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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

HÉLIO DANIEL DOS SANTOS PEDRO

FORMULAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA APLICADA NA


ESTRADA NACIONAL EN280, TROÇO CUCHI-CUTATO

LUANDA
2021
HÉLIO DANIEL DOS SANTOS PEDRO

FORMULAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA APLICADA NA


ESTRADA NACIONAL EN280, TROÇO CUCHI-CUTATO

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao


curso de Engenharia Civil, do Departamento de
Engenharias e Tecnologias (DET), do Instituto
Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências
(ISPTEC), como requisito parcial à obtenção do grau
de licenciado em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Msc. Eng. Akihito Boa Esperança

LUANDA
2021
Pedro, Hélio Daniel dos Santos.

Formulação da mistura betuminosa aplicada na estrada nacional EN280, troço cuchi-


cutato / Hélio Daniel dos Santos Pedro. Luanda: Silgraf; 2021; 95 pág.; il.;

Orientadores: Prof. Msc. Eng. Akihito Boa Esperança (ISPTEC)

Co-Orientador:

Monografia - Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciência.


DET – Departamento de Engenharia e Tecnologias; Luanda / Talatona – Rua Lateral Via S10,
2021.

1. Mistura betuminosa. 2. Metodologia de Marshall. 3. Deformação Permanente.


I.Departamento de Engenharia e Tecnologias / Curso de Engenharia Civil.
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais João Lango Caricoco Adolfo Pedro
e Amélia Marisa Dias dos Santos Pedro, e ao meu tio Lucas Pedro. Sem
o seu e incondicional apoio nunca teria chegado onde me encontro
hoje.
AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho só se tornou possível com a colaboração de algumas pessoas e


entidades, às quais o autor deseja expressar o seu agradecimento.
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e protecção.
Agradeço, o meu orientador Prof. Msc. Eng. Akihito Boa Esperança pelas directrizes firmes e
seguras, e principalmente pela qualidade de formação. A toda a direcção da empresa Pron´gila
vias de comunicação, em especial Eng.º Quintino Vinevala pela recepção e autorização do
estágio e ao Geólogo Walter Neto, pela amizade, confiança, oportunidade, pelo incentivo, por
me ter orientado e acompanhado de forma certeira.
Agradeço o colectivo de professores do Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências,
Departamento de Engenharia e Tecnologias, em especial a professora Antónia Norman.
Agradeço a minha família, que sempre estiveram ao meu lado em todas as horas, agradeço pela
união e confiança depositados em mim ao longo desta jornada.
Agradeço os meus pais e meus irmãos que sempre cuidaram de mim e me apoiaram nos
momentos mais difíceis dessa caminhada.
Agradeço o meu tio Lucas Pedo por ter por ter financiado a minha formação, sem ti não seria
possível a concretização do meu sonho.
Agradeço a minha namorada e colega, pelo companheirismo de todas as horas, paciência e amor
expresso em todas as maneiras, Sinthia Paulo.
Agradeço os colegas de curso, em especial Daniela Malamba, Lursen Djarni, Celso Franciso,
Bruno Vemba, Evander Monteiro, Pedro Kissoca, Laércio Pereira e William Paulo pela
amizade e camaradagem nos últimos anos.

À todos o meu muito Obrigado!


RESUMO

A utilização de métodos de formulação de misturas betuminosas tem como objectivo determinar


a combinação de agregados e betume numa mistura, de tal modo que se obtenha um material
de pavimentação tão económico quanto possível, fácil de fabricar e colocar, e que suporte os
efeitos das cargas e do clima ao longo do seu ciclo de vida. As misturas colocadas nas camadas
de pavimentos podem diferir no tipo de material agregado e na sua granulometria, no tipo e na
quantidade de ligante, e na sua composição volumétrica. Os métodos empíricos de formulação
de misturas betuminosas, como o método de Marshall, não permitem formular com a fiabilidade
necessária misturas betuminosas com o desempenho mecânico adequado para resistir aos
mecanismos de degradação a que vão ficar sujeitas nos pavimentos. Uma das alternativas ao
método de Marshall é a metodologia de formulação com base no comportamento mecânico da
mistura (deformação permanente – wheel tracking). Nesta metodologia o procedimento de
selecção da percentagem óptima em betume é realizado com base nas propriedades
volumétricas de provetes compactados com o compactador de Marshall.
Em suma, verificou-se que o método de formulação empírica tem a grande vantagem de incluir
o método de Marshall, o qual é muito utilizado, advindo um grande conhecimento e experiência
na sua utilização, o que leva a que o comportamento da mistura posso ser mais facilmente
previsto para misturas que usam agregados correntes e o facto de utilizar critérios ensaios
adicionais baseados na performance da mistura, reduziu o risco de insucesso da mistura
formulada quando o pavimento aplicado entrar em serviço.

Palavras-chave: Mistura betuminosa, Metodologia de Marshall, Deformação


Permanente.

ABSTRACT

The use of asphalt mixture formulation methods aims to determine the combination of
aggregates and bitumen in a mixture, in such a way as to obtain a paving material that is as
economical as possible, easy to manufacture and install, and that withstands the effects of loads.
and the climate throughout its life cycle. The mixtures placed in the pavement layers may differ
in the type of aggregate material and its granulometry, in the type and quantity of binder, and
in its volumetric composition. Empirical methods of formulating bituminous mixtures, such as
the Marshall method, do not allow the formulation of bituminous mixtures with the necessary
reliability with the adequate mechanical performance to resist the degradation mechanisms to
which they will be subjected in pavements. One of the alternatives to Marshall's method is the
formulation methodology based on the mechanical behaviour of the mixture (permanent
deformation – wheel tracking). In this methodology, the selection procedure of the optimum
bitumen percentage is carried out based on the volumetric properties of specimens compacted
with the Marshall compactor.
In short, it was found that the empirical formulation method has the great advantage of including
the Marshall method, which is widely used, resulting in a great deal of knowledge and
experience in its use, which leads to the behaviour of the mixture. more easily anticipated for
mixes using standard aggregates and the fact that it uses additional testing criteria based on the
mix's performance, has reduced the risk of failure of the formulated mix when the applied
pavement comes into service.

Keywords: Bituminous mixture, Marshall, Permanent Deformation.


ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 2.1: COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA DE UMA MISTURA BETUMINOSA............................... 20


FIGURA 2.2: REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA RELAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES MASSAS
VOLÚMICAS DO MATERIAL GRANULAR DE UMA MISTURA BETUMINOSA ............................. 21
FIGURA 2.3: ESQUEMA REPRESENTATIVO DO ENSAIO DE PENETRAÇÃO..................................... 26
FIGURA 2.4: ENSAIO PARA A DETERMINAÇÃO DO PONTO DE AMOLECIMENTO PELO MÉTODO DO
«ANEL E BOLA».................................................................................................................. 27
FIGURA 2.5: ESQUEMA REPRESENTATIVO DO VISCOSÍMETRO BROOKFIELD ......................... 27
FIGURA 2.6: EFEITO DA QUANTIDADE DE BETUME NUMA MISTURA BETUMINOSA COM A MESMA
GRANULOMETRIA INFLUENCIANDO NA ESTABILIDADE ....................................................... 28
FIGURA 2.7: DETERMINAÇÃO DO EQUIVALENTE DE AREIA........................................................ 32
FIGURA 2.8: EQUIPAMENTO UTILIZADO NO ENSAIO DE MARSHALL E ESQUEMA DO RESULTADO
TIPICAMENTE OBTIDO ........................................................................................................ 35
FIGURA 2.9: GRÁFICOS DOS PARÂMETROS DE MARSHALL PARA CADA TEOR DE BETUME ......... 35
FIGURA 2.10: CARACTERÍSTICAS GRÁFICAS DOS ENSAIOS WTT ............................................... 37
FIGURA 3.1: LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PROVÍNCIA DO CUANDO CUBANGO .................... 43
FIGURA 3.2: ILUSTRAÇÃO DO TROÇO CUCHI-CUTATO .............................................................. 44
FIGURA 3.3: BLOCOS ROCHOSOS E O SEU PROCESSO DE TRANSPORTE ....................................... 45
FIGURA 3.4: PROCESSO DE BRITAGEM PRIMÁRIA E BRITAGEM SECUNDÁRIA ............................. 46
FIGURA 3.5: SISTEMA DE SILOS ................................................................................................. 46
FIGURA 3.6: TANQUES DE ARMAZENAMENTO DO LIGANTE BETUMINOSO.................................. 47
FIGURA 3.7: CENTRAL DE BETUMINOSOS .................................................................................. 47
FIGURA 3.8: REGA DE COLAGEM E LANÇAMENTO DA MISTURA BETUMINOSA ........................... 48
FIGURA 3.9: COMPACTAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA .......................................................... 48
FIGURA 3.10: REMOÇÃO DE CAROTES ....................................................................................... 49
FIGURA 4.1: COLHEITA DA AMOSTRA DE BETUME .................................................................... 51
FIGURA 4.2: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS ..................................................... 54
FIGURA 4.3: DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DOS AGREGADOS GROSSOS ...................... 55
FIGURA 4.4: DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DO PÓ DE PEDRA ..................................... 56
FIGURA 4.5: ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO ........................................................ 57
FIGURA 4.6: DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE LAMELAÇÃO DOS AGREGADOS ............................. 57
FIGURA 4.7: ENSAIO DE EQUIVALENTE AREIA ........................................................................... 58
FIGURA 4.8: ENSAIO DE PENETRAÇÃO ...................................................................................... 59
FIGURA 4.9: DETERMINAÇÃO DO PONTO DE AMOLECIMENTO .................................................. 59
FIGURA 4.10: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO BETUME ...................................................... 60
FIGURA 4.11: DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE DO BETUME ................................................... 61
FIGURA 4.12: REALIZAÇÃO DA MISTURA E COMPACTAÇÃO ...................................................... 62
FIGURA 4.13: PROVETES MOLDADOS E DESMOLDADOS............................................................. 63
FIGURA 4.14: MISTURA PARA A DETERMINAÇÃO DAS MASSAS VOLÚMICAS MÁXIMAS TEÓRICAS
.......................................................................................................................................... 63
FIGURA 4.15: DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA APARENTE DOS PROVETES ..................... 64
FIGURA 4.16: DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA TEÓRICA ................................................ 65
FIGURA 4.17: ENSAIO DE COMPRESSÃO DE MARSHALL ............................................................ 67
FIGURA 4.18: REALIZAÇÃO DA MISTURA .................................................................................. 68
FIGURA 4.19: COMPACTAÇÃO DAS LAJES ................................................................................. 68
FIGURA 4.20: ENSAIO DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE ............................................................. 69
FIGURA 4.21: REALIZAÇÃO DO TROÇO EXPERIMENTAL............................................................. 70
FIGURA 5.1: CURVAS GRANULOMÉTRICAS DOS AGREGADOS ................................................... 72
FIGURA 5.2: GRÁFICO DA VISCOSIDADE ................................................................................... 75
FIGURA 5.3: CURVA GRANULOMÉTRICA PARA MISTURA COM OS AGREGADOS .......................... 78
FIGURA 5.4: CURVA DA MASSA VOLÚMICA DAS MISTURAS VERSUS PERCENTAGEM DE BETUME
.......................................................................................................................................... 79
FIGURA 5.5: POROSIDADE VERSUS PERCENTAGEM DE BETUME. ............................................... 80
FIGURA 5.6: GRAU DE SATURAÇÃO VERSUS PERCENTAGEM DE BETUME. ................................ 81
FIGURA 5.7: CARGA DE ROTURA VERSUS PERCENTAGEM DE BETUME ...................................... 82
FIGURA 5.8: DEFORMAÇÃO VERSUS PERCENTAGEM DE BETUME. ............................................ 83
FIGURA 5.9: CURVAS DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE DA MISTURA BETUMINOSA .................... 85
FIGURA 5.10: CURVA GRANULOMÉTRICA DA MISTURA ............................................................. 87
FIGURA 5.11: CURVAS DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE DA MISTURA BETUMINOSA .................. 88

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 2.1: ENSAIOS MAIS UTILIZADOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS BETUMES PUROS ....... 26
TABELA 2.2: TIPOS DE BETUMES DE PAVIMENTAÇÃO, PROPRIEDADES E EXIGÊNCIAS DE
CONFORMIDADE ................................................................................................................. 29
TABELA 2.3: ENSAIOS MAIS UTILIZADOS NA CARACTERIZAÇÃO DE AGREGADOS PARA MISTURAS
BETUMINOSAS .................................................................................................................... 30
TABELA 2.4: VALORES DE ÍNDICE DE LAMELAÇÃO A UTILIZAR NAS MISTURAS BETUMINOSAS
(SATCC, 1998) ................................................................................................................. 31
TABELA 2.5: CATEGORIAS DE MÉTODOS DE FORMULAÇÃO E RESPECTIVOS CRITÉRIOS ............. 33
TABELA 2.6: CRITÉRIOS PREESTABELECIDOS PELAS ESPECIFICAÇÕES DA SATCC SÉRIE 4000
.......................................................................................................................................... 36
TABELA 4.1: LIMITES DE CLASSIFICAÇÃO PARA AGREGADOS COMBINADOS ............................. 50
TABELA 4.2: ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO REALIZADOS SOBRE OS AGREGADOS ................... 52
TABELA 4.3: ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO REALIZADOS SOBRE O BETUME ............................ 53
TABELA 4.4: MASSA DOS AGREGADOS E BETUME PARA REALIZAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA
.......................................................................................................................................... 62
TABELA 4.5: MASSA DOS AGREGADOS E BETUME PARA REALIZAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA
.......................................................................................................................................... 67
TABELA 5.1: GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS ..................................................................... 71
TABELA 5.2: VALORES DE MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS ............ 72
TABELA 5.3: VALORES DE MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS ............ 73
TABELA 5.4: VALORES DE RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO DOS AGREGADOS (A.C.V.) .......... 73
TABELA 5.5: VALORES DE RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO DOS AGREGADOS (10% FACT) ... 73
TABELA 5.6: ÍNDICES DE LAMELAÇÃO DOS AGREGADOS DAS DIFERENTES CLASSES DE BRITAGEM
.......................................................................................................................................... 74
TABELA 5.7: VALORES DE EQUIVALENTE AREIA ....................................................................... 74
TABELA 5.8: VALORES DE CARACTERIZAÇÃO LABORATORIAL DO LIGANTE (BETUME 50/70) ... 75
TABELA 5.9: COMPOSIÇÃO DOS AGREGADOS ............................................................................ 76
TABELA 5.10: FUSO GRANULOMÉTRICO SEGUNDO A ESPECIFICAÇÃO SATCC .......................... 76
TABELA 5.11: ENQUADRAMENTO DAS CURVAS DENTRO DOS LIMITES ESPECIFICADOS PELA
SATCC ............................................................................................................................. 77
TABELA 5.12: VALORES DE MASSA VOLÚMICA DA MISTURA .................................................... 79
TABELA 5.13: VALORES DE MASSA VOLÚMICA DA MISTURA .................................................... 79
TABELA 5.14: VALORES DE VOLUME DE VAZIOS DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE
BETUME ............................................................................................................................. 80
TABELA 5.15: VALORES DE GRAU DE SATURAÇÃO DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE
BETUME ............................................................................................................................. 81
TABELA 5.16: VALORES DE GRAU DE SATURAÇÃO DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE
BETUME ............................................................................................................................. 82
TABELA 5.17: VALORES DA DEFORMAÇÃO DOS PROVETES PARA CADA PERCENTAGEM DE BETUME 83
TABELA 5.18: CÁLCULO DA PERCENTAGEM “ÓPTIMA” EM BETUME PELO MÉTODO DE
MARSHALL. ....................................................................................................................... 84
TABELA 5.19: PARÂMETROS PARA A PERCENTAGEM ÓPTIMA. .................................................. 84
TABELA 5.20: DEFORMAÇÃO E VELOCIDADES DE DEFORMAÇÃO NOS INTERVALOS DE TEMPO DE
REFERÊNCIA ....................................................................................................................... 85
TABELA 5.21: COMPOSIÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA PARA A CAMADA DE DESGASTE. ......... 86
TABELA 5.22: PROPRIEDADES DA MISTURA .............................................................................. 87
TABELA 5.23: PROPRIEDADES EXTRAÍDAS DOS CAROTES.......................................................... 88
LISTA DE SÍMBOLOS

AASHTO: American Association of State Highway and Transportation Officials


ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACV: Agregate Crushing value
ASTM: American Society of Testing Materials
BMT: Baridade máxima teórica
EA: Equivalente Areia
EN: Estrada Nacional
EP: Estradas de Portugal
INEA: Instituto de Estrada de Angola
JEA: Junta Autónoma de Estradas
LNEC: Laboratório Nacional de Engenharia Cilvil
NP: Norma Portuguesa
PRDAIR: Profundidade média da rodeira (Mean Proporcional Ruth Depth in air)
SABITA: Southern African Bitumen Association
SABS: South African Bureau of Standards
SADC: Southern Africa Development Community
SATCC: Southern Africa Transport and Communications Commission
SHRP: Superpave Highway Research Program
TMH: Technical Methods For Highways
USACE: United States Army Corps of Engineers
ÍNDICE
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................... 14
1.1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 14
1.2. OBJECTIVOS ...................................................................................... 15
1.2.1. Objectivo Geral ............................................................................... 15
1.2.2. Objectivo Específico ........................................................................ 15
1.3. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA ......................................................... 16
1.4. PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................ 16
1.5. HIPÓTESES ........................................................................................ 17
1.6. DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................. 17
1.7. ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................ 18
1.8. METODOLOGIA DA PESQUISA ......................................................... 19
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................... 20
2.1. MISTURAS BETUMINOSAS ............................................................... 20
2.1.1. Composição das Misturas Betuminosas ............................................. 20
2.1.2. Características Gerais das Misturas Betuminosas ................................ 23
2.1.3. Caracterização do Ligante betuminoso............................................... 26
2.1.4. Influência do Ligante na Mistura Betuminosa ..................................... 28
2.1.5. Exigências dos Ligantes Betuminosos ............................................... 29
2.1.6. Caracterização dos Agregados .......................................................... 29
2.1.7. Métodos de Formulação de Misturas Betuminosas a Quente ................ 33
2.2. ESTAÇÃO DE BRITAGEM .................................................................. 37
2.3. CENTRAL DE BETUMINOSOS ........................................................... 39
3. CASO DE ESTUDO .................................................................................. 43
3.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO ................................................... 43
3.2. CASO DE ESTUDO (EXECUÇÃO) ...................................................... 44
4. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS E METÓDOS ........................... 50
4.1. METODOLOGIA UTILIZADA NO TRABALHO EXPERIMENTAL ...... 50
4.2. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS ........................ 52
4.2.1. Composição e Distribuição Granulométrica ....................................... 53
4.2.2. Massa Volúmica e Absorção de Água................................................ 54
4.2.3. Resistência ao Esmagamento (ACV e 10% Fact) ................................ 56
4.2.4. Índice de Lamelação ........................................................................ 57
4.2.5. Equivalente Areia ............................................................................ 58
4.2.6. Penetração ...................................................................................... 59
4.2.7. Anel e Bola..................................................................................... 59
4.2.8. Densidade do betume ....................................................................... 60
4.2.9. Ensaio de Viscosidade ..................................................................... 61
4.3. COMPOSIÇÃO DAS MISTURA ........................................................... 61
4.3.1. Moldagem dos Provetes ................................................................... 61
4.3.2. Determinação da Massa Volúmica Aparente dos Provetes ................... 63
4.3.3. Determinação da Massa Volúmica Máxima Teórica ............................ 64
4.3.4. Ensaio de Compressão Marshall........................................................ 66
4.3.5. Modelagem das Lajes ...................................................................... 67
4.3.6. Ensaio de Pista (wheel Tracking) ...................................................... 69
4.3.7. Troço Experimental ......................................................................... 69
5. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ......... 71
5.1. COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇAÕ GRANULOMÉTRICA DOS
AGREGADOS ......................................................................................................... 71
5.2. MASSA VOLÚMICA ESPECÍFICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS
AGREGADOS ......................................................................................................... 72
5.3. RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO (A.C.V) E 10% FACT ................. 73
5.4. ÍNDICES DE LAMELAÇÃO ................................................................ 74
5.5. EQUIVALENTE AREIA ...................................................................... 74
5.6. CARACTERIZAÇÃO DO BETUME ..................................................... 75
5.7. SELECÇÃO DO FUSO GRANULOMÉTRICO ...................................... 76
5.8. GRANULOMETRIA DAS MISTURAS ................................................. 77
5.9. CARACTERIZAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA ........................... 78
5.9.1. Massa Volúmica máxima teórica das misturas. ................................... 78
5.9.2. Massa Volúmica aparente das misturas. ............................................. 79
5.9.3. Volume de Vazios dos provetes (Vv) ou Porosidade ........................... 80
5.9.4. Grau de saturação em betume ........................................................... 81
5.9.5. Carga de rotura ............................................................................... 82
5.9.6. Deformação dos provetes ................................................................. 83
5.9.7. Percentagem óptima de Betume para as Misturas ................................ 84
5.9.8. Deformação Permanente .................................................................. 85
5.9.9. Transposição da Mistura para a Central. ............................................ 86
5.9.10. Propriedades da Mistura Extraída Directamente do Camião ............... 86
5.9.11. Propriedade dos Carotes Extraídos do Troço Experimental ................. 88
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................... 89
6.1. CONCLUSÕES GERAIS ...................................................................... 89
6.2. RECOMENDAÇÕES............................................................................ 91
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................. 92
ANEXOS ......................................................................................................... 95
14

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. INTRODUÇÃO

Os pavimentos rodoviários, enquanto estruturas de suporte e rolamento dos veículos


constituem uma componente fundamental da estrada, cujo o estado é determinante para a
avaliação da qualidade de desempenho destas infra-estruturas.
É amplamente reconhecida a grande importância da rede rodoviária na vida
económica e social de Angola e não só, sendo sector rodoviário o principal meio de transporte
e de distribuição da maioria das produções e cargas, além da circulação e do deslocamento de
passageiros. Integrado num plano de melhoria das infra-estruturas rodoviárias do país, o
governo de Angola tem investido na construção de várias estradas.
A paz efectiva que o país vive, tem permitido ao Instituto Nacional de Estradas de
Angola (INEA) executar trabalhos de construção, reabilitação e conservação que os longos anos
de guerra obrigaram a adiar (Angola Acontece, 2011). Ainda assim os utentes das estradas
provinciais e nacionais em Angola queixam-se do elevado estado de degradação das rodovias.
Os pavimentos flexíveis apresentam as camadas superiores formadas por misturas
betuminosas, ou seja, por materiais estabilizados com ligantes hidrocarbonados, geralmente o
betume asfáltico, seguidas inferiormente de uma ou duas camadas constituídas por material
granular, (BRANCO, PEREIRA e SANTOS, 2008). A formulação de misturas betuminosas
resulta da necessidade de se tentar controlar e optimizar as proporções ponderais dos vários
tipos de agregados, assim como na definição de qual o tipo betume a usar e da percentagem que
melhor se adapta à curva granulométrica definida, garantindo um comportamento adequado
para a aplicação pretendida.
Uma combinação óptima de agregados será aquela em que a composição das
proporções obtidas daqueles materiais está dentro de um ajuste tão aproximado quanto possível
da granulometria ideal, resultante de um fuso granulométrico pré-estabelecido. A dosagem do
ligante não deverá ser em excesso, pois proporcionará superfícies escorregadias, e também não
pode ser insuficiente, pois dará origem à desagregação prematura da mistura (PIMENTEL,
2013).
Para garantir um comportamento adequado das misturas betuminosas é necessário
caracterizar, por meio de procedimentos laboratoriais, inicialmente os seus componentes
(agregado e ligante betuminoso), cujas propriedades devem respeitar os valores em
15

especificações. Existem várias normas que regem a formulação de misturas betuminosas, como
as normas da SATCC, ASTM, LNEC, AASHTO entre outras. Sendo Angola um país
pertencente na região Austral de África, as normas que regem esta região são as da SADC
(SATCC). Os países pertencentes a esta região pretendem interligar as suas estradas, admitindo
um único padrão de estradas de modo que o transporte de mercadorias e de passageiros seja
efectuado com maior facilidade, segurança e custos reduzidos.
O objectivo da formulação é obter uma mistura que garanta durabilidade do
pavimento asfáltico. Para tal, existem vários métodos de formulação de misturas betuminosas,
entre eles, tem-se os métodos empíricos (por exemplo, método de Marshall) que hoje em dia é
muito usado em vários países incluindo em Angola, métodos analíticos, métodos volumétricos
e os métodos racionais (controlo da deformação permanente), sendo que o método de Marshall
será utilizado para a realização do pré dimensionamento da mistura e o controlo da deformação
permanente para a avaliação do comportamento em serviço da mistura em estudo.

