas.

Madeira: alguns tipos de madeiras maciças são resistentes e podem ser uti-
lizadas em cozinhas, cuidado apenas com a manutenção. São bonitas e com
textura aconchegante, porém em contato com água podem inchar. São mais
indicadas em cozinhas secas.

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DICAS RÁPIDAS PARA
ESCOLHER REVESTIMENTO
Não é necessário revestir todas as paredes da cozinha
A parede hidráulica – bancada e fogão – deve ser preferencialmente
revestida
Quanto mais liso o revestimento, mais fácil a limpeza
Azulejos e porcelanatos são os revestimentos mais indicados para
cozinha
A madeira pode ser utilizada como elemento decorativo, cuidado apenas
que em contato com a água pode inchar
Ripas no teto da cozinha não são a melhor opção: a gordura diária e
umidade podem atrapalhar a limpeza e conservação do material
Revestimentos com relevo podem ser difíceis de limpar, não indicamos o
uso em cozinhas
Tijolinhos são derivados da argila, sua superfície é mais áspera e dificulta a
limpeza; em cozinhas com muito uso não são uma boa opção
Cimento queimado pode ser utilizado desde que seja impermeabilizado.
Indicamos o uso de frontão para aplicação deste material em áreas de
bancada e fogão
Em áreas molhadas e úmidas não indicamos o uso de junta seca
Diferente do piso, na cozinha podemos utilizar revestimento polido nas
paredes
Nos locais em que você utilizar revestimento até o piso não é necessário o
uso de rodapé
Caso você opte pelo uso de tintas, escolha a opção lavável
Texturas mais lisas e brilhantes tendem a clarear o ambiente, refletem
mais luz, sendo uma ótima opção para ambientes pequenos

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MATÉRIA-PRIMA PARA MARCENARIA
MDF
Feito com fibras em madeira prensadas com resina sintética,
resultando em um material bem uniforme e homogêneo. Sua espessura
pode variar de 0,3-6cm. É um material liso e maleável, sendo indicada aplica-
ção de lâminas de madeira natural e pintura [laca]. Normalmente é utilizado
nas peças que ficam aparentes no móvel, como as frentes das portas e gave-
tas. Devido a sua maleabilidade, é ideal para fazer móveis e detalhes curvos.
Sua desvantagem é que não suporta muito peso e não é ideal para montar e
desmontar móvel. O MDF em contato com a água pode inchar.

MDP
A chapa é feita com partículas de madeira prensada, deixan-
do o material mais robusto e bem estruturado. Devido a sua composição,
ele é um material que aguenta mais peso, sendo muito indicado para fa-
zer prateleiras e corpo de armário. Indicado para estruturas com mais
espessura, já que é um material mais leve e que aguenta mais carga.
É também indicado para áreas úmidas e não recomendado para acabamen-
to em pintura como a laca. Não confunda MDP com aglomerado.
Tanto o MDF como o MDP são excelentes materiais para produção
de móveis. É bem comum a mescla dos dois materiais no mesmo móvel em
diferentes partes do corpo. O corpo e prateleiras podem ser feitos em MDP,
já que o material suporta mais peso, e as frentes das portas e gavetas em MDF,
que possui o acabamento um pouco mais sutil com as bordas mais arredondadas.

COMPENSADO
Tipo de material feito com lâminas prensadas e coladas com
uma resina. É resistente e tem menor grau de empenamento. Pode ser uti-
lizado no corpo e frente da marcenaria, porém seu custo é mais elevado.
O compensado naval é mais resistente à umidade, sendo indicado para co-
zinhas e lavanderias. É bem comum que as bordas deste material fiquem
aparentes, não sendo necessário revesti-las.

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ACABAMENTOS DE MARCENARIA
LÂMINA DE MADEIRA NATURAL
Acabamento natural, a lâmina de madeira é aplicada sobre o mdf
ou compensado, dando acabamento para a chapa. Pelo fato de ser uma lâmina
natural extraída direto da madeira, pode ter diferença no desenho das peças.
É um acabamento nobre, bonito e com o custo mais alto. Indique o sentido dos
veios no projeto.

