Você está na página 1de 53

21/03/2023, 22:14 Ead.

br

DESIGN EDITORIAL
Esp. Aliteia Franciane Biglieri

INICIAR

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 1/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

introdução
Introdução
Para compreender as bases do design editorial, é preciso que conhecer os
conceitos básicos que envolvem uma produção editorial de excelência.
Portanto, esta unidade apresentará a você, aluno(a), as premissas do design ,
destacando os conceitos básicos do design editorial, que envolvem desde a
comunicação, a metodologia, incluindo o briefing, as pesquisas e as técnicas,
o processo criativo até os elementos gráficos que norteiam toda criação de
design. A Unidade I também tem como objetivo apresentar a disciplina para
o(a) aluno(a), assim como normas, orientações, metodologias e critérios de
avaliação. Boa leitura e bons estudos.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 2/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Design Editorial

Apresentação da Disciplina: O Design


Gráfico
Para compreender o design editorial, devemos conhecer um pouco da história
do design gráfico como um todo, pois muitos fundamentos aplicados no
design editorial foram concebidos ao longo do nascimento e da trajetória do
design gráfico pelo mundo. O design gráfico se divide em diversas áreas de
atuação mais específicas, de acordo com a problemática e os objetivos do
briefing coletado pelo designer após solicitação do cliente. O design editorial é
uma dessas áreas em que o design gráfico é voltado para o mercado editorial,
propondo projetos gráficos para livros, revistas e publicações, além da
adaptação às novas tecnologias digitais, que incluem os ebooks .

Um pouco de história

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 3/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Seria impossível falar de qualquer área específica do design sem mencionar,


mesmo que sucintamente, os primórdios do design, elencando um pouco da
história, da nomenclatura, das mudanças e da sua importância. Como, então,
nasceu o design?

Segundo Wollner (2003, p. 20),

Os fundamentos do design existem desde a Idade Média. Embora


ainda não se chamasse assim, já naquela época havia a
preocupação de fazer objetos para comunicar e atingir o homem
com mensagens. A palavra "design" nasceu com a Revolução
Industrial, ganhando o significado atual a partir da Segunda
Guerra. O designer é uma pessoa voltada para a comunicação e a
produção de objetos, livros, revistas e de espaços, como praças,
relacionados com o elemento humano.

saiba mais
Saiba mais
O designer Doug Leonardo propôs como
projeto de graduação, em 2010, o Infográfico
da História do Design Gráfico baseado na obra
de Philip Meggs que resume a história da
nossa profissão em uma combinação
interativa e on-line de imagens e palavras.
Para saber mais, acesse o site que apresenta
o projeto.

Fonte: Leonardo (2010, on-line ).

ACESSAR

Assim, o design surgiu de uma necessidade do homem industrial de suprir a


demanda de novos produtos industrializados, fruto da produção em larga
escala que as máquinas propunham com a Revolução Industrial. Alguns
teóricos afirmam que o design se fortaleceu a partir da criação da Bauhaus,

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 4/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

na Alemanha, em 1919, por Walter Gropius, Hannes Meyer e Mies van der
Rohe.

Figura 1.1 - Bauhaus


Fonte: claudiodivizia / 123RF.
No Brasil, houve muita confusão a respeito da terminologia. Niemeyer (2000,
p. 26) afirma que: "Foi na década de 50 que a atividade de design passou a ser
referida no país, sendo empregada a expressão desenho industrial". Mas a
nomenclatura que referenciava o design como desenho industrial não
expressava na íntegra o significado original da palavra.

Como forma de resolver essa dificuldade, foi criada, no Brasil, a Escola


Superior de Desenho Industrial – ESDI, em 1963, no Rio de Janeiro,
institucionalizando a nomenclatura e habilitando o desenho industrial em
duas áreas específicas já existentes: a Programação Visual e o Projeto de
Produto.

Niemeyer (2000, p. 28) destaca, ainda, que: "Foi em julho de 1988, na plenária
final do V Encontro Nacional de Desenhistas Industriais - ENDI, em Curitiba,
que se decidiu a alteração da proposta de alteração do nome da profissão
para designer, como termo genérico". As outras áreas de atuação seriam
compostas adicionando a palavra design a sua categoria, como: design gráfico,
design de produto, design de moda, design editorial, e assim sucessivamente.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 5/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

O desafio era, então, compreender o significado da palavra design. De acordo


com Azevedo (2000), a palavra vem do inglês e quer dizer projetar, compor
visualmente ou colocar em prática um plano intencional. Bahiana (1998 apud
BIGLIERI, 2005, p. 10) afirma que: "Entende-se por Design a melhoria dos
aspectos funcionais, ergonômicos e visuais dos produtos, de modo a atender
as necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a satisfação e
segurança dos usuários".

Figura 1.2 - Design


Fonte: Edho Pratama / Unsplash.
Embora não haja, na nossa língua materna, uma palavra certa que explique o
tamanho e a variedade da abrangência do design , este deve ser considerado
uma ferramenta para solucionar problemas e atender às necessidades das
pessoas, levando em consideração, além da estética visual, a concepção, o
conceito, o conhecimento técnico e científico e, sobretudo, a capacidade de
formar opinião.

Ser design atualmente não se resume ao exercício de uma


atividade técnica, não se restringe a ter competência em uma
linguagem visual predeterminada e aceita, mas sim, e sobretudo,
em ser capaz de imaginar soluções de forma lógica e criativa,
motivadas não por modismos, mas por critérios (ASTIZ, 2003, p.
22).

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 6/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Astiz (2003) acredita no design gráfico como formador de opinião, com


discurso ativo na produção de novas formas de conhecimento e contribuições
significativas à sociedade.

Quem acreditava, porém, que todos os problemas estavam resolvidos,


surpreendeu-se quando adentrou a vida dos profissionais o computador, as
tecnologias eletrônicas e, mais tarde, a internet.

Figura 1.3 - Designer gráfica trabalhando atualmente


Fonte: Wavebreak Media Ltd / 123RF.
Para Ohtake (2003, p. 17),

A nova tônica reside em perseguir a liberdade total de criação,


ultrapassando o limite da 'irracionalidade' até na adoção de
diferentes papéis e técnicas de impressão. O computador decretou
obrigatória a 'criatividade'. A eletrônica trouxe instrumentais até
então jamais usados no planejamento ou na produção.

Perceberemos que essa nova tecnologia, que foi sendo processada e


absorvida no dia a dia profissional, afetou todas as áreas do design , inclusive
no design editorial, como será abordado em breve.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 7/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

praticar
Vamos Praticar
Lucy Niemeyer é uma das teóricas do design mais conhecidas quando o assunto é
historiografia e definição da palavra design. Sabemos como a história é importante
para a compreensão da profissão; dessa forma, leia o excerto a seguir:

[...] ao longo do tempo o design tem sido entendido segundo três tipos
distintos de prática e conhecimento. No primeiro o design é visto como
atividade artística, em que é valorizado no profissional o seu
compromisso como artífice, com a fruição do uso . No segundo entende-
se o design como um invento, um planejamento em que o designer tem
compromisso prioritário com a produtividade do processo de fabricação
e com a atualização tecnológica. Finalmente, no terceiro aparece o
design como coordenação, onde o designer tem a função de integrar os
aportes de diferentes especialistas, desde a especificação de matéria-
prima, passando pela produção à utilização e ao destino final do
produto. Neste caso a interdisciplinaridade é a tônica.
NIEMEYER, L. Design no Brasil: origens e instalação. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora
2AB, 2000. p. 12.