1.2. OBJECTIVOS

1.2.1. Objectivo Geral

• Formular uma mistura betuminosa a ser aplicada na estrada nacional EN 280,


troço Cuchi-Cutato.

1.2.2. Objectivo Específico

• Caracterizar os materiais a serem utilizados na mistura (ligante e agregados);


• Verificar a conformidade dos materiais tendo em conta as especificações
técnicas da SATCC;
• Determinar, pelo método de Marshall, as características físicas e mecânicas da
mistura formulada a fim de obter o teor óptimo de betume a utilizar;
• Avaliar o desempenho da mistura betuminosa quando submetida a solicitações
similares as impostas em serviço (em laboratório e troço experimental).
16

1.3. JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

Angola tem uma rede de estradas bastante extensa, cobrindo uma distância total de
cerca de 76.000km. Tem sido investido um montante muito significativo na reconstrução das
suas infra-estruturas rodoviárias desde o fim da Guerra Civil em 2002. Em particular, as contas
públicas mostram que os gastos em estradas e pontes atingiram um valor estimado de US$ 27,5
mil milhões no período 2002-18, ou seja, uma média anual de US$ 1,6 mil milhões. Isto torna
Angola num dos países em África que mais gastou nas suas infra-estruturas rodoviárias. Ao
nível das solicitações do trânsito tem-se registado um aumento do volume e agressividade, ao
mesmo tempo que é exigida uma maior qualidade destas infra-estruturas, no que diz respeito à
segurança e comodidade. Deste modo, o aperfeiçoamento dos métodos de dimensionamento de
pavimentos e a melhoria do comportamento das misturas betuminosas são fundamentais. Nas
redes rodoviárias nacionais, observa-se uma evolução significativa de degradações dos
pavimentos flexíveis. Este facto pode ser originado, em parte, por um comportamento
inadequado das misturas betuminosas. Assim, é fundamental que se continue a estudar o
comportamento das misturas, para se adequar a sua composição e comportamento às novas
exigências dum tráfego garantindo um comportamento adequado das misturas betuminosas.

1.4. PROBLEMATIZAÇÃO

A formulação de misturas betuminosas busca, em sua essência, produzir um


material que seja o mais resistente e durável possível. Uma formulação racional será aquela
que, por meio de testes laboratoriais, procure elucidar o processo de degradação do material
que possivelmente ocorrerá em pista. Os projectos de misturas betuminosas no país ainda são
baseados em ensaios básicos de ligantes asfálticos (ensaio de viscosidade do betume, ensaio de
penetração, ensaio para a determinação do ponto de amolecimento do betume e ensaio para a
determinação da densidade do betume) e em uma selecção granulométrica por tentativa erro
sendo limitada por meio de faixas granulométricas da especificação de serviço (norma a
aplicar). Geralmente não são realizados estudos relativamente ao dano que uma mistura pode
estar submetida, baseando-se em métodos empíricos (geralmente o Marshall) o que pode
resultar em uma mistura betuminosa não efectiva em termos mecânicos.
17

1.5. HIPÓTESES

Os resultados obtidos dos estudos relativamente ao dano, nos permitirá a


formulação de uma mistura betuminosa que atende adequadamente as solicitações similares as
impostas em serviço, evitando assim o surgimento de patologias como deformações
permanentes prematuras e excessivas ante mesmo de atingir o seu tempo de vida útil
determinada a nível de projecto.
A má formulação da mistura betuminosa pode influenciar negativamente na vida
do pavimento dando origem a patologias que interferem directamente na eficiência do trânsito
e se reflecte nos custos de viagens e até na emissão de poluentes. Buracos nas pistas, ondulações
e outros problemas apresentados nas rodovias obrigam os motoristas a reduzir a marcha com
frequência durante a viagem, o que aumenta de modo significativo o consumo de combustível
e logicamente o desgaste dos pneus.

1.6. DELIMITAÇÃO DO TEMA

Este projecto de pesquisa delimitou-se em formular uma mistura betuminosa para


ser aplicada na estrada nacional EN 280, troço Cuchi-Cutato. Os materiais serão caracterizados
tendo em conta as normas da SATCC.
Por meio da realização do ensaio de compressão de Marshall serão determinadas
características físicas e mecânicas como, massa volúmica máxima teórica da mistura
compactada, massa volúmica aparente da mistura compactada, estabilidade (ensaio de
compressão) e deformação (ensaio de compressão).
A deformação permanente da mistura será determinadaspor meio da realização do
ensaio de pista (Weel Tracking).
Para a caracterização da mistura extraída do troço experimental foram feitos ensaios
para a determinação da granulometria, determinação do teor de betume, massa volúmica,
massa volúmica máxima, ensaio de de pista (Weel Tracking).
18

1.7. ESTRUTURA DO TRABALHO

Em seguida descreve-se a organização do trabalho, que se encontra dividido em seis


capítulos, tendo em vista a concretização dos objectivos propostos.

• Capítulo 1 – Fundamentação teórica: refere-se ao enquadramento do tema,


dando ênfase a importância dos pavimentos rodoviários como infra-estruturas para o
desenvolvimento social e a formulação de misturas betuminosas. Foram descritos também os
objectivos traçados, justificativa, problematização, hipóteses, delimitação do tema, estrutura do
trabalho e metodologia.
• Capítulo 2 - Revisão bibliográfica: sintetizam-se os conhecimentos existentes
sobre as misturas betuminosas, recorrendo à bibliografia da especialidade. É também descrito
de uma forma resumida os métodos de formulação de misturas betuminosas, os tipos de
materiais que são usados geralmente, quais as suas qualidades e desempenho exigíveis como
materiais elementares.
• Capítulo 3 – Enquadramento da obra: Este capítulo descreve o enquadramento
da obra em estudo, sendo que, os dados apresentados resultam da consulta de mapas de Angola
e da província do Cuando Cubango.
• Capítulo 4 – Caracterização dos Materiais e Métodos: aborda-se a descrição e
caracterização do material utilizado na pesquisa (agregados e betumes), assim como as
máquinas e equipamentos necessários para a realização dos ensaios, além do próprio
procedimento de execução dos mesmos.
• Capítulo 5 - Apresentação, análise e interpretação dos dados: são apresentados
os resultados obtidos em cada ensaio, bem como a sua análise e interpretação.
• Capítulo 6 – Conclusão e recomendações: refere-se às conclusões mais
relevantes do trabalho e às recomendações que o autor entende serem importantes considerar
nas linhas de investigação a desenvolver em trabalhos futuros no âmbito do tema aqui tratado.
• Referências Bibliográficas: apresenta de forma organizada as bibliografias
consultadas que servira de auxílio para a elaboração deste trabalho.
• Anexos: são apresentados em anexo os boletins utilizados na realização dos
ensaios que serviram de base para a caracterização e determinação das propriedades da mistura
betuminosa.
19

1.8. METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia de trabalho consistiu, numa primeira fase, na recolha e


sistematização de informação sobre as famílias de métodos existentes para a formulação de
misturas betuminosas, de modo a mostrar os princípios gerais que suportam cada um dos grupos
de metodologias.
Antes de avançar para a realização de um estudo experimental, fez-se uma
apreciação mais desenvolvida das metodologias de formulação empírica e os métodos racionais
a utilizar neste estudo.
O presente trabalho visa com base nas normas formular, caracterizar e qualificar
as propriedades mecânicas das misturas betuminosa por meio de ensaios laboratoriais.
Os agregados bem como o ligante betuminoso foram caracterizados seguindo os
parâmetros normativos da SATCC. Para os agregados foram determinadas propriedades como
valor de esmagamento (ACV), 10% FACT, índice de lamelação (FLAKINESS INDEX),
granulometria, densidade aparente etc… E para o betuminoso foram determinadas propriedades
como viscosidade, índice de penetração, ponto de amolecimento e densidade do betume.
A mistura betuminosa foi pré-dimensionada pelo método tradicional usualmente
aplicado nas estradas de Angola (Marshall), compactadas no compactador mecânico de
Marshall. Utilizaram-se cinco percentagens diferentes de betume que variaram entre si 0,5%,
ou seja, cinco composições diferentes, depois de compactados os provetes foram submetidos a
uma série de ensaios adicionais de maneira a obter um conjunto de valores de características
mecânicas e volumétricas que serviram de base à fixação de uma percentagem de betume
considerada como “óptima” para a mistura betuminosa estudada. Em seguida foram moldadas
lajes para se realizar a caracterização mecânica da mistura tendo em conta o seu comportamento
em serviço por meio do ensaio de pista (Weel Tracking).
Dos ensaios acima citados foram obtidas propriedades como massa volúmica
máxima teórica da mistura compactada, massa volúmica aparente da mistura compactada,
VMA – volume de vazios na mistura de agregados, estabilidade (ensaio de compressão),
deformação (ensaio de compressão) e deformação permanente.
Por fim, os resultados obtidos foram avaliados tendo em conta as especificações da
SATCC chegando a conclusões e recomendações.
20

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. MISTURAS BETUMINOSAS

Na realização das camadas superiores, mais nobres, dos pavimentos rodoviários


aplicam-se essencialmente dois tipos de materiais, as misturas betuminosas ou as misturas com
ligantes hidráulicos.
Misturas betuminosas é um tipo de revestimento flexível composto por agregados
minerais e ligante betuminoso, aplicado em infra-estruturas rodoviárias com a finalidade de
resistir as acções oriundas do trânsito e do clima garantindo que a circulação dos veículos se dê
com conforto e segurança. Em Angola, o termo mistura betuminosa a quente aplica-se a grande
parte das misturas betuminosas utilizadas em obras de pavimentação. Para melhorar o
desempenho do pavimento, devem seleccionar-se misturas betuminosas cujo comportamento
se adeqúe ao tipo de estrutura pretendida para o pavimento.

2.1.1. Composição das Misturas Betuminosas

O estudo das composições das misturas betuminosas é fundamental para que estas
tenham um desempenho adequado em serviço. O comportamento das misturas betuminosas no
pavimento depende, para além das características dos seus componentes, da sua composição
volumétrica, tal como ilustrado na Figura 2.1 e 2.2.

Figura 2.1: Composição volumétrica de uma mistura betuminosa

Fonte: Adaptado de (Asphalt Institute, 1989).


21

Figura 2.2: Representação esquemática da relação entre as diferentes massas volúmicas do material granular
de uma mistura betuminosa

Fonte: (Capitão, 1996, in Silva, 2005).

Na Figura 2.1 e 2.2 pode observar-se que os principais materiais que compõem as
misturas betuminosas são o ligante betuminoso e os agregados. Além disso, existe sempre um
determinado volume da mistura betuminosa compactada que é ocupada por ar (volume de
vazios).
Cada um dos componentes da mistura betuminosa desempenha determinadas
funções. Os agregados exercem diferentes funções na mistura betuminosa, dependendo das suas
dimensões (agregados grossos, finos e filler). Os agregados grossos desempenham as seguintes
funções na mistura betuminosa (SILVA, 2005):
• Garantir estabilidade à mistura betuminosa (resistência às deformações);
• Aumentar a resistência mecânica das misturas betuminosas (aumento dos
módulos de rigidez das misturas betuminosas);
• Assegurar rugosidade superficial suficiente para a circulação dos veículos
(capacidade da mistura betuminosa garantir a aderência pneu-pavimento).

A granulometria influência todas as características de comportamento da mistura


betuminosa. Na prática, uma mistura adequada de elementos finos, médios e grossos, com uma
densidade elevada, é aquela que permite obter melhores características de comportamento para
mistura betuminosa (Curtis et al., 1993, Silva, 2005).
22

A designação filler é atribuída ao agregado cuja maior parte passa no peneiro de


0,075 mm e que pode ser adicionado aos materiais de construção para lhes conferir certas
propriedades (EP, 2012).
O filler introduzido na mistura betuminosa tem essencialmente duas funções, a
primeira trata-se de uma função estrutural, de preenchimento dos vazios deixados pelos
agregados mais grossos; a segunda constitui uma função de interacção com o betume, formando
o mástique betuminoso, fornecendo assim uma melhor ligação entre os agregados e o betume.
Segundo Antunes (2013), o mástique betuminoso é a pasta formada pela interacção
do betume com o filler e o ar.
O filler confere à mistura betuminosa capacidades que contribuem quer para
facilitar a sua compactação, quer para a melhoria da sua impermeabilidade, para alcançar este
objectivo, as partículas de filler devem ser finas e não plásticas (JIMÉNEZ, 2014). O filler
seleccionado pode ser natural ou artificial, de origem inorgânica ou mineral.
O ligante betuminoso ocupa uma parte do volume de vazios no esqueleto mineral
da mistura betuminosa e há ainda uma determinada quantidade de betume absorvido pelos
agregados, a qual depende da porosidade dos agregados. O ligante betuminoso desempenha as
seguintes funções na mistura betuminosa (SILVA, 2005):
• permitir a ligação entre os agregados, de modo a que a mistura betuminosa tenha
resistência à tracção;
• garantir flexibilidade à mistura betuminosa;
• assegurar impermeabilidade e durabilidade à mistura betuminosa (resistir a
acções dos agentes climáticos);

Em geral, verifica-se que um aumento do teor de betume aumenta a resistência ao


fendilhamento, a trabalhabilidade, a impermeabilidade, mas, em contrapartida, diminui a
resistência e a aderência pneu-pavimento (SILVA, 2005).
Os vazios desempenham igualmente um papel importante nas misturas
betuminosas. Segundo Asphalt Institute, 1989, as misturas betuminosas com um volume de
vazios elevado são mais permeáveis, menos duráveis e têm uma menor resistência às
deformações permanentes que ocorrem devido à pós-compactação realizada pelo tráfego.
Quando o volume de vazios é demasiado baixo (inferior a 3%), surgem problemas de
23

estabilidade na mistura betuminosa, havendo uma forte aptidão para ocorrência de deformações
permanentes e para a exsudação do ligante.
Os agregados utilizados na mistura betuminosa não devem ser muito porosos (nesse
caso, a quantidade total do betume necessária para a mistura será muito elevada), nem
totalmente impermeáveis, porque a adesividade do betume aos agregados será reduzida.
Em resumo, constata-se que o comportamento das misturas betuminosas depende
das características de cada um dos seus componentes elementares. Assim, durante o estudo das
misturas betuminosas, impõe-se que os agregados e o ligante betuminoso sejam correctamente
caracterizados, de modo a que o desempenho das misturas betuminosas não seja comprometido
pelo comportamento inadequado de qualquer dos seus constituintes.

2.1.2. Características Gerais das Misturas Betuminosas

“As misturas betuminosas são constituídas geralmente por um conjunto de


materiais granulares doseados de uma forma ponderal ou volumétrica e misturados numa
central com uma quantidade de ligante previamente determinada” (BRANCO, PEREIRA e
SANTOS, 2008). Depois de misturados, esses materiais são transportados, espalhados e
compactados constituindo uma camada de pavimento.
Consoante o tipo de camada a construir, pode pretender-se o uso de misturas em
que as boas características mecânicas sejam a principal exigência ou, por outro lado, usar
misturas que, fundamentalmente, apresentem aptidão para o desempenho de funções
relacionadas com a segurança e o conforto dos utentes da via. Em qualquer dos casos devem
ser garantidos determinados critérios de economia, durabilidade e facilidade de execução.
Em termos gerais, são exigidas às misturas betuminosas as seguintes características:
estabilidade, durabilidade, flexibilidade, resistência à fadiga, aderência, impermeabilidade e
trabalhabilidade. Sobre cada uma delas apresentam-se a seguir algumas considerações
(ASPHALT INSTITUTE, 1983):
a) Estabilidade
A estabilidade consiste em obter uma mistura com a capacidade adequada para
resistir, com pequena deformação, às cargas a que fica sujeita em serviço. Esta propriedade
depende essencialmente do atrito internos dos materiais e da sua coesão. O atrito aumenta com
a rugosidade das partículas de agregado e também com a área de contacto entre elas. O
imbricamento depende fundamentalmente da forma das mesmas. Independentemente do
24

agregado que se use, a estabilidade aumenta com a compacidade do material, havendo por isso
que usar granulometrias que permitem obter materiais de densidade adequada e proceder uma
correcta compactação da mistura.

b) Durabilidade
A durabilidade de uma mistura betuminosa pretende caracterizar a sua resistência à
desintegração causada pelas solicitações climáticas e pelo trânsito. O betume pode, por
exemplo, sofrer oxidações ou perda de componentes por volatilização, enquanto que o agregado
pode sofrer danos devidos a ciclos e gelo/degelo (o que não acontece em Angola). A utilização
de materiais de granulometria contínua, bem compactados, que resultam em misturas
impermeáveis, melhoram a durabilidade.
Como se compreende, a quantidade de betume usada em cada mistura para camada
de desgaste deve também ser a suficiente para agregar convenientemente os materiais
granulares, de modo que a acção abrasiva do trânsito não produza o arrancamento dos materiais.

c) Flexibilidade
A flexibilidade de uma mistura betuminosa corresponde à sua capacidade para se
adaptar gradualmente aos movimentos do seu suporte. Ocasionalmente, ocorrem assentamentos
diferenciais dos aterros. Além disso, algumas zonas do pavimento tendem a comprimir-se sob
a acção do trânsito, dando-se também assentamentos. No entanto, esses fenómenos devem
ocorrer sem que haja fendilhamento do pavimento. Daí a necessidade de produzir misturas com
suficiente flexibilidade. Geralmente, a flexibilidade das misturas aumenta com o aumento da
percentagem de betume, melhorando também com a utilização de agregados de granulometria
relativamente aberta.

d) Resistência à fadiga
A fadiga nos pavimentos rodoviários é um fenómeno originado pela passagem
repetida de veículos que induzem nos materiais ligados extensões de tracção constituídas por
duas componentes: uma reversível (ou elástica) e outra irreversível. Uma mistura betuminosa
resiste à fadiga tanto melhor quanto maior for a durabilidade.
O fenómeno de fadiga pode ser descrito como a diminuição da resistência de um
material por efeito de solicitações repetidas. Quando o trânsito circula sobre a estrutura de
um pavimento, aplica-se num curto espaço de tempo um grande númerode solicitações nas suas
25

diferentes camadas. A sucessiva aplicação de cargas pode dar origem à ocorrência de fadiga
nos materiais, induzindo o desenvolvimento de trincas, motivadas pela diminuição da
capacidade do material em suportar as cargas, ante a acção contínua de tensões de tracção
(IWANAGA, 2007).
Geralmente as trincas por fadiga ocorrem primeiramente na superfície inferiorda
capa asfáltica, onde as forças de tracção são maiores sob a carga de roda, evidenciando a tese
de que os revestimentos asfálticos são mais resistentes acarregamentos repetidos de compressão
do que de tracção (BERNUCCI, MOTTA, et al., 2008).

e) Aderência
Particularmente com o tempo de chuva, as superfícies dos pavimentos devem
apresentar boas características de aderência aos pneus dos veículos. Para tal, é conveniente não
utilizar betume em excesso, para que este não exsude originando, deste modo, a superfície
demasiadamente lisa. É também importante escolher agregados com textura superficial rugosa
e que tenha boa resistência ao desgaste, de modo a manterem essa rugosidade. É fundamental
também promover uma boa e rápida drenagem superficial.

f) Impermeabilidade
Uma mistura betuminosa deve oferecer uma boa resistência à passagem de água e
do ar através das camadas do pavimento. Normalmente, a quantidade de vazios é uma boa
indicação da impermeabilidade de uma mistura betuminosa compactada, embora a interligação
dos vazios e o seu contacto com a superfície do pavimento tenham maior importância na
aferição daquela característica.

g) Trabalhabilidade
Para além de fabricar um material com as características desejadas é fundamental
que esse material possa ser colocado e compactado com facilidade. Normalmente, o respeito
pelas regras de operação dos equipamentos e a correcta formulação da mistura permitem
resolver as questões relativas à trabalhabilidade dos materiais. Contudo, por vezes, a utilização
de alguns agregados com o objectivo de melhorar a estabilidade, dificulta a colocação das
misturas. Estes problemas, detectados na fase inicial de aplicação, podem solucionar-se
procedendo a um ajuste da formulação da mistura.
26

2.1.3. Caracterização do Ligante betuminoso

Antes de se proceder à formulação de uma mistura betuminosa, deve caracterizar-


se os materiais utilizados para sua produção. Segundo Silva (2005), o ligante betuminoso ocupa
entre 10 a 15% do volume da mistura betuminosa.
O betume é classificado, normalmente, através do valor obtido no ensaio de
penetração, que avalia indirectamente a viscosidade ou dureza a determinada temperatura.
A caracterização dos betumes é feita através de um conjunto de ensaios que medem
o seu comportamento a diversas temperaturas. Tradicionalmente, os ensaios mais utilizados
para a caracterização dos betumes puros são os apresentados na Tabela 2.1.

Tabela 2.1: Ensaios mais utilizados para a caracterização dos betumes puros
Temperatura de
Ensaio realização Exemplo de Norma
(ºC)
Penetração do betume 25 ASTM D5 / EN 1426
Densidade do betume 25 ASTM D70
Ponto de amolecimento - ASTM D36 / EN 14 27
Viscosidade do Betume - AASHTO TP 48
Fonte: Autor.

O ensaio de penetração é um dos principais ensaios de caracterização dos betumes,


dado que permite classificar indirectamente a viscosidade dos betumes puros. Neste ensaio,
esquematizado na Figura 2.3, mede-se a profundidade de penetração duma agulha com 100
gramas numa amostra de betume à temperatura de 25ºC, durante 5 segundos.

