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Introdução
Parte I – A Teoria
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1 – A CRIATIVIDADE NO PROCESSO DE PROJETO
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concentrar atenção e realizar corretamente tarefas, o que favorece o ato criador, mas não
são condições suficientes para uma criatividade excepcional.
O brainstorming é uma técnica em grupo, mas pode ser também uma reflexão
individual, que tende a gerar ideias mais livres e explorar mais campos, pois não há o
receio de criticas, porem em grupo, costuma ser mais eficiente, pela experiência e
diversidade dos participantes.
Os estudos sobre criatividade atestam que ela não é uma característica inata, mas
uma habilidade cultivada e treinada quando se compreendem os mecanismos de base. O
pensamento criativo utiliza a abstração e a imaginação para criar, somando fases
convergentes ou racionais e fases divergentes ou abstratas, que envolvem o domínio da
área na qual se cria e a capacidade de manipular o conhecimento para traçar estratégias
para a solução de problemas. Os métodos de estimulo a criatividade são aplicados nas
diversas etapas do processo criativo em projeto arquitetônico, para facilitar a resolução
de problemas e incentivas o conhecimento. As técnicas de estimulo à criatividade
favorecem a flexibilidade mental e ampliam as possibilidades de pensamento, para
resolver novos problemas no projeto.
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raciocínio lógico, o conhecimento e a capacidade de comunicação e interação entre
diferentes indivíduos.
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como uma sucessão de etapas de levantamento, programa de necessidades, estudo de
viabilidade, estudo preliminar, anteprojeto, projeto legal, projeto básico e projeto para
execução.
4 – O PROCESSO E OS MÉTODOS
Para Vries e Wagter (1991) , essas características são : processo mal estruturado,
processo em aberto e inexistência de um ponto de partida.
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O processo de projeto arquitetônico está em aberto em virtude de não se alcançar
uma solução ideal de edifício e de não existir , nas fases preliminares de projeto, uma
meta real de morfologia desejada. Dificilmente um projetista acaba um projeto por não
conseguir melhora-lo, mas, quase sempre, por causa de um prazo final ou de uma
condição de orçamento.
A síntese está associada á fase criativa dos estágios de decisão. Nessa fase, os
arquitetos concebem as ideias e possíveis soluções que atendam aos objetivos e
satisfaçam as restrições e oportunidades observadas na etapa de analise.
A fase de avaliação visa garantir que uma solução proposta seja a mais aceitável.
Para tanto, procura detectar deficiências no projeto antes da produção, venda e uso,
quando as alterações tornam-se progressivamente mais demoradas e caras. Na avaliação
a solução proposta é comparada com as metas, restrições e oportunidades que o projeto
deveria atender, detectadas na fase de analise do problema do projeto. O objetivo é
distinguir o que é compatível ou conflitante e estabelecer o grau em que uma solução
proposta atende aos requisitos de desempenho definidos na fase de analise. Os
resultados da avaliação devem ser comunicados ás demais fases. Deficiências no projeto
detectadas na avaliação podem levar a revisão da síntese, com melhorias, ajustes ou
mudanças nas soluções, e resultar em redefinições de metas, restrições e requisitos de
projeto na analise.
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tarefa do arquiteto é encontrar a solução que corresponda melhor às metas e satisfaça às
restrições estabelecidas.
5 – O PROGRAMA ARQUITETÔNICO
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3. Conceitos – como o cliente quer alcançar as metas?
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por meio dos modelos de massa para analisar o conjunto da volumetria e seu impacto no
entorno.
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7- A GRAMÁTICA DA FORMA
Alem de criar novas instâncias com uma mesma linguagem, é possível explicar,
por meio da gramática da forma, por que determinadas soluções foram tomadas pelo
autor de uma linguagem. A gramática da forma é capaz de tornar inteligível o processo
de concepção da forma e elucida questões de tomada de decisão do projetista, o que
possibilita uma abordagem de ensino não subjetiva, pela analise de regras, e tornam-se
claros os processos de elaboração de uma linguagem projetual.
8 – O PROJETO AXIOMÁTICO
Em 1990, foi criado o projeto axiomático (Suh, 1990), e este capitulo discute a
aplicação desse método no processo de projeto em Arquitetura. O projeto arquitetônico
faz parte da família de processos de tomada de decisão e o método axiomático de Suh
demonstra possibilidades de aplicação efetiva nessa área. Entre os projetistas, o modelo
geral de tomada de decisão divide-se em: programa, projeto, avaliação e decisão,
construção e avaliação pós-ocupação.
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características e relevância para o projeto arquitetônico. Em seguida, implementa-se a
metodologia de projeto axiomático em uma nova prática projetual.