LACA
A laca é um tipo de pintura que passa por um processo bem ar-
tesanal, exige várias camadas de pintura e acabamento. É mais cara devi-
do ao processo manual e ao prazo de entrega maior em função do tempo
de secagem do acabamento. Pode ser feita em diferentes cores, com aca-
bamento fosco, acetinado e brilhante. Sua pintura forma “uma casquinha”,
tornando-a mais frágil. A laca pode lascar e riscar muito facilmente. Evite o
uso em bancadas e locais que podem ser facilmente batidos. Seu toque ave-
ludado deixa o ambiente muito bonito.

VIDRO
Muito utilizado nos módulos superiores. É bonito, traz leveza para
o projeto, ao mesmo tempo é um material frágil e engordura com facilidade.
Necessário prever e detalhar o tipo de perfil no projeto. Quanto mais fino
o perfil [slim], mais elegante. Os vidros podem ser incolores, pintados,
espelhados, aramados, entre outros.

MADEIRA INDUSTRIALIZADA
Para quem busca praticidade e custo-benefício, com certeza é
o material mais indicado para os móveis da cozinha. São conhecidos como
laminados de baixa e alta pressão ou melamina. Existem acabamentos que
reproduzem a cor da madeira, cimento, mármore, porém com o aspecto
sintético. Existem no mercado diferentes cores e padronagens para este tipo
de acabamento. Seu prazo de entrega é menor, já́ que o material já vem
pronto, e seu custo é mais acessível. São resistentes a manchas e altas
temperaturas. O acabamento das bordas é feito com a própria lâmina ou uma
fita de borda, é fácil de identificar.

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ILUMINAÇÃO
A iluminação pode levantar ou estragar um ambiente. Profissionais
que sabem utilizar a luz como artifício de projeto se diferenciam dos demais.
A cozinha precisa de uma boa iluminação. Explore ao máximo a luz natural.
Quanto menor a incidência de luz, maior será o esforço do projeto de
iluminação.
O projeto de iluminação deve ser desenvolvido a partir do
layout finalizado. Não posicione as luminárias de forma aleatória. Leve em
consideração a escolha dos materiais: quanto mais escuros os elementos,
maior deverá ser o esforço para iluminar o ambiente. O tipo de teto também
afeta a escolha das luminárias.
O melhor tipo de iluminação para esse ambiente é aquela que
se distribui de forma homogênea. Sendo assim, na parte central, não utilize
lâmpadas com ângulo: procure evitar sombras, principalmente na bancada
de trabalho!
Na hora de escolher a lâmpada fique atento a todas as informações
na embalagem. A temperatura de cor afeta diretamente a sensação do
ambiente, ela pode ser mais fria ou mais quente. Lâmpadas amareladas
trazem mais conforto e aconchego, sua temperatura pode variar entre 2700-
3000K. As lâmpadas mais azuladas, com 4000-6500K, são ideais para locais
em que precisamos de mais iluminação e atenção. Cozinhas são locais de
trabalho, indicamos uma temperatura de cor entre 3000-4000K com um
IRC igual ou maior que 80.
A quantidade de luz que uma fonte emite é medida em lumens:
quanto maior a quantidade de lumens, maior será́ o fluxo luminoso da
lâmpada. Não confunda fluxo luminoso com consumo de energia: watts
não indicam a quantidade de luz, e sim quanto a lâmpada consome de
energia elétrica. Quanto maior o número de watts, maior o gasto.
Crie diferentes circuitos de iluminação no projeto, distribua-os
de acordo com as atividades que irão acontecer na cozinha, criando assim
diferentes cenas para diferentes momentos.

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1 Iluminação Geral: Iluminação responsável por iluminar o ambiente.
Lâmpada indicada: painel ou perfil de led.

2 Iluminação de Destaque: Indicada para pontos que podem ser


destacados. Lâmpada indicada: par20 ou dicroica

3 Iluminação Indireta: O led nos móveis ou prateleiras é uma ótima


forma de iluminar o ambiente de forma indireta! Utilize perfil de led
ou fita de led para iluminar de fomra indireta.