Figura 2.3: Esquema representativo do ensaio de penetração

Fonte: (Asphalt Institute, 1989 in Silva, 2005).


27

O ensaio para a determinação do ponto de amolecimento pelo método do «anel e


bola» permite classificar o comportamento do betume a temperaturas elevadas. Neste ensaio,
determina-se a temperatura de amolecimento, à qual um provete de betume submetido a um
aquecimento progressivo e ao peso de uma esfera de aço atinge uma consistência que conduz
ao seu escoamento, através de um anel metálico, até atingir determinada deformação (Figura
2.4).

Figura 2.4: Ensaio para a determinação do ponto de amolecimento pelo método do «anel e bola»

Fonte: (Branco et al., 2008).

A obtenção da densidade do betume baseia-se na determinação da densidade


relativa, ou seja, a razão da massa de um determinado volume de ligante, pela massa de igual
volume de água, ambas à temperatura de 25º C.
Um viscosímetro rotacional (representado na Figura 2.5) é usado para medir a
viscosidade do ligante betuminoso por cisalhamento do material a uma taxa constante de
deformação e a uma temperatura constante.

Figura 2.5: Esquema representativo do Viscosímetro BROOKFIELD

Fonte: Autor.
28

2.1.4. Influência do Ligante na Mistura Betuminosa

Gardete (2006), refere que a utilização de uma determinada quantidade do ligante


pode influenciar na estabilidade da mistura. Para uma mistura que apresente uma determinada
granulometria é possível, de forma simples, inferir que se esta não tiver ligante suficiente pode
desagregar-se quando solicitada. No entanto, se a quantidade de ligante for excessiva a mistura
pode deformar-se excessivamente quando solicitada, tornando-se numa mistura com baixa
resistência à deformação permanente. Para as misturas correntemente utilizadas pode dizer-se
que um aumento da percentagem em betume torna a mistura betuminosa mais susceptível à
deformação (Figura 2.6).

Figura 2.6: Efeito da quantidade de betume numa mistura betuminosa com a mesma granulometria
influenciando na estabilidade

Fonte: Erkens (2002) in Gardete, (2006).

Outro aspecto a ter em conta é a temperatura a que o ligante betuminoso é


submetido quando está em serviço, uma vez que o comportamento deste varia com a
temperatura. É necessário empregar, em cada caso, e para cada mistura, ligantes betuminosos
compatíveis com a gama de temperaturas a que estará sujeita a mistura betuminosa quando
integrada no pavimento. Quando esta temperatura atinge valores próximos aos da temperatura
correspondente ao ponto de amolecimento do betume (ensaio de anel e bola), a mistura pode
perder a sua estabilidade. Em oposição, quando a temperatura do pavimento desce para valores
inferiores ao ponto de fragilidade do betume, a mistura betuminosa torna-se frágil e fendilha
facilmente.
29

2.1.5. Exigências dos Ligantes Betuminosos

Os materiais que constituem as camadas de pavimento de misturas betuminosas


devem ter obrigatoriamente determinadas propriedades e garantir determinados desempenhos
para que o pavimento no seu conjunto ofereça as condições para que foi projectado.
Em resumo, refira-se que existem vários tipos de betumes de pavimentação,
designadamente 35/50, 50/70, 70/100, 150/200, etc. Esta designação, tal como já referido,
baseia-se no valor da penetração a 25º C. Na Tabela 2.2 são apresentadas as exigências de
conformidade para cada tipo de betume de pavimentação preconizadas no documento
normativo SANS 4001-BT1.

Tabela 2.2: Tipos de betumes de pavimentação, propriedades e exigências de conformidade


Tipos de betumes e exigências de
Propriedades Conformidades
[Condições de ensaio]
Tipos 35/50 50/70 70/100 150/200
Penetração (0,1mm) Mín 35 50 70 150
[25° C, 100g, 5 s] Máx 50 70 100 200
Temperatura de amolecimento Mín 49 46 42 36
Método anel e bola (C°) Máx 59 56 51 43
Mín 0,27 0,22 0,15 0,12
Viscosidade (Pa.s.) [135° C]
Máx 0,65 0,45 0,4 0,3
Viscosidade (Pa.s.) [60° C] Mín 220 140 75 30
Autor: Adaptado de (SABITA, 2012).

2.1.6. Caracterização dos Agregados

A resistência das misturas betuminosas deve-se à contribuição de duas


componentes fundamentais, designadamente a coesão fornecida pelo betume e o atrito interno
fornecido pelo agregado. A utilização de agregados tem como objectivo a formação de um
esqueleto pétreo que resista à acção do tráfego, sendo a sua resistência devida ao imbricamento
dos grãos entre si.
Antes de se proceder à aplicação dos métodos de formulação de misturas, é
necessário caracterizar os agregados, os quais constituem 75% a 85% do volume da mistura
betuminosa. Os agregados podem ter origem natural ou podem ser processados ou britados em
pedreiras.
30

Os agregados devem ser caracterizados geométrica, física e mecanicamente. Assim,


devem ser efectuados ensaios para avaliar as propriedades dos agregados de modo a caracterizar
o seu comportamento durante os processos de fabrico e compactação das misturas betuminosas
e, mais tarde, em serviço, no pavimento. Os ensaios usados tradicionalmente para a
caracterização dos agregados são os que se apresentam na Tabela 2.3.

Tabela 2.3: Ensaios mais utilizados na caracterização de agregados para misturas betuminosas

Ensaio para: Exemplo de Norma

Determinação da composição e distribuição granulométrica TMH-1 Método B4


TMH-1 Método B 14
Determinação da massa volúmica e absorção de água
TMH-1 Método B 15
Determinação do índice de lamelação TMH-1 Método B3
Determinação da resistência ao esmagamento TMH-1 Método B1
Determinação do equivalente de areia TMH-1 Método B19
Fonte: Autor.

A granulometria dos agregados (estudada no processo de formulação de misturas


betuminosas) é uma das principais características responsáveis pelo comportamento das
misturas betuminosas. A determinação da granulometria dos agregados é realizada através da
peneiração dos mesmos. Faz-se passando o agregado seco, após desagregação de todas as
partículas, através de uma série de peneiros de malhas de abertura progressivamente
decrescente.
A granulometria deve ser imposta entre determinados limites especificados pelas
normas (fuso granulométrico), para cada tipo de mistura betuminosa. É fundamental, porque
permite fazer uma rápida avaliação quantitativa dos agregados presentes e permite obter após
da compactação uma mistura coesa com um elevado grau de imbricamento entre as partículas
do agregado.
No que diz respeito à resistência ao esmagamento, o comportamento dos agregados
é observado, medindo a quantidade de material friável, ou seja, que se desagrega. Por esta razão,
estes agregados devem ser provenientes da britagem de rochas duras, não alteráveis, ter uma
boa forma e serem resistentes à ruptura e à degradação induzidas pelo efeito de abrasão e de
fragmentação do tráfego (Branco et al., 2008). De acordo com os valores especificados pela
norma TMH, a quantidade de material friável no ensaio de resistência ao esmagamento, não
deve exceder 29%.
31

A forma e a textura dos agregados também devem ser analisadas, dado que estas
propriedades influenciam o comportamento das misturas betuminosas. Silva, (2005) refere que
não devem ser utilizados seixos provenientes de rios em misturas betuminosas, por terem uma
textura muito lisa e uma forma muito arredondada, o que reduz a adesividade com o ligante, o
atrito e a resistência às deformações. Assim, os agregados devem ser britados e rugosos.
A forma dos agregados é caracterizada pelos índices de forma: índice de
alongamento e lamelação. Deste modo, para uma determinada fracção granulométrica, deve
determinar-se a percentagem de partículas alongadas e lamelares existentes nos agregados,
dado que o excesso destas partículas diminui a estabilidade da mistura betuminosa ou contribui
para o excesso de ligante, (Branco et al., 2008).
O uso de agregados rolados diminui de forma acentuada a resistência à deformação
permanente, enquanto que as misturas realizadas com agregados britados apresentam valores
de resistência superiores. É assim comum os cadernos de encargos exigirem o uso de agregados
britados numa percentagem elevada para o fabrico de misturas betuminosas (JAE, 1998).
Segundo a especificação Sul-africana (SATCC, 1998), o índice de lamelação dos
agregados para as misturas betuminosas não deve exceder os valores indicados na Tabela 2.4.

Tabela 2.4: Valores de índice de lamelação a utilizar nas misturas betuminosas (SATCC, 1998)
Percentagem máxima
Tamanho nominal do de agregados lamelares (%)
agregado Camada de desgaste
(mm)
Grau 1 Grau 2
19 25 30
13,3 25 30
9,5 30 35
6,7 30 35
Fonte: Adaptado de (SATCC, 1998).

Silva (2005). refere que as massas volúmicas dos agregados também devem ser
determinadas para se obterem os parâmetros volumétricos das misturas betuminosas. O peso
volúmico dos agregados não deve ser muito baixo, uma vez que isto resulta numa resistência
reduzida das misturas betuminosas.
Lettier et al.., 1949, in Gouveia et al.., 2004, relacionaram porosidade com a
absorção de água através do peso volúmico dos agregados, verificando que quanto menor for o
peso volúmico dos agregados da mesma origem geológica, maior é a absorção de água, numa
32

escala linear. Portanto, a absorção do agregado, como função do peso volúmico, está
directamente relacionada com a percentagem de interstícios (poros) na massa do conjunto das
partículas.
O ensaio de absorção de água mede a quantidade de água absorvida pelos
agregados, o que indica a porosidade dos agregados e, em parte, a quantidade de betume que
estes absorvem. Quando a porosidade dos agregados é elevada, tem de se adicionar uma
quantidade extra de betume (Silva, 2005). Segundo a especificação Sul-africana (SATCC,
1998), os valores de absorção de água dos agregados não podem exceder 1,5%.
Os agregados devem apresentar-se limpos, não possuindo impurezas como a
fracção argila e matéria orgânica. Estas substâncias podem reduzir o atrito entre os grãos,
havendo a possibilidade de ocorrerem variações volumétricas com a água ou, ainda, de haver
uma maior dificuldade no envolvimento dos agregados pelos ligantes. Para medir o grau de
limpeza dos agregados, podem ser realizados os ensaios de equivalente em areia, para conhecer
as quantidades relativas de material fino e argiloso presente nos agregados. De uma forma mais
simples, consiste, em fazer, numa proveta, numa suspensão aquosa de agregado, agitar a proveta
e deixá-la em repouso durante um determinado tempo. O material grosseiro deposita-se
rapidamente e o material fino fica em suspensão durante mais tempo.
O equivalente de areia (EA) é dado pela expressão:
h2
EA =  100 [2.1]
h1
Sendo h2 e h1, as alturas desde a base da proveta até aos níveis superiores do
material fino em suspensão e do material grosseiro depositado, respectivamente, tal como é
ilustrado na Figura 2.7.

Figura 2.7: Determinação do equivalente de areia

Fonte: (Branco et al., 2008).


33

Em misturas betuminosas, exige-se uma boa adesividade dos agregados ao betume.


Quanto melhor for a afinidade química do agregado para com o betume, mais difícil será separar
o betume em contacto com o agregado.
As características exigidas aos agregados, indicadas em diversas especificações
(Cadernos de Encargos, Especificações do LNEC e SATCC, etc.), devem ser respeitadas, de
modo a evitar um comportamento indesejado das misturas.

2.1.7. Métodos de Formulação de Misturas Betuminosas a Quente

A formulação de uma mistura betuminosa consiste num conjunto de procedimentos


e ensaios realizados para seleccionar o tipo de agregado, a curva granulométrica e o tipo e teor
de betume. Silva (2005), apresenta de forma resumida os diferentes métodos de formulação,
separando-os em várias categorias, nomeadamente: tipo “receita”, empíricos, analíticos,
volumétricos e relacionado e com o comportamento das misturas betuminosas. Segundo esses
autores, de acordo com a Tabela 2.5, foram considerados oito critérios para a determinação das
referidas categorias de métodos de formulação.

Tabela 2.5: Categorias de métodos de formulação e respectivos critérios


Critérios em que se baseia a formulação
Baseado na experiência com

Produção e compactação de

Análise e comportamento

Compactação de provetes
produz o processo in situ

Utilização de ensaios de
mistura de composição

Critérios volumétricos

Utilização de ensaios

Utilização de ensaios
fundamentais
volumétrico

Categorias de
simulação
conhecida

empíricos
provetes

métodos de
formulação

Tipo “receita X
Empíricos X X X
Analíticos X X X X
Volumétricos X X X X X
Relacionado com
o comportamento
X X X X X X
das misturas
betuminosas
Fonte: (Luminari & Fidato, 1998 in Silva, 2005).
34

Ao longo dos anos, a necessidade de obter misturas betuminosas com melhor


qualidade, associada ao aperfeiçoamento dos equipamentos de ensaio disponíveis, levou à
evolução dos métodos de formulação de misturas betuminosas. Até meados do século XX, a
formulação de misturas betuminosas era realizada através de especificações ou “receitas”,
mediante as quais foram obtidos resultados positivos face à experiência acumulada na sua
utilização. Mais tarde, surgiram nos Estados Unidos da América os métodos de formulação
empíricos (sendo o método de Marshall o mais conhecido) que foram o primeiro passo para a
evolução dos métodos de formulação. O método de Marshall continua a ser o mais utilizado a
nível mundial, inclusive em Angola.

➢ Métodos Empíricos
O método de Marshall é o mais conhecido exemplo desta categoria de métodos de
formulação, e baseia-se na formulação dum ensaio de compressão diametral ou tracção
indirecta, no qual é medida a estabilidade (resistência à deformação) de um provete submetido
a um aumento de deformação constante. Por ser o método de formulação mundialmente mais
utilizado, que também foi utilizado no presente trabalho para determinar a composição inicial
das misturas betuminosas em estudos.
No método de Marshall é necessário produzir, no mínimo, de 3 provetes (87,3 mm
de altura e 101,6 mm de diâmetro), para cada teor de betume estudado (no mínimo 5, variando
em intervalos de 0,5%) e para cada curva granulométrica considerada. As misturas betuminosas
são compactadas com o designado compactador Marshall, através da aplicação de 35, 50 ou 75
pancadas em cada lado do provete, dependendo da classe de tráfego (ligeiro, médio ou pesado).
Depois dos parâmetros de composição volumétrica (volume de vazios, massa volúmica máxima
tórica, massa volúmica aparente) serem medidos, os provetes são ensaiados à temperatura de
60º C segundo o designado ensaio de Marshall. Neste ensaio, impõe-se uma deformação vertical
ao provete a uma velocidade 50,8 mm/min, através dum carregamento de compressão
diametral, até ocorrer a rotura (Figura 2.8). Os resultados deste ensaio são a estabilidade
Marshall (máxima carga para a qual ocorre a rotura do provete) e a deformação Marshall
(deformação do provete para a qual ocorre a rotura).
35

Figura 2.8: Equipamento utilizado no ensaio de Marshall e esquema do resultado tipicamente obtido

Fonte: Autor.

Para cada teor em betume em estudo, determina-se os valores médios da massa


volúmica aparente (às vezes também designado por peso volúmico ou por densidade),
estabilidade, porosidade, deformação Marshall, volume de vazios do esqueleto mineral e
volume de vazios preenchidos com betume (grau de saturação em betume), com os quais é
possível traçar os gráficos apresentados na Figura 2.9. O valor de cada uma destas grandezas é
a média dos valores obtidos em cada um dos três provetes ensaiados (pelo menos), para cada
percentagem de betume, (BRANCO, PEREIRA e SANTOS, 2008).

Figura 2.9: Gráficos dos parâmetros de Marshall para cada teor de betume

Fonte: Capitão (1996) in Silva, (2005).

O teor “óptimo” de betume para a mistura estudada é obtido através dos gráficos da
Figura 2.9, sendo igual à média dos teores em betume correspondentes à máxima massa
36

volúmica aparente, máxima estabilidade e ao valor médio dos limites da porosidade (definidos
pela SATCC, 1998, por exemplo). Se os critérios preestabelecidos não forem atingidos será
necessário produzir outra mistura que verifique todos os critérios (BRANCO, PEREIRA e
SANTOS, 2008).
Segundo a especificação da SATCC, 1998 os resultados dos ensaios sobre a mistura
betuminosa conduzidos pelo método de Marshall, devem estar de acordo com valores indicados
na Tabela 2.6.

Tabela 2.6: Critérios preestabelecidos pelas especificações da SATCC SÉRIE 4000


Parâmetros Analisados Limites Estabelecidos
Número de Pancadas em Cada extremo do Provete 75
Grau de saturação em Betume (%) 72 - 82
Deformação (mm) 2-4
Vazios na Mistura (porosidade) % 2-6
Carga de Rotura (KN) 3,5 - 12,5
Módulo de Rigidez (KN/mm) 2 - 3,5
Carga de Rotura (KN) / Deformação (mm) 2,5 min
Fonte: Autor.

➢ Métodos Relacionados com o Comportamento das Misturas Betuminosas


A formulação das misturas betuminosas relacionada com o seu comportamento visa
a obtenção, através de ensaios mecânicos (fundamentais ou de simulação), da composição que
garante determinado nível de comportamento desejado para a mistura betuminosa. Por
exemplo, se o comportamento que se espera duma mistura betuminosa é uma boa resistência a
fadiga, procura-se obter, através de ensaios, uma composição que garanta que as exigências
relativas a esse comportamento da mistura betuminosa sejam alcançadas.
Silva (2006) refere que nos métodos relacionados com o comportamento de
misturas betuminosas, produzem-se inicialmente misturas betuminosas na composição
volumétrica óptima. Em seguida, estas são ensaiadas através de ensaios fundamentais ou de
simulação, que avaliam certas propriedades relacionadas com o comportamento da mistura
betuminosa no pavimento. A partir dos resultados destes ensaios, será encontrada a composição
óptima da mistura betuminosa: aquela que garante que todas as propriedades de comportamento
serão superiores a um mínimo desejado ou especificado. Como é o caso da formulação tendo
em conta a deformação permanente da mistura betuminosa (Weel Tracking).
37

O ensaio de deformação permanente em laboratório, também designado como


ensaio Wheel Tracking (WTT), na obra designado como ensaio de Hamburgo, destina-se à
avaliação da resistência à deformação permanente através da medição do cavado de rodeira
apresentado por uma laje de mistura betuminosa sujeita às condições de ensaio preconizadas
na norma de ensaio aplicável (NLT_173_84), isto é, temperatura de ensaio 60ºC, pressão de
contacto entre o pneu e a laje 700 kPa e com uma taxa de carregamento de 42 passagens por
minuto, durante duas horas. Por tanto, é um ensaio de avaliação do desempenho da mistura, que
consiste na simulação das acções de tráfego e temperatura sobre a mistura.
Os gráficos da Figura 2.10 mostram a evolução da deformação individual de cada
provete (PDRair) e verifica-se que o aumento da deformação é proporcional ao aumento do valor
da percentagem do betume.

Figura 2.10: Características gráficas dos ensaios WTT

Autor: Adaptado de (PIMENTEL, 2013).

2.2. ESTAÇÃO DE BRITAGEM

A produção de britas, nas diversas granulometrias necessárias, exige a existência


ou a montagem de instalações próprias para a sua fabricação no trecho ou em local o mais
próximo possível deste, a fim de minimizar os custos de transporte do material até o local de
aplicação. Estas instalações são chamadas de estações de britagem ou pedreira.
Os britadores podem ser classificados em britadores de compressão ou
britadores de impacto, sendo que o primeiro esmaga o material até quebrá-lo e, o segundo,
utiliza o princípio do rápido impacto para despedaçar o material. Os britadores de
mandíbula, cónicos, giratórios e de rolos operam todos pelo princípio da compressão. Os
impactores e moinhos de martelos utilizam o princípio do impacto (METSO, 2005). Numa
pedreira, as pedras são extraídas por corte, por furos ou por explosões. Para obter os blocos de
38

pedras, os trabalhadores usam equipamentos que cortam ou furam as paredes rochosas. Os


grandes blocos pesam toneladas, por isso são cortados em pedaços menores antes de ser
transportados.
Os processos de britagem podem ser classificados em britagem primária,
secundária, terciária e peneiramento como ilustra a Figura 2.11.

Figura 2.11: Processo de britagem

Fonte: (ADONIS, 2019).

➢ Britagem Primária
Deve-se optar por um dos três tipos existentes, a saber: britador de impacto,
giratório e de mandíbulas. O britador de impacto é sempre a solução de custo inicial mais
baixo, pois, em função do menor peso próprio oferece maior redução. O fator limitante é o
desgaste rápido das peças quando o material é abrasivo, tornando-o inviável na maioria das
aplicações de acordo com Metso (2005).

➢ Britagem Secundária
A escolha ficará entre cones ou secundário giratório. Em instalações com britador
primário giratório, o caminho da escolha sempre conduz ao cone; mas, no caso de o primário
ser de mandíbulas, o uso de um giratório secundário apresenta a vantagem de eliminar as
limitações de abertura de saída do estágio anterior. Por outro lado, o cone, devido à sua maior
39

capacidade de redução, permite diminuir o número de estágios de britagem, simplificando a


instalação e tornando possível até o fechamento do circuito em máquina secundária (BEM,
2006).

➢ Britagem Terciária
Dominada quase que exclusivamente por cones. Metso (2005) ressalta as
características desejáveis que estes equipamentos deveriam possuir, ou seja: ajuste, à
distância, de abertura; eficiente sistema de protecção contra entrada de corpos não britáveis;
dispositivos de esvaziamento da câmara quando a queda de energia pára o britador cheio de
material; capacidade de operar com as aberturas pequenas, flexibilizando a distribuição de
produtos; formato possivelmente mais cúbico de produto.

➢ Peneiramento
Os equipamentos vibratórios são exclusivos para este serviço. Na escolha do tipo
de máquina deve ser levada em conta tanto a robustez do projecto quanto sua facilidade de
manutenção. A separação do material graúdo é feita em peneiras inclinadas de movimento
circular. O peneiramento do material médio é feito em máquinas inclinadas, bem como em
horizontais de movimento linear. No caso do desaguamento e separação do material fino o
movimento é linear.

2.3. CENTRAL DE BETUMINOSOS

O bom desempenho das misturam betuminosas dependem muito da utilização de


procedimentos correctos em diversas etapas: projecto estrutural, escolha adequada de materiais
e formulações de proporções ou misturas que atendam os condicionantes de uso, e uso de
técnicas adequadas de produção, distribuição e execução das camadas asfálticas na pista
(BERNUCCI, MOTTA, et al., 2008). O objectivo básico das centrais de betuminosos é
proporcionar de forma adequada a mistura de fracções de agregados, aquecer essa mistura e o
ligante asfáltico, e misturar todos esses materiais, produzindo misturas betuminosas dentro de
características previamente especificadas. Existem dois tipos básicos de centrais de
betuminosos que são: a centrar de produção gravimétrica e a central de produção contínua,
conforme princípio geral exposto conforme a Figura 2.12, cuja produção é contínua.
40

Figura 2.12: Representação esquemática de uma usina asfáltica contínua

Fonte: (Asphalt Institute, 1998).

