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INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO DE

LIGAÇÕES EM TRELIÇAS TRIDIMENSIONAIS TUBULARES

Alex Sander Souza1, Roberto M. Gonçalves2 e Maximiliano Malite3

RESUMO

Apresenta-se um estudo sobre o comportamento de ligações utilizadas em treliças


tridimensionais formadas por elementos tubulares de seção circular em aço. Discute-se a
metodologia e os resultados de ensaios experimentais em quatro treliças com dimensões em
planta de 7,5m x 15,0m e altura de 1,5m. Foram analisados os três principais tipos de ligações
utilizados no Brasil: Nó típico, que é formado pela superposição de barras com extremidades
estampadas e um só parafuso; Nó de aço, formado por chapas de aço soldadas e conectado,
por meio de parafuso, a barras com extremidades estampadas e Nó com chapa de ponteira em
que as barras são conectadas aos nós com chapas de ligação (sem estampagem das
extremidades). Os resultados experimentais permitiram identificar os modos de colapso
associados a estes tipos de ligação, sua influência na capacidade resistente das barras
comprimidas e da estrutura, a adequação dos modelos de cálculo empregados e uma análise
comparativa do desempenho estrutural.

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento e a utilização de treliças espaciais no Brasil teve grande impulso


com a construção, na cidade de São Paulo, do Centro de Exposições do Anhembí no final da
década de 60. A treliça espacial, projetada pelo engenheiro canadense Cedric Marsh, é
composta por cerca de 48.000 barras tubulares de alumínio para uma área coberta de
62.500m2 sendo, até hoje, a maior estrutura em alumínio do mundo.
Nas décadas seguintes, as estruturas espaciais se multiplicaram, com obras de
relevante importância e repercussão internacional como, por exemplo, a estrutura da
cobertura da Cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro, que é a maior treliça espacial do mundo
com 132.000 m2 de área coberta (vãos livres de 30m e 60m) e o Pavilhão de Feiras e
1
Prof. Dr. da Escola de Engenharia de Lins do Centro Universitário de Lins alexsander@fpte.br
2
Prof. Associado da Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo. goncalve@sc.usp.br
3
Prof. Dr. da Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo.
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Exposições de Brasília com 57.000 m2 de área coberta, montada em apenas 100 dias, ambas
formadas por barras de seção tubular em aço.
No entanto, nos últimos 10 anos tem se registrado a ocorrência de diversos acidentes
estruturais envolvendo colapso parcial e total de treliças espaciais. Entre outros aspectos, a
análise destes acidentes aponta o uso inadequado de alguns sistemas de ligações como causa
principal do colapso.
Reconhecendo a necessidade do desenvolvimento de sistemas de ligação que aliem
baixo custo, eficiência estrutural, segurança e facilidade de montagem o Departamento de
Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos tem estudado o
comportamento de treliças espaciais em aço e alumínio com ênfase nos sistemas mais
utilizados no Brasil. Esses estudos têm sido embasados em análises experimentais de barras e
dispositivos de ligações isoladamente e em protótipos de treliças espaciais com vão variando
de 7,5m a 15m 1,2,3,4 .
Este trabalho apresenta a metodologia e alguns resultados obtidos recentemente em
ensaios experimentais de protótipos de treliças espaciais utilizando três diferentes tipos de
sistemas de ligação.

1.1 Principais Sistemas de Ligação Utilizados no Brasil

Comumente utilizam-se barras de seção tubular circular para compor as treliças


tridimensionais. Neste caso as extremidades das barras são estampadas (amassadas) para
“facilitar” as ligações.
As ligações podem ser feitas pela superposição das extremidades amassadas das
barras, unidas por um único parafuso, sendo denominada “nó típico”. Utilizam-se também
nós formados pela associação de chapas planas (nós de aço) ligadas diretamente às
extremidades amassadas dos tubos, ou por meio de “chapas de ponteiras” soldadas
internamente ao tubo (nó com ponteira), neste caso sem estampagem (amassamento) das
extremidades. Na Figura 1 são apresentados os principais sistemas de ligação utilizados e
analisados neste trabalho.

