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PROJECTO FINAL
PROJECTO FINAL
II
EPÍGRAFE
I
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos alunos universitários de Engenharia Civil em especial aos
alunos da Piaget, para que possam aprender mais sobre reabilitação de pavimentos flexíveis.
II
AGRADECIMENTOS
Ao professor Eng.º Helder Moyo Zacarias por aceitar embarcar nesta viajem e
desbravar o mundo da conservação e reabilitação de pavimentos comigo.
Ao Eng.º Osvaldo Chivucuvuco Eduardo por tornar possível este trabalho com o
seu projecto que possibilitou a apreciação e retirada de dados primordiais para realização deste
projecto.
III
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular do Regulamento de Elaboração
do Trabalho de Fim de Curso. O trabalho é original excepto onde indicado por referência
especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de modo
nenhum as visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado para
avaliação noutras instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras.
Mas, informo que a norma seguida para elaboração do trabalho é a norma ISO.
Assinatura: ____________________________________
Data: ___/___/___
IV
ABREVIATURAS, SIGLAS OU SÍMBOLOGIAS
V
A,M- Ano, Mês.
USIRF- União do Sindicato das Industrias Francesas (Union des Syndicats de L´industrie
Française)
VI
RESUMO
VII
ABSTRACT
This project is dedicated to the search to the best rehabilitation solution for the Catete road
pavement and show a project model that satisfies pavements with the same ends and with
economic advantages in execution. It is a project with favorable conditions for its
implementations that was thought taking into account the sustainability in the execution
process, with materials and tools of easy access and management. The project focuses on the
frequent pathologies in the sections of the pavement under study, on the observations and
identification of them on the pavement, on the mechanics of their performance over the
stretches and on the search for the best solution acquired in the processing of the project data.
It also shows the most frequent pathologies in flexible pavements, techniques for rehabilitation
of surface and structural characteristics of the pavement, and a system for the evaluation of
conservation strategies, as well as the decision-making process of the type of technique to be
adopted for the conservation of pavement. It is a flexible pavement of intense traffic located in
Luanda, in the area of the municipality of Viana with pathologies that are frequently frequent
throughout the same, which aroused in me the curiosity to study it in ways that contribute to its
longevity, the functional look of comfort and safety.
VIII
ÍNDICE
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………..... 1
Identificação do problema……………………………………………………………. 1
Objectivo Geral………………………………………………………………………. 2
Objectivo específico………………………………………………………………...... 2
Importância do estudo………………………………………………………................ 2
Delimitação do estudo………………………………………………………............... 3
Definições de conceitos………………………………………………………………. 3
CAPÍTULO-I. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTIFICA APLICÁVEL AO PROJECTO
1.1 Breves considerações………………………………………………………………. 4
1.1.1 Tipos de pavimentos…………………………………………………………. 5
1.1.2 Caracterização do tráfego……………………………………………………. 6
1.1.3 Análise estrutural do pavimento………………………………………........... 7
1.2 Patologias dos pavimentos rodoviários………………………………………………. 9
1.2.1 Famílias e tipos de degradações dos pavimentos flexíveis……………........... 10
1.2.1.1 Fendilhamento………………………………………………………………... 10
Fendas…………………………………………………………....................... 11
Fenda por fadiga.............................................................................................. 11
Fenda transversal……………………………………………………………. 11
Fenda longitudinal junto ao eixo…………………………………………….. 11
Fenda ramificada…………………………………………………………….. 12
Fenda longitudinal junto à berma…………………………………………… 12
Pele de crocodilo…………………………………………………………….. 12
1.2.1.2 Desagregação da camada de desgaste……………………………………….. 13
Desagregação superficial……………………………………………………. 13
Ninho ou cova…………………………………………………...................... 14
Pelada………………………………………………………………………... 14
1.2.1.3- Movimento de materiais…………………………………………..…............. 14
Subida de finos……………………………………………………………….. 15
Exsudação……………………………………………………………………. 15
1.2.1.4- Deformações…………………………………………………………............. 15
Abatimento longitudinal………………………………………....................... 15
Abatimento transversal………………………………………………………. 16
Ondulações…………………………………………………………………… 16
Deformações localizadas…………………………………………………….. 16
Rodeiras……………………………………………………………………… 16
1.3 Observação dos pavimentos……………………………………………………………. 17
