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RENATA POCZTARUK | FLÁVIO GOMES

guia de
ILUMINAÇÃO

Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673


Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
RENATA POCZTARUK | FLÁVIO GOMES

guia de
ILUMINAÇÃO

ARQEXPRESS
Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
Guia - Iluminação

Autora: Renata Pocztaruk e Flávio Gomes


Desenvolvimento de conteúdo: Renata Pocztaruk
Desenvolvimento de imagens: Amanda Baldi
Diagramação | Editoração eletrônica: Tiemy Saito - Eska Design + Comunicação

Este material foi desenvolvido com informações necessárias para mostrar a importância
da iluminação no desenvolvimento de projetos. Queremos ver as pessoas mais felizes.
Queremos veras pessoas vivendo melhor, e, com certeza, um bom projeto de iluminação
pode trazer uma sensação de aconchego e bem-estar.

Material publicado pela ARQEXPRESS em Porto Alegre

Reservados todos os direitos de publicação à ARQEXPRESS.


Porto Alegre, RS – Brasil
(51) 3377-8222 | euquero@arqexpress.com.br | www.arqexpress.com.br

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A todos os profissionais
que buscam aumentar
o seu conhecimento, sua
bagagem e seu repertório.

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Gaúcha, formada em Arquitetura e
Urbanismo pela PUC-RS, estudou Design
Industrial na UniRitter e é pós-graduada em
Gestão Empresarial pela ESPM. Começou
a empreender com 17 anos criando uma
empresa de acessórios, mas sendo filha
de uma grande arquiteta e de um dos
maiores engenheiros da região, acabou se
apaixonando por Arquitetura e Decoração
com o passar dos anos.
Sonhadora, destemida, é es-
pontânea e com a sua comunicação
descomplicada e didática é capaz
de simplificar a informação, tiran-
do a complexidade do processo e
mostrando como, sim, pode ser fácil.
Em 2015, fundou a ARQEXPRESS
Renata Pocztaruk com o objetivo de democratizar a ar-
A rainha da arquitetura! quitetura. Sua maior motivação é levar
mais qualidade de vida para as pessoas.
Dentro de sua empresa desenvolveu
um braço de educação onde comparti-
lha todo o seu conhecimento, e é reco-
nhecida, hoje, como uma das maiores
arquitetas do Brasil.
“Sozinha não vou conseguir fazer
esta grande revolução. Compartilho meus
conhecimentos para desenvolver profis-
sionais que sejam responsáveis por criar
mais projetos e levar mais qualidade de
vida e felicidade para a vida das pessoas.
Meu grande objetivo é levar arquitetura
para todos.”

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Apaixonado por iluminação,
trabalha e estuda todos os dias para
melhorar seus conhecimentos na área.
Técnico, Engenheiro e Lighting Designer.
Os principais conhecimentos em
iluminação foram adquiridos na prática,
visitando obras, falando com eletricistas,
construtores e até mesmo atendendo
clientes, arquitetos e designers.
Começou a trabalhar com projetos
luminotécnicos e elétricos no ano de
2012, e desde então, vive esse mundo
fantástico da iluminação.
Empreendedor, músico, poeta,
gestor, esposo e pai de duas crianças
lindas. Vive todos os dias buscando
crescimento pessoal e empresarial, com
Flávio Gomes determinação, foco e principalmente
humildade. A humildade veio de suas
raízes: já trabalhou em roça, jardinagem,
lavador de garrafas, mesmo sem saber,
mas sempre com visão de empreendedor,
desde os 10 anos de idade.
Fundou a LEDLUX Iluminação em
2015, vendendo produtos de iluminação
para residências de alto padrão. Sempre
em parceria com arquitetos e designers,
viu uma oportunidade nessa área, fazendo
os projetos luminotécnicos para os clientes,
como também consultoria técnica na obra.
Em seguida criou o @studioflaviogomes
para ensinar dicas de iluminação
inovadoras, o que realmente acontece na
prática. Logo surgiu o Curso Seja Luz (Curso
de Iluminação desenvolvido para quem
ama essa área).
“Conectei meus conhecimentos
em parceria com Renata Pocztaruk, para
você aprender de forma prática o que de
fato é iluminação.”

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SAIBA MAIS SOBRE

Fundada em 2015 em Porto Alegre pela arquiteta Renata Pocztaruk, é hoje a


maior plataforma de arquitetura e decoração do Brasil. Com um braço de serviço e
outro em educação, nosso grande objetivo é democratizar a arquitetura, por meio de
serviços eficientes e simplificação do processo. Sem dúvida, sem surpresa e dentro
do orçamento do cliente.
Pessoas que vivem melhor são mais felizes, por isso queremos desenvolver
mais profissionais que possam atender cada vez mais clientes, levando assim
bem- estar para dentro de todas as famílias.

Queremos ver as pessoas mais felizes e queremos que você faça parte desta
revolução.

www.arqexpress.com.br
@arqexpress

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SUMÁRIO
CONCEITOS BÁSICOS DE ILUMINAÇÃO 12
ELETRICIDADE BÁSICA 13
CIRCUITOS E COMANDOS ELÉTRICOS 16
TIPOS DE ILUMINAÇÃO 19
ILUMINAÇÃO E SAÚDE 48
EFEITOS DE ILUMINAÇÃO 51
TIPOS DE ILUMINAÇÃO 54
TIPOS DE LÂMPADAS 58
TIPOS DE LUMINÁRIAS 73
ACESSÓRIOS 89
LEGENDA ILUMINAÇÃO 93
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO 94
FLUXOGRAMA DAS ETAPAS DE UM
PROJETO LUMINOTÉCNICO 95
CHECKLIST DE PROJETO LUMINOTÉCNICO 96
PROJETO RESIDENCIAL 99
SALA DE ESTAR 103
SALA DE JANTAR 110
COZINHA 114
VARANDA 118
CORREDOR 119
BANHEIRO 120
DORMITÓRIOS 123
CLOSET 131
HOME OFFICE / ESCRITÓRIO 132
CAMARIM / ÁREA DE SE MAQUIAR 133
ILUMINAÇÃO PARA QUADROS 134
PROJETO COMERCIAL 135

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10
ILUMINAÇÃO É CAPAZ DE MUDAR
COMPLETAMENTE UM AMBIENTE.
Você já parou para pensar que a iluminação pode alterar
completamente a maneira como se percebe um ambiente? Temos a tendência
de entrar em um ambiente e olhar a cor da parede, o modelo do sofá, o tipo
de decoração, mas a verdade é que “luz muda tudo.
O bem-estar depende de uma boa iluminação. A iluminação
quando bem planejada traz conforto. A luz permite muito mais que clarear o
ambiente, ela é capaz de iluminar, valorizar, realçar, destacar, estimular, dar
charme, trazer vida, trazer diferentes sensações; ao mesmo tempo, uma má
iluminação pode acabar com qualquer projeto.
Cada vez mais os profissionais precisam entender a importância
da iluminação. Aqueles que estiverem aptos a desenvolver bons projetos
de iluminação irão com certeza se diferenciar. É importante reconhecer a
influência da luz sobre a saúde, produtividade, conforto. Ao mesmo tempo, um
bom projeto de iluminação pode ampliar o ambiente, ressaltar a decoração,
trazer diferentes sensações e ainda diminuir a conta de energia.

Luz traz charme criando diversas cenas para diferentes


momentos do dia. Luz dá vida ao ambiente, quebra a
monotonia. Luz estimula as diferentes sensações. Com luz
tudo faz mais sentido

O projeto luminotécnico deve conciliar a funcionalidade de cada


ambiente e identificar o melhor tipo de iluminação, trazendo assim conforto
visual. Na hora de desenvolver o projeto, avalie o tamanho do ambiente,
analise a quantidade de luz natural, atente à temperatura de cor das lâmpadas,
combine diferentes tipos de iluminação, pense na economia de energia.
Criamos este guia para ajudar você a conhecer e entender os
conceitos básicos de iluminação, podendo assim desenvolver um projeto de
forma mais simples e assertiva. Com luz, tudo faz mais sentido.

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CONCEITOS BÁSICOS DE ILUMINAÇÃO
O QUE É LED?

LED (light emitting diode)


Baixo consumo de energia
Facho de luz livre de calor
Vida útil longa
Alta eficiência
Livre de metais pesados
Excelente qualidade de luz
Acendimento instantâneo

LED significa light emitting diode, ou seja, diodo emissor de luz.


É um componente semicondutor que, ao ser polarizado, emite luz com alta
eficiência luminosa e baixo consumo de energia.
O LED pode ser utilizado em lâmpadas, fitas, luminárias
integradas (que já vêm com o LED fixado na luminária), como também em
eletrodomésticos e carros. O LED pode ser fabricado em uma única cor
(como vermelho, amarelo, azul), também pode ser RGB (red, green e blue),
que são três LEDs próximos entre si, que, variando, formam outras cores,
e também temos as temperaturas de cor, como, por exemplo, 2700K, 3000K,
4000K, 6000K.

Lâmpadas LED confiáveis têm certificação! Possuem o selo


INMETRO, nos modelos que a entidade exige.

A cada dia os pesquisadores conseguem deixar a tecnologia LED


ainda mais eficiente, iluminando mais com menos energia.

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ELETRICIDADE BÁSICA
CORRENTE ELÉTRICA
É um fenômeno físico que permite o fluxo de cargas elétricas
dentro de um sistema condutor, a partir de uma diferença de potencial
elétrico. Para medir a intensidade de corrente, a unidade é em ampère (A).
Fazendo uma analogia com uma torneira, é como se fosse a
velocidade da água saindo da mesma. No gráfico abaixo, conseguimos
observar como a corrente contínua se mantém constante, enquanto a corrente
alternada oscila entre o polo positivo e o negativo:

CONTÍNUA

ALTERNADA

CORRENTE CONTÍNUA CORRENTE ALTERNADA


É a que liga no driver para
É a que todo LED precisa para
transformar em contínua e
acender
acender o LED
A energia não consegue ir A energia consegue viajar
muito “longe”, pois segue longas distâncias, como de
apenas um fluxo uma usina até sua casa
Usada na rede elétrica das
Usada em pilhas, baterias, LED
residências, comércios

É fácil observar na ilustração que o driver serve para transformar a


corrente alternada da concessionária para corrente contínua que alimenta o LED.

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13
Corrente alternada Corrente contínua
da concessionária Driver para ligar LED

Já que todo LED liga em corrente contínua, por que algumas


lâmpadas sãos ligadas direto em corrente alternada?
As lâmpadas PAR20, dicroica, AR70, entre outras, já vêm com
o driver na mesma estrutura e não precisam de driver externo.
Já as fitas de LED de 12V precisam de um driver externo.

TENSÃO ELÉTRICA
Tensão é a diferença entre potencial elétrico em dois pontos.
Sua unidade de medida é Volts (V).
É indispensável saber a tensão da cidade onde será feito o projeto
(popularmente conhecida como voltagem). Os produtos podem ter versões
nas duas tensões de rede [127 ou 220V]; poderá se danificar o produto caso
seja ligado em tensão diferente.

Também podemos encontrar no mercado produtos de


iluminação bivolt (podem ligar tanto em 127V como em
220V). Antes de comprar a lâmpada, verifique sempre a
tensão nas especificações da lâmpadas.

? MAS O QUE SIGNIFICAM 12V E 24V


NOS PRODUTOS?

As tensões 12V e 24V são em corrente contínua, são


essas tensões que o LED precisa para funcionar. Já
as tensões 127V e 220V são em corrente alternada,
essas tensões são as que alimentam o driver.

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É comum que ambientes corporativos e shoppings, por
exemplo, utilizem 220V, mesmo que a tensão da região seja
27V. Isso acontece devido à elevada demanda de potência,
demanda que talvez não seja tão elevada na maior parte
das residências! Indiferente da tensão escolhida, várias
ações devem ser tomadas visando a aumentar a segurança
da instalação. É muito importante, por exemplo, instalar os
disjuntores. Eles são dispositivos de proteção que têm o
papel de atuar, caso alguma corrente ultrapasse o valor
nominal permitido. Também proteger com DR (Disjuntor
Diferencial Residual), para pequenas fugas de corrente, e usar
aterramento em iluminação que possa ocasionar choque
elétrico em alguém, geralmente em arandelas baixas e
luminação instalada no piso.

POTÊNCIA
Potência, em iluminação, é a quantidade de trabalho que um
determinado produto precisa para acender; quanto maior a potência, mais
esse produto precisará de energia elétrica da concessionária, influindo na
conta de energia.
Imagine um ferro elétrico e um forno elétrico: o ferro produz menos
temperatura do que o forno, logo o forno tem uma potência maior para gerar
seu trabalho.

Quanto maior a potência de uma lâmpada mais ela ilumina?


Não! O fluxo luminoso deve ser analisado pela quantidade
de lúmens e não pela potência.

O QUE É FATOR DE POTÊNCIA?


Podemos encontrar o FP (fator de potência) nas especificações
dos produtos. Quanto maior o FP, que vai de uma escala de 0 até 1, melhor a
eficiência. Logo, se tiver uma lâmpada com FP 0,5 e outra com FP 0,8, é melhor
a segunda opção em relação ao fator de potência.

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CIRCUITOS E COMANDOS ELÉTRICOS
Um circuito é nada mais que uma espécie de caminho fechado pelo
qual uma corrente elétrica percorre. Esse movimento de cargas é o responsável
por gerar a eletricidade que alimenta os dispositivos presentes no caminho.
Os circuitos alimentam os equipamentos, mas são os interruptores
que fazem os comandos dos acionamentos da iluminação. Um ambiente
pode ter um ou mais comandos para diferentes cenas de iluminação.
Na parte técnica, separamos os circuitos por questões de
segurança elétrica. Na parte estética, criamos comandos para diferentes
cenas no ambiente, ou seja, diferentes formas de acendimento da iluminação
no ambiente.

Os interruptores são responsáveis por ligar e desligar a luz.


Coloque no máximo 6 comandos de interruptores no mesmo
ambiente, isso evita confusão na hora de acender a iluminação.

Circuitos elétricos são ligações responsáveis por ligar os


equipamentos elétricos de uma residência, feitos por meio de fios condutores,
formando um caminho fechado que produz uma corrente elétrica. Segunda
a legislação brasileira, os circuitos de tomada e de iluminação devem ser
separados.
Todo circuito de iluminação deve ser separado do circuito de
tomadas. Isso evita que o disjuntor do circuito de tomadas desarme e garante
que a iluminação esteja ligada.

CIRCUITO COM ILUMINAÇÃO Fio com seção mínima de 1,5mm²

CIRCUITO DE TOMADAS Fio com seção mínima de 2,5mm²

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Os circuitos elétricos podem ter seus dispositivos associados em
diferentes configurações. Quando os elementos de um circuito são ligados no
mesmo ramo, dizemos que eles são ligados em série. Se os elementos de um
circuito estiverem ligados em ramos diferentes, mas sob a mesma diferença
de potencial, dizemos que são ligados em paralelo.

CIRCUITO EM SÉRIE

Quando os dispositivos de um circuito encontram-se ligados no


mesmo ramo, serão percorridos pela mesma corrente elétrica. Por exemplo,
uma fita de LED, quando é conectada uma na outra, para ligar o último LED
da fita a corrente tem que passar pelo início da mesma.

CIRCUITO PARALELO

As ligações em paralelo ocorrem sempre entre dois nós,


apresentando-se em dois ou mais ramos. Tratando-se de circuitos de
iluminação podemos ter um único circuito para um ambiente ou mais de um.
Quando temos uma diversidade de circuitos conseguimos criar diferentes
cenas e trazer sensações diversas ao ambiente. Podemos ainda ter um
ambiente com apenas um interruptor que acende todas as lâmpadas de
uma vez só, ou ter vários interruptores e controlar quando acender cada uma
das lâmpadas, criando assim um ambiente mais charmoso e aconchegante,
capaz de elevar o nível do seu bem-estar e mudar a qualidade do ambiente!

O circuito em série “liga e desliga” em um único lugar, já o


circuito paralelo pode ser comandado em diferentes locais.

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EXEMPLO DE COMANDO ÚNICO X MAIS DE UM COMANDO

1 3

1 1

1 2

COMANDO ÚNICO TRÊS COMANDOS


Acende todas as lâmpadas ao Com um interruptor triplo é
mesmo tempo através de um in- possível controlar o acendimento
terruptor simples, ou seja, você das lâmpadas a partir dos
entra no quarto, aperta o botão e a comandos criados!
iluminação geral, do armário e da
1 Iluminação Geral: luz geral
cabeceira liga junto. Desta forma
para o ambiente, ilumina
você terá muita luz no ambiente
todo o espaço.
em todos os momentos do dia.
2 Iluminação Armários: ideal
1 Iluminação Geral, para quando precisa acessar
Iluminação Armários, roupas e acessórios.
Iluminação Cabeceira 3 Iluminação Cabeceira: ideal
para momentos de leitura e
descanso antes de dormir!

A iluminação é capaz de mudar a percepção do ambiente.


Com a distribuição de diferentes circuitos é possível criar
diferentes cenas para os diferentes momentos do dia.

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TIPOS DE ILUMINAÇÃO
A iluminação interfere diretamente na maneira como percebemos
um ambiente e estimula sensações, humor, produtividade, etc. Na hora de
desenvolver um projeto luminotécnico, devemos levar em consideração a luz
natural, principalmente se for em ambientes que são ocupados pela manhã e
tarde, como lojas ou ambientes corporativos. Quanto menor a quantidade de
luz natural, maior será o esforço para iluminar o ambiente de forma artificial.

ILUMINAÇÃO NATURAL
É a iluminação fornecida pelo sol. Para ter um controle mecânico
dessa iluminação nas arquiteturas é preciso observar vários fatores, como a
orientação solar, que é um ponto crucial em qualquer projeto, uma vez que
a incidência da luz natural pode mudar as características e atividades em um
ambiente.
Cuidado ao analisar a posição do sol: por mais simples que seja,
essa é uma tarefa bem importante para o projeto e fará toda diferença.
Dependendo da posição solar, a incidência de luz natural no ambiente será
alterada para mais ou para menos. Quanto menos luz natural tiver no ambiente,
mais fontes de luz artificiais irá precisar para iluminá-lo de forma artificial.

Todos os ambientes em um projeto de arquitetura deveriam


ter pelo menos uma janela, pois de acordo com nosso ciclo
biológico, o ser humano precisa de orientação, se é manhã,
tarde ou noite. Na falta de iluminação natural, podemos ter
vários tipos de danos na nossa saúde ao longo do tempo.
Veremos logo mais detalhes em “iluminação e saúde”.

Além da luz natural, a escolha da cor dos revestimentos, como


piso, cor da parede, móveis, elementos de decoração, irá afetar diretamente
na iluminação do ambiente. Cores escuras absorvem a luz, cores claras
refletem a luz. Quanto mais escuro for o ambiente, maior será o esforço para
iluminá-lo.

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19
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL

Foi criada para suprir a iluminação durante a noite, após o pôr


do sol. Depois de várias tecnologias em iluminação, como as lâmpadas
incandescentes, fluorescentes, chegamos ao LED, que tem melhor eficiência
energética. Uma vantagem da iluminação artificial em relação à iluminação
natural é que podemos controlar o fluxo luminoso, a partir do desenvolvimento
do projeto de iluminação.

O ideal para nossa saúde é ter o mínimo possível de luz


artificial entrando nos nossos olhos durante a noite.

LUZ E SOMBRA

Existem basicamente duas formas de iluminar um objeto.


Geralmente, quando começamos a estudar iluminação, achamos que só
podemos iluminar um objeto na sua parte frontal. Porém usamos também a
sombra da luz ao nosso favor, criando contrastes e silhuetas nos objetos.

Sempre que for iluminar algo, imagine como o facho da


fonte de luz se comporta. Só assim você vai destacá-lo da
melhor forma possível.

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20
FLUXO LUMINOSO

É a radiação total emitida por uma fonte de luz. Ou seja, é a


quantidade de luz total que uma fonte de luz pode fornecer. Sua unidade de
medida é lúmens (lm).

