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Atividades 2 (para o dia 14 de setembro de 2022)

PARTE 1

1.0)

2.13 Circulation; Circulação, vórtice


A circulação corresponde à efetividade do vórtice, sendo a integral de linha da velocidade do fluido em
relação à superfície em contato com o escoamento. A circulação está relacionada à vorticidade, de forma que
a integral negativa da vorticidade equivale à circulação, ou seja, a efetividade do vórtice.

2.14 Stream Function; Linhas de corrente, Bidimensional


Existe uma função que determina as linhas de corrente em um plano, de forma que as funções podem ser
operadas entre si e usadas para encontrar a velocidade do escoamento. Os resultados diferem para um
escoamento compressível e incompressível. Assim, se a função psi é constante, temos uma linha de corrente
definida em (x, y).

2.15 Velocity Potential; Escalar, Velocidades


O potencial de velocidade corresponde a uma função que pode ser usada para escoamentos tridimensionais e
incompressíveis. Essa função é utilizada para agregar as 3 componentes do escoamento em uma única
função, tornando a solução mais simples. É possível, inclusive, integrar as funções para as velocidades em
cada direção para obter o potencial de velocidade. Não é possível utilizar em um escoamento compressível
porque existe uma multiplicação por escalar na definição da função.

3.7 Governing Equation for Irrotational, Incompressible Flow: Laplace’s Equation (incluindo
subseções 3.7.1 e 3.7.2; Laplace, Condições de Contorno
Chegando na equação de Laplace a partir das definições de conservação de massa e potencial de velocidade,
é possível utilizá-la com suas propriedades. Sendo assim, pode-se assumir que a sobreposição de linhas de
corrente é também uma linha de corrente, assim como nas soluções da equação de Laplace. Define-se
também as condições de contorno no infinito, em que as linhas de corrente retornam ao comportamento
original, e condições de contorno com corpos rígidos, em que as linhas de corrente não penetram.

3.9 Uniform Flow até a seção 3.15 Lifting Flow Over a Cylinder; Elementos de Escoamento, Efeito
Magnus
O escoamento pode ser modelado de acordo com diferentes elementos que influenciam as linhas de corrente.
As fontes, sumidouros, doublets e vórtices são capazes de modelar os efeitos não viscosos de forma
completa, sempre resultado em pelo menos um ponto de estagnação quando há movimento contrário de
linhas de corrente. Podemos observar que o escoamento ao redor de um cilindro pode gerar sustentação se o
cilindro atuar como um vórtice, com velocidade angular. Dá-se a esse fenômeno o nome de efeito Magnus.

3.16 The Kutta-Joukowski Theorem and The Generation of Lift; Teoria Alternativa, Sustentação
O uso da circulação se mostra útil ao nos depararmos com problemas que envolvem formas complexas,
como aerofólios, de forma que é possivel calcular a sustentação gerada a partir de uma superfície que
enclausura o objeto a ser avaliado e da circulação atuante. Essa abordagem simplifica muito o problema
como ele de fato é, sendo a sustentação naturalmente causada pela diferença total de pressão no objeto de
estudo.

3.18 Applied Aerodynamics: The flow over a circular cylinder; Reynolds, Velocidade
O arrasto causado pelo escoamento varia muito com o número de Reynolds, formando diferentes regimes de
escoamento após o objeto com o aumento do Reynolds. Para Re > 3*10^6 , a própria camada limite passa a
estar em regime turbulento a partir de certo ponto do escoamento ao longo do corpo, de forma que o
aumento do Reynolds causará aumento do arrasto.
3.20 Historical Note: D’Alembert and his paradox; Contribuições, Mecânica dos fluidos
O paradoxo de D’Alembert corresponde ao resultado encontrado com relação ao arrasto de um cilindro sem
rotação exposto ao escoamento de ar, de forma que D = 0. Porém, esse resultado só é encontrado quando
desconsideramos os efeitos viscosos, que são os causadores do que diferencia esse resultado do encontrado
experimentalmente. Além disso, D’alembert fez outras contribuições em equações diferenciais e mecânica
dos fluidos, sendo um importante matemático, juntamente com Euler e Bernoulli.

