Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Discente:
Docente:
O princípio de Müller–Breslau....................................................................................................5
Considerações finais......................................................................................................................11
Referências Bibliográficas.............................................................................................................12
Índice de Figuras
1
Linhas de Influência
Segundo LEET, linha de influência é um diagrama cujas ordenadas, que são plotadas como uma
função da distância ao longo do vão, fornecem o valor de uma força interna, uma reação ou um
deslocamento em um ponto específico de uma estrutura quando uma carga unitária de 1 kip ou 1
kN se move pela estrutura.
Exemplo:
Solução
Para estabelecer uma expressão geral para os valores de RA para qualquer posição da carga
unitária entre os apoios A e C, colocamos a carga unitária a uma distância x1 à direita do apoio A
(ver Figura 1.b) e somamos os momentos sobre o apoio C.
Figura 1: Exemplo 1
∑ M c =0
10 R A −( 1 kN ) ( 10−x 1 )=0
x1
R A =1−
10
2
Figura 2: Exemplo 1
Em que 0 ≤ x1 ≤10
Avalie RA para x1 = 0 m, 5 m e 10 m.
x1 RA
0 1
5 0.5
10 0
Uma expressão geral para RA, quando a carga unitária está localizada entre C e D, pode ser
escrita pela soma dos momentos sobre C para o diagrama de corpo livre mostrado na Figura
1.3.c.
Figura 3: Exemplo 1
3
∑ M c =0
10 R A + (1 kN ) ( x 2 ) =0
−x2
RA=
10
Em que 0 ≤ x2 ≤ 5
O sinal de menos na Equação anterior indica que RA atua para baixo quando a carga unitária está
entre os pontos C e D. Para x 2 = 0, RA = 0; para x 2 = 5, RA = 1/2 . Usando os valores anteriores
de RA, das equações 1 e 2, desenhamos a linha de influência mostrada na Figura 4.
Para desenhar a linha de influência de RC (ver Figura 8.3e), podemos calcular os valores da
reação em C à medida que a carga unitária se move pelo vão ou subtrair as ordenadas da linha de
influência na Figura 4. de 1, pois a soma das reações para cada posição da carga unitária deve ser
4
O princípio de Müller–Breslau
O princípio de Müller–Breslau fornece um procedimento simples para estabelecer o formato das
linhas de influência para as reações ou para as forças internas (cortante e momento) em vigas. As
linhas de influência qualitativas, que possibilitam ser esboçadas rapidamente, podem ser usadas
das três maneiras a seguir:
1. Para verificar se o aspecto de uma linha de influência, produzida pelo movimento de uma
carga unitária em uma estrutura, está correto.
2. Para estabelecer onde se deve posicionar a carga móvel em uma estrutura para maximizar uma
função específica, sem avaliar as ordenadas da linha de influência. Uma vez estabelecida a
posição crítica da carga, fica mais simples analisar diretamente certos tipos de estruturas para a
carga móvel especificada do que desenhar a linha de influência.
3. Para determinar a localização das ordenadas máximas e mínimas de uma linha de influência,
para que apenas algumas posições da carga unitária precisem ser consideradas quando as
ordenadas da linha de influência forem calculadas.
5
Deslocamento unitários para as forças de reacção;
Rotações unitárias para reacções de momentos;
Dispositivo corrediço (shear release) para esforços transversos;
Rótula com rotação unitária para momento na secção
Como a ordenada de uma linha de influência representa o valor de determinada função produzido
por uma carga unitária, o valor produzido por uma carga concentrada pode ser estabelecido
multiplicando a ordenada da linha de influência pela magnitude da carga concentrada. Esse
cálculo simplesmente reconhece que as forças criadas em uma estrutura elástica são diretamente
proporcionais à magnitude da carga aplicada. Se a linha de influência é positiva em algumas
regiões e negativa em outras, a função representada por ela inverte de direção para certas
posições da carga móvel. Para projetar membros nos quais a direção da força tem influência
significativa no comportamento, devemos estabelecer o valor da força máxima em cada direção,
multiplicando as ordenadas máximas positivas e máximas negativas da linha de influência pela
magnitude da carga concentrada. Por exemplo, se uma reação de apoio inverte de direção, o
apoio deve ser detalhado para transmitir os valores máximos de tração (elevação), assim como o
valor máximo de compressão na fundação.
