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4º Ano
Projecto sobre Design de Ambiente
Designer gráfico e social media
Universidade Pedagógica
Escola Superior Técnica
Departamento de Desenho e Construção
Maputo
2022
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Cecília Paizone
4º Ano
Projecto sobre Design de Ambiente
Designer gráfico e social media
Historia
Curso de Design e Tecnologia das Artes Visuais
Docente:
Amaral Massame
Universidade Pedagógica
Escola Superior Técnica
Departamento de Desenho e Construção
Maputo
2022
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Índice
1. Introdução………………………………………………………………………………………1
1.1. Justificativa…………..……………………………………...……………………………….2
1.2. Objectivos..……………………………………………………………………………...…...2
1.2.1. Geral………………………………………………………...……………….………........2
1.2.2. Específicos………………………………………………………...………..…………….2
2. REVISÃO DA LITERATURA………………………………………………………………...3
3. Metodologia……………………………………………………………………………………9
4. Conclusão……………………….……………………………………………………………10
5. Referencias Bibliográficas……....……………………………………………………………11
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1. Introdução
1.1. Contextualização
É importante dizer que o Designer de Ambientes não faz o mesmo que um Designer de
Interiores ou um Decorador. Apesar de trabalharem na mesma área, eles têm funções
diferentes, até porque a sua formação é distinta. O Designer de Ambientes tem funções ainda
mais abrangentes, pois, além de ter as mesmas funções do Designer de Interiores, não es tá
limitado aos espaços internos, podendo desenvolver o seu trabalho em espaços exteriores.
Um Designer não é um arquiteto, nem um engenheiro. Por isso, sempre que quiser mexer em
elementos estruturais, deve estar acompanhado de um engenheiro estrutural, d e forma a
garantir a segurança de todo o procedimento.
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1.2. Justificativa
Visto que o Designer de Ambientes está apto a elaborar projetos nos padrões de um Designer de
Interiores, porém, este não está preso aos limites internos podendo atuar em paisagismo e light
design de áreas externas, concepção de praças, clubes e parques. A atuação nas áreas que tenham
elementos estruturais, que são aqueles que realmente podem colocar em risco a vida do usuário,
assim como a de um Designer de Interiores mantém-se, apenas como formalidade e segurança
técnica, sob a supervisão/acompanhamento de um engenheiro estrutural. Neste ambito torna-se
crucial os estudos sobre o design de ambiente e posteriomente a criacao de um projecto de design
de ambiente.
1.3. Objectivos
Geral
Especificos
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2. Revisao da Literatura
A palavra design tem ambiguidade em sua etimologia. Designare, do latim, origem mais remota
do termo, significa, simultaneamente, designar (conceber, projetar, atribuir) e desenhar (registrar,
configurar, formar) (CARDOSO, 2008)[1]. Segundo Schneider (2010, p.195)[2], em 1588, o
termo foi mencionado pela primeira vez no Oxford English Dictionary, definido “como um plano
elaborado por uma pessoa ou um esquema de algo a ser realizado, além de um primeiro esboço
para uma obra de arte (ou) um objeto de arte aplicada, necessário para a realização de uma obra”.
Do inglês, a palavra foi apropriada pelo português, mantendo a ideia de concepção, intenção,
desígnio, projeto (referência ao abstrato) e configuração, arranjo, estrutura, desenho, produto de
uma concepção (âmbito concreto) (HOUAISS, 2013)[3]. O design, na sua acepção de substantivo
que determina uma profissão ou área do conhecimento, pode ser entendido, conforme apresenta
Cardoso (2008)[4], como uma atividade destinada a atribuir forma material a conceitos
intelectuais. Moura (2005)[5], em seus estudos, discute o design a partir do significado de desenho,
projeto e desígnio, três sentidos que, inter-relacionados, dizem da intenção de levar algo da não
presença à presença. Nesse processo, o projeto, visualizado principalmente por desenhos,
configura-se como o meio pelo qual é possível levar uma ideia do imaterial ao tangível,
possibilitando a concretização da intenção.