Os agregados devem ser manuseados e estocados de maneira a evitar contaminação


e minimizar sua degradação e segregação. O ligante betuminoso deve ser armazenado em
quantidade suficiente para manter a operação da usina de forma regular. Os tanques devem
possuir sistema de aquecimento capaz de manter fluido o ligante betuminoso para que este possa
se movimentar através dos ductos e permitir a realização da mistura. Nunca deve ser utilizado
aquecimento através de chama em contacto com o tanque ou seu conteúdo. Faz-se necessário
uma atenção especial quanto às temperaturas de mistura dos ligantes betuminosos, pois quando
superaquecidos esses materiais podem sofrer degradação térmica que por sua vez pode levar à
perda das suas características aglutinantes (BERNUCCI, MOTTA, et al., 2008).
Os agregados devidamente proporcionados provenientes dos silos frios são
conduzidos ao tambor secador onde são secos e aquecidos à temperatura adequada. O sistema
possui um queimador de óleo ou gás numa extremidade e um ventilador de exaustão na outra
como ilustrado na figura 2.13. Na central de produção contínua, a mistura do ligante betuminoso
com agregado é realizada no próprio tambor secador, num processo contínuo o agregado entra
na zona primária do tambor, é seco e aquecido pelo calor produzido pelo queimador,
movimenta-se então para a zona secundária onde o ligante betuminoso é introduzido e
vigorosamente misturado. Durante esse processo o controle efectivo da temperatura dos
componentes da mistura asfáltica é fundamental para o seu desempenho futuro.
41

Figura 2.13: Esquema de tambor secador-misturador de fluxo paralelo em usina contínua

Fonte: (Asphalt Institute, 1998).

As misturas betuminosas são levadas ao local de execução do pavimento por meio


de caminhões. O número de caminhões necessário é determinado por alguns factores tais como:
a velocidade de produção da mistura asfáltica na usina; a distância de transporte; o tipo de
tráfego no percurso e o tempo. A mistura deve ser lançada em camada uniforme de espessura e
seção transversal definidas, pronta para a compactação. O lançamento é realizado por vibro
acabadoras (Figura 2.14) que sejam capazes de executar camadas de menos de 25mm até
aproximadamente 300mm de espessura, em larguras ajustáveis de acordo com o serviço.

Figura 2.14: Esquema de componentes de uma vibro acabadora de pneus

Fonte: (Asphalt Institute, 1998).


42

A compactação de uma camada asfáltica de revestimento aumenta a estabilidade da


mistura betuminosa, reduz seu índice de vazios, proporciona uma superfície suave e
desempenada e aumenta sua vida útil. Misturas betuminosas com temperatura elevada tendem
a fluir e deformar-se devido a maior lubrificação e menor ligação exercida pelo ligante
betuminoso aquecido em excesso. Contrariamente, se a temperatura for muito baixa o ligante
torna-se plástico e pegajoso, dificultando a compressão da mistura e a obtenção de um estado
mais denso. Cada mistura asfáltica tem uma faixa de temperatura de compactação própria,
relacionada ao tipo de ligante asfáltico utilizado. Geralmente é obtida maior eficiência na
compactação quando se trabalha com temperaturas próximas do limite superior desta faixa. A
verificação se a compactação foi executada de forma apropriada é feita utilizando-se ensaios
que determinam o grau de compactação (razão entre a massa específica aparente da mistura
compactada e a massa específica aparente de projecto).
43

3. CASO DE ESTUDO

3.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO

A República de Angola situa-se na costa ocidental do continente africano, a sul do


Equador, entre os paralelos 4º 22’e 18º 02’ Sul e os meridianos 11º 41’ e 24º 05’ Leste. O país
tem uma superfície de 1.276.700 km² (sétimo estado mais extenso da África) e a costa marítima
tem 1.650 km de extensão, que se estende desde a província de Cabinda até à província do
Namibe. Faz fronteira, a norte com a República Democrática do Congo, a leste com a Zâmbia,
a sul com a Namíbia e a Oeste com o Oceano Atlântico. A nação angolana está dividida
administrativamente em 18 províncias: Cabinda, Zaire, Uige, Luanda (capital), Bengo, Kwanza
Norte, Kwanza Sul, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Benguela, Huambo, Bie, Moxico,
Namibe, Huila, Cunene e Cuando Cubango.
Cuando Cubango é uma das 18 províncias de Angola como ilustrado na Figura 3.1,
localizada na região leste do país. Tem como capital a cidade de Menongue. Segundo as
projecções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatística, conta com
uma população de 601.454 habitantes e com uma dimensão de 199 049 km.

Figura 3.1: Localização geográfica da província do Cuando Cubango

Fonte: Autor.
44

3.2. CASO DE ESTUDO (EXECUÇÃO)

Ligar por estrada os municípios que compõem a província do Cuando Cubango


constitui a grande prioridade do governador local, no sentido de impulsionar um maior
desenvolvimento socioeconómico e consequentemente a melhoria das condições de vida da
população da região. O troço em estudo de 54 quilómetros da estrada Cuchi/Cutato, na
província do Cuando Cubango, está a ser reabilitado pelo consórcio Inzag Germany GMBH e
GAUFF. As obras estão avaliadas no equivalente a quase 59 milhões de euros, num
investimento do governo alemão, de acordo com a Angop.

Figura 3.2: Ilustração do troço Cuchi-Cutato

Fonte: Autor.

A estrada terá perfil transversal de doze metros, duas faixas de rodagem, com 4
metros cada, e com dois metros de berma em cada lado. O projecto contempla a desmatação,
limpeza, terraplenagem, pavimentação, protecção ambiental, sinalização e obras
complementares. A expectativa é que a via possa contribuir para o desenvolvimento integrado
da províncias, na base da complementaridade dos esforços entre os diferentes sectores de
actividade.
O presente trabalho, realizado pelo laboratório da Pro n’gila - Vias de comunicação,
Lda, por solicitação do grupo INZAG, tem por objectivo apresentar o estudo de formulação de
uma mistura betuminosa. Para a composição da mistura betuminosa do presente estudo, foram
utilizadas três classes de agregados, nomeadamente o Pó de pedra (0/5 mm), agregado britado
de classe 1 (5/10mm), agregado britado de classe 2 (10/20mm), houve também a necessidade
da implementação do filler de calcário, o ligante utilizado na mistura foi o betume do tipo 50/70,
45

fornecidos pela solicitante para o referido estudo. O estudo efectuado segundo os requisitos do
Método “Marshall”, contempla as seguintes características de mistura: Betão Betuminoso para
camada de desgaste fuso grosso, com uma dimensão máxima do agregado de 20mm, segundo
especificações técnicas da SATCC na SÉRIE 4000. Os trabalhos obedeceram as práticas
internacionalmente utilizadas para este tipo de intervenção, com particular atenção aos
procedimentos adoptados na região da África Austral e normas espanholas relacionadas com
os ensaios de deformação permanente em laboratório, pelo facto de serem estas para as quais
está projectado o equipamento que foi utilizado na investigação.
De modo a atender as necessidades da obra, a mesma conta com uma estação de
britagem, localizada na província do Cuando Cubango com as seguintes coordenadas (S
14″28′58.6″; E 016″33′21.9″) e uma central de betuminosos, localizada na mesma província de
coordenadas (S 14″28′41.0″; E 016″33′00.5″).
No caso das pedras britadas, os trabalhadores usam explosivos para arrancá-las das
paredes da pedreira modo a obter os blocos de pedras rochosas de menor tamanho para facilitar
o transporte dos mesmos tal como ostra a figura 3.3.

Figura 3.3: Blocos rochosos e o seu processo de transporte

Fonte: Autor.

Esta estação de britagem é composta por um conjunto movel de britador


primário e secundário. Os blocos de pedra são colocados inicialmente num britador de
mandíbula, como o próprio nome diz, esse possuí mandíbulas capazes de esmagar o
agregado, reduzindo-o em fracções menores capazes de avançar para o segundo estágio
de britagem (Figura 3.4). No segundo estágio da britagem, o material triturado
anteriormente é transportado por meio de esteiras para um britador de cone que é
alimentado directamente, esse britador tem como limitação a boca de entrada.
46

Por fim a separação do material é feita em peneiras inclinadas de movimento


circular, separando o material por classes granulométricas.

Figura 3.4: Processo de britagem primária e britagem secundária

Fonte: Autor.

A estação de britagem possui a capacidade de produzir três classes de agregados


que são: agregado 5/10, agregado 10/20 e o pó de pedra. Após a produção, os agregados britados
foram caracterizados por meio de ensaios laboratoriais de modo a aferir se os mesmos estão
dentro dos padrões estabelecidos pelas especificações da SATCC.
Foi realizado também uma composição da mistura em laboratório baseada nos
requisitos de Marshall e no desempenho da mistura (deformação permanente), essa mesma
composição, estudada em laboratório, fez-se uma transposição para a central de betuminosos
de modo a produzir a mistura em grandes escalas para a sua aplicação. Os agregados
devidamente proporcionados provenientes dos silos frios (Figura 3.5), são conduzidos ao
tambor secador onde são secos e aquecidos à temperatura adequada.

Figura 3.5: Sistema de silos

Fonte: Autor.
47

O ligante betuminoso é armazenado em cinco tanques como ilustrado na figura 3.6,


que possuem sistema de aquecimento mantendo o ligante betuminoso fluido, capaz de se
movimentar através dos ductos, sendo um tanque abastecedor durante a usinagem e os demais
de armazenamento do ligante betuminoso.

Figura 3.6: Tanques de armazenamento do ligante betuminoso

Fonte: Autor.

A central é de produção contínua (Figura 3.7) com uma capacidade de produção


diária de aproximadamente 800 toneladas. A mistura do ligante betuminoso com agregado é
realizada no próprio tambor secador, após a secagem e aquecimento do agregado, num processo
contínuo. O agregado entra na zona primária do tambor é seco e aquecido pelo calor produzido
pelo queimador. Movimenta-se então para a zona secundária onde o ligante betuminoso é
introduzido e vigorosamente misturado. Durante esse processo o controle efectivo da
temperatura dos componentes da mistura asfáltica é fundamental para o seu desempenho futuro.

Figura 3.7: Central de betuminosos

Fonte: Autor.
48

A mistura betuminosa é levada ao local de execução do pavimento por meio de


caminhões transportadores com báscula traseira. A mistura betuminosa foi lançada em camada
uniforme de espessura e seção transversal definidas, pronta para a compactação. Depois de
verificar que a camada subjacente cumpriu as características exigidas no caderno de encargo e
que a superfície se encontrava limpa, aplicou-se a rega de colagem (Figura 3.8 a). Após a rega,
deu-se início ao espalhamento da mistura com a pavimentadora (Figura 3.8 b) a uma
temperatura acima de 110 ºC, iniciou-se a compactação da camada com o cilindro de rastos
lisos (Figura 3.9 a) e cilindro de pneus (Figura 3.9 b). Número de passagens foi determinado
tendo em conta o grau de compactação desejado.

Figura 3.8: Rega de colagem e lançamento da mistura betuminosa

a) b)
Fonte: Autor.

Figura 3.9: Compactação da mistura betuminosa

a) b)
Fonte: Autor.
49

Para controlar o fabrico da mistura betuminosa foram recolhidas amostras para


posterior realização dos respectivos ensaios.
Foi colhida uma amostra da mistura directamente do camião, sobre esta foram
realizados ensaios para a determinação do teor de betume, a curva granulométrica, massa
volúmica máxima teórica, foram compactados também provetes de Marshall (sobre esses
realizados ensaios para a determinação da massa volúmica aparente, carga de rotura e
deformação) e lajes para a avaliação da deformação permanente com objectivo de aferir os
parâmetros determinados no estudo em laboratório.
Após passadas 24h, foi colhida da mistura compactada em campo carotes como
ilustrado na Figura 3.12, sobre a qual foram efectuados os ensaios para com o objectivo de
determinar a espessura da camada e o grau de compactação.

Figura 3.10: Remoção de carotes

Fonte: Autor.

Nos pontos seguintes são apresentadas todas as operações realizadas para o estudo
que aqui se apresenta.
50

4. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS E METÓDOS

Neste capítulo abordar-se-á a descrição e caracterização do material utilizado na


pesquisa (agregados e betume), assim como as máquinas e equipamentos necessários para a
realização dos ensaios, além do próprio procedimento de execução dos mesmos.

4.1. METODOLOGIA UTILIZADA NO TRABALHO EXPERIMENTAL

Os agregados utilizados na presente pesquisa são provenientes de pedreira


localizada na província do Cuando Cubango. Foi utilizado como agregado graúdo brita de
classe 5/10 e 10/20, e como agregado miúdo o pó de pedra (0/5). Como material de enchimento
utilizou-se o filler de calcário. Posteriormente começou-se por escolher uma mistura
granulométrica correspondente à execução de uma camada de desgaste betuminosas de
granulometria grossa, segundo a especificação da SATCC SÉRIE 4000 (Tabela 4.1).

Tabela 4.1: Limites de classificação para agregados combinados

Peneiro Abertura Fuso Grosso Fuso Médio Fuso Fino


ASTM (mm)
Inferior Superior Inferior Superior Inferior Superior
1" 26.500 100% 100% 100% 100% 100% 100%
3/4" 19.000 100% 100% 100% 100% 100% 100%
1/2" 13.200 85% 100% 100% 100% 100% 100%
3/8" 9.500 71% 84% 100% 100% 100% 100%
N°3 6.700 62% 76% 82% 100% 100% 100%
N°10 2.360 42% 60% 54% 75% 64% 88%
N°16 1.180 30% 48% 35% 50% 45% 60%
N°30 0.600 22% 38% 27% 42% 35% 54%
N°40 0.425 16% 28% 18% 32% 24% 40%
N°100 0.150 12% 20% 11% 23% 16% 28%
N°200 0.075 8% 15% 7% 16% 10% 20%
Fundo <0,075 4% 10% 4% 10% 4% 12%
Fonte: Adaptado de SATCC - Series 4000 (1998).
51

O betume utilizado foi o 50/70, extraído directamente do tanque Master situado na


central de betuminosos como ilustrado na figura 4.1 e devidamente caracterizado de acordo
com requisitos solicitados pela norma.

Figura 4.1: Colheita da amostra de betume

Fonte: Autor.

Fizeram-se cinco misturas com 4,0%, 4,5%, 50% 5,5% e 6,0% de conteúdo de
betume, de forma a analisar algumas características importantes no ensaio de Marshall.
Após as 24h de repouso, determinaram-se os pesos e as dimensões dos provetes, o
que permitiu o cálculo da massa volúmica aparente da mistura compactada, massa volúmica
máxima teórica da mistura, da porosidade o volume de vazios preenchidos com betume. O valor
de cada um desses parâmetros foi obtido pela média dos valores em cada um dos três provetes
ensaiados, para cada percentagem de betume.
Posteriormente, realizou-se o ensaio de compressão Marshall com o objectivo de
determinar a carga de rotura e a deformação dos provetes. Após a determinação do teor óptimo
foram elaborados mais 2 grupos de provetes de misturas com características idênticas,
previamente acondicionados em condições distintas. Um dos grupos é acondicionado em
condições mais severas, do ponto de vista da acção da água. O quociente entre a resistência
média dos provetes desse grupo e a resistência média dos provetes acondicionados em
condições menos severas, fornece uma “resistência conservada”, que é utilizada como indicador
da sensibilidade à água. Deste modo é possível obter uma confirmação do teor óptimo das
misturas realizadas.
52

As máquinas e os equipamentos utilizados na caracterização dos materiais em


estudo, foram devidamente calibrados e certificados por uma entidade idónea, garantindo a
fiabilidade e qualidade dos ensaios.
Após a obtenção do teor óptimo de betume determinado pelo método de Marshall,
foram elaboradas lajes afim serem submetidas ao ensaio de pista de modo a avaliar a sua
deformação permanente.
Por fim chegou-se a uma conclusão e avançou-se para a fase de aplicação da mistura
betuminosa.

4.2. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS

Os agregados obtidos por britagem, com granulometria diversa, foram


seleccionados de forma a constituir um conjunto com grossos e finos.
A caracterização laboratorial dos agregados foi feita através da realização de
ensaios para a determinação de vários parâmetros, designadamente: granulometria, massa
volúmica, absorção de água, resistência ao esmagamento, índices de lamelação, equivalente
areia. Estes encontram-se resumidos na Tabela 4.2.

Tabela 4.2: Ensaios de caracterização realizados sobre os agregados


Índice de Lamelação

Equivalente Areia
Absorção de água
Massa Volúmica

(ACV/10%Fact)
Granulométrica

Resistência ao
Esmagamento
Análise

Material

Agregado Britado – Classe 2 2 1 1 1 - -


Agregado Britado – Classe 1 2 1 1 1 2 -
Pó de Pedra 2 1 1 - - 1
Filler 2 - - - - -
Total de ensaios 8 3 3 2 2 1
Fonte: Autor.

Para a composição da mistura betuminosa foi utilizado o ligante betuminoso 50/70.


Os ensaios de caracterização do betume realizados em laboratório foram os seguintes:
penetração, densidade do betume, anel e bola, e viscosidade do betume resumidos na tabela 4.3.
53

Tabela 4.3: Ensaios de caracterização realizados sobre o betume

Viscosidade do
Densidade do

Anel e Bola
Penetração

Betume
Betume
Material

Betume 1 1 1 1
Total de ensaios 1 1 1 1
Fonte: Autor.

4.2.1. Composição e Distribuição Granulométrica

Uma vez asseguradas as características físicas dos agregados britados, antes de


qualquer estudo de composição, onde se inclui o procedimento de Marshall, é necessário obter
um material granular cuja curva granulométrica esteja dentro do fuso especificado e apresente
uma forma que acompanhe o andamento geral deste.
Este método de ensaio tem como objectivo fixar o procedimento para análise
granulométrica dos agregados grossos e finos utilizando a técnica de peneiração. Deste modo,
foram realizados estudos para definição da curva granulométrica para atender às especificações.
Os agregados foram submetidos a peneiração, para separação das fracções
granulométricas segundo a norma TMH-1 Método B 4, utilizando-se a série de peneiros ISO
de malha quadrada. As amostras peneiradas foram inicialmente obtidas por esquartelamento
(Figura 4.2 a), lavadas (Figura 4.2 b) seguidamente secaram-se em estufa a 110ºC, durante 24
horas.
Postos os agregados em peneiros normalizados em ordem crescente (Figura 4.2 c),
previamente pesados, iniciou-se o processo de peneiração por via manual, até que não mais de
1% da massa do agregado no peneiro passe para o peneiro inferior. Terminada a peneiração,
determinou-se, com o auxílio de uma balança, a massa do material retido em cada peneiro. A
massa de agregado retida em cada peneiro é expressa em percentagem da massa total da
amostra. A curva que relaciona, num sistema de coordenadas rectangulares, a percentagem do
material passado em cada peneiro com o logaritmo da abertura do peneiro chama-se “curva
54

granulométrica" e dá uma ideia clara da distribuição das partículas por tamanhos, permitindo
distinguir os materiais de maior dimensão dos mais finos.
A figura 4.2 ilustra os processos para a realização da análise granulométrica.

Figura 4.2: Análise granulométrica dos agregados

a) b) c)
Fonte: Autor.

4.2.2. Massa Volúmica e Absorção de Água

Para agregados retidos no peneiro de 4.75mm.


A massa volúmica e a absorção de água dos agregados britados de classe 5/10 e
10/20 foram determinados de acordo com a norma TMH-1 Método B 14. Foram avaliadas as
massas volúmicas das partículas saturadas, das partículas impermeáveis e das partículas secas,
bem como a absorção de água de cada tipo de partículas referidas.
A figura 4.3 ilustra os processos para a realização da determinação das massas
volúmicas.
55

Figura 4.3: Determinação da massa volúmica dos agregados grossos

c)
a) b)
Fonte: Autor.

Seguindo o procedimento, os agregados devem permanecer mergulhados em água


até à saturação dos mesmos (durante ± 24 horas) (Figura 4.3 a). Com recurso a um cesto de
rede metálica, determinou-se a massa do provete submerso em água (Figura 4.2 b). As
partículas do provete devem ser secas superficialmente, registando-se a massa do provete na
condição de saturado com a superfície seca (Figura 4.2 c). Finalmente, o provete foi colocado
numa estufa para a determinação da massa seca.

Para agregados passados no peneiro de 4.75mm.


A massa volúmica e a absorção de água do pó de pedra determinaram-se de acordo
com a norma TMH-1 Método B 15. Os agregados foram retirados da estufa e depois de
arrefecerem ao ar livre, foram mergulhados em água à temperatura ambiente durante mais 24
horas (Figura 4.4 a). Posteriormente foram retirados da água e, com um secador (placa de
aquecimento), retirou-se a água em excesso dos agregados. Colocou-se o molde cónico em uma
superfície plana e não absorvente com a abertura menor voltado para cima e encheu-se
frouxamente até transbordar com o material parcialmente seco, a superfície do material foi
apiloada levemente 25 vezes com a haste de compactação (Figura 4.4 b). Introduziu-se uma
amostra com cerca de 300g num balão volumétrico que foi enchido com água até ao traço de
referência, sendo de seguida pesado (Figura 4.4 c). Finalmente, o provete foi colocado numa
estufa para a determinação da massa seca.
A figura 4.4 ilustra os processos para a realização da determinação das massas
volúmicas.
56

Figura 4.4: Determinação da massa volúmica do pó de pedra

a) b) c)
Fonte: Autor.

4.2.3. Resistência ao Esmagamento (ACV e 10% Fact)

O ensaio de resistência ao esmagamento foi realizado de acordo com a Norma TMH


– 1 Método B1 e B2 respectivamente tendo como objectivo determinar o índice de desgaste
(esmagamento) do agregado, medindo indirectamente a resistência dos agregados. A amostra
para o ensaio foi obtida a partir de 10kg de agregado, passado no peneiro de 13,2 mm de
abertura e retido no peneiro de 9,5 mm de abertura. Posteriormente, a amostra assim obtida foi
seca em estufa a 110ºC, durante 24 horas. Seguidamente o provete é colocado num molde
cilíndrico (Figura 4.5 a), componente do equipamento, o qual é preenchido mediante a
colocação de 3 camadas, compactadas cada uma com 25 pancadas do pilão, conforme se ilustra
na (Figura 4.5 b). Pesa-se o molde com a amostra no seu interior. Colocou-se o conjunto molde
mais agregado no êmbolo da prensa (Figura 4.5 c), e posteriormente foi aplicada uma carga a
uma taxa de 40 KN/min, até atingir a carga máxima de 400 KN ao fim de 10 minutos Depois
de ensaiado na prensa, o provete foi peneirado no peneiro de 2,36 mm de abertura de malha,
tendo sido pesado o material passado na referida malha.
57

Figura 4.5: Ensaio de resistência ao esmagamento

a) b) c)
Fonte: Autor.

