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guia de
COZINHA
Este material foi desenvolvido com informações necessárias para mostrar a importância
da arquitetura e decoração na vida das pessoas. Por meio dele estamos iniciando a revolução
da democratização da profissão, validando a importância de pensar e organizar a casa para
viver melhor.
Queremos ver as pessoas mais felizes e queremos que você faça parte desta
revolução.
www.arqexpress.com.br
@arqexpress
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Uso EXCLUSIVO de Miguel Freitas, miguelue_@hotmail.com #76870
O desafio de qualquer profissional é desenvolver um projeto le-
vando em consideração três fatores: funcionalidade, estética e orçamento.
O espaço vai determinar a melhor disposição para o mobiliário e equipamen-
tos. O cliente vai definir suas necessidade, gostos e prioridades. O papel do
profissional é unir todas as diretrizes e analisar a melhor solução para tra-
zer conforto e praticidade para o cliente.
Profissionais de interiores lidam diariamente com os sonhos.
As pessoas buscam, nos profissionais, as respostas para os seus problemas,
e o papel de qualquer profissional é imprimir aos ambientes a identidade
dos usuários alinhada às necessidades quanto a estética, funcionalidade
e orçamento. Para que os sonhos não se tornem pesadelos, é necessário
fazer o planejamento. Um projeto é um planejamento. Deve ter início, meio
e fim. Conhecimento técnico e repertório são fundamentais para qualquer
profissional.
O uso de cada espaço, as escolhas dos acabamentos, o lugar
onde cada objeto será colocado, a circulação, a forma como uma pessoa
se movimenta no ambiente e o fácil acesso às suas necessidades precisam
ser previstos no planejamento. O objetivo dos nossos materiais é orientar e
dar segurança para o desenvolvimento dos seus projetos, podendo assim
atender e satisfazer as necessidades dos clientes e desenvolvê-los de forma
mais prática e eficaz.
Os espaços têm particularidades que precisam ser avaliadas
e analisadas no desenvolvimento do processo. O objetivo final é sempre
o mesmo, criar espaços que atendam às necessidades de cada cliente,
tornando o espaço agradável e confortável, levando felicidade e bem-estar
para o ambiente.
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FLUXOGRAMA DE PROJETO
PLANTA BAIXA
Sim Não
Medidas
Pé-direito
LEVANTAMENTO Portas/Janelas
Instalações
Fotos
Conhecer o local
Escolhas
BRIEFING COM Estilo
O CLIENTE
Rotina
Viabilidade
ANÁLISE Técnica
CONCEITO Economia
Funcional
Dimensionamento
LAYOUT
Proporção
MATERIALIZAÇÃO Detalhamento
START!
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Para iniciar o processo é necessária a planta baixa. Se você tem
o material, perfeito. Se não tem, solicite ao cliente ou entre em contato com
a construtora, eles normalmente fornecem a planta com a autorização do
cliente, ou então será necessário desenhá-la no levantamento.
O levantamento é a fase mais importante do processo. Gran-
de parte dos erros acontecem em função de um levantamento malfeito.
Conhecendo o local é necessário fazer uma reunião de briefing com o
cliente para entender as necessidades, gostos e sonhos. Com estas infor-
mações é possível fazer uma análise de viabilidade técnica e econômica,
pensando sempre na funcionalidade e no orçamento do cliente.
Depois de entender o local, sua estrutura, características e as
necessidades, o estilo do cliente, é possível desenvolver o layout. O local vai
dar pistas da melhor distribuição para o ambiente. Para o desenvolvimento
do layout, dimensionamento e proporção são de extrema importância, bem
como a distribuição dos equipamentos no espaço.
Os eletrodomésticos devem ser os primeiros itens a serem
escolhidos na cozinha.
Com o layout definido, podemos fazer o lançamento dos pontos
complementares e instalações de acordo com o posicionamento dos
equipamentos e a rotina do cliente.
A etapa mais esperada do processo é, com certeza, a escolha
dos acabamentos e materiais. Um erro muito comum é fazer as escolhas
antes de alinhar o estilo e conceito do projeto. O sucesso da materialização
é a harmonia do conjunto, o seu projeto “precisa dar match”.
Com as escolhas definidas podemos então entrar para a fase
final de detalhamento. Conheça o local, analise a parte técnica, escolha
o estilo e defina os materiais para depois desenvolver o detalhamento. Se
você começar o processo detalhando, você com certeza terá retrabalho.
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LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO
O levantamento é uma das etapas mais importantes do proces-
so. Quanto maior o número de informações, mais fácil fica para projetar
depois.
O primeiro passo antes de qualquer concepção de ideia ou pro-
jeto é fazer o que chamamos de medição ou levantamento. Nesta etapa,
serão verificadas in loco todas as medidas de perímetro, paredes e suas
espessuras, esquadrias, níveis, alturas, detalhes, estruturas aparentes,
a fim de fazer uma análise completa do espaço. Lembramos que, nesta
fase, conseguimos analisar apenas o que está aparente. Estruturas e siste-
mas não aparentes não podem ser verificados em uma medição.
Nesta fase podemos constatar irregularidades como prumo das
paredes, diferença de níveis, diferença de medidas e mais uma série de
informações que a planta baixa aceita, por isso a importância de visitar e
conhecer o local. O acesso aos projetos complementares é também muito
importante para o desenvolvimento do projeto, solicite este material para
a construtora.
PROJETOS COMPLEMENTARES
Os projetos complementares se apresentam como o projeto
elétrico, hidráulico, de luminotecnia, de telefonia, dentre outros, e
possuem o nome complementares porque completam o projeto
arquitetônico com informações precisas e necessárias para o
funcionamento do ambiente.
O projeto hidráulico é muito importante para o desenvolvimento
do projeto da cozinha.
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CHECKLIST: MEDIÇÃO
1. PLANTA BAIXA
2. ESQUADRIAS
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Verifique a tipologia das esquadrias:
TIPOLOGIA DAS ESQUADRIAS
PM - Porta de Madeira
PA - Porta de Alumínio
PF - Porta de Ferro
JA - Janela de Alumínio
JF - Janela de Ferro
PCF - Porta Corta-Fogo
COMPLEMENTOS
B - Basculante
C - Correr
D - DryWall
P - Persiana
PV - Pele Vidro
V - Veneziana
Vi - Vidro
Va - Vidro Aramado
Vs - Visor (Vidro à prova de balas)
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3. SISTEMA CONSTRUTIVO DAS PAREDES
Na cozinha é fundamental saber qual o tipo de parede do am-
biente, principalmente se a ideia for fazer modificações nas instalações.
Alguns sistemas construtivos têm limitações, por exemplo, se a parede for
em gesso, precisará reforço para fixar armários. Caso você consiga identificar
pilares e vigas, indique-os na planta também!
Posição solar:
5. PÉ-DIREITO
O pé-direito é a altura do piso ao teto. Essa medida é essencial
para definir o tipo de iluminação, o cálculo de revestimento, a altura dos
armários, entre outros detalhes.
Altura do pé-direito: cm
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6. FORRO|TETO
Na maioria das cozinhas existe forro de gesso em função da pas-
sagem da tubulação, principalmente se for um apartamento. A tubulação
do andar superior passa pelo teto do ambiente, por isso é comum acionar
o vizinho em casos de infiltração ou mofo no teto. O tipo de teto afeta dire-
tamente a iluminação, e se houver necessidade de isolamento acústico ou
térmico, será necessário utilizar forro no teto.