1.3.1 Parâmetros de estado………………………………………………………… 18
1.3.1.1- Capacidade Estrutural………………………………………………………... 18
1.3.1.2- Regularidade Longitudinal e Transversal…………………………………... 18
1.3.1.3- Atrito Transversal……………………………………………………………. 19
IX
1.3.1.4- Estado Superficial……………………………………………………………. 19
1.3.2 Técnicas de observação do estado superficial………………………………. 20
1.3.2.1- Observação visual das degradações…………………………………............. 20
1.3.2.2- Observação visual das degradações assistida por computador………………. 20
1.3.2.3- Observação das degradações com equipamentos fotográficos………………. 21
1.3.3 Avaliação da qualidade do pavimento……………………………………….. 22
1.4 Técnicas de conservação e reabilitação de pavimentos rodoviários………………….. 24
1.4.1 Diferentes tipos e técnicas de conservação……………………………........... 25
1.4.1.1- Técnicas de reabilitação das características superficiais dos pavimentos…… 26
Revestimento superficial……………………………………………………... 26
Revestimento betuminoso superficial simples………………………...……... 27
Revestimento betuminoso simples com dupla aplicação de agregados…….... 27
Revestimento simples com a aplicação prévia de agregados ou (Sandwish ou
inverso)…………………………………………………………………… 27
Revestimento duplo com aplicação prévia de agregado………...................... 28
Revestimento betuminoso duplo…………………………………...………… 28
Revestimento triplo…………………………………………………………... 28
Microaglumerado betuminoso a frio…………………………………………. 29
Membrana de protecção (Fog-seal) ………………………………................. 29
Microbetão betuminoso rugoso……………………………………………… 30
Lama asfáltica (Slurry-seal)………………………………………………….. 30
Argamassa betuminosa………………………………………………………. 30
Ranhura………………………………………………………………………. 31
Betão betuminoso drenante……………………………………....................... 31
1.4.1.2- Técnicas de reabilitação das características estruturais……………………… 31
1.4.2 Apoio de decisão……………………………………………………….......... 32
1.4.2.1- Custos da administração……………………………………………………... 32
Custos do projecto…….………………………………………....................... 32
Custos de conservação……………………………………………………….. 32
Valor residual………………………………………………………………… 33
1.4.2.2- Custos dos utentes…………………………………………………………… 33
Custos de operação dos veículos……………………………………………. 33
Custos de tempo de percurso…………………………………........................ 33
Custos dos acidentes…………………………………………………………. 33
CAPÍTULO-II. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
2.1- Método de investigação………………………………………………………………… 36
2.2- Hipóteses………………………………………………………………………………... 36
2.3- Objecto de estudo………………………………………………………………………. 36
2.4- Instrumento de investigação………………………………………..………………...… 37
2.3.1- Catálogo das degradações…………………………………………………… 37
2.5- Processamento e tratamento da informação….……………………………………….... 37
2.5.1- Análise estrutural do pavimento……………………………………………... 37
2.5.2- Avaliação da qualidade do pavimento………………………………………. 39
X
2.5.3- Reabilitação do pavimento………………………………………………..….. 39
CAPÍTULO-III. EXECUÇÃO DO PROJECTO
3.1- Memoria Descritiva e Justificativa………………………………………………...…… 40
3.2- Memoria de Cálculo……………………………………………………………………. 43
3.3- Caderno de Encargos…………………………………………………………………… 47
3.4- Mapa de Quantidade……………………………………………………………………. 49
3.5- Orçamento……………………………………………………………………………… 49
CONCLUSÃO………………………………………………………………………….………… 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………………. 51
APÊNDECE E ANEXOS………………………………………………………………................ 53
XI
ÍNDICE DE FIGURAS
XII
ÍNDICE DE TABELAS
XIII
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, com a expansão da malha rodoviária (um pouco por todo
mundo), principalmente em países mais desenvolvidos, as técnicas de conservação e
reabilitação de pavimentos têm sido cada vez mais utilizadas para salvaguardar o tráfego em
condições normais e assim, diminuir os custos dos utentes e das administrações com construção
de novas estradas dado a diversos factores tais como: os recursos financeiros cada vez mais
diminutos; o consumo desenfreado da matéria-prima e consequentemente a sua escassez; e o
impacto ambiental negativo causado pelas obras de engenharia civil. Durante muitos anos, tive
contacto directo com o pavimento em estudo, ou seja, estrada de Catete, mas nos últimos anos
que por lá trafeguei, notei o aparecimento de varias patologias em desenvolvimento ao longo
do mesmo no decurso do tempo, perante este cenário, senti a necessidade de saber as causas e
a forma de atuação das mesmas sobre o pavimento com objectivo de melhorar o seu
desempenho através da melhoria da sua qualidade. Com o objectivo saber a condição estrutural
do pavimento da estrada de Catete em primeiro sugar, para depois calcular a qualidade do
mesmo tendo em vista a melhor solução de reabilitação confirmada através de um modelo de
previsão do comportamento são explicadas as minhas explicado no interior do projecto.