4.2.4. Índice de Lamelação

O índice de lamelação dos agregados 5/10 e 10/20 foi determinado segundo a norma
TMH 1 Método B3. Relativamente aos agregados britados 0/5, o ensaio não foi realizado uma
vez que o mesmo não é aplicável para fracções de agregado com tamanho inferior a 6,5mm.
Deste modo, foram preparadas por esquartelamento as amostras de agregado e por meio de
peneiração obtiveram-se as diferentes fracções a ensaiar (Figura 4.6 a).
Para separar o material lamelar de cada uma das fracções, utilizou-se um medidor
de lamelação, no qual se fixou a dimensão referida na norma e fizeram-se passar todas as
partículas por esse espaçamento como ilustrado na Figura 4.6 b.

Figura 4.6: Determinação do índice de lamelação dos agregados

a) b)
Fonte: Autor.
58

Foram determinadas as massas das partículas que passam no medidor. Os índices


de lamelação, Il, de cada fracção foram determinados através da expressão:
M li
Il =  100 [4.1]
Mi

sendo Mil a massa das partículas que passa através medidor de lamelação e Mi a
massa inicial das partículas:
O índice de lamelação total calcula-se pela média ponderada dos respectivos índices
de todas as fracções ensaiadas.

4.2.5. Equivalente Areia

Para avaliar o grau de limpeza dos agregados finos utilizou-se o ensaio de


equivalente de areia, que mede a quantidade relativa de partículas de argila num agregado fino.
Este ensaio foi realizado segundo a norma TMH-1, Método B-19.
O ensaio de equivalente de areia consiste em preparar, numa proveta, uma solução
aquosa com 120 g de agregados passados no peneiro de 4,75 mm de abertura de malha (peneiro
#4), agitar esta mistura e deixá-la em suspensão, repousando durante 20 minutos (Figura 4.7 a).
Desta forma, o material grosseiro sedimenta mais rapidamente e o material mais fino fica em
suspensão. Passados 20 minutos é efectuada a leitura da suspensão dos finos até ao topo do
provete como ilustrado na Figura 4.7 b.

Figura 4.7: Ensaio de equivalente areia

a) b)
Fonte: Autor.
59

4.2.6. Penetração

O ensaio de penetração tem como objectivo determinar a consistência do betume a


25º C de temperatura, medindo a distância em décimas de milímetros, que uma agulha
padronizada penetra verticalmente na amostra durante 5 segundos. A amostra foi colocada
numa cápsula de alumínio, no interior do qual o betume sofre a penetração.

A figura 4.8 ilustra os processos para a realização do ensaio de penetração.

Figura 4.8: Ensaio de Penetração

Fonte: Autor.
4.2.7. Anel e Bola

Este ensaio determina a temperatura em graus Celsius (ºC) no momento em que o


betume envolve uma esfera metálica padrão que atravessa um anel também padronizado e toca
na placa de referência (Fig. 4.9). A amostra foi preparada de acordo a norma ASTM D36,
colocando-a nos anéis, com a nivelação da sua superfície com o auxílio de uma espátula, deixa-
se arrefecer á temperatura ambiente durante cerca de 30 min.
Enche-se o copo de vidro com água destilada e introduz-se o conjunto no copo de
vidro, e ajusta-se o suporte metálico. O conjunto é submetido a aquecimento.
Observam-se atentamente os provetes e toma-se notadas temperaturas, no instante
em que o betume de cada um deles toca na placa inferior.

Figura 4.9: Determinação do ponto de amolecimento


60

Fonte: Autor.

4.2.8. Densidade do betume

Realizado de acordo com a norma ASTM D70, o ensaio baseia-se na determinação


da densidade relativa, ou seja, a razão da massa de um determinado volume de betume, pela
massa de igual volume de água, ambos a temperatura de 25 Cº. Multiplicando-se a densidade
relativa do betume pela densidade água, que a 25 Cº é de aproximadamente 1,0 g/cm³, obtém-
se a densidade (relativa) do betume.
Pesa-se, juntamente com a tampa o picnómetro vazio, limpo e seco e regista-se a
sua massa, enche-se este com água destilada. Vaza-se a amostra preparada no picnómetro até
cerca de 2/3 da altura deste, com cuidado para que a amostra não escorra nas paredes do
recipiente. Deixa-se arrefecer a temperatura ambiente e pesa-se o picnómetro com a amostra.
Por fim enche-se o picnómetro com água destilada e pesa-se o conjunto picnómetro + betume
+ água como ilustrado na Figura 4.10.

Figura 4.10: Determinação da densidade do betume

Fonte: Autor.
61

4.2.9. Ensaio de Viscosidade

O ensaio de viscosidade do betume e regido pela norma AASHTO TP48 tem como
objectivo a determinação da temperatura de mistura do betume com o agregado e de
compactação da mistura . Um viscosímetro rotacional é usado para medir a viscosidade do
ligante betuminoso por cisalhamento do material a uma taxa constante de deformação e a uma
temperatura constante. A câmara de amostra, porta-amostra e fuso devem ser pré-aquecidos à
temperatura de teste. Uma pequena quantidade do ligante betuminoso, geralmente menos de
10,5 g, deve ser aquecido até que possa ser vertida. As rotações do fuso são iniciadas durante
15 minutos de equilíbrio (Figura 4.11).

Figura 4.11: Determinação da viscosidade do betume

Fonte: Autor.
4.3. COMPOSIÇÃO DAS MISTURA

Foram realizadas várias misturas betuminosas fazendo variar apenas o teor de


betume e mantendo-se constante a granulometria dos agregados. A experimentação com os
diferentes teores de betume utilizados para cada conjunto de agregados utilizados na mistura,
teve o objectivo de proporcionar uma gama alargada de hipóteses. Assim, foram efectuadas
misturas com cinco teores diferentes de betume, estimados a partir da Especificação, ou seja,
de 4,0%, 4,5%, 5,0%, 5,5%, 6,0% em relação à massa de agregados da mistura.

4.3.1. Moldagem dos Provetes


62

Os provetes, cujas distribuições granulométricas se enquadram na faixa da


especificação da SATCC, foram preparados segundo o método de Marshall para misturas
betuminosas. Foram moldados três provetes para cada teor de betume, o que perfez um total de
15 provetes (Tabela 4.4).

Tabela 4.4: Massa dos agregados e betume para realização da mistura betuminosa

Mistura 1 2 3 4 5
Massa dos agregados (g) 1152 1146 1140 1134 1128
Percentagem de betume (%) 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Massa do betume (g) 48 54 60 66 72
Massa total da mistura (g) 1200 1200 1200 1200 1200
Fonte: Autor.

Para cada percentagem de betume, foi pesada cada tipo de agregado necessária para
a realização de todos os provetes, de acordo com as percentagens definidas na Tabela 4.4.
Posteriormente, os agregados foram misturados numa misturadora automática, resultando num
material bem graduado. Colocou-se em cada recipiente a quantidade de agregados e betume
previamente determinadas e aquecidas, conforme indicado. A mistura foi realizada
automaticamente durante 4 minutos até os agregados se apresentarem homogénea e totalmente
envolvidos pelo betume e depois compactados pelo compactador de Marshall (Figura 4.12).

Figura 4.12: Realização da mistura e compactação

Fonte: Autor.

Após a compactação, removeu-se o conjunto fixador do molde e deixou-se arrefecer


a amostra, até que a mesma pudesse ser retirada do molde sem qualquer deformação. Removeu-
63

se o provete do molde, identificando-se com um marcador e colocando-o sobre um tabuleiro,


aonde permaneceu em repouso durante 24h, a temperatura ambiente (Figura 4.13).

Figura 4.13: Provetes moldados e desmoldados

Fonte: Autor.

Para cada provete, foram determinadas a densidade aparente pelo método


hidrostático, bem como a massa volúmica máxima teórica da mistura pelo método volumétrico.
Conhecendo estas duas grandezas e a percentagem de betume utilizado na preparação de cada
provete, foram determinadas as propriedades volumétricas da mistura betuminosa,
designadamente o volume de vazios, a porosidade, os vazios na mistura de agregados e os
vazios preenchidos com betume.
Foi também misturada uma quantidade de 2000g para o cálculo das massas
volúmicas máximas teóricas para cada percentagem (Figura 4.14).
Figura 4.14: Mistura para a determinação das massas volúmicas máximas teóricas

Fonte: Autor.

4.3.2. Determinação da Massa Volúmica Aparente dos Provetes


64

A massa volúmica das misturas compactadas foi determinada de acordo com a


norma TMH-1 Método C3 (Appendix Method C2). O ensaio consiste basicamente na
determinação da massa volúmica das misturas betuminosas compactadas, mediante o cálculo
por aplicação de expressões matemáticas, que utilizam os valores das massas dos provetes ao
ar, submersos e saturados com superfície seca. São também necessárias as dimensões dos
provetes, medidas, em regra, com o auxílio de um paquímetro.

Figura 4.15: Determinação da massa volúmica aparente dos provetes

a) b)
Fonte: Autor.

A Figura 4.15 ilustra os processos para a realização do ensaio para a determinação


da massa volúmica aparente dos provetes.
A massa volúmica aparente da mistura compactada, BAp, é dada pela expressão:
A
BAp = (4.2)
B −C
Sendo A massa do provete ao ar, B massa do provete saturada com a superfície seca
e C é a massa do provete submerso em água.
A temperatura da água utilizada na realização do ensaio influencia o valor de BAp,
pelo que, é necessário corrigir os valores obtidos, de acordo com a expressão (4.3).
A
BAp = K (4.3)
B −C

4.3.3. Determinação da Massa Volúmica Máxima Teórica


65

A massa volúmica máxima teórica foi determinada de acordo com a norma TMH-
1 Método C4. O ensaio tem como objectivo determinar a massa volúmica máxima teórica da
mistura betuminosa sem ar, após preencher os vazios do material com água, o que, na prática,
se consegue mediante a aplicação de uma pressão de vácuo no interior do picnómetro, com
auxílio de um motor-de-vácuo.
Após a preparação das misturas betuminosas nas várias percentagens de betume,
espalhou-se a mistura enquanto quente. Depois de 24 horas foram separados os aglomerados da
mistura para a execução do ensaio (Figura 4.16).

Figura 4.16: Determinação da massa volúmica teórica

b)
a) c)
Fonte: Autor.

A massa volúmica máxima teórica da mistura compactada, BAp, é dada pela


expressão:
B− A
BAp = (4.4)
( D − A) − (C − B)

Onde:
A é a massa do picnómetro Vazio (g);
B é a massa do picnómetro mais a amostra (g);
C é a massa do picnómetro mais a amostra cheia de água (g);
D é a massa do picnómetro cheio de água (g).
66

A temperatura da água utilizada na realização do ensaio influencia o valor de BAp,


pelo que, é necessário corrigir os valores obtidos.
O volume de vazios (Vv) de uma mistura compactada representa a diferença entre
a massa volúmica aparente da mistura e a massa volúmica teórica ocupado pelos agregados e o
betume. O volume de vazios é expresso em percentagem.

4.3.4. Ensaio de Compressão Marshall

Este método de ensaio tem como finalidade determinar resistência à compressão e


a deformação dos provetes das misturas betuminosas. Os provetes (cilíndricos) são submetidos
a um carregamento na direcção diametral, sendo para tal colocados num estabilómetro, antes
da aplicação da carga numa prensa adequada.
Para a execução do ensaio de Marshall, segundo a norma TMH-1 Método C2, foi
utilizada uma prensa, com o êmbolo movimentando-se a uma taxa de deformação constante e
igual a 50,8mm/min e utilizando uma célula de carga capaz de suportar cargas até 30 KN e
deflectómetro capaz de medir extensões até 9 mm.
Antes de ser medida na prensa a resistência compressão e a deformação dos
provetes das misturas em estudo, os provetes foram submetidos a um «banho-maria» em água
à temperatura de 60º C, durante trinta minutos. Após o banho-maria, os provetes foram
colocados estabilómetro e levados à prensa para a determinação dos parâmetros de Marshall
(Figura 4.17).
67

Figura 4.17: Ensaio de compressão de Marshall

a) b)
Fonte: Autor.

4.3.5. Modelagem das Lajes

As lajes, cujas distribuições granulométricas se enquadram na faixa da


especificação da SATCC, foram preparados tendo em conta o teor óptimo de betume obtido
através dos parâmetros de Marshall. Foram moldadas três lajes (Tabela 4.5).

Tabela 4.5: Massa dos agregados e betume para realização da mistura betuminosa

Mistura 1 2 3
Massa dos agregados (g) 10282 10282 10282
Percentagem de betume (%) 4,8 4,8 4,8
Massa do betume (g) 518 518 518
Massa total da mistura (g) 10800 10800 10800
Fonte: Autor.

Para cada percentagem de betume, foi pesada cada tipo de agregado necessária para
a realização de todos os provetes, de acordo com as percentagens definidas na tabela 4.5.
Colocou-se em cada recipiente a quantidade de agregados e betume previamente determinadas
e aquecidas, conforme indicado na tabela 4.5. A mistura foi realizada automaticamente durante
68

4 minutos aproximadamente até os agregados se apresentarem homogénea e totalmente


envolvidos pelo betume (Figura 4.18).

Figura 4.18: Realização da mistura

Fonte: Autor.

As lajes foram moldadas por compactação automática em molde próprio, aplicando


17 passagens em cada direcção da laje (Figura 4.19).

Figura 4.19: Compactação das lajes

Fonte: Autor

Após a compactação, deixou-se arrefecer a amostra a temperatura ambiente, até que


a mesma pudesse ser submetida ao ensaio de deformação permanente.
69

4.3.6. Ensaio de Pista (wheel Tracking)

O ensaio de deformação permanente em laboratório, destina-se à avaliação da


resistência à deformação permanente através da medição do cavado de rodeira apresentado por
uma lajeta de mistura betuminosa sujeita às condições de ensaio preconizadas na norma de
ensaio aplicável (NLT_173_84), isto é, temperatura de ensaio 60ºC, pressão de contacto entre
o pneu e a laje 700 kPa e com uma taxa de carregamento de 42 passagens por minuto, durante
duas horas. Por tanto, é um ensaio de avaliação do desempenho da mistura, que consiste na
simulação das acções de tráfego e temperatura sobre a mistura.
Uma vez preparadas as misturas, estas foram introduzidas na câmara de ensaio
comuma temperatura interior de 60ºC durante 4 horas, por forma a homogeneizar atemperatura
dos provetes. Depois desse tempo deu-se início do carregamento com a mesma temperatura
interior e medidas as deformações verticais durante duas horas de ensaio (Figura 4.20).

Figura 4.20: Ensaio de deformação permanente

Fonte: Autor.

4.3.7. Troço Experimental

Com o intuito de verificar e controlar o grau de compactação em campo, o índice


de vazios, as massas volúmicas máximas teóricas e aparentes, o teor de betume e a
70

granulometria aplicada na mistura betuminosa para camada de desgaste, foi realizado um troço
experimental com 300m de comprimento (Figura 4.21). Para tal construiu-se uma camada com
0.05 m de espessura com uma percentagem de betume próximo do óptimo que foi de 4.8%.

Figura 4.21: Realização do troço experimental

Fonte: Autor.
71

5. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos em cada ensaio, bem como a
sua análise e interpretação. Sobre estes resultados obtidos, são tecidos alguns comentários no
intuito de fazer compreender o modo como se relacionam.

5.1. COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇAÕ GRANULOMÉTRICA DOS


AGREGADOS

Os resultados obtidos no ensaio de peneiração dos agregados estão representados


na tabela 5.1.

Tabela 5.1: Granulometria dos agregados


Percentagem Passadas Acumuladas % (Médias)
Peneiros
Agregado Agregado Pó de Pedra
Filler
N.º Abertura (mm) Britado (10/20) Britado (5/10) (0/5)
1” 26,5 100 100 100 100
3/4" 19 87,7 100 100 100
1/2" 13,2 16,0 98,5 100 100
3/8“ 9,5 1,1 70,8 100 100
1/4" 6,7 0,3 25,9 99,2 100
n° 4 4,75 0,3 5,0 92,0 100
n° 10 2,36 0,2 1,0 67,9 100
nº 16 1,18 0,2 0,8 47,8 100
n°30 0,6 0,2 0,5 32,4 100
nº 40 0,425 0,2 0,5 25,4 100
nº 50 0,3 0,2 0,5 19,9 99,9
nº 100 0,15 0,2 0,5 11,9 96,9
nº 200 0,075 0,2 0,4 7,5 87,1
Fonte: Autor.

Com base na distribuição granulométrica representada na tabela 5.1 foi possível


observar uma carência de material fino (filler) no pó de pedra. Para satisfazer essa carência foi
implementado o filler comercial de calcário, tornando a mistura mais densa e fechada,
preenchendo os possíveis vazios que poderiam existir na mistura.
72

Figura 5.1: Curvas granulométricas dos agregados

Fonte: Autor.

A partir do ensaio de peneiração encontrou-se um comportamento granulométrico


conforme indicado a Figura 5.1, que caracterizaram os agregados. Portanto foi possível verificar
que para todas as classes de agregados, encontram-se dentro dos limites de classificação excepto
o pó de pedra que não chega aos 10% de percentagem retida no peneiro de 4,75mm.

5.2. MASSA VOLÚMICA ESPECÍFICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS


AGREGADOS

Na tabela 5.2 estão ilustrados os valores de massa volúmica e absorção de água dos
agregados que ficam retidos no peneiro de 4.75mm.

Tabela 5.2: Valores de massa volúmica e absorção de água dos agregados


Massa volúmica Absorção de água Especificações
Agregados
(g/cm³) % %
Agregado Britado (10/20) 2,627 0,30
Máx. 1,0
Agregado Britado (5/10) 2,627 0,40
Fonte: Autor.

Na tabela 5.3 estão ilustrados os valores de massa volúmica e absorção de água dos
agregados finos (que passam pelo peneiro de 4.75mm).
73

Tabela 5.3: Valores de massa volúmica e absorção de água dos agregados

Massa volúmica Absorção de água Especificações


Agregados
(g/cm³) % %
Pó de Pedra (0/5) 2,568 0,8 Máx. 1,5
Fonte: Autor.

É de extrema importância determinar a massa volúmica dos materiais utilizados na


mistura de modo a controlar a massa volúmica total da mistura, isso vai influenciar o grau de
compactação, no volume de vazios ou porosidade dentre outros factores físicos e volumétricos
da mistura. As massas volúmicas variam de material para material, dependendo muito também
da composição mineralógica do mesmo. A absorção de água nos ajuda a ter uma noção de
quanto o agregado é capaz de absorver o betume de uma mistura betuminosa. Os valores obtidos
no ensaio estão dentro do limite máximo de 1,5% estabelecidos nas especificações da SATCC
para ambos os agregados.

5.3. RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO (A.C.V) E 10% FACT

Os resultados obtidos dos ensaios A.C.V e 10% Fact para o agregado britado 5/10,
estão apresentados nas tabelas 5.4 e 5.5 respectivamente, não sendo aplicável para o pó de pedra
uma vez que a totalidade do material passa através do peneiro de 4,75 mm e para o agregado
britado de classe 10/20 porque mais de 80% do material fica retido no peneiro de 13,2mm.

Tabela 5.4: Valores de resistência ao esmagamento dos agregados (A.C.V.)


Especificações
Agregados Material Friável (%)
%
Agregado Britado (5/10) 20 Máx. 25
Fonte: Autor.

O resultado obtido da resistência ao esmagamento A.C.V, está de acordo com o


limite máximo de 25% especificado pela SATCC (1998).

Tabela 5.5: Valores de resistência ao esmagamento dos agregados (10% FACT)


10% FACT 10% FACT Húmido/Seco Especific.
Agregados
(Seco) (Húmido) (%) %
Agregado Britado (5/10) 220 200 91 Min. 75
Fonte: Autor.
74

O resultado obtido da resistência ao esmagamento 10% Fact, está de acordo com o


limite especificado pela SATCC (1998), para os agregados a utilizar em misturas betuminosas
o rácio húmido/seco não deve ser inferior a 75%.

5.4. ÍNDICES DE LAMELAÇÃO

A forma e textura superficial das partículas de agregados têm grande influência no


comportamento das misturas betuminosas, sendo a sua compactação dificultada com a presença
de partículas de forma lamelares e optimizada quando as partículas exibem formas cúbicas.
Verifica-se que os agregados ensaiados têm uma forma muito regular apresentando poucas
partículas lamelares (Tabela 5.6).

Tabela 5.6: Índices de lamelação dos agregados das diferentes classes de britagem
Especificações
Agregados Índices de Lamelação %
%
Agregado britado (5/10) 21
Máx. 25
Agregado britado (10/20) 14
Fonte: Autor.

Os valores obtidos para o índice de lamelação estão de acordo com o disposto pela
especificação da SATCC (1998) que apresentam valores abaixo de 25 % de agregados
lamelares.

5.5. EQUIVALENTE AREIA

Estão ilustrados na tabela 5.7 os valores de equivalente de areia para pó de pedra.

Tabela 5.7: Valores de equivalente areia


Especificações
Agregados % do Equivalente Areia
%
Pó de Pedra (0/5) 85.4 Min. 35
Fonte: Autor.

Segundo a especificação da SATCC (1998), o valor mínimo atribuído ao


equivalente areia é de 35%. Analisando os valores obtidos nos ensaios, verifica-se que a amostra
75

apresenta um bom valor de equivalente areia. Consta-se que esses valores se encontram dentro
dos limites estabelecidos pela especificação SATCC, livres de qualquer partícula argilosa que
pode comprometer a afinidade entre o ligante e o agregado.

5.6. CARACTERIZAÇÃO DO BETUME

O ligante utilizado na realização das misturas foi o betume 50/70, cuja


caracterização laboratorial forneceu os seguintes resultados (tabela 5.8):

Tabela 5.8: Valores de caracterização laboratorial do ligante (betume 50/70)


Ensaios Valores Especificações
Anel e bola (Cº) 45,8 46 – 56 (SATCC)
Penetração (0,1mm) 55,7 50 – 70 (SATCC)
Densidade (g/cm³) 1,05 –
Viscosidade (Cp) a 135 ºC,
400 –
min. SP 21, 20rpm, min
Fonte: Autor.

Os valores de caracterização do betume 50/70 obtidos em laboratório estão de


acordo com as características de obtenção do betume pelo fabricante, apesar de que o valor da
temperatura de amolecimento do betume encontra-se muito próximo do valor mínimo da
especificação.

Figura 5.2: Gráfico da viscosidade

Fonte: Autor.
76

O gráfico da viscosidade ilustrado na Figura 5.2 nos permite determinar um


intervalo óptimo para a temperatura de mistura que ronda os 150 ºC – 156ºC e para a
temperatura de compactação entre 140 ºC à 145 ºC de acordo com as especificações da
AASHTO TP 48.

5.7. SELECÇÃO DO FUSO GRANULOMÉTRICO

A composição granulométrica da mistura deve satisfazer as faixas consagradas para


misturas que se pretende projectar. Na tabela 5.9 apresentam-se as percentagens ponderadas de
cada agregado utilizado para o fabrico da mistura.

Tabela 5.9: Composição dos agregados


Composição dos agregados (%)
Agregado Britado Agregado Britado
Pó de Pedra (0/5) Filler
(10/20) (5/10)
23 17 58 2
Fonte: Autor.
Assim, a composição da mistura foi feita de acordo com o fuso indicado na tabela
5.10, pela SATCC (1998), para camadas de pavimento com fuso grosso.