O lúmen é a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em


todas as direções, que é a unidade de medida do fluxo luminoso. Representa
o quanto uma lâmpada ilumina um ambiente: quanto maior esse número,
mais luz a lâmpada emite. Já o Watt, que é a unidade de medida da potência,
está relacionado ao consumo de energia elétrica. Portanto, não representa
a emissão de luz. Apesar de serem características separadas, elas andam
juntas quando o assunto é iluminação.

! MAIOR POTÊNCIA
NÃO QUER DIZER QUE ILUMINA MAIS!

Os nossos avós compravam lâmpadas incan-


descentes antigamente da forma correta,
pela quantidade de velas. Era a seme-
lhança que a lâmpada fornecia de fluxo lu-
minoso, em relação a uma soma de velas.
Já para os LEDs mudou essa prática. A maioria das
pessoas compram pela potência, que não quer
dizer que irá iluminar mais, se a potência for maior.

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21
INTENSIDADE LUMINOSA

É a medida da percepção da potência


emitida por uma fonte luminosa em uma dada di-
reção, por exemplo, uma lâmpada que direciona 1m
seu facho. Sua unidade de medida é candelas (cd).

2m
Usamos bastante a intensidade luminosa nos
projetos residenciais. Um exemplo: quando
queremos destacar um objeto com iluminação,
como o facho da lâmpada é direcional, nós
usamos a intensidade luminosa em candelas 3m
(cd), para calcular.

Imagine duas lâmpadas PAR20, ambas com 550lm de fluxo


luminoso, como na imagem abaixo. A primeira lâmpada tem um ângulo de
30º e a segunda tem 60º. Dessa forma é fácil identificar o que é intensidade
luminosa, pois quanto mais abre o ângulo do facho, menos candelas vai ter
nessa lâmpada.

De uma forma simples, podemos dizer que intensidade luminosa


é a “quantidade de luz dentro do facho”, por isso, se tivermos duas lâmpadas
com a mesma quantidade de candelas e diferentes ângulos de abertura,
a lâmpada de maior ângulo terá intensidade luminosa menor.

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22
ILUMINÂNCIA

É a relação entre o fluxo luminoso que


incide na direção perpendicular a uma superfície e a
sua área. Sua unidade de medida é lux (lúmens/m2)

Lux é a quantidade de fluxo luminoso por


metro quadrado. Seu cálculo é feito pela
quantidade de lúmens de uma lâmpada
dividido pelo metro quadrado do espaço.
Veremos na parte de cálculos como achar o
fluxo luminoso em um ambiente.

O fluxo luminoso é o resultado que mais procuramos nos cálculos


luminotécnicos.
Lux é a intensidade luminosa [iluminância] por unidade de área
[m ]. É igual à quantidade de lúmens por metro quadrado. Resumindo, lux é
2

a quantidade de luz que chega em uma superfície. Mensurar a intensidade


luminosa é importante para verificar se a iluminação atende à necessidade
luminosa da atividade que será realizada no ambiente.
A Norma da ABNT de iluminação em vigor é a NBR ISO 8995-
1:2013. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 5413:1992 e a ABNT NBR
5382:1985.
Antigamente, quando a NRB 5413 estava em vigor, para achar o fluxo
luminoso de ambientes residenciais, como cozinha, sala de estar, banheiro,
tinha tudo definido em tabela, porém depois de mudanças normativas e
estudos científicos, não foram colocados alguns ambientes na nova norma,
a mesma foca mais em tipos de tarefas ou atividades.
Para achar o fluxo luminoso que um determinado ambiente, tarefa
ou atividade, é só procurar na norma. Onde (em, LUX) é a iluminância mantida.

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23
TIPO DE AMBIENTE, Em
UGRL Ra OBSERVAÇÕES
TAREFA OU ATIVIDADE lux
1. ÁREAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO

SAGUÃO DE ENTRADA 100 22 60

SALA DE ESPERA 200 22 80

NAS ENTRADAS E SAÍDAS,


ÁREAS DE CIRCULAÇÃO ESTABELECER UMA ZONA DE
100 28 40
E CORREDORES TRANSIÇÃO, A FIM DE EVITAR
MUDANÇAS BRUSCAS.

ESCADAS, ESCADAS ROLANTES


150 25 40
E ESTEIRAS ROLANTES

RAMPAS DE CARREGAMENTO 150 25 40

REFEITÓRIO/CANTINAS 200 22 80

SALA DE DESCANSO 100 22 80

SALAS PARA EXERCÍCIOS FÍSICOS 300 22 80

VESTIÁRIOS, BANHEIROS, TOALETES 200 25 80

ENFERMARIA 500 19 80

SALAS PARA ATENDIMENTO MÉDICO 500 16 90 Top NO MÍNIMO 4.000K

ESTUFAS, SALA DOS DISJUNTORES 200 25 60

CORREIOS, QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 500 19 80


DEPÓSITOS, ESTOQUES, 200lux, SE FOREM
CÂMARA FRIA
100 25 60
CONTINUAMENTE OCUPADOS.

AMBIENTE LUX
SALA - LUZ GERAL 100-200

SALA - LUZ LOCAL (LEITURA) 300-750

COZINHA - LUZ GERAL 100-200


Podemos usar a
tabela da NBR 5413, COZINHA - LUZ LOCAL (PIA, MESA E
200-500
somente como referência FOGÃO)
para ambientes residenciais. Essa QUARTO - LUZ GERAL 100-200
tabela está descontinuada e não
tem nenhuma validade normativa. QUARTO - LUZ LOCAL (CABECEIRA) 200-500

BANHEIRO - LUZ GERAL 100-200

BANHEIRO - LUZ LOCAL (ESPELHO) 300

VESTIÁRIOS, BANHEIROS, TOALETES 200-500

HALL, ESCADA, DESPENSA, GARAGEM 75-150

ESCRITÓRIO - MESA DE TRABALHO 300-500

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24
A iluminação é um fator considerável no dia a dia e na vida das
pessoa. Ela interfere diretamente nos nossos sentidos, na nossa saúde e em
nossa produtividade. É muito importante ficar atento ao tipo de iluminação
em cada ambiente, principalmente na área de trabalho, onde precisamos de
concentração e segurança.
Para cada tipo de atividade existe um nível de intensidade luminosa
em lux a ser atendido pela norma, visando sempre ao bem-estar. Nem
sempre a quantidade de luminárias está ligada a uma boa iluminação, por isso
a importância de conhecer os conceitos e observar a quantidade de lúmens
que ela oferece, bem como o ângulo de distribuição, para assim atingir os lux
necessários para o ambiente.

? MAS COMO SABER QUANTO DE LUZ SERÁ


NECESSÁRIA EM UMA SALA DE JANTAR?

Vai depender de vários fatores, como as cenas que


você quer criar, a idade das pessoas que vão morar;
se forem idosos, precisam de mais luz, conforto
visual, dentre outros. Veremos como definir.

LUMINÂNCIA

É uma medida da intensidade de uma luz refletida numa dada


direção. Sua unidade de medida é (cd/m²).
Na imagem é fácil de entender o que é cada um. A lâmpada
emite um fluxo luminoso (quantidade de luz), em uma determinada direção
(intensidade luminosa). Essa luz chega em uma superfície (iluminância) e a luz
refletida chamamos de luminância.

“Iluminância é a luz que se espalha no ambiente e chega a


alguma superfície, como uma mesa, Já a luminância é a luz
que chegou nessa mesa e refletiu para todos os lados.”

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25
EFICIÊNCIA LUMINOSA

É o fluxo luminoso dividido pela quantidade de energia total


consumida em potência. O ideal é sempre identificar esse número e optar
pela lâmpada que emitir maior quantidade de lúmens, consumindo a menor
quantidade de energia elétrica. Assim você estará sendo ecologicamente
correto e evitando que o cliente não gaste muito na conta de energia.
Sua unidade de medida é lm/W (lúmen/Watt).

Temos essa informação


na etiqueta do INMETRO
que vem nas lâmpadas,
não sendo necessário
fazer o cálculo

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26
Exemplo: digamos que tenha uma placa de LED no eixo desse
dormitório de 9,6m². Foram pesquisadas 2 marcas de placas de LED, seguem
dados:

Marca X:
Placa de LED 18W
Fluxo Luminoso da Placa:
1200 lm

Marca Y:
Placa de LED 18W
Fluxo Luminoso da Placa:
1100 lm

ÁREA AMBIENTE = 9,6m2

EFICIÊNCIA LUMINOSA (η) = LÚMENS (lm) / POTÊNCIA (W)

Marca X: Marca Y:
1200lm 1100lm
η= 18w = 66,67lm/W η= 18w = 61,11lm/W

A marca X é mais eficiente do que a marca Y, pois ilumina mais,


consumindo a mesma quantidade de energia elétrica.

Um mesmo ambiente pode ser iluminado de diferentes


formas. Podemos utilizar uma única lâmpada com 1100lm,
ou então quadro lâmpadas com 275lm. O fluxo luminoso
será o mesmo, a diferença será no efeito da iluminação e na
sensação do ambiente.

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27
UGR

UGR significa Unified Glare Rating (Índice de Ofuscamento


Unificado). É esse índice que fornece informações sobre ofuscamento.
O brilho da luminária, brilho da luz circundante no ambiente, ângulo de visão
do observador, altura de instalação e dimensão da área luminosa são fatores
observados para determinar o UGR. A escala UGR é: 13 - 16 - 19 - 22 - 25 - 28.
Na norma NBR ISO 8995-1:2013, cada tipo de ambiente, tarefa ou
atividade tem índice limite de ofuscamento unificado UGRL.

TIPO DE AMBIENTE, TAREFA Em


UGRL Ra OBSERVAÇÕES
OU ATIVIDADE lux
1. ÁREAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO
SAGUÃO DE ENTRADA 100 22 60
SALA DE ESPERA 200 22 80
NAS ENTRADAS E SAÍDAS,
ESTABELECER UMA ZONA
ÁREAS DE CIRCULAÇÃO
100 28 40 DE TRANSIÇÃO, A FIM
E CORREDORES
DE EVITAR MUDANÇAS
BRUSCAS.
ESCADAS, ESCADAS ROLANTES
150 25 40
E ESTEIRAS ROLANTES
RAMPAS DE CARREGAMENTO 150 25 40
REFEITÓRIO/CANTINAS 200 22 80
SALA DE DESCANSO 100 22 80
SALAS PARA EXERCÍCIOS FÍSICOS 300 22 80
VESTIÁRIOS, BANHEIROS, TOALETES 200 25 80
ENFERMARIA 500 19 80
SALAS PARA ATENDIMENTO MÉDICO 500 16 90 Top no mínimo 4.000K
ESTUFAS, SALA DOS DISJUNTORES 200 25 60
CORREIOS, QUADROS
500 19 80
DE DISTRIBUIÇÃO
200LUX, SE FOREM
DEPÓSITOS, ESTOQUES,
100 25 60 CONTINUAMENTE
CÂMARA FRIA
OCUPADOS.

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28
A forma de calcular o UGR é dada por um método tabular ou uma
fórmula para diferentes posições do observador. Na prática não calculamos
manualmente quando queremos achar o valor do UGR, faz-se necessária a uti-
lização de um software de cálculos luminotécnicos. Mas é importante saber os
tipos de ofuscamento, para já evitar os problemas que o mesmo pode causar.

TIPOS DE OFUSCAMENTO:

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),


o ofuscamento pode ser dividido em algumas categorias, como:

Ofuscamento direto, devido a uma fonte luminosa situada na mesma ou


aproximadamente na mesma direção do objeto observado;
Ofuscamento indireto, devido a uma fonte luminosa situada numa direção
diferente daquela do objeto observado;
Ofuscamento por reflexão, produzido por reflexões especulares provenientes
de fontes luminosas, especialmente quando as imagens refletidas aparecem
na mesma ou aproximadamente na mesma direção do objeto observado.

Para uma mesa de trabalho, é necessário obedecer à zona de


conforto visual, sem ver a fonte de luz que está dentro da luminária.

Você sabe que está ofuscado quando sente um desconforto


indesejado, por causa de um alto brilho da fonte luminosa.

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PROPAGAÇÃO DA LUZ

A luz se propaga a princípio em três formatos, para atravessar um


material. São eles: transparentes, translúcidos e opacos.

TRANSPARENTES Como o ar e o vidro

TRANSLÚCIDOS Como o acrílico fosco e leitoso

OPACOS Como placas de alumínio e madeiras

Ao encontrar um objeto, a iluminação terá maior absorção ou


reflexão de acordo com a temperatura de cor. Todos os objetos têm um
índice de refletância. Quanto mais claros, mais refletem. Em contraponto,
quanto mais escuros, mais absorvem a luminosidade.
Assim, para realizar um projeto é necessário que você saiba de
todas as cores dos materiais que vão estar nesse ambiente, para proporcionar
uma iluminação mais assertiva.

PRETO: absorve maior luminosidade, refletindo pouca luz


BRANCO: absorve pouca luz, refletindo maior luminosidade
É muito importante saber a relação de propagação de luz, na
hora de executar um projeto luminotécnico. Quando temos um banheiro
com o revestimento cinza-escuro, boa parte da luz é absorvida, já em um
banheiro com revestimento branco, a maioria da luz é refletida para iluminar
o ambiente. No banheiro com o revestimento escuro, irá precisar de mais
fluxo luminoso (lúmens) do que o outro.

Cuidado com objeto com superfícies brilhosas, como a laca,


o vidro, a laca alto brilho, para não ofuscar o usuário por
refletância. Superfícies espelhadas também podem causar
ofuscamento.

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Nas tabelas abaixo é possível observar a relação entre os materiais
e as cores com o índice de refletância:

MATERIAIS % CORES %

TIJOLO 5-25 BRANCO 70-80

VIDRO TRANSPARENTE 6-8 AMARELO-CLARO 55-65

MADEIRA CLARA 40 VERDE-CLARO 45-50

MADEIRA ESCURA 15-20 AZUL-CELESTE 40-45

ROCHA 60 CINZA-CLARO 40-45

CIMENTO 15-40 LARANJA 20-25

GESSO 80 VERMELHO 20-25

ESMALTE BRANCO 65-75 AZUL-MARINHO 05-10

AZULEJO BRANCO 60-75 PRETO 05-10

TEMPERATURA DE COR

É a “aparência” da cor reproduzida por uma fonte de iluminação.


Sua unidade de medida é o Kelvin [K]. Foi criado esse termo de temperatura
de cor, com a associação de um objeto que é esquentado, e acharam uma
semelhança da tonalidade desse objeto com a luz. Quanto mais quente
ficar em Kelvin (K), mais semelhante com o branco frio, e quando baixa a
temperatura, a sua cor fica próxima do branco quente.
Kelvin - É a grandeza que expressa a aparência de cor de uma luz.
Veremos abaixo as temperaturas de cor mais utilizadas pelos fabricantes de
iluminação.

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As temperaturas de cor correlatas podemos chamar de branco
frio, neutro ou quente. Para cada nome tem uma variação de acordo com a
tabela abaixo.

APARÊNCIA DA COR TEMPERATURA DA COR CORRELATA


QUENTE ABAIXO DE 3300K
INTERMEDIÁRIA NEUTRA 3300K A 5300K
FRIA ACIMA DE 5300K

A temperatura afeta diretamente nossa percepção do espaço, por


isso é fundamental especificar a temperatura correta da lâmpada quando
projetar um ambiente. A luz quente acolhe, a luz fria acorda.
Qual a temperatura de cor ideal para os ambientes de
arquitetura?
A resposta é simples: para ambientes utilizados durante o dia,
quando precisamos produzir cortisol no nosso organismo, tem que ser luz
fria, ou no máximo neutra. Já em ambientes que utilizamos durante a noite,
quanto menor a temperatura de cor, melhor, logo utilizamos 2700-3000K.
Vamos ver, mais à frente, quais efeitos a luz tem em nossa saúde.
As temperaturas de cor quente são indicadas quando se deseja
um ambiente íntimo, sociável, pessoal e aconchegante para o ambiente
[residências]. Já as frias são adequadas onde se deseja estimular atividades
de precisão e destacar aspecto de limpeza e organização [hospitais].

Não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim


ao tom de cor que ela dá ao ambiente. Para não esquecer,
lembre-se sempre do sol – nossa maior fonte de luz.
Ao amanhecer, tem um tom mais avermelhado, sua luz tem
um tom mais quente; à medida que o dia vai passando, a luz vai
ficando mais amarela até se tornar bem branca, é quando nossas
atividades aumentam. No final da tarde, quando pensamos
em relaxar, a luz volta a ficar mais quente, mais alaranjada.
Perceberam? Luz mais quente remete a maior aconchego e
relaxamento; luz mais fria relaciona-se com maior atividade.

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LUZ QUENTE LUZ NEUTRA LUZ FRIA
2700K 4000K 6500K

É ideal para É uma ótima opção É excelente para


ambientes que para ambientes que ambientes que
necessitam de não precisam de necessitam de
mais conforto e muita iluminação. muita atenção,
aconchego, como Além disso, esse tipo como escritórios
dormitórios. de luz não interfere na e hospitais.
coloração dos objetos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA TEMPERATURA DE COR?


A temperatura de cor afeta diretamente o conforto do ambiente.
Tonalidades mais quentes são mais aconchegantes, por isso,
o uso indicado é para ambientes onde queremos atingir sensação de
aconchego, como dormitórios, salas, restaurantes, sala de jantar e ambientes
românticos! Aquela luz amarelada no quarto antes de dormir... Não causa uma
sensação de relaxamento?
A luz mais clara, branca, azulada se torna estimulante, por
isso, geralmente é utilizada em ambientes de trabalho, clínicas, farmácias
e hospitais. Imagine você chegando do almoço ao trabalho com uma luz
amarelada. Vontade de dormir, certo? Para isso, usamos luz fria, para você
chegar e acordar.
IMPORTANTE: a escolha da temperatura de cor mais adequada para cada
ambiente é uma escolha pessoal, ou seja, cada pessoa tem sua preferência.
Os gostos do cliente podem afetar nesta decisão!

Quanto mais alta for a temperatura de cor, mais clara será a to-
nalidade de cor da luz - mais fria. Quanto mais baixa for a tem-
peratura de cor, mais amarelada a tonalidade - mais quente.

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33
COMO ILUMINAR CADA AMBIENTE?
Não é uma regra e, sim, pode haver variações, mas abaixo segue
um mapa do que julgamos a melhor escolha para ambientes residenciais.

LAVABO
BANHEIRO

SALA DE ESTAR
COZINHA
SUÍTE

ÁREA DE
SERVIÇO

Luz quente 2700-3000K Luz neutra 4000K

Uma dúvida muito frequente é se podemos misturar


temperaturas de cor em um só ambiente, ou em ambientes integrados.
A resposta é sim, porém tem algumas particularidades: nunca misture luz
fria com luz quente, sempre priorize quente com neutra.
Uma dica que é muito pouco utilizada em projetos é utilizar
duas temperaturas de cor em um mesmo ambiente, na mesma luminária.
Por exemplo, nessa cozinha, poderia ter um perfil de LED, com dois tipos de
fitas de LED dentro do mesmo, sendo uma 3000K e outra 4000K. Isso seria
o ideal, pois à noite poderia ligar a luz quente e durante o dia ligaria a luz
neutra. Para ligar ambas as fitas, teria que dividir os comandos, 1 (uma) tecla
do interruptor para a fita quente e 1 (uma) tecla do interruptor para a neutra.

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RGB E CORES PRIMÁRIAS SATURADAS
É a abreviação do sistema de cores primárias red, green e blue,
que significa vermelho, verde e azul em português. Produtos como fitas de
LED e projetores têm essa opção de iluminação. O controle pode ser usado
pra dimerizar, trocar as cores e escolher efeitos de luz. Então é só utilizar a
imaginação!
Quando acendemos, por exemplo, o vermelho e o verde ao
mesmo tempo no chip de LED, é criada uma iluminação amarela. E é assim a
mágica do RGB, ao variar as cores, consegue criar outras cores.