Com base no exposto, assinale a alternativa correta.

a) O design gráfico tem como principal objetivo promover a estética do


produto ou do projeto acima de tudo.
b) A primeira escola de artes, arquitetura e design nasceu na Itália e ficou
conhecida como Bauhaus.
c) O design no Brasil acontece unilateralmente e não se relaciona com outros
campos de atuação.
d) No Brasil, a primeira escola a oferecer o curso de design foi a ESDI.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 8/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

e) Desde o princípio, o design foi bem posicionado no mercado de trabalho, e


as pessoas que atuavam nessa área, assim como seus clientes, conheciam e
compreendiam suas funções.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 9/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Design Editorial

O design editorial é uma das áreas de atuação do designer gráfico, que


compreende a criação, a concepção, o desenvolvimento e a produção de
projetos de livros, revistas e publicações, contando, ainda, com a presença
dos meios digitais, que incluem os ebooks .

Como afirma Haluch (2013, p. 10),

O livro acompanha a humanidade desde tempos remotos e hoje


assume novos formatos e suportes, como o livro digital, e não há
porque contrapor um ao outro. Podemos coexistir: o papel e a tela
retina, um não exclui o outro, pelo menos por enquanto.

Introdução ao Projeto Editorial


Vamos ressaltar a importância do designer gráfico em agregar valor e
fortalecer a marca dos produtos. Dessa forma, os profissionais que atuam no
mercado editorial se apropriaram das mudanças acontecidas durante os anos

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 10/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

e agregaram muito mais funções a essa área do que apenas criar capas de
livros, revistas, jornais e publicações.

Figura 1.4 - Design Editorial


Fonte: Galina Peshkova / 123RF.
Os designers gráficos que atuam com design editorial englobam, no seu
portfólio, a criação de capas, de projetos gráficos, que incluem mancha
gráfica, formatação de grids , diagramação de todo material editorial,
divulgação do produto, estratégias de ergonomia visual e, com o advento da
Era Digital, a introdução à produção dos livros digitais ou ebooks .

Lembre-se, caro(a) estudante, de que, se analisarmos sempre a história,


perceberemos que o design editorial nasceu na antiguidade, junto com os
primeiros escribas, com o nascimento dos primeiros alfabetos e com a criação
da tipografia.

Segundo Biglieri (2005, p. 24), a criação deve

estar em sincronia com diversos fatores editoriais como, ordem de


leitura das matérias, facilidade de percepção do conteúdo explícito
na página, rapidez na transmissão da informação, facilidade na
localização de assuntos e melhor entendimento da reportagem.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 11/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

A autora também alerta que, assim como um design editorial pode fazer o
produto ter grandes sucessos, ele pode, também, ser responsável pelo
fracasso desse produto.

Todos os elementos visuais que compõem as estruturas de um livro ou


publicação devem estar em equilíbrio e atingir os principais objetivos, com
intuito de atender às necessidades de seu público, considerando, assim, que
os elementos visuais devem ser cautelosamente pensados e posicionados nos
layouts , visando à comunicação e à interpretação.

Antes de falar de elementos visuais, vamos entender como funciona o


processo editorial de qualquer publicação. De acordo com Moraes (2015), as
etapas da produção editorial de um livro são:

1ª etapa - produção do autor (original do autor) ou do tradutor


(arquivo traduzido mais original, que pode ser o livro físico ou um
PDF);
2ª etapa - edição, o editor pode trabalhar com o arquivo de Word ou
com um arquivo impresso a partir do arquivo de Word (a primeira
opção é mais comum);
3ª etapa - preparação, o preparador recebe, então, o arquivo (digital)
do editor ou do gerente de projetos (ver a seguir); pode ser que o
editor faça algumas recomendações gerais ou, até mesmo, crie um
relatório que especifica quais são os elementos que devem receber
mais atenção do preparador.
4ª etapa - diagramação, o preparador envia o arquivo digital (Word)
para o diagramador, que deve aplicar o projeto gráfico e diagramar
toda a obra usando um software próprio (para livros, geralmente, é
usado o Adobe InDesign).
5ª etapa - revisão de primeira prova, aqui, chegamos à etapa que os
revisores mais conhecem: o revisor de primeira prova pode estar
alocado na editora, trabalhar de casa (freelancer) ou em uma
empresa/editora terceirizada.
6ª etapa - diagramação/correção, essa é a etapa em que o
diagramador recebe a prova revisada pelo revisor de primeira prova

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 12/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

para aplicar as correções, algo mais conhecido como batida de


emendas.
7ª etapa - revisão de segunda prova, o revisor de segunda prova
recebe a segunda e a primeira provas impressas.
8ª etapa - diagramação/correção, a segunda prova impressa é
enviada novamente ao diagramador; ele deverá aplicar as correções
indicadas pelo revisor de segunda prova.
9ª etapa - geração da terceira prova. Aqui, o processo é mais
gerencial. A editora deverá ter critérios para saber quantas provas
podem ser geradas.

Assim, o autor apresenta um resumo sucinto do processo editorial da


seguinte forma: Original > Edição > Preparação > Diagramação > Revisão de 1ª
prova > Diagramação/correção > Revisão de 2ª prova > Diagramação/correção
> Geração de 3ª prova (ou quantas provas forem necessárias) > Impressão.

A Editora Manole (FINO VERBO, 2016) criou um esquema visual para informar
essas etapas:

Lembrando que todo projeto gráfico de design deve seguir uma metodologia
de projeto, que diz respeito às etapas constituídas de análises, avaliações,
ferramentas e considerações, para que o produto final alcance o sucesso.

Fuentes (2006 apud SCHUCH, 2016) divide o processo editorial em três fases:
fase analítica, fase criativa e fase executiva, conforme descrito na figura a
seguir.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 13/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Figura 1.5 - Etapas do Projeto Editorial


Fonte: Fino Verbo (2016, on-line).

Figura 1.6 - Metodologia de Archer, citada por Fuentes


Fonte: Fuentes (2006 apud SCHUCH, 2016, p. 20).
Para o(a) designer editorial aplicar a metodologia do projeto na produção de
um livro, uma revista ou uma publicação, ele(a) deve seguir um checklist , que
envolve a escolha do papel, a estrutura do livro (composta por elementos pré-
textuais, textuais, pós-textuais e extratextuais), a organização da página

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 14/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

(composta por grids, margens, formato e sangria), a tipografia, as cores, as


imagens, a geometrização ou legibilidade (responsável pela atração e pelo
foco visual), a Gestalt (composta por leis de percepção, que são: similaridade,
proximidade, continuidade, pregnância e clausura ou fechamento) e, por
último, o equilíbrio (composto por simplicidade, proporção, movimento,
contraste e ritmo).

