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FACULDADE DE ENGENHARIA
ESTÁGIO PROFISSIONAL
ACOMPANHAMENTO DE UMA OBRA
(EXECUÇÃO DA ESTRUTURA)
Supervisores:
FACULDADE DE ENGENHARIA
Departamento de Engenharia Civil
ESTÁGIO PROFISSIONAL
ACOMPANHAMENTO DE UMA OBRA
(EXECUÇÃO DA ESTRUTURA)
Autor:
Supervisores:
TERMO DE ENTREGA
Declaro que o estudante Nhantumbo, Victor Ernesto entregou as duas (02) cópias do
relatório do seu Estágio Profissional com a referência:
A Chefe da Secretaria
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Nhantumbo, Victor Ernesto, declaro por minha honra, que este trabalho é
resultado da minha investigação com recurso a bibliografia em referência devidamente
citada ao longo do mesmo e que é submetido para a obtenção do grau de Licenciatura
em Engenharia Civil, pela Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo
Mondlane.
Autor:
AGRADECIMENTOS
Agradecer, aos meus docentes em especial ao Prof. Dr. Eng0 Pedro Sing Sang pela sua
paciência e atenção dedicada no tutoramento deste relatório de estágio profissional.
Aos meus colegas de carteira Aristides Zacarias Mimbire, Nordino Luís Paluluane e os
demais pelos momentos vividos e dificuldades enfrentadas.
DEDICATÓRIA
ÍNDICE DE TEXTO
Conteúdo Pág.
I. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 1
2.2.1. Betão................................................................................................................................................ 6
3.5. Lajes........................................................................................................................................................ 19
3.9.1. Electricidade............................................................................................................................... 31
3.9.4. Diveros.......................................................................................................................................... 33
ANEXOS .................................................................................................................................................................. 41
ÍNDICE DE FIGURAS
Conteúdo Pág.
ÍNDICE DE TABELAS
Conteúdo Pág.
RESUMO
LISTA DE SIMBOLOS
Letras Latinas
𝑐𝑚 Centímetro (s);
𝑓𝑐𝑘 Valor característico da tensão de resistência no betão à compressão
aos 28 dias de idade
𝑀𝑃𝑎 Mega pascal;
𝑚 Metro (s);
𝑚 2 Metro quadrado (s);
o Ø Diâmetro
o γs Coeficiente de segurança para capacidade resistente de cálculo
I. INTRODUÇÃO
O Estágio foi realizado na empresa IDD CONSULTORIA, que é uma empresa tem por
objecto prestação de serviços de consultoria diversa, nos vários domínios da engenharia,
cujo estagiário esteve integrado na equipe de fiscalização da construção do edifício de
um edifício de 7 pisos na Marginal. Pretendeu-se essencialmente desenvolver
competências no âmbito da fiscalização e execução de obras num período de quatro (4)
meses.
1.2. Justificativa
Nos tempos que correm, as obras podem começar para não chegarem ao fim com
resultados satisfatórios, pelo facto de haver muitos empreiteiros sem qualificação para
alguns trabalhos que fazem, por isso, nem todo empreiteiro deve ser inteiramente fiável
no desempenho das suas actividades.
Para garantir que não haja desvios exagerados quer nos prazos de execução das
actividades, quer dos respectivos custos, assim como a qualidade do produto final
produzido deve haver uma Fiscalização idónea e sempre eficiente no desempenho das
suas actividades.
1.3. Objectivos
Basicamente, este estágio tem como objectivo geral, conciliar a pratica com a teoria
obtida durante todo o período de aprendizagem, para uma melhor consolidação técnica
do aprendizado.
1.4. METODOLOGIA
Assim para alcançar o objectivo final do trabalho abaixo se descreve de forma súmaria,
a metodologia seguida organizada em três fases, decorridas em simultâneo, cujos
conteúdos serão desenvolvidos nos capitulo seguintes:
1) De Segunda-feira à Sexta-feira:
o No período da manhã: das 07h00minh às 12h00minh
2) Nos Sábados:
o No período da manhã: das 07h00minh às 12h00minh.
2.2. Materiaís
2.2.1. Betão
2.2.2. Aço
2.3. Infraestrutura
2.4. Superestrutura
Todos os elementos da estrutura, em betão armado, serão moldados em obra por forma
a garantir a continuidade e uma perfeita ligação entre os diversos elementos.
Uma das razões que se pode ter optado por selecionar uma laje fungiforme maciça é
devido às disposições de arquitectura que se pretendia.
Esta solução é relativamente antieconômica, pois se podia ter optado pela laje fungiforme
aligeirada que permite vencer grandes vãos, e obter uma maior economia de materiais.
As escadas são de lanço recto que terão um funcionamento estrutural com flexão entre
patins, estando estes apoiados nas lajes dos pisos que comunica.
São basicamente constituídas por laje maciça com 0.15 m de espessura, sendo os
degraus obtidos por simples enchimento em betão.