As cores primárias são caracterizadas por serem criadas a partir


da luz. Também levam esse termo por serem consideradas “cores puras”
(luz monocromática), isto é, podem ser obtidas pela mistura de outras cores.
São elas: vermelho, verde e azul.
A partir da união de duas cores primárias é possível a criação das
cores secundárias e terciárias. As múltiplas possibilidades de combinação
abrem espaço para uma grande versatilidade de opções. Ao todo, podemos
formar mais de 16 milhões de alternativas.

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ESPECTRO DE RADIAÇÃO MAGNÉTICA
O nome em si é muito difícil, não é verdade? Mas na prática
o entendimento é muito fácil. Nada mais é que a distribuição de ondas
eletromagnéticas a partir dos comprimentos de ondas e frequência das
radiações. Ao todo são sete tipos de ondas que se propagam na velocidade
da luz: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta,
raios X e raios Y. Dentre elas apenas a luz visível é captada pelo olho humano.
São essas ondas de luz visível que conseguimos enxergar nos diferentes tipos
de cores.
Na imagem temos todos os comprimentos de onda que são
visíveis para o nosso olho. O vermelho tem seu comprimento de onda 700nm,
o laranja 600nm e assim por diante.
Talvez você esteja imaginando: para que eu preciso saber disso
nos meus projetos? A questão é que a teoria dos comprimentos de onda
é uma base para você entender o que é IRC, a relação das cores no nosso
sistema biológico, dentre outras coisas.

As temperaturas de cor são junções de vários comprimen-


tos de onda, reproduzindo várias cores ao mesmo tempo.
Já um LED verde, que geralmente usam em jardim, só irá
reproduzir a cor verde das plantas. “Por favor, não use luz
verde em jardim.”

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DISTRIBUIÇÃO ESPECTRAL
Quando nos dedicamos a estudar a iluminação, também nos
deparamos com o termo distribuição espectral, que se refere à concentração
de qualquer quantidade luminosa em função do comprimento de onda.
Resumindo, são as cores que uma fonte de luz tem na sua composição,
para reproduzir. Esse conceito é essencial, uma vez que ao conhecer suas
potencialidades podemos escolher qual iluminação seria ideal para cada
ambiente e também identificar se a luz tem muito azul ou não, pois essa cor
é prejudicial a nossa saúde.
Alguns fabricantes disponibilizam a curva de distribuição espectral
na embalagem, porém são poucos, a maioria não disponibiliza. Na imagem
abaixo podemos ver a distribuição de uma fonte de luz branco frio e outra
branco quente.

LUZ FRIA LUZ QUENTE

Na primeira curva, temos a distribuição de um LED branco


frio. Observamos que a intensidade da luz azul é muito forte, essa é uma
característica comum em lâmpadas com luz fria. Já na segunda imagem,
temos uma fonte de luz quente, que tem pouco azul. Já as cores mais
quentes, como vermelho, amarelo e verde, são mais intensas.
Já foi comprovado cientificamente que a luz azul é uma das piores
para o nosso sistema biológico, causando vários danos a nossa saúde. Mais à
frente iremos ver detalhes.

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37
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC)
É a relação entre a cor real de um objeto e a aparência percebida
diante de uma fonte luminosa. A fidelidade na reprodução das cores é indicada
por um índice: IRC – Índice de Reprodução de Cor. O IRC é a métrica mais
aceita para representar a capacidade de uma fonte de luz de reproduzir com
exatidão a cor do objeto iluminado. Ou seja, o IRC representa o modo como
as cores serão vistas de fato.
Dependendo do IRC da lâmpada, vê-se uma roupa mais azulada
ou esverdeada, por exemplo. À luz que tem reprodução das cores com a
máxima fidelidade atribui-se IRC = 100, que é medida em uma escala de
0 a 100 (não podemos chamar de 100%, pois não é em porcentagem), que
seria equivalente à luz natural do sol.

O IRC varia de 0 a 100. Quanto mais próximo de 100, melhor a


reprodução da cor.

IRC E A TECNOLOGIA LED


Lâmpadas LED são geralmente limitadas na reprodução de cor
na faixa do vermelho. Por exemplo, um objeto vermelho iluminado por uma
lâmpada LED pode não apresentar a mesma tonalidade de cor quando
iluminado sob luz natural. Essa métrica é nomeada R9, esse parâmetro deve
ser sempre maior que 0. Em geral, lâmpadas com IRC 90 possuem elevado
valor de R9. O valor de R medido individualmente indica a capacidade de
fonte de luz reproduzir a cor vermelha.
O IRC é a média dos valores R medidos, e seu índice depende de
qual definição IRC é utilizada. Para lâmpadas LED, IRC maiores que 90 são
considerados excelentes; acima de 80, é considerado bom, enquanto que
menores que 80 são considerados ruins.

A iluminação com R9 elevado é muito importante para valori-


zar obras de arte, alimentos, tons de pele, etc.

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O IRC surgiu com a análise de 8 cores, porém, depois de um
tempo, viu-se a necessidade de analisar a reprodução de outras cores, como
o famoso R9 (vermelho). Essas cores que foram adicionadas são 4 cores
puras como o vermelho (R9), amarelo (R10), verde (R11) e azul (R12), e mais
3 cores pastel.

R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 R12 R13 R14 R15


Moderate yellowish green

Moderate olive reen (leaf)


Light yellowish pink (skin)
Strong yellow green
Dark greyish yellow

Light redish purple


Light bluish green
Light greyish red

Strong yellow

Strong green

Strong blue
Light violet

Strong red
Light blue

Asian skin
Lâmpada marca X
tem IRC 80
com R9 18

Lâmpada marca Y
tem IRC 80
com R9 60

Vamos considerar duas lâmpadas AR70, de duas marcas


diferentes e ambas com o mesmo IRC 80, porém uma tem
o R9=18 e a outra tem R9=60, como na imagem acima. Logo
a que tem R9=60 vai reproduzir melhor as cores vermelhas.
O IRC é uma média da reprodução de todas as cores avaliadas.

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TM-30
Embora já se tenha avançado ao estender o número de cores
avaliadas, ainda não é possível analisar perfeitamente uma fonte de luz com
a tabela do IRC. Para tal acuidade, está em desenvolvimento pela Comissão
Internacional de Luz o TM-30, uma nova ferramenta para avaliação de cor que
promete ser muito mais precisa. Para se ter uma ideia, essa ferramenta avalia
não mais 15 cores puras, e sim 99. Além disso, está prevista uma segunda
métrica relacionada à saturação da cor, que tratará também o grau de pureza.
Apesar de muito mais completo, o método de medição TM-30
não aposentará o IRC, que apesar de suas falhas é bastante simples e
suficientemente preciso para a grande maioria das avaliações, quando
complementada pela tabela estendida.

Reprodução de cor não é apenas IRC (Índice de Reprodução


de Cor), também temos que olhar a temperatura de cor. Por
exemplo, para iluminar uma loja que só tem calças azuis,
o ideal é temperatura de cor fria, pois tem mais azul na sua
distribuição espectral. Já para iluminar quadros que são todos
vermelhos, amarelos e laranjas, o ideal são temperaturas
de cor quentes, pois tem mais dessas cores no seu na sua
distribuição espectral. Para ver a cor de uma roupa, com o IRC
100, é só sair na luz do dia, que você vai ver realmente a cor.

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ÂNGULO DE ABERTURA
É o ângulo formado pelo cone de luz projetado pela fonte luminosa
(os fachos não são exatamente um cone, mas usamos dessa forma para ficar
fácil de interpretar). Essa característica da lâmpada interfere no quanto o facho
de luz é mais focado ou aberto. É uma informação fundamental quando o
objetivo é iluminação de destaque, com efeitos de luz na parede, objetos
ou quadros. Esse ângulo também deve ser considerado na hora de projetar,
para evitar desconfortos visuais e criar diferentes efeitos em paredes e pisos.
Os ângulos variam em diferentes linhas e marcas.

AR - 111

90° 35° 24° 10°

DICROICA AR - 70 MÓDULO
MINIDRICROICA FACHO BEM AR
PROJETOR PAR - 20 MARCADO

É importante saber o ângulo de abertura das fontes luminosas para


criar uma iluminação adequada que esteja em harmonia com o ambiente no
qual está inserida. Em projetos de iluminação, o ângulo de abertura das
lâmpadas deve ser considerado para evitar desconforto visual e também
para criar diferentes efeitos de luz em paredes ou até mesmo no piso.
Quando se aumenta a distância entre uma fonte de luz e um objeto, a luz é
difundida em uma área maior e sua intensidade diminui.

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A relação entre a distância e a intensidade é dada pela lei do
quadrado inverso: a intensidade da luz é inversamente proporcional ao
quadrado da distância entre a fonte de luz e a superfície sobre a qual ela
incide. Sendo assim, quanto maior o pé-direito do ambiente, menos se
enxerga o facho de luz marcado e menor a intensidade de luz.
Por exemplo, nesse facho de luz de 25º com uma lâmpada
PAR20, podemos observar que na altura de 1m temos 1350 lux, que é a
iluminância medida. Quando vamos aumentando a distância, vai diminuindo
a iluminância, em 4 metros temos somente 84 lux.

Para destacar algum objeto, como um manequim de uma


loja, ou até mesmo uma decoração em uma prateleira,
temos que ter no mínimo 3x a iluminância que temos no
ambiente total. Um exemplo, se a iluminância média de uma
loja é 300 lux, então teremos que ter 900 lux no mínimo para
destacar o manequim. Tem gente que gosta de trabalhar 5x,
outras 7x, vai da sua percepção no projeto.

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42
CURVA DE DISTRIBUIÇÃO
Nada mais é que a curva de iluminação que uma fonte luminosa
produz em determinado ambiente. Essas curvas são registradas através de um
gráfico que ressalta a distribuição espacial de luz.

Por meio da curva de distribuição de luz é que podemos


avaliar as luminárias ideais para cada ambiente, levando
em conta seu grau de iluminação. Caso o fabricante não
forneça, você tem somente o ângulo do facho para fazer
essa análise.

Cada luminária possui uma curva própria de distribuição de luz.


Geralmente, essas informações estão facilmente disponíveis, sendo essenciais
para a consulta. Entender este gráfico possibilita maior compreensão sobre o
fluxo luminoso, direção e intensidade.
Existem três tipos de curvas: transversal, longitudinal e diagonal.
Na imagem abaixo, conseguimos compreender melhor essa relação entre o
grau de iluminação x intensidade luminosa:

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43
Esse gráfico representa a curva de distribuição de um painel de
LED. Nesse tipo de luminária, a luz ganha uma curva circular, alcançando
geralmente 120 graus. No entanto, a intensidade luminosa vai mudando de
acordo com o ângulo. Enquanto que em 60º (ao todo< 120º) vão ser registrados
180 (cento e oitenta) candelas. Em 0º (bem abaixo da lâmpada), seu potencial
chega no máximo, com 450 candelas. Ou seja, a intensidade luminosa muda
drasticamente de acordo com o ângulo.

Através da curva de distribuição de luz é que podemos


avaliar as luminárias ideais para cada ambiente, levando
em conta seu grau de iluminação. Caso o fabricante não
forneça, você tem somente o ângulo do facho para fazer
essa análise.

Nessa outra curva, conseguimos observar na marcação do ponto


vermelho, a 30º, que o limite da intensidade nesse ângulo é 200 candelas,
logo, se observarmos o ângulo de 45º, a intensidade luminosa é zero. A maior
intensidade nessa curva é no ângulo 0º, sendo 430cd.

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ÍNDICE DE PROTEÇÃO (IP)
É o padrão internacional estabelecido para especificar os níveis
de proteção dos equipamentos em relação a resíduos sólidos, como poeira,
e também contra líquidos, como jatos de água, respingos, chuva intensa e
submersão.

O valor do Índice de Proteção (IP) é composto de dois dígitos:


Primeiro 0-6: proteção conta objetos sólidos;
Segundo 0-8: proteção contra água.

1° DÍGITO

IPXX
2° DÍGITO

IP20 Sem proteção contra água e umidade

IP44 Proteção contra respingos de água

IP65 Proteção contra jatos de água

IP66 Proteção contra jatos fortes de água

IP67 Proteção contra submersão temporária

IP68 Proteção contra submersão contínua

Uma fita de LED IP20 não pode ser utilizada em nicho de


banheiro, devido à umidade no ambiente. O ideal seria uma
com proteção IP44 ou maior.

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Na tabela, podemos ver a relação entre os índices e o grau de
proteção que eles oferecem em cada caso.

Qual o Índice de Proteção que devo levar em consideração


ao comprar uma luminária? Depende. Você precisa levar em consideração
aspectos como: o ambiente em que a luminária irá se encontrar, se estará
sujeita a poeira, areia ou líquidos, altas temperaturas, etc. Por isso, é essencial
que antes de tudo você analise o ambiente em que irá desenvolver o projeto.

LUXÍMETRO
Todos sabemos que para a execução dos projetos de iluminação
é necessário calcular bem a quantidade de luz (iluminância) que estará
disponível no ambiente. Por isso, é essencial que após a execução do projeto
esses cálculos sejam confirmados através de equipamentos que irão medir
esses números.
Dentre eles, o luxímetro ganha maior destaque por ser mais
utilizado por pessoas que trabalham em projetos luminotécnicos. Esse
aparelho é responsável por medir a quantidade exata da intensidade de luz
em um ambiente ou superfície.
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A medição é feita a partir de um sensor que identifica a quantidade
de lúmens incidentes por metro quadrado. Assim, pode ser utilizado para
confirmar se a quantidade de luz após a execução do projeto é igual à que foi
planejada inicialmente.

VIDA DAS LÂMPADAS


Com o decorrer do tempo, toda fonte luminosa vai perdendo parte
do seu fluxo luminoso. Esse processo de deterioração é inerente à vida útil
das lâmpadas. Quando a lâmpada perde 25% do fluxo luminoso, considera-se
que sua vida útil acabou. Sua substituição é recomendada mesmo que esteja
funcionando. Exemplo: uma lâmpada que tem 100 lúmens. Quando 25% do
fluxo luminoso tiverem sido depreciados, essa lâmpada perdeu sua vida útil.
É preciso lembrar que a vida média em horas de uma lâmpada é maior
que a sua vida útil. Por isso é comum ver luminárias continuarem funcionando
após o fim de sua vida. O processo de “queimar a lâmpada” pode acontecer
antes ou depois da vida útil e pode ser ocasionado por surtos elétricos.
Na hora de escolher uma lâmpada, preste bem atenção nas
especificações descritas na embalagem ou pesquise antes de comprar.
A maioria das empresas apresenta as principais características dos seus produtos
na embalagem. Confira a seguir um exemplo desse tipo de representação:

ESPECIFICAÇÕES/REF. 434000 Confira sempre a em-


FLUXO LUMINOSO: 250LM balagem do produto. Quase to-
INTENSIDADE LUMINOSA: 530CD das as lâmpadas trazem a quan-
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR >80 tidade de fluxo luminoso, ângulo
ÂNGULO DE ABERTURA (50%): 38` de abertura, IP... Bem como todos
VIDA ÚTIL (L70): 25.000H os conceitos que acabamos de
POTÊNCIA: 4W
apresentar. Fique atento a to-
TENSÃO: 100-240V
das as informações do produto
FREQUÊNCIA: 50/60HZ
para ter um resultado de proje-
CORRENTE ELÉTRICA: 50mA (127V)/38mA (220V)
FATOR DE POTÊNCIA ≥0.5
to de acordo com o esperado.
TEMP. DE OPERAÇÃO: -20ºC A 40ºC Conhecendo os conceitos fica
DIMENSÕES DA LÂMPADA: 50mm (D) X 55mm (A) mais simples escolher o tipo de
ÍNDICE DE PROTEÇÃO: IP 20 lâmpada adequada para cada
TEMPERATURA DE COR: QUENTE 3.000K um dos ambientes.

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47
ILUMINAÇÃO E SAÚDE
Antigamente, para fazer um projeto luminotécnico era preciso
saber somente como iluminar os ambientes, de acordo com as tarefas,
destaques, balizamento, dentre outros. Hoje em dia, depois de descoberto
o novo fotorreceptor no olho humano, e associado ao ciclo circadiano,
comprovaram que iluminação não é somente iluminar os ambientes,
é principalmente a saúde das pessoas que estão em um espaço.

CICLO CIRCADIANO

O ser humano e outros seres vivos são regulados de acordo com o ciclo
circadiano. É o nome dado à variação nas funções biológicas, que está associado
literalmente a luz solar, 24 horas, no período do dia e noite. O nosso cérebro controla
um relógio biológico, que é alternado de acordo com os horários do dia.
Para cada horário do dia, nós temos um série de mudanças no
funcionamento do nosso organismo. A renovação celular, o ciclo sono-vigília,
a secreção de hormônios e o metabolismo energético estão entre os principais
processos biológicos, que estão associados a iluminância e cores emitidas
pelas fontes de luz nos ambientes.
No entanto, mudanças no ciclo circadiano (como passar noites em
claro, trocar o dia pela noite ou alterações de fuso horário) podem interferir
em inúmeros processos biológicos, resultando na desregulação metabólica,
como, por exemplo, o aumento da liberação de cortisol e redução da liberação
de melatonina, além de exercer influência sobre os sistemas nervoso central,
cardiovascular e imunológico. Essas mudanças acabam por favorecer o
desenvolvimento de uma ampla variedade de doenças, incluindo obesidade,
diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e maior susceptibilidade a infecções.
Por isso afirmamos que os projetos luminotécnicos não são
somente estética, são principalmente a relação com a saúde dos seres
humanos. A cor azul, que tem maior intensidade nas temperaturas de cor frias,
é a pior para o uso durante a noite (que é o período em que produzimos o
hormônio melatonina), por isso as temperaturas de cor frias não são adequadas
para períodos noturnos, isso faz parar a nossa produção de melatonina. O ideal
seria que em períodos noturnos o ser humano estivesse literalmente no escuro,
esse é o cenário perfeito para produção de melatonina.

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Já que não conseguimos ficar sem iluminação durante a noite,
precisamos ter vários tipos de cuidados, para a iluminação não ser prejudicial
à produção de melatonina.
Durante a noite produzimos melatonina para relaxar e dormir,
e durante o dia produzimos cortisol, para trabalhar e fazer atividades, ficar
ativos. Caso tenhamos luz inadequada durante a noite, iremos produzir cortisol,
e se estivermos no escuro durante o dia, iremos produzir melatonina. Por isso
temos que balancear o que é dia e o que é noite, e usar esses períodos da
melhor forma possível, de acordo com o ciclo circadiano.

A melatonina é um hormô-
nio produzido naturalmente
O uso de telas, como celular, pelo organismo, que possui
tablet, computadores, tele- como principal função regu-
visores, faz com que a luz lar o ciclo circadiano, fazendo
entre literalmente no nosso com que funcione normal-
mente. Além disso, a mela-
olho e pare a produção de tonina promove o bom fun-
melatonina. Mesmo que cionamento do organismo
você use a tela em modo no- e atua como antioxidante.
turno, que fica mais amarela- Este hormônio é produzido
pela glândula pineal, que só
da, como se fosse tempera-
é ativada quando não há es-
turas quentes, ainda irá parar tímulos luminosos, ou seja,
a produção de melatonina. a produção de melatonina
Você já ficou com insônia, só ocorre à noite, induzindo
depois de passar um período o sono. Por isso, na hora de
dormir, é importante evitar
olhando para alguma tela? a luminosidade, estímulos
E ao fechar os olhos não con- sonoros ou aromáticos que
seguiu dormir? Isso é uma possam acelerar o metabo-
influência da luz, que não lismo e diminuir a produção
de melatonina. Geralmente,
estava produzindo mela-
a produção de melatonina di-
tonina, e fez com que você minui com o envelhecimento,
não conseguisse dormir. e é por isso que os distúrbios
de sono são mais frequentes
em adultos ou idosos.