A escolha da lâmpada irá afetar diretamente o tipo de ilumi-


nação do espaço; a altura do pé́-direito também.

Dicas para iluminar a cozinha


1. Distribua a iluminação de acordo com o layout
2. Escolha o tipo de luminária de acordo com a estrutura do seu teto
3. Na hora de escolher a lâmpada, fique atento a temperatura de cor, IRC e
fluxo luminoso
4. Crie diferentes pontos de iluminação para as diferentes atividades e
momentos da cozinha
5. Ilumine os armários e prateleiras
6. Use pendentes ou luminárias decorativas na bancada ou ilha
7. Crie diferentes circuitos de iluminação
8. Priorize o uso de luminárias sem ângulo na área de trabalho
9. Para ambientes com pé-direito maior que 260cm indicamos o uso de
lâmpada PAR30 ou AR111
10. Use lâmpadas em LED e para controlar a intensidade da luz utilize dimer.

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DETALHAMENTO DE PROJETO
PLANTA DE LAYOUT

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LEGENDA LAYOUT
LEGENDA LAYOUT

LISTA DE ATIVIDADES COZINHA


LISTA ATIVIDADES COZINHA

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PLANTA DE DEMOLIR E CONSTRUIR

GÁS

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PLANTA DE REVESTIMENTO

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PLANTA ELÉTRICA

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PLANTA DE HIDRÁULICA E GÁS

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PLANTA DE FORRO

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VISTA A - EXTERNA

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VISTA A - INTERNA

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VISTA B - EXTERNA

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VISTA B - INTERNA

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DETALHAMENTO MARMORARIA

DETALHAMENTO ESPELHO

DETALHAMENTO BANCADA

DETALHAMENTO BANCADA DE REFEIÇÕES

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CHECKLIST COZINHA
COZINHA, o ambiente mais desejado pelos brasileiros e mais
difícil de projetar. Pensando nisso, desenvolvemos um passo a passo do que
você precisa considerar na hora de desenvolver o projeto de uma cozinha.
O projeto da cozinha começa pela escolha dos equipamentos.
O local e a estrutura existente vão dar pistas de qual o melhor layout para
você projetar. Fique atento na escolha dos acabamentos. Funcionalidade e
praticidade são fundamentais no projeto de cozinha!

BANCADA

Tipo de pedra da bancada


Altura de bancada [85-95cm]*
Profundidade mínima da bancada - torneira de parede 50-70cm
Profundidade mínima da bancada - torneira de bancada 55-70cm
Área seca [40-60cm]
Área molhada [80cm]
Projeção da área molhada
Espessura da bancada
Detalhamento da borda [reto, chanfrada, duplada, redonda...]
Fixação da bancada
Altura do frontão [rodabanca]
Modelo de misturador
Quantidade de furos na pedra
Modelo de cuba [com ou sem mesa]
Posição das tomadas
Lixeira embutida
Calha úmida
Projeção armários superiores
Projeção dos armários inferiores

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Projeção eletrodomésticos
Base dos armários e especificação [10cm altura mínima - recuo frontal
10cm - recuo lateral 5cm]
*considerar altura por cima da bancada

METAIS
Metal de bancada
Metal de parede
Torneira
Misturador
Monocomando
Especificação do Metal
Indicação do Eixo do Metal
Posição dos registros
Projeção e medidas da calha úmida
Acabamento do metal

CUBA
Cuba com mesa
Cuba sem mesa
Cuba de sobrepor
Cuba de embutir
Medida da cuba
Profundidade da cuba
Acabamento da cuba
Eixo da cuba
Fixação na cuba
Referência da cuba
Acessórios da cuba

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ILUMINAÇÃO
Indicar modelo de luminária* com tipo de lâmpadas** em planta
Indicar eixo de instalação das luminárias
Criar legenda com topo de luminária e lâmpada
Indicar posição dos interruptores e circuitos de iluminação
Iluminação na marcenaria - indicar acendimento
*cuidado com o tipo de teto na hora de especificar a luminária
**temperatura de cor 3000-4000K
***quando houver fita de LED, prever espaço para reator