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Nesta breve introdução à metodologia axiomática, podemos perceber o
direcionamento do processo de tomada de decisão, no qual o registro feito com as
matrizes e os diagramas de fluxo e junção de módulos permite ao projetista perceber
quando as funções e os parâmetros escolhidos são conflitantes e devem ser revistos
durante o processo de projeto.
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O uso da Teoria dos Sistemas Nebulosos na modelagem das informações
subjetivas da área de Arquitetura permite, alem de flexibilizações de métodos ou
sistemas já existentes, o delineamento de novos métodos que possibilitem um
tratamento, ainda na fase inicial do processo de projeto, das informações preciosas,
embora nebulosas, como auxilio ao desenvolvimento de projetos. Em função disso, sua
aplicação abre novas perspectivas de trabalho no campo da modelagem matemática para
a área de arquitetura.
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11 – O DESENHO UNIVERSAL NO PROCESSO DE PROJETO
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No campo da arquitetura e urbanismo, o termo acessibilidade esta relacionado ao
contexto físico-espacial, às relações do homem com o espaço físico. A acessibilidade
espacial diz respeito às condições dos ambientes, de forma a permitir o acesso, o
deslocamento, a orientação e o uso dos equipamentos por qualquer individuo, sem
necessitar o conhecimento prévio das suas características. Proporcionar acessibilidade
ao espaço construído significa garantir a cidadania e aceitar a diversidade, oferecer
possibilidade e condições de alcance, percepção e entendimento do espaço a qualquer
tipo de pessoa em suas diferentes condições de mobilidade, repeitando seu direito de ir e
vir (Masini, 2002). Paradoxalmente, assiste-se a uma situação na qual parte da
população é literalmente barrada nos espaços públicos, nos edifícios, nos locais de
convívio. Essa situação se deve tanto a uma inadequada configuração dos espaços
físicos, como, principalmente à falta de conscientização de profissionais, planejadores e
gestores urbanos sobre as reais necessidades e peculiaridades de acesso de muitas
pessoas com dificuldades físicas, motoras e/ou sensoriais, temporárias ou permanentes.
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Como ferramenta de desenvolvimento, os croquis são os desenhos geradores do
partido e da concepção formal do projeto, e representa a abstração da ideia conceitual.
Aliada do desenho como ferramenta e como elemento de comunicação, a maquete
exerce uma função de importância fundamental no ato de projetar. Ela auxilia na
criatividade e permite experimentar as soluções que, desenhadas na segunda dimensão,
traduzem-se na terceira dimensão. Também fornece informações sobre a topografia e
permite uma visualização mais realista da composição dos elementos e da volumetria.
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aprimoramento dos procedimentos adotados e a aplicação de metodologias mais
sistemáticas de pesquisas e projeto.
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A abrangência e heterogeneidade de escala de intervenção, organização espacial
de conjunto e de moradia, peculiaridades do lugar e localização espacial e temporal dos
projetos da amostra analisada contribuíram para ilustrar a variedade de parâmetros
projetuais, cuja relevância para a analise dos projetos fomentou a construção dos
conceitos humanizadores. Observa-se uma crença no caráter propositivo (e não
restritivo) dos patterns, daí sua tradução e interpretação como parâmetros projetuais, e
os conceitos propostos requerem uma compatibilização entre as diferentes
possibilidades sugeridas pelos parâmetros. Almeja-se o equilíbrio entre o Senso de
Urbanidade e o Senso de Habitabilidade, visto que ambos são fundamentais para a
qualidade do projeto, expressando basicamente mudança de escala. Assim, salienta-se a
importância da conexão entre os parâmetros projetuais e da complementaridade entre os
conceitos humanizadores que contemplem o valor desejado pelos moradores.
O ensino publico brasileiro tem sido muito discutido em razão dos índices
insatisfatórios de desempenho dos alunos, da sua falta de qualidade e da constante
adequação às novas abordagens e metodologias educacionais.É necessária uma atuação
multidisciplinar para a melhoria da qualidade do ensino, mas há poucas propostas de
atuação qualificadas e, ainda em menor numero, as que observam a participação do
profissional de Arquitetura nesse processo, apesar dos estudos que demonstram a direta
relação entre a qualidade do espaço físico e o desempenho dos alunos, como
Kowaltowski, Graça e Petreche (2007), Taralli (2004) e Schneider (2002). Sabe-se que
o projeto de ambientes de aprendizado pode ter um impacto significativo na frequência
e no comportamento dos alunos.
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mecanismos de apoio ao processo de projeto em Arquitetura, para aprimorar as
atividades criativas do projetista visando à solução de problemas.