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ILUMINAÇÃO INTEGRATIVA

A Iluminação Integrativa transforma ambientes promovendo


bem-estar, influenciando na fisiologia e nos aspectos emocionais. De acordo
com a CIE (Comissão Internacional de Iluminação), o termo mais adequado
para utilizar em projetos que estão relacionados aos requisitos visuais é
Iluminação Integrativa (integrative lighting).
A pesquisadora Betina Martau diz que a iluminação integrativa é o
projeto que tenta dar conta dos aspectos visuais e não visuais da iluminação.
O objetivo dessa abordagem em projetos de iluminação é garantir que o ritmo
natural do corpo seja mantido independente do espaço interno, e dessa forma
consiga manter uma qualidade para o usuário no espaço.
A produção de melatonina é distribuída para todo o corpo.
A ausência dela reduz as funções metabólicas. Precisamos dela para o nosso
corpo dormir, e o papel do sono é regenerar e energizar o corpo, resetar mesmo.

Luz fria é para ser usada somente durante o dia, junta-


mente para gerar cortisol, independente da atividade. Já a
luz quente é para utilizar durante a noite, pois tem pouco
azul, não gera cortisol e deixa a produção de melatonina fluir.
Também tem outro fator importante: a melhor iluminação
para não parar a produção de melatonina é a indireta,
depois vem na sequência a difusa, e a pior é a direta, que dá
para ver o chip de LED, que ofusca.

A parte de baixo do nosso olho é a mais sensível para a luz parar a


produção de melatonina, isso tudo é porque somos acostumados a ver a luz
solar, que sempre vem de cima.
O ideal para uma iluminação, por exemplo, quando você acorda
para ir ao banheiro durante a noite, seria luz indireta, e que esteja baixa
ou no máximo até a metade da altura da parede. Pode ser feito com
balizadores baixos, arandelas indiretas, iluminação indireta nos móveis,
abajur, dentre outras.

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EFEITOS DE ILUMINAÇÃO
Inicialmente havía apenas a luz natural, o que limitava as horas
produtivas do dia e impunha uma série de perigos para as horas sem luz solar.
Com o descobrimento da luz artificial ocorreu uma revolução no modo de
viver e se relacionar, tornando impensável imaginar nosso dia sem luz elétrica.
Depois da luz solar, agora é a hora de aprender sobre a luz artificial e seus
usos. Veremos os três tipos mais utilizados: difusa, direta e indireta.

Luz distribuída por um difusor,


LUZ DIFUSA
que pode ser um acrílico

LUZ DIRETA Destaca pontos específicos

Suave, agradável, a melhor para não


LUZ INDIRETA
parar a produção de melatonina

LUZ DIFUSA

A luz difusa é mais homogênea, possui uma espécie de filtro,


geralmente um acrílico ou vidro. Pode ser por exemplo um painel de LED que
possui um difusor de acrílico que deixa a luz mais confortável, com menos
intensidade e sem deixar a desejar no fluxo luminoso. Por ser difusa, a luz
é distribuída de modo uniforme pelo ambiente, sem criar sombras fortes,
já que a lâmpada não fica direcionada diretamente para algum ponto
específico.
Seu uso é bem versátil e cai bem em qualquer ambiente, como
salas, quartos, banheiros, cozinhas, corredores e até mesmo garagens.
Também é ideal para ambientes comerciais e corporativos. É importante
sempre combinar a luz difusa com outras fontes de luz.
Se o ambiente for uma sala ou um quarto, é importante ter outros
tipos de fonte, pois nem sempre se deseja somente luz geral no ambiente.
Para isso, criamos cenas e distribuímos comandos com o objetivo de causar
diferentes sensações no ambiente.

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Proporciona uma luz uniforme para
DISTRIBUÍDA
todo ambiente

Proporciona uma luz concentrada


LOCALIZADA
sobre áreas específicas

LUZ DIRETA

Sabe quando temos um foco específico de luz? Em um quadro,


sobre uma decoração ou mesa de trabalho? Essas são as situações em que é
indicado o uso de luz direta! Ela é vertical e incide sobre o plano de trabalho.
Prática e funcional, esse tipo de iluminação é muito utilizada quando queremos
dar evidência a um ponto específico! Ou seja, a luz direta é direcionada
exatamente sobre a superfície que precisa de destaque.
O fluxo luminoso desse tipo de luz fica voltado especificamente
para o objeto ou espaço de destaque. Por isso, usamos luz para qualquer
objeto que queremos destacar ou até mesmo para iluminação intimista. A luz
direta é também muito utilizada sobre mesas de trabalho, fornecendo assim
um fluxo luminoso ideal para realizar essa atividade.

Os tipos de luminárias mais indicados para iluminação direcional


são embutidos, pendentes, spots, abajures de piso, espetos de LED,
embutidos de solo.

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A luz direta pode se tornar cansativa, uma vez que cria
sombras com grande diferença entre os pontos mais claros
e mais escuros. Por isso, evite colocá-la sobre o sofá ou
acima da televisão e aproveite a possibilidade de controlar
a intensidade da luz utilizando lâmpadas dimerizáveis.

LUZ INDIRETA

A luz indireta ajuda na percepção do ambiente como um todo.


Ela funciona por meio de reflexão, ou seja, o facho de luz é direcionado
de forma a refletir no ambiente. Por isso a luz indireta é mais suave e mais
agradável, já que não atinge diretamente os olhos das pessoas.
A dica é direcionar a luminária para uma superfície de boa reflexão,
ou seja, que reflita bem o fluxo luminoso e provoque o efeito da luz no espaço;
quanto mais clara a cor, melhor. Arandelas, perfis, rasgos no gesso fazem bem
essa função e espalham a reflexão no ambiente! Usamos a iluminação indireta
em lugares como salas e quartos, onde esse efeito traz um bom resultado.
Para a criação desse efeito, escolha uma luminária adequada ao
tipo de lâmpada, ela precisa esconder a lâmpada e proporcionar o efeito
refletor para maior conforto visual. Outra opção é escolher luminárias com
LED já integrado.
Os ambientes podem ser iluminados de diferentes formas,
é preciso levar em consideração as necessidades do espaço a partir das
atividades que serão realizadas para definir os tipos de iluminação ideal
para o ambiente. O uso do espaço diz tudo sobre a iluminação. Ambientes
residenciais e comerciais têm necessidades completamente diferentes, por
exemplo, a temperatura de cor.
Em um mesmo ambiente podemos combinar diferentes efeitos
de iluminação, criando assim uma atmosfera agradável, funcional e bonita. A
iluminação interfere nos sentidos, na emoção, na produtividade, na motivação
e na capacidade de concentração. É muito comum observarmos espaços
iluminados sem nenhum conhecimento técnico. Iluminação em excesso
aumenta o consumo de energia e uma má distribuição da luz pode gerar
desconforto e até mesmo atrapalhar em tarefas.

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TIPOS DE ILUMINAÇÃO
GERAL: 4 DESTAQUE:
1
Ambiente como um todo Valoriza

TRABALHO: 5 BALIZAMENTO:
2
Foco e produção Indica o caminho

DECORATIVA: EMERGÊNCIA:
3 6
Enfeita Para segurança

Não existe certo ou errado na hora de escolher a lâmpada


ou luminária, mas sim qual a opção mais adequada às
necessidades funcionais e estéticas do projeto.

1. ILUMINAÇÃO GERAL

É a iluminação “principal do ambiente”, ou seja, corresponde à fonte


que distribuirá a luz de forma regular. Ela deve ser omnidirecional, ou seja,
distribuída de modo uniforme e proporcionando uma iluminação homogênea.
É o ponto principal do espaço, normalmente o central!

Cuidado com a posição do interruptor! Para a iluminação


geral, precisamos colocá-lo sempre na entrada do cômodo
ou em um local de fácil acesso.

2. ILUMINAÇÃO DE TRABALHO

É a iluminação que destinamos exclusivamente a trabalhos


desenvolvidos em um ambiente. Um exemplo de iluminação de trabalho em
residências seria a bancada da cozinha, área de serviços, área da pia. Também
podemos considerar uma área de trabalho, enfim, é tudo em que podemos
exercer algum tipo de atividade que precise de atenção. Já em ambientes
corporativos, comerciais, é mais fácil de achar as áreas de trabalho.

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3. ILUMINAÇÃO DECORATIVA

Neste tipo de iluminação, a função estética e decorativa é tão


importante quanto a luz gerada pela lâmpada. A iluminação decorativa cria um
efeito charmoso no ambiente! A luminária, pela sua beleza e pela forma como
ilumina, está posicionada para decorar, como lustres, pendentes, abajures e
luminárias de piso, prateleiras iluminadas com fitas de LED, por exemplo.
Esse tipo de iluminação proporciona uma luz mais aconchegante,
que não tem só a intenção de iluminar, mas sim deixar o ambiente acolhedor
e mais bonito. Alguns pendentes são tão decorativos que é necessário instalar
outra fonte de luz para iluminar. As lâmpadas de filamento LED produzem
muito esse efeito! A iluminação decorativa também pode ter um efeito cênico,
com função mais intimista e convidativa, com efeitos de luz, sombra, cores,
formas e desenhos.

4. ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

É uma iluminação direta que valoriza algum ponto específicio.


Essa iluminação proporciona mais luz e sombra, já que o facho de luz é
concentrado. A iluminação de destaque tem o objetivo de criar um centro de
interesse no elemento a ser destacado. Ela dá ênfase ao aspecto escolhido,
chamando a atenção do olhar. Consideramos 3x ou mais a iluminância do
ambiente, para ser considerada de destaque.
Esse efeito é obtido com uso de spots, por exemplo, em nichos de
mobiliário, onde a luz fica bem próxima da superfície iluminada. A iluminação
de destaque pode ser pontual, focada na atividade realizada no ambiente e
atendendo às necessidades de forma funcional.

5. ILUMINAÇÃO DE BALIZAMENTO

É um tipo de iluminação para indicar um caminho, porém é


muito utilizado como decorativa. Essa iluminação usamos bastante em
escadas, entradas de residências, cinemas, contorno de piscina, em quartos,
circulações. Esse tipo de iluminação é bem interessante para utilizar em
quartos, onde balizamos o usuário até o banheiro, para utilização durante a
noite. Isso é legal, pois não compromete a produção de melatonina.

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6. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

É uma iluminação voltada para trazer luz a áreas de passagem e


pontos de atenção quando há falta de iluminação normal. Com o objetivo
de evitar acidentes, além de garantir a saída e a evacuação de pessoas em
casos emergenciais, a iluminação de emergência é necessária em ambientes
comerciais que tenham circulação de pessoas.
Podemos usar os tipos de luz e de iluminação para criar efeitos
diferentes e provocar sensações em um ambiente. Vamos conferir alguns
deles: wallwash, downlight e uplight.

WALL WASHING

Traduzido de maneira literal, significa “banho de luz na parede”.


É o efeito criado com a instalação de spots embutidos no forro, bem próximos
à parede, direcionando o facho de luz. Muito utilizado para iluminar texturas e
detalhes arquitetônicos, criando efeitos de luz e sombra muito interessantes.
Para ser considerado Wallwash, é necessário que a fonte luminosa esteja
distanciada acima de 30cm da parede.

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WALL GRAZING

Diferente do Wall Washing, o Wall Grazing é uma luz rasante, que


banha a parede mostrando suas ondulações e efeitos em revestimentos,
texturas. Para ser considerado esse efeito, é necessário que as fontes de luz
estejam em uma distância menor que 30cm.

DOWNLIGHT

Iluminação de cima para baixo, utiliza luminárias específicas


para embutir no forro, com a intenção de ocultar a fonte luminosa. Direciona
de maneira vertical ao facho de luz, e com o uso de diferentes luminárias e
lâmpadas em posicionamentos alternados torna possível criar efeitos diversos.

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UPLIGHT

Efeito criado ao se empregar a iluminação de baixo para cima,


por meio de luminárias que emitam luz direcionada para o forro. Neste caso,
o forro na cor branca auxilia muito na reflexão da luminosidade pelo ambiente.

TIPOS DE LÂMPADAS
A escolha das lâmpadas é um fator importante para conseguir o
efeito desejado no ambiente e, principalmente, para garantir conforto com
um valor considerável de economia de energia. A grande variedade de
opções LED já é uma realidade no mercado. São lâmpadas, fitas e luminárias
de diversos tipos, entre elas, as luminárias com LED já integrado, que facilitam
a instalação e entregam uma solução completa de iluminação. Fizemos uma
seleção com as nossas principais escolhas e indicações das soluções LED
que mais utilizamos em nossos projetos.
As lâmpadas de LED foram criadas exclusivamente para substituir
as lâmpadas fluorescentes, halógenas, incandescentes e outras. Mas a
tendência é que de acordo com o passar dos anos elas saiam do mercado e
sejam substituídas por luminárias integradas. As luminárias integradas além da
sua estrutura já ser projetada para o LED ter uma melhor eficiência possível,
como dissipação de calor, também diminuem o preço desses produtos, pois
em um só produto o fabricante já produz as duas coisas ao mesmo tempo,
otimizando tempo e recursos.

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LÂMPADAS TIPO PAR

Vamos começar falando da família das lâmpadas tipo PAR (refletor


parabólico de alumínio). Essas lâmpadas são bastante utilizadas em iluminação
de destaque, quando queremos destacar alguma coisa, ou até mesmo como
iluminação geral, colocando várias no teto.
A diferença entre elas é basicamente seus tamanhos, bases, fluxo
luminoso e intensidade luminosa. Em relação ao tamanho, a menor seria a
MR11, mais conhecida como minidicroica, e assim vai na sequência, MR16
(dicroica), PAR20, PAR30 e PAR38. As bases das MR11 e MR16 são GU10, já nas
outras é E27.
Muito cuidado sobre onde irá instalar esse tipo de lâmpada, pois a
maioria é para áreas internas, IP20 geralmente, que não suportam nenhum
tipo de respingo de água.
Em relação a fluxo luminoso, antigamente, quanto menor a
lâmpada, menos fluxo luminoso tinha. Hoje em dia já existem modelos em que
uma dicroica tem mais fluxo luminoso do que as PAR20, por isso é importante
analisar as informações na embalagem. Vamos falar mais sobre cada uma
delas e depois iremos fazer um comparativo com as lâmpadas AR70 e AR111.

Qual a diferença entre uma PAR20 e PAR30?


A diferença está no tamanho, na potência e na intensidade
luminosa. Para pé-direito mais alto, escolha a PAR30. Esse modelo entrega
maior intensidade de luz, mas sempre conferindo no cálculo ponto a ponto!
Qual a diferença entre a PAR20 e a dicroica?
A diferença é em relação à dimensão, pois enquanto a primeira
precisa de uma luminária maior, a segunda utiliza luminárias mais delicadas.
Dependendo do modelo, pode haver também diferença na intensidade
luminosa e no ângulo de abertura do facho de luz.

Se você procura uma iluminação “cênica” para o projeto,


a lâmpada dicroica é a mais indicada. Se você procura uma
luz mais intensa, indicamos o uso da lâmpada PAR20.

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MINIDICROICA

Conhecidas como MR11, as lâmpadas minidicroicas são de


destaque, mas também servem para decorar e realçar detalhes. Perfeitas
para criar cenas mais aconchegantes. Usamos muito em circulações para
marcar o caminho e no box do banheiro para criar um momento para relaxar.
Assim como as dicroicas, a minidicroica também tem modelos dimerizáveis
excelentes para criação de cenas.

ONDE UTILIZAMOS? Escritório, home theater, estar,


dormitório, box de banheiros, nichos, hall e circulação.

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DICROICA

Conhecidas como MR16, as lâmpadas dicroicas são usadas para


destacar, são maiores e têm geralmente um pouco mais de fluxo luminoso
que as minidicroicas.
São econômicas e têm fachos mais direcionais, com ângulos
de 10º, 25º, 36º. Os modelos dimerizáveis são muito úteis na criação de
cenas, têm um efeito visual agradável e seu facho é bem marcado. Cuidado,
se utilizar um dimmer e a lâmpada não for dimerizável, poderá queimar.

ONDE UTILIZAMOS? Escritório, cozinha, gourmet, home


theater, estar, jantar, dormitório, banheiro, closet, varanda,
hall, circulação e banheiro.

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PAR20, PAR30 E PAR 38

As lâmpadas PAR20, PAR30 e PAR38 são usadas para destacar


ou até mesmo iluminar o ambiente. Uma curiosidade é que as lâmpadas
PAR têm um menor custo do que as lâmpadas tipo AR. Também podem ser
dimerizáveis.

Elas possuem superfície refletora que enfatiza o brilho da luz,


garantindo uma distribuição uniforme e homogênea da mesma, e são ideais
para decoração e para locais que requerem uma boa iluminação. Devem ter
a escolha entre o modelo PAR 20 ou 30 guiada com base na necessidade de
intensidade de luz e o pé-direito.
A diferença entre uma lâmpada PAR20 e PAR30 se dá em termos
de potência e fluxo luminoso, sendo a PAR30 indicada para ambientes com
pé-direito acima de 280cm. As lâmpadas PAR30 são muito utilizadas
em ambientes comerciais como vitrine de lojas, hotéis, restaurantes,
supermercados.

ONDE UTILIZAMOS? Escritório, cozinha, gourmet, home


theater, estar, jantar, dormitório, closet, banheiro e varanda.
Lâmpada par38 é difícil de utilizar em projetos residenciais,
devido ao seu alto fluxo luminoso.

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LÂMPADAS TIPO PAR

LÂMPADAS TIPO AR

As lâmpadas tipo AR (refletor de alumínio) têm algumas diferenças


em relação às PAR, sendo principalmente sua estrutura mecânica, que faz
com que o usuário não ofusque ao olhar para ela. Para a luz conseguir sair da
lâmpada, ela precisa ser refletida na sua estrutura e direcionada para o objeto
desejado.
A base dessas lâmpadas na maioria das vezes são GU10, e podemos
perceber que a AR70 é menor do que a AR111. Os ângulos de abertura do facho
delas, geralmente, são de 10º e 24º.
Qual a diferença entre a AR70 e AR111?
A diferença entre a AR70 e a AR111 é similar à diferença entre a
PAR20 e a 30: a AR111 emite mais luz e, por isso, é indicada para espaços com o
pé-direito mais alto, enquanto a AR70 é indicada para uso em pé-direito padrão.
Acima de 2,80cm consideramos o uso de lâmpadas como AR111 ou PAR30.

A maioria das luminárias consegue encaixar uma lâmpa-


da AR70 ou PAR20, já que ambas possuem praticamente o
mesmo diâmetro. A mesma regra vale para lâmpadas AR111
e PAR30. O tamanho da luminária pode ser o mesmo, o que
mudará será a base da lâmpada.

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AR70

As lâmpadas AR70 são usadas para destacar, são mais interessantes


com temperatura de cor quente e podem ser dimerizáveis dependendo do
modelo. Como o LED está escondido, a luz emana para cima e reflete no
espelho superior, que na maioria das vezes é de alumínio - isso impede o
ofuscamento. O ângulo de abertura da AR70 pode ser 12º ou 24º, especifique
o ângulo para criar o efeito desejado no seu projeto.

ONDE UTILIZAMOS? Gourmet, home theater, estar, jantar,


dormitório e banheiro.

O efeito e a sensação que esse tipo de lâmpada emite são ideais


para quartos. Podemos utilizá-la no centro do quarto ou até mesmo sobre as
mesas de cabeceira. Utilize sempre que possível o dimmer para controle da
intensidade.

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AR111

As lâmpadas AR111 são usadas para destacar com maior


intensidade e entregam temperatura de cor quente. São refletoras (geram
baixo ofuscamento) e dimerizáveis. Assim como a AR70, podem ser com
ângulo de 12 ou 24º. São indicadas geralmente para locais com o pé-direito
alto, acima de 2,80cm.

ONDE UTILIZAMOS? Sala de estar, vitrines e shoppings.

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TUBULAR

As lâmpadas tubulares LED têm alta durabilidade e substituem


as tradicionais lâmpadas fluorescentes. Temos nos modelos com base T8,
que geralmente têm um menor preço do que as T5, que são mais fininhas.
As tubulares T8 têm medidas padrões 60cm, 1,20m e 2,4m, já as T5 encontramos
com 55cm e 115cm. Utilizamos muito em áreas comerciais, embutidos, rasgos
em gesso e pendentes. No formato LED são autovolts e dispensam reatores
elétricos. São muito utilizadas em locais onde se deseja iluminação difusa linear.
Uma curiosidade é que antes de existir a tecnologia LED era
bastante comum o uso das lâmpadas T5 fluorescentes em sancas/rasgos,
devido ao seu alto fluxo luminoso em relação às T8 fluorescentes. Já para
LED, ambas têm praticamente o mesmo fluxo luminoso, porém as T8 são
mais em conta.

