As Funções Prática, Estética e Simbólica em Brinquedos

As funções
dos produtos
no design
industrial
(B. Löbach)
PROJETO DE PRODUTO 2 DESIGN.DAUD.CT.UFC / Profs. Emilio Oliveira / Lia Alcântara

O processo de design (B. Löbach)
Indústria

Indústria
Designer
de produtos

Indústria
Designer
Objeto de design
de produtos
/ produto
industrial

Indústria
Designer
Objeto de design
de produtos
/ produto
industrial
Processo de design
Projeto de produtos
industriais com funções

Indústria
Designer
Objeto de design Comprador
de produtos
/ produto Usuário
industrial
Processo de design
Projeto de produtos

Indústria
Designer
de produtos
/ produto Usuário
industrial
Processo de design Processo de uso

Experimentação das
Projeto de produtos
funções do produto –
satisfação de necessidades
por meio do uso

Recursos financeiros
Indústria
Designer
de produtos
/ produto Usuário
industrial

Projeto de produtos
por meio do uso

Recursos financeiros
Indústria
Designer
de produtos
/ produto Usuário
industrial

Projeto de produtos
por meio do uso

Objeto de design Uso

Comprador
Produto
Funções Usuário
industrial
Função Função
Função prática Estética Simbólica

A função prática
A função prática diz respeito à capacidade do produto em
atender a uma necessidade de uso / Usabilidade.
- Uma cadeira deve ser suficientemente confortável e segura

para o uso.
- Um cortador de grama deve, antes de tudo, cortar bem um

gramado.
Um produto deve ser "usado por usuários específicos para

alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e
satisfação em um contexto de uso específico“.
As funções práticas de produto são estabelecidas através da
facilidade de manuseio, conforto, comodidade, fabricação,
manutenção, embalagem, transporte e reciclagem.

Löbach destaca a função prática
como sendo o principal objetivo
do desenvolvimento de
produtos:
“as funções práticas dos produtos
preenchem as condições
fundamentais para a sobrevivência
do homem e mantêm a sua saúde
física”
(LÖBACH, 1976)

A função estética
A função estética não diz respeito à beleza de um produto, mas a capacidade de

sensibilizar pelo menos um dos sentidos humanos. Assim, os produtos devem
ser projetados de forma que os elementos estéticos (cores, formas, texturas,
sons, entre outros) se relacionem entre si de forma harmoniosa, e cumpram a
função de atrair a atenção e seduzir os usuários.
O estético trata-se da aparência dos produtos e sua interação com o

usuário; o produto é formado por um conjunto de elementos como: os
componentes materiais, dimensões, proporções, formas, cores e texturas.
A função estética dos produtos é “um aspecto psicológico da percepção
sensorial durante o seu uso”.

A função estética
A função estética também é subordinada a diversos aspectos socioculturais no

que diz respeito ao repertório de conhecimento do usuário, de sua vivência e
de sua experimentação estética.

A função simbólica
Além da função perceptiva, os elementos estéticos evocam associações com

conceitos e emoções que não são fruto da pura experiência com o produto. Na
maioria dos projetos, elementos estéticos são acrescentados nos produtos para
estabelecer uma relação para criar significados.
Assim, a função simbólica está relacionada à interação emocional, sendo

“determinada por todos os aspectos espirituais, psíquicos e sociais do uso”. O
simbolismo é referente à semiótica nos produtos, a comunicação entre o
produto e o seu destinatário.
OBJETO INTERPRETANTE SIGNO

Coisa Representamen Significado
O que como Para quem
A tríade semiótica
de Pierce

No Design de produto, o papel da semiótica é estabelecer esse canal de

comunicação entre objeto e interpretante, ou função do produto e usuário.
A cor vermelha em um semáforo é um

sensação, um elemento estético, mas
está relacionada com a ideia de perigo e
advertência na cultura ocidental. Nesse
contexto, mais do que experiência o
vermelho é um símbolo, algo que
lembra ou indica um conceito.

Assim, a função simbólica deriva da função estética e possibilita, por exemplo,

que sejam feitas associações com experiências passadas.

Enquanto Heufler (2004) destaca que os efeitos do

simbolismo de produtos esta dividido em três níveis:
• Nível Cultural: a influência dos aspectos culturais na

civilização – conotação cultural das cores, formas,
funções, necessidades, marcas, entre outros;
• Nível Social: influência de produtos que simbolizam ou
simulam um status ideal, a necessidade de ser aceito
no grupo social para obter uma sensação de segurança
– símbolos de status, objetos de prestígio, imitação;
• Nível Pessoal: associações feitas pelos usuários
baseadas na experiência pessoal (hábitos e costumes),
identificação com produtos, personalização.
HEUFLER, G. Design Basics From Ideas to Products. Zurich: Verlag Niggli AG, 2004.