A fim de unir o processo editorial às metodologias do design editorial, Schuch


(2016) propôs uma metodologia adaptada de Archer para o design editorial,
como se pode ver na figura a seguir.

Figura 1.7 - Metodologia adaptada de Archer para o design editorial


Fonte: Schuch (2016, p. 21).

Comunicação
Quando falamos em comunicação, vem à mente a fala, a conversação, a voz,
mas a comunicação vai além da nossa audição, ela abrange a visão, o tato, o

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 15/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

paladar e o olfato. São muitas as formas de comunicar e nosso primeiro


contato com essas possibilidades se dá ainda na infância, como afirma Dondis
(2003, p. 5):

A primeira experiência por que passa uma criança em seu


processo de aprendizagem ocorre através da consciência tátil.
Além desse conhecimento "manual", o reconhecimento inclui o
olfato, a audição e o paladar, num intenso e fecundo contato com
o meio ambiente. Esses sentidos são rapidamente intensificados e
superados pelo plano icô-nico — a capacidade de ver, reconhecer e
compreender, em termos visuais, as forças ambientais e
emocionais. Praticamente desde nossa primeira experiência no
mundo, passamos a organizar nossas necessidades e nossos
prazeres, nossas preferências e nossos temores, com base naquilo
que vemos. Ou naquilo que queremos ver.

Os profissionais de design gráfico são experts em comunicar por meio de


imagens e associações entre palavras, textos complexos, ilustrações,
fotografias, tipografias, sons, vídeos e, ainda, em englobar projetos de
acessibilidade propostos à comunicação de forma tátil e olfativa.

As instalações, as esculturas, os livros e tudo mais que despertam as funções


táteis e olfativas, acessíveis a pessoas com deficiência, e, até mesmo, que
propõem uma experiência diferente aos ditos "normais" são criadas e
pensadas para comunicar.

Alguns designers possuem essa preocupação com uma área nova, que
engloba o design social e o design inclusivo, e relatam a respeito dessa
comunicação acessível que o designer tem a capacidade de propor. O design
torna-se mais que apenas desing gráfico, sendo capaz de produzir sensações,
desejos, além de contribuir para uma nova educação, por meio de novas
ideias, e, até mesmo, protestar. Um exemplo são os designers coreanos Rhea
Jeong, Young Soo Hong, Sunmin Lee e Sae Hee Lee, que criaram cartões táteis
para que deficientes visuais percebessem as texturas ambientais, como pode
ser observado nas imagens a seguir.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 16/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Figura 1.8 - Cartões Táteis do Projeto Hello Haptic


Fonte: designvagabond / Flickr.
O design gráfico vai além da preocupação estética, e a produção editorial deve
aliar-se a essas áreas relativamente novas, como o design social, o design
inclusivo e o design emocional, uma vez que fazer design também é
comunicar. Podemos lançar mão desse poder de comunicar por meio do
design de um produto ou projeto, para informar e incluir, como o caso dos
objetos táteis sensoriais. Muitos livros didático-pedagógicos para o público
infantil já exploram essas capacidades cognitivas de seu público. O design
pode, ainda, ser veículo de protesto, de formação de opinião, como acontece
com produtos ou projetos que polemizam a opinião dos consumidores,
duelando entre o amor e o ódio, o que é bastante comum no design
emocional também.

A verdade é que design e comunicação visual e design editorial têm uma


infinidade de opções para abordagens, dependendo da criatividade do
profissional, basta levar em consideração os objetivos propostos no
planejamento e seguir a metodologia inicial.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 17/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

praticar
Vamos Praticar
O design emocional é um conceito da atuação do designer que pode ser aplicado a
diferentes áreas do profissional; é um meio de manter a comunicação com o
indivíduo, estimulando-o a expressar seus sentimentos perante o resultado do
produto ou projeto criado pelo designer . Dessa forma, leia o excerto a seguir.

As emoções têm relação direta com os significados que o indivíduo


atribui ao estímulo oferecido, seja um produto ou serviço. Os
consumidores e usuários podem experimentar uma variedade de
sentimentos potencialmente contraditórios com relação a um objeto, tal
como admiração, decepção, fascinação, divertimento e repugnância.
Considerando ainda que a maioria dos objetos e situações conduz a
alguma reação emocional, existe, assim, uma infinidade de potenciais
associações entre objetos, situações e emoções experimentadas. As
emoções, no campo do design, podem implicar em importantes relações
das pessoas: podem alterar o humor, provocar mudanças de hábitos e
condutas, melhorar a sociabilidade, autoestima e bem-estar.
MORAES, D.; DIAS, R. A. (Org.). Cadernos de Estudos Avançados em Design: Design
e Emoção. Barbacena: EdUEMG, 2013.

A partir do exposto, assinale a alternativa correta.

a) Um exemplo de design emocional é o case das Havaianas, que aliou o


marketing estratégico e o design inovador ao recriar produtos como as
Alpargatas Havaianas. O público C, que são os legítimos consumidores de
Havaianas desde seu reposicionamento como marca e da transmissão do
sentimento de status quo , adere às novidades e ama os resultados.
Feedback: alternativa incorreta , em partes, quando elenca apenas o
público da categoria C, uma vez que a proposta de reposicionamento da

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 18/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

marca era atingir os públicos de todas as categorias; dessa forma, o design


emocional objetiva transformar um produto em queridinho dos brasileiros.
b) Mais um grande exemplo de design emocional como agregador de
conceitos à marca é o caso dos produtos Natura Eco. A marca Natura sofreu
um redesign na sua logomarca e nas embalagens, com a entrada dos
produtos feitos com matéria-prima brasileira, o que impactou todo o
mercado consumidor de forma negativa.
Feedback: alternativa incorreta , pois ocorreu justamente o contrário, o
mercado consumidor da marca Natura foi impactado positivamente
mediante uma estratégia de lançamento dos novos produtos em etapas,
além do intensivo treinamento das consultoras e, acima de tudo, da
comunicação que a marca manteve com o público.
c) O design emocional, basicamente, atinge os níveis fisiológicos do
consumidor, referentes à sensação e à percepção, determinando, nesse
ponto, se o consumidor aprova ou desaprova o produto, o que configura a
terceira etapa da comunicação do design emocional.
Feedback: alternativa incorreta , pois os níveis fisiológicos, como a
percepção e a sensação, dizem respeito ao primeiro nível que o consumidor
sente ao ver um produto novo; é o estímulo básico.
d) Podemos afirmar que o design nasceu para atribuir aos produtos
industrializados padronização, qualidade e funcionalidade, além de reduzir
custo de matéria-prima e produção. Com o aumento da competitividade nas
produções industriais, o design se viu obrigado a incluir novos significados a
sua concepção; assim nasceu o design emocional.
Feedback: alternativa correta , pois, como os empresários precisavam se
diferenciar competitivamente uns dos outros, para agregar mais e mais
clientes, os designers contratados começaram a agregar emoções aos
produtos por meio de novas formas e estilos, promovendo, assim, uma nova
comunicação.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 19/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

