Parâmetros Adimensionais Comuns

1 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Significado Físico

Escoamento nos quais a queda

pressão é significativa.

Escoamento influenciados por

efeitos viscosos.

Escoamento influenciados pela

gravidade: escoamento de
superfície livre.

2 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Significado Físico

Compressibilidade
importante V >0,3c.

Componente não permanente se

repete periodicamente.

A tensão superficial
influencia o
escoamento.

3 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

 O conceito de análise dimensional — o
princípio da similaridade.
➢ A maior parte dos projetos de engenharia que envolve estruturas,
aviões, navios, rios, portos, barragens, poluição do ar e da água
frequentemente utilizam modelos;

➢O sistema físico para o qual as predições são feitas é denominado

“protótipo”;

➢ Modelo é uma representação simplificada da realidade que pode ser

utilizado para predizer o comportamento de alguma característica do
sistema;

➢Com o desenvolvimento de um modelo adequado é possível predizer,

sob certas condições, o comportamento do protótipo.

4 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

O conceito de análise dimensional — o princípio da

similaridade.
Existem três condições necessárias para similaridae
competa entre um modelo e um protótipo.

Similaridade Geométrica
Similaridade Cinemática
Similaridade Dinâmica
Similaridade Completa

5 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Semelhança Geométrica

Todas as dimensões do modelo estão relacionadas às

correspondentes dimensões no protótipo por um fator de
escala constante.

Todos os ângulos são preservados; Todas as direções de escoamento são

preservadas; A orientação com respeito à vizinhança deve ser preservada,
ou seja: Ângulo de ataque do modelo = ângulo de ataque do protótipo

6 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Semelhança cinemática

As velocidades nos pontos correspondentes do modelo e do

protótipo estão na mesma direção e suas magnitudes diferem
por um fator de escala constante. Portanto, os escoamentos
devem ter padrões similares de linhas de corrente. Os regimes
de escoamento devem ser os mesmos.

7 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Semelhança dinâmica

Acontece se as forças no modelo e no protótipo diferirem

apenas por um fator de escala constante em pontos
correspondentes. Geralmente, a similaridade dinâmica é
satisfeita nas seguintes condições:
•Para escoamentos compressíveis, o número de Reynolds e
o número de Mach devem ser iguais para o modelo e para o
protótipo:

•Para escoamentos incompressíveis:

8 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

ANALISE DIMENSIONAL E SIMILARIDADE

A similaridade completa é assegurada se o modelo e protótipo

são geometricamente semelhantes, e todos os grupos Π
independentes devem coincidir no modelo e no protótipo.

9 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

 Teoria dos modelos

➢ O valor medido no modelo, Π1m, será igual ao valor de Π1 do

protótipo desde que os outros termos pi sejam iguais;

➢ As condições especificadas pela igualdade dos outros termos

pi fornecem as condições de projeto do modelo e são
conhecidas como condições de semelhança ou leis do modelo.

10 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

ANALISE DIMENSIONAL E SIMILARIDADE

Considere um experimento com

um carro.
A força de arrasto é F = f (V, ρ,
µ, L).
Através da análise dimensional,
nós reduziremos o problema

= CD

onde
e
=Re
O número de Reynolds é o mais bem conhecido e útil de todos os
parâmetros adimensionais da mecânica dos fluidos.
11 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

EXEMPLO A: Similaridade entre Modelo e Protótipo de

um carro
Solução
O arrasto aerodinâmico de um novo carro
esporte deve ter uma velocidade de 50.0
mi/h e uma temperatura do ar de 25°C.

Os engenheiros construiram um modelo

em escala de 1/5 do carro para ser testado
em um tunel de vento.

É inverno e o túnel de vento está

localizado em um prédio sem
aquecimento, a temperatura do ar do túnel
de vento é apenas cerca de 5°C.
Determinar
Discussão a velocidadeéque
a velocidade os
bastante alta (cerca de 100 m/s), e o tunel de
engenheiros devem colocar no túnel de
vento pode não funcionar àquela velocidade. Além disso, a aproximação
vento para alcançar semelhança entre o
de fluido incompressível
modelo e o protótipo. pode ser um problema nessa velocidade tão alta.