ELETRODOMÉSTICOS
Geladeira - tomada simples 30cm | ponto de água 30-110cm
Micro-ondas - tomada simples [altura cmfe projeto]
Lava-louca - tomada simples | ponto de água 60cm, ponto esgoto 50cm
Forno Elétrico - tomada especial [altura cfme projeto]
Forno a gás - tomada especial - pontos de gás [cfme projeto]
Cooktop a gás - tomada especial - ponto de gás [abaixo do cooktop]
Fogão convencional - tomada 30cm - ponto de gás 70cm [na lateral
do equipamento]
Coifa de parede - tomada 180cm - duto de saída 15cm
Coifa de Ilha - tomada no teto - duto de saída 15cm
Depurador - tomada 10-20cm acima do aparelho
Filtro de água - tomada 90-120cm - ponto de água 100-120cm
Eletroportáteis - quantidade [amperagem e voltagem]

Indicações importantes:
Especificar modelo e referências
Indicar voltagem e amperagens
Indicar pontos [elétrico, gás e água]: alturas e eixos

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Considerar espaço de respiro para equipamentos
Indicar projeção dos equipamentos

CIRCULAÇÕES
Espaço de circulação 90cm ou mais
Espaço entre fogão e a pia [40-60cm]
Espaço entre geladeira e a pia [40-60cm]
Projeção de abertura das portas [marcenaria]
Projeção de abertura dos eletrodomésticos
Espaço entre fogão e parede [20cm quando possível]
Distância entre fogão/cooktop e coifa [60-80cm conferir altura ideal
com fornecedor]

MARCENARIA
Material [MDP - MDF - COMPENSADO]
Acabamento [Lâmina natural, Laca, Laminado plástico]
Módulo inferior [55-70cm]
Módulo superior [30-45cm]
Altura instalação módulo inferior [85-93cm]
Altura instalação módulo superior [145cm do piso ou mais]
Projeção da cuba
Avanço da pedra 1cm maior que a marcenaria
Projeção abertura das portas
Tipo de portas e módulos
Sentido de abertura das portas
Tipo de puxador
Projeção nicho e prateleiras
Profundidade prateleira micro-ondas [quando houver]

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Indicação de fundo [quando houver]
Gaveta para talheres 10-20cm
Gavetão 20-45cm
Gaveta oculta
Projeção de grelhas/recuos de ventilação [fornos/coifas]
Projeção dos nichos para os eletrodomésticos com tomadas
Altura de instalação móvel depurador [quando houver] - 60cm do fogão
Ampliação de detalhes
Indicação de ferragens especiais
Indicação e especificação de puxadores
Indicação de prateleiras internas
Indicação de projeção e acessórios
Indicação e projeção das aberturas das portas [giro/correr/baculante]

REVESTIMENTOS
Tipo e modelo de piso
Acabamento de superfície do piso
Espessura do piso
Início da paginação
Indicação de transição entre ambientes
Indicação de níveis [conferir altura do revestimento x nível ambiente]
Indicação de caimento do piso [quando houver]
Indicação de nível e desnível [quando houver]
Modelo de rodapé [quando houver]
Altura e cor do rodapé
Tipo e modelo de revestimento das paredes
Indicação de paginação do revestimento de parede
Indicação de revestimento em vista
Indicação de pé-direito e tipo de forro em vista

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Indicação de cor e tipo de rejunte
Indicação de quantitativo de materiais [piso x parede]
Alturas e medidas em vistas
Localização tomadas e interruptores

OUTROS
Cortina - prever reforço ou cortineiro
Lixeira - prever onde ficará se não for embutida na bancada ou
dentro do móvel

Esperamos que este guia ajude você a desenvolver projeto com


mais segurança e da forma mais rápida! Estamos a disposição para o que
vocês precisarem!

SAIBA MAIS SOBRE

“Uma escada pode te levar ao topo,


basta subir todos os degraus”

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