e) Quando observamos um objeto pela primeira vez e nos sentimos atraídos


a consumi-lo, nossas emoções foram efetivamente tocadas, e a idealização
de compra a partir disso provoca a ação conhecida como sonho de consumo.
Essa etapa no design emocional, conhecida por estimular o inconsciente, é
chamada de afeto. Ocorre, por exemplo, quando se compra um livro pela
capa bonita.
Feedback: alternativa incorreta , pois o que determina se um indivíduo ama
ou odeia um produto à primeira vista são as duas primeiras etapas do design
emocional, que são sensação e percepção, estímulo inicial e cognição e
compreensão da informação.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 20/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Metodologia do Projeto

Toda criação depende de uma metodologia para ser criada, e a aplicação


desses métodos contribui para o sucesso do projeto. A metodologia é uma
ciência que reúne técnicas e métodos a serem seguidos para o
desenvolvimento do projeto. Basicamente, a metodologia é uma sequência de
ordens e processos.

Metodologia é o estudo de métodos, técnicas e ferramentas, e de


suas aplicações à definição, organização e solução de problemas
teóricos e práticos. A prática de métodos de desenvolvimento de
projetos através da utilização de técnicas (exploração do processo
lógico, exploração do projeto criativo, avaliação e controle do
tempo) é uma forma de garantir o interesse de quem está
aprendendo, porque torna a aprendizagem agradável pela
realização de uma atividade criativa (CARDOSO; PICOLI, 2013, p. 3).

Segundo Baja (2012, p.18), "O designer não cria objetos, materiais ou
identidades pelo simples fato da ideia criativa ou do insight surgir em sua
cabeça". A autora ainda completa que: "Por trás de bons projetos, o

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 21/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

profissional segue uma série de etapas para assegurar que esse processo seja
realmente eficaz, garantindo o sucesso no mercado e a felicidade do cliente"
(BAJA, 2012, p.18).

Figura 1.9 - Etapas da metodologia de Bruno Munari


Fonte: Adaptada de Cardoso e Picoli (2013).

Briefing
O briefing é a primeira etapa da metodologia do projeto de design; é a base
para a concepção e o desenvolvimento de qualquer projeto. No briefing , você
vai conhecer o problema apresentado, as características, os concorrentes, o
público-alvo que o projeto deve atingir, as necessidades, além daquilo que o
cliente quer e/ou não quer que contenha no projeto.

Os briefings são criados pelo designer gráfico ou editorial, visando coletar


respostas que sirvam como uma orientação para a produção. Entretanto os
briefings não são uma regra, apesar de serem um tipo de método. Cada
profissional do design, cada projeto de cliente, cada área de atuação requer
um briefing adaptado à situação. Assim, o briefing coletado por um designer
editorial apresentará questões diferentes das propostas por um web designer ,
por exemplo.

Os briefings são dinâmicos e flexíveis de trabalho para trabalho, variando de


acordo com o problema a ser resolvido e com suas necessidades específicas.
Isso quer dizer que um designer editorial, ao usar um briefing de um projeto
de identidade visual ou embalagem, pode não conseguir obter os dados

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 22/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

necessários para a criação de seu livro ou publicação, porque as necessidades


de cada área são diferentes. Dessa forma, não existe uma regra universal ou
um padrão estático para criação do briefing .

Existem designers que, na prática do dia a dia, dividem o briefing ,


metodologicamente, em duas etapas: o briefing preliminar, que são as
primeiras questões a respeito do trabalho a ser criado, e o briefing completo,
com perguntas mais específicas, que determinarão todo o trajeto de criação,
desenvolvimento, implementação e resultados.

Figura 1.10 - Briefing


Fonte: Freepik.com
Algumas informações que um briefing geral de design deve ter são:
informações sobre o cliente, sobre a empresa, sobre o produto ou sobre o
projeto que será desenvolvido, sobre a concorrência direta e indireta, sobre o
público-alvo, sobre as características físicas do produto ou do projeto etc.

Um briefing editorial, por sua vez, pode ser dividido em informações


editoriais, informações técnicas, informações comerciais, estratégias de
marketing e venda, além dos anexos e das referências. Todos esses quesitos
se dividem em inúmeras questões, que devem ser respondidas o mais
detalhadamente possível; algumas delas são mostradas no modelo de
briefing a seguir.

BRIEFING EDITORIAL

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 23/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Ficha editorial

Qual a área/assunto do projeto?


Qual o tipo de publicação?
Qual será o título do livro?
Qual(is) é(são) o(s) autor(es)?
Há organizadores?
Qual o subtítulo (texto explicativo editorial)?
Qual a chamada ou o slogan (texto informativo de caráter comercial)?
Possui citações, destaques etc.?
Há outros elementos (logotipos, selos etc.)?

Ficha técnica

Qual o formato do livro: A x L (mm)?


Como será a encadernação?
Inclui luva ou cinta?
Qual o número de páginas previsto?
Tipo de impressão em cores: 4x4, 4x0, 4x1, 1x1, 2x0 etc.?
Tipos de acabamentos (verniz UV, laminações, hot stamping, relevo seco etc.)?

Ficha Comercial

Público-alvo: sexo/gênero, faixa etária (intervalo de, no máximo, 6 anos),


escolaridade, classe social, hobby , hábitos, necessidades específicas?

Ficha de marketing

Posicionamento/estratégia da editora: qual posicionamento a editora quer


atingir no mercado editorial para auxiliar as vendas e direcionar o olhar do
público-alvo?
Expectativas da editora: orientação da editora a respeito do projeto a ser
criado, para que o designer compreenda o desejo da editora ou do autor
sobre a capa e o projeto gráfico.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 24/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Concorrentes diretos e indiretos?


Quais referências para o projeto? Material similar ao desejado?
Quais os anexos? Textos, imagens, gráficos, tabelas, etc.?

saiba mais
Saiba mais
Você sabia que o COLE (Coletivo Criativo) tem
um projeto de design social chamado Adote
um Briefing, em que disponibiliza uma
relação de ONGs que necessitam de criações
feitas por designers gráficos? Nesse caso, a
pessoa contribui voluntariamente adotando
um briefing que o projeto publica. Muito
legal, não é?
Para saber mais, leia o artigo Conheça o Adote
um Briefing, um projeto de design social.

ACESSAR

Pesquisas
Como parte da metodologia de projeto em design, podemos citar as
pesquisas, que podem ser escolhidas de acordo com a problemática do
projeto apresentada pelo cliente.