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
OBJECTIVO GERAL
IMPORTÂNCIA DE ESTUDO
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
2
DEFINIÇÕES DE CONCEITOS
Reabilitação de pavimentos:
3
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA APLICÁVEL
AO PROJECTO
1.1- BREVES CONSIDERAÇÕES
4
1.1.1- Tipos de Pavimentos
Pavimentos Flexíveis
Pavimentos Rígidos
Pavimentos Semi-rígidos
A EP-JAE (1995) adopta períodos de vida aos pavimentos, dentro dos quais os
pavimentos devem responder de forma satisfatória as solicitações. Para os pavimentos flexíveis
que apresentam uma deformabilidade elevada são dimensionados para um período de vida útil
de 20 anos, já os pavimentos rígidos que em termos de deformabilidade apresentam valores
muito reduzidos, são dimensionados para um período de vida útil de 30 anos e por fim, os
pavimentos semi- rígidos, que apresentam uma deformabilidade reduzida, são dimensionados
para um período de vida útil de 20 anos.
5
1.1.2- Caracterização do tráfego
O tráfego é feito por variados tipos de veículos que vai desde os velocípedes até os
veículos pesados, mas para o efeito de dimensionamento somente os veículos pesados são
levados em conta, sendo eles de peso superior a 3000kg de carga. «Para o efeito de
dimensionamento, considera-se o tráfego médio diário anual de veículos pesados no ano de
abertura por sentido de circulação na via mais solicitada por esses veículos (TMDA)p» (EP-
JAE, 1995, p.5). Como podemos ver, os veículos ligeiros e velocípedes, não são levados em
consideração pelo facto dos efeitos causados por eles serem insignificantes na provocação de
extensões relevantes, tendo estes que se repetir em número muitíssimo elevado para causar um
dano igual a um só veículo pesado
Antes de mais, BRANCO et al., (2016) salientou que os eixos duplos e triplos, são
transformados a partir de diversos estudos em um único eixo simples. Este eixo, recebe o nome
de eixo padrão e transmite os efeitos das forças ao pavimento para o efeito de dimensionamento.
Assim sendo, a frequência de passagem dos veículos nos pavimentos rodoviários é
transformada numa só força (𝑁𝑥 ) que traduz a força transmitida pelo conjunto de eixos que
transitam pelo pavimento a dimensionar. Normalmente para pavimentos flexíveis o eixo padrão
tem o valor de 80KN, retirado na análise dos resultados de ensaio da AASHO (American
assicistion of State Highways Officials).
Onde:
P- Período de dimensionamento
7
ensaios de Nottingham e da Shell. Para a obtenção das extensões de cálculo de tracção nas
camadas betuminosas e de compressão no topo de solo da fundação, abordaremos as leis
adoptadas pelo método empírico-mecanicista da Shell.
Onde:
Onde:
Das leis de ruína conseguimos obter o número acumulado de eixo padrão que pode
provocar a extensão limite sem que o pavimento entra em ruína (admissível).
8
Para ruína por deformação permanente utiliza-se a seguinte expressão:
1,8×10−2
𝑁80 0,25 = (KN) (1.6)
𝜀𝑧(𝑖𝑛𝑠𝑡)
Obtidas nas leis de ruína o número acumulado de eixos padrão, 𝑁80 , que podem
provocar a extensão sem que o pavimento entra em ruína, e o número acumulado de eixo padrão
que se prevê que irão solicitar o pavimento (𝑁80 𝑑𝑖𝑚 , previsível), obtemos a percentagem do
pavimento que se gasta, ou seja, o dano D, que é dado pela expressão:
𝑁80 𝑑𝑖𝑚
𝐷= × 100 (%) (1.7)
𝑁80
O pavimento, uma vez feito, antes mesmo da sua entrada em serviço os materiais
começam a degradar-se devido a diversos factores, marcando assim, o início do ciclo de
degradações.
9
degradações originam patologias mais graves que contribuem umas com outras, para fadiga do
pavimento.
1.2.1.1- Fendilhamento
«São defeitos que ocorrem em pavimentos flexíveis, a maioria deles por falha na
construção de estruturas de suporte destruindo o pavimento por inteiro ou em pontos isolados»
(SOUSA, 2004, p.32)
As fendas podem ser parabólicas e por fadiga quando são isoladas longitudinais
(junto ao eixo ou a berma), transversais e ramificadas.