Sim Não
7. ESTRUTURA
Nem sempre é possível identificar a marcação estrutural do am-
biente, por isso a importância de solicitar as plantas originais para a constru-
tora. Sempre que possível, faça as devidas marcações.
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8. PONTOS HIDRÁULICOS | PONTO DE GÁS
A cozinha é com certeza o ambiente mais complexo de se proje-
tar devido à quantidade de pontos e tubulações que passam por este am-
biente. É necessário muito cuidado. Qualquer problema que envolva água
pode causar muita dor de cabeça. Mais uma vez deixaremos registrada a
importância de solicitar os projetos complementares. Marque os eixos dos
pontos no levantamento, mas não deixe se verificar onde estão passando
os canos, tubulações. A empresa de marcenaria e pedras irá solicitar estas
informações antes de fazer qualquer furação na parede.
Pontos Hidráulicos
Pia:
Posição da Torneira:
Bancada Parede
Modelo da Torneira:
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Ponto de gás:
Gás natural GLP
9. PONTOS ELÉTRICOS
A falta de tomadas, além de ser um “erro primário”, pode causar
muita dor de cabeça para o cliente, principalmente na cozinha. Depois que
for definido o layout fica mais fácil fazer a previsão e posicionamento de
pontos. De qualquer forma, na hora do levantamento não deixe de registrar
os pontos de tomadas e interruptores existentes. Não esqueça de escolher
os interruptores com o acabamento de acordo com a pedra ou parede.
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Quantidade de tomadas Tomada 127V
Interfone Campainha
10. ILUMINAÇÃO
Um profissional pode se diferenciar muito se ele souber desenvolver
um projeto de iluminação bonito e funcional. A cozinha é um ambiente de
trabalho e uma boa iluminação é fundamental para o sucesso do projeto.
Importante analisar a quantidade de pontos de iluminação e interruptores.
Quantidade de interruptores
Tipo de forro
Tipo de Luminária
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Tipo de Lâmpada
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12. ACABAMENTOS
Não esqueça de analisar os acabamentos existentes no local.
Trabalhe sempre com o orçamento do cliente na hora de desenvolver o projeto.
Os revestimentos representam cerca de 15-25% do investimento da cozinha.
Revestimento de piso:
Mármore Laminado
Cerâmica Vinílico
Revestimento de parede:
13. BANCADA
A escolha do material da bancada é de extrema importância para
o projeto da cozinha. A maioria das casas e apartamentos já são entregues
com o material. Verifique e faça a medição da peça, bem como a indicação
do tipo de cuba e metal.
Acabamento da bancada:
Cor da bancada:
Modelo da cuba:
Medida da cuba:
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Acabamento da cuba: Polido Acetinado Extrabrilho
Modelo do metal:
Medida do metal:
Acabamento do metal:
14. MOBILIÁRIO
Módulo Inferior
Módulo Superior
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LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO
Na hora de fazer o levantamento use a gestão de cores para o
melhor entendimento das marcações. Use diferentes cores para identificar
os pontos elétricos, hidráulicos, gás, etc. Dessa forma fica mais fácil não
perder nenhuma informação na hora de passar tudo para o papel.
LEGENDA
HIDRÁULICA
SAÍDA DA COIFA
ELÉTRICA
GÁS
Em planta
marque o ponto Em vista
e indique o eixo. marque a altura
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REGISTRO FOTOGRÁFICO
O trabalho de um profissional não se resume a desenhos
técnicos! O processo de projeto se inicia no momento em que o espaço
pode ser percebido, imaginado!
Não aposte apenas na memória, o registro fotográfico servirá
para tirar dúvidas e confirmar as informações! Depois, tirar fotos é uma
maneira simples de fazer uma conferência sem ter que visitar o local
novamente. Fazer duas vezes a mesma coisa é retrabalho!
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BRIEFING DE COZINHA
Briefing é um documento que servirá como guia para execução
de qualquer projeto. A partir dele vamos entender as necessidades, desejos,
sonhos, gosto, estilo e orçamento disponível do cliente, para poder planejar
e desenvolver o projeto.
A falta de clareza nesta etapa de levantamento de informações
pode trazer problemas futuros, às vezes fazemos interpretações erradas e
acabamos frustrando o cliente, sendo assim, essa é uma etapa fundamental
para o sucesso do projeto. Faça uma lista de perguntas com tudo que
você precisa saber e leve todas estas informações em consideração no
desenvolvimento do projeto.
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SETORIZAÇÃO DO AMBIENTE
A distribuição do espaço tem relação direta com o processo do
dia a dia de cada usuário. A cozinha pode ser dividida em diferentes “zonas”
ou “áreas” que precisam ser consideradas na hora do desenvolvimento
do projeto. A setorização leva em consideração o funcionamento da
cozinha buscando ampliar a praticidade das atividades no ambiente.
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TRIÂNGULO FUNCIONAL
Sugere-se que pia x fogão x geladeira estejam preferencial-
mente distribuídos de forma triangular. O triângulo funcional é formado
pela relação entre fogão, cuba e geladeira, de forma a trazer uma melhor
funcionalidade para o espaço. Essa distribuição facilita o dia a dia, reduz as
movimentações desnecessárias dentro do ambiente. Os três itens mais utili-
zados da cozinha são distribuídos estrategicamente pelo espaço para oti-
mizar a área de circulação. O ideal é que o espaço entre os equipamentos
não seja maior que 2 metros. Se você não quer errar, considere esta disposi-
ção para garantir um ambiente mais funcional.
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Essa é uma regra simples para o planejamento da cozinha. A ideia
é criar um triângulo imaginário entre a pia, o fogão e a geladeira, fazendo com
que cada um desses itens fique em uma das pontas do triângulo, tornando
assim o espaço mais funcional, de forma a posicionar os eletrodomésticos
e móveis nos lugares mais adequados, otimizando assim o deslocamento
dentro do ambiente.
Antes de definir a posição de cada equipamento não deixe de
considerar os pontos hidráulicos e elétricos existentes, além da posição
das portas e janelas. A preferência é deixar a pia em uma área bem ilumi-
nada, preferencialmente perto de uma janela. A geladeira deve ser de fácil
acesso, posicioná-la perto da porta é sempre uma boa opção.
Não é em todos os projetos que conseguimos respeitar a dis-
tribuição do triângulo funcional, mas de fato, a sua aplicação traz como-
didade e conforto para o espaço. Cada vez mais as cozinhas vêm sendo
destaque nos projetos com diferentes soluções e diferentes tipos de
layout. Importante sempre levantar as necessidades do cliente e desenvol-
ver um projeto que se adapte à rotina dele.
Existem regras, normas, padrões, mas o profissional tem
liberdade para projetar, desde que suas soluções sejam confortáveis e
seguras para quem utilizará o espaço.
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BELEZA + ERGONOMIA = AMBIENTE PERFEITO
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LAYOUT
O projeto de layout de interiores se refere à organização interna do
espaço. Seu principal objetivo é otimização dos espaços e fluxo, garantindo
assim que as atividades tenham um bom desempenho quando realizadas.
O benefício do layout é a certeza de que o ambiente seja funcional, trazendo
conforto e bem-estar aos seus usuários. Nesta fase, a verificação das
circulações é de extrema importância.