ONDE UTILIZAMOS? Área de serviço, garagem, escritório,


cozinha e espaço gourmet, sala, quarto.

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BULBO

As lâmpadas bulbo LED são superversáteis e muito econômicas,


elas basicamente foram criadas para substituir as lâmpadas compactas
fluorescentes. São leitosas e têm efeito difuso. Podemos utilizá-las tanto
em abajur e luminária de leitura quanto em pendentes e luminárias de
sobrepor. Alguns modelos podem inclusive ser dimerizáveis ou RGB!

ONDE UTILIZAMOS? Escritório, dormitório, banheiro, varan-


da, estar, jantar, garagem e área externa coberta.

BULBO BULBO FILAMENTO

BULBO FILAMENTO

As lâmpadas bulbo filamento têm o mesmo formato das tradicionais


bulbo leitosas, mas trazem um efeito superdecorativo por conta do globo e do
filamento. Podem ser transparentes ou vintage e são bastante utilizadas em
abajures e pendentes. Cuidado onde você irá utilizar, pois o usuário, quando
olha diretamente para o filamento de LED, a sua produção de melatonina para
na mesma hora, por ofuscamento.

ONDE UTILIZAMOS? Estar, jantar, dormitório, lavabo, banca-


das e gourmet.

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BALLOON FILAMENTO

As lâmpadas balloon filamento têm um efeito superdecorativo


e uma aparência similar às incandescentes tradicionais com um estilo
transparente ou vintage, porém são maiores do que as tradicionais. São
utilizadas em pendentes e abajures.

ONDE UTILIZAMOS? Estar, jantar, dormitório e lavabo.

BALLOON FILAMENTO MINI GLOBO FILAMENTO

MINIGLOBO FILAMENTO
As lâmpadas miniglobo filamento são decorativas e remetem a um
estilo retrô com os filamentos aparentes. Bastante utilizadas em cordões de
luz, abajures, pendentes, alguns tipos de decoração.

ONDE UTILIZAMOS? Estar, jantar, dormitório e lavabo.

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PROJETOR

Os projetores são resistentes à umidade e têm variações de


tamanhos e luminosidade (incluindo versão RGB ou cores únicas). São
indicados para ambientes externos devido ao seu índice de proteção elevado.
Se possível, não utilize esses projetores com braços metálicos em fachadas,
podem acabar estragando a estética.

ONDE UTILIZAMOS? Jardins, varandas e fachadas.

Na temperatura de cor em fachadas residenciais, sempre utilize


2700-3000K. Logo isso muda caso seja comercial, geralmente indicamos a
mesma temperatura que tem no primeiro ambiente, ao entrar no espaço.

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DEFLETORA DE FILAMENTO

As lâmpadas defletoras de filamento têm como função principal


decorar o ambiente, seja em pendentes, arandelas ou abajures. Uma ótima
função delas, como o próprio nome diz: elas têm uma camada de tinta brilhosa,
para refletir a luz, evitando que o usuário veja o filamento da lâmpada. A tinta
pode ser na cor dourada, cobre, cromada, dentre outras.

ONDE UTILIZAMOS? Estar, jantar, dormitório, área gourmet.

BIPINO

As lâmpadas bipino são utilizadas principalmente em arandelas,


proporcionando efeitos decorativos. Também podemos utilizá-las em
pendentes, luminárias de mesa. Basicamente existem dois modelos de
Halopin no comércio, as que têm base G9 e as que têm base G4.

ONDE UTILIZAMOS? Áreas externas, estar, sala de jantar.

As lâmpadas bipinos ainda são bastante utilizadas nos produtos de


iluminação, porém, com um tempo, estão sendo substituídas por luminárias
integradas, onde o LED já vem junto com a luminária.
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FITAS DE LED

As fitas de LED vieram para revolucionar. Antes de existirem, não


era possível, por exemplo, iluminar o ambiente ou móveis de forma linear e
contínua. Existem diferentes tipos de fita de LED no mercado e é importante
entender as diferenças entre elas e saber identificar qual o modelo ideal para
o seu projeto. Importante lembrar que para o uso de algumas fitas de LED é
necessário prever um local para instalação do driver.

FITA DE LED EM CORRENTE CONTÍNUA, COM TENSÃO 12 E 24V

As fitas de LED em corrente contínua têm como principal vantagem


o corte delas em pequenos pedaços, por exemplo, de 2,5 em 2,5cm. Sendo
assim fica fácil de instalar em projeto sob medida como marcenaria, banheiros,
degraus. Elas precisam de um driver para transformar a tensão de 127/220V
para 12/24V.

ONDE UTILIZAMOS? Marcenaria, em perfis de LED, nichos

FITA DE LED TENSÃO DE REDE 127/220V

As fitas de LED tensão de rede, diferentes das fitas em corrente


contínua, só podem cortar de 50 em 50cm ou de 1 em 1m, depende do
fabricante. Sendo assim, fica difícil de serem instaladas em locais que não
tenham esse padrão. São maiores e mais robustas, já que possuem uma
camada de mangueira envelopando elas. Sua vantagem é que podem ser
instaladas direto na rede sem o uso de um reator.

A escolha do LED vai depender do uso e orçamento. Indica-


mos o uso das fitas de 12/24V. São melhores de instalar e pos-
suem diferentes modelos com diferentes fluxo luminoso no
mercado. Importante deixar a previsão do espaço para o driver
para uso desta fita. Ele precisa ficar próximo à peça em um
local de fácil acesso e que consiga dissipar o calor.

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71
NEON LED
O Neon LED ou Mangueira de LED é basicamente uma fita de LED
instalada dentro de uma camada de silicone leitoso. Ele substitui em diversas
ocasiões os perfis de LED, por ser mais fácil de trabalhar e com um custo
menor.

NEON LED 2700-6000K

Os Neon LED têm as mesmas temperaturas de cor que as fitas


de LED e são em corrente contínua, com tensão 12/24V. Também podem
ser cortados de 2,5 em 2,5cm, superpráticos e o melhor, não mostram os
pontinhos como as fitas de LED.

NEON LED COLORIDOS

Também existem modelos de Neon LED coloridos, que são


utilizados principalmente em placas, letreiros iluminados, principalmente para
a área de divulgação e marketing.

ONDE UTILIZAMOS? Marcenaria, escada, nichos de banheiro

NEON LED
COLORIDO

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TIPOS DE LUMINÁRIAS
Para cada espaço um tipo de iluminação. A iluminação adequada
melhora os níveis de energia e humor, enquanto a iluminação insuficiente pode
causar irritação, abatimento e melancolia. Defina o uso do ambiente para depois
escolher a luminária ideal. Existem muitas opções de luminárias no mercado.
Quais os tipos de luminárias que existem? E quais os diferentes usos
de cada uma? Vamos conferir as principais características e funcionalidades
de luminárias de diferentes tipos: sobrepor, embutir, trilhos, spots, arandelas,
lustres, pendentes e luminárias de chão.

EMBUTIR
SOBREPOR FORRO

SPOT

PENDENTE

ARANDELA

LUMINÁRIA
ABAJUR DE PISO
EMBUTIDO
DE SOLO

PISO

! LUMINÁRIAS

As luminárias podem ser com LED integrado (que


já vem instalado na luminária) ou para lâmpadas.
Quando especificar uma luminária que não seja
com LED integrado, sempre tenha em mente que é
necessário especificar a lâmpada correta para ela.

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LUMINÁRIAS DE SOBREPOR

É a solução principal para ambientes que não têm forro de gesso


e necessitam da instalação de luminárias direto na laje. Existem vários tipos e
formatos. Fique atento à posição do ponto na laje, pois para alterar é preciso
rasgar a laje.

LUMINÁRIAS DE EMBUTIR

As luminárias de embutir têm funções distintas, dependendo do


tipo de lâmpada, podendo iluminar de forma geral, por meio de painéis, como
ressaltar destaques com o uso de minidicroicas, dando um ar mais intimista.
As luminárias podem ser fixas ou direcionáveis. Para utilizar embutidos,
é necessário ter algum tipo de forro. Para isso, é importante ter cuidado com o
espaço livre entre a laje e o gesso na hora de embutir, para não ter problemas
na instalação.

Luminárias de sobrepor são ideais para ambientes sem


forro, mas podem também ser utilizadas sobrepostas ao
gesso. Luminárias de embutir necessitam um forro para
serem instaladas.

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LUMINÁRIAS DE EMBUTIR DIRECIONÁVEIS
Essas luminárias são geralmente para lâmpadas PAR, AR, ou com
LED Integrado. Na maioria das vezes podem ser em 3 modelos:

FACE PLANA RECUADO NO FRAME

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MINILED INTEGRADO

Esse tipo de iluminação é ideal para dar destaque a objetos e itens


de decoração. Podem ser utilizados em praticamente todos os ambientes.
São muito indicados em banheiros [no box ou nicho] e também na marcenaria.
Não esqueça de prever o local do interruptor, no móvel ou na parede.

ONDE UTILIZAMOS? Marcenaria, escada, nichos de banheiro,


área do box no banheiro

PERFIL LED

Ótima solução para projetos que desejam passar um ar


contemporâneo e clean. Esses perfis são de alumínio com fitas de LED fechada
com um acabamento em acrílico específico para os perfis. Eles podem vir de
fábrica já com a fita de LED instalada ou não.

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A instalação é fácil e podem ser de sobrepor, de embutir ou até
mesmo No Frame (sem borda). Eles criam uma iluminação linear com várias
possibilidades. São muito flexíveis e podem ser utilizados no teto, em paredes,
pisos, móveis. Desenvolva o projeto de acordo com a sua imaginação.

ONDE UTILIZAMOS? Área de serviço, escritório, cozinha, es-


paço gourmet, corredores, dormitórios, sala, fachada.

Fique atento ao driver que irá ligar as fitas que estão no perfil de
LED. Geralmente, quando é forro, colocamos o driver slim, um bem fininho,
mais fino que o perfil, porém quando é laje, e o perfil é de sobrepor, é preciso
colocar o driver em outro lugar e levar um fio até esse perfil. Esses drivers
também podem ser dimerizáveis, controlando assim o fluxo luminoso da fita
que está no perfil.

PERFIS DE EMBUTIR: têm essas abas para poder esconder as imperfeições


que têm no corte da parede ou gesso. Eles vêm com difusor de acrílico, que
não suporta estar exposto ao sol, pois amarela em pouco tempo. Existem
perfis de várias dimensões, uns você consegue colocar somente uma fita de
LED, outros mais de uma. Podem ser já com LED integrado ou não. Podem
ser no máximo de 3m.

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PERFIS DE SOBREPOR: não têm as abas como os de embutir, os mesmos
ficam sobrepostos a sua superfície. Podem ser brancos, pretos e até outras
cores, dependendo se o fabricante atende. Também tem acrílico e não
suportam sol. No mercado existem em vários tamanhos e modelos. Sendo
no máximo 3 metros. Também existem modelos de sobrepor com o acrílico
de três faces. Eles foram criados principalmente por causa dos pontinhos da
fita de LED que ficam mostrando no acrílico. Logo, quanto mais distanciar o
acrílico da fita de LED, mais homogênea fica a luz.

Os dois modelos de perfis são modernos e muito versáteis.


Na hora de escolher o tipo de perfil fique atento ao fluxo
luminoso da fita de LED, já que o acrílico faz com que haja
perda de 50% ou mais da iluminância.

OS PERFIS NO FRAMES (sem borda) são uma solução com iluminação indireta,
os mesmos não têm o acrílico. Logo, podem ser usados em áreas externas, desde
que elas tenham indice de proteção igual ou maior que IP65. Existem modelos
com fita de um lado, e também em ambos os lados. Para fazer a instalação deles,
é preciso chumbar na parede ou forro.
Existe também uma solução de sobrepor, com acabamento 45º.
Pode ser utilizado no canto de parede, embaixo do armário da cozinha, para
iluminar a bancada. Junções para perfis são fabricadas pelas indústrias, nos
mesmos modelos de perfis que eles vendem. Cuidado com o acabamento,
além de ficar a marca do corte no canto, fica ainda a marca na união entre os
dois perfis. Para um melhor acabamento, indica-se que o próprio eletricista
faça no perfil o acabamento 45º. Em perfis com o LED integrado, às vezes não
é possível fazer esse tipo de acabamento.
Os perfis podem também ser utilizados como pendentes ou de forma
suspensa. Existem modelos prontos ou então podem ser criadas peças especiais
de acordo com o projeto. Para dar acabamento nesta opção de aplicação, podem
ser utilizadas canoplas redondas ou quadradas, de embutir ou sobrepor, ou então
deslocadores de cabos, suporte para segurar os canos, eletrificados ou não. Em
caso de cabos de aço que não podem ser eletrificados, podemos utilizar cabos
auxiliares para fazer a ligação descendo de forma paralela ao cabo de fixação.

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PAINEL DE LED

Os painéis de LED têm excelente custo-benefício e entregam uma


luminosidade homogênea e difusa. Existem diversos modelos — redondos,
quadrados e retângulares — e vários tamanhos para você poder escolher.
Podem ser de embutir ou sobrepor, com diferentes temperaturas de cor.

ONDE UTILIZAMOS? Área de serviço, garagem, depósito,


escritório, cozinha, espaço gourmet, banheiro, closet e varanda.

! LUMINÁRIAS COM ACRÍLICO

A diferença entre os Painéis de LED Integrados para as


luminárias difusas para lâmpadas é que não entram
mosquitos, evitando limpeza constante, e também o
difusor dos painéis de LED fica mais bonito, com a luz
mais homogênea, sem mostrar postos de luz, o que é
proporcionado pela lâmpada.

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LUMINÁRIAS INDIRETAS

As luminárias indiretas são ótimas para residências. já que o


usuário não consegue perceber a lâmpada dentro da luminária, apenas a luz
refletida da mesma. Chamamos este modelo de luminárias de rebatedores.
Podem ser de embutir ou sobrepor, com diferentes tipos de lâmpadas e
temperatura de cor.

LUMINÁRIA DE
EMBUTIR -
LUZ INDIRETA

ONDE UTILIZAMOS? Quartos, sala de estar, varanda gourmet

#deumatcharqexpress
LUMINÁRIAS
Coleção By Renatas

A iluminação indireta não possui foco dirigido para iluminar, não


causando ofuscamento. Ela ilumina o ambiente como um todo, gerando
uma luz confortável e ambiente para o espaço. Sua luz incide na superfície e
só depois é refletida para iluminar outros cantos do local de forma uniforme.
O ideal é que a superfície refletiva seja branca para otimizar a reflexão.
Esse tipo de iluminação cria um efeito aconchegante e menos
invasivo, ela ilumina de forma suave e difusa, ainda que uniforme, gerando
conforto visual. É ideal para quartos e principalmente quarto de bebê.

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TRILHOS

São soluções superversáteis para ambientes que não têm forro


de gesso, uma vez que podem ser fixados direto na laje. Também existem
modelos de embutir em gesso.
Preste atenção: existem diferentes modelos que comportam
diferentes tipos de fonte luminosa. A escolha da lâmpada vai depender do
projeto. Nos trilhos, podem-se utilizar lâmpadas de destaque como PAR20,
dicroica, AR70 ou até mesmo bulbo. Existem modelos com LED integrado.
Os trilhos têm tamanhos que podem variar de acordo com o fabricante, sendo
comum encontrar peças no mercado com medidas de 100, 150 e 200cm.

ONDE UTIIZAMOS? Sala de estar, gourmet, cozinha, escritórios.

Os trilhos são peças eletrificadas bastante práticas. Consistem


em uma haste metálica responsável por abrigar a fiação elétrica e sustentar
os “spots”. São versáteis e flexíveis. É possível modificar a posição, foco e
quantidade de spots de modo a adaptar a iluminação dentro do espaço de
acordo com as necessidades. Existem diferentes tipos e tamanhos de spots
para os diferentes tipos de lâmpadas.

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O uso do trilho deve ser proporcional aos pontos focais a serem
trabalhados e à dimensão do espaço. Em termos gerais, se um ambiente tiver
3×3m, por exemplo, o tamanho ideal de trilho a ser utilizado é de 2m para
que exista uma sobra de 50cm de cada lado do trilho até a parede. O que
irá diferenciar a iluminação do ambiente é o tipo e quantidade de “spots” que
serão utilizados, podendo variar de acordo com o tamanho e gosto do cliente.
Para um trilho de 1m indica-se o uso de pelo menos três spots, que
podem ser posicionados e adaptados de acordo com o projeto. Para um trilho
de 1,5m indicamos o uso de quatro spots. Um trilho de 2m podemos utilizar
cinco spots ou mais. Os trilhos podem ser facilmente emendados. Podem
também ser utilizados de forma suspensa.

SPOTS

São utilizados para iluminar pontos específicos. Podem ser


utilizados de forma individual ou em trilhos. Existem diferentes tipos de spot,
o seu tamanho e formato mudam de acordo com a lâmpada ou fabricante.
Podem ser integrados ou não. Existem modelos de sobrepor ou embutir.
Os spots individuais são muito utilizados para iluminação de quadros ou
objetos de decoração.

ONDE UTILIZAMOS? Os spots podem ser instalados em forro


como também em lajes. Utilizamos eles quando queremos
destacar algum objeto, logo colocamos eles próximos. Uma
das grandes vantagens dele é sua articulação.

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EMBUTIDO DE SOLO

Os embutidos de solo são uma solução bastante utilizada para


fazer o efeito de up light. Podem ser utilizados para iluminar uma parede ou
até mesmo uma árvore. Eles podem ser com o LED integrado, ou até mesmo
com suporte para instalar lâmpadas como ARs e PARES. Em ambientes
externos ou com contato com água fique atento ao IP.

ONDE UTILIZAMOS? Jardins, revestimentos, varandas e


áreas externas no geral.

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Cuidado com a profundidade dessas peças. Importante também
ficar atento à instalação. Basicamente a instalação serve para dissipar o calor
do embutido e para drenar a água, não deixando o mesmo submerso.

1
5

3 Maior que Ø5cm colocar 40 cm


Menor que Ø5cm colocar 25cm

1 Deixar o tubo de pvc passando um pouco;

2 Brita para a água drenar melhor;

3 Tubo de pvc. Diâmetro de acordo com o embutido. Pode ser utilizado


um cap e cortado de acordo com o diâmetro;

4 Cabo pp com isolação 1kv, emenda com fita de alta fusão ou conexão
de emenda apropriada;

5 Eletroduto rígido com curva para baixo, isso evita que a água entre no
eletroduto (nunca fure o tubo pela lateral, tem que passar o cabo por
baixo do tubo).

A luminária deve ser instalada em condições adequadas


com nicho para a drenagem da água. As conexões elétricas
devem ser realizadas utilizando fita de autofusão e caixa
conexão ou conectores ip65, garantindo assim o isolamento.

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ESPETO DE JARDIM

Os espetos de jardim têm resistência a respingos de água, ideais


para serem utilizados em áreas externas. São fáceis de instalar, e a melhor
opção é em temperaturas de cor quente 2700-3000K. Existem espetos
com a cor verde, sua desvantagem é que reproduzem somente a cor verde
da planta. Já as cores quentes reproduzem várias cores, podendo de fato
destacar melhor as cores da folhagem.

ONDE UTILIZAMOS? Jardins e áreas externas no geral.

Não indicamos a utilização de espetos com energia solar, pois


a bateria que tem neles não consegue segurar por muito tempo o fluxo
luminoso ideal do LED, e a vida útil dessas baterias é de mais ou menos
1 ano, e logo tem que descartar o produto, pois os fabricantes na maioria das
vezes não têm reposição.