12 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

 EXAMPLO B: Previsão da força de arrasto
aerodinâmico sobre o automóvel protótipo

Solução
Este exemplo é uma
continuação do exemplo
anterior. Suponha que os
engenheiros façam o tunel de
vento funcionar a 221 mi/h para
atingir a similaridade entre
modelo e protótipo. A força de
arrasto aerodinâmica sobre o
automóvel modelo é medida
com um balanço de arrasto.
Várias leituras de arrasto são
registradas e a força de arrasto
média sobre o modelo é 21.2
lbf. Faça uma previsão da força
de arrasto aerodinâmico sobre
o protótipo (a 50 mi/h e 25°C).

13 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

ANALISE DIMENSIONAL E SIMILARIDADE

No exemplo A e B foi usado um túnel de água no lugar de um

tunel de vento para testar o modelo em escala um para cinco.
Usando as propriedades da água à temperatura ambiente
(suposto 20°C), a velocidade do tunel de água necessária para
atingir a similaridade é facilmente calculada por:

A velocidade requerida no túnel de água é muito menor do que

a requerida no túnel de vento usando um modelo de mesmo
tamanho.

14 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Exemplos
Um modelo em escala 1:20 da superfície de um barco é usado para testar
a influência de um perfil proposto do barco sobre o arrasto das ondas. Um
arrasto de onda de 6,2 lb é medido no modelo a uma velocidade de 8,0 ft/
s. A que velocidade isso corresponde no protótipo e que arrasto de onda
é esperado para o protótipo? Despreze os efeitos viscosos e suponha o
uso do mesmo fluido no modelo e no protótipo.

15 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Exemplos

16 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Exemplos

Um modelo em escala de 1:10 de um automóvel é usado para medir o

arrasto sobre o design proposto. Ele deve simular o protótipo a uma
velocidade de 90km/h. Que velocidade deve ser usada no túnel de
vento se os números de Reynolds são igualados? Para essa condição,
qual é a razão das forças de arrasto?

17 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Testes experimentais e semelhança incompleta

Nem sempre é possível igualar todos os Π’s do

modelo com Π’s correspondentes ao protótipo.
Esta situação é chamada de semelhança
incompleta.

Felizmente, em alguns casos de semelhança

incompleta, ainda podemos estrapolar os testes do
modelo para obter razoaveis previsões em escala
total.

18 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Testes experimentais e semelhança incompleta⎯ Teste no Túnel
de Vento
O problema da medição da força
de arrasto em uma carreta
modelo em um túnel de vento . O
modelo tem escala de 1 para 16
e é geometricamente semelhante
ao protótipo. A carreta modelo
tem 0,991 m de comprimento e
vai ser testada em um túnel de
vento a uma velocidade máxima
de 70 m/s. A seção de testes do
túnel de vento tem 1,0 m de
altura por 1,2m de largura.

O ar no túnel de vento está a mesma temperatura e pressão do ar que

escoa ao redor do protótipo. Queremos simular o escoamento a Vp = 60
mi/h (26.8 m/s) na carreta protótipo em escala real.

19 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Testes experimentais e semelhança incompleta⎯ Teste no Túnel

de Vento

A primeira coisa que fazemos é igualar o número de Reynolds,

O que fornece a velocidade necessária, Vm, para o modelo no túnel de

vento

Esta velocidade é mais de seis vezes maior do que a velocidade

máxima possível do túnel de vento. Além disso, o escoamento seria
supersónico (cerca de 346 m/s). Embora o número de Mach do
protótipo (0,080) não coincide com o número de Mach do modelo
(1,28). Claramente não é possível igualar o número de Reynolds do
modelo com o do protótipo, para esse modelo e túnel de vento.
O que faremos?