Tudo começa pelo layout, ele é que vai determinar a posição
dos equipamentos e do mobiliário. Na cozinha os pontos existentes podem
determinar o posicionamento dos eletrodomésticos, indicando a melhor
disposição para o layout. Sempre que possível posicione os eletros de
acordo com os pontos existentes. Quanto mais alterações, mais complexo
e mais caro será o projeto. O desenvolvimento do layout deve se basear
nas necessidades e expectativas do cliente, alinhado às particularidades e
estrutura do ambiente.
O layout é a base para o desenvolvimento de todos os projetos
complementares. Ele vai definir a disposição do mobiliário e equipamentos,
e a partir disto podemos desenvolver o projeto elétrico, hidráulico, gás,
etc. Depois de lançados os pontos e informações necessárias de projeto
será possível fazer uma compatibilização, podendo verificar qualquer
incompatibilidade antes da execução. O projeto da cozinha começa pelo
levantamento e escolha dos eletrodomésticos.
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De acordo com a norma, na largura mínima de uma cozinha deve
ser possível inscrever um círculo de diâmetro de 1,50m no piso do ambiente.
Confirme o código de obras da sua cidade na hora de projetar.
cm
150
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Analise a área livre necessária para o uso de cada equipamento
e fique atento às instalações necessárias para o funcionamento.
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A altura da bancada de trabalho é de extrema importância no
projeto da cozinha. A medida indicada é de 91-92cm por cima do tampo,
podendo variar de acordo com a estatura do usuário.
1,60–1,70 83–95
1,70–1,80 90–103
1,80–1,90 95–110
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A largura mínima para bancada é de 120cm. A profundidade
mínima indicada é de 55-65cm. O misturador pode ser de bancada ou
parede. Quando o misturador for de parede, a profundidade da bancada
pode ser menor, com 50-60cm. A cuba não deve ocupar mais que 1/3 da
medida total da bancada. A área molhada traz mais conforto e protege o
ambiente. Seu uso não é obrigatório. A medida indicada para área molhada
é de 80cm ou mais.
As cubas podem ser com mesa ou sem mesa. Cubas sem mesa
necessitam que a furação para instalação dos metais seja no tampo, sendo
necessária uma área livre frontal de 5-10cm e traseira de 10-15cm. Para cubas
com mesa esta medida pode ser menor, sendo necessário prever apenas
5cm na parte frontal e 5cm na parte traseira. A bancada deve ser 10-20cm
mais profunda que a cuba escolhida.
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A cozinha pode ter móveis inferiores e superiores. Os módulos
inferiores terão a medida de acordo com a altura da bancada. Deverá ser
descontada a espessura da pedra e altura do rodapé. A profundidade dos
móveis inferiores pode ser de 55cm ou mais. Os módulos superiores de-
vem ser instalados com 145cm do piso ou 55cm da bancada. Sua medida
deve ser 25-30cm menor que a dos armários inferiores, com uma profun-
didade de 30-45cm.
CORTE ESQUEMÁTICO
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A bancada de apoio ou refeições na cozinha deve prever uma pro-
fundidade de 40cm ou mais e largura de 60cm para cada pessoa sentada.
A quantidade de lugares vai depender da medida da bancada.
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COZINHA LINEAR
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Considere um espaço de respiro para os eletrodomésticos para
ventilação e movimentação dos mesmos. Ideal é uma folga de
6-10cm livre. Se seu cliente comprar uma geladeira de 74cm,
considere pelo menos 80cm o vão livre para geladeira.
COZINHA PARALELA
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Em alguns ambientes a profundidade da cozinha paralela não
comporta duas bancadas de 55cm mais a circulação. Nestes casos suge-
rimos distribuir o layout de forma que os equipamentos fiquem alinhados
em uma das paredes e na parede oposta seja projetada uma bancada ou
armários com menor profundidade.
COZINHA EM “U”
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Neste layout teremos dois cantos que se não forem bem
planejados serão inutilizados. Não utilize gavetas nos cantos, cuidado
com a abertura das portas nesta situação. Preferencialmente use módulos
com portas, armários de canto ou algum tipo de ferragem especial.
O aproveitamento destes espaços com acessórios sobrepostos à bancada,
como lixeira, torre de tomadas, também é uma boa opção.
A circulação ideal para este layout é de 90-120cm. Cuidado
com a profundidade dos equipamentos para definir a profundidade final
da bancada.
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COZINHA EM “L”
Na distribuição da cozinha em “L” são utilizadas duas paredes
ortogonais para fazer a configuração do espaço. Indicamos que a geladeira
fique em um canto, a pia no centro, seguida pelo fogão. A distância entre os
equipamentos e a circulação deve sempre ser respeitada. A configuração em
L é muito comum em lofts e ambientes integrados. Muitas vezes neste layout
pode ser acoplado um balcão americano ou uma ilha.
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Para deixar a pia na ilha será necessário levar a tubulação de água
e esgoto. Para instalar o cooktop ou fogão será necessário um ponto elétrico,
o ponto de gás [quando houver] e mais o duto de ventilação da coifa.
A ilha pode ser projetada em diferentes alturas ou então com
uma altura única. Esta é uma decisão de projeto. É possível também projetar
uma ilha com o fogão ou a pia mais uma bancada com assentos. Importante
considerar um circulação livre de todos os lados para esta configuração.
Para cozinha em ilha é necessário prever uma circulação entre
bancadas com 90-120cm. Em volta da ilha é necessário prever uma
circulação de 60-90cm. Se o espaço for apenas para circulação, podemos
deixar 60cm. Quando a bancada tiver assentos, considere 90cm ou mais
até o próximo obstáculo.
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COOKTOP NA ILHA
Para projetar o cooktop na ilha é necessário levar o ponto elétrico
e de gás [quando houver] pelo piso, além do duto de saída para coifa de ilha.
Neste tipo de configuração é imprescindível o uso de coifa com uma boa
sucção [acima de 1400m3].
PIA NA ILHA
Levar o ponto de água e esgoto até a ilha pode ser complicado
em alguns projetos. Antes de definir este layout verifique se é possível fazer
essa adaptação. Se não houver contrapiso no local pode acabar sendo mais
complicado. A tubulação deve ser levada pelo piso e chegar até a pia por
uma carenagem. A profundidade da bancada vai depender da cuba e do
metal escolhido.
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2 1 Deixe pelo menos 20cm
afastado da lateral [borda]
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A altura da bancada pode variar de acordo com o conceito esco-
lhido para o gourmet. A bancada pode ser baixa com 70-75cm (altura mesa
de jantar) de altura, média com 85-95cm (mesma altura da bancada da
pia) ou alta (bancada americana) com altura de 100-120cm. Fique atento à
altura do assento das cadeiras escolhidas e ao espaço livre para as pernas.
A distância entre o assento e a bancada deve ser de 25-30cm. O espaço
livre para as pernas deve ser 25cm ou mais.
A cozinha com península fica com uma extremidade encostada
na parede, o que facilita caso seja necessário levar alguma instalação até ela.
Neste caso é necessário prever circulação livre em apenas um dos lados.
A cozinha em ilha fica solta no ambiente com área livre de todos os lados.
Em ambas as situações é necessário prever uma circulação livre atrás dos
assentos para não atrapalhar a circulação do ambiente.