Tabela 5.10: Fuso granulométrico segundo a especificação SATCC

% Acumulada do material que passa


Abertura das malhas dos peneiros
Fuso Curva média
1" 26,5 mm 100 100
3/4" 19,0 mm 85 - 100 92,5
1/2" 13,2 mm 71 - 84 77,5
3/8" 9,5 mm 62 - 76 69
1/4" 6,7 mm - -
Nº4 4,75 mm 42 - 60 51
Nº10 2,36 mm 30 - 48 39
Nº16 1,18 mm 22 - 38 30
Nº30 0,600 mm 16 - 28 22
Nº40 0,425 mm - -
Nº50 0,300 mm 12 - 20 16
Nº100 0,150 mm 8 - 15 11,5
Nº200 0,075 mm 4 - 10 7
Fonte: Autor.
77

A curva final da mistura foi obtida de forma a enquadrar-se o melhor possível dentro
dos limites impostos pela especificação da SATCC (1998).

5.8. GRANULOMETRIA DAS MISTURAS

A tabela 5.11 apresenta, os valores das percentagens ponderadas das classes


granulométricas dos agregados para o enquadramento das curvas dentro dos limites
especificados pela SATCC para as misturas em estudo.
Como se pode verificar na Figura 5.3, para a mistura os valores da percentagem de
material acumulado passado está dentro dos parâmetros do fuso granulométrico estabelecido
pela norma.

Tabela 5.11: Enquadramento das curvas dentro dos limites especificados pela SATCC
Percentagem acumulada do material que
Abertura das malhas dos peneiros passa
Fuso Curva da Mistura
1" 26,5 mm 100 100.0
3/4" 19,0 mm 85 - 100 97.2
1/2" 13,2 mm 71 - 84 80.4
3/8" 9,5 mm 62 - 76 72.3
1/4" 6,7 mm - 64.0
Nº4 4,75 mm 42 - 60 56.5
Nº10 2,36 mm 30 - 48 41.6
Nº16 1,180 mm 22 - 38 29.9
Nº30 0,600 mm 16 - 28 20.9
Nº40 0,425 mm - 16.9
Nº50 0,300 mm 12 - 20 13.6
Nº100 0,150 mm 8 - 15 9.0
Nº200 0,075 mm 4 - 10 6.2
Fonte: Autor.
78

Figura 5.3: Curva granulométrica para mistura com os agregados

Fonte: Autor.

É recomendado sempre que possível traçar uma curva granulométrica continua de


modo a evitar carência ou excesso de material em determinados peneiros.

5.9. CARACTERIZAÇÃO DA MISTURA BETUMINOSA

Apôs a obtenção da composição granulométrica da mistura betuminosa, foi


realizada a compactação dos provetes pelo método de Marshall, cujos resultados são
apresentados de seguida.

5.9.1. Massa Volúmica máxima teórica das misturas.

Verificou-se que o aumento da percentagem em betume, provocou a diminuição da


massa volúmica máxima teórica das misturas como ilustrado na Tabela 5.12. Facto dá-se devido
a quantidade de agregados que é aplicada na mistura. Os agregados possuem uma massa
volúmica superior a do betume, logo quanto mais agregado é implementado na mistura maior
será a sua massa volúmica. O mesmo acontece para o contrário.
79

Tabela 5.12: Valores de massa volúmica da mistura

Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Massa volúmica (g/cm³) 2,542 2,514 2,480 2,443 2,424 –
Fonte: Autor.

5.9.2. Massa Volúmica aparente das misturas.

Para melhor avaliação e interpretação dos valores obtidos no ensaio da massa


volúmica aparente nas misturas compactada pelo método de Marshall (Tabela 5.13), apresenta-
se na Figura 5.4 a curva entre a massa volúmica das misturas versus percentagem de betume.

Tabela 5.13: Valores de massa volúmica da mistura


Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Massa volúmica (g/cm³) 2,354 2,374 2,410 2,415 2,410 –
Fonte: Autor.

Figura 5.4: Curva da massa volúmica das misturas Versus Percentagem de betume

Fonte: Autor.
80

A variação da massa volúmica em função da percentagem de betume apresenta valores


máximos para uma percentagem de 5,5% de betume e valores mínimos para uma percentagem
de 4% de betume.

5.9.3. Volume de Vazios dos provetes (Vv) ou Porosidade

Após a determinação da massa volúmica das misturas, foram determinadas os


volumes de vazios dos provetes (Tabela 5.14). Na Figura 5.5 são apresentadas as curvas de
variação da percentagem de vazios, para as duas misturas.

Tabela 5.14: Valores de volume de vazios dos provetes para cada percentagem de betume

Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Porosidade % 7,4 5,57 2,82 1,15 0,58 3a6
Fonte: Autor.

Figura 5.5: Porosidade Versus Percentagem de betume.

Fonte: Autor.

A curva do volume de vazios na mistura de agregado (Vv) tem um traçado


aproximadamente típico. Verifica-se que o volume de vazios diminui com o aumento de teor
de betume, facto acontece porque quanto mais betume temos em uma mistura mais fechada ela
será pois terá mais betume a disposição para preencher os vazios deixados pelos agregados.
81

Deve-se salientar também que o valor óptimo de vazios especificado pela SATCC (1998)
correspondente a 4,74 % de betume.

5.9.4. Grau de saturação em betume

A Tabela 5.15 representa os valores do grau de saturação para cada percentagem de


betume.

Tabela 5.15: Valores de grau de saturação dos provetes para cada percentagem de betume

Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Grau de
55,09 64,89 80,44 91,78 96,02 72 a 82
Saturação %
Fonte: Autor.

Figura 5.6: Grau de saturação Versus Percentagem de betume.

Fonte: Autor.

O grau de saturação apresenta um comportamento muito semelhante típico. Nota-


se que os valores de grau de saturação em betume crescem em relação a percentagem de betume
(Figura 5.6). Isso se deve ao facto de que quanto mais betume é adicionado a uma mistura
menos agregado é inserido nela diminuindo assim a capacidade dos agregados de absorver o
82

betume existente na mistura. Deve-se salientar também que para os valores de grau de saturação
correspondente a 5,0 % de betume está dentro dos limites especificados pela SATCC, 1998.

5.9.5. Carga de rotura

Na Tabela 5.16 estão ilustrados os valores da variação da carga de rotura para a


mistura.

Tabela 5.16: Valores de grau de saturação dos provetes para cada percentagem de betume

Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Carga de
13,1 13,6 14,1 12,1 9,5 3,5 a 12,5
Rotura (KN)
Fonte: Autor.

Apenas os valores de carga de rotura para as percentagens de 5,5 e 6,6% de betume


apresentam-se dentro dos limites estabelecidos pela norma.
Na Figura 5.7 verifica-se que a carga de rotura tem um máximo para a percentagem
de 5,5% de betume.

Figura 5.7: Carga de rotura Versus Percentagem de betume

Fonte: Autor.
83

5.9.6. Deformação dos provetes

Em seguida são apresentados valores de deformação dos provetes para as misturas


estudadas em função da percentagem de betume na Tabela 5.17 e o seu respectivo gráfico na
Figura 5.8.
Estes valores de deformação para ambas as misturas com 5, 5,5 e 6% de betume
encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela especificação da SATCC, 1998.

Tabela 5.17: Valores da deformação dos provetes para cada percentagem de betume

Percentagem de betume
Parâmetros
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 Especificação
Deformação
4,02 4,79 3,82 3,35 2,26 2a4
(mm)
Fonte: Autor.

Figura 5.8: Deformação Versus Percentagem de betume.

Fonte: Autor.

A deformação apresenta alguma dispersão, com um valor mínimo nos 4,5% e


aumentando tendencialmente com o aumento da percentagem de betume.
84

5.9.7. Percentagem óptima de Betume para as Misturas

A percentagem de betume óptima a seleccionar resulta, da média dos valores das


percentagens de betume que conduzem ao valor máximo de massa volúmica aparente da
mistura betuminosa compactada, ao valor médio dos limites da especificação para o volume de
vazios e para o grau de saturação, ao valor máximo correspondente à carga de rotura de Marshall
e valor mínimo correspondente a deformação (Tabela 5.18).

Tabela 5.18: Cálculo da percentagem “óptima” em betume pelo método de Marshall.


Percentagem de Betume %
Máxima Massa Volúmica Aparente 5,5
Média dos Valores Limites do volume de vazio 4,7
Média dos Valores Limites do Grau de Saturação 4,9 4,92
Máxima Carga de Rotura 5
Mínima Deformação 4,5
Fonte: Autor.

A análise dos resultados indica que o valor óptimo da percentagem de ligante


(betume) determinado pelo método Marshall para a mistura com agregados é de 4,92%, por se
verificar o fenómeno de exsudação no processo de compactação das lajes essa percentagem
óptima foi reduzida a 4,8% conduzindo a valores de carga de rotura de 11,5 KN.

Tabela 5.19: Parâmetros para a percentagem óptima.


Resultados Especificações
Percentagem de Betume % 4,8 -
Massa Volúmica Máxima Teórica 2.506 -
Massa Volúmica Aparente 2.420 -
Volume de Vazio 3.43 3-6
Grau de Saturação 76.53 72 - 82
Carga de Rotura 11.5 3.5 – 12.5
Deformação 3.1 2-4
Resistência Conservada 79.13 -
Fonte: Autor.

A Tabela 5.19 nos permite afirmar que os valores obtidos dos parâmetros
resultantes do teor óptimo se encontram dentro dos limites exigidos pela especificação. A
85

mistura após ter sido submersa durante 24 horas apresentou uma resistência conservada superior
a 75%, o que é estabelecido pelas especificações.
Com a fórmula de trabalho obtida neste estudo, foram moldados os provetes
necessários para os ensaios adicionais necessários para a conclusão da formulação da mistura
betuminosa, nomeadamente o ensaio de Wheel Tracking.

5.9.8. Deformação Permanente

A resistência à deformação permanente medida neste ensaio é representada de


forma gráfica em que a deformação permanente acumulada (mm) é projectada em função do
tempo do ensaio (minutos), permitindo determinar a velocidade de deformação das misturas em
intervalos de referência, com destaque para o intervalo entre o 105minutos e 120 minutos.
Na Figura 5.9 é projectado o gráfico que descreve a evolução do cavado de rodeira
ao longo do tempo. Para além dos gráficos são apresentadas na Tabela 5.20 a velocidade de
deformação obtida na fase linear das curvas e a deformação total.

Figura 5.9: Curvas de deformação permanente da mistura betuminosa


9.0
8.0
Deformação permanente

7.0
acumulada (mm)

6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

Tempo (minuto)
Fonte: Autor.

Tabela 5.20: Deformação e Velocidades de deformação nos intervalos de tempo de referência


Deformação total no final do ensaio (mm)= 7.39
V75/90 (X10-3mm/min) = 26.0
V90/105 (X10-3mm/min) = 19.0
V105/120 (X10-3mm/min) = 11.0
Fonte: Autor.
86

Estes dados são confrontados com os limites existentes na bibliografia de referência


e com o desempenho esperado para as misturas em função das acções previstas que venha
a solicitar o pavimento. Os resultados obtidos foram comparados com as referências existentes
na especificação espanhola (PG3, Art. 542), que estabelece como limite máximo de velocidade
de deformação entre os 105 e 120 min, para misturas betuminosas a quente, nas condiçõesdo

projecto (classe de tráfego T5 e clima quente), o valor 15x10-3 mm/min.


Esta mistura permitiu obter um bom desempenho em relação a deformação
permanente,conforme ilustram os resultados. Por outro lado, também foi possível verificar que
a mistura apresentou maior facilidade de compactação.

5.9.9. Transposição da Mistura para a Central.

A transposição dessa composição para a central deverá ser o mais rigorosa possível,
tendo especial cuidado com o teor de betume (4,8 ± 0,2%) (Tabela 5.21). Por outro lado, o
processo de compactação deverá garantir em todo momento massas volúmicas aparentes

mínimas de 2,400 g/cm3, por forma a camada apresentar uma resposta adequada a resistência
à deformação permanente.

Tabela 5.21: Composição da mistura betuminosa para a camada de desgaste.


Composição dos Agregados Transposição Para a Central
Constituintes % Constituintes %
Filler Calcário 2.0 Filler Calcário 1.9
Pó de Pedra (0/5) 58.0 Pó de Pedra (0/5) 55.3
Agregado de Classe (5/10) 17.0 Agregado de Classe (5/10) 16.1
Agregado de Classe (10/20) 23.0 Agregado de Classe (10/20) 21.9
Betume 50/70 - Betume 50/70 4.8
Fonte: Autor.

5.9.10. Propriedades da Mistura Extraída Directamente do Camião

A mistura após ser extraída do camião foi submetida a uma série de ensaios de
modo a verificar a conformidade da mesma como apresentados na tabela 5.22.
Entre os ensaios realizados é destacado o ensaio de avaliação de resistência à
deformação permanente, por ser uma inovação no processo de formulação de misturas.
87

Tabela 5.22: Propriedades da mistura


Propriedades Resultados Parâmetros
Percentagem de Betume % 5.1 4.8 ± 0.2
Massa Volúmica Máxima Teórica 2.526 -
Massa Volúmica Aparente 2.448 -
Volume de Vazio 3.09 3-6
Carga de Rotura 11.4 3.5 – 12.5
Deformação 3.4 2-4
Relação Filler/Betume 1.5 1.0 – 1.5
Resistência Conservada 80.1 -
Ensaio de Pista NLT 173/84
Deformação Permanente (mm) 6.1 -
Velocidade de Deformação nos 15min Finais (10-3 mm/min) 14.2 15 máx
Fonte: Autor.

A curva granulométrica se apresenta dentro dos fusos estabelecidos pelas


especificações como ilustra a Figura 5.10.

Figura 5.10: Curva granulométrica da mistura

Fonte: Autor.

Esta mistura permitiu obter um bom desempenho em relação a deformação


permanente,conforme ilustram os resultados (Figura 5.11).
88

Figura 5.11: Curvas de deformação permanente da mistura betuminosa

Fonte: Autor.

Os resultados mostram que o teor de betume veio ligeiramente alto em relação ao


indicado no estudo da mistura para a central, mas ainda assim os parâmetros de controlo de
qualidade apresentam-se todos dentro dos requisitos da obra e documentos de referência.

5.9.11. Propriedade dos Carotes Extraídos do Troço Experimental

Os carotes extraídos foram submetidos a ensaios de caracterização física por forma


a aferir propriedades como o grau de compactação. Os resultados são apresentados na Tabela
5.23.

Tabela 5.23: Propriedades extraídas dos carotes


Propriedades Resultados Parâmetros
Percentagem de Betume % 5.1 4.8 ± 0.2
Massa Volúmica Máxima Teórica 2.526 -
Massa Volúmica Aparente 2.400 -
Volume de Vazio 5 3-6
Grau de Compactação 97.97 Min. 97
Fonte: Autor.

Os carotes extraídos apresentaram resultados que se encontram dentro dos padrões


exigidos pelas especificações.
89

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1. CONCLUSÕES GERAIS

O desenvolvimento deste trabalho tinha como objectivo formular uma misturas


betuminosa a ser aplicada na estrada nacional 280 (troço Cuchi-Cutato) através de métodos
empíricos e métodos tendo em conta o comportamento da mistura. O método empírico seguido
foi o denominado por método de Marshall, enquanto para o método tendo em conta o
comportamento da mistura foi seleccionado um procedimento baseado na estimativa da
deformação permanente.
Tendo em conta os objectivos citados no primeiro capítulo, os estudos realizados
conduziram às seguintes conclusões relativamente à caracterização dos materiais:
• A caracterização física e mecânica demonstrou que os agregados estudados,
apresentaram boas características, atendendo às exigências da especificação em quase todos os
itens;
• Com base na distribuição granulométrica representada na tabela 5.1 foi possível
observar uma carência de material fino (filler) no pó de pedra. Para satisfazer essa carência foi
implementado o filler comercial de calcário, tornando a mistura mais densa e fechada,
preenchendo os possíveis vazios que poderiam existir na mistura.
• Os resultados da caracterização do betume (ligante betuminoso) 50/70 nos levou
a observar valores do ponto de amolecimento muito próximos ao limite estabelecido pela norma
(Tabela 5.8). O filler de calcário incorporado na mistura melhorou consideravelmente o
mástique betuminoso tendo um aumento significativo na massa volúmica da mistura e na
rigidez do betume.

Relativamente ao estudo das misturas betuminosas, é possível concluir que:


• Verificou-se que o aumento da percentagem de betume, provocou um aumento
da massa volúmica aparente da mistura compactada tendo um declínio com 6% de betume, e
uma diminuição da sua resistência à deformação. Por outro lado, quanto maior a quantidade de
betume, menor foram os valores de massa volúmica máxima teórica, e porosidade encontrados.
Através da ponderação destes parâmetros, seguindo as regras de formulação de misturas
betuminosas segundo o método de Marshall, chegou-se a um valor de percentagem óptima em
90

betume de 4,92%, por se verificar o fenómeno de exsudação no processo de compactação das


lajes essa percentagem óptima foi reduzida a 4,8%. Este valor encontra-se dentro do intervalo
de valores esperado (entre 4,0% e 6,0%), de acordo com a experiência existente na utilização
neste método de formulação.
• O método de formulação empírico foi complementado com o controlo da
deformação permanente da mistura, de modo a verificar o seu comportamento quando
submetido a solicitações semelhantes as impostas em serviço. O ensaio da deformação
permanente (Wheel-Tracking), revelou resultados bastante satisfatórios. A mistura também
apresentou um valor de resistência conservada de 79,1%, o que significa que a mistura, mesmo
em meio aquoso e em condições desfavoráveis de temperatura, tal como indica a norma,
conserva grande parte da sua resistência, esse parâmetro indica também a afinidade entre o
agregado e o ligante.
• Os parâmetros obtidos da mistura aplicada em campo quando comparados com
os parâmetros obtidos em laboratório apresentaram resultados satisfatórios, com excepção do
teor de betume. A mistura apresentou um valor de teor de betume igual a 5.1%, sendo superior
em 0.3% do teor de betume óptimo, facto aconteceu devido ao aumento do teor de humidade
dos agregados no processo de mistura na central de betuminosos.
• As carotes removidas apresentaram valores óptimos de massa volúmica aparente
compactada e um óptimo grau de compactação da mistura em campo.

Em suma, verificou-se que o método de formulação empírica tem a grande


vantagem de incluir o método de Marshall, o qual é muito utilizado, advindo um grande
conhecimento e experiência na sua utilização, o que leva a que o comportamento da mistura
posso ser mais facilmente previsto para misturas que usam agregados correntes e o facto de
utilizar critérios ensaios adicionais baseados na performance da mistura, reduziu o risco de
insucesso da mistura formulada quando o pavimento aplicado entrar em serviço.
91

6.2. RECOMENDAÇÕES

O autor sugere algumas recomendações, a serem tidas em consideração na execução


de futuros trabalhos no âmbito da temática aqui tratada, com o objectivo de ampliar o
conhecimento sobre misturas betuminosas frequentemente utilizadas nas obras de construção e
requalificação das estradas no território nacional:
• Antes da realização mistura betuminosa na central, deverá ser controlado o teor
de humidade de cada agregado de modo a se fazer o acerto das massas de agregados a serem
utilizadas na mistura garantindo o teor óptimo de betume na mistura.
• Por outro lado, o processo de compactação deverá garantir em todo momento
massas volúmicas aparentes mínimas de 2,400 g/cm3, por forma a camada apresentar uma
resposta adequada a resistência à deformação permanente.
• Deverá também ser efectuado o controlo periódico das granulometrias dos
agregados produzidos na pedreira de modo a garantir que a curva esteja sempre dentro do fuso
estabelecido pelas especificações.
• É recomendado o a realização do ensaio de fadiga com objectivo de determinar
o tempo útil a mistura;
• Com o objectivo de determinar a resistência da mistura em função da sua perda
de massa recomenda-se a realização do ensaio de Cántabro.
92

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KANDHAL, P.; KHATRI, M.; MOTTER, J. Evaluation of Particle Shape and
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LEANDRO, R. P. Avaliação do comportamento mecânico de corpos de prova de
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MAJIDZDEH, K.; KHEDR, S.; GUIRGUIS, H. Laboratory verification of a
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MEDINA, J.; MOTTA, L. M. Mecânica dos pavimentos. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Editora
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PIMENTEL, C. A. D. A. FORMULAÇÃO DE MISTURAS BETUMINOSAS A
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94

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SABITA. Bituminous binders for road construction and maintenance. 978-1-
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SANS 307. Penetration grade bitumen - SABS. 307, Dezembro 2005.
SANTANNA-GRECO, J. A. S. Avaliação da influência de alguns fatores nas
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Granulometrias. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, p. 149. 2004.
95

ANEXOS

ANEXO A – BOLETINS DE ENSAIOS GERAIS


LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6290 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´

CLASSE GRANULOMÉTRICA: 10 - 20 AMOSTRA Nº.: 6290 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Análise Granulométrica nº 1 Análise Granulométrica nº 2

M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 3775.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 3401.0

M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 3771.0 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 3398.0

PL - Perda na lavagem (0,1g) : 4.0 PL - Perda na lavagem (0,1g) : 3.0

M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.4 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.2

PENEIROS %rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS PENEIROS %rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS


Mp - MASSA Mp - MASSA
ABERTURA DAS PERCENTAGENS ABERTURA DAS PERCENTAGENS % Acumuladas
RETIDA RETIDAS PASSADAS RETIDA RETIDAS PASSADAS
MALHAS RETIDAS MALHAS RETIDAS Passadas (Média)
(mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (0.1%)

75 0.0 0.0 0 100.0 75 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

53 0.0 0.0 0.0 100.0 53 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

19 466.0 12.3 12.3 87.7 19 416.0 12.2 12.2 87.8 87.7

13.2 2715.0 71.9 84.3 15.7 13.2 2430.0 71.4 83.7 16.3 16.0

9.5 537.0 14.2 98.5 1.5 9.5 534.0 15.7 99.4 0.6 1.1

6.7 45.2 1.2 99.7 0.3 6.7 12.5 0.4 99.8 0.2 0.3

4.75 0.6 0.0 99.7 0.3 4.75 0.3 0.0 99.8 0.2 0.3

2.36 1.5 0.0 99.7 0.3 2.36 0.9 0.0 99.8 0.2 0.2

1.18 0.8 0.0 99.8 0.2 1.18 0.6 0.0 99.8 0.2 0.2

0.6 0.6 0.0 99.8 0.2 0.6 0.5 0.0 99.8 0.2 0.2

0.425 0.3 0.0 99.8 0.2 0.425 0.2 0.0 99.8 0.2 0.2

0.3 0.4 0.0 99.8 0.2 0.3 0.3 0.0 99.8 0.2 0.2

0.15 0.8 0.0 99.8 0.2 0.15 0.5 0.0 99.8 0.2 0.2

0.075 0.7 0.0 99.8 0.2 0.075 0.4 0.0 99.9 0.1 0.2

FUNDO 4.36 0.1 100.0 FUNDO 3.2 0.1 100.0

100

100
90

90
80
Material que Passa (%)