20 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Testes experimentais e semelhança incompleta⎯ Teste no Túnel

de Vento
Algumas opções para resolver o problema:
Usar um tunel de vento maior. (os fabricantes de automóveis em geral
testam modelos em escala de 3/8 para automóveis e em escala de 1/8
para onibus e caminhões em tuneis de vento muito grandes). Por outro
lado, isto é mais caro. Quão grande o modelo pode ser ? A regra prática
é que o bloqueio (relação entre a área frontal do modelo e a área da
secção transversal da seção de teste) seja menor que 7%.
Usar um fluido diferente para os testes do modelo. Os túneis de água
pode atingir números de Reynolds maiores que os túneis de vento do
mesmo tamanho, mas sua construção e operação é muito mais cara.
Pressurizar o tunel de vento e/ou ajustar a temperatura do ar para
aumentar a capacidade maxima do número de Reynolds (limitado).
Aumentar a velocidade do túnel de vento em diversas velocidades
próximas a velocidade máxima, e em seguida, extrapolar nossos
resultados até o número de Reynolds em escala total.

21 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

EXEMPLO: Medições no Túnel de Vento para a Carreta
Modelo

Uma carreta modelo em escala de 1/16 é testada em túnel de vento. A

carreta modelo tem 0,991 m de comprimento, 0,257 m de altura, e
0,159 m de largura. A força de arrasto FD é medida como função da
velocidade do túnel de vento; os resultados experimentais estão
listados na Tabela 7–7. Represente graficamente o coeficiente de
arrasto CD em função do Re, onde a área usada para o cálculo de CD é
a área frontal da carreta modelo, e a escala de comprimento usada
para o cálculo do Re é a largura da carreta W. Atingimos a semelhança
dinâmica? Nós atingimos a independência do número de Reynolds em
nosso teste do túnel de vento? Estime a força de arrasto aerodinâmico
sobre a carreta-protótipo que percorre a estrada a 26,8 m/s. considere
que o ar do túnel de vento e o ar que escoa sobre o automóvel estejam
a 25°C e à pressão atmosférica padrão.

22 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

EXEMPLO: Medições no Túnel de Vento para a Carreta

Modelo

23 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

EXEMPLO: Medições no Túnel de Vento para a Carreta

Modelo

Solução:
Calcular CD e Re para o último ponto de dados listado na Tabela 7–7

Repetir esses cálculos para todos

os pontos de dados da Tabela 7–7,
e plotamos CD versus Re.

Atingimos a semelhança dinâmica?

24 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

EXEMPLO: Medições no Túnel de Vento para a Carreta
Modelo
Solução:
O número de Reynolds do protótipo é mais do que seis vezes maior do
que aquele do modelo. Como não podemos igualar os Π’s no
problema, a semelhnça dinâmica não foi atingida.
Nós atingimos a independênica do Número de Reynolds? Na Fig.
vemos que a independência do Número de Reynolds foi atingida
Re maior do que cerca de 5 × 105, CD nivelou-se no valor de 0,76 (até
dois algarismos significativos).
Como atingimos a independência do número de Reynolds, podemos
extrapolar até o protótipo em escala real, considerando que CD
permanece constante com o auemento do Re até aquele do protótipo
em escala real.
Arrasto aerodinâmico previsto para o protótipo:

NOTA: Não há garantias que os resultados extrapolados estejam corretos.

25 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Referências
ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. Mecânica dos Fluidos – Fundamentos e Aplicações, 1ª Edição, Editora McGrawHill, 2007.

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005.

LOUREIRO, Eduardo. Mecânica dos Fluidos. Notas de aula. http://eduloureiro.com.br/. Acesso em 11/09/2013.

CARDOSO JR, Carlos Ruberto. Fenômenos de Transporte I. Slides. https://sites.google.com/site/carlosruberto/disciplinas/graduacao/fenomenos-de-transporte-i . Acesso em 11/09/2013.

26 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING

Lista de exercícios
ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. Mecânica dos Fluidos –
Fundamentos e Aplicações, 3ª Edição, Editora McGrawHill, 2012:
Capítulo 7: 1 ao 7; 28; 29; 35 ao 38; 41; 121 ao 138.

27 Chapter 7: DIMENSIONAL ANALYSIS AND MODELING