Transversais
11
Ramificadas
São fendas ramificadas são fendas que podem ser por fadiga, transversais ou
longitudinais com procedência em forma de ramos.
B- Pele de crocodilo
12
Figura 1.2: Degradações da família dos Fendilhamentos
Fonte: (EP, 2008, p 3)
13
A- Desagregação superficial
B- Ninho ou Cova
C- Pelada
14
2.2.1.3 – Movimento de materiais
A- Subida de finos
«É a ejeção de água ou de materiais finos, sobre pressão através das trincas (…)»
(SOUSA, 2004, p.39). Chama-se Subida de finos, à água que é expulsada do interior do
pavimento ou fundação para a superfície transportando com ela os finos, quer dos pavimentos
ou do solo de fundação, através das fendas pela compressão que o tráfego exerce sobre o
pavimento.
B- Exsudação
15
2.2.1.4- Deformações
A- Abatimento longitudinal
B- Abatimento transversal
C- Ondulação
D- Deformações localizadas
16
E- Rodeiras
«É uma depressão nas trilhas de roda (…) podendo ocorrer elevação nas bordas
desse afundamento» (SOUSA, 2004, p.42). As rodeiras se distinguem por se desenvolverem nas
zonas por onde transitam os pneus e se classificam por rodeiras de pequeno e grande raio, sendo
que as rodeiras de pequeno raio se dão nas camadas betuminosas e as de grande raio deformam
nas camadas granulares.
17
Fornecer dados para melhoria das técnicas de construção e manutenção.
Fornecer dados de desenvolvimento dos modelos de previsão e comportamento
dos pavimentos.
Verificar e aperfeiçoar os métodos de dimensionamento.
Todos esses dados da observação contribuem em grande parte para qualidade dos
pavimentos. Tem como objectivo fundamental à recolha dados necessários para avaliação do
estado do pavimento, MARQUESINI clarifica a importância da avaliação funcional correcta
do pavimento feita com dados da observação do mesmo.
Capacidade estrutural
Atrito transversal
Estado superficial
18
1.3.1.1- Capacidade Estrutural
Para o estado superficial, na maior parte dos casos as degradações são observadas
através das técnicas de observação visual e de observação através de equipamentos fotográficos
ou de vídeo, sendo que a segunda é uma extensão da primeira.
20
1.3.2.1- Observação visual das degradações
Para este tipo de observação na maior parte das vezes é utilizado um equipamento
chamado GERPHO (group d´Examen Routier par photographie). «Relativamente ao
levantamento manual, o GERPHO apresenta a vantagem de ser rápido e objectivo, não
perturbando a circulação normal na estrada» (BRANCO et al., 2016, p.269).
Vídeo linear
Vídeo tradicional
Câmaras laser medidoras de distância
A técnica com “vídeo linear” «é um sistema de aquisição de imagens em que um
sensor produz uma linha com elementos fotográficos, onde a superfície do pavimento é o
resultado da associação em paralelo de diversas linhas» (BRANCO et al., 2016, p.261). Quer
dizer, varias fotografias tiradas sequencialmente refazem a superfície do pavimento.
22
1.3.3- Avaliação da qualidade do pavimento
O índice de qualidade dos pavimentos flexíveis «(…) caracteriza o estado dos pavimentos
em função das informações obtidas no levantamento visual já mencionado, a respeito das
degradações superficiais (fendilhamento, pele de crocodilo, covas, peladas e reparações),
irregularidade longitudinal e rodeiras». (PICADO SANTOS et al., 2008, p.2)
Este índice é um indicador em forma de número que traduz a real aparência do
pavimento através dos dados retirados da inspeção que se faz tendo em conta o aparecimento
de patologias, este índice tem como base o valor do Present serviceability índex (PSI)
desenvolvido pela AASHO com informações dos seus ensaios e apresenta a seguinte fórmula:
0,002139
𝑃𝑆𝐼 = 5 × 𝑒 (−0,0002598×𝐼𝑅𝐼)/4 − × 𝑅 2 − 7 × 0,03 × (𝐶 + 𝑆 + 𝑃)0,5 (1.8)
4
Onde:
A equação anterior foi adaptada pelo SGP (Sistema de Gestão de Pavimentos) para
o estado de Nevada e segundo FIGUEIREDO, (2011) adaptada para cidade de Lisboa com
modificação de coeficientes. De modos a puder ser usada, a concencionária EP chamou-lhe de
IQ (Índice de Qualidade do pavimento) e desenvolveu para este a seguinte fórmula:
23
IRI: é a irregularidade longitudinal do pavimento (mm/km)
R: Profundidade média das rodeiras (mm)
C: Área de fendilhamento e pele de crocodilo (m2/100m2)
S: Área de degradação superficial do materiais como conjunto das deteorizações
superficiais e as covas (m2/100m2)
P: Áreas das reparações (m2/100m2)
∑ á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜×𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝐼𝑅𝐼𝑝𝑎𝑡𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 = (mm/Km) (1.10)
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
Fendilhamento <= 1
Peladas etc. <= 1 Tipo 1: 1500
Rodeiras <= 1
Tipo 2: 2500
Fendilhamento = 3
Pelada etc. = 3 Tipo 3: 3500
Rodeiras >= 2
Fonte: EP, 2004, p 37
24
a reabilitação de pavimentos, mudando o seu termo para conservação, mas talvez o leitor ficasse
mais esclarecido se desmistificasse essas palavras não só do ponto de vista significativo, mas
também da forma como são encaradas no seio da comunidade académica de Engenharia Civil
sobre tudo na área de Vias de Comunicação.
