Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
2.1 História
A história do design não se apresenta de uma forma única e uniforme nos
diferentes países uma vez que as características socioeconômicas e culturais de cada
lugar imprimiram uma personalidade distinta aos profissionais ligados a esta área,
contudo é possível na modernidade para além de tipificar os objetos como acima e
abaixo da linha, como referenciado anteriormente, também podemos separar os objetos
quanto à importância dada, a quando a fase de projecto, às diferentes dimensões do
produto: dimensão: sintática ,denominada(formalismo).
Dimensão Pragmática denominada funcionalismo, dimensão semântica
denominada Styling.
Na modernidade as preocupações metodológicas do designer deixam de ter dois
desempenhos ambivalentes consoante o produto final, para se optar por uma unificação
de saberes que passam pelo formalismo, funcionalismo e styling, dando origem a
produtos mais completos. O design industrial evoluiu para o que hoje identificamos
como design de produto.
O Design de produto, dada a sua relação com os processos de produção
industriais e sua origem na Revolução Industrial, começa a se delinear no Século XIX,
especialmente com os textos teóricos ligados ao movimento Arts & Crafts que
enxergava na produção artística um guia para a produção industrial. Da mesma forma
que o Design Visual, porém, ele ganha maturidade e sofre uma profunda revolução com
as experiências feitas na Bauhaus, no início do Século XX, praticamente definindo a
noção atual da profissão.
O design é uma atribuição de valor identificado pelo mercado e transformado em
atributo físico do produto. O Registro de Desenho Industrial é um título de propriedade
temporária sobre um desenho industrial, outorgado pelo Estado aos autores ou outras
pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação.
O Design é necessário às indústrias para "produzir o produto certo, pelo preço
certo, para o mercado certo, na altura exata" (ARAÚJO, M. D., Tecnologia do
Vestuário, Lisboa, FCG, 1996). Isto atendendo a valores estáticos, políticos,
econômicos, sociais, geográficos, etc., no sentido de rentabilizar as ferramentas, a
organização e a lógica da industrialização, para que a empresa possa competir com a
concorrência, tanto no lançamento de novos produtos como no re-design de outros. O
conceito, a forma, a cor, a embalagem e as características físicas do produto, assim
como o seu preço, são decisivos para o sucesso da sua venda.
Segundo Peter Dormer, existem dois pólos que dividem os Designers,
dependendo do método de projetar: Os que defendem o Design como uma atividade
primordialmente ligada à arte e outra voltada para questões essencialmente
tecnológicas; Dentro destes dois pólos, Dormer distingue dois tipos de desempenho
diferentes, que originam dois tipos de preocupações na metodologia de design;
Distingue-se o design abaixo da linha e o design acima da linha, dependendo se as suas
preocupações são mais funcionais, (caso do primeiro termo) ou mais formais (caso do
segundo termo). O design acima da linha está ligado a aspectos visuais do produto, ao
estilo, enquanto que o design abaixo da linha está ligado à parte estrutural e ao
funcionamento do produto.
No início considerava-se no desenho industrial a forma plástica ornamental de
um objeto, ou, o conjunto ornamental de linhas e cores que possam ser aplicados a um
produto. Proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e
que possa servir de tipo de fabricação industrial.
Porém este foco ornamental foi se expandiu para aspectos mais técnicos,
principalmente após a Segunda Guerra Mundial com o advento de novos materiais e
processos de fabricação, bem como novas necessidades requeridos pelos esforços de
guerra.
Durante este período o fator ergonomia tornou-se um dos principais focos do
design, sendo que tornou-se fundamental na corrida espacial.
2.2 Prática
Móveis.
Brinquedos.
Automóveis.
Indumentária e Indústria têxtil.
Indústria eletro - eletrônica.
Indústria metal - mecânica.
Cutelaria.
Indústria náutica.
Cerâmica e Vidro.
Plásticos.
3. CONCLUSÃO
Antes o desenho industrial era utilizado tanto para a melhoria do projeto quanto
para a sua funcionalidade, porém, hoje é utilizado apenas para ornamentar o produto.
Essa diferenciação é muito importante, mas pouco disseminada. Nos dias atuais a
funcionalidade é competência atribuída ao modelo de utilidade.
Proteger o desenho industrial é essencial para a proteção não só daquele que
cria, mas também para a proteção daquele que adere ao produto. Além disso, registrar o
desenho industrial assegura a possibilidade de a empresa ser mais competitiva frente ao
mercado. Importa destacar que o desenho industrial é registrado por um processo
democrático, o que permite que pequenas e grandes empresas registrem suas criações.
Por fim, ficou evidente que o assunto precisa ser mais estudado e difundido
dentro e fora das academias, pois é não só de interesse social, mas também necessário
para o bom funcionamento do mercado.
4. REFERÊNCIAS
BASSO, Maristela. Brasil deve estimular proteção da propriedade intelectual.
2014. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2014-jan-20/maristela-basso-brasil-
estimularprotecao-propriedade-intelectual>. Acesso em: 20 fev. 2014.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Define as normas primordiais da
República Federativa do Brasil. BRASIL . Lei Federal nº 9.279, de 14 de janeiro de
1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.
CLARO, Mauro. DESENHO INDUSTRIAL E DESIGN. 2007. Disponível em:
<http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/FAU/Publicacoes/PDF_IIIForum_a/
MACK_ III_FORUM_MAURO_CLARO.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2014.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_industrial.
SERPA, Flávia de Araújo. Notas introdutórias sobre a propriedade industrial.
Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3536, 7 mar. 2013 . Disponível em:
<http://jus.com.br/artigos/23908>. Acesso em: 24 jan. 2014.