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Cabe, portanto, ao designer, o papel de interpretar e relacionar, de forma holística, os múltiplos
aspectos dos objetos, processos, serviços e seus sistemas com o contexto de projeto, visando o
equilíbrio entre a inovação tecnológica e o ecologicamente correto, o economicamente viável, o
socialmente justo e o culturalmente aceitável. Essas interpretação e relação são, em suas essências,
complexas, exigindo do designer uma abordagem criativa e multidisciplinar na busca por soluções
pertinentes, viáveis e eficientes. Ressalta-se, nesse processo, o usuário final como centro das
atenções do projeto.
Nessa definição, percebe-se, também, a expansão do campo de atuação do design, antes centrado
em produtos industriais e agora capaz de abarcar objetos, processos e serviços, a partir de uma
visão integral do sistema que os envolve, se expandindo, pois, em especialidades como o design
de ambientes, o design gráfico, o design de serviços, o design de moda e o design de produtos.
Para Schneider (2010)[7], o design, de um modo geral, expressa-se por meio de suas três funções:
a prático-técnica, a estética e a simbólica. A primeira, conhecida também como funcional, refere-
se às características intrínsecas do objeto, como durabilidade, confiabilidade, qualidade técnica,
segurança e manuseabilidade, ou seja, aos aspectos que podem ser avaliados e mensurados de
forma racional pela percepção humana. A função estética, ao contrário, é emocional e subjetiva,
tratando do aspecto formal do objeto a partir da composição de cores, materiais, formas e
superfícies. Essa composição dá ao objeto a conotação de signo, tornando-o “legível” e dando
indicações visuais para o seu uso. Por fim, a função simbólica diz respeito ao significado do objeto,
codificado e transmitido pelo proprietário às pessoas de seu convívio social. Refere-se, portanto,
a estilos e a filosofias de vida. Assim, os objetos identificam personalidades e se configuram como
uma forma de expressão decodificável, possibilitando integração social, diferenciações e
classificações.Os objetos de design refletem, portanto, formas de vida e de produção de uma
sociedade, de uma época. Segundo Shcneider (2010, p.201)[8], “o projeto de objetos de design é
tanto uma prática social quanto a reflexão sobre essa prática”.
Tal discussão corrobora com a ideia do design enquanto “fator crucial de trocas culturais e
econômicas”, conforme exposto na ultima definição de design elaborada pela Icsid.
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Em conclusão, o design pode ser entendido como uma atividade capaz de solucionar diversos
problemas da sociedade contemporânea, marcada, principalmente, pelo incentivo à inovação, pela
diversidade de materiais e tecnologias, pelo processo de globalização e pela necessidade do
consumo sustentável. Nesse cenário, o designer se posiciona como um profissional habilitado a
responder, a partir de uma perspectiva sistêmica de gestão da complexidade, pelo desenvolvimento
de projetos centrados nos usuários, sob a perspectiva da abertura à pesquisa, do diálogo
interdisciplinar, do apoio à diversidade cultural e da capacidade de articular inovação e
sustentabilidade, posicionando-se como uma disciplina capaz de moldar o ambiente humano e
influenciar os padrões de vida em sociedade (Cardoso, 2012; Krucken, 2008; Moraes, 2008)[9].
Organizar os espaços interiores do cotidiano para usufruto das vantagens da cidade moderna e das
novidades industriais era, mais do que um desejo, uma necessidade. Embora houvesse recursos
alternativos para o aprendizado sobre as tendências de composição dos interiores – como
reportagens e propagandas veiculadas em revistas especializadas no assunto – na década de 1950
a presença de um profissional que considerasse, em projeto, aspectos técnicos e estéticos da
composição se tornou mais requisitada. Surgiu, assim, a demanda por um profissional que
soubesse planejar os interiores domésticos e comerciais, de modo que o antigo de então recebesse,
harmônica e funcionalmente, o novo daquele tempo. (MOREIRA, 2006)[11]. De início, dada a
novidade da ocupação cuja essência e demanda passavam a se desenhar, tal atividade era
desenvolvida substancialmente por arquitetos, artistas e pessoas de “bom gosto”, obviamente não
por quem se dedicasse profissional e exclusivamente à tarefa, então denominada Decoração.