Os pilares e as paredes são em betão armado, com dimensões adequadas aos esforços
a suportar e de acordo com a implantação prevista no Projecto de Arquitectura. No geral,
os pilares são de secção transversal rectangular, dispostos em eixo de malha
rectangular.
As paredes, também em betão armado, envolvendo as caixas de elevadores e as
paredes das piscinas, têm em geral 0.20 m de espessura.
Os muros de contenção, são de betão armado com malha dupla em toda extinção e têm
em geral 0,25 m de espessura.
Durante o tempo de estagio, todas actividades em que fez parte foram todas ela ligadas
a execução da super estrutura do edifício. Sendo os objectivos finais de uma estrutura,
são os de resistir as acções que lhe são aplicadas, e transmitir essas cargas, com
segurança, até a fundação durante o período de vida previsto.
No tratamento dos solos de fundação são três os objectivos que se podem pretender
atingir:
A obra, sendo ela localizada numa zona composta por solos aluviais garantiu-se o
melhoramento dos solos antes da execução da fundação.
II. Compactação dos solos. A compactação dos solos na obra eram acompanhados
pelo nivelamento dos mesmos. Durante a compactação dos solos, fazia se a
escarificação e rega dos mesmos de modo a garantir os melhores resultados de
compactação a teor óptimo.
Marcar uma obra consiste exactamente em medir e assinalar no terreno a posição das
fundações, paredes, pilares e outros detalhes fornecidos pelo projecto de arquitectura,
materializando os principais pontos através de piquetes.
A marcação da obra faz-se tomando como base os dados fornecidos pelas plantas de
situação, de fundação e baixa do pavimento térreo. Quando maior o porte da obra, mais
precisa deverá ser a marcação.
Tratando se de uma obra de grande porte, como forma de garantir precisão na locação
dos pontos necessários para a execução da obra sem erros de medidas, optou-se por
fazer se recorrendo-se a Estação Total.
Para o caso das marcações, exactamente após a laje de fundação, fez se recorrendo ao
nível e usando o shotline.
3.3. Fundações
O ensoleiramento é uma laje contínua, numa área relativamente grande, que suporta
vários pilares e ou muros de contenção.
Essa solução foi adoptada pelo facto desse tipo de fundação garantir a redução dos
assentamentos diferenciados entre os pilares, situação verificada em edifícios vizinhos.
A fundação foi materializada em uma laje maciça com 0,70 metros de espessura em
betão o armado. A armadura da laje, fora ter duas malhas, é constituído por bandas de
armadura para esforços de punçoamento em todos pilares e em torno de todo o
perímetro da laje onde estará assente o muro de contenção.
Laje da fundação
Betão B35(C30/37)
Aço A400ER
Espessura 70 cm
3.5. Lajes
As lajes são elementos laminares que têm uma dimensão (espessura ou altura) muito
inferior às restantes e fazem parte do grupo de elementos com um modelo de
comportamento bidimensional.
De acordo com o REBAP, definem-se lajes como os elementos laminares planos sujeitos
principalmente a flexão transversal ao seu plano e cuja largura exceda 5 vezes a sua
espessura.
TIPOS DE LAJE
O projecto teve como solução construtiva lajes fungiformes maciças. As lajes, para
melhor resistirem aos elevados esforços de flexão e punçoamento, dispunham de
bandas maciças e zonas maciças junto aos pilares e nos bordos.
o O escoramento foi realizado por prumos metálicos espaçados entre eles em 1,0
metro que suportavam dois (2) níveis sobrepostos de “Vigas Doka H20”. Por cima
das vigas eram colocados chapas de madeira. Após o Nivelamento das escoras
de apoio das chapas de cofragem, procedia-se a colocação do óleo descofrante.
o A amarração das malhas foi antecedida pelo posicionamento das bandas
projectadas para as lajes. Como forma de garantir o recobrimento, eram
colocados bloquetes de argamassa pré-moldada.
3.6. Cofragens
Cofragem é o termo que designa o “molde” que sustenta o betão fresco e lhe confere a
forma final pretendida para a obra a realizar enquanto este não tem resistência para se
auto sustentar. É uma construção provisória, que deve ser facilmente montável,
desmontável e reutilizável, pois é montada rapidamente, solicitada durante algumas
horas durante a colocação do betão e passado poucos dias é desmontada para
preferencialmente ser reutilizada.
Para a cofragem, na obra foi usado os dois tipos de cofragem, sendo as cofragens
modulares para os elementos verticais e para os elementos horizontais usou-se
cofragens que são dimensionadas elemento a elemento.
Para a cofragem de todos elementos verticais optou-se pelo uso de cofragens modulares
que eram constituídos por painéis que eram unidos com base em grampos e essas
cofragens tinham como suporte as barras dywigad que funcionavam como tirantes
internos.