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ARANDELAS

São luminárias para fixar na parede. Existem basicamente dois tipos


de arandelas: as de efeito decorativo e as que são usadas para iluminar de
fato os ambientes. As de efeito decorativo na maioria das vezes são indiretas.
Esse tipo de iluminação deixa o clima mais aconchegante e intimista, mas, ao
mesmo tempo, sofisticado. Já os modelos que são para iluminar o ambiente
de fato geralmente têm em sua face vidro leitoso, para que a iluminação saia
de fato da arandela para o ambiente que se deseja iluminar.
Arandelas são uma opção para complementar a iluminação
de ambientes sem forro, já que é fácil criar pontos. Também são bastante
utilizadas em muros, para iluminar áreas externas. Existem diversos tipos de
arandelas: de um facho, que emite luz para cima ou para baixo; de dois fachos,
que emite luz em ambas direções, e modelos diferenciados, com quatro ou
seis fachos assimétricos.

ARANDELA
DE PAREDE
150-180cm

VISTA FRONTAL

A altura de instalação deve ser indicada no projeto, podendo


variar. Na maioria dos projetos a indicação de instalação é
de 150-180cm.

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BALIZADORES

Como o próprio nome diz, eles são utilizados para balizar um


caminho, evitando até mesmo acidentes. Porém, no mundo da iluminação
moderna, é muito comum utilizar balizadores somente para estética, deixando
de lado suas funcionalidades de balizamento, para criar efeitos e sensações.
Existem modelos de balizadores para parede e também para piso.

LUSTRES

Para ser considerado um lustre é necessário que seja de cristal


e tenha braços. Cada vez mais os lustres perdem seu espaço no mercado,
pois na maioria das vezes não combinam com o design proposto para os
ambientes. Os lustres também são considerados pendentes, pois estão
suspensos por um pêndulo, que geralmente é corrente ou cabos de aço.

PENDENTES

São luminárias que quebram a linearidade do ambiente,


fazendo parte da decoração. Elas exigem cuidado na altura de instalação,
principalmente quando o pé-direito é baixo, para ficarem proporcionais com o
mobiliário e a decoração do ambiente.
Existem diferentes modelos, tamanhos e cores. Importante na
hora de projetar considerar o projeto e a posição de instalação para que estes
fiquem proporcionais no ambiente e não se tornem obstáculos. Idealmente os
pendentes devem estar posicionados sobre móveis e não soltos no ambiente.

Os pendentes são capazes de quebrar a linearidade do espaço.


São muito utilizados sobre a mesa de jantar e cabeceiras
da cama. Os lustres são utilizados sobre a mesa de jantar e
também no hall de algumas casas com pé-direito duplo.

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ABAJUR E LUMINÁRIA DE MESA

O uso de abajur não somente complementa a decoração de um


ambiente como também traz aconchego e sossego. A essência do abajur é
fornecer iluminação indireta e difusa a um determinado espaço. Além disso,
por existirem em infinitas opções de modelos, cores e estilos, o abajur se
tornou um item item essencial na decoração.
Na hora de escolher onde será o posicionamento do abajur,
é indispensável analisar a quantidade de luz necessária e qual será a sua
função no ambiente. Na maioria dos projetos tem função decorativa.
Diferente dos abajures, as luminárias de mesa têm como principal
função iluminar as bancadas de estudo ou de trabalho, sendo essencial ficar
atento ao tipo de lâmpada escolhida e temperatura de cor. O abajur faz parte
da decoração dos ambientes, é essencial nas produções dos ambientes.

LUZ LUZ
FOCADA INDIRETA

CUIDADO COM A TEMPERATURA DE COR! Para luminárias


de trabalho e estudo, utilize temperaturas de cor quentes se
for utilizar durante a noite e frias se for utilizar durante o dia.
O ideal é que na luminária tenha as duas opções.

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ACESSÓRIOS
INTERRUPTORES
São responsáveis por comandar (abrir e fechar) os circuitos, ou
seja, ligar e desligar a luz.

INTERRUPTOR INTERRUPTOR INTERRUPTOR INTERRUPTOR


SIMPLES DUPLO TRIPLO COM DIMMER
Indicado para Indicado para Indicado para Utilizado para
ambientes com ambientes ambientes controlar a
uma única cena com a com a intensidade de
iluminação iluminação uma ou mais
distribuída por distribuída por lâmpadas.
duas cenas três cenas

SIMPLES: Possui duas conexões, uma para o cabo de fase do circuito de


iluminação e outra para o retorno que liga na lâmpada.

PARALELO OU THREE-WAY: Possui três conexões na sua estrutura. É utilizado


para ligar a cena em dois pontos distintos.

INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO OU FOUR-WAY: Possui quatro conexões.


É utilizado quando se precisa acender uma mesma cena em mais de dois
locais distintos. Ele é utilizado sempre entre 2 interruptores paralelos.

A altura padrão do interruptor é de 110|120cm, podendo haver


variação de altura de acordo com o projeto! Interruptores
com alturas diferenciadas devem ter a sua altura indicada
em planta.

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Esse é um sistema de ligação entre interruptores paralelos e
intermediários, para acender somente uma cena de iluminação, em três
interruptores distintos.

FASE

LÂMPADA

THREE-WAY FOUR-WAY THREE-WAY

Para acender uma luminária em uma suíte, em três


interruptores distintos, podemos usar dois interruptores
paralelos nas laterais da cama e um interruptor intermediário
na entrada da suíte.

DIMMER
É um dispositivo que controla a intensidade da luz, gerando
maior ou menor luminosidade, por meio do controle da corrente elétrica.
O dispositivo pode ser utilizado para controlar a intensidade da luz de uma
ou mais lâmpadas, proporcionando um ambiente mais agradável, com muito
mais possibilidades e versatilidade!
Existem diferentes tipos de dimmer, é importante que se verifique
sempre a compatibilidade com as fontes luminosas. Também não é toda
lâmpada que permite utilizar dimerização. Para utilizar dimmer especifique
lâmpadas dimerizáveis.

SOQUETE
Tem como função garantir a fixação mecânica e a conexão
elétrica. As lâmpadas possuem diferentes bases e conexões, na hora de
comprar a luminária escolha o tipo de lâmpada para evitar problemas na
hora da instalação.

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BASES E CONEXÕES

O soquete é o que vai garantir que o produto seja com-


patível com o destino onde será instalado. Fique atento aos
diferentes tipos de soquete!

ADAPTADOR
O adaptador permite o uso de uma lâmpada com um tipo de
entrada num soquete diferente. Ou seja, se você possui uma lâmpada com
soquete diferente da luminária ou local onde deseja instalar, os adaptadores
vão ajudar nessa adequação.

TRANSFORMADOR
Converte a tensão da rede 127V para 220V ou vice-versa.

REATOR
Responsável pela passagem de corrente elétrica da rede para a
luminária. Normalmente transforma a tensão da rede para 12/24vdv ou uma
determinada corrente elétrica. Algumas lâmpadas não podem ser ligadas
diretamente à rede elétrica, por isso precisamos do reator. Importante prever
espaço para o reator quando a lâmpada exigir o seu uso.

DRIVER
É um dispositivo capaz de adequar a tensão da rede às necessida-
des de um produto LED, convertendo energia. Ele garante que o produto
funcione sem altos picos de corrente – o que poderia danificá-lo. Existem dife-
rentes tipos de drivers, inclusive os dimerizáveis. São especificados
principalmente para fitas de LED 12/24V, já que as lâmpadas e luminárias já
vêm integradas nos mesmos.
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A função do reator é limitar a corrente elétrica, geralmente
nas lâmpadas fluorescentes. Já o driver tem como principal
função converter a energia de alternada para contínua e
garantir que o LED receba uma corrente elétrica controlada
e segura. Não podemos utilizar reatores em lâmpadas de
LED, sempre use os drivers.

FOTOCÉLULA
Fotocélula é um sensor para ligar e desligar circuitos de iluminação,
ou até mesmo outros equipamentos elétricos. É bastante utilizado em
iluminação pública, onde cada poste com uma pétala tem uma fotocélula
para acionar, como se fosse a função de um interruptor.
Dentro das fotocélulas tem um sensor, que quando tem a luz
do sol é desligado o comando. Já na ausência de sol, ele abre o comando,
ligando assim a fonte de luz.
Podemos utilizar também em residência, como na iluminação
do jardim. Todos os dias o comando do jardim liga sozinho quando ficar de
noite. E o legal é que existem fotocélulas com temporizador, onde é possível
determinar os horários para ligar e desligar o dispositivo.

SENSOR DE PRESENÇA
Os sensores de presença podem ser utilizados em parede ou
no teto, tanto de sobrepor como de embutir. A função deles é ligar um
comando de iluminação quando detectarem alguma pessoa naquele
ambiente. Também existem sensores de presença que têm também a
função de fotocélula, isso evita que o sensor de presença funcione durante
o dia, onde não é necessária a utilização de iluminação diurna. Os sensores
podem ainda ser instalados na marcenaria, possibilitando o acendimento
das lâmpadas ao fazer a abertura da porta.

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LEGENDA ILUMINAÇÃO
Para a execução de um projeto de iluminação é necessário adotar
uma simbologia que represente os diversos tipos de iluminação que serão
usados no projeto. Como a simbologia é uma forma de linguagem, ela deve
ser clara, exata e de fácil interpretação.

LEGENDAS LUMINÁRIAS

PONTO EXISTENTE NA LAJE OU TETO

PONTO DE LUZ NA PAREDE

BALIZADOR

pfo r
PONTO DE FORÇA ILUMINAÇÃO MOBILIÁRIO

EMBUTIDO PARA MINIDICROICA

EMBUTIDO PARA AR70

EMBUTIDO PARA PAR20

PERFIL LED - LINEAR XM

FITA DE LED - 2700K

PAINEL PLACA DE LED

SPOT

P PENDENTE A DEFINIR

A ABAJUR A DEFINIR

Todo projeto precisa de uma legenda para que possa ser


compreendido por todos. A legenda acima ilustra como
representamos na ArqExpress. Alguns escritórios têm
representação distinta.

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CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
Basicamente existem dois métodos de cálculos luminotécnicos
para usar em projetos residenciais e comerciais, que são Método dos Lúmens
e Método Ponto a Ponto. Para residências utilizamos mais o Método Ponto
a Ponto, pois é com ele que achamos a quantidade de iluminância em um
determinado ponto, por exemplo, a iluminação pontual em uma decoração,
um quadro. Já o Método dos Lúmens usamos mais quando queremos achar
a iluminação média no ambiente, como cozinha, área de serviço. Para ser
mais fácil de entender ambos os métodos, vamos disponibilizar um vídeo
pelo QR Code.

#deumatcharqexpress
PONTO A PONTO

#deumatcharqexpress
LÚMENS

É impossível fazer um bom projeto de iluminação e escolher


produtos se você não entende pelo menos o básico de
cálculo luminotécnico. Então assista com bastante atenção
às aulas em vídeo e anote tudo.

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FLUXOGRAMA DAS ETAPAS DE UM
PROJETO LUMINOTÉCNICO

Dimensões
Pé-direito
AMBIENTE
Luz solar
Etapa na qual se conhece o
espaço. É necessário conhecer: Se há ou não forro e de que tipo
Posição dos interruptores existentes
Pontos de iluminação existente

BRIEFING COM
O CLIENTE

Etapa na qual se conhece a Preferência de temperatura de cor


necessidade do cliente para aquele
Orçamento
espaço, o seu orçamento e quais
os gostos dele, como: Gosto e intenção

ESTUDO TÉCNICO

Uso do espaço
Definição da quantidade
de luz necessária. Definição de como Layout
será a iluminação (geral, decorativa,
Efeitos e tipos de iluminação
destaque...)
Escolha de lâmpada e tipo de luminária

Posicionamento

PROJETO TÉCNICO Circuitos


Legendas
Especificações
Etapa de detalhamento
Cotas
Viabilidade
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CHECKLIST DE PROJETO LUMINOTÉCNICO
1. AMBIENTE

Estar Hall Quarto

Jantar Escritório Quarto infantil

Estar integrado Home office Banheiro

Cozinha Circulação Varanda

Iluminação natural é favorável? Sim Não

Tem forro? Sim Não

Qual tipo de forro? Gesso Marcenaria Outros

Cor do forro ou teto Claro Escuro

Pé-direito?

Já existe iluminação artificial no ambiente? Sim Não

Como é a iluminação existente?

Identifique os pontos de iluminação

Posicione os pontos de iluminação

Indique o posicionamenrto dos interruptores

Indique o acionamento e distribuição dos circuitos

Faça um levantamento fotográfico do ambiente, esta é


a melhor forma para conferir informações e tirar dúvidas
sobre o ambiente.

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2. USO

Qual a finalidade do espaço? Residencial Comercial

Qual o ambiente?

Qual o tipo de atividade que será exercida?

Quantas pessoas utilizarão esse espaço?

Qual o coeficiente de iluminação?

3. NECESSIDADE

Exponha seu conhecimento e deixe seu cliente seguro em


relação ao desenvolvimento do projeto.

Quais são as necessidades do cliente?

Quais pontos devem ser valorizados?

Qual temperatura de cor prefere? Quente Neutra Fria

Quantidade de luz no ambiente Muita luz Pouca luz

Alguma exigência ou sonho?

4. COMO ESCOLHER

Tendo posse dessa análise técnica e estética feita por meio de


briefing e levantamento é possível mesclar necessidades e desejos do cliente
com nossos conhecimentos técnicos. Desenvolvendo um projeto assertivo,
confortável e econômico.

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Qual a temperatura de cor que será utilizada?

Quente Neutra Fria

Qual a quantidade de luz necessária?

Dependendo das atividades que serão desenvolvidas


no ambiente é possível que certos pontos exijam mais
ou menos luz, temperaturas e IRCs distintos... O projeto
luminotécnico deve ser feito a partir do layout.

5. PROJETO TÉCNICO

Antes de iniciar entenda a demanda do ambiente e do usuário.


Compatibilize o projeto luminotécnico com o orçamento antes de apresentar
ao cliente. Criar falsas expectativas não é adequado.

Planta Baixa

Layout mobiliário Cotas gerais Área

Planta Elétrica

Posição e altura interruptores Circuitos Legenda

Planta Elétrica
Posicionamento das luminárias ATENÇÃO!
Confira se a base
Cota das luminárias
da luminária está de
Legenda dos produtos que serão utilizados acordo com a lâm-
Especificação das lâmpadas de cada luminária pada e se a tensão é
adequada!
Interruptores e indicação de acionamento
dos circuitos

CUIDADO! Tanto as luminárias quanto os interruptores


devem ser cotados a partir do eixo.

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PROJETO RESIDENCIAL
Os pontos básicos do projeto luminotécnico são:
Definição do tipo de atividade que será praticada
Cálculo da quantidade de luz para aquele ambiente
Especificação das lâmpadas e luminárias que serão utilizadas
Como será feita a distribuição dos comandos.
Agora que você já conhece os tipos de iluminação, como iluminar
e efeitos de luz possíveis, é necessário compreender qual a necessidade de
cada ambiente e suas peculiaridades. A escolha de como será a iluminação
tem um peso estético, funcional e emocional. Além de pesar no orçamento,
por isso a importância de fazer um bom planejamento.

(FUNCIONALIDADE + ESTÉTICA) X ORÇAMENTO

O planejamento da iluminação deve ser feito de acordo com as


atividades que serão desempenhadas no local, para garantir segurança e
funcionalidade, bem como uma boa iluminação para o ambiente. Um ambiente
de trabalho tem necessidades diferentes de um ambiente residencial.
Uma mesa de estudo precisa da previsão de uma iluminação para trabalhar.
Para iluminar um quadro o efeito é estético e decorativo, e por aí vai.

PÉ-DIREITO X ESCOLHA DA LÂMPADA

Quanto maior o pé-direito, mais fraca será a chegada do facho de


luz no piso. Sendo assim, a escolha da lâmpada está diretamente relacionada
ao pé-direito também. Mas sempre deverá usar o método de cálculo ponto a
ponto, para dimensionar a iluminância ideal.

Pé-direito maior que 280cm [alto]: PAR30, PAR38 E AR111

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99
PROJETO LUMINOTÉCNICO - FORRO X LAJE
LAJE - OPÇÃO COM UMA ÚNICA FONTE DE LUZ

INTERRUPTOR
PARALELO
CIRCUITO A

TRILHO DE
INTERRUPTOR
SOBREPOR
PARALELO
CIRCUITO A
CIRCUITO A

Ambientes sem forro possuem uma limitação maior quanto à


distribuição da iluminação, o que não significa que não seja possível o uso de
outras fontes de luz para trazer conforto e aconchego para o ambiente. Neste
exemplo o ambiente possui uma única fonte de luz, diferente do exemplo ao
lado, em que mesmo sem forro foram criadas outras formas de distribuir a
iluminação no espaço.

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100
PROJETO LUMINOTÉCNICO - FORRO X LAJE
LAJE - OPÇÃO COM DIFERENTES FONTES DE LUZ

INTERRUPTOR CABECEIRA
DUPLO ILUMINADA
CIRCUITO A/B

ABAJUR

INTERRUPTOR
PERFIL LED DE
PARALELO
SOBREPOR
CIRCUITO A
CIRCUITO A

Diferente do que muitos pensam, podemos criar diferentes cenas


em um ambiente sem forro, trazendo assim maior conforto e aconchego para
o ambiente. Neste exemplo foi utilizado um perfil de led como iluminação
geral para o ambiente. Para possibilitar outros cenários com a luz, foi utilizada
fita de LED na cabeceira da cama em um circuito independente, bem como
abajures nas laterais da cama. O posicionamento funcional dos interruptores
traz mais conforto para o ambiente.
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101
PROJETO LUMINOTÉCNICO - FORRO X LAJE
FORRO

INTERRUPTOR INTERRUPTOR
CIRCUITO B/C CIRCUITO D

LUMINÁRIA AR70 LUMINÁRIA AR70


CIRCUITO C CIRCUITO D

LUMINÁRIA
COM AR70
CIRCUITO B

PERFIL LED DE
INTERRUPTOR SOBREPOR
DUPLO CIRCUITO A
CIRCUTO A/B

O uso de forro permite a derivação de pontos com maior


facilidade. No exemplo acima foram criados três circuitos
para atendero layout e projeto. A escolha das lâmpadas,
bem como a distribuição dos interruptores, traz mais
conforto para o usuário. O uso de dimmer no quarto é uma
ótima opção para controle da iluminação.

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102
SALA DE ESTAR
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Na sala de estar a iluminação deve ser agradável, aconchegante,
elegante e bonita. Por ser um ambiente de convívio e também de receber visitas,
o ideal é criar efeitos e possibilitar diferentes cenas no ambiente. A distribuição
de circuitos e o uso de dimmer são estratégias interessantes para o projeto.
As diferentes atividades implicam em diferentes necessidades.
Podemos ter áreas que exigem mais luz e outras menos numa mesma sala, vai
depender das necessidades de cada cliente e de cada projeto. Por exemplo, se
o cliente gosta de ler na sala é importante prever uma fonte de luz que garanta
o conforto na hora da leitura, seja uma luminária de piso ou de parede.
O projeto luminotécnico deve ser feito a partir do layout. Um projeto
ideal para uma sala de estar deve prever iluminação para o dia e para a noite,
já que este ambiente é central e muito utiizado nos diferentes momentos
do dia. Uma boa opção é uma iluminação geral centralizada no ambiente e
também uma fonte de luz indireta para o final do dia e hora de descanso.