Nó típico Nó de aço Nó com ponteira


Figura 1 – Sistemas de ligação utilizados no Brasil

Os sistemas de ligação da Figura 1, sobretudo o nó típico, apresentam


excentricidades e variações significativas de seção nas extremidades das barras. Não é prática
comum, nos escritórios de projeto, considerar os efeitos da variação de seção e excentricidade
das ligações na análise das treliças espaciais.
No que diz respeito ao comportamento das barras isoladas, a variação de seção pode
causar reduções significativas na força normal resistente à compressão em relação aos valores
normativos, considerando seção constante ao longo do comprimento.
As treliças espaciais cujos nós são formados por superposição de barras com
extremidades estampadas podem apresentar valores reduzidos de capacidade resistente em
função do comportamento inadequado da ligação. Análise experimental em treliças espaciais,
Comportamento de Ligações Estruturais 743

com vão de 7,5m x 7,5m e altura de 1,5m utilizando nós típicos e nós de aço2, mostraram que
em estruturas com nós típicos o colapso é resultado da falha do nó, com grandes deformações
e deslocamentos. Nas estruturas com nós de aço o colapso é caracterizado pela flambagem do
banzo comprimido.
Na literatura internacional encontram-se referências à utilização de sistemas de
ligação semelhantes aos utilizados no Brasil. No entanto, nada consta sobre o desempenho
estrutural e procedimentos de análise e dimensionamento.
Estudos mostram que para análise de treliças espaciais com maior grau de segurança
se faz necessário considerar as variações de seção nas extremidades das barras, as
excentricidades e os efeitos não-lineares físicos e geométricos5.

2 PROGRAMA EXPERIMENTAL

O programa experimental tem como objetivo identificar os modos de ruína de cada


sistema de ligação estudado. Foram ensaiados 4 (quatro) protótipos de treliças espaciais
formados por cada um dos três tipos de nós mais comumente utilizados no Brasil: nós típicos,
nós de aço e nós com chapa de ponteira (Figura 1).

2.1 Descrição dos Protótipos Ensaiados

As treliças espaciais ensaiadas são do tipo quadrado sobre quadrado com módulos
piramidais de 2,5m x 2,5m e altura de 1,5m. As estruturas foram apoiadas em quatros vértices
resultando vãos de 7,5m e 15m - Figura 2.
Para todos os protótipos foram utilizados tubos de seção circular 76x2,0 nos
banzos, 60x2,0 nas diagonais e 88x2,65 nas diagonais de apoio (Tabela 1).

Tabela 1– Resumo dos ensaios realizados

MODELO LIGAÇÃO DIAG. APOIO Observação


TE1 Nó típico φ 88x2,65
TE2 Nó típico φ 88x2,65 Nós de aço nas diagonais
de apoio
TE3 Nó de aço φ 88x2,65
TE4 Chapa de ponteira φ 88x2,65
744 IV Congresso de Construção Metálica e Mista

Figura 2 - Esquema dos protótipos – cotas em mm.

2.2 Detalhamento e Montagem dos Ensaios

As estruturas foram montadas no piso, içadas com uma ponte rolante e posicionadas
sobre os pilares. Os pilares foram fixados à laje de reação por meio de vigas especialmente
projetadas para reproduzir bases engastadas. As fotos da Figura 3 apresentam algumas fases
da montagem.

Figura 3 – Montagem dos protótipos para ensaio

2.3 Instrumentação

O carregamento foi aplicado às estruturas em 10 nós do banzo inferior utilizando


atuadores hidráulicos de fuste vazado, ancorados aos nós da estrutura por meio de cordoalhas
de aço com diâmetro de 12,5mm.
A Figura 4 indica os pontos nodais onde foram medidos os deslocamentos por meio
de 28 transdutores de deslocamento, e estão indicadas as barras onde foram medidas as
deformações com extensômetros elétricos de resistência. Nas treliças TE1 e TE2 (com nós
típicos), além das seções no vão médio das barras foram medidas deformações em duas
seções próximas ao nó.
Comportamento de Ligações Estruturais 745