Muitos são os autores que se debatem com essa questão, alguns consideram que
conservação de pavimentos é todo trabalho de manutenção de pavimentos, bermas, valetas, nós,
ilhéus, intersecções etc, como o concessionaria Estradas de Portugal S.A, segundo
FIGUEIREDO (2011), outros se referem a conservação quando se trata de execução de várias
camadas sobre o pavimento existente além de actividades preparatórias e complementares
(incluindo os trabalhos realizados para manutenção acima dos elementos de estrada acima
mencionados), como o caso de BRANCO et al., (2016).
Da citação de Figueiredo podemos ver que esta técnica está extremamente ligada
as fendas, o que nos leva a entender que as técnicas de reabilitação superficiais são aquelas que
conferem ao pavimento, a segurança, o conforto, impermeabilidade e a redução de ruído da
camada mais exposta (camada de desgaste), bem como as exigências dos utentes que por sua
vez, também estão relacionadas com a constituição das camadas superiores do pavimento, ou
26
seja, estão relacionadas com a qualidade funcional dos pavimentos. Conclusão, são técnicas
que se aplicam a nível da camada de desgaste de modo a recuperar as suas características.
A- Revestimento Superficial
27
É adaptável a situação de tráfego elevado e rápido com o objectivo de assegurar
uma boa aderência a drenagem superficial elevada.
Figura 1.8- Revestimento simples com a aplicação prévia de agregados ou (Sandwish ou inverso)
Revestimento triplo
«É uma estrutura praticamente não aplicada, visto o seu custo não ser compatível
com um dos princípios fundamentais da utilização dos revestimentos superficiais, a economia»
(Branco et al., 2016, p.303). O seu modo de execução é o seguinte, executa-se uma limpeza do
pavimento, seguido da aplicação da rega, depois, executa-se a primeira camada de agregado
grosso seguido da aplicação da segunda etapa do ligante, depois o espalhamento do agregado
grosso novamente seguido da execução da terceira fase da rega e posteriormente aplicação de
agregado de granulometria inferior às outras duas camadas. Neste tipo de revestimento a
atenção deve recair sobre a integração (adesividade) dos constituintes das camadas de modos a
não sofrer rotura ou pelo menos dirimir as degradações observadas a superfície do pavimento
uma vez que as suas camadas são bastante delgadas. Existe uma rejeição agregada ao processo
de adesividade que segundo FIGUEIREDO, (2011) deve-se ao facto do ligante não ligar
convenientemente o suporte aos agregados todos, fazendo com que haja projecção dos mesmos
aquando da passagem dos veículos.
29
É uma mistura de emulsão betuminosa, água, agregados com ou sem pó mineral e
aditivos, fabricados em temperatura ambiente utilizado para a melhoria das características
superficiais do pavimento.
Existe uma desvantagem desta técnica em relação às outras quando se trata das
características impermeabilizantes, compensadas com sobredosagem da rega de colagem.
BRANCO et al., (2016) salienta que a existência de suporte com que oferece boa regularidade
é imperial para execução deste tipo de reabilitação. A sua execução é feita a partir de
pavimentadoras e posterior compactação com cilindros de rolo liso.
30
E- Lama asfáltica (Slurry Seal)
F- Argamassa Betuminosa
G- Ranhura
31
H- Betão Betuminoso drenante
Esta técnica é feita através de uma mistura betuminosa de elevada porosidade que
tem vazios que absorvem a água para o seu interior escoando-as da camada de rolamento até as
bermas dos pavimento, conforme descreve FIGUEIREDO, (2011, p.42) «É uma mistura
betuminosa porosa ou permeável que permite a absorção de água da chuva e o seu escoamento
sobre a superfície de suporte até a berma» É um tipo de pavimentação constituída por duas
camadas onde a camada estrutural assenta sobre a camada drenante.