TIPO DE LÂMPADA/LUMINÁRIA:
Dicroica - luz mais intensa e brilhante
AR70 - luz mais aconchegante e facho mais fechado
PAR20 - Mais luz no ambiente
Abajur e luminárias de piso: bulbo e
bulbo filamento

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz quente (2700-3000K)

150cm
Atenção na hora de escolher
as luminárias de piso! Elas
podem ser protagonistas na
100cm
decoração, mas devem estar
120-130cm

em sintonia com o resto do


ambiente. Funcionam de
maneira independente do 50cm
restante dos circuitos de
iluminação. PISO

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103
SALA DE ESTAR - CUIDADOS NA HORA DE PROJETAR

Não posicione a lâmpada em cima do sofá. Nesse local ele causa descon-
forto para quem está sentado. Caso queira usar, não deve passar de 100 lux.
Cuidado com a iluminação próxima da televisão, ela não deve causar ofus-
camento nem refletir na tela. Prefira iluminação suave e difusa.
A área de leitura exige iluminação direta, por isso é muito comum luminárias
de piso desempenharem essa função. Sempre observe se existem ou não
tomadas próximas para o acendimento dessa luminária.
Se utilizar dimmer, especifique lâmpadas dimerizáveis.
As sancas são a criação de espaço entre gesso e laje, criando um espaço
para acomodar luminária e fazer efeitos com luz. Não se esqueça de prever
um espaço para o driver.
Não esqueça de prever pontos com iluminação indireta na sala [prateleiras
ou marcenaria iluminada, sancas]
O uso de iluminação decorativa na sala é capaz de mudar a estética do
ambiente, além de quebrar a linearidade.

PROJETO NA PRÁTICA - SALA DE ESTAR


Todo projeto deve ser desenvolvido a partir das necessidades do
cliente e atividades que serão exercidas no ambiente.

1. Entenda as necessidades do cliente


Liste as necessidades de acordo com o briefing, atividades que serão
realizadas e rotina do cliente. Vamos imaginar que no caso do projeto
aplicado o cliente utiliza a sala para assistir televisão, convívio e leitura.

2. Quantos lúmens são necessários para iluminar o ambiente?


Utilize o “método dos lúmens” para fazer o cálculo. Abaixo criamos um
vídeo explicativo, basta você acessar o QR Code.

SAIBA MAIS
SOBRE

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104
3. Escolha os tipos de iluminação e forma de iluminar o ambiente de
acordo com as necessidades e distribuição do layout

1 Iluminação geral: Necessária para iluminar o ambiente em momentos


de convívio

2 Iluminação para leitura: Necessário prever um apoio ao lado da poltrona


para leitura

3 Iluminação indireta: Prever um cenário com luz indireta para assistir


televisão e relaxar

4 Outras fontes de iluminação: Prever pontos de luz de destaque para


quadros. Prever iluminação na marcenaria

4. Escolha qual tipo de lâmpada você usará para cada tipo de efeito
que você deseja utilizar e sua respectiva luminária.
Para a iluminação geral podemos utilizar plafons, trilhos, PARs,
posicionados de forma que não haja ofuscamento na televisão ou sofá.
Cuidado para não posicioná-los sobre o ar-condicionado. A iluminação
de apoio para leitura pode ser uma luminária no piso ou de parede,
importante escolher a lâmpada correta para esta atividade [lâmpada
bulbo é muito indicada]. A luz indireta na sala de estar pode estar presente
na sanca, no mobiliário, no cortineiro ou até mesmo em arandelas na
parede, vai depender do tipo de forro do ambiente. Para criar este efeito
podemos utilizar em sancas, lâmpadas tubulares, perfil de LED ou fita
de LED e na marcenaria, fita de LED ou perfil de LED. Prever iluminação
para destacar quadros é muito utilizado em salas, para este efeito utilize
lâmpada dicroica ou minidicroica.

Organizada a intenção do projeto, podemos seguir para o


próximo passo: escolha das lâmpadas e luminárias do projeto.

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105
5. Distribua as lâmpadas de acordo com a intenção do projeto. Fique
atento para a quantidade de lux. Nesta etapa é importante considerar
as diferentes atividades, bem como o layout. Não posicione a iluminação
sobre o sofá ou televisão, para não causar ofuscamento. Distribua os
pontos de forma que o desenho das luminárias no teto fique harmônico.

1
4

PROJEÇÃO FAIXO
DE LUZ 3

LÂMPADA

1 Iluminação geral: PAR20 5,5W - 2700K 550 Lm, luminárias


posicionadas no centro do ambiente

2 Iluminação de apoio: Bulbo 6W - 3000K 450 Lm, fonte de luz


direcionada para leitura

3 Iluminação indireta: Fita de LED - 2700K 790 Lm/m, iluminação na


marcenaria ideal para criação do efeito de luz indireta no ambiente

4 Iluminação de destaque: Dicroica - 2700K 525 Lm, luz direcional,


focada nos quadros.

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106
6. Faça a distribuição dos circuitos: Imagine como será o percurso do seu
cliente no ambiente para fazer a melhor distribuição possível dos locais
de acendimento da luz. A posição dos interruptores também deve ser
avaliada.
ESSE INTERRUPTOR FARÁ
O CONTROLE DOS CIRCUITOS A/B/C

CIRCUITO B

CIRCUITO A

CIRCUITO C

CIRCUITO A: Responsável por comandar a iluminação de destaque


direcionada para os quadros.
CIRCUITO B: Responsável por iluminar o ambiente de forma geral. Neste
circuito podemos prever o uso de dimerização
CIRCUITO C: Responsável pela iluminação indireta embutida na prateleira.

O uso de uma luminária de chão serve de apoio para o momento


de leitura, além de decorar o ambiente.

O ideal para você aprender mais sobre produtos é conhecer


as lojas de iluminação da sua região e solicitar os catálogos.

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107
7. Projeto técnico com detalhamento de cotas e legenda de iluminação.
Cote as luminárias sempre pelo eixo de forma que elas fiquem “amarradas”
nas paredes, facilitando assim a instalação. Indique a posição e altura dos
interruptores. Não esqueça de prever a legenda no projeto.

LUMINÁRIA
DE PISO

LUMINÁRIA 1
COM DICROICA

2 LUMINÁRIA
FITA DE LED NA COM PAR 20
MARCENARIA DIMERIZÁVEL

LEGENDA: MINIDICROICA PAR 20 FITA DE LED NA PRATELEIRA

Na hora de desenvolver um projeto de iluminação é importante


criar um raciocínio para o projeto. Aplique o nosso passo a passo para você
organizar o processo e não esquecer nenhum ponto importante.

Todo projeto precisa de um planejamento! Na hora de


distribuir a iluminação, posicione as luminárias a partir do
layout e não das paredes.

“UMA BOA ILUMINAÇÃO LEVANTA UMA ARQUITETURA


MEDÍOCRE, E UMA ILUMINAÇÃO RUIM
ACABA COM O MELHOR PROJETO”
Oscar Niemeyer
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108
CHECKLIST SALA DE ESTAR

Podemos começar o planejamento assinalando as necessidades


do cliente que irão determinar o tipo de iluminação, bem como as preferên-
cias dele no que se refere à iluminação daquele espaço.

Iluminação Natural Suficiente Insuficiente

Tem forro? Sim Não

Quais atividades serão exercidas nesse espaço?

Assistir TV Leitura Jogos Receber amigos Outros

Algum ponto ou objeto especial para destacar?

Sim Não

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Decorativa Destaque

Qual a temperatura de cor que será utilizada? Quente Neutra

Quais os efeitos de iluminação que serão aplicados no projeto?

Luz direta Luz indireta

Necessário prever dimerização? Sim Não

Os circuitos de iluminação atendem às necessidades do ambiente?

Atendem Não atendem Criar novos circuitos

Confira a tensão do ambiente sempre! Comprar lâmpadas


com a voltagem errada gera retrabalho!

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109
SALA DE JANTAR
TIPO DE ILUMINAÇÃO:

A luz sobre a mesa de jantar é a estrela do ambiente: além de iluminar,


é responsável por decorar e trazer movimento, quebrando a linearidade.
Podemos ainda utilizar outras fontes de luz no espaço, sobre aparadores,
buffets ou até mesmo arandelas neste ambiente. A iluminação de forma direta
é ideal para mesa de jantar, dê preferência para pendentes onde a lâmpada
não fique exposta. Quando utilizados pendentes com luz indireta, considere o
uso de outras fontes de luz sobre a mesa.

TIPO DE LÂMPADA/LUMINÁRIA:
Pendentes - O melhor tipo para iluminar mesa de jantar é o tipo downlight
Lâmpada tipo bulbo - Iluminação mais difusa.
PAR20 - Mais luz no ambiente.
AR70 - Luz mais aconchegante
Dicroica em pontos de destaque - Sobre móveis ou para iluminar quadros

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz quente (2700-3000K)

FORRO

200cm
Na hora de instalar o pen-
dente é importante consi-
derar o posicionamento final
da mesa. O pendente não
150cm deve ocupar mais do que
2/3 do tamanho da mesa.
Na hora de escolher a peça
75cm

100cm pense sempre na proporção.


A altura de instalação que
indicamos é de 130-150cm
50cm do piso ou então 60-80cm
da mesa.
70cm

PISO

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110
ÁREA MENOR ÁREA MAIOR
Luz menos distribuída Luz mais bem distribuída

FORÇA MAIS O OLHAR FORÇA MENOS O OLHAR

Quanto menor for a área, menos distribuída será a luz, então se


desejar uma distribuição mais homogênea de luz sobre a mesa o ideal é que
se utilizem pendentes com áreas maiores.

Os pendentes devem estar posicionados no centro da mesa


para garantir uma iluminação uniforme sobre a mesma.

O modelo de sala de jantar ideal contempla uma mesa de jantar


e um local de apoio, neste caso é importante planejar pontos de iluminação
além da mesa de jantar. Para mesas retangulares indicamos o uso de
pendentes lineares ou mais de uma peça, de forma que a iluminação possa
ser distribuída de forma homogênea. Um pendente único centralizado, por
exemplo, pode acabar ficando desproporcional e não iluminando o ambiente
da forma desejada. Quanto menor for a peça, menos distribuída será a luz.

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111
PENDENTE LINEAR

LUMINÁRIA PENDENTE
DE DESTAQUE LINEAR
COMPLEMENTA CIRCUITO A
A ILUMINAÇÃO

INTERRUPTOR
DUPLO
CIRCUITO A/B

PENDENTES IGUAIS

LUMINÁRIA
COM DICROICA
CIRCUITO B

INTERRUPTOR
CIRCUITO A/B PENDENTE
DUPLO
CIRCUITO A

Para iluminar a mesa de forma homogênea, centralize


sempre o pendente sobre ela. Fique atento à altura de
instalação e ao tipo de lâmpada escolhida.

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112
Mesa de jantar redonda: indicamos o uso de pendentes redondos
com cúpula, e o diâmetro do pendente deve ter 1 a 2/3 do raio da mesa. Instale
o pendente no centro da mesa. Mesa de jantar quadrada: indicamos o uso de
um pendente redondo com cúpula. O diâmetro do pendente não deve ser
maior que 2/3 do tamanho da mesa. A instalação deve ser central.
Mesa retangular ou oval: Podemos utilizar um pendente linear
menor que a mesa, indicamos que o pendente seja 20-30cm menor que a
mesa. Podemos também utilizar duas ou mais peças, que devem ser divididas
proporcionalmente de acordo com o tamanho da mesa. Exemplo: numa mesa
de 180x90, podemos utilizar duas peças de 60cm posicionadas com uma
distância de 90cm [medida pelo eixo] entre as peças. É possível ainda utilizar
vários pendentes menores de forma repetida.

CHECKLIST SALA DE JANTAR


Iluminação Natural Suficiente Insuficiente

Tem forro? Sim Não

Vai ser necessário puxar mais pontos de iluminação? Sim Não

Quantos lugares tem a mesa?

Qual o formato da mesa?

Redonda Oval Quadrada Retangular

Além da mesa, qual outro móvel tem no ambiente?

Estante Cristaleira Buffet

Algum ponto ou objeto especial para destacar? Sim Não

Qual temperatura de luz será utilizada ? Neutra Quente

Posição do pendente em planta

Altura de instalação do pendente

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113
COZINHA
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Cozinhas são locais de trabalho, exigem uma boa iluminação.
É importante explorar a luz natural e prever uma iluminação abundante
com bom IRC. Recomendamos sempre uma iluminação homogênea e bem
distribuída, bem como iluminação de apoio. Na cozinha é possível trabalhar
com diferentes efeitos e criar cenários de luz e sombra. No entanto a área
da pia (área de trabalho) deve ser a região com maior iluminação, por isso
fique sempre atento para não gerar sombra nessa área e quando for viável
utilize uma iluminação complementar nesse ponto. Garantindo precisão e
segurança na hora do preparo. O fogão geralmente é iluminado pela coifa,
caso não haja iluminação sobre a área de cocção, fique atento para que o
corpo de quem for cozinhar não gere área de sombra.

TIPO DE LÂMPADA/LUMINÁRIA:
Tubular - iluminação mais difusa
Painel de LED - iluminação mais homogênea e difusa com alto fluxo
luminoso
Perfil com fita de Led
Pendentes - iluminação decorativa. Fique atento à altura de instalação
Fita LED em perfil ou Neon LED -
iluminação de trabalho e decorativa bastante
utilizada nos armários aéreos. Ela ajuda a
minimizar áreas de sombra na pia e bancada.

TEMPERATURA DA LÂMPADA:
Luz quente (3000K) e/ou luz neutra (4000K)
70cm

Na cozinha o IRC deve ser elevado


para possibilitar a melhor visualização
dos produtos que serão preparados.
O mesmo cuidado deve ser tomado
100-110cm

com a iluminação nas áreas de re-


feições. A visualização dos alimentos
de forma que deixe eles apetitosos é
fundamental.

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114
CHECKLIST COZINHA

A iluminação da cozinha geralmente é bem mais simples que a


da maioria dos ambientes, no que se refere à criação de cenas. Entretanto
precisamos ter um cuidado redobrado para garantir a boa visualização dos
alimentos que ali serão preparados.

Iluminação Natural Suficiente Insuficiente

Tem forro? Sim Não

Qual será a cor do piso da cozinha? Claro Escuro

Qual será a cor do mobiliário da cozinha? Claro Escuro

Qual será a cor das paredes da cozinha? Claro Escuro

São realizadas refeições na cozinha? Sim Não

Existem móveis aéreos sobre a área da bancada? Sim Não

O fogão/cooktop tem coifa/depurador com iluminação?

Sim Não

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada ? Neutra Quente

O mobiliário terá iluminação? Sim Não

Existe algum ponto para destacar na cozinha? Sim Não

Existe algum ponto com superfície brilhosa? Sim Não

Opte por luz perpendicular ou lateral na área de cocção,


para evitar a criação de sombras indesejáveis. O vapor e a
gordura das panelas podem atrapalhar a iluminação, por
isso evite lâmpadas expostas nessa área.

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115
1

PERFIL DE LED
CIRCUITO C
2

PENDENTES PAINEL
CIRCUITO A 3 PLACA DE LED
CIRCUITO B

INTERRUPTOR
TRIPLO A/B/C

1 Iluminação direta: iluminação homogênea sobre a bancada de trabalho.

2 Iluminação geral: responsável por iluminar o ambiente de forma


homogênea.
3 Pendentes: luz direta sobre a bancada de refeições.

Para distribuir adequadamente a luz no ambiente, a distância


entre os painéis deve ser o dobro da distância do painel lateral em relação
à parede. Centralize os painéis em relação às bancadas e não às paredes.
Os pendentes devem também estar centralizados em relação à bancada e
distribuídos igualmente sobre ela. Quando escolher o pendente, certifique-se
de que o mesmo esteja apto para a utilização de uma lâmpada adequada
para a criação do efeito desejado.

LAVANDERIA
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Nesse ambiente a iluminação se assemelha muito à da cozinha.
Não costumamos criar muitas cenas e tomamos os maiores cuidados
na área da bancada para garantir boa visualização da área de trabalho.
Este é um ambiente no qual a maioria dos clientes não deseja investir em
iluminação, optando por soluções mais econômicas.

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116
PAINEL PLACA
DE LED
CIRCUITO A

INTERRUPTOR
CIRCUITO A

Assim como na cozinha, adotamos aqui a estratégia de utilizar


iluminação geral, distribuindo igualmente plafons pelo ambiente. Para não
criar uma área de sombra na bancada, centralizamos o plafon entre a bancada
e a parede oposta a ela.

TIPO DE LÂMPADA/LUMINÁRIA:
Painel de LED - iluminação mais homogênea e difusa com alto fluxo luminoso

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz neutra (4000K)

CHECKLIST LAVANDERIA
Tem forro? Sim Não

O varal será aéreo? Sim Não


Cuidado com o conflito entre o varal e a iluminação

Existem móveis aéreos sobre a área da bancada? Sim Não

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada? Neutra Quente

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117
VARANDA
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
O projeto luminotécnico da varanda exige um cuidado especial no
que se refere ao IP (índice de proteção) por se tratar de uma área aberta.
A iluminação pode ser de vários tipos: arandelas, embutida no solo e quando
há cobertura pontos de iluminação no teto, permitindo o uso de pendentes,
plafons, spots.

IP DA LÂMPADA: 65 (varandas abertas)

CHECKLIST VARANDA
Tem forro? Sim Não

Varanda coberta? Sim Não

Varanda aberta ou fechada? Aberta Fechada

Quais serão os usos desse espaço?

Descanso Leitura Convívio


Refeições Preparo de refeições Outros

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada? Neutra Quente

PROJETO NA PRÁTICA - VARANDA


O tipo de varanda que seu cliente tem irá determinar as
possibilidades de iluminação para o ambiente. Além disso, a forma como ele
pretende utilizar o espaço também irá determinar como será a iluminação do
ambiente. A iluminação deve ser planejada de acordo com as necessidades
e intenção.

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118
CORREDOR
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
O corredor é uma área de passagem da casa. A iluminação pode
ser utilizada para fazer a marcação do “caminho”. Existem diversas formas
de iluminar este ambiente, desde iluminação geral até o uso de wallwash,
balizadores ou arandelas na parede. O uso de sensores de presença é muito
indicado para corredores. As paredes iluminadas fazem um corredor se tornar
mais amplo. A luz indireta no teto é também uma opção para deixar o espaço
mais acolhedor.

TIPO DE LÂMPADA:
Embutidos de solo - mais cênico e decorativo.
Minidicroica fazendo o efeito de wallwash com 15-30cm de afastamento
da parede
Balizadores a 18-35cm do piso fazendo a marcação do caminho
Perfil de LED no centro ou lateral do corredor

INTERRUPTOR INTERRUPTOR
PARALELO PARALELO
CIRCUITO A CIRCUITO A
MINIDICROICA
CIRCUITO A

ARANDELA
H=30cm

INTERRUPTOR INTERRUPTOR
PARALELO PARALELO
CIRCUITO A CIRCUITO A

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119
BANHEIRO
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Em banheiros é comum o uso de iluminação geral, ou seja, uma
iluminação para todo o banheiro. Entretanto é possível tê-la distribuída
de forma homogênea ou com a fonte de luz posicionada diretamente e
atendendo às necessidades e às atividades do espaço (área de bancada e
chuveiro, por exemplo). Um cuidado importante é com relação à especificação
de lâmpadas: evite as opções sem vidro refletor, pois o vapor no banheiro
pode oxidá-las. As lâmpadas LED podem ser utilizadas sem problema,
pois o vapor não as afeta, uma vez que elas já vêm protegidas de fábrica.
A iluminação na área do espelho merece atenção e cuidado, principalmente
se o espaço for destinado à maquiagem.

TIPO DE LÂMPADA/LUMINÁRIA:
DICROICA - Luz mais intensa e brilhante
PAINEL DE LED - Iluminação mais homogênea e difusa
PAR20 - Mais luz no ambiente e garantia de maior aconchego
Para um banho relaxante ilumine a parede do box.

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz quente (3000K) ou luz neutra (4000K) são


as temperaturas ideais.

Não tenha medo de misturar temperaturas de cor no mesmo


ambiente! Quando bem pensadas, as temperaturas de cor
se complementam e ajudam nas tarefas do dia a dia na casa.
Basta primeiro dividir o espaço em setores e especificar
qual a cor ideal para cada função. Separe esses setores em
circuitos distintos.

No box é interessante prever uma iluminação para o momento de


relaxamento do banho. Podemos utilizar lâmpadas minidicroicas próximas a
parede ou então miniled integrado. Iluminar o nicho do box também é uma
solução interessante para o banheiro.