A pesquisa em design conduz à formação de especialistas na área,


dá um grande contributo na educação e formação, para além de
apoiar no treinamento de contínuo de novos profissionais. Os
pesquisadores ligados ao design procuram trazer novas formas de
solucionar problemas, e não soluções mecânicas e baseados
apenas em máquinas, contribuem socialmente e academicamente
com produção textual, entre artigos e livros, fazem reflexões sobre
atividades da área, experiências e estudos, procuram explicar

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 25/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

determinados eventos sobre os assuntos relativos a sua área de


ação (FAGGIANI, 2006, p.80).

A inovação em design nasce por meio de pesquisas em diversos campos,


desde os teóricos aos práticos, e consiste em encontrar problemas para que
serem solucionados mediante design inovador.

A vida acadêmica, por exemplo, investe em pesquisadores comprometidos


em estudar probabilidades, invenções, teorias e tantos outros assuntos
capazes de propor novidades e soluções científica ou teoricamente
embasadas.

saiba mais
Saiba mais
Este artigo sobre pesquisas explora alguns
exemplos de pesquisas existentes e a relação
das pesquisas em design com as de outras
áreas, como a pesquisa etnográfica usada em
sociologia. O autor do artigo, Heller, propõe
uma reflexão intitulando o material
publicado no blog Heller de Paula como
Pesquisa e design: a relevância e o uso dessa
ferramenta. Vale a pena refletir com ele.
Fonte: Elaborado pela autora.

ACESSAR

Há quem acredite que a pesquisa em design ocorre apenas na academia, mas


é o contrário, aliás, as empresas têm investido em departamentos de
pesquisa e desenvolvimento, contratando profissionais especializados e,
dentre eles, muitos designers .

"A pesquisa permite uma contínua descoberta de outras formas de fazer


design no mundo atual. […] como por exemplo a aplicação da biônica no

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 26/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

design, levando em conta que os resultados encontrados pela natureza são os


mais eficientes […]” (FAGGIANI, 2006, p. 80).

Neste momento, vale a pena comentar sobre o design thinking , uma


metodologia de projeto inovadora, acessível e criativa usada pelos designers e
que foi incorporada por outros profissionais em áreas como gestão,
administração, marketing , publicidade

saiba mais
Saiba mais
Leia o material Mini Toolkit - Design Thinking,
que aborda essa ferramenta de metodologia
que tem revolucionado os processos para
criação. O material tem um design editorial
muito bacana e o conteúdo sobre pesquisas;
as etapas do Design Thinking são
disponibilizadas de forma coesa e bastante
acessível. Você poderá ter uma ideia
resumida a respeito de toda essa
metodologia consultando o link disponível

ACESSAR

Processo Criativo
Pensar que a criatividade é uma dádiva exclusiva de um pequeno grupo de
pessoas abençoadas pelo dom da criação é praticamente uma teoria fadada
ao fracasso. Claro que existem pessoas com mais ou menos facilidade para
serem criativas, e os que se destacam acabam seguindo carreiras que exigem
essa habilidade. O importante é compreender que, mesmo que todo ser
humano possua a capacidade de criar, ele passa, consciente ou
inconscientemente, pelo processo criativo.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 27/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Os métodos de criação podem ser conscientes, e, dessa forma, podem-se


utilizar técnicas e ferramentas de desenvolvimento da criatividade, ou, ainda,
ser inconscientes. O processo criativo inconsciente é, basicamente, a nossa
intuição criativa, nossas emoções, sensações e insights aleatórios.

O processo criativo consciente segue algumas etapas: 1) identificação, 2)


preparação, 3) incubação, 4) aquecimento, 5) iluminação, 6) elaboração e 7)
verificação; a etapa de incubação é a única que acontece inconscientemente.
Essas etapas podem ser melhor compreendidas com a explicação de Mattos
(2015, on-line ):

1-    Identificação: Nesse primeiro contato é importante conhecer o


problema, levantar as dúvidas e olhar novas opções. Ela é a
primeira porque os seus desdobramentos nomeiam todas as
outras etapas.
2-    Preparação: É o período da coleta de dados essenciais a
chegada de uma solução criativa. Isso inclui perguntas tipo: O que?
Quem? Quando? Onde? Como? Por que?. Geralmente é a fase onde
a ansiedade aumenta, levando à próxima.
3-    Incubação: Acontece inconscientemente quando a mente
absorve e se aprofunda no problema encontrado. Pode ser
associada à prática de um esporte ou lazer, como a liberação de
energia.
4-    Aquecimento: Voltando ao plano do consciente, esse passo
ocorre com a estimulação de soluções para o problema. Aqui que
entra as técnicas de brainstorming que falei lá em cima. [...].
5-    Iluminação: É o momento Eureka, o insight criativo que encerra
a angústia causada pelo problema e desenvolvida até aqui.
Basicamente a ideia que pode resolver a questão, aparecendo pela
primeira vez.
6-    Elaboração: É a concretização da ideia tida na fase anterior,
envolvendo novamente o lado esquerdo do cérebro. Aqui
basicamente se faz acontecer, o famoso mão na massa com muita
transpiração.
7-    Verificação: Trata-se do teste da ideia ou hipótese construída,
podendo levar dias, meses ou até anos para ser finalizada. Um
exemplo disso é a teoria da relatividade de Albert Einsten, que
demorou 14 anos para se concretizar. Claro que, falando em

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 28/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

comunicação de agência, especificamente, temos apenas poucos


dias.

Figura 1.11 - Etapas do processo criativo


Fonte: Mattos (2015, on-line).
Carneiro (2018, p. 27) aconselha: “não espere ser genial, sem um exercício
diário, ou ao menos com um período agendado para exercitar a criatividade”.

Os profissionais criativos vivem sob constante pressão criativa e, por mais que
a possibilidade de um insight criativo aparecer do além possa realmente
acontecer, é muito provável que sua constância seja quase rara. Por isso,
devemos treinar nossa criatividade diariamente com métodos e ferramentas
de processo criativo.

Carneiro (2018, p. 35) afirma que a pressão do ser criativo gera o medo do
fracasso, da falha, assim, "A melhor forma de não ter medo de falhar é
adequar sua rotina ao treino e o exercício da melhoria constante e
criatividade".

Vários teóricos e designers baseiam o processo criativo em três ações que, na


prática, resultam na chamada criatividade, são elas:

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 29/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

atenção - refere-se ao momento em que a pessoa enxerga um


problema ou uma oportunidade;
fuga - o indivíduo deixa de pensar apenas na realidade presente e
abre a mente para novas conexões;
movimento - a pessoa explora sua imaginação, gera novas ideias e
faz conexões inéditas.