18
Transdutores de deslocamentos
a b 21
17
Posicionamento dos extensômetros 20
19 24

19 42 46 22
35 36 37 38 45
41 49 50 53 54
1TB1

57 58

29 30 31 32 33 34

55 56

47 48 51 52
25 26 27 28
39 44

1TD1 40 23 43 15

11 13 16
Nó de apoio Ponto de aplicação de força
12
14

Figura 4 – Posicionamento dos transdutores de deslocamento

2.4 Materiais

Foram utilizados tubos em aço tipo ASTM A570; chapas de nós, cobrejuntas e
elementos de reforço em aço ASTM A 36, e parafusos do tipo ASTM A325. Na
caracterização do aço dos tubos, conforme ASTM A370/9, resultaram tensão de escoamento
média fy =396,4MPa e tensão última média fu=477,2MPa.

2.5 Previsão de Carregamento para Ensaio

A previsão do carregamento a ser aplicado às estruturas foi realizada segundo uma


análise elástica linear, utilizando um modelo de treliça ideal, e foi excluída a possibilidade de
instabilidade do nó. O carregamento último da estrutura corresponde ao carregamento que
causa instabilidade das barras comprimidas. O modo de colapso previsto foi a instabilidade
do banzo comprimido com um carregamento total de 162,8kN.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente comparam-se os resultados experimentais com os teóricos obtidos por


meio de um modelo de treliça ideal em análise elástica linear, que é o mais comumente
utilizado em escritórios de projeto. Para todas as treliças ensaiadas, o carregamento último
experimental resultou inferior ao teórico. As maiores diferenças são verificadas nas estruturas
cujo mecanismo de ruína localiza-se no nó, como é o caso da treliça TE1 (Tabela 2).
Fica claro, diante dos resultados experimentais, que a segurança de treliças espaciais
com nós típicos está comprometida, caso não se utilizem modelos de análise que reflitam o
comportamento da estrutura ou se introduzam coeficientes de segurança adequados.
746 IV Congresso de Construção Metálica e Mista

Tabela 2 – Carregamento último teórico e experimental

TRELIÇA LIGAÇÃO F exp. F teo F exp./F teo Modo de colapso


(kN) (kN) observado
TE1 Nó típico 71,0 162,8 0,43 Colapso do nó de canto
TE2 Nó típico c/ nó 148,8 162,8 0,91 Deslocamento
de aço – vértice excessivo
TE3 Nó de aço 135,2 162,8 0,83 Colapso barra-nó
TE4 Nó com ponteira 144,0 162,8 0,88 Flambagem barra

A comparação entre deslocamentos teóricos e experimentais demonstra diferenças


significativas de comportamento entre o modelo físico e o teórico, deixando claro que a
análise da estrutura, supondo um modelo de treliça ideal elástico linear, é absolutamente
inadequada.
Em análise não-linear com a consideração de excentricidades e variações de seção
nas barras 4,5 encontram-se os resultados apresentados na Tabela 3, onde se percebe melhoria
na representatividade do comportamento das estruturas.

Tabela 3 - Carregamento último e deslocamento máximo em análise não-linear

TRELIÇA F exp F teo (kN) F exp/ F teo D exp Dteo D exp/ D teo
(kN) (kN) (cm)
TE1 71,0 79,07 0,90 4,56 3,55 1,28
TE2 148,8 200,0 0,74 7,9 7,5 1,05
TE3 135,2 166,5 0,81 3,83 4,9 0,78
TE4 144 168 0,86 3,65 3,74 0,98

Na estrutura TE1 o modo de falha está relacionado ao colapso dos nós. Observou-se
escorregamento entre barras na região da ligação e plastificação das extremidades
estampadas, ocasionando aumento dos deslocamentos verticais e conduzindo a estrutura ao
colapso para valores de carregamento inferiores aos determinados teoricamente.
Na treliça TE2 a presença dos nós de aço nos vértices alterou o modo de colapso, que
neste caso foi caracterizado por deslocamentos excessivos e incapacidade de incrementos de
força. A Figura 4 apresenta estas configurações de colapso.

Treliça TE1 Treliça TE2


Figura 4 – Configuração de colapso para treliças com nós típicos (TE1 e TE2).
Comportamento de Ligações Estruturais 747

No ensaio da Treliça TE3 observou-se um modo de colapso combinado de


instabilidade das barras e falha no nó (Figura 5), ou seja, ocorreu o colapso da ligação para
carregamentos muito próximo ao carregamento que causaria instabilidade nas barras.
Na treliça TE4 o colapso ocorreu por instabilidade dos banzos comprimidos – Figura
5.