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Os espaços escolares contribuem para o processo de aprendizagem segundo
princípios como: criação de ambientes estimulantes, lugares para ensino em grupo,
conexão entre espaços internos e externos, áreas publicas incorporadas ao espaço
escolar, segurança física e psicológica, variedade espacial, flexibilidade, riqueza de
recursos (equipamentos, infraestrutura, material didático, recursos humanos etc.),
ambientes ativos e passivos, espaços personalizados e espaços comunitários.
Por fim, o processo de projeto deve incluir uma fase de avaliação em uso já
consolidado – os Estudos de Avaliação Pós-Ocupação (APO) - , com o objetivo de
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retroalimentar projetos para diminuir a recorrência de erros. Para atingir os seus
objetivos, a APO deve incluir a apuração dos índices de satisfação e percepção dos
ocupantes, avaliações técnicas e observações dos empreendimentos, para estabelecer um
vinculo entre a percepção do usuário e a qualidade do projeto e da construção
(Kowaltowski et.al., 2006).
As após devem ser feitas com base em dados técnicos e pensadas a partir dos
objetivos de programas e políticas e da satisfação dos usuários. Os aspectos avaliados
em após dependem dos objetivos da avaliação, que podem ser: resolver problemas Pós-
Ocupação; ajustes finos; avaliar pontos específicos de desempenho; avaliar
necessidades futuras construtivas do empreendimento; acumular critérios para projetos
futuros, estudo de caso; acumular informações positivas e negativas; incentivar
mudança de normas, normas novas; lista de recomendações; melhorar o processo
construtivo; criar novos programas de apoio (políticas publicas).
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implantação gradativa. Nas situações de risco, recomenda-se atenção às interferências
projetuais. Os momentos de avaliação e participação permitem maior interação da
comunidade escolar com o ambiente físico. Para que o novo processo se concretize, é
importante realizar os estudos voltados ao retorno do arquiteto sobre as problemáticas
que ele enfrenta na pratica de projeto, e estudos voltados ás ferramentas de avaliação de
projetos escolares. Finalmente, alem de discutir o conteúdo mais importante e
apropriado do processo de projeto de escolas, é essencial refletir sobre a qualidade da
Arquitetura escolar para responder as demandas educacionais da sociedade brasileira. A
equipe de planejamento e projeto representa os vários agentes envolvidos na boa
condução de ensino no bairro ou cidade e deve almejar as metas essenciais do ambiente
escolar: eficiência energética, sustentabilidade, conforto, segurança e saúde dos
usuários.
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Uma diferença em projetos de reabilitação de edificações de saúde com relação a
obras novas é que a edificação já existe e funciona, e os usuários, portanto, já tem
contato com os espaços. Assim, a participação deles no processo de desenvolvimento é
fundamental, pois identificam os entraves do espaço físico nas atividades cotidianas.
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entre as interfaces de projeto (interação e sequencia de atuação dos diversos agentes), e
o planejamento das etapas de projeto deve considerar as informações e restrições
disponíveis e diferenciadas em uma edificação nova ou em uma reabilitação de
edificação existente.
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construída (Bardi, 1950; Thomaz, 1996); uma fuga do racionalismo e funcionalismo
estritos (Thomaz, 1996); a identidade com aspectos simples da cultura vernácula
(Bruand, 1998; Sanvitto, 1992); e a valorização dos aspectos construtivos (Sanvitto,
1992).
Os críticos que estabeleceram essa relação entre as obras dos arquitetos baseiam-
se na Casa Robie (de Wright, 1909) e na casa de Rio Branco Paranhos (de Artigas,
1943), alem de fotografias em ângulos específicos e detalhes da cobertura, beirais,
afastamento dos limites do terreno e horizontalidade, mas muitas dessas casas foram
demolidas, e não é possível tirar novas fotografias de outros ângulos.
Parte II – A tecnologia
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A fase de concepção de um projeto é o momento ideal para definir as estratégias
de conforto, a fim de alcançar como resultado edifícios mais econômicos, confortáveis e
agradáveis, pois as soluções incorporadas posteriormente são mais caras e não são
eficientes.
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escolha do terreno e, depois analisa todas as condicionantes, como: topografia, trajetória
solar, incidências dos ventos dominantes, vegetação, obstáculos naturais, edificações do
entorno e proximidade com lagos, através de croquis e esboços. Lelé destaca a
importância das visitas ao local, para uma melhor compreensão das condições
geográficas e climáticas.