Existem, ainda, exemplos de como estimular o processo criativo com


atividades cotidianas acessíveis do dia a dia do profissional criativo. O
processo criativo pode ser estimulado por meio de atividades como:

realizar brainstorms - atividade individual ou em grupo para explorar,


por meio de pensamentos e experiências, o maior número de ideias
possíveis;
ir a centros criativos - onde pessoas com interesses e objetivos em
comum trocam ideias e trabalham juntas;
ir a ambientes culturais - locais onde a pessoa pode estimular a
curiosidade e adquirir conhecimento;
estimular o esforço - para exercer a criatividade, a pessoa deve
trabalhar de forma intensa para alcançar os objetivos desejados;
ter vontade de fazer algo inédito - o processo criativo baseia-se em
sair do comum, do que é convencional, sendo assim, o indivíduo deve
“pensar fora da caixa” e não se contentar com ideias comuns.

Há, ainda, as ferramentas para desenvolvimento do processo criativo.


Algumas delas são mais utilizadas do que outras, mas isso não significa que
são melhores. Tenha em mente que, para cada problema existente e para
cada indivíduo, cabe um método diferente. Algumas ferramentas são:
brainstorming ou tempestade de ideias, mapa mental, design thinking , escrita
livre, card sorting , desenho a partir de forma, painel de referências, diário de
ideias, fotocomposição, elaboração de paleta de cores, dentre outras.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 30/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Figura 1.12 - Scamper: técnica para geração de ideias


Fonte: Elaborada pela autora.

Figura 1.13 - Bussines Model Canvas


Fonte: Passo… (on-line).

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 31/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

saiba mais
Saiba mais
Já ouviu falar de Diário Criativo? Todo
designer deve ter uma caderneta, um
moleskine , um caderninho de desenho ou
qualquer outro material para anotar ideias
que surgem durante o dia ou a noite. Essas
anotações fazem parte do Diário Criativo.
Mota (2018), no blog Des1gnon, fala sobre
este assunto e dá dicas infalíveis.
Acesso em: 19 jun. 2019.

ACESSAR

Figura 1.14 - 5 Ws
Fonte: Elaborada pela autora.

praticar
V P ti
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 32/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Vamos Praticar
A metodologia do projeto aplica-se no design como de etapas que devem ser
concluídas em função da análise da proposta de criação e em busca da resolução do
problema apresentado pelo cliente. Não é apenas no design gráfico ou editorial que
se aplicam metodologias, várias outras profissões utilizam esses recursos em seus
processos. Um exemplo é o design thinking e suas ferramentas. Sobre metodologia
de projeto, analise o excerto a seguir.

Método é o caminho para se atingir uma finalidade, podendo ser entendido como
um composto de várias técnicas. O método envolve instrumentos de planejamento,
coleta, análise e síntese, caracterização dos instrumentos materiais com o qual o
designer trabalha. [...] Método e técnica responderiam pelo desenvolvimento
interno de cada etapa do processo projetual. O método pressupõe sistemática de
trabalho, organização e rigor no desenvolvimento do processo, podendo
representar os passos aplicados no processo de design, ou seja, o ato concreto da
realização e o caminho.

PAZMINO, A. V. Como se cria : 40 métodos para design de produtos. São Paulo:


Blucher, 2015. p. 11.

Assinale a alternativa correta.

a) A metodologia do projeto não se aplica para áreas como administração,


marketing , gestão e outras, sendo usada exclusivamente para profissões que
requerem criatividade.
Feedback: alternativa incorreta , pois muitas outras áreas de diferentes
atuações no mercado lançam mão de metodologias para suas produções,
sendo muito comum, nas áreas administrativas, o uso da ferramenta design
thinking .
b) A metodologia do projeto em design é flexível de caso para caso,
entretanto, no design editorial, aplicamos apenas o design thinking.
Feedback: alternativa incorreta , pois aprendemos que a metodologia do
projeto é adaptada de proposta para proposta e muitas ferramentas podem

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 33/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

ser aplicadas para o desenvolvimento das ideias e o desenvolvimento dos


processos, incluindo o design thinking no projeto editorial.
c) Uma vantagem do uso dos métodos é a internalização dos pensamentos.
Feedback: alternativa incorreta , pois é justamente o contrário: a
metodologia é aplicada para exteriorizar as ideias e os pensamentos, para
que sejam trabalhados e lapidados.
d) Colocar para fora as ideias e os pensamentos permite que se exponha a
criatividade ao seu máximo, para poder processar as etapas de criação
utilizando os métodos como forma de manter a intuição ativa enquanto se
trabalha com problemas complexos.
Feedback: alternativa correta , pois o uso dos métodos, além de garantir a
mente aberta a novas ideias, propõe um objetivo e um caminho para esse
turbilhão de pensamentos, garantindo a excelência e o aproveitamento do
conteúdo gerado.
e) Métodos em design são inimigos da criatividade, pois, ao invés de objetivar
a experiência criativa, acaba podando o processo.
Feedback: alternativa incorreta , pois a metodologia é uma aliada do
processo criativo, uma etapa de suma importância para a criação gráfica.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 34/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Elementos do Projeto
Editorial

O projeto editorial deve ser criado levando em consideração os elementos de


construção gráfica básicos; são eles: geometrização ou legibilidade, gestalt,
tipografia, cor e equilíbrio. Alguns teóricos ainda incluem: formato, papel,
acabamento, grid , tipografia e paleta cromática.

Precisamos destacar, também, a importância dos princípios de forma e


desenho antes de qualquer outro assunto; Wong (1998) é o teórico referencial
dessa temática. Ele descreve, em seu livro, todos os elementos gráficos
detalhadamente. De acordo com o autor, o Desenho Bidimensional divide-se
em elementos de desenho, elementos conceituais, elementos visuais,
elementos relacionais e elementos práticos.

Wong (1998) afirma que, para o projeto, devem-se considerar forma (ponto,
linha, plano e volume), repetição, estrutura, similaridade, gradação, radiação,
anomalia, contraste, concentração, textura e espaço. Além disso, divide-se a
forma como bidimensional e tridimensional.

Ao compreender essa base do projeto gráfico e editorial, devemos conhecer


as partes de um livro. Basicamente, o livro é dividido em dois tipos de

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 35/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

elementos: os materiais (parte física) e os textuais (parte intelectual).

As outras partes estão expostas a seguir, segundo Biglieri (2005).

Sobrecapa ou jaqueta.
Cobertura ou capa.
Partes do corpo ou miolo.
Folhas de guarda.
Falsa folha de rosto.
Frontispício.
Folha de rosto.
Imprenta.
Título de partida ou inicial.
Título corrente.
Notas.
Capítulo.
Folio ou numeração da página.
Sumário.
Índice.
Errata.
Colofão.

A capa, segundo a autora, divide-se em: orelha, quarta capa, lombada, capa e
orelha.

Figura 1.15 - Capa e suas partes


Fonte: Elaborada pela autora.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 36/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

Ponto, linhas, formas e volume


Quando falamos de projeto editorial, estamos nos referindo ao desenho.
Desenho vai além do conceito de ornamentação. O desenho, conforme Wong
(1998, p. 41),"é um processo de criação visual que tem propósito. [...] Um
trabalho de desenho gráfico deve ser colocado diante do olhar do público e
transmitir uma mensagem predeterminada". Isso é possível por causa da
linguagem visual, que é traduzida pelos elementos de desenho. Vamos
abordar aqui os elementos conceituais formados por ponto, linha, plano e
volume.