Outros elementos que eram usados para essas cofragens, são os prumos que tinham
como principal função garantir o escoramento dos elementos. As vigas de madeira eram
Pelas figuras 30 e 31, dá pra ver a diferença entre o nível de escoramento, apesar da
altura relativamente maior do pilar em relação ao muro, isso deve-se as pressões
causadas pelo betão durante a betonagem que são maiores em paredes e muros em
relação aos pilares como descrito acima.
Devido a espessura dos muros, que chegava aos 60 cm, o escoramento da sua cofragem
era tratado com mais cautela em relação a cofragem das paredes que tinham espessuras
de 20 cm.
Assim como nos elementos verticais, a cofragem era toda ela escorada por meio de
prumos. Sendo esses colocados em duas fases:
o Na segunda fase, os prumos eram colocados para escorar a laje, nessa fase já
sem a cofragem. Essa alteração era feita depois dos 7 dias, período em que o
betão já tem atingida sua presa.
A cofragem das escadas na diferenciava muito na das lajes, contudo, depois das dos
moldes eram colocados as madeiras que definiriam a forma dos degraus. As madeiras
colocadas tinham as dimensões dos espelhos das escadas.
Uma tarefa que era feito depois do escoramento da cofragem mesmo antes do reforço
da mesma era o nivelamento, esse nivelamento era feito recorrendo a mangueira de
nível que possibilitava a passagem das cotas de qualquer ponto a um outro usando a
teoria do Bernoulli.
Na obra, todas as armaduras foram preparadas in situ. Uma das razoes é o facto de
escassez de espaço para a armazenagem de armaduras, sendo mais fácil armazenar o
varão.
Como nem sempre em obra se consegue cumprir o que está definido no projecto, foi
necessário proceder a algumas alterações in situ, nomeadamente o reforço em algumas
zonas, conversão de armadura sendo que teve-se ocasiões em que havia falta de certas
armaduras descritas no projecto.
50ø. A questão dos espaçamentos, para o caso das malhas e estribos, era a outra
3.8. Betonagens
O Betão deve ser colocado nos moldes logo que possível a fim de minimizar a perda de
trabalhabilidade. Assim sendo está etapa contem três operações fundamentais: a
preparação da superfície, o lançamento do meio de transporte, e a maneira como deve
ficar depositado para receber a compactação.
Logo a seguir a colocação do betão nos moldes e necessário torná-lo o mais compacto
possível provocando a saída do ar, e facilitando o arranjo interno das partículas.
Os métodos que se utilizam para conseguir esta finalidade são dois: apiloamento e
vibração.
Todas elas foram precedidas por ligeiras regas, principalmente nas zonas das juntas de
construção de modo a evitar a absorção de uma agua do betão alterando deste modo as
suas propriedades.
O transporte de betão foi feito por bombagem, através de um camião-lança, que tem a
praticidade de movimentar o mangote mecanicamente durante a betonagem, o que
permite
evitar a montagem e desmontagem da tubulação fixa.
Para o caso dos muros de contenção, a betonagem era feita em camadas de modo a
controlar as pressões do betão sobre a cofragem isso devido as espessuras que esses
elementos possuíam.
3.9.1. Electricidade
Na parte de electricidade, pode acompanhar a instalar dos cabos terra. Essa actividade
foi iniciada antes da betonagem da laje de fundação onde são instalados os eléctrodos.
Esses elementos foram instalados com o objectivo de proteger o edifício das descargas
electricas.
3.9.2. Hidráulica
A infiltração nas peças de Betão é um problema sério. Ela pode causar a corrosão das
armaduras devido a presença de agua no betão.
3.9.4. Diveros
I. A colocação do water bar era uma actividade que era feita para garantir o
estancamento de agua nas juntas de dilatação. Para garantir essas juntas era
aplicado o esferovite dilatação. O edifício possui uma junta de dilatação sendo
este possuir um comprimento superior a 30 metros.
II. Para o caso das juntas de construção, em zonas onde pode haver infiltração de
agua, foi usado o cordão hidrófilo, este que tem a função de estancar a passagem
de agua.
O controlo de qualidade tem por objectivo fazer com que a obra seja executada de acordo
com o Projecto e cumprir as especificações do Caderno de Encargos e legislação em
vigor.
4.1. Betão
Para o betão Fresco recomenda-se que tenha duas propriedades básicas que são:
facilmente trabalhável e não ser propenso à segregação.
O Teste de Abaixamento ou Slump Test é um simples teste que serve para verificar se
o betão está sendo preparado com a trabalhabilidade adequada.
Após a betonagem, as juntas de construção devem ser examinadas para confirmar que
os varões de espera estão correctamente colocados.
V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. CONCLUSÕES
5.2. RECOMENDAÇÕES
o Por forma a evitar tempos mortos em obras, esperando por alguns materiais
importantes para Obra, o processo de aquisição desses matérias deve ser iniciado
logo que lhe tenha sido adjudicada a obra.
o Contratação de pessoal especializado para as referidas actividades por forma a
garantir o ganho de qualidade e tempo.
o O ambiente de trabalho deve ser harmónico e com um hierarquia bem definida.