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O significado do termo decoração está intimamente associado à arte de ornamentar, adornar,
embelezar (HOUAISS, 2012)[12]. No entanto, no contexto da vida moderna, além da preocupação
com a aparência, existia a necessidade de se planejar o uso e a ocupação dos espaços habitados da
cidade, visando facilitar a prática das atividades cotidianas em virtude da maneira cada vez mais
dinâmica de viver.
Para obter o título de decorador era necessário cursar disciplinas práticas e teóricas por um período
mínimo de quatro anos. O objetivo desse curso era, conforme apresenta Moreira (2006, p.67)[18],
“formar profissionais qualificados para compreender as demandas do público alvo, seu contexto
social e cultural, entender o espaço, suas funções e possibilidades, propor soluções adequadas,
considerando aspectos históricos e artísticos, e ainda, representar graficamente suas ideias”.
A sociedade, por sua vez, experimentou grandes mudanças desde a década de 1950. A revolução
tecnológica, que se iniciou na segunda metade do século XX e perdura até os dias de hoje, implicou
maior velocidade no ritmo de vida das pessoas, já acelerado desde a revolução industrial. A
Decoração, então, precisou ser adaptada a esse novo cenário.
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Tendo o usuário como foco de projeto e considerando os aspectos funcionais, estéticos e
simbólicos do contexto sócio-econômico-cultural em que atua, de modo a resultar em ambientes
confortáveis e eficientes às demandas instituídas, contribuindo para o bem estar e a qualidade de
vida dos seus usuários.
O uso, por outro lado, refere-se à utilidade prática do ambiente de acordo com a sua natureza,
como dormir, estudar, comer, conversar, entre outras ações possíveis a partir da relação do
indivíduo com o espaço e entre os próprios indivíduos envoltos pelo ambiente.
A diferença conceitual entre interno e externo se dá pela existência (no caso do primeiro), ou não
(em se tratando do segundo), de uma estrutura que circunde o ambiente em questão. Exemplos de
ambientes internos são o interior de uma embarcação ou de um trem, uma vitrine de loja de roupa,
um cômodo de dormir, uma sala de aula, uma clínica odontológica ou o palco de um teatro. Para
os ambientes externos, há a possibilidade de se trabalhar, dentre outros, o paisagismo de uma
pousada, a configuração de uma exposição ao ar livre ou um show musical em uma praça.
A partir desses exemplos é possível perceber a diversidade de espaços possíveis para interferência
do designer de ambientes, sejam esses arquitetônicos ou não, para as funções residencial,
empresarial, institucional, industrial ou efêmera.
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2.4. Funções de um Profissional em Design de Ambientes
O profissional de Design de Ambiente tem uma atuação muito ampla, pois o mercado de
trabalho é muito amplo. Além de poderem projetar ambientes externos, como praças e
parques, por exemplo, é possível exercerem a sua atividade em espaços individuais,
interiores ou exteriores.
Estes profissionais podem, ainda, trabalhar com equipamentos de apoio ao espaço urbano,
incluindo as areas que vem na tabela a seguir:
Construções modulares
Mobiliário Urbano
Espaços verdes
2.6. Ilustração das fases do processo que o design segui para colocar em prática as ideias por
ele criado
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3. METODOLOGIA
De acordo com Santo (2010), o termo metodologia em ciências sociais refere-se ao estudo
sistemático dos métodos planeados e apropriados aos objectivos de análise de cada disciplina, em
ordem à revisão permanente e critica do conhecimento científico, concretizados em diferentes
técnicas validas e validadas permanentemente.
3.2.Tipo de pesquisa
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4. Conclusão
O estado actual vem sendo marcado por mudanças aceleradas nos mercados, nas tecnologias e nas
formas organizacionais. Perante a essa abordagem, o design tem sido muito estudado como método
de desenvolvimento de inovações, ganhando a missão de ir além da aparência e passando a
englobar aspectos estratégicos. E por fim, percebe-se que o design tem un papel muito. importante
na busca por soluções eficientes, simples e viáveis mesmo diante da falta de recursos, através da
abordagem conhecida como design participativo é possível que haja o envolvimento das pessoas
inseridas no contexto no processo projetual, desde a identificação do problema ao produto final.
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5. Referencias Bibliograficas
CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. 3.ed. São Paulo: Edgar Blücher,
2008.
CARDOSO, Rafael. Design para um Mundo Complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
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