80
70
Material que Passa (%)

70
60
60
50
50
40
40
30
30

20
20

10
10

00
0.075

0.425

0.600

1.18

4.75

6,7

9,5

26,5

37,5
0.150

0.300

2.36

13,2

19,0

53,0

75,0
0.075

0.150

0.300

0.425

0.600

26,5

53,0

75,0
1.18

2.36

4.75

6,7

9,5

13,2

19,0

37,5

Aberturas (mm)

OBSERVAÇÕES:

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PAGINA 1/1

Mod.LAB.BM.02.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6290 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´

CLASSE GRANULOMÉTRICA: 5 - 10 AMOSTRA Nº.: 6290 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Análise Granulométrica nº 1 Análise Granulométrica nº 2

M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 2257.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 2141.0

M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 2252.0 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 2134.0

PL - Perda na lavagem (0,1g) : 5.0 PL - Perda na lavagem (0,1g) : 7.0

M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.6 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.3

PENEIROS %rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS PENEIROS %rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS


Mp - MASSA Mp - MASSA
ABERTURA DAS PERCENTAGENS ABERTURA DAS PERCENTAGENS % Acumuladas
RETIDA RETIDAS PASSADAS RETIDA RETIDAS PASSADAS
MALHAS RETIDAS MALHAS RETIDAS Passadas (Média)
(mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (0.1%)

75 0.0 0.0 0 100.0 75 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

53 0.0 0.0 0.0 100.0 53 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

19 0.0 0.0 0.0 100.0 19 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

13.2 36.0 1.6 1.6 98.4 13.2 30.4 1.4 1.4 98.6 98.5

9.5 597.0 26.5 28.0 72.0 9.5 620.8 29.0 30.4 69.6 70.8

6.7 974.8 43.2 71.2 28.8 6.7 995.3 46.5 76.9 23.1 25.9

4.75 480.8 21.3 92.5 7.5 4.75 395.5 18.5 95.4 4.6 6.0

2.36 135.4 6.0 98.5 1.5 2.36 87.8 4.1 99.5 0.5 1.0

1.18 9.5 0.4 99.0 1.0 1.18 0.8 0.0 99.5 0.5 0.8

0.6 10.1 0.4 99.4 0.6 0.6 0.2 0.0 99.5 0.5 0.5

0.425 0.6 0.0 99.4 0.6 0.425 0.1 0.0 99.5 0.5 0.5

0.3 0.7 0.0 99.5 0.5 0.3 0.2 0.0 99.5 0.5 0.5

0.15 1.6 0.1 99.5 0.5 0.15 0.4 0.0 99.6 0.4 0.5

0.075 1.9 0.1 99.6 0.4 0.075 0.6 0.0 99.6 0.4 0.4

FUNDO 5.64 0.2 99.9 FUNDO 7.32 0.3 99.9

100

100
90

90
80
Material que Passa (%)

80
70
Material que Passa (%)

70
60
60
50
50
40
40
30
30

20
20

10
10

00
0.075

0.150

0.300

0.425

0.600

1.18

26,5

37,5

75,0
2.36

4.75

6,7

9,5

13,2

19,0

53,0
0.075

0.150

0.300

0.425

0.600

4.75

26,5

53,0

75,0
1.18

2.36

13,2

19,0

37,5
6,7

9,5

Aberturas (mm)

OBSERVAÇÕES:

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PAGINA 1/1

Mod.LAB.BM.02.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6289 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´

CLASSE GRANULOMÉTRICA: 0-5 AMOSTRA Nº.: 6289 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Análise Granulométrica nº 1 Análise Granulométrica nº 2

M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 969.2 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 1183.7

M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 896.9 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 1113.4

PL - Perda na lavagem (0,1g) : 72.3 PL - Perda na lavagem (0,1g) : 70.3

M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 5.3 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 0.3

PENEIROS Mp - MASSA
%rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS PENEIROS Mp - MASSA
%rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS
ABERTURA DAS PERCENTAGENS ABERTURA DAS PERCENTAGENS % Acumuladas
RETIDA RETIDA
MALHAS RETIDAS RETIDAS PASSADAS MALHAS RETIDAS RETIDAS PASSADAS Passadas (Média)
(mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (0.1%)

75 0.0 0.0 0 100.0 75 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

53 0.0 0.0 0.0 100.0 53 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

19 0.0 0.0 0.0 100.0 19 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

6.7 6.4 0.7 0.7 99.3 6.7 11.3 1.0 1.0 99.0 99.2

4.75 55.3 5.7 6.4 93.6 4.75 102.5 8.7 9.6 90.4 92.0

2.36 219.9 22.7 29.1 70.9 2.36 302.0 25.5 35.1 64.9 67.9

1.18 197.1 20.3 49.4 50.6 1.18 235.3 19.9 55.0 45.0 47.8

0.6 154.0 15.9 65.3 34.7 0.6 176.2 14.9 69.9 30.1 32.4

0.425 71.3 7.4 72.6 27.4 0.425 78.0 6.6 76.5 23.5 25.4

0.3 57.1 5.9 78.5 21.5 0.3 62.3 5.3 81.7 18.3 19.9

0.15 84.8 8.7 87.3 12.7 0.15 84.7 7.2 88.9 11.1 11.9

0.075 44.9 4.6 91.9 8.1 0.075 49.6 4.2 93.1 6.9 7.5

FUNDO 77.6 8.0 99.9 FUNDO 70.62 6.0 99.1

100

100
90

90
80
Material que Passa (%)

80
70
Material que Passa (%)

70
60

60
50
50
40
40
30
30
20
20

10
10

0
0
0.075

0.150

0.300

0.425

0.600

1.18

2.36

4.75

6,7

13,2

19,0

26,5

53,0
9,5

37,5

75,0
13,2

19,0

26,5

53,0

75,0
0.150

0.300

0.600

2.36

4.75

6,7
0.075

0.425

1.18

9,5

37,5

Aberturas (mm)

OBSERVAÇÕES:

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PAGINA 1/1

Mod.LAB.BM.02.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 0 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Filller de Calcário LON= 16´33´21.9´´

CLASSE GRANULOMÉTRICA: 0 - 0.075 AMOSTRA Nº.: 0 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Análise Granulométrica nº 1 Análise Granulométrica nº 2

M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 514.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) : 563.0

M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 71.1 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) : 74.1

PL - Perda na lavagem (0,1g) : 442.9 PL - Perda na lavagem (0,1g) : 488.9

M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 1.4 M3 - Massa que passa 0,075mm (1g) 1.4

PENEIROS %rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS PENEIROS %rp - PERCENTAGENS ACUMULADAS


Mp - MASSA Mp - MASSA
ABERTURA DAS PERCENTAGENS ABERTURA DAS PERCENTAGENS % Acumuladas
RETIDA RETIDAS PASSADAS RETIDA RETIDAS PASSADAS
MALHAS RETIDAS MALHAS RETIDAS Passadas (Média)
(mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (mm) (1g) (0.1%) (0.1%) (0.1%) (0.1%)

75 0.0 0.0 0 100.0 75 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

53 0.0 0.0 0.0 100.0 53 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

19 0.0 0.0 0.0 100.0 19 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 13.2 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 9.5 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

6.7 0.0 0.0 0.0 100.0 6.7 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

4.75 0.0 0.0 0.0 100.0 4.75 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

2.36 0.0 0.0 0.0 100.0 2.36 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

1.18 0.1 0.0 0.0 100.0 1.18 0.0 0.0 0.0 100.0 100.0

0.6 0.7 0.1 0.2 99.8 0.6 0.0 0.0 0.0 100.0 99.9

0.425 0.3 0.1 0.2 99.8 0.425 0.0 0.0 0.0 100.0 99.9

0.3 0.5 0.1 0.3 99.7 0.3 0.6 0.1 0.1 99.9 99.8

0.15 15.1 2.9 3.2 96.8 0.15 17.0 3.0 3.1 96.9 96.8

0.075 53.1 10.3 13.6 86.4 0.075 54.9 9.8 12.9 87.1 86.8

FUNDO 444.31 86.4 100.0 FUNDO 490.23 87.1 100.0

100

100
90

90
80
Material que Passa (%)

80
70
Material que Passa (%)

70
60

60
50
50
40
40
30
30
20
20

10
10

0
0
0.075

0.425

0.600

1.18

4.75

6,7

9,5

26,5

37,5
0.150

0.300

2.36

13,2

19,0

53,0

75,0
0.150

0.600
0.075

0.300

0.425

1.18

26,5
2.36

4.75

13,2

19,0

37,5

53,0

75,0
6,7

9,5

Aberturas (mm)

OBSERVAÇÕES:

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PAGINA 1/1

Mod.LAB.BM.02.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem
autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL
RETIDO NO # 4,75mm

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6288 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 10 - 20 AMOSTRA Nº.: 6288 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

NÚMERO DO ENSAIO 1 2 3 4

Massa do material saturado c/ superfície seca (± 0,5g) 2935.0 3000.0 3004.0


CÓDIGO EQUIP.
(BALANÇA) Massa do cesto imerso (± 0,5g) 787.0 786.0 783.0
LAB_BAL_010 Massa do cesto imerso + material (± 0,5g) 2608.0 2650.0 2655.0

Massa do material imerso (± 0,5g) 1821.0 1864.0 1872.0

Massa do material seco (± 0,5g) 2925.0 2991.0 2993.0


3
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm ) 2.642 2.646 2.662

Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm 3) 2.627 2.633 2.646
3
Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm ) 2.618 2.625 2.636

Absorção (0,1%) 0.3 0.3 0.4

Temperatura do ensaio ºC 25

Factor de Conversão da água 0.9971

3
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm ) 2.650

Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm3) 2.635

Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm3) 2.627

Absorção (0,1%) 0.3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 03.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL
RETIDO NO # 4,75mm

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6290 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 5 - 10 AMOSTRA Nº.: 6290 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

NÚMERO DO ENSAIO 1 2 3 4

Massa do material saturado c/ superfície seca (± 0,5g) 3007.0 3011.0 2975.0


CÓDIGO EQUIP.
(BALANÇA) Massa do cesto imerso (± 0,5g) 784.0 780.0 781.0
LAB_BAL_010 Massa do cesto imerso + material (± 0,5g) 2654.0 2654.0 2633.0

Massa do material imerso (± 0,5g) 1870.0 1874.0 1852.0

Massa do material seco (± 0,5g) 2993.0 3000.0 2961.0


3
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm ) 2.656 2.655 2.661

Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm 3) 2.635 2.639 2.640
3
Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm ) 2.623 2.629 2.627

Absorção (0,1%) 0.5 0.4 0.5

Temperatura do ensaio ºC 27

Factor de Conversão da água 0.9965

3
Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm ) 2.657

Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm3) 2.638

Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm3) 2.627

Absorção (0,1%) 0.4

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 03.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B15
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MATERIAL
PASSADO NO # 4,75mm

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6289 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 0-5 AMOSTRA Nº.: 6289 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 06-07-2021

NÚMERO DO ENSAIO 1 2 3 4

Massa do picnómetro (± 0,01g) 402.6 335.2


CÓDIGO EQUIP.
(BALANÇA) Massa do picnómetro cheio de água (± 0,01g) 1574.4 1494.1
LAB_BAL_010 Massa do picnómetro + material saturado (± 0,01g) 745.5 675.5

Massa do picnómetro + material saturado + água (± 0,01g) 1784.9 1703.7

Massa do material saturado c/ superfície seca (± 0,01g) 342.9 340.4

Massa do material seco (± 0,01g) 339.7 338.0

Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm 3) 2.559 2.577
3
Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm ) 2.622 2.626
3
Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm ) 2.583 2.595

Absorção (0,1%) 0.9 0.7

Temperatura do ensaio ºC 25

Factor de Conversão da água 0.9971

Massa Volúmica do material impermeável das partículas (± 0,001 g/cm 3) 2.568

Massa volúmica das partículas saturadas (± 0,001 g/cm3) 2.624

Massa volúmica das partículas secas (± 0,001 g/cm3) 2.589

Absorção (0,1%) 0.8

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 04.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
ÍNDICE DE LAMELAÇÃO

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6288 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 10 - 20 AMOSTRA Nº.: 6288 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

M1 - Massa inicial da amostra (g): 5500.5

Massa M3 - Massa Percentagem


Fracção a Ensaiar M2 - Massa da Larguras das
Aproximada da Passada no passada no
(peneiros mm) Fracção Abreturas
Amostra Medidor Medidor
Passado Retido (1g) (1g) (mm) (1g) (0,1 %)

9.0 63.0 5000 37.5


63.0 53.0 5000 31.5
53.0 37.5 5000 26.5
37.5 26.5 5000 18.75

26.5 19.0 4000 13.25


19.0 13.2 3500 3500.4 9.5 501.2 14
13.2 9.5 2000 2000.1 6.6 278.6 14
9.5 6.7 1000 4.75

6.7 4.8 500 3.35

Soma (M2) 5500.5 Soma (M3) 779.8

ÍNDICE DE LAMELAÇÃO (%): 14.18

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 08.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B14
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
ÍNDICE DE LAMELAÇÃO

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6290 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 5 - 10 AMOSTRA Nº.: 6290 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

M1 - Massa inicial da amostra (g): 3001.2

Massa M3 - Massa Percentagem


Fracção a Ensaiar M2 - Massa da Larguras das
Aproximada da Passada no passada no
(peneiros mm) Fracção Abreturas
Amostra Medidor Medidor
Passado Retido (1g) (1g) (mm) (1g) (0,1 %)

9.0 63.0 5000 37.5


63.0 53.0 5000 31.5
53.0 37.5 5000 26.5
37.5 26.5 5000 18.75

26.5 19.0 4000 13.25


19.0 13.2 3500 9.5
13.2 9.5 2000 2000.8 6.6 398.6 19.9
9.5 6.7 1000 1000.4 4.75 232.0 23.2

6.7 4.8 500 3.35

Soma (M2) 3001.2 Soma (M3) 630.6

ÍNDICE DE LAMELAÇÃO (%): 21.01

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 08.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B1
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
ACV - AGGREGATE CRUSHING VALUE

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6288 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 5 - 10 AMOSTRA Nº.: 6288 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Tipo de Ensaio Seco

Fracção Utilizada passada 13,2 mm Retida 9,5 mm

Peneiro de Separação dos Finos Após Ensaio 2,36 mm

Massa do Molde + Base +Agregado (± 1g) 15061

Massa do Molde + Base (± 1g) 12455

Massa da Amostra (± 1g) 2606

Massa da Amostra que Passa no Peneiro # 2,36mm (± 1g) 510

Massa da Amostra Retida no Peneiro # 2,36mm (± 1g) 2096

Massa Total (± 1g) 2606

AGGREGATE CRUSHING VALUE (ACV) (%) 20

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 06.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B2
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
10% FACT

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6288 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 5 - 10 AMOSTRA Nº.: 6288 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

10 % FACT - HÚMIDO/SECO
450

400

350

300

250

200

150

100

50 Húmido
Seco
0
0 5 10 15 20 25

ENSAIO Carga Aplicada Finos Seco Finos Húmidos


Nº (kN) (%) (%)

1 100 5.8 4.9


2 200 10.2 8.7
3 300 15.9 15.3
4 400 20.7 20

10% FACT SECO (kN) 220 10% FACT HÚMIDO (Kn) 200
Húmido/Seco (%) 91

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 07.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
B19
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)
EQUIVALENTE DE AREIA

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6289 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´58.6´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Pedreira TIPO DE AMOSTRA: Agregado Britado LON= 16´33´21.9´´
CLASSE GRANULOMÉTRICA: 0-5 AMOSTRA Nº.: 6289 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 06-07-2021

Temperatura do Ensaio ºC 25.0

Número do Ensaio 1 2 3

L1 - Distância da Base da Proveta ao Topo da Suspensão Finos (mm) 109.2 94.0 116.8

L2 - Distância entre o Indicador Móvel e o Peso Metálico (mm) 91.0 87.0 94.0

Equivalente de Areia (0,1%) 83.3 92.6 80.5

Equivalente de Areia Médio (0,1%) 85.4

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 05.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS ASTM D5


Ensaio de Penetração do Betume e
Materiais Similares

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Temperatura do ensaio (ºC) 25.0

Tempo de penetração (s) 5.0

Peso do conjunto de penetração (0,1g) 100.0

Penetração nº 1 2 3

Penetração da agulha (0,1mm) 54.0 58.0 55.0

Penetração média (0,1mm) 55.7

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 10.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS ASTM D70


Determinação da Densidade de Betumes,
Produtos Similares

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Picnómetro nº 1 2

Massa do picnómetro (0,01g) 32.70 32.60

Massa do picnómetro + água destilada (0,01g) 58.90 58.40

Massa do picnómetro + amostra (0,01g) 45.60 43.30

Massa do picnómetro + amostra + água destilada (0,01g) 59.60 58.90

Volume do picnómetro (cm3) 26.20 25.80

Massa da amostra (0,01g) 12.90 10.70

Volume do picnómetro menos o volume ocupado pela amostra (cm3) 14.00 15.60

Volume ocupado pela amostra (cm3) 12.20 10.20

D - Densidade da amostra (0,01g/cm3) 1.057 1.049

Média das densidades das amostras (0,01g/cm3) 1.053

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 09.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS ASTM D36


Determinação do Ponto de Amolecimento do Betume
Anel e Bola

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Tipo de Betume 50/70

Ensaio 1 2

Temperatura registada correspondente á 1ª esfera (0,5 ºC) 45.0 46.0

Temperatura registada correspondente á 2ª esfera (0,5 ºC) 46.0 46.0

Média (0,5 ºC) 45.5 46.0

Ponto de amolecimento (0,5 ºC) 45.8

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 11.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS AASHTO TP 48


Ensaio de Viscosidade do Betume
Viscosimetro Rotacional Brookfield

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 23-06-2021

Velocidade Tensão de
Tempo de Temperatura Número do % de Torção Viscosidade
Reacção do Motor de Corte Corte
Veio
(min) (ºC) (R.P.M) (1/sec) (N/m²) (%) (cP)
15 120 27 20 6.8 54.4 7.2 900.0
30 125 27 20 6.8 40.8 5.3 662.5
45 130 27 20 6.8 30.6 4.0 500.0
60 135 27 20 6.8 23.0 3.2 400.0
75 140 27 20 6.8 17.9 2.5 312.5
90 145 27 20 6.8 13.6 2.0 250.0
105 150 27 20 6.8 10.2 1.6 200.0
120 155 27 20 6.8 7.7 1.2 150.0
135 160 27 20 6.8 6.0 1.0 125.0

Full Scale Viscosity Range (cP) = 12500

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 12.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
________________________________________________________

CERTIFICADO DE ANALISE
(Certificate of Analysis)
Nosso número de referência:FP0022/12/20 Cliente PAT /
Produto Betumes 50/70
Tanque 101 A
Date de entrada 03 de Dezembro 2020
Data testada 03 de Dezembro 2020
Origem de Amostra TCPL 1

Objetivo: ensaiar a amostra de acordo com os requisitos da Norma EN 12591.


Objective: Verify the sample in accordance with EN12391 Requirements

RESUTADOS/ RESULTS

Propriedade Unidades Método Especificação Resultados


(Propriety) (Unit) (Method) (Specification) (Results)
BETUME ORIGINAL ( ORIGINAL BINDER)

Penetração a 25ºC, 100g, 5s (Penetration) 0.1mm EN 1426 50-70 64.0


Temperatura de Amolecimento (Softening Point) °C EN 1427 46-54 49.2
Ponto de Inflamação (Flash Point) °C ISO 2592 ≥230 304
Solubilidade (Solubility) % EN1292 ≥99.0 99.92
Densidade 15ºC ( Density) Kg/l ASTM D70 1.01- 1.06 1.047

Ductilidade 25 ºC cm ASTM D113 100 min +150

RESISTENCIA AO ENDURECIMENTO A 163ºC (RESISTANCE TO HARDENING. AFTER RTFOT AT 163ºC) EN 12607-1

Comentário: A amostra está dentro dos padrões requisitados pela norma EN 12591.
Testado por:
Laboratório Manager Ma: Faizel Hanslo
___________________
Ferreira Lutete Publicado por :Core Laboratories Angola Lda

Local e data de emissão: Luanda-03 de Dezembro de 20

Laboratório Central da Pumangol- Angobetumes. Terminal do Porto Pesqueiro de Luanda.