A respeito dos elementos conceituais, Wong (1998, p. 42) afirma:

Os elementos conceituais não são visíveis. Não existem na


realidade, porém parecem estar presentes. Por exemplo, sentimos
que há um ponto no ângulo de um formato, que há uma linha
marcando o contorno de um objeto, que há planos envolvendo um
volume e volumes ocupando o espaço. Esses pontos, linhas, planos
e volumes não estão lá, se estivessem deixariam de ser conceituais
(WONG, 1998, p. 42).

Vamos explicar cada elemento conceitual com base no que Wong (1998, p. 42)
afirma em seu livro:

PONTO: um ponto indica posição; não tem comprimento nem


largura, não ocupa área ou espaço. É o início e o fim de uma linha e
está onde duas linhas se encontram ou se cruzam.
LINHA: à medida que um ponto se move, sua trajetória se torna uma
linha. Uma linha tem comprimento, mas não tem largura; tem
posição e direção. É limitada por pontos e forma a borda de um
plano.
PLANO: a trajetória de uma linha em movimento se torna o plano.
Um plano tem comprimento e largura, mas não tem espessura; tem
direção e posição. É limitado por linhas e define os limites externos
de um volume.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 37/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

VOLUME: a trajetória de um plano em movimento se torna um


volume. Este tem posição no espaço e é limitado por planos. No
desenho bidimensional, o volume é ilusório.

Figura 1.16 - Elementos conceituais


Fonte: Wong (1998, p. 42).
Ainda é preciso compreender a relação entre os elementos conceituais e a
forma. Ou seja, os elementos conceituais, quando se tornam visíveis, recebem
o nome de forma. A seguir, uma explicação baseada em Wong (1998, p. 43)
acerca desses elementos.

FORMA ENQUANTO PONTO: uma forma é conhecida como um ponto


quando é pequena. O formato mais comum de um ponto é o de um
círculo, que é simples, compacto, não anguloso e não direcional. No
entanto um ponto pode ter outras formas; as principais
características de um ponto são seu tamanho comparativamente
pequeno e seu formato razoavelmente simples.
FORMA ENQUANTO LINHA: uma forma é reconhecida como linha
quando sua largura é extremamente estreita e seu comprimento é
bem evidente. Uma linha geralmente transmite o sentido de finura. A
forma como linha pode ser descrita como reta, curva, quebrada,
irregular ou desenhada à mão.
FORMA ENQUANTO PLANO: tudo o que não é ponto nem linha pode
ser considerado plano. O plano pode ser classificado como:

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 38/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

geométrico, orgânico, retilíneo, irregular, feito à mão ou acidental.


FORMA ENQUANTO VOLUME: a forma enquanto volume no desenho
bidimensional é completamente ilusória e exige uma situação
espacial peculiar.

Figura 1.17 - Forma enquanto ponto, linha, plano e volume


Fonte: Wong (1998, p. 46).

saiba mais
Saiba mais
Assista ao vídeo Ponto, linha, plano e volume -
Fundamentos do Design , publicado pelo canal
do site de design Chief of Design. O vídeo é
embasado nos Princípios de Forma e
Desenho, de Wucius Wong (1998), e na
Sintaxe da Linguagem Visual, de Donis A.
Dondis (2013).
Acesso em: 19 jun. 2019.

ASSISTIR

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 39/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

saiba mais
Saiba mais
Aproveite, também, para saber mais sobre
Gestalt e suas leis, que orientam a
compreensão acerca dos elementos visuais e
conceituais. Assista ao vídeo postado pela
Padilha intitulado A percepção visual de gestalt
aplicada ao design gráfico ,
Acesso em: 19 jun. 2019.

ASSISTIR

Figura 1.18 - 6 princípios da Gestalt


Fonte: Brenner (2016, on-line).

praticar
Vamos Praticar

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 40/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

A produção editorial conta com alguns elementos que são a base para o projeto
final; dentre esses elementos, há algumas definições e conceituações mais básicas
referentes aos princípios do desenho e da forma. Toda criação parte de um
desenho ou figura no papel ou na tela do monitor, e essas formas partem de formas
básicas de sua composição, assim, o projeto vai ganhando forma. Em relação a isso,
analise o excerto a seguir.

“A experiência visual humana é fundamental no aprendizado para que possamos


compreender o meio ambiente e reagir a ele; a informação visual é o mais antigo
registro da história humana. As pinturas das cavernas representam o relato mais
antigo que se preservou sobre o mundo tal como ele podia ser visto há cerca de
trinta mil anos. Ambos os fatos demonstram a necessidade de um novo enfoque da
função não somente do processo, como também daquele que visualiza a
sociedade”.

DONDIS, D. A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,


2003.

A partir das informações apresentadas, assinale a alternativa correta.

a) Os nossos ancestrais primitivos já se comunicavam por meio de suas


formas básicas de representação. Desse modo, por serem muito
rudimentares as imagens desenhadas nas paredes das cavernas, não
podemos considerá-las, segundo os princípios do desenho e da forma, como
uma comunicação visual efetiva.
Feedback: alternativa incorreta , pois as formas rudimentares que eram
desenhadas nas cavernas seguiam, justamente, o conhecimento básico dos
princípios do desenho e da forma, que são a composição por meio de
pontos, linhas, planos e volumes.
b) alternativa B.
Feedback: alternativa incorreta , Apesar de os primitivos terem sido os
primeiros homens a comunicar pelo visual, a sociedade não sentiu
necessidade de definir os processos além de evoluir as formas e os desenhos
para um patamar mais desenvolvido e baseado em significado.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 41/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

c) As formas básicas são classificadas de várias maneiras, dentre elas, estão


os elementos conceituais que não se associam aos outros elementos que
discorrem sobre a forma.
Feedback: alternativa incorreta , pois os elementos conceituais são os
fundamentos iniciais e intuitivos, uma vez que não são visíveis, mas sentidos.
A imagem, mesmo não tendo uma forma básica bem definida, é gerada na
mente e associada às primeiras formas básicas.
d) A linguagem visual não deve ser demasiadamente fundamentada durante
sua criação, pois o processo criativo deve ser intuitivo e lapidado pelas
metodologias. Muitas vezes, iniciamos um design a partir de formas básicas e
vamos gerando novas formas e ideias até a concepção do design satisfatório.
Feedback: alternativa correta , pois esse é o processo de criação incluído na
metodologia do processo criativo e do desenvolvimento dos produtos ou
projetos.
e) Não precisa ser artista ou designer para poder criar uma mensagem visual
mediante as formas básicas da composição, entretanto é importante
conhecer o que as utilizações podem significar para o leitor dessa
mensagem, pois o leitor sempre compreende o que a mensagem tenta
transmitir de forma eficiente.
Feedback: alternativa incorreta , , pois a criação de uma composição para
criar uma mensagem visual deve ser concebida conhecendo as
funcionalidades que formas, imagens e texto relacionados provocarão e se a
comunicação pretendida será interpretada segundo os objetivos do projeto.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 42/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

indicações
Material
Complementar

LIVRO

Designer com Síndrome de Down escreve


'Guia de Diagramação para Design
Acessível
Dalmir Junior
Editora: Blog DSGN
Comentário: O Blog DSGN publicou um artigo sobre
Design Editorial Acessível sob o Título: "Designer com
Síndrome de Down escreve 'Guia de Diagramação para
Design Acessível'". O artigo conta a história e a
conquista da jovem designer Fernanda Schacker, que
tem síndrome de down , e apresentou seu trabalho na
Feira do Livro de Porto Alegre e foi destaque no III
Fórum Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social,

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 43/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

realizado pela Prefeitura de Porto Alegre e integrante


da programação da 62ª Feira do Livro de Porto Alegre.