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DIMENSIONAMENTO
O projeto da cozinha tem como objetivo um ambiente funcio-
nal, organizado e bem dimensionado. O segredo é organizar o espaço
pensando sempre no que deverá ser armazenado e na rotina do cliente.
A escolha dos eletrodomésticos deve ser feita no início do processo;
cuidado com a proporção. Às vezes os clientes querem utilizar aparelhos
“maiores do que o espaço comporta”, oriente a escolha.
Entenda o volume de utensílios que deverão ser armazenados
antes de detalhar o projeto. Cada objeto deve ter o seu respectivo local,
não pode faltar espaço para nenhum item. “Não adianta projetar um armá-
rio superior em que não caibam os pratos, por exemplo.” Para o desenvolvi-
mento do detalhamento é preciso conhecer as alturas, larguras e compri-
mento dos utensílios e equipamentos que serão armazenados.
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A circulação mínima para passagem de uma pessoa é de 60cm.
Em cozinhas precisamos acessar armários, abrir gavetas, nos locomover,
sendo assim, a medida confortável para uma circulação é de 90cm.
Na cozinha paralela, em “U”, ou ilha, quando houver equipamentos dos
dois lados indica-se uma circulação de 120cm.
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EQUIPAMENTOS E SUAS NECESSIDADES
GELADEIRA
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FOGÃO
O fogão pode ser de piso ou embutir. Se o fogão for de piso possui
uma altura padrão; cuide a altura da bancada em relação ao aparelho no pro-
jeto. O fogão de embutir precisa de um nicho em marcenaria para sua instala-
ção, bem como a previsão de recortes na caixa para ligação elétrica e de gás.
Necessidades do fogão
Ponto de gás: confira o tipo de gás que chega até a rede e posicione o ponto
na lateral do equipamento com acesso facilitado. Altura indicada para o
ponto é de 30-70cm.
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COOKTOP
O fogão deve estar próximo à pia com uma área de apoio entre
os equipamentos de 40-60cm. Ao lado do fogão é indicado prever um
gaveteiro para os utensílios de cocção. Se possível afaste o fogão 20cm da
parede. Aproveite este espaço e planeje um porta-temperos.
Necessidades do cooktop
Tomada Ponto de gás
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Tomada: para o seu funcionamento é necessário prever apenas uma tomada
simples com altura de acordo com o projeto. Cuidado com a posição da
mesma, muitas vezes o nicho ou espaço para sua ligação é muito justo e
não cabe o “plug” do aparelho. Indicamos posicionar a tomada sempre na
lateral do micro-ondas.
COIFA X DEPURADOR
Necessidades do depurador
Tomada
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COIFA DEPURADOR
LAVA-LOUÇAS
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Necessidades para forno
Ponto de gás: o ponto de gás deve ser posicionado na lateral, quando houver.
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O forno micro-ondas deve estar posicionado à altura dos olhos.
O seu eixo pode variar de 100-150cm do piso, já que a sua porta abre
lateralmente. O forno elétrico deve ser posicionado logo abaixo devido ao
sistema de abertura da porta para baixo. É possível também a instalação
de uma lava-louças, frigobar ou adega abaixo do forno, criando assim uma
coluna de eletros.
É comum utilizar a torre ao lado da geladeira, criando assim
um móvel único, dando a impressão de que a geladeira também está
embutida. Em caso de uso de armários ou nichos sobre os equipamentos,
afaste-os da parede deixando um espaço para ventilação e troca de ar.
PLANTA BAIXA
1200
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PASSO A PASSO - TORRE QUENTE
1. Escolha os aparelhos que serão utilizados e suas medidas
2. Confirme as instalações necessárias e medidas do nicho de cada
equipamento
3. Defina o posicionamento e altura dos equipamentos
4. Coloque em planta os pontos necessários
5. Detalhe a marcenaria de acordo com as informações levantadas
1200
1200
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CHECKLIST ELETRODOMÉSTICOS
Geladeira [tomada simples 30-90cm, ponto de água 30-110c,]
Fogão/Cooktop [tomada 30-60cm, ponto de gás 70cm]
Verificar sistema de gás - GLP ou gás natural
Depurador [tomada 200-240cm]
Coifa de parede [tomada 200-240cm, duto de ventilação 15cm ou mais]
Coifa de teto [indicar tomada no forro, duto de ventilação]
Lava-louça [tomada simples 30-60cm, ponto de água 60-80cm, ponto
de esgoto 50-70cm]
Forno elétrico [tomada de uso exclusivo altura cfme projeto, ponto de
gás quando houver]
Micro-ondas [tomada simples cuidar posição]
Filtro de água [tomadas 110cm, ponto de água 130-150cm], conferir
manual do produto
Indicar e conferir voltagem e amperagem das tomadas de acordo com
os produtos
Prever respiro de 6-10cm para os eletrodomésticos conforme manual
Considerar abertura dos equipamentos e indicar projeção de abertura
em planta para não ter problemas de circulação
Conferir medidas de acordo com os nichos
Indicar modelo e acabamento em planta
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
A cozinha é um ambiente complexo e delicado para fazer
qualquer reforma, em função da quantidade de tubulações e instalações
que passam por ela. O maior receio na hora de executar o projeto de uma
cozinha é furar um cano. Exatamente por isso, é importante ter acesso ao
projeto hidráulico do ambiente. As alturas dos pontos seguem um padrão,
mas não são registradas por norma, podendo ser modificadas de acordo
com a necessidade de cada aparelho ou projeto.
Ponto de água
para geladeira
Ponto
para Ponto
máquina de água
de lavar na bancada
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Quando a torneira ou o misturador estiver posicionado na
parede, indicamos que o ponto de água quente e água fria fique
a 110-120cm do piso ou de 25-30cm de distância na bancada.
PONTOS ELÉTRICOS
Somos reféns absolutos da energia elétrica. Em uma cozinha a
falta de tomadas pode causar muita dor de cabeça. Um cliente pode não
perceber se o detalhe da marcenaria não ficou como o projeto, mas com
certeza ele vai notar e se aborrecer caso falte uma tomada. Levante as
necessidades de uso na hora do briefing com o cliente, e depois do layout
pronto, mapeie todas as tomadas necessárias para os equipamentos. São
necessárias duas tomadas sobre a bancada. Deixe pelo menos uma tomada
20A. Verifique a necessidade de considerar tomadas 127v e 220v. Não
posicione as tomadas sobre a pia ou na área do fogão. Faça um checklist dos
eletros e fique atento à voltagem e amperagem de cada equipamento
ELETRODOMÉSTICOS ELETROPORTÁTEIS
GELADEIRA CAFETEIRA
FOGÃO OU COOKTOP TORRADEIRA
COIFA BATEDEIRA
MICRO-ONDAS LIQUIDIFICADOR
FORNO ELÉTRICO AIRFRYER
FILTRO DE ÁGUA ELÉTRICO ADEGA
MÁQUINA DE LAVAR LOUÇAS FORNO DE BANCADA
OUTROS OUTROS
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COIFA
1 tomada
FILTRO ELETRÔNICO
1 tomada 10A
1200
ELETROPORTÁTEIS
Tomadas duplas 20A
DETALHAMENTO
BANCADA
A altura recomendada para bancada é de 85-95cm, podendo
variar de acordo com a estatura do usuário. Quando a torneira for na
bancada a profundidade deve ser 55cm ou mais. Para torneira de parede,
a profundidade deve ser de 50cm ou mais. Podemos dividir a bancada
em área seca e área molhada. A área seca serve para apoio e deve ter 40-
60cm de largura. A área molhada possui uma área mais baixa em relação
à bancada, evitando que a água escorra. Sua largura deve ter 80cm ou mais
para apoiar pelo menos um escorredor ao lado da pia. O desnível entre a área
seca e a área molhada deve ser de 1-2cm.