Contacto: +244926478816; +244 926243610
ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DE MISTURAS BETUMINOSAS
(CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DA MISTURA)

DATA: 7 de julho de 2021

REFERÊNCIA DA MISTURA: Estudo Mistura Betão betuminoso com caracteristicas de desgaste

Percentagens de Materiais
Fuso 23.0% 17.0% 58.0% 2.0% Total Fuso
Peneiros
(µ) SATCC AGREGADO 2 AGREGADO 1 Pó de Deus Filler Mistura tolerância

3" 75 000 100 100 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0


2" 53 000 100 100 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
1 1/2" 37 500 100 100 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
1" 26 500 100 100 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
3/4" 19 000 85 100 87.7 100.0 100.0 100.0 97.2
1/2" 13 200 71 84 16.0 98.5 100.0 100.0 80.4
3/8" 9 500 62 76 1.1 70.8 100.0 100.0 72.3
1/4" 6 700 0.3 25.9 99.2 100.0 64.0
4 4 750 42 60 0.3 6.0 92.0 100.0 56.5
10 2 360 30 48 0.2 1.0 67.9 100.0 41.6
16 1 180 22 38 0.2 0.8 47.8 100.0 29.9
30 600 16 28 0.2 0.5 32.4 100.0 20.9
40 425 0.2 0.5 25.4 100.0 16.9
50 300 12 20 0.2 0.5 19.9 99.9 13.6
100 150 8 15 0.2 0.5 11.9 96.9 9.0
200 75 4 10 0.2 0.4 7.5 87.1 6.2 1.4

EFECTUOU: VERIFICOU: DIR. LABORATÓRIO:


PAGINA 1/2

Mod.LAB.BM.10.2
AREIA
FILER GRAVILHA MURRAÇA BRITA
FINA MÉDIA GROSSA

1 1/2"

2 1/2"

3 1/2"
3/8"

5/8"

3/4"
200

1/2"
100
peneiros

2"
80

40

30

20
50

16

10

1"
4
8

3"
100 0

90 10

80 20
% DE MATERIAL QUE PASSA NO PENEIR0

% DE MATERIAL RETIDO NO PENEIR0


70 30

60 40

50
50

40
60

30
70

20
80

10
90

0
100

25 400

50 800

63 500

76 200
12 700

38 100

88900
15 875

19 100
2 000
2 380

4 760

9 520
1 190
297

420

590

840
149
177
74

abertura dos peneiros


m
SATCC SUPERIOR
Po de pedra2 AGREGADO 2 23.0% Mistura Total
MISTURA executou
AGREGADO 1 17.0% Pó-de-Pedra tolerância Fuso tolerância
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4 5

Percentagem de Betume (%) 4..0 4.5 5.0 5.5 6.0

Temperatura do ensaio 1ºC 25.0 25.0 25.0 25.0 25.0

Massa do picnómetro ± 0,1g 1560.0 1560.0 1560.0 1560.0 1560.0

Massa do picnómetro + amostra seca ± 0,1g 3548.0 3564.0 3574.0 3580.0 3591.0

Massa do provete seco ± 0,1g 1988.0 2004.0 2014.0 2031.0 2031.0

Massa do picn. + água á temp. do ensaio ± 0,1g 11777.0 11776.0 11776.0 11779.0 11779.0

Constante da água K 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000

Massa do picnómetro. + água + amostra ± 0,1g 12983.0 12983.0 12978.0 12972.0 12972.0

± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.542 2.514 2.480 2.443 2.424
g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 14.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido,
excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1197.0 1197.0 1197.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 690.0 690.0 692.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1198.0 1200.0 1200.0

Temperatura da água 1ºC 24.0 24.0 24.0

Altura do provete 0,01Cm 6.3 6.3 6.3

Volume do provete Cm³ 1112.706 1112.706 1112.7

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.356 2.347 2.356
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.357 2.348 2.357
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.354 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1228.0 1200.0 1194.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 713.0 696.0 693.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1231.0 1201.0 1196.0

Temperatura da água 1ºC 24.0 24.0 24.0

Altura do provete 0,01Cm 6.3 6.3 6.3

Volume do provete Cm³ 1112.706 1112.706 1112.7

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.371 2.376 2.374
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.371 2.377 2.374
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.374 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1196.0 1192.0 1197.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 701.0 698.0 701.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1196.0 1193.0 1199.0

Temperatura da água 1ºC 24.0 24.0 24.0

Altura do provete 0,01Cm 6.3 6.3 6.3

Volume do provete Cm³ 1112.706 1112.706 1112.7

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.416 2.408 2.404
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.417 2.409 2.404
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.410 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1196.0 1194.0 1193.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 702.0 700.0 699.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1197.0 1194.0 1194.0

Temperatura da água 1ºC 24.0 24.0 24.0

Altura do provete 0,01Cm 6.3 6.3 6.3

Volume do provete Cm³ 1112.706 1112.706 1112.7

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.416 2.417 2.410
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.417 2.418 2.411
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.415 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1192.0 1197.0 1194.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 697.0 701.0 699.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1193.0 1197.0 1194.0

Temperatura da água 1ºC 24.0 24.0 24.0

Altura do provete 0,01Cm 6.3 6.3 6.3

Volume do provete Cm³ 1112.706 1112.706 1112.7

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.403 2.413 2.412
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.404 2.414 2.413
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.410 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
Betumes Misturas Betuminosas METHOD
Rotura dos Provetes Marshall C2
(SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG
LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´
COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA:
Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Refª do Provete Cr - Carga de Rotura D - Deformação Mr -


Módulo de
MCr - Carga de D- MD -
% Cr - Carga de Rigidez
nº rotura média Deformação Deformação
Betume Rotura (KN/mm)
(0,1KN) (0,1mm) média (0,1mm)
1 13.15 3.20

4.0 2 12.28 13.1 2.50 3.3 4.02

3 14.01 4.10

1 12.28 2.80

4,5 2 16.59 13.6 2.50 2.8 4.79

3 11.85 3.20

1 14.01 3.70

5.0 2 16.16 14.1 3.20 3.7 3.82

3 12.28 4.20

1 10.78 3.40

5,5 2 13.58 12.1 3.60 3.6 3.35

3 11.85 3.80

1 10.13 4.90

6,0 2 9.70 9.5 3.80 4.2 2.26

3 8.62 3.90

6,5 2

OBSERVAÇÕES:

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO: PAGINA 1/1

Mod.LAB.BM 12.02
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4 5

Percentagem de Betume (%) 4.8

Temperatura do ensaio 1ºC 25.0

Massa do picnómetro ± 0,1g 1560.0

Massa do picnómetro + amostra seca ± 0,1g 3562.0

Massa do provete seco ± 0,1g 2002.0

Massa do picn. + água á temp. do ensaio ± 0,1g 11777.0

Constante da água K 1.0000

Massa do picnómetro. + água + amostra ± 0,1g 12980.0

± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.506
g/cm3

Massa volúmica máxima média dos porvetes 2.506 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 14.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´

CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1196.0 1194.0 1193.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 706.0 705.0 704.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1200.0 1199.0 1197.0

Temperatura da água 1ºC 24.0 24.0 24.0

Altura do provete 0,01Cm 6.3 6.3 6.3

Volume do provete Cm³ 1112.706 1112.706 1112.7

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.421 2.417 2.420
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.422 2.418 2.420
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.420 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
Betumes Misturas Betuminosas METHOD
Determinação da Resistência Conservada C5
(SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020(037)_INZAG_CUCHI(MIX-DESIGNER-BETUMINOSO) BOLETIN Nº 6287 _07_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG
LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT = 14´28´41.0´´
COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA:Central Betuminosos TIPO DE AMOSTRA: Betume LON= 16´33´00.5´´
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6287 DATA DE COLHEITA: 15-06-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 07-07-2021

1º GRUPO - 30 MINUTOS DE IMERSÃO

Cr1 - Carga de Rotura D1 - Deformação


Nº Provete BAC - Baidade (g/cm3)
(0,1KN) (0,1 mm)

1 2.422 11.2 3.3

2 2.418 12.3 2.7

3 2.420 11.0 3.4

MÉDIA 2.420 11.5 3.1

2º GRUPO - 24 HORAS DE IMERSÃO

Cr1 - Carga de Rotura D1 - Deformação


Nº Provete BAC - Baidade (g/cm3)
(0,1KN) (0,1 mm)

1 2.412 9.3 3.4

2 2.421 8.9 3.7

3 2.415 9.1 3.2

MÉDIA 2.416 9.1 3.4

Resitência Conservada

RC = (MCr2/MCr1)/100: 79.3 %

OBSERVAÇÕES:

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO: PAGINA 1/1

Mod.LAB.BM 15.02
Percentagem Grau de
BMT Baridade Vb
Infra-estrutura Sentido Sondagem Estação km de Betume Vv (%) VFB (%) VMA (%) Compactação
(g/cm3) (g/cm3) (%)
(%) (%)
- - - 2.542 2.354 4.00 7.40 55.09 16.47 9.07 96.08
- - - 2.514 2.374 4.50 5.57 64.89 15.86 10.29 96.90
ESTRADA NACIONAL EN2280
- - - 2.480 2.410 5.00 2.82 80.44 14.43 11.61 98.37
-CUCHI CUTATO- CUCHI - CUTATO
- - - 2.443 2.415 5.50 1.15 91.78 13.94 12.80 98.57
(CUANDO CUBANGO)
- - - 2.424 2.410 6.00 0.58 96.02 14.51 13.93 98.37
- - - 2.506 2.420 4.80 3.43 76.53 14.62 11.19 98.78
Média = 2.485 2.397 4.97 3.5 77.5 15.0 11.48 97.84
s (Desvio padrão) = 0.045 0.027 0.712 2.608 15.606 0.971 1.735 1.090

Em que:
BMT – Baridade máxima teórica da mistura a 25ºC (ASTM D2041-94);
Vb – percentagem volumétrica de betume.
LABORATÓRIO NLT 173/00
MISTURAS BETUMINOSAS
Determinação da Resistência à Deformação Permanente
Wheel Tracking

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI Nº BOLETIM: 6778_20_2021


OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE INZAG
CLIENTE: INZAG AMOSTRA 6778
LOCAL DA COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO M= LAT=
COORDENADAS
LOCALIZAÇÃO Cuando Cubango PK: P= LON=
DATA DE APLICAÇÃO: LOCAL DO ENSAIO: OBRA LABORATÓRIO X CENTRAL

Caracteristicas da laje Condições de Ensaio


Largura Comp. Altura Temperatura de Pressão de contacto Duração do Ensaio
Tipo de Mistura GC (%)
(mm) (mm) (mm) Ensaio (ºC) (kPa) (minutos)

Desgaste Betuminoso 98 300 300 50 60 700 120

Evolução da Deformação Permanente Durante o Ensaio

9.0
8.0
Deformação permanente

7.0
acumulada (mm)

6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo (minuto)

Deformação total no final do ensaio (mm)= 7.39

Velocidades de deformação nos intervalos de tempo de referência


V75/90 (X10-3mm/min)= 26.0
-3
V90/105 (X10 mm/min)= 19.0
V105/120 (X10-3mm/min)= 11.0

Equipamentos de Referência
Referência: Máxima velocidade de deformação no
intervalo de 105 a 120 minutos NOME REFERÊNCIA
Categoria de tráfego pesado Balança LAB BAL_008
Zona Térmica de Verão
T00 e T0 T1 T2 T3 T4 Estufa LAB EST_069
Quente 12 15 15 20 - Misturadora LAB MTB_119
Média 15 15 20 20 - Compactador LAB RLW_034
Temperada 15 20 20 - - wheel Tracking LAB WTR_016
PG3 Art. 542 - A. G. Carreteras (Espanha)

OBSERVAÇÕES: De acordo com a intensidade do tráfego e da zona climática, o valor limite considerado para
V105/120 é de 12x10-3mm/min. Observa-se assim que o resultado obtido para a mistura cumpre aquele valor.

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO


PÁGINA 1/1

DATA: 18/08/2021 DATA: 18/08/2021 DATA: 18/01/20218 Mod. LAB BM 20.2

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo
do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS


IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI CLIENTE: INZAG

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO LAT = -


COORDENADAS:
LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LON = -

LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO TIPO DE AMOSTRA: Mistura Betuminosa

DATA DE APLICAÇÃO: 14-08-2021 PONTO KILOM.: 24+950 CLASSE GRANULOMÉTRICA: 0/20

DATA DE ENTRADA: 16-08-2021 AMOSTRA Nº : 6778 APLICAÇÃO: Betão Betuminoso

ENSAIOS A REALIZAR: REGISTO FOTOGRÁFICO OBSERVAÇÕES:

● Análise Gran. por Peneiração Húmida


● Massa Volumica Aparente
● Massa volumica Maxima
● Percentagem de Betume
● Defromação Permanete

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 00.02
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº 6778 _14_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO
TIPO DE AMOSTRA: Misturas Betuminosas LON=
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6778 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-06-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Temperatura do ensaio 1ºC 26.0

Massa do picnómetro ± 0,1g 1557.0

Massa do picnómetro + amostra seca ± 0,1g 3601.0

Massa do provete seco ± 0,1g 2044.0

Massa do picn. + água á temp. do ensaio ± 0,1g 11751.0

Constante da água K 0.9997

Massa do picnómetro. + água + amostra ± 0,1g 12986.0

± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.526
g/cm3

Massa volúmica máxima média dos porvetes 2.526 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 14.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº 6778 _13_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO
TIPO DE AMOSTRA: Misturas Betuminosas LON=
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6778 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-06-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 1232.0 1237.0 1228.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 733.0 729.0 728.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 1233.0 1238.0 1229.0

Temperatura da água 1ºC 25.0 25.0 25.0

Altura do provete 0,01Cm 6.1 6.2 6.1

Volume do provete Cm³ 1077 1095 1077

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.464 2.430 2.451
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.464 2.430 2.451
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.448 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

ASTM
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS METHOD D 6307
Determinação da Percentagem e Teor de Betume EN 12697-39

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº 6778 _15_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO
TIPO DE AMOSTRA: Misturas Betuminosas LON=
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6778 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-08-2021

Número da Amostra 1 2 3

Peso inicial da amostra Pi 0,1 g 1500.0 1500.0 1500.0

Perda de massa Pb 0,1 g 74.5 73.3 76.8

Peso dos agregados Pa = Pi-Pb 0,1 g 1425.5 1426.7 1423.2

Duração do ensaio D m 46 50 48

Temperatura mimima (inicio do ensaio) Tmim Cº 478 450 487

Temperatura máxima atingida Tmáx Cº 540 545 540

Factor de compensação FC 0,01 % 0.09 0.09 0.09

Coeficiente de calibração CC 0,01 % 0.00 0.00 0.00

Teor em betume TB = Pb/Pa + FC - CC 0,01 % 5.1 5.0 5.3

Percentagem do betume não corrigido PBb = Pb/Pi 0,01 % 5.0 4.9 5.1

Percentagem do betume (Calibrado) PB = PBb+FC-CC 0,01 % 5.1 5.0 5.2

VALOR MÉDIO PERCENTAGEM DE BETUME 0,1 % 5.1

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 15.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO TMH 1
METHOD
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS B4
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DAS MISTURAS BETUMINOSAS (SATCC)

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº: 6778 _01_01

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO TIPO DE AMOSTRA: Mistura Betuminosa LON =

CLASSE GRANULOMÉTRICA: 50/70 AMOSTRA Nº: 6778 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021

APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-06-2021

Percentagem de Betume (0,1%) = 5.1 % Percentagem de Betume (0,1%) = 5.1 %

Análise Granulométrica nº 1 Análise Granulométrica nº 2

M1 - Massa total da amostra (0,1 g) = 1429.0 M1 - Massa total da amostra (0,1 g) = 1426.0
CÓD. EQUIPAMENTO (BALANÇA): g g
LAB_BAL_010 M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) = 1320.0
g M2 - Massa da amostra após lavagem (0,1 g) =
1325.0 g
PL - Perda na lavagem (0,1g) = 109.0 PL - Perda na lavagem (0,1g) =
g 101.0 g
M3 - Massa que passa 0,075mm (0.1g) = 4.0 M3 - Massa que passa 0,075mm (0.1g) =
g 5.0 g

PENEIROS ASTM
PERCENTAGENS PERCENTAGENS % Acumulada
ABERTURA % ACUMULADAS MASSA RETIDA % ACUMULADAS
MASSA RETIDA (g) Passada
(mm) RETIDA (g) RETIDA
PENEIROS CÓD. EQUIP. (Média)
RETIDAS PASSADAS RETIDAS PASSADAS

3" LAB_PEN_256 75.0 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0

2,12" 53.0 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0

11/2" 37.5 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0

1,06" 26.5 0.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.00 0.0 100.0 100.0

3/4" 19.0 77.0 5.4 5.4 94.6 71.0 4.98 5.0 95.0 94.8

13.2 186.0 13.0 18.4 81.6 212.0 14.87 19.8 80.2 80.9

3/8" 9.5 143.0 10.0 28.4 71.6 119.0 8.35 28.2 71.8 71.7

6.7 130.0 9.1 37.5 62.5 116.0 8.13 36.3 63.7 63.1

nº 4 4.75 84.0 5.9 43.4 56.6 84.0 5.89 42.2 57.8 57.2

n.º 8 2.36 160.0 11.2 54.6 45.4 160.0 11.22 53.4 46.6 46.0

1.18 136.0 9.5 64.1 35.9 150.0 10.52 64.0 36.0 36.0

0.600 138.0 9.7 73.8 26.2 142.0 9.96 73.9 26.1 26.2

n.º 40 0.425 50.0 3.5 77.3 22.7 52.0 3.65 77.6 22.4 22.6

0.300 58.0 4.1 81.3 18.7 57.0 4.00 81.6 18.4 18.6

0.150 97.0 6.8 88.1 11.9 90.0 6.31 87.9 12.1 12.0

n.º 200 0.075 57.0 4.0 92.1 7.9 66.0 4.63 92.5 7.5 7.7

FUNDO FUNDO 113.0 7.9 100.0 106.0 7.43 99.9

100

90

80
Material que Passa (%)

70

60

50

40

30

20

10

0
0.075

0.150

0.300

0.425

0.600

1.18

2.36

4.75

6,7

9,5

13,2

19,0

26,5

37,5

53,0

75,0

Aberturas (mm)

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DA ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 01.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser reproduzido, excepto
integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO NLT 173/00
MISTURAS BETUMINOSAS
Determinação da Resistência à Deformação Permanente
Wheel Tracking

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI Nº BOLETIM: 6778_20_2021


OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE INZAG
CLIENTE: INZAG AMOSTRA 6778
LOCAL DA COLHEITA: Troço Experimental_2º CAMIÃO M= LAT=
COORDENADAS
LOCALIZAÇÃO Cuando Cubango PK: P= LON=
DATA DE APLICAÇÃO: 14/08/2021 LOCAL DO ENSAIO: OBRA LABORATÓRIO X CENTRAL

Caracteristicas da laje Condições de Ensaio


Largura Comp. Altura Temperatura de Pressão de contacto Duração do Ensaio
Tipo de Mistura GC (%)
(mm) (mm) (mm) Ensaio (ºC) (kPa) (minutos)

Desgaste Betuminoso 98 300 300 50 60 700 120

Evolução da Deformação Permanente Durante o Ensaio

10.0
9.0
Deformação permanente

8.0
acumulada (mm)

7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo (minuto)

Deformação total no final do ensaio (mm)= 6.06

Velocidades de deformação nos intervalos de tempo de referência


V75/90 (X10-3mm/min)= 21.0
-3
V90/105 (X10 mm/min)= 18.5
V105/120 (X10-3mm/min)= 14.2

Equipamentos de Referência
Referência: Máxima velocidade de deformação no
intervalo de 105 a 120 minutos NOME REFERÊNCIA
Categoria de tráfego pesado Balança LAB BAL_008
Zona Térmica de Verão
T00 e T0 T1 T2 T3 T4 Estufa LAB EST_069
Quente 12 15 15 20 - Misturadora LAB MTB_119
Média 15 15 20 20 - Compactador LAB RLW_034
Temperada 15 20 20 - - wheel Tracking LAB WTR_016
PG3 Art. 542 - A. G. Carreteras (Espanha)

OBSERVAÇÕES: De acordo com a intensidade do tráfego e da zona climática, o valor limite considerado para
V105/120 é de 12x10-3mm/min. Observa-se assim que o resultado obtido para a mistura cumpre aquele valor.

ENSAIOU: VERIFICOU: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO


PÁGINA 1/1

DATA: 18/08/2021 DATA: 18/08/2021 DATA: 18/01/20218 Mod. LAB BM 20.2

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo
do cliente, não pode ser reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO

AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS


IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI CLIENTE: INZAG

PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO LAT = -


COORDENADAS:
LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LON = -

LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental TIPO DE AMOSTRA: Carotes

DATA DE APLICAÇÃO: 14-08-2021 PONTO KILOM.: 24+950 CLASSE GRANULOMÉTRICA: 0/20

DATA DE ENTRADA: 16-08-2021 AMOSTRA Nº : 6779 APLICAÇÃO: Betão Betuminoso

ENSAIOS A REALIZAR: REGISTO FOTOGRÁFICO OBSERVAÇÕES:

● Massa Volumica Aparente


● Massa volumica Maxima

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


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Mod.LAB.BM 00.02
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C4
Determinação do Peso Volumico Máximo de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº 6779 _14_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental TIPO DE AMOSTRA: Misturas Betuminosas LON=
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6779 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-06-2021

Número do Ensaio 1 2 3 4

Temperatura do ensaio 1ºC 26.0

Massa do picnómetro ± 0,1g 1557.0

Massa do picnómetro + amostra seca ± 0,1g 3601.0

Massa do provete seco ± 0,1g 2044.0

Massa do picn. + água á temp. do ensaio ± 0,1g 11751.0

Constante da água K 0.9997

Massa do picnómetro. + água + amostra ± 0,1g 12986.0

± 0,001
Massa Volúmica Maxima do Provete (BMT) 2.526
g/cm3

Massa volúmica máxima média dos porvetes 2.526 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


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Mod.LAB.BM 14.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº 6779 _13_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental TIPO DE AMOSTRA: Misturas Betuminosas LON=
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6779 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-06-2021

Número do Ensaio A1 A2 A3

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 2315.0 2420.0 2431.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 1353.0 1414.0 1424.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 2316.0 2421.0 2432.0

Temperatura da água 1ºC 26.0 26.0 26.0

Altura do provete 0,01Cm

Volume do provete Cm³

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.404 2.403 2.412
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.403 2.403 2.411
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.406 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


Hélio PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
LABORATÓRIO
TMH -1
Method
AGREGADOS, BETUMES E MISTURAS BETUMINOSAS C3
Determinação do Peso Volumico Aparente de uma (SATCC)
Mistura Betuminosa Compactada

PROCESSO: PROC_652_LAB_2020_(037)_INZAG_CUCHI BOLETIN Nº 6779 _13_01


PROJECTO / OBRA: REABILITAÇÃO DA EN 280 ENTRE CUCHI-CUTATO CLIENTE: INZAG

LOCALIZAÇÃO: Cuando Cubango LAT =


COORDENADAS:
LOCAL DE COLHEITA: Troço Experimental TIPO DE AMOSTRA: Misturas Betuminosas LON=
CLASSE DO BETUME: 50/70 AMOSTRA Nº.: 6779 DATA DE COLHEITA: 14-08-2021
APLICAÇÃO: Betão Betuminoso DATA DE ENSAIO: 17-06-2021

Número do Ensaio A4 A5 A6

Massa do provete seco no ar ± 0,1g 2029.0 2503.0 1961.0

Massa do provete Imerso ± 0,1g 1174.0 1465.0 1150.0

Massa do provete saturadoc/ superfície seca ± 0,1g 2030.0 2506.0 1963.0

Temperatura da água 1ºC 26.0 26.0 26.0

Altura do provete 0,01Cm

Volume do provete Cm³

± 0,001
Massa Volúmica do Provete 2.370 2.404 2.412
g/cm3
± 0,001
Massa Volúmica do Provete a 25ºC 2.370 2.404 2.411
g/cm3

Massa volúmica média dos porvetes 2.395 ± 0,001 g/cm3

OBSERVAÇÕES:

TÉCNICO: DIRECÇÃO DE ÁREA: DIRECÇÃO DO LABORATÓRIO:


Hélio PÁGINA 1/1

Mod.LAB.BM 13.02

Os resultados, opiniões ou interpretações são baseados apenas nas amostras ensaiadas. Este boletim de ensaio é para uso exclusivo do cliente, não pode ser
reproduzido, excepto integralmente, sem autorização prévia da PRO N'GILA.
Percentagem Grau de
BMT Baridade Vb
Infra-estrutura Sentido Sondagem Estação km de Betume Vv (%) VFB (%) VMA (%) Compactação
(g/cm3) (g/cm3) (%)
(%) (%)
SR01 A1 - 2.526 2.403 5.10 4.87 70.80 16.68 11.81 98.08
SR02 A2 - 2.526 2.403 5.10 4.87 70.80 16.68 11.81 98.08
ESTRADA NACIONAL EN2280
SR03 A3 - 2.526 2.411 5.10 4.55 72.24 16.40 11.85 98.41
-CUCHI CUTATO- CUCHI - CUTATO
SR04 A4 - 2.526 2.370 5.10 6.18 65.34 17.82 11.64 96.73
(CUANDO CUBANGO)
SR05 A5 - 2.526 2.404 5.10 4.83 70.98 16.64 11.81 98.12
SR06 A6 - 2.526 2.411 5.10 4.55 72.24 16.40 11.85 98.41
Média = 2.526 2.400 5.10 5.0 70.4 16.8 11.79 97.97
s (Desvio padrão) = 0.000 0.015 0.000 0.607 2.568 0.532 0.075 0.626

Em que:
BMT – Baridade máxima teórica da mistura a 25ºC (ASTM D2041-94);
Vb – percentagem volumétrica de betume.

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