O Brasil tem grandes extensões de clima tropical, e a maioria dos hospitais dessa
rede localiza-se em regiões de clima quente e úmido; portanto, o uso da ventilação
natural para o conforto térmico é essencial e simples quando a temperatura interna se
torna elevada. As soluções utilizadas por Lelé são simples e, em geral, demonstram um
desempenho adequado para o nosso clima. O diferencial esta no projeto, que é
elaborado cuidadosamente e com alto nível tecnológico. Com a preocupação de
proteger as superfícies envidraçadas, Lelé utiliza protetores externos, como os brise,
mais eficientes, pois barram o calor antes que penetre no ambiente. A luz natural traz
benefícios à saúde humana, é mais econômica, ajuda no combate á infecção hospitalar e
é mais agradável para os pacientes ao contrario da monótona luz artificial. Os sheds são
dispositivos que favorecem a iluminação e ventilação natural nos hospitais Sarah.
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Neste capitulo, examinou-se o conforto ambiental no processo de projeto por
meio da obra do arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e das metodologias de projeto
que ele usa na concepção das estratégias de conforto, com ferramentas como a carta
solar, maquetes, ensaios em túnel de vento, visitas às obras e alguns softwares que
auxiliam nas suas decisões de projeto. Lelé pontua como sua principal metodologia de
projeto experiências profissionais: a formação acadêmica e as viagens pela Europa. O
seu trabalho na Rede Sarah ao longo de 30 anos, a possibilidade de conviver em todos
os edifícios em funcionamento e a consciência de que nenhum dos seus projetos é
perfeito são os elementos norteadores da grande evolução dos Hospitais Sarah. Essa
maneira de conceber os projetos resultou em estratégias de conforto ambiental, em que
a ventilação natural tem um destaque especial, o que é essencial em países tropicais e,
principalmente, em regiões quentes e úmidas. Os estudos de caso analisados mostram a
relevância do trabalho em equipe e interdisciplinar, desde a concepção ate a construção,
assim como para a fase de uso do edifício.
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precisão geométrica, elaboração e coordenação de complexidades e detalhes, articulação
de múltiplos pontos de visualização e armazenamento de modelos e imagens, bem como
simulações e renderizações muito próximas a realidade.
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ensaios quantitativos ajustam os detalhes construtivos com maior precisão, pois
pequenas alterações podem provocar mudanças no comportamento do vento. Esses
resultados fornecem as informações que o projetista utiliza na tomada de decisão.
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exigências do usuário e garantir a qualidade do ambiente, numa solução integrada. O
bem-estar do usuário é influenciado pelo conforto ambiental nos espaços arquitetônicos,
como resultado de formas, aspectos construtivos e estéticos no edifício.
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Os panoramas acústicos criados a partir do processo de auralização podem
simular certas situações e estas serem apresentadas para que os ouvintes tenham a
mesma sensação auditiva que teriam em condições reais. Com o uso de fones de ouvido
e de programas de computador, realiza-se a simulação de certas condições à percepção
humana, para verificar a impressão espacial de panoramas acústicos de espaços
modelados e analisar a influencia dessas alterações na percepção auditiva.
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projetos com informações sobre o empreendimento. Nos sistemas CAD, é essencial
organizar as informações para facilitar algumas tarefas e obter rapidez na visualização e
manipulação dos objetos.
Este capitulo faz uma revisão sobre Bulding Information Modeling (BIM) –
Modelagem da Informação da Construção – e situa-se o dentro do contexto do processo
de projeto arquitetônico digital. Para tanto, inicia com a caracterização do BIM e,
apresenta a sua evolução, situando-o no atual cenário do processo de projeto
arquitetônico. Define e apresenta as duas principais tecnologias que o suportam: a
modelagem paramétrica e a interoperabilidade. Para finalizar, posiciona o BIM no
contexto do processo de projeto arquitetônico digital, associa-o ao conceito de projeto
integrado e indica as principais mudanças nos processos de projeto arquitetônico com
uma pratica baseada no BIM.
Sob um enfoque mais tecnológico, o BIM pode ser considerado uma tecnologia
para o desenvolvimento e uso da informação do projeto do edifício (baseado num
modelo de banco de dados), visando à documentação do projeto, simulação da
construção e operação do edifício. Um enfoque mais comum é considerar o BIM como
um processo de projeto (ou atividade humana, ou conjunto de sistemas, ou metodologia)
fundamentado num gerenciamento das informações do edifício, por meio de um modelo
digital, visando à colaboração, coordenação, integração, simulação e otimização do
projeto, alem da construção e operação do edifício durante o seu ciclo de vida.
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O BIM implica mudanças no processo de projeto, construção e
acompanhamento do ciclo de vida do edifício, com novos processos de projeto,
baseados na coordenação, na interoperabilidade, no compartilhamento e no reuso das
informações. No campo do projeto, implica redistribuir os esforços da atividade dos
projetistas, com maior ênfase na etapa de concepção do produto, e mudar a estrutura da
ação projetual, com redefinição das estratégias de investigação, das técnicas e dos
procedimentos de avaliação. Para isso, é necessário que o modelo de edifício seja
virtual, holístico e acessível a todos.
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