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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

A POLITÉCNICA

Instituto Superior Universitário de Tete

ISUTE

Revestimento de Piso com Granilite

Bruno Miguel Lea Bene

Tete
2019

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Bruno Miguel Lea Bene

Revestimento de Piso com Granilite

Trabalho apresentado na cadeira de Estruturas


de Acabamentos em Edifícios, no curso de
Engenharia Civil como requisito de avaliação.

Docente: Eng.º Eduardo Mantinossse

Tete
2019
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RESUMO
O presente trabalho é referente ao trabalho de pesquisa referente ao revestimento em pisos em
granilite, cujo objecvtivo geral é Avaliar as especificações de aplicação do revestimento de piso
com granilite, o qual baseiou se em pesquisa bibliográfica onde buscou se para além do
conceito, os materiais constituintes e o modo de aplicação dos granilites polidos e puget, tendo
se concluido que a seleção dos agregados é de particular importância pois influem na resistência
e na qualidade de acabamento.

Palavras Chave: Revestimento, Granilite, Piso.

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SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................... 2

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 4

1. Objectivos ........................................................................................................................... 5

1.1 Objectivo geral ............................................................................................................ 5

1.2 Objectivos específicos ................................................................................................. 5

2. Metodologia ........................................................................................................................ 6

3. Referêncial Teórico ............................................................................................................. 7

3.1 Revestimento em Granilite .......................................................................................... 7

3.2.1 Materiais constituintes ............................................................................................... 7

3.2.2 Aplicação ................................................................................................................... 8

3.2.3 Acabamento ............................................................................................................... 9

CONCLUSÕES ........................................................................................................................ 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 11

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INTRODUÇÃO
O revestimento de piso constitui uma das etapas finais de construção dum edificio, que vem
merecendo particular atenção quer por parte dos profissionais asssim como dos donos da obra.
Dada a variedade de materiais de revestimento no mercado surje o desafio de escolha adequada
do material que obedeça os critérios de segurança sem se discorar dos aspectos económicos e
estéticos.

A finalidade dum edifício assim como a utilização específica dos compartimentos impoem um
desafio acrescido do ponto de vista do acabamento do material, liso ou rugoso, pois a aplicação
em áreas humidas por exemplo da nos grande probabilidade de ocorrência de acidentes dado ao
baixo coeficioente de atrito.

O trabalho de revestimento do piso com granilite irá contribuir em informação das potenciais
vantagens e desvantagens, para além apresentar o modo de execução e aplicação adequada.

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1. Objectivos
Para que o trabalho logra se êxitos foram trçados os seguintes objectivos:

1.1 Objectivo geral


 Avaliar as especificações de aplicação do revestimento de piso com granilite.

1.2 Objectivos específicos


 Caracterizar o piso de granilite
 Citar os diferentes tipos de granilite
 Apresentar o modo de aplicacão

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2. Metodologia
O presente trabalho é de natureza, pesquisa teórica, que consistiu em três etapas, sendo a
primeira da busca de conceitos e demais informação recorrendo a pesquisas de artigos,
catalogos, apostilas, notas de aulas e teses, por forma a ter maior informação possível.

A segunda etapa foi centrada no resumo e anotação de informação chave para o tema em
questão, o que foi sistematizado na terceira etapa, a etapa de compilação e impressão do
trabalho e pesquisa.

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3. Referêncial Teórico

3.1 Revestimento em Granilite


Há dois tipos de acabamentos para o granilite: polido e não polido (com superfície irregular).
O não polido é chamado de rústico ou fulget, no qual as granilhas sobressalentes tornam o plano
do revestimento irregular. O outro é polido e tem o acabamento liso, o que geralmente é feito
com politriz, Trancelino (2012).

(a) granilite em cassino (b) granilite em hospital


Figura 1 - Utilização de revestimentos em granilite
Fonte: NTMA (2011)

3.2.1 Materiais constituintes


Flores – Colen, 2015, considera o granilite, muito mais resistente que o cimento queimado por
causa dos minerais existentes em sua composição. Para eleo granilite é uma mistura de cimento
branco ou comum, areia e água com partículas de diferentes tamanhos de mármore, granito,
quartzo entre outros minerais.

Segundo Trancelino (2012) os granilites são revestimentos em betão e, portanto, os materiais


básicos que os compõe são cimento, agregados e água. Para melhorar características como, por
exemplo, resistência mecânica e durabilidade podem ser utilizados aditivos e adições. A escolha
dos materiais deve considerar as condições ambientais e as solicitações às quais o granilite será
exposto. Nos granilites (conhecidos também como marmorites) os agregados mais utilizados

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são o granito e o mármore. Os agregados, além de contribuírem para a resistência mecânica,
devem ser adequados para o projeto estético proposto, no que diz respeito a cores e formas.