Norman (2008) considera que além das formas físicas e funções sociais, os objetos
assumem “formas sociais” e “funções simbólicas”. Dando relevo a essa ideia de que
as pessoas estabelecem relações afetivas com os produtos que as cercam, é que é
possível projetar com vistas a proporcionar experiências prazerosas e desencadear
sentimentos positivos nos usuários.
NORMAN, D. A. Design emocional: porque adoramos (ou detestamos os objetos do dia-a-dia). Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

http://economia.uol.com.br/empreende
dorismo/noticias/redacao/2016/12/15
/seu-filho-gosta-de-desenhar-empresa-
transforma-a-criacao-em-boneco-de-
pano.htm

Para Donald Norman as relações entre usuário e
objeto acontecem de forma:
1. Visceral (primeiro impacto da aparência de um
produto no cérebro humano);

2. Comportamental (relativo à experimentação,
performance, contato físico e ao prazer do uso no
produto);
3. Reflexivo (subjetivo, relacionado ao
significado dos objetos).
Para o emotional design, as funções estéticas e

simbólicas (Löbach) ou visceral e reflexiva (Norman)
estão caracterizadas em primeiro plano, pois a
atratividade de um objeto e sua simbologia para o
usuário são aspectos mais avaliados.

Cadeira Amish Predominância
Função prática de função
Função simbólica
"[...] função principal está
Função estética
sempre acompanhada de
outras funções secundárias"
(LÖBACH, 2001, p.54), sendo a
função principal definida de
acordo com os objetivos
Cadeira Barcelona do projeto.
Função simbólica
Função estética
Função prática
Cadeira Red and Blue

Função estética
Função simbólica
Função prática

O brincar
O homem brinca porque sua natureza é

simbólica. Ele necessita fazer esse trânsito entre
o material e o imaterial, de viver o "como se‟,
para se relacionar com a natureza, com o
transcendente, consigo mesmo. Ao fazer isso, ele
realiza sua essência de ser criativo, produtor e
usuário de cultura (PIACENTINI, 2014).
PIACENTINI, Patrícia. Cultura

lúdica sempre acompanhou
a humanidade. Revista Pré-
Univesp. 04/06/2014.

A função dos brinquedos
“Um objeto manipulado livremente pela criança, independente de regras ou
meios de utilização. [...] O brinquedo é um objeto infantil. [...] A brincadeira
é, então, a função do brinquedo” (Brougère , 1995).
“Objeto suporte para brincadeira, como “ação da criança ao penetrar na ação

lúdica” (Kishimoto, 1996).
“É a atividade principal da criança, aquela em conexão com a qual ocorrem as

mais significativas mudanças no desenvolvimento psíquico do sujeito e na
qual se desenvolvem os processos psicológicos que preparam o caminho da
transição da criança em direção a um novo e mais elevado nível de
desenvolvimento (Leontiev, 1998).

http://web500.com.br/Bambu_Brasil/index.php/2010/10/brinquedos-de-bambu/

http://designdemoveis.blogspot.com/2008/03/quebra-cabea-de-museu.html

A função prática nos brinquedos
• Manuseio
• Conforto
• Segurança
• Fabricação
• Manutenção
• Embalagem
• Transporte
• Reciclagem/reuso

Produtos voltados à
simplicidade

Reuso de
componentes
http://www.ecodesenvolvi
mento.org/posts/2013/abr
il/tampa-de-produtos-
alimenticios-se-
transforma-
em?tag=ecodesign

http://packbyday.blogspot.
com/2008/06/y-
water.html
Reuso de
componentes

Facilidade de
acesso aos
componentes

Possibilidade de reconfiguração http://www.criadesignblog.com/post/4697/quatro-carrinhos-de-madeira-
em-apenas-um-brinquedo

Não utilização de materiais contaminantes
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI232842-17180,00-
BONECAS+DE+ALGODAO+ORGANICO+GERAM+RENDA+A+COOPERATIVA.html

Madeira- Reaproveitamento
Recuperação e reuso de resíduos de resíduos de produção

6. RECU
Recuperação de energia

Multifuncionalidade
http://www.inhabitots.com/a-kids-car-that-
becomes-a-rocking-chair-when-you-flip-it-
upside-down/

Multifuncionalidade
http://www.coisasparacriancas.com/mesa-de-
desenho-em-forma-de-casa/

Possibilidade de reciclagem

Utilização de
Materiais renováveis

10
Não utilização de
Substâncias perigosas

11
Possibilidade de utilização de
Materiais biodegradáveis

Prevenção de acidentes
http://www.criadesignblog.com/post
/1485/brinquedo-magnetico

A função estética nos brinquedos
A função estética não diz
respeito à beleza de um
brinquedo, mas a capacidade de
sensibilizar pelo menos um dos
sentidos humanos. Assim, os
produtos devem ser projetados
de forma que os elementos
estéticos (cores, formas,
texturas, sons, entre outros) se
relacionem entre si de forma
harmoniosa, e cumpram a
função de atrair a atenção e
seduzir os usuários.