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Altura de instalação:
85-95cm
Profundidade: 50-65cm
Largura de acordo
com o ambiente
1 Tampo
1 2 Saia
3 Espelho ou frontão
2
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A profundidade da bancada deve acompanhar o mobiliário.
Para melhor acabamento e proteção da marcenaria, indicamos que a pedra
avance em relação aos móveis 5-15mm na parte da frente e nas laterais.
2
3
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O metal pode ser de parede ou bancada. Torneira, misturador ou
monocomando. A escolha do metal indicará a quantidade de furos na bancada.
CHECKLIST DETALHAMENTO
DE BANCADA
Altura da bancada [85-95cm]
Profundidade da bancada [50-65cm]
Projeção da área molhada
Detalhamento da borda
Tipo de apoio [grapa, mão francesa, embutida na alvenaria, móveis com pés]
Altura do frontão [rodabanca]
Localização das tomadas
Localização dos utensílios embutidos [lixeira, calha úmida]
Projeção dos armários superiores
Projeção dos eletrodomésticos
Modelo e especificação da cuba
Modelo e especificação do metal
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DETALHAMENTO DE MARCENARIA
Na hora de detalhar a marcenaria é importante definir o tipo de
material, acabamentos, espessuras, ergonomia e funcionalidade para de-
senvolver o projeto de acordo com o cliente, estilo e orçamento. As chapas
podem ter a espessura de 0,3-6cm com diferentes opções de materiais e
acabamentos. A espessura da chapa, o tipo de acabamento, a escolha das
ferragens e o sistema de abertura afetam diretamente o orçamento.
O dimensionamento inadequado das chapas pode prejudicar a
estrutura do móvel, rompimento, envergamento das prateleiras deixando o
projeto com uma aparência indesejada. Na hora de detalhar fique atento às
espessuras. Para a estrutura da caixa utilize uma chapa de 15-25mm. Para
as portas utilize a espessura de 18-25mm. O fundo pode ter espessura re-
duzida com 5-10mm. Quanto maior ou mais largo o móvel, maior deve ser
a espessura da chapa para garantir sua sustentação. A mesma regra vale
para prateleiras internas. Para móveis maiores que 120cm considere uma
espessura de 25mm ou mais para as prateleiras.
Para deixar o projeto robusto com detalhes podemos utilizar
tamponamentos na volta da caixa, com as mais diferentes espessuras.
FUNDO
10–15mm
PORTAS
18–25mm
PRATELEIRA
15–40mm
TAMPONAMENTO
de acordo com
o projeto 3-60mm
BASE INFERIOR
15–25mm
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ARMÁRIOS INFERIORES
A medida dos armários inferiores acompanha a medida da
bancada. Na altura desconte sempre a espessura da pedra e a altura do
rodapé. Se a altura da bancada for 92cm e a pedra tiver 4cm, você possui
88cm livres para trabalhar com a marcenaria. O rodapé deve ter pelo menos
10cm de altura, a partir disso defina a altura de acordo com o seu projeto.
Na profundidade da bancada indicamos recuar 5-15mm em relação
à bancada. Se a bancada em pedra tiver 55cm, faça a marcenaria com 54cm.
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ARMÁRIO COM ARMÁRIO ARMÁRIO
RODAPÉ RECUADO COM SÓCULO SUSPENSO
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A escolha do puxador é fundamental. Pense sempre na limpeza,
manutenção e uso. Antes de começar o detalhamento faça todas as suas
escolhas.
ARMÁRIOS SUPERIORES
Armários superiores ficam posicionados acima da bancada.
A altura de instalação indicada é de 145cm do piso ou então 50-80cm
da bancada. A profundidade deve respeitar as medidas do que será
armazenado, podendo variar de 30-45cm. A altura do módulo superior pode
variar. Esta é uma decisão de conceito e projeto. Podemos utilizar portas
basculantes mais baixas ou levar os módulos até o teto. Para armários até
o teto deixe de 1-3cm de afastamento devido à irregularidade do forro.
Em planta represente os armários com uma linha tracejada.
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O tamanho dos módulos pode ou não acompanhar o desenho
dos módulos inferiores. Sobre a cuba podemos utilizar um módulo com
escorredor de louça; as medidas necessárias podem variar de acordo com
o fabricante. Muitas vezes, para apoio do micro-ondas na parte superior
é necessário avançar a base da marcenaria, ficando esta projetada para a
frente em relação a todos os outros módulos.
DESPENSEIRO OU LOUCEIRO
Estes armários são inteiros e devem ter sua estrutura reforçada de-
vido ao peso dos utensílios que serão armazenados. Importante ficar atento às
espessuras e medidas entre as prateleiras. Para armazenar copos, indicamos
uma altura de 25-30cm. Para louças, 20-40cm. Para eletroportáteis, 30-60cm.
Defina as alturas de acordo com o que será armazenado. Sempre
que possível especifique prateleiras com altura regulável, assim o cliente
pode mudar a altura em caso de armazenamento de utensílios maiores. Uti-
lize prateleiras com espessura de 25cm ou mais para não ter problemas de
flexão das peças.
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A largura do despenseiro não deve ser maior que 120cm, devido
ao peso que será colocado neste móvel. O módulo do despenseiro pode
ter duas portas, ou então pode ser menor, com apenas uma porta [largura
máxima 70cm]. A profundidade do despenseiro pode variar de 35-60cm de
acordo com o que será armazenado. Neste móvel as portas podem ser de abrir
ou então de correr. A altura do despenseiro vai depender do espaço livre.
PLANTA BAIXA
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PORTAS
Portas são o sistema de abertura mais utilizado em cozinhas.
O tipo de dobradiça afeta a estética e orçamento da marcenaria. Na hora de
projetar, cuidado com o tamanho das folhas. Indique sempre o sentido de aber-
tura e verifique se não existe nenhuma interferência para o seu funcionamento.
Pistão
a gás
Pistão
a gás
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Prateleiras e nichos são bastante utilizados em cozinha. Este tipo
de módulo é mais barato que portas e gavetas, e bem planejados podem
criar uma composição interessante. Portas de correr acabam sendo mais uti-
lizadas em despenseiros.
GAVETAS
Gavetas são indispensáveis na cozinha. Devido ao desenho
linear, são ideais para alongar ambientes pequenos. Se você quiser trazer
esta sensação para a cozinha, utilize gavetas e gavetões nos módulos
inferiores e basculantes no módulo superior. As gavetas são excelentes
para organização, facilitam o acesso e nelas é possível armazenar tudo,
de pratos a alimentos. São mais caras devido à presença dos trilhos.
Na hora de detalhar fique atento à escolha do trilho e altura interna
livre, em vista, a porta da gaveta tem uma medida, mas o quadro interno
acaba sendo menor. Os trilhos mais utilizados são o telescópico e oculto.