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120
CHECKLIST BANHEIRO
Iluminação natural? Sim Não

Tem forro? Sim Não

Qual será a cor do piso do banheiro? Claro Escuro

Qual será a cor do mobiliário do banheiro? Claro Escuro

Qual será a cor das paredes do banheiro? Claro Escuro

A área da bancada tem mais de uma cuba? Sim Não

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada?

Neutra Quente

Iluminação para maquiagem: Sim Não

PROJETO NA PRÁTICA - BANHEIRO

ILUMINAÇÃO NA ÁREA DO ESPELHO:


Para não refletir e ofuscar, especifique luz difusa nessa área.
Especifique lâmpadas com bom índice de reprodução de cor.

COMO NÃO CRIAR EFEITOS DE SOMBRA INDESEJÁVEIS NO ROSTO DO


CLIENTE:
Evite downlight.
Opte por luz frontal.
Prefira luz neutra ou misture luz quente e luz fria para criar uma sensação
de iluminação natural.

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121
BANHEIRO: ILUMINAÇÃO HOMOGÊNEA

Este é um projeto mais econômico onde a iluminação é única


e está distribuida de forma homogênea. Mesmo com a iluminação “mais
simples” podemos prever um único circuito, ou mais circuitos de forma que o
acendimento das luminárias seja individual.

PAINEL INTERRUPTOR
PLACA DE LED CIRCUITO A
CIRCUITO A

LUZ DISTRIBUÍDA EM COMANDOS

O uso de comandos e diferentes fontes de iluminação permite a


criação de diversas cenas e efeitos no ambiente, diferentemente de quando
trabalhamos com a distribuição homogênea.

PERFIL DE LED
CIRCUITO B
INTERRUPTOR
MINIDICROICA CIRCUITO A/B/C
CIRCUITO C

PAR20
3000K
CIRCUITO A

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122
DORMITÓRIOS
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Os quartos podem exigir uma iluminação bem versátil. Não é
incomum dormir, se arrumar e trabalhar no mesmo ambiente. Com isso
precisamos abordar a iluminação de diferentes maneiras, mas sempre
tendo em mente a necessidade do cliente e que dormitórios são ambientes
destinados ao descanso. A dimerização é bastante útil nesse ambiente por
permitir o ajuste da intensidade luminosa de acordo com a atividade exercida.
É interessante criar efeitos indiretos de iluminação, como sanca iluminada na
cabeceira ou no forro. Bem como pensar em iluminação próxima à cabeceira,
seja para leitura ou não. Se usar uma luminária sobre a mesa de cabeceira
fique atento à medida.

TIPO DE LÂMPADA:
AR70 - Luz mais aconchegante e com facho mais fechado - a preferida
para dormitórios do ClubArqExpress
Dicroica - Luz mais intensa e brilhante
PAR20 - Mais luz no ambiente
Lâmpadas tubulares LED - iluminação com mais luz. Recomendamos
apenas em sancas.
Fita de LED para iluminação indireta

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz quente (2700-3000K), quando for para


relaxar. Para leitura, no entanto, recomendamos a adoção de uma iluminação
no máximo neutra, nunca fria.

A altura de instalação dos pendentes


30-50cm

sobre mesas de cabeceira deve ser de


30 a 50cm.

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123
QUARTO - ADULTO

TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Quando projetamos quartos para adultos é interessante pensar
na possibilidade de criação de cenas, bem como controle da intensidade de
iluminação. O uso de interruptor hotel (paralelo) também é um recurso
que garante maior conforto no dormitório. Posicione-o de forma que fique
confortável ligar e desligar a iluminação antes de dormir.

ILUMINAÇÃO PRÓXIMA À CAMA:


Quando pensamos na iluminação da cabeceira e mesa de
cabeceira temos uma infinidade de possibilidades, podemos usar sancas,
pendentes, arandelas ou abajur.

CABECEIRA ILUMINADA LUMINÁRIA DE PAREDE

LUMINÁRIA DE LEITURA PENDENTE

Num mesmo dormitório podemos mesclar tipos de ilumi-


nação, como abajur e cabeceira iluminada.

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CHECKLIST DORMITÓRIO ADULTO

A iluminação do dormitório pode variar bastante de acordo


com o layout, necessidade e orçamento do seu cliente. As necessidades e
atividades irão determinar o tipo de iluminação.

Tem forro? Sim Não

Iluminação Natural Suficiente Insuficiente

Quais os efeitos de iluminação que serão aplicados no projeto?

Luz direta Luz indireta

Necessário prever dimerização? Sim Não

Os circuitos de iluminação atendem às necessidades do ambiente?

Atendem Não atendem Criar novos circuitos

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada ? Neutra Quente

Qual será a cor do piso? Claro Escuro

Qual será a cor do mobiliário? Claro Escuro

Qual será a cor das paredes? Claro Escuro

Iluminação da cabeceira? Sim Não

Iluminação para o armário? Sim Não

Previsão e posicionamento dos interruptores de acordo com o projeto

Conforto é essencial em quartos. Um bom projeto de ilumi-


nação pode mudar completamente o ambiente.

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PROJETO NA PRÁTICA - QUARTO ADULTO

ILUMINAÇÃO
DE APOIO
INTERRUPTOR
TRIPLO CIRCUITO
A/C/D
INTERRUPTOR
TRIPLO CIRCUITO ILUMINAÇÃO
A/B/E DIRETA
CIRCUITO E
ILUMINAÇÃO
ARMÁRIO
CIRCUITO C
ILUMINAÇÃO
GERAL
CIRCUITO A

ILUMINAÇÃO INTERRUPTOR
INDIRETA TRIPLO CIRCUITO
CIRCUITO B A/B/C

Este é um quarto multifuncional. A iluminação geral, representada


pelo circuito A, está sendo proposta com lâmpadas AR70 no pé da cama,
trazendo um ar intimista e aconchego para o ambiente. Sobre a prateleira
foi considerada uma fita de LED para criar a opção de luz indireta para
momentos de relaxamento no ambiente [circuito B]. O circuito C foi criado
para iluminação do armário. As mesas de cabeceira são assimétricas, de um
lado elas funcionam de apoio e do outro como um espaço de trabalho. Dessa
forma foram criados diferentes circuitos, com interruptores independentes e
iluminações diferentes. Sobre a cabeceira, circuito D, foi utilizada uma lâmpada
dicroica. Sobre a mesa de trabalho, um perfil de LED com temperatura de cor
neutra, diferente de todas as outras lâmpadas que foram consideradas com
temperatura de cor quente. Na entrada do ambiente seria ainda possível uma
iluminação neste hall, que acabou ficando mais escuro por opção do cliente.

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QUARTO - INFANTIL

TIPO DE ILUMINAÇÃO:
O quarto de criança é um ambiente lúdico, que deve estar receptivo
para estimular sentidos, brincadeiras e emoções. Na maioria dos casos, é
nesse ambiente que a criança vai dormir, brincar e estudar. A iluminação deve
refletir as diferentes atividades que serão exercidas no dormitório, respeitando
os desejos do jovem cliente.

ILUMINAÇÃO PRÓXIMA À CAMA: quando pensamos na iluminação da


cabeceira e mesa de cabeceira temos uma infinidade de possibilidades,
podemos usar sancas, pendentes, arandelas ou abajur. Sempre que possível
é indicado o uso de um interruptor hotel próximo à cama, para ligar/desligar
circuitos.

ILUMINAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS: o estudo demanda atenção, por isso


não recomendamos nesse setor iluminação quente. Em vez disso opte aqui
por iluminação neutra.

CHECKLIST DORMITÓRIO INFANTIL


Iluminação Natural Suficiente Insuficiente

Tem forro? Sim Não

O quarto será para quantas crianças? 1 2 3 ou +

O closet/guarda-roupa está dentro do quarto? Sim Não

A criança irá estudar nesse ambiente? Sim Não

Haverá televisão no dormitório? Sim Não

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada?

Neutra Quente

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PROJETO NA PRÁTICA - QUARTO INFANTIL

OPÇÃO COM LAJE:


Em ambientes sem forro é necessário o planejamento de outras
fontes de luz, criando assim diferentes cenas. Com a cabeceira iluminada é
possível criar uma luz, indireta no quarto. O abajur é capaz de criar uma luz
direta para a mesa de estudo.

INTERRUPTOR
CIRCUITO A

LUMINÁRIA
DE MESA

INTERRUPTOR PERFIL DE LED


DUPLO SOBREPOR
CIRCUITO A/B CIRCUITO A
FITA DE LED
CIRCUITO B

OPÇÃO COM FORRO:


Em ambientes com forro temos maiores possibilidades de derivar
a iluminação e através da distribuição de circuitos é possível criar diferentes
cenas para o ambiente.

INTERRUPTOR
CIRCUITO A/B
PERFIL DE LED
CIRCUITO A

PERFIL DE LED INTERRUPTOR


CIRCUITO B CIRCUITO D

INTERRUPTOR
DUPLO FITA DE LED
CIRCUITO A/B FITA DE LED 4000K
CIRCUITO C CIRCUITO D

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128
QUARTO - BEBÊ

TIPO DE ILUMINAÇÃO:
O quarto do bebê é o primeiro contato de uma criança com o
universo. É fundamental que a iluminação seja aconchegante, para garantir o
sono tranquilo do bebê. Quando projetamos esse tipo de quarto, temos que
lembrar que os olhos do recém-nascido são extremamente sensíveis à luz.
Com isso é muito importante cuidar do ofuscamento. Por isso sugerimos a
iluminação indireta para garantir o conforto do bebê. No entanto, se fizermos
uma iluminação por setores no dormitório podemos trabalhar com:

iluminação de destaque na área do armário


iluminação geral no centro do ambiente
iluminação indireta em alguns pontos para criação de cenas
arandelas sobre o trocador (cuidado com a altura!)
abajur de apoio em uma das laterais da poltrona de amamentação (atenção
para que tenha uma tomada disponível perto)
área do berço - evite iluminação do tipo downlight, para não causar
irritação aos olhos do bebê. Nessa área trabalhe somente com luz indireta.

TIPO DE LÂMPADA/LUMINÁRIA:
DICROICA - Luz mais intensa
AR70 - Luz mais aconchegante
PAR20 - Maior iluminação no ambiente

TEMPERATURA DA LÂMPADA:
Luz quente (2700K) é a melhor opção para quartos de bebê, mas é
possível usar a luz quente (3000K) se os clientes não gostarem de luz 2700K.

Posicione o interruptor próximo à porta e ao berço.

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CHECKLIST DORMITÓRIO BEBÊ
Iluminação Natural Suficiente Insuficiente

Tem forro? Sim Não

O bebê será trocado nesse ambiente? Sim Não

Quais tipos de iluminação serão utilizados nesse ambiente?

Geral Destaque

Qual temperatura de luz será utilizada? Neutra Quente

Será utilizado dimmer no ambiente? Sim Não

PROJETO NA PRÁTICA - DORMITÓRIO BEBÊ

PERFIL DE LED
CIRCUITO C

REBATEDOR
DIMERIZÁVEL
CIRCUITO B

ARANDELAS
CIRCUITO A

INTERRUPTOR
CIRCUITO A/B/C

O quarto do bebê deve ter uma iluminação aconchegante.


Por isso não foram especificados pontos de iluminação sobre a área do berço.
O circuito A é responsável pela iluminação geral, o B visa iluminar o armário,
enquanto o “C” são arandelas que proporcionam aconchego. Podemos ter
ainda um abajur próximo à cadeira de amamentação ou ao berço. Em alguns
dos circuitos é fundamental a indicação e uso de dimmer. Indicamos o uso de
rebatedores na iluminação geral.
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130
CLOSET
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Como é neste espaço que vamos nos arrumar, é necessário que a
luz seja abundante e com bom índice de reprodução de cores. A iluminação
distribuída de forma homogênea é ideal para este ambiente. Na parte interna
do armário é também possível utilizar iluminação.

TIPO DE LÂMPADA:
Fita de LED instalada em perfil de LED
Neon LED - efeito mais fininho
Rasgo com tubular - luz indireta e aconchegante

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz quente (3000K) e/ou luz neutra (4000K)

PROJETO NA PRÁTICA - CLOSET

PAINEL PLACA
DE LED PERFIL DE LED
CIRCUITO A CIRCUITO A

PERFIL DE LED
CIRCUITO B

INTERRUPTOR INTERRUPTOR
CIRCUITO A CIRCUITO A/B

A melhor maneira de iluminar o closet é de forma homogênea,


podendo assim visualizar todas as peças da mesma forma. Podemos utilizar
tanto painéis como perfis de LED. Importante colocar o eixo dessas luminárias
centralizado em relação aos armários e não em relação às paredes.
Na parte interna dos armários é possível também utilizar iluminação,
lembre apenas de prever o espaço para o interruptor. O perfil de LED deve ser
instalado na prateleira superior, de forma que as demais prateleiras fiquem
recuadas para distribuição da iluminação.

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131
HOME OFFICE / ESCRITÓRIO
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Como é um ambiente que exige atenção, a iluminação mais
adequada é uma homogênea, difusa ou indireta.

TIPO DE LÂMPADA:
Tubular - iluminação mais indireta
Bulbo - lâmpadas leitosas com efeito mais difuso
Perfil de LED - iluminação difusa
Painel de LED - iluminação mais homogênea e difusa

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz quente (3000K) e/ou luz neutra (4000K)

HOME OFFICE / ESCRITÓRIO - PROJETO APLICADO

FITA DE LED
CIRCUITO B

PERFIL DE LED
INTERRUPTOR
CIRCUITO A
CIRCUITO A/B

INTERRUPTOR
PARALELO
CIRCUITO A

Sempre que possível trabalhe com iluminação sobre a mesa de


trabalho, seja com pontos de iluminação no teto ou pelo uso de luminárias
de mesa. Os perfis são uma boa opção quando houver apenas um ponto de
iluminação no ambiente. Com eles a iluminação se espalha no ambiente de
maneira uniforme.

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132
CAMARIM / ÁREA DE SE MAQUIAR
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
O camarim ou área de maquiagem pode ser no dormitório, na área
do closet, no banheiro ou mesmo no ambiente de trabalho. O essencial nesse
espaço é a luz vir de encontro ao rosto, para não criar sombras. A iluminação
deve ser frontal e lateral ao rosto, não deve incomodar os olhos. Outro cuidado
importante é com o índice de reprodução das cores (IRC), pois quem estiver
se maquiando precisa ver as cores dos produtos e da pele como elas são.
Com isso recomendamos um IRC superior a 80.
A iluminação pode ser feita de diversas maneiras. Ideal é que
a luz seja frontal. Espelhos retroiluminados com luz em toda volta não
possuem luz incidindo no rosto, ajudam um pouco mas são mais decorativos.
Podemos utilizar espelhos com transparência frontal de forma que a luz
incida de forma direta no rosto. Arandelas nas laterais com luz difusa são
também uma ótima opção.

TIPOS DE LÂMPADA:
Miniglobo filamento - podem ser posicionadas ao redor do espelho,
servindo à dupla função de iluminação e decoração.
Espelho com frisos jateados ou perfil de LED.

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz neutra é a mais adequada

ILUMINAÇÃO INDIRETA ILUMINAÇÃO FRONTAL

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133
ILUMINAÇÃO PARA QUADROS
O posicionamento incorreto da iluminação de quadros atrapalha
na visibilidade da arte e distorce nossa percepção do espaço. Outro cuidado
importante é a escolha do vidro no quadro, para minimizar efeitos indesejados
de iluminação, como reflexos.

MUITO MUITO
PERTO LONGE

COM UM ÂNGULO COM UM ÂNGULO


MUITO ÍNGREME MUITO ABERTO

Pode criar sombras Pode refletir um brilho


indesejadas indesejado sobre a arte

Para iluminar um quadro decorativo corretamente, devemos usar


uma luz direcional, pode ser dicroica, PAR20, AR70, LED integrado. Deve
rotacionar a luz do eixo vertical em 30º, essa é a melhor forma de iluminar,
proporcionando a melhor visualização possível do usuário. Nos exemplos
foram criados 4 opções de pés-direitos diferentes, a distância da parede até
o eixo da luminária varia de acordo com os mesmos.

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134
PROJETO COMERCIAL
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
A maioria dos ambientes comerciais tem uma iluminação que nos
“desperta” ao entrarmos. Nesse guia não iremos nos aprofundar em ambientes
comerciais, pois existe uma especificidade enorme para diferentes tipos de
ambientes. Se pegarmos lojas como exemplo, poderíamos setorizar em
boutiques e lojas de departamento ou pelo tipo de produto ofertado. Cada
uma dessas categorias exige um tipo de iluminação específica. Para fins
didáticos vamos explorar a iluminação de escritórios, salas de atendimento
e recepções. Esses espaços exigem iluminação bem distribuída e com
pontos de iluminação focados nas estações de trabalho (mesas, balcão de
atendimento...). Assim como no projeto luminotécnico residencial, o projeto
luminotécnico comercial deve partir do layout.

TIPO DE LÂMPADA:
Tubular - iluminação mais difusa, recomendamos o uso dela sobre a área
de trabalho. Pode estar em pendentes ou painéis embutidos.
Painel de LED - iluminação mais homogênea e difusa, adequada para
iluminação geral do ambiente.
PAR20 - mais luz direcional no ambiente, preferencialmente utilizamos ela
para iluminação decorativa.
Dicroica e minidicroica - luz marcante, excelente para realçar a decoração,
por isso recomendamos seu uso para iluminação de destaque.

TEMPERATURA DA LÂMPADA: Luz neutra (4000K) ou fria para garantir a


concentração.

Cuidado com a altura do pendente sobre a mesa de trabalho!


Se ficar muito baixo causará desconforto e atrapalhará a
visibilidade do espaço. Se o escritório for para trabalho
noturno, é melhor utilizar temperaturas quentes.

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135
ILUMINAÇÃO APLICADA

ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
SOBREPOSTA EMBUTIDA

Quando temos forro podemos embutir a iluminação, no entanto


quando estamos trabalhando com lajes e vigas e desejamos ter luz no teto é
necessário trabalhar com luminárias sobrepostas.
A iluminação sobreposta agrega charme ao ambiente, podendo
ser utilizada em diferentes tipos de forros e diretamente na laje.

ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
DIRETA INDIRETA

A iluminação direta permite direcionar a luz para onde desejamos


ressaltar, evidenciando detalhes. No exemplo acima o quadro está iluminado
por dois downlights.
Já a iluminação indireta traz uma maior sensação de acolhimento ao
espaço, principalmente quando aliada com lâmpadas de temperatura quente.
Essa iluminação é ideal para ambientes residenciais, não interrompendo a
produção de melatonina.
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ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
ESTIMULANTE ACOLHEDORA

A iluminação estimulante é caracterizada pelo uso de luz


abundante e em temperatura fria. Seu uso é ideal para ambientes que exigem
atenção, como escritórios e ambientes de trabalho. A iluminação acolhedora
é caracterizada pelo uso de luz de temperatura quente. O uso de iluminação
indireta ajuda a reforçar essa sensação de acolhimento.
Num mesmo ambiente podemos trabalhar com dois tipos de
iluminação, contanto que estejam separadas em circuitos distintos.

ILUMINAÇÃO NA ILUMINAÇÃO
PAREDE NO PISO

A iluminação pode ser feita a partir de luminárias de parede


(arandelas) ou pontos de luz no piso, quando não temos a possibilidade de
locar elas no teto.
Na imagem acima a iluminação do piso pode ser feita através de
embutidos no solo ou projetores.

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Caso você queira aprofundar ainda mais seus conhecimentos
sobre iluminação, sugerimos conhecer o material abaixo.

SAIBA MAIS SOBRE

Com luz tudo faz mais sentido, não é mesmo? Não sou expert
em iluminação, mas depois de entregar milhares de projetos, descobri que
a iluminação pode mudar totalmente o ambiente. Por isso, resolvi junto
com o meu amigo Flávio Gomes, desenvolver este material com o intuito
de democratizar este conteúdo tão válido e importante. Espero que ajude
muitos de vocês na jornada do sucesso. Queremos ver as pessoas mais
felizes e, com certeza, uma boa iluminação é capaz de trazer a sensação
de bem-estar.

“Uma escada pode te levar ao topo,


basta subir todos os degraus”

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