3.1.1.1 Cimento Portland


O cimento Portland é um ligante hidráulico composto basicamente por clínquer e pode ter em
sua composição adições minerais, como, por exemplo, o sulfato de cálcio. O sulfato de cálcio
além de controlar a pega do cimento (retardando a hidratação do C3A), favorece o ganho de
resistência inicial, pois acelera a hidratação do C3S (MELO; LIBORIO, 2000).

3.1.1.2 Agregados
Denomina-se granilha ou granitina os agregados para granilite que são, geralmente, mármores
ou granitos. Utiliza-se, também, basalto, calcário e quartzo, sendo que GUIMARÃES et al.
(2007) afirmam que agregados de qualquer natureza mineralógica podem ser utilizados desde
que tenham os requisitos necessários de um agregado para concreto, (Trancelino, 2012).

3.2.2 Aplicação
De acordo com Flores – Colen (2015) ambos os tipos, tanto o granilite polido quanto o lavado
ou fulgê devem ser aplicados por uma mão de obra especializada ou no mínimo por um
profissional que domine a técnica de aplicação.
O contrapiso em que será aplicado deve estar bem nivelado, sem depressões ou saliências, sem
esfarelamento, sem sujos de graxa, óleos ou outros tipos de produtos é importante que seja um
contrapiso com aspereza suficiente para dar boa aderência ao produto.
As juntas de dilatação não podem ser curvas ou tortas e precisam ser assentadas criando
espaçamento contínuo 1,0m x 1,0m em pisos e 1,5 x 1,5m em paredes, para minimizar a
incidência de trincas.
O revestimento em Fulget é moldado in-loco deverá ser utilizado em locais onde seja viável
encontrar a mão-de-obra e equipamentos necessários para a execução. Devido à dificuldade de
recomposição, instalar este revestimento em locais onde não existam infraestrutura subterrâneas
e/ou outros elementos que aumentem a possibilidade de manutenção e consequente demolição
de parte do piso, SESC, 2015

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3.2.3 Acabamento
A casa Franceza (2015) recomenda a aplicação de revestimentos de Granilite Polido ou
Lavado tipo “Fulget” em qualquer tipo de superfícies horizontais ou verticais, planas ou curvas,
em áreas internas ou externas. Granilite Lavado é recomendado seu uso em áreas secas ou
molhadas externas e Polido em áreas secas ou molhadas internas.

3.2.2.1 Granilite Polido


Para Casa Franceza (2015) o granilite passa pelas etapas seguintes:
 Após um intervalo de cura (5 a 7 dias), deverão ser feitos os primeiros polimentos
mecânicos com esmeris grãos 36 a 60 (para os revestimentos de alta resistência, inicia-
se com esmeris grãos 24). Concluído este primeiro polimento, o piso deverá ser
completamente limpo, para efetuar o estucamento (calafetação dos poros) com cimento
(branco e ou comum), corrigindo eventuais falhas. Como estas pequenas falhas serão
preenchidas exclusivamente com o cimento que foi utilizado na massa original,
pequenas manchas poderão ocorrer.
 Após 2 dias, o excesso de estuque poderá ser retirado com esmeris grãos 120, resultando
no piso polido.
 O polimento manual, na fase final, só é permitido em locais inacessíveis para as
máquinas grandes.
 Maior polimento em casos especiais, poderá ser alcançado com esmeris grãos 220.
Abrasivos especiais são utilizados para execução sem pó e para serviços com
acabamento de alto brilho.

3.2.2.2 Granilite lavado tipo Fulget


Deacordo com Casa Franceza (2015) depois de um intervalo de cura, o revestimento será
esponjado para retirar o excesso de cimento.
Após 2 dias, o piso deverá ser limpo com ácido para a limpeza das pedras na sua superfície.

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CONCLUSÕES
Do trabalho realizado chega se as seguintes conclusões:
 O Granilite é um tipo de revestimento que exige o uso de mão de obra qualificada.
 A seleção dos agregados é de particular importância pois influem na resistência e na
qualidade de acabamento

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FAGURY, S. C. LIBORIO, J. B. L. Concretos e pastas de elevado desempenho:


contribuição aos estudos de reparos estruturais e ligações entre concretos novo e velho,
com tratamento da zona de interface. 2002. 168 p. Dissertação (Mestrado em Ciência e
Engenharia de Materiais) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São
Paulo, São Carlos, 2002.
2. NTMA. Terrazzo Design Ideas. The National Terrazzo and Mosaic Association, Inc.
disponível em: <http://www.ntma.com/design-ideas.php>. Acesso em: 13/11/19
3. O que é granilite?, desponivel em http://www.dicadaarquiteta.com.br/2015/11/o-que-e-
granilite.html acesso em: 12/11/19
4. Patricia Rocha de Oliveira Francelino & Jefferson Benedicto Libardi Libório. Cadernos
de Engenharia de Estruturas: SUBSÍDIOS PARA PROJETO E EXECUÇÃO DE
REVESTIMENTOS EM GRANILITE. São Carlos. 2011.

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