FILME

Alexandre Wollner e a formação do Design


Moderno no Brasil
Ano: 2005
Comentário: Assista ao filme dirigido por André
Stolarski, Alexandre Wollner e a formação do Design
Moderno no Brasil , que narra os trabalhos de Alexandre
Wollner, um pioneiro da profissão de design gráfico , e
sua importância para os profissionais brasileiros.
Para conhecer mais sobre o filme, assista ao trailer.

TRAILER

FILME

Como enlouquecer seu chefe


Ano: 1999
Comentário: Aprendemos que é importante ter uma
metodologia para os projetos de design , inclusive os
editoriais, e que há metodologias lineares e mais
tradicionais e não lineares e mais dinâmicas. O que
pode acontecer quando um profissional, seja ele
designer editorial, gráfico, engenheiro, arquiteto ou
professor, resolve não cumprir as ordens propostas

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 44/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

pela metodologia? Ou, ainda, quando resolve


revolucionar todas as regras, como as ordens do chefe,
as regras de horário e pontualidade? O filme Como
enlouquecer seu chefe fala sobre o risco desse
comportamento, pois, no caso, um programador faz
uma sessão de hipnose, para deixar de ser tão infeliz
no trabalho.
Muitos profissionais do design se identificam com
algumas cenas. Ficou curioso? Para saber mais, assista
ao trailer.

TRAILER

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 45/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

conclusão
Conclusão
Agora, aluno(a), temos uma base melhor fundamentada dos elementos do
projeto editorial e um melhor domínio melhor da historiografia e da
conceituação da profissão; assim, podemos dar continuidade aos
aprofundamentos do design editorial na prática do dia a dia. É importante
destacar que existem muito mais detalhes e conhecimentos acerca do que é
necessário para a criação e a produção do material editorial. O importante é
criar uma base de dados e conhecimentos que fundamente a criação do
projeto real.

referências
Referências
Bibliográficas
ASTIZ, P. Um design gráfico formador de conceitos e opiniões. In: ADG BRASIL.
O valor do design – Guia ADG Brasil de prática profissional do designer
gráfico. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.

ADG BRASIL. O valor do design – Guia ADG Brasil de prática profissional do


designer gráfico. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 46/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

AZEVEDO, W. O que é design? 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.

BAJA, J. Z. A importância da metodologia de projeto e do processo criativo


para o design. 2012. 117 p. Monografia – Universidade Positivo, Curitiba,
2012.

BIGLIERI, A. F. Design : História e Conceituação. 2005. 198 p. Monografia -


Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2005.

BAHIANA, C. (Org.). A importância do design para sua empresa. Brasília:


CNI, 1998.

BRENNER, W. Os 6 princípios da Gestalt no seu dia. Update or Die , 2016.


Disponivel em: < https://bit.ly/30FWr5L >. Acesso em: 17 jul. 2019.

CARDOSO, C. E.; PICOLI, J. Metodologia de projeto de Bruno Munari aplicada


ao design de superfície de moda. In: COLÓQUIO DE MODA, 9., 2013, Fortaleza.
Anais ... Fortaleza, 2013.

CARNEIRO, T. O design da criatividade. Objetiva 1.0. Rio de janeiro:


Publicação Independente, 2018.

DONDIS, D. A. Sintaxe da Linguagem Visual . 2. ed. São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

FABRICIO, D. Conheça o adote um briefing, um projeto de design social.


Sala7design , 17 fev. 2016 Disponvel em: < https://bit.ly/2O3W5of >. Acesso
em 24 jun 2019.

FAGGIANI, K. O Poder do Design da Ostentação à Emoção. Brasília:


Thesaurus, 2006.

FINO VERBO. Etapas do projeto Editorial . 25 mar. 2016. Disponível em: <
https://bit.ly/32B8x1T >. Acesso em: 17 jun. 2019.

FUENTES, R. A Prática do Design Gráfico: uma metodologia criativa. São Paulo:


Edições Rosari, 2006.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 47/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

HALUCH, A. Guia Prático de Design Editorial – Criando livros completos.


Teresópolis, RJ: 2AB Editora, 2013.

LEONARDO, D. Infográfico da História do Design Gráfico: baseado na obra


de Philip Meggs. Disponível em: <
http://www.dougleonardo.com/hdg/infografico# >. Acesso em: 14 jul. 2019.

MATTOS, D. O processo criativo desnudado: por que você precisa entender


disso. Design Culture , 2015. Disponivel em: < https://bit.ly/32uC2lU >. Acesso
em: 15 jul. 2019.

MORAES, D.; DIAS, R. A. (Org.). Cadernos de Estudos Avançados em Design:


Design e Emoção. Barbacena: EdUEMG, 2013.

MORAES, A. Quer ter um livro de qualidade? Siga estes passos. Revisão pra
quê? , 28 ago. 2015. Disponível em: < https://bit.ly/2XSnFZX >. Acesso em: 17
jun. 2019.

NIEMEYER, L. Design no Brasil: origens e instalação. 3. ed. Rio de Janeiro:


Editora 2AB, 2000.

OHTAKE, R. O que é ser designer gráfico hoje. In: ADG BRASIL. O valor do
design – Guia ADG Brasil de prática profissional do designer gráfico. São
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.

PASSO A PASSO para construir um modelo de negócios: Business Model


Canvas (BMC). CoBlue . Disponível em: < https://bit.ly/2Z0DKcL >. Acesso em:
18 jul. 2019.

SCHUCH, L. D. DCMAGZ : Projeto gráfico editorial de uma revista de Design


gráfico. 2016. 104 p. Monografia - Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2016.

WOLLNER, A. O Depoimento de um Pioneiro. In: ADG BRASIL. O valor do


design – Guia ADG Brasil de prática profissional do designer gráfico. São
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.

WONG, W. Princípios de Forma e Desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 48/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

IMPRIMIR

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 49/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 50/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 51/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 52/53
21/03/2023, 22:14 Ead.br

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=763526 53/53

Você também pode gostar