O telescópico tem a corrediça na lateral, perdendo espaço no quadro
interno. O trilho oculto possui a corrediça no fundo da gaveta. É mais caro,
mas aproveita melhor o espaço do interno.
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A altura para as gavetas de talheres pode variar de 12-20cm.
Para gavetões considere a altura de duas gavetas, 25-45cm. A altura do
módulo inferior vai definir o tamanho final das gavetas. Divida as alturas de
forma proporcional para deixar o módulo harmônico. A largura ideal para o
gaveteiro de cozinha é de 40cm ou mais. Não esqueça de indicar os divisores
de talheres nas duas primeiras gavetas no detalhamento de projeto.
Abaixo da pia é possível utilizar um gavetão com o recorte para
a pia ou então podemos colocar uma basculante invertida. O uso da gaveta
oculta vem sendo cada vez mais procurado, principalmente abaixo do cooktop.
PUXADORES
Os puxadores são essenciais para funcionalidade e personalida-
de do ambiente. A escolha do puxador é um ponto importante no detalha-
mento da marcenaria e conceito final do projeto. Não esqueça de definir o
tipo e acabamento do puxado. O ideal é que a espessura do puxador não
ultrapasse a profundidade da bancada de pedra. Priorize a escolha de pu-
xadores embutidos, lineares ou com pouca profundidade.
Os puxadores externos são fixados por fora do móvel, podem ter
diferentes formatos e tamanhos. Fique atento ao seu posicionamento. Se o
puxador for muito pequeno, posicione-o na extremidade oposta à dobradiça.
O puxador centralizado não direciona a posição de abertura da porta. Puxado-
res externos muito profundos podem se tornar obstáculos na cozinha, cuidado.
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Puxadores embutidos precisam ser escavados na porta, por isso
devem ser definidos no início do processo de detalhamento. Puxadores em-
butidos não têm saliência em relação ao mobiliário. Puxadores lineares po-
dem ser feitos com barras lineares fixadas na porta em diferentes cores e ma-
teriais, ou então com uma cava na própria porta. Alguns tipos de cava não são
indicados para cozinha, pois podem facilmente armazenar sujeira e gordura.
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ACESSÓRIOS PARA BANCADA
Lixeira embutida:
A lixeira é um acessório indispensável na cozinha. A escolha da
lixeira embutida é uma ótima opção para quem possui espaço na bancada
ou quer aproveitar “o canto” dos armários. São práticas, bonitas e funcionais.
Feitas em inox, sua desvantagem é que roubam espaço dentro
do armário onde ficam embutidas. Possuem diferentes tamanhos. São muito
utilizada em armários de canto para melhor aproveitamento do espaço.
Calha úmida:
Também conhecida como escorredor embutido, é instalada
diretamente na bancada. Pode ser posicionada atrás ou ao lado da cuba e
desenvolvida de acordo com o tamanho e mais diversos acessórios. Pode ser
comprada pronta ou feita sob medida.
1. Calha atrás da pia: para utilizar a calha atrás da cuba, a bancada precisa
ser mais profunda.
2. Calha na lateral da pia: ideal para bancadas com menos profundidade.
Procure sempre alinhar a medida final da calha com a cuba ou área molhada.
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CORTE ESQUEMÁTICO ARMÁRIO COM PORTA
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CORTE ESQUEMÁTICO ARMÁRIO COM GAVETA
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DICAS PARA A MELHOR DISTRIBUIÇÃO
NA COZINHA
Fogão e geladeira devem estar próximos, mas não lado a lado, pois o calor
do fogão pode prejudicar o funcionamento da geladeira
Idealmente, a pia deve ficar próxima da janela, por haver ventilação e boa
luminosidade
Equipamentos como o forno de micro-ondas e outros acessórios
delicados não devem ficar ao lado do fogão (gordura é difícil de limpar)
Não esqueça de prever o espaço para área molhada
Próximo ao fogão é necessária uma gaveta para os utensílios do dia a dia
Se houver porta-temperos este deve ficar próximo do fogão
Não esqueça o local para lixeira, ela e o porta-pano de pratos devem ficam
próximos da pia
No lado da geladeira é ideal ter um apoio para retirar, apoiar e guardar os
mantimentos
A torre quente necessita de um espaço para ventilação
Cuidado com o tamanho das portas, não indicamos que elas sejam maiores
que 60cm
Fique atento à circulação, o ideal é que existam 90cm livres em frente à
bancada
Para um melhor funcionamento, respeite o triângulo funcional
Iluminação e ventilação são essenciais neste ambiente
Organize o espaço de acordo com a rotina. Cada coisa deve ter o
seu lugar
Entre o fogão e a geladeira considere um espaço de mínimo de 40-60cm
Não esqueça o espaço de respiro para os equipamentos [6-10cm]
Ao lado da pia não esqueça de prever um espaço para o escorredor de louça
Utilize armários sem fundo no módulo abaixo da pia
Afaste todos os fundos dos armários na cozinha pelo menos 1cm
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DETALHAMENTO DE COZINHA
E
E
PISO
A escolha do piso vai influenciar diretamente a escolha dos de-
mais elementos da cozinha. Porcelanatos são os materiais mais indicados
para este ambiente. Não indicamos o uso de materiais com superfícies po-
lidas ou brilhosas, pois em contato com a água se tornam escorregadios,
podendo causar acidentes.
Podemos especificar pisos frios e quentes para cozinha. Os pisos
quentes como laminado e vinílico podem ser utilizados desde que na sua
versão resistente a água. Pense sempre na proporção na hora da escolha
do revestimento. Em espaços pequenos trabalhar com peças muito grandes
não é prático.
A paginação do piso é o estudo do tamanho, cor, estampa,
quantidade de peças e disposição dos revestimentos dentro dela. Por meio
dela indicamos em planta o início e sentido da instalação do piso. Pense
sempre com o melhor aproveitamento do material e menor quantidade de
recortes aparentes. Para melhor aproveitamento do piso escolha peças que
sejam múltiplas do ambientes.
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O encontro e transição entre materiais é de extrema importância;
diferentes materiais possuem diferentes espessuras. Quando houver
encontro entre o piso da cozinha com o piso de ambientes vizinhos, fique
atento à espessura das peças e não esqueça de indicar os diferentes níveis
em plantas. Muitas vezes é necessário prever o enchimento e regularização
de piso para deixar os dois revestimentos no mesmo nível.
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Piso de pedra: material natural e elegante, é indicado para cozinhas devido a
sua durabilidade. Mármores e granitos são muito resistentes e têm vida longa.
Cuidado apenas com o acabamento de superfície e material de escolha.
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Tinta: simples, barata, bonita e fácil de aplicar, a tinta é um acabamento sem-
pre em alta para cozinhas ou qualquer outro ambiente. Quanto mais brilhante
for a tinta, mais durável ela será. Indicamos o uso de tintas laváveis na cozi-
nha, com acabamento que facilite a limpeza.
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MATERIAL PARA BANCADA
A escolha do acabamento para bancada é de extrema impor-
tância. Em muitas situações a pedra já é existente no local e o papel do
profissional é avaliar quanto ao seu aproveitamento ou sugerir a troca ou
complemento de acordo com o projeto. A escolha do material adequado é
fundamental para funcionalidade e satisfação do cliente. A pedra, natural ou
industrializada, é o material mais indicado para a cozinha. O inox, madeira
e porcelanato também podem ser utilizados.