Esta técnica está intrinsecamente ligada a resistência dos pavimentos, o resgate das
características estruturais do pavimento ainda que por consequência melhorem as
características funcionais dos mesmos, e têm como função principal conferir condições
resistentes ao pavimento tendo em vista a sua qualidade inicial, ao nível das características
estruturais, quando se fala de reabilitação está a se falar do reforço do pavimento, ela se juta a
fundação do pavimento e na maior parte dos casos ao pavimento existente antecedido de uma
fresagem para sustentar o tráfego com condições climáticas adversas.
32
dois custos, custos das administrações e custos dos utentes, que no fundo, são associados aos
custos de gestão dos pavimentos.
Custo de projecto
Custo de conservação
Valor residual (custo negativo)
A- Custo de projectos
B- Custos de conservação
Refere-se a todas as acções que visam manter o estado inicial do pavimento regular
ou acima de um determinado nível.
C- Valor residual
Para o custo dos utentes, devem ser considerados a soma de vários custos tais como:
33
A- Custo de operação dos veículos
Este custo está ligado ao tipo e estado de conservação dos veículos, tipo de camada
de desgaste, velocidade de circulação, irregularidade da camada de desgaste e característica
geométrica da estrada.
C- Custo de acidentes
Inclui custos de danos materiais e acidentes no geral, para que seja influente tem de
se identificar os parâmetros influentes deste custo.
34
Tabela 1.2: Intervenções de conservação
3 Reforço leve
4 Reforço médio
5 Reforço forte
Onde:
35
acréscimo das suas camadas no acto de reforço. Dessa forma, pode se dizer que, se o número
estrutural do pavimento aumenta com acréscimo da espessura das suas camadas, também
decresce com a redução das mesmas. Assim, dizemos que as espessuras das camadas do
pavimento são proporcionais ao número estrutural do mesmo. Não tendo um estudo específico
para a determinação do coeficiente de drenagem, assumimos que o sistema de drenagem
funciona bem e tem o valor de 1,0.
36
CAPÍTULO II
42
2.1- MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO
2.2- HIPÓTESES
38
Figura 2.1- Programa empírico mecanicista Jpav
Se o pavimento apresentar um dano entre 80% a 100% quer dizer que foi bem
dimensionado e é uma estrutura estável, se o dano for inferior a 80% diz-se que o pavimento
foi sobredimensionado e a estrutura é antieconómica, no caso de apresentar um dano na ordem
dos 100% diz-se que é uma estrutura subdimensionada.
39
2.5.2- Avaliação da qualidade do pavimento
Para que a expressão (1.9) seja calculada é importante saber o valor do IRI. Com o
auxílio da equação (1.10) obtivemos um resultado numérico que foi limitado na tabela que se
encontra em anexo 1 em função da sua gravidade achando-se assim o valor do IRI. Nessa tabela
que se encontra em apêndice os dados para avaliação da qualidade dos pavimentos estão
limitados e convertidos de modos a possibilitarem uma melhor avaliação da gravidade dos
pavimentos.
Tendo em conta os custos que seriam aplicados ao projecto caso tivesse que dar
uma solução e aplicá-la para cada trecho, escolheu-se o trecho mais degradado do pavimento
de maneiras a solucioná-lo e a solução encontrada para o trecho mais degradado servirá para os
demais trechos, deixando a estrutura de ser onerosa e consequentemente exequível. Portanto,
na escolha da solução de reabilitação a adoptar, tem maior relevância a técnica mais utilizada
para o trecho de maior gravidade.
40
CAPÍTULO III
EXECUÇÃO DO PROJECTO
42
3.1- MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATÍVA
Uma câmara do tipo Canon 1200D, lentes de 18MP, sensor ISSO 100-6400, 3fps
continuous shooting, 1920×1080 resolução de vídeo 480g, Also known as EOS
Rebel T5.