“Todo o brinquedo é estético. Se se entender por estético

a ideia dada pela palavra grega aisthesis, que refere-se ao
conhecimento sensível, isto é, à sensação, à forma
objetiva do fenômeno que se revelar à criança, a fim de
permitir-lhe que conheça algo através dos sentidos.
Abre-se, então, a possibilidade de provocá-la por meio
da estimulação dos sentidos (gestos, cheiros, sons,
imagens etc.), a manifestação imediata do mundo.
(Schiller, 2003 apud SANTOS FILHO, 2016).

Foi Aristóteles quem definiu os cinco
sentidos que atuam conjuntamente e
que são capazes de produzir
informações simultâneas de um
mesmo objeto. Os estudos sobre
sensações de Aristóteles estão no seu
tratado De Sensu.

Os sentidos são os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem
outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram.
Em outras palavras, são as traduções do mundo físico para a mente.
Tradicionalmente, os mais conhecidos do sistema sensorial são:
Visão: relacionado com a captação de luz e a formação de imagens;

Audição: relacionado com a captação, percepção e reação das ondas sonoras;
Olfato: responsável por captar o odor das partículas químicas presentes no ar;
Paladar: relacionado com a percepção dos sabores dos alimentos, sendo que o
paladar e o olfato trabalham juntos na percepção dos sabores;
Tato: responsável por permitir a percepção de texturas, dor, temperatura e
pressão.

Além destes, existem outros dois sistemas receptores como o:
Sistema vestibular: relacionado ao movimento e equilíbrio, além de

coordenar movimentos, como a conexão entre olho e mão e os dois lados do
corpo (coordenação bilateral);
Sistema proprioceptivo: relacionado à posição do corpo no espaço, a noções
de peso, pressão, alongamento e mudança de posição. É o corpo como um
todo, tanto em situações estáticas quanto em situações dinâmicas. É devido a
este sistema que se consegue, por exemplo, escrever sem ter que olhar para
cada movimento da mão.

E, por fim, a Sinestesia - “syn” (simultâneas) e “aesthesis” (sensação), um fenômeno
neurológico que faz com que o estímulo de um sentido cause reações em outro,
criando uma mistura sensorial entre visão, olfato, audição, paladar e tato. O termo
também é usado para descrever uma figura de linguagem "Vamos respirar o ar
verde do outono"(respirar = olfato / verde = visão, no sentido das cores).

A estética da forma nos brinquedos
A estética da cor nos brinquedos
http://allfortheboys.com/home/2015/04/0
6/spinning-top.html

cor

A estética da textura nos brinquedos
A estética do som nos brinquedos
https://www.youtube.com/watch?v=5MSs8ReEhAk
https://www.youtube.com/
watch?v=An0CxQdi2ks

A estética do olfato nos brinquedos
A estética do paladar nos brinquedos
Popin Cookin! Happy Kitchen DIY Hamburger Kit

http://inhabitat.com/le-fabshops-diy-3d-printable-
accessories-transform-fruit-and-vegetables-into-fun- toys/

A função simbólica nos brinquedos
É alterando o significado de objetos, de situações, é criando novos significados que
se desenvolve a função simbólica, o elemento que garante a racionalidade ao ser
humano. Ao brincar de faz-de-conta a criança está aprendendo a criar símbolos
(KISHIMOTO, 1997).
KISHIMOTO, T.M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1997

Assim, além dos objetivos e regras, o brinquedo
possibilita a execução de gestos representativos. Esse
fato pode ser notado quando os objetos assumem
outros significados e são representados por gestos que
representam sua transformação em brinquedo
(VIGOTSKI, 2007).
Brougére e Wajskop (1997) esclarecem ainda que este

valor simbólico do brinquedo domina seu aspecto
funcional. Através do simbolismo, uma criança pode
transformar facilmente um cabo de vassoura em cavalo,
o que rapidamente exemplifica a questão de simbolismo
e função nos objetos.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007
BROUGÈRE, G.; WAJSKOP, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1997
.
Os brinquedos simbólicos são aqueles que
criam uma situação imaginária e que servem
como suporte para o faz-de-conta
(KOBAYASHI, 2009).
De fato, o que é uma brincadeira senão a

associaçãoKOBAYASHI,
entre uma ação e uma ficção, ou seja,
M. C. Classificações
dos objetos lúdicos. Direcional
o sentido dado
Educadorà(Impresso),
ação lúdica?
v. 50, p.12-O objeto tem o
16, 2009.
papel de despertar imagens que permitirão dar
sentido a essas ações. O brinquedo é, assim, um
fornecedor de representações manipuláveis (...)
(BROUGÈRE, 1995).