Treliça TE3 Treliça TE4


Figura 5 - Configuração de colapso para treliças TE3 e TE4.

Nas treliças espaciais com nós típicos a degeneração da rigidez do nó gera aumento
nos deslocamentos verticais e um comportamento força x deslocamento acentuadamente não-
linear (Figura 6). Este comportamento é devido, principalmente, ao escorregamento entre
barras, plastificação nas extremidades estampadas e acomodações da estrutura.
90

80

70
Força aplicada (kN)

60

50

40

30
TE1 - Experimental
20 TE1 - análise linear
10 TE1 - análise não-linear

0
0 -1 -2 -3 -4 -5
Deslocamento vertical (cm)

Figura 6 – Deslocamentos teóricos e experimentais TE1

No caso das treliças TE3 (nó de aço) e TE4 (nó com ponteira) o comportamento força
aplicada x deslocamento é próximo do linear, além disso, o carregamento último
experimental é compatível com o obtido teoricamente utilizando modelos de análise mais
simples. Percebe-se, pelos os gráficos da Figura 7, uma boa correlação entre resultados
teóricos e experimentais, sobretudo nas primeiras etapas de carregamento.
748 IV Congresso de Construção Metálica e Mista

160 160

120 120
Força aplicad (kN)

Força aplicad (kN)


80 80

TE4 Teórico linear


40 TE3 Teórico linear 40 TE4 - Experimental
TE3 Experimetal

0 0
0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 0 -1 -2 -3 -4 -5
Deslocamento (cm) Deslocamento (cm)
Figura 7 – Deslocamentos teóricos e experimentais TE3 e TE4

As deformações nas seções centrais das barras permanecem elásticas e lineares. No


entanto, nas extremidades de barras com estampagem ocorre grande concentração de
deformações com distribuição bastante complexa – Figura 8. Este fato é uma das causas do
colapso prematuro da ligação e, conseqüentemente, da estrutura.

100

80
125mm
Força aplicada (kN)

m
60 5 0m

SC
40 51
79
Treliça TE1 S2
C51 - exp
20 C52 - exp 82 80
81
Teórico S1
52
0
0 -100 -200 -300 -400 -500
Deformação axial (µε)

100 100

80 80
Força aplicada (kN)
Força aplicada (kN)

60 60

40 TE1 - teórico 40
canal 80
TE1 - experimental canal 82 TE1 - teórico TE1 - experimental
20 20 canal 79 canal 79
canal 80
canal 82 canal 81 canal 81
0 0
-7000 -6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Deformação axial (µε) Deformação axial (µε)

Figura 8 – Deformações nas barras TE2 – (seção central e extremidade estampada)

Observam-se deformações na região da estampagem muito superiores às


deformações na seção central da barra, evidenciando que plastificações na região da
estampagem conduzem a estrutura ao colapso.
O fluxo de deformações de compressão tende a se concentrar nas bordas da
extremidade estampada (canais 80 e 82 do gráfico da Figura 8, em contrapartida no plano da
estampagem (canais 79 e 81) as deformações de compressão tendem a diminuir e, em alguns
casos, resultam em deformações de tração.
Comparando resultados teóricos e experimentais percebe-se que o modelo de análise
com excentricidades, variação de seção nas extremidades e não-linearidade física representa,
de forma satisfatória, a distribuição de deformações nas extremidades destas barras.
Comportamento de Ligações Estruturais 749

O gráfico da Figura 9 apresenta comparativamente os resultados para força aplicada x


deslocamentos verticais para as estruturas ensaiadas.
140

120

Força aplicad (kN)


100

80

60 TE1 - experimental
40
TE2 - experimental
TE3 - experimental
20 TE4 - experimental
0
0 -2 -4 -6 -8 -10
Deslocamento (cm)
Figura 9 – Força aplicada x deslocamentos – comparativos.