Uma viatura de marca I10
Para obtenção dos dados para o cálculo das densidades de cada degradação
(gravidade), esticou-se uma fita métrica sobre a patologia no sentido do seu comprimento de
acção, e repetiu-se o processo no sentido da sua largura de acção (nos locais onde foram
possíveis). Para este processo utilizou-se o seguinte material:
41
3.1.3- Avaliação da qualidade do pavimento
3.1.4- Pavimentação
Quanto aos materiais, para camada anti propagação de fendas escolheu-se o aço
pelo facto do projecto ser sustentável, ou seja, com materiais de fácil acesso que não
condicionam a aplicação do projecto em detrimento de falta de recursos, o mesmo acontece
com o reperfilamento e as regas de colagem que não estão especificadas na intervenção de
conservação do SAE. Embora o modelo de intervenção tenha uma rega de colagem antes da
camada anti propagação de fendas é mais económico implementação da camada de aço
42
eliminando-se a rega anterior, este processo. não afectará a funcionalidade do reforço. Esta
camada será realizada em aço pré-fabricado com uma malha de 100mm reduzindo o tempo de
colocação em obra.
3.1.5- Acessórios
Para a sinalização e a segurança não se vai alterar nada, continuará a ser feita da
mesma forma que se fazia antes da reabilitação sendo que os matérias que se apresentam em
mau estado técnico terão de ser substituídos.
43
3.2- MEMÓRIA DE CÁLCULO
Para se fazer a análise estrutural do pavimento introduzimos os dados do pavimento ao programa empírico mecanicista Jpav que nos
forneceu os dados das extensões instaladas, tendo obtido as extensões instaladas, prosseguiu-se com o cálculo das extensões admissíveis para
tracção e compressão respectivamente para se fazer a análise comparativa entre os resultados numéricos das extensões admissíveis com as extensões
instaladas e assegurar a fiabilidade dos dados (𝜀𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 > 𝜀𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠). Achou-se o número acumulado de eixos padrão para tracção e o
número acumulado de eixos padrão para compressão. Tendo o número acumulado de eixo padrão que se prevê que irá solicitar o pavimento e o
número acumulado de eixo padrão que solicitará o pavimento sem que ele entra bem roptura (NAEP instalado) achamos o dano causado ao
pavimento descrito na tabela a baixo:
0.018 1.06E+06 1.225E-04 2.294E-04 4.018E-04 5.610E-04 4.02E+08 3.79E+07 0.26% 2.80% 384.6 35.7
44
Após a verificação do estado estrutural do pavimento executou-se a observação da
superfície do pavimento tendo em conta o seu estado funcional. E obtive os seguintes dados:
Trecho 1 Trecho 2
Longitudinal V
Abatimento
Transversal
Deformações localizadas V
Deformações
Ondulação
Grande raio V
Rodeiras
Pequeno raio
Fadiga
Parabólicas
Fendas
Transversais
Fendilhamento
Longitudinal V V
Malha fina
Pele de crocodilo
Malha larga
Exsudação VV
Movimento de
materiais
Subida de finos
Ninhos (covas) VV
P média Í. R Área de
Área Área de D Índice de
das longitu IRI F pele de
Trechos reparações superficial qualidade
rodeiras dinal (m/km) crocodilo
(P) (S) (IQ)
(R) (IRI) (C)
1 0 3 3500 0 0.25 1.12 1.98
2 0.05 2 3500 0 0.56 1.47 1.97
Factor de Número
Vida restante do Número estrutural
condição do NS estrutural
pavimento RL efectivo (SNeff)
(CF) inicial (SN0)
(%)
30.22% 0.50 5.97 3.01
46
Tabela 3.5: Estrutura da intervenção do reforço forte, ou seja, intervenção 5
Tabela 3.6: Índice de qualidade do trecho mais degradado após a intervenção de reabilitação
P média Í. R Área de
Área Área de D Índice de
das longitu IRI F pele de
Trechos reparações superficial qualidade
rodeiras dinal (m/km) crocodilo
(P) (S) (IQ)
(R) (IRI) (C)
2 0 0 0 0 0 0 5
47
3.3-CADERNO DE ENCARGOS
3.3.1- Pavimentação
Para verificação de conformidade num lote devem ser consideradas a aplicação dos
seguintes critérios:
Estudo de composição
48
Armazenamento da mistura
Transporte da mistura
Espalhamento da mistura
Compactação
49
3.4- MAPA DE QUANTIDADE
Área
Serviços Materiais UN Espessura UN Quantidade
(m2)
1 Fresagem m 0.17 12500 m3 2125
2 Limpeza da superfície -- -- 12500 m --
Reperfilamento na espessura
3 média em macadame m 0.02 12500 m3 250
betuminoso
Camada anti propagação de
4 kg -- -- -- 5125
fendilhamento em aço
5 Rega de colagem -- -- 12500 m --
Camada de base em macadame
6 m 0.1 12500 m3 1250
betuminoso
Camada de desgaste em betão
7 m 0.05 12500 m3 625
betuminoso
3.5- ORÇAMENTO
P. Quantidade
Serviços Materiais UN UN P. Total
Unitário
1 Fresagem 470,69 kz/m2 2125 m2 1.000.216,25
2 Limpeza da superfície 398,28 kz/m 12500 m 4.978.500
Reperfilamento na
3 espessura média em 985,635 kz/m3 250 m3 246.408,75
macadame betuminoso
4 Aço 402,30 kz 5125 -- 2061787,5
5 Rega de colagem 164,94 kz/m3 -- m3 --
Camada de base em
6 3471,85 kz/m3 1250 m3 4.339.812,5
macadame betuminoso
Camada de desgaste em
7 2691,39 kz/m3 625 m3 1.682.118,75
betão betuminoso
Total kz 12.247.056,25
50
CONCLUSÃO
51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/5667295246714/MACOPAV.pdf.Macopav.