PEDRAS NATURAIS:
Granito: um dos materiais mais indicados para cozinha devido a sua resis-
tência e grande variedade de cores e acabamentos. Sua aparência não é
homogênea, porém não mancha com facilidade, é resistente a riscos e com
o tempo pode ser polido novamente para recuperar o brilho.
Mármore: material mais nobre e mais caro, possui uma grande variedade
de opções, porém, por ser mais poroso, mancha com facilidade, não sendo
o material mais adequado para cozinhas. Quando escolhido, impermeabi-
lize a pedra.
Quartzito: pedra natural que vem sendo cada vez mais utilizada em cozinhas.
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PEDRA INDUSTRIALIZADA:
Aço inox: material preferido para cozinhas industriais pela durabilidade e hi-
giene. Fácil limpeza, resistente a altas temperaturas, risca facilmente!
Madeira: alguns tipos de madeiras maciças são resistentes e podem ser uti-
lizadas em cozinhas, cuidado apenas com a manutenção. São bonitas e com
textura aconchegante, porém em contato com água podem inchar. São mais
indicadas em cozinhas secas.
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DICAS RÁPIDAS PARA
ESCOLHER REVESTIMENTO
Não é necessário revestir todas as paredes da cozinha
A parede hidráulica – bancada e fogão – deve ser preferencialmente
revestida
Quanto mais liso o revestimento, mais fácil a limpeza
Azulejos e porcelanatos são os revestimentos mais indicados para
cozinha
A madeira pode ser utilizada como elemento decorativo, cuidado apenas
que em contato com a água pode inchar
Ripas no teto da cozinha não são a melhor opção: a gordura diária e
umidade podem atrapalhar a limpeza e conservação do material
Revestimentos com relevo podem ser difíceis de limpar, não indicamos o
uso em cozinhas
Tijolinhos são derivados da argila, sua superfície é mais áspera e dificulta a
limpeza; em cozinhas com muito uso não são uma boa opção
Cimento queimado pode ser utilizado desde que seja impermeabilizado.
Indicamos o uso de frontão para aplicação deste material em áreas de
bancada e fogão
Em áreas molhadas e úmidas não indicamos o uso de junta seca
Diferente do piso, na cozinha podemos utilizar revestimento polido nas
paredes
Nos locais em que você utilizar revestimento até o piso não é necessário o
uso de rodapé
Caso você opte pelo uso de tintas, escolha a opção lavável
Texturas mais lisas e brilhantes tendem a clarear o ambiente, refletem
mais luz, sendo uma ótima opção para ambientes pequenos
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MATÉRIA-PRIMA PARA MARCENARIA
MDF
Feito com fibras em madeira prensadas com resina sintética,
resultando em um material bem uniforme e homogêneo. Sua espessura
pode variar de 0,3-6cm. É um material liso e maleável, sendo indicada aplica-
ção de lâminas de madeira natural e pintura [laca]. Normalmente é utilizado
nas peças que ficam aparentes no móvel, como as frentes das portas e gave-
tas. Devido a sua maleabilidade, é ideal para fazer móveis e detalhes curvos.
Sua desvantagem é que não suporta muito peso e não é ideal para montar e
desmontar móvel. O MDF em contato com a água pode inchar.
MDP
A chapa é feita com partículas de madeira prensada, deixan-
do o material mais robusto e bem estruturado. Devido a sua composição,
ele é um material que aguenta mais peso, sendo muito indicado para fa-
zer prateleiras e corpo de armário. Indicado para estruturas com mais
espessura, já que é um material mais leve e que aguenta mais carga.
É também indicado para áreas úmidas e não recomendado para acabamen-
to em pintura como a laca. Não confunda MDP com aglomerado.
Tanto o MDF como o MDP são excelentes materiais para produção
de móveis. É bem comum a mescla dos dois materiais no mesmo móvel em
diferentes partes do corpo. O corpo e prateleiras podem ser feitos em MDP,
já que o material suporta mais peso, e as frentes das portas e gavetas em MDF,
que possui o acabamento um pouco mais sutil com as bordas mais arredondadas.
COMPENSADO
Tipo de material feito com lâminas prensadas e coladas com
uma resina. É resistente e tem menor grau de empenamento. Pode ser uti-
lizado no corpo e frente da marcenaria, porém seu custo é mais elevado.
O compensado naval é mais resistente à umidade, sendo indicado para co-
zinhas e lavanderias. É bem comum que as bordas deste material fiquem
aparentes, não sendo necessário revesti-las.
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ACABAMENTOS DE MARCENARIA
LÂMINA DE MADEIRA NATURAL
Acabamento natural, a lâmina de madeira é aplicada sobre o mdf
ou compensado, dando acabamento para a chapa. Pelo fato de ser uma lâmina
natural extraída direto da madeira, pode ter diferença no desenho das peças.
É um acabamento nobre, bonito e com o custo mais alto. Indique o sentido dos
veios no projeto.
LACA
A laca é um tipo de pintura que passa por um processo bem ar-
tesanal, exige várias camadas de pintura e acabamento. É mais cara devi-
do ao processo manual e ao prazo de entrega maior em função do tempo
de secagem do acabamento. Pode ser feita em diferentes cores, com aca-
bamento fosco, acetinado e brilhante. Sua pintura forma “uma casquinha”,
tornando-a mais frágil. A laca pode lascar e riscar muito facilmente. Evite o
uso em bancadas e locais que podem ser facilmente batidos. Seu toque ave-
ludado deixa o ambiente muito bonito.
VIDRO
Muito utilizado nos módulos superiores. É bonito, traz leveza para
o projeto, ao mesmo tempo é um material frágil e engordura com facilidade.
Necessário prever e detalhar o tipo de perfil no projeto. Quanto mais fino
o perfil [slim], mais elegante. Os vidros podem ser incolores, pintados,
espelhados, aramados, entre outros.
MADEIRA INDUSTRIALIZADA
Para quem busca praticidade e custo-benefício, com certeza é
o material mais indicado para os móveis da cozinha. São conhecidos como
laminados de baixa e alta pressão ou melamina. Existem acabamentos que
reproduzem a cor da madeira, cimento, mármore, porém com o aspecto
sintético. Existem no mercado diferentes cores e padronagens para este tipo
de acabamento. Seu prazo de entrega é menor, já́ que o material já vem
pronto, e seu custo é mais acessível. São resistentes a manchas e altas
temperaturas. O acabamento das bordas é feito com a própria lâmina ou uma
fita de borda, é fácil de identificar.
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ILUMINAÇÃO
A iluminação pode levantar ou estragar um ambiente. Profissionais
que sabem utilizar a luz como artifício de projeto se diferenciam dos demais.
A cozinha precisa de uma boa iluminação. Explore ao máximo a luz natural.
Quanto menor a incidência de luz, maior será o esforço do projeto de
iluminação.
O projeto de iluminação deve ser desenvolvido a partir do
layout finalizado. Não posicione as luminárias de forma aleatória. Leve em
consideração a escolha dos materiais: quanto mais escuros os elementos,
maior deverá ser o esforço para iluminar o ambiente. O tipo de teto também
afeta a escolha das luminárias.