1.1)i) Mostrar que num escoamento bidimensional, incompressível e irrotacional de fluido ideal a
Função Potencial de Velocidade satisfaz à Equação de Laplace.
2
∇ · (∇ · ϕ) = 0 → ∇ ϕ = 0 Assim, a função potencial está incluída na equação de Laplace, e a
satisfaz, considerando também a superposição de soluções.

ii) Quais são as condições de contorno para a Função Potencial de Velocidade para o caso de um
escoamento bidimensional em torno de um objeto impermeável imerso num escoamento com
velocidade não-perturbada constante (escoamento uniforme).

Para o corpo, denotado pelas direções indicadas pelo gradiente ∇𝑛, a velocidade do escoamento é nula nesse
contorno. Para uma distância muito grande, a velocidade é igual à velocidade do escoamento uniforme sem
objeto.

iii) Mostrar que a soma de duas ou mais soluções da Equação de Laplace também é solução desta equação
(Superposição de Soluções).

Demonstração em 3.7 - a soma das derivadas parciais resultam na própria equação de Laplace.

PARTE 2

2.1) Continuando o item 2.1 da Parte 2 das Atividades 1, estimar o Cm – coeficiente de momento de
arfagem em relação a ¼ de corda para α= 30 .

2.2) Fazer um programa de computador usando qualquer linguagem de programação para o mesmo caso
(itens 2.1 das Atividades 1 e 2 ) para um número N qualquer de vórtices. Plotar a curva Cl x alfa

PARTE 3 (recordando Introdução à Engenharia Aeroespacial)

3.0) Estudar as seções abaixo do livro-texto (ANDERSON JR., J. D. - Fundamentals of Aerodynamics.


McGraw Hill, 2001. 3a Edição):

1.5 Aerodynamic Forces and Moments; Arrasto, Sustentação


As forças e momentos aerodinâmicos são bem definidos a partir de um sistemas de coordenadas fixo. O
arrasto e sustentação são sempre perpendiculares e podem gerar momento no corpo dependendo de sua
geometria.

1.6 Center of Pressure; Perfil Aerodinâmico, Pressão


O centro de pressão em um perfil aerodinâmico corresponde ao ponto em que a resultante das forças
aerodinâmicas é aplicada, de fato. Sendo assim, em um perfil, se o centro de pressão for mais próximo do
bordo de ataque ou do bordo de fuga, as características desse perfil no escoamento são completamente
diferentes, considerando principalmente a geração de momentos.

4.3 Airfoil Characteristics; Perfil Aerodinâmico, Coeficientes


Os coeficientes aerodinâmicos bidimensionais podem ser obtidos para cada perfil aerodinâmico, sendo
imposto um número de Reynolds. Os perfis se comportam de melhor ou pior forma dependendo
especificamente do número de Reynolds, sendo assim papel do projetista analisar as curvas dos coeficientes,
principalmente em relação ao ângulo de ataque.

3.1) Defina perfil aerodinâmico. Desenhe um perfil aerodinâmico assimétrico. a) Indique no desenho o
bordo de ataque, o bordo de fuga, o intradorso, o extradorso, a corda, a linha média ou camber e a linha de
sustentação nula. b) O que é um perfil simétrico? c) Desenhe curvas típicas Cl x alfa, Cd x Cl e Cm x alfa
para um perfil assimétrico e para um perfil simétrico

Um perfil aerodinâmico é uma forma bidimensional criada com o intuito de ser mais eficiente
aerodinamicamente (Cl/Cd) do que formas usuais, como cilindros, esferas. Esses perfis podem ser utilizados
com o intuito de gerar sustentação, diminuir arrasto, gerar momento, ou até mesmo os 3 ao mesmo tempo.
Um perfil assimétrico gera uma distribuição de pressão que resulta em geração de sustentação ou downforce,
dependendo da forma que foi feita essa assimetria.

a)

b) Um perfil simétrico tem sua linha média como um segmento de reta horizontal. Isto é, existe uma
linha que determina simetria para uma reflexão de um dos lados. Desta forma, o perfil não gera
sustentação, pois não há diferença de pressão entre o extradorso e intradorso, dado apenas o perfil e
um escoamento uniforme.

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