EP. Catálogo de Degradações dos Pavimentos Rodoviários. [Em linha]. Almada: Estradas de
Portugal, S. A. 2008. [consultado 07 março de 2019]. Disponível na Word Wide Web:
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779572533570/EP_Catalogo_de_Degradacoes
_Vol_1_Projecto_de_Reabilitacao.pdf.
http://www.imt-ip.pt/sites/IMTT/Portugues/infraestrutura
rodoviária/inovaçãoNormalização/Divulgação%20Tcnica/ConstrucaoReabilitacaoPavimentos
IndicadoresEstadoConservacaoPavimentos.pdf
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/395137455476/Dissertação_Teresa_Alves.pdf
52
http://filies.isec.pt/DOCUMENTOS/BIBLIO/teses/Tese_Mest_Nelia-Figueiredo.pdf
https://revista.unilins.edu.br/index.php/cognitio/article/dwonload/232/222
53
APÊNDICES E ANEXO
área de
Tipo de Níveis de Gravidade extensão/ valor
Família
patologia degradação adoptado
Abatimento
-------- ------------------- --------------
Longitudinal
Deformações
--------- ------------------- -------------
Deformações localizadas
nível 1 profundidade máxima < 10mm 10mm
Rodeiras Nível 2 10mm < 'profundidade máxima < 25mm 25mm
Nível 3 profundidade máxima > 25mm 40mm
0,5m ×
nível 1 fendas isoladas Comprimento
afectado
2m ×
fenda longitudinal significativa, ramificada com
Nível 2 Comprimento
Fendas eventual perda de agregados. 2mm <abertura <4mm
afectado
Largura do
fenda longitudinal grave ramificada ou em grelha
trecho ×
Nível 3 ligeira com perda de material. Abertura <4mm.
Comprimento
Fendas transversais de qualquer gravidade
afectado
Largura do
Malha com fendilhamento de abertura de pequena
Fendilhamento trecho ×
nível 1 dimensão e sem ascensão de finos (abertura < 2mm e
Comprimento
malha >20cm)
afectado
Malha com fendilhamento de abertura de qualquer
Largura do
dimensão e com perda de materiais (fendas com
Pele de trecho ×
Nível 2 abertura < 2mm e malha < 20cm, ou fendas com
crocodilo Comprimento
abertura entre 2 e 4mm para qualquer tipo de malha,
afectado
ou fendas com abertura > 4mm e malha >40cm)
Largura do
Malha com fendilhamento de abertura de grande
trecho ×
Nível 3 dimensão com perda de material e ascensão de finos
Comprimento
(Fendas com abertura > 4mm e malha <40cm
afectado
0,5m ×
Movimento de
Exsudação nível 1 Anomalia com largura < 30cm Comprimento
materiais
afectado
Desagregação
2m ×
superficial
Nível 2 30 < Anomalia com largura < 100cm Comprimento
polimento dos afectado
agregados
Largura do
Anomalia com largura > 100cm ou anomalia de trecho ×
Pelada Nível 3
qualquer largura na mesma secção transversal Comprimento
afectado
Desagregação
0,5m ×
da camada de
nível 1 Profundidade máxima de cavidade < 2cm Comprimento
desgaste
afectado
2m ×
Nível 2 2cm < Profundidade máxima de cavidade < 4cm Comprimento
Ninhos (covas) afectado
Largura do
Profundidade máxima de cavidade > 4cm ou várias
trecho ×
Nível 3 covas de qualquer largura na mesma secção
Comprimento
transversal
afectado
54
APÊNDICE 1- PATOLOGIAS REGISTADAS NO PAVIMENTO EM
ESTUDO
55
5: Ninho ou Cova 6: Exsudação
9: Desagregação superficial
56