O melhor tipo de iluminação para esse ambiente é aquela que
se distribui de forma homogênea. Sendo assim, na parte central, não utilize
lâmpadas com ângulo: procure evitar sombras, principalmente na bancada
de trabalho!
Na hora de escolher a lâmpada fique atento a todas as informações
na embalagem. A temperatura de cor afeta diretamente a sensação do
ambiente, ela pode ser mais fria ou mais quente. Lâmpadas amareladas
trazem mais conforto e aconchego, sua temperatura pode variar entre 2700-
3000K. As lâmpadas mais azuladas, com 4000-6500K, são ideais para locais
em que precisamos de mais iluminação e atenção. Cozinhas são locais de
trabalho, indicamos uma temperatura de cor entre 3000-4000K com um
IRC igual ou maior que 80.
A quantidade de luz que uma fonte emite é medida em lumens:
quanto maior a quantidade de lumens, maior será́ o fluxo luminoso da
lâmpada. Não confunda fluxo luminoso com consumo de energia: watts
não indicam a quantidade de luz, e sim quanto a lâmpada consome de
energia elétrica. Quanto maior o número de watts, maior o gasto.
Crie diferentes circuitos de iluminação no projeto, distribua-os
de acordo com as atividades que irão acontecer na cozinha, criando assim
diferentes cenas para diferentes momentos.
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1 Iluminação Geral: Iluminação responsável por iluminar o ambiente.
Lâmpada indicada: painel ou perfil de led.
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DETALHAMENTO DE PROJETO
PLANTA DE LAYOUT
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LEGENDA LAYOUT
LEGENDA LAYOUT
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PLANTA DE DEMOLIR E CONSTRUIR
GÁS
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PLANTA DE REVESTIMENTO
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PLANTA ELÉTRICA
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PLANTA DE HIDRÁULICA E GÁS
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PLANTA DE FORRO
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VISTA A - EXTERNA
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VISTA A - INTERNA
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VISTA B - EXTERNA
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VISTA B - INTERNA
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DETALHAMENTO MARMORARIA
DETALHAMENTO ESPELHO
DETALHAMENTO BANCADA
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CHECKLIST COZINHA
COZINHA, o ambiente mais desejado pelos brasileiros e mais
difícil de projetar. Pensando nisso, desenvolvemos um passo a passo do que
você precisa considerar na hora de desenvolver o projeto de uma cozinha.
O projeto da cozinha começa pela escolha dos equipamentos.
O local e a estrutura existente vão dar pistas de qual o melhor layout para
você projetar. Fique atento na escolha dos acabamentos. Funcionalidade e
praticidade são fundamentais no projeto de cozinha!
BANCADA
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Projeção eletrodomésticos
Base dos armários e especificação [10cm altura mínima - recuo frontal
10cm - recuo lateral 5cm]
*considerar altura por cima da bancada
METAIS
Metal de bancada
Metal de parede
Torneira
Misturador
Monocomando
Especificação do Metal
Indicação do Eixo do Metal
Posição dos registros
Projeção e medidas da calha úmida
Acabamento do metal
CUBA
Cuba com mesa
Cuba sem mesa
Cuba de sobrepor
Cuba de embutir
Medida da cuba
Profundidade da cuba
Acabamento da cuba
Eixo da cuba
Fixação na cuba
Referência da cuba
Acessórios da cuba
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ILUMINAÇÃO
Indicar modelo de luminária* com tipo de lâmpadas** em planta
Indicar eixo de instalação das luminárias
Criar legenda com topo de luminária e lâmpada
Indicar posição dos interruptores e circuitos de iluminação
Iluminação na marcenaria - indicar acendimento
*cuidado com o tipo de teto na hora de especificar a luminária
**temperatura de cor 3000-4000K
***quando houver fita de LED, prever espaço para reator
ELETRODOMÉSTICOS
Geladeira - tomada simples 30cm | ponto de água 30-110cm
Micro-ondas - tomada simples [altura cmfe projeto]
Lava-louca - tomada simples | ponto de água 60cm, ponto esgoto 50cm
Forno Elétrico - tomada especial [altura cfme projeto]
Forno a gás - tomada especial - pontos de gás [cfme projeto]
Cooktop a gás - tomada especial - ponto de gás [abaixo do cooktop]
Fogão convencional - tomada 30cm - ponto de gás 70cm [na lateral
do equipamento]
Coifa de parede - tomada 180cm - duto de saída 15cm
Coifa de Ilha - tomada no teto - duto de saída 15cm
Depurador - tomada 10-20cm acima do aparelho
Filtro de água - tomada 90-120cm - ponto de água 100-120cm
Eletroportáteis - quantidade [amperagem e voltagem]
Indicações importantes:
Especificar modelo e referências
Indicar voltagem e amperagens
Indicar pontos [elétrico, gás e água]: alturas e eixos
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Considerar espaço de respiro para equipamentos
Indicar projeção dos equipamentos
CIRCULAÇÕES
Espaço de circulação 90cm ou mais
Espaço entre fogão e a pia [40-60cm]
Espaço entre geladeira e a pia [40-60cm]
Projeção de abertura das portas [marcenaria]
Projeção de abertura dos eletrodomésticos
Espaço entre fogão e parede [20cm quando possível]
Distância entre fogão/cooktop e coifa [60-80cm conferir altura ideal
com fornecedor]
MARCENARIA
Material [MDP - MDF - COMPENSADO]
Acabamento [Lâmina natural, Laca, Laminado plástico]
Módulo inferior [55-70cm]
Módulo superior [30-45cm]
Altura instalação módulo inferior [85-93cm]
Altura instalação módulo superior [145cm do piso ou mais]
Projeção da cuba
Avanço da pedra 1cm maior que a marcenaria
Projeção abertura das portas
Tipo de portas e módulos
Sentido de abertura das portas
Tipo de puxador
Projeção nicho e prateleiras
Profundidade prateleira micro-ondas [quando houver]
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Indicação de fundo [quando houver]
Gaveta para talheres 10-20cm
Gavetão 20-45cm
Gaveta oculta
Projeção de grelhas/recuos de ventilação [fornos/coifas]
Projeção dos nichos para os eletrodomésticos com tomadas
Altura de instalação móvel depurador [quando houver] - 60cm do fogão
Ampliação de detalhes
Indicação de ferragens especiais
Indicação e especificação de puxadores
Indicação de prateleiras internas
Indicação de projeção e acessórios
Indicação e projeção das aberturas das portas [giro/correr/baculante]
REVESTIMENTOS
Tipo e modelo de piso
Acabamento de superfície do piso
Espessura do piso
Início da paginação
Indicação de transição entre ambientes
Indicação de níveis [conferir altura do revestimento x nível ambiente]
Indicação de caimento do piso [quando houver]
Indicação de nível e desnível [quando houver]
Modelo de rodapé [quando houver]
Altura e cor do rodapé
Tipo e modelo de revestimento das paredes
Indicação de paginação do revestimento de parede
Indicação de revestimento em vista
Indicação de pé-direito e tipo de forro em vista
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Indicação de cor e tipo de rejunte
Indicação de quantitativo de materiais [piso x parede]
Alturas e medidas em vistas
Localização tomadas e interruptores
OUTROS
Cortina - prever reforço ou cortineiro
Lixeira - prever onde ficará se não for embutida na bancada ou
dentro do móvel
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