Para Bomtempo (2001) os brinquedos simbólicos
também contribuem para o aparecimento do
jogo de papéis.
BOMTEMPO, Edda. A brincadeira de faz-de-conta: lugar do simbolismo, da representação, do imaginário. In:

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (orgs). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação – São Paulo. Cortez, 5° ed., 2001,

O anúncio de televisão para brinquedos tem certos requisitos: precisa comunicar
em um tempo curto e, para isso, deve se mostrar desejável, explicável e único em
poucas imagens (Brougère, 1995). Isto com certeza amplifica o valor simbólico de
um brinquedo para uma criança. É muito discutido atualmente como os diferentes
tipos de mídia podem influenciar o comportamento humano, sua forma de pensar e
de agir.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995

Através dos jogos simbólicos usados nos momentos de brincadeira, a realidade
externa pode ser assimilada à realidade interna. No caso específico do brincar no
contexto hospitalar, auxilia a criança a lidar com o seu adoecer e a apropriar-se de
experiências que amenizem a dor, por meio de espaço lúdicos situados entre o
real e a fantasia.

A boneca é brinquedo para uma criança que brinca de “filhinha”, mas para
certas tribos indígenas, conforme pesquisas etnográficas, é símbolo de
divindade, objeto de adoração. (KISHIMOTO, 2001)
Nas aldeias, a boneca é dada às

meninas, não somente como
brinquedo, mas como também como
ferramenta de educação e de
formação da identidade Karajá.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a Educação Infantil. In: Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a
Educação – São Paulo. Cortez, 5° ed., 2001


Segundo Almeida (2013) a brincadeira e o jogo possibilitam que o
adulto reencontre a representação simbólica de sua infância.
ALMEIDA, P.N. Educação lúdica: teoria e práticas - reflexões e fundamentos. 1 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2013.


Toy arts
Abstraída da sua função lúdica, o Toy Art é um

brinquedo feito para não brincar, feitos para todas
as idades, em especial para adultos com o intuito
de colecionar. São projetados, manufaturados,
produzidos e até mesmo distribuídos
por artistas ou designers.
As quantidades
produzidas são pequenas,
o que faz o seu
valor ser elevado
(VARTANIAN, 2006).
VARTANIAN, Ivan. Full Vinyl. New York: Harper Collins, 2006.

Dentro da sua natureza tem cores variadas e seus personagens podem ser de
todos os tipos imagináveis, infantis, cômicos, sérios aterrorizadores, o Toy Art é um
universo novo na cultura contemporânea, um movimento em expansão. A temática
adulta, o uso de materiais alternativos e interpretações artísticas são aspectos que
diferem um Toy Art de um brinquedo infantil comum.

Atualmente, os criadores de Toy Art provêm do design gráfico, da ilustração, da

street art e utilizam todo tipo de material para criar as peças colecionáveis (BOU,
2009). Algumas das matérias primas comuns são o vinil e o plástico, mas também
pode-se encontrar peças feitas em papel, tecido, resina, metal, cerâmica, pelúcia e
madeira.
BOU, Louis. Toyland. Barcelona: Monsa, 2009.

Classificação dos Toy arts
DIY – Faça você mesmo

Munny Séries
Customs
Variações de um modelo
Concept artists
Bearbrick
Dunny
Blind Box Open Box

Caixas lacradas sem escolha do modelo Opção de escolha do modelo
Tokidoki Funko

“Um homem somente
brinca quando é humano...
E só se torna
plenamente humano
quando brinca”.
Friedrich
Schiller

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Processo de design Processo de uso

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Processo de design Processo de uso

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Processo de design Processo de uso

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Objeto de design Uso

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A função prática diz respeito à capacidade do produto em

atender a uma necessidade de uso / Usabilidade.

- Uma cadeira deve ser suficientemente confortável e segura

- Um cortador de grama deve, antes de tudo, cortar bem um

Um produto deve ser "usado por usuários específicos para

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A função estética não diz respeito à beleza de um produto, mas a capacidade de

O estético trata-se da aparência dos produtos e sua interação com o

A função estética dos produtos é “um aspecto psicológico da percepção

sensorial durante o seu uso”.

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A função estética também é subordinada a diversos aspectos socioculturais no

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Além da função perceptiva, os elementos estéticos evocam associações com

Assim, a função simbólica está relacionada à interação emocional, sendo

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No Design de produto, o papel da semiótica é estabelecer esse canal de

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Assim, a função simbólica deriva da função estética e possibilita, por exemplo,

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1. Visceral (primeiro impacto da aparência de um

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O homem brinca porque sua natureza é

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“É a atividade principal da criança, aquela em conexão com a qual ocorrem as

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