No projeto de prédios e pontes, a carga móvel é frequentemente representada por uma carga
uniformemente distribuída. Por exemplo, um código de construção pode exigir que os pisos dos
estacionamentos sejam projetados para uma carga móvel uniformemente distribuída
Para estabelecer o valor máximo de uma função produzida por uma carga uniforme w de
comprimento variável, devemos distribuir a carga ao longo da barra na região na qual (ou regiões
nas quais) as ordenadas da linha de influência são positivas ou negativas. Demonstraremos a
6
seguir que o valor da função produzida por uma carga distribuída w atuando ao longo de
determinada região de uma linha de influência é igual à área sob a linha de influência nessa
região, multiplicada pela magnitude w da carga distribuída.
seção transversal pequena flete facilmente, cargas transversais aplicadas diretamente na barra,
entre suas extremidades, produziriam deflexões de flexão excessivas. Portanto, se as barras da
treliça precisam suportar
somente força axial, as cargas devem ser aplicadas nos nós. Se um sistema de piso não é parte
integrante do sistema estrutural suportado por uma treliça, o projetista deve adicionar um
conjunto de vigas secundárias para
transmitir a carga para os nós. Essas barras, juntamente com um contraventamento diagonal leve
nos planos superior e inferior, formam uma treliça horizontal rígida que estabiliza a treliça
vertical
principal e impede que sua corda de compressão deforme lateralmente. Embora uma treliça
isolada tenha excelente rigidez em seu plano, não tem nenhuma rigidez lateral significativa. Sem
o sistema de contraventamento lateral, a corda de compressão da treliça flambaria em um nível
de tensão baixo, limitando a capacidade da treliça para carga vertical. Como a carga é
transmitida para uma treliça através de um sistema de vigas semelhante àquele mostrado na para
vigas mestras que
suportam um sistema de piso, o procedimento para construir linhas de influência para as barras
de uma treliça é semelhante ao de uma viga mestra com um sistema de piso; isto é, a carga
unitária é posicionada em nós sucessivos e as forças de barra correspondentes são plotadas
diretamente abaixo da posição da carga.
As cargas podem ser transmitidas para as treliças através dos nós superiores ou inferiores. Se a
carga é aplicada nos nós da corda superior, a treliça é conhecida como treliça de estrado
7
superior. Alternativamente, se a carga é aplicada nos nós da corda inferior, é denominada treliça
de ponte.
No caso de uma treliça ou viga mestra indeterminadas, carregada nos por um sistema de
transversinas e longarinas composto de membros com apoios simples, as linhas de influência
consistirão em segmentos retos entre nós. Com base nessas linhas de influência, estabeleceremos
diretrizes para o posicionamento de cargas moveis para produzir valores maximos de cortantes e
momentos em seções fundamentais (adjacentes aos apoios ou no meio do vão) dessas estruturas.
Exemplo
8
Figura 6: Linhas de inflências Princípio de Muller Breslau
9
Figura 9:Linha de influência do Reacção A
Para construir uma linha de influência para o cortante em uma seção de uma viga pelo método de
Müller–Breslau, devemos remover a capacidade da seção transversal de transmitir cortante, mas
não força axial nem momento. Imaginaremos que o dispositivo construído de placas e rolos na
Figura 8.11a permite essa modificação quando introduzido em uma viga. Para ilustrar o método
de Müller–Breslau, construiremos a linha de influência para o cortante no ponto C da viga da
Figura 10.
10
Figura 11: Exemplo linha de influência cortante
Considerações finais
Após o estudo deste tema se percebe que o uso de linhas de influência para análise de estruturas
sujeitas a cargas móveis é um método bastante satisfatório no que tange a aproximação a real da
solicitações que variam no tempo e no espaço que estas são sujeitas pois embora anteriormente
estivesse limitada pelo facto de a análise ser pontual e numa barra existir uma infinade de pontos
o que obrigava os engenheiros, sem disposição de meios informáticos para auxiliar no cálculo, a
terem bom senso na escolha de pontos para a análise mas, hoje em dia, existem vários softwares
que permitem a análise de uma infinidade de pontos como é o caso de RISA Structural Analysis.
É de referir que o método de Muller-Breslau embora limitado a vigas e pórticos permite além de
uma análise quantitativa também uma análise qualitativa das linhas de influência dando a
possibilidade prever as regiões da barra que geram maiores solicitações sem antes efetuar o
cálculo.
11
Referências Bibliográficas
LEET, Kenneth M.Fundamentos da análise estrutural [recurso eletrônico] / Keneth M. Leet,
Chia-Ming Uang, Anne M. Gilbert ; tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello ; revisão técnica:
Pedro V. P. Mendonça. – 3. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre :AMGH, 2010.
12
13