A treliça TE4 (com chapa de ponteira) é a que apresenta melhor desempenho


estrutural e seu comportamento pode ser previsto com modelos de análise simplificados. No
entanto, as treliças com nós típicos (TE1 e TE2) apresentam baixa capacidade resistente com
grandes deslocamentos, refletindo um desempenho insatisfatório para uso em grandes
coberturas, que são as principais aplicações das treliças espaciais.

4 CONCLUSÕES

1- O colapso das treliças com nós típicos foi caracterizado pela ruína da ligação para
carregamentos inferiores aos correspondentes à capacidade resistente das barras. O colapso
dos nós ocorre segundo a seqüência de montagem, ou seja, o nó cuja diagonal de apoio é
colocada logo abaixo dos banzos é o primeiro a apresentar colapso.
2- Utilizando nós de aço nos vértices (treliça TE2) o colapso da estrutura foi
caracterizado por deslocamentos verticais excessivos, que ocorrem principalmente em
conseqüência de escorregamentos entre barras e acomodações na estrutura. Embora o nó de
aço nos vértices tenha alterado o modo de falha da estrutura e aumentado o carregamento
último, os deslocamentos finais são grandes e sua previsão pelos modelos simplificados é
insatisfatória.
3- Na treliça TE3 (nó de aço) houve falha do conjunto barra-nó no banzo superior. O
carregamento último experimental foi compatível com a capacidade resistente das barras; este
fato deixa claro que a falha do nó ocorreu simultaneamente ao início da flambagem da barra
comprimida. Em treliças espaciais com nós de aço pode ocorrer o colapso da ligação, sendo
que este fenômeno pode estar relacionado a imperfeições de fabricação e montagem. No
outro extremo, pode ocorrer colapso por instabilidade das barras comprimidas; isto vai
depender das características do nó e da geometria da estrutura.
4- A treliça TE4 (nó com chapa de ponteira) apresentou rigidez à flexão satisfatória,
com comportamento força aplicada x deslocamento praticamente linear em todas as etapas de
carregamento. O modo de colapso caracteriza-se pela instabilidade das barras comprimidas.
5 – Em uma análise comparativa dos resultados obtidos conclui-se que dentre as
ligações estudadas, o nó com chapa de ponteira apresenta o melhor desempenho, seguido
pelo nó de aço, que também apresenta comportamento estrutural satisfatório.
750 IV Congresso de Construção Metálica e Mista

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, ao Conselho Nacional


de Pesquisa - CNPq e à Fundação Paulista de Tecnologia e Educação - FPTE pelo apoio para
realização deste trabalho.

REFERÊNCIAS

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tubular steel sections subjected to compression: theorical and experimental analysis.
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Janeiro, August 5-7, 1996. Stability problems in designing, construction and
rehabilitation of metal structures: Proceedings. COPPE-UFRJ. p.439-449, 1999.
[2] MAIOLA, C.H., Análise teórica e experimental de treliças espaciais constituídas por
barras com extremidades estampadas. São Carlos. Dissertação (Mestrado)- Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 1999.
[3] SOUZA, A.S.C.; GONÇALVES, R.M. , Behaviour of tubular space truss connections
with stamped end bars. In: PARKE, G.A.R.; DISNEY, P. (Ed.). Space structures 5
(Proc. 5th International Conference on Space Structures, Guildford, UK, 19-21 August
2002). London, Thomas Telford, 2002. v.1, p.337-345 (ISBN: 0-7277-3173-4),
2002.
[4] SOUZA A.S.C. , Análise teórica e experimental de treliças espaciais. São Carlos. Tese
(Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 2003.
[5] SOUZA, A.S.C.; GONÇALVES, R.M.; MAIOLA, C.H. , Modelos de análise para
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amassadas [CD-ROM]. In: JORNADAS SUDAMERICANAS DE INGENIERIA
ESTRUCTURAL, 29. / JUBILEO PROF. JULIO RICALDONI, Punta Del Este,
Uruguay, 13-17 noviembre, 2000. Memorias. Montevideo, ASAIE/ Instituto de
Estructuras y Transporte/ Facultad de Ingeniería, Facultad de la República. 18p. ,
2000.
[6] ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Projeto e
execução de estruturas de aço de edifícios – método dos estados limites. Rio de
Janeiro, 1986.

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