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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .....................................................................................................1
OBJECTIVOS GERAIS ........................................................................................2
OBJECTIVOS ESPECIFICOS ..............................................................................3
1. Linhas de Influência ……………..…………........………………………….…4
1.1. Definição .........................................................................................................4
1.2. Construção de uma linha de influência ...........................................................5
1.2.1. Equação de linha de influência .....................................................................5
1.3.Linhas de influência para vigas isostáticas .......................................................6
1.3.1.Linhas de influências qualitativas ..................................................................7
1.3.1.1.Linha de Influência para esforço Cortante ..................................................8
1.3.1.2.Linha de Influência para Momento .............................................................9
1.4.Linhas de Influência para Vigas Hiperstáticas .................................................10
1.4.1.Linhas de influência qualitativas para vigas hiperestaticas ...........................10
1.4.1.1.Linha de Influência para reacções ..............................................................10
1.4.1.2. Linha de Influência para Esforço Cortante ................................................11
1.5. Linhas de influência qualitativas para pórticos ................................................12
1.6. Linhas de Influência para Treliças ..................................................................13
1.6.1. Construção de linha de influência .................................................................14
CONCLUSÃO ........................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ......................................................................17

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre Linhas de influência, mais concretamente os subtemas
mencionados ao longo do trabalho.
Quando se projecta uma estrutura, a análise do comportamento estrutural exige que sejam
feitas algumas simplificações que conduzem a modelos estruturais.
Dentre estas análise estão as linhas de influência (LI), as linhas de influência têm uma
aplicação importante para o projecto de estruturas que resistem a grandes sobrecargas.
Por isso em qualquer análise estrutural torna-se fundamental o traçado das linhas de
influência. É através da forma de linha de influência que se pode especificar
imediatamente a localização das sobrecargas de forma a criar a maior influência da função
(reacção, cortante e momento) na estrutura.
No presente trabalho abordar a questão de como traçar linha de influência para estruturas
isostáticas (determinadas) bem como paras aquelas que são hiperestaticas
(indeterminadas), estudando particularmente as vigas e os pórticos. Todas as teorias
citadas são funcionais para estruturas sujeitas a uma carga distribuída, móveis ou uma
serie de forças concentradas.
Este trabalho, está organizado em 7 partes. A metodologia utilizada foi a pesquisa
bibliográfica.

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OBJECTIVOS GERAIS
O objectivo geral deste trabalho é de fazer perceber sobre a análise do comportamento
estrutural nas linhas de influência

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OBJECTIVOS ESPECIFICOS
Abaixo se encontra os respectivos objectivos especificos do trabalho:
 Perceber o principal importancia sobre analise de linhas de influências.
 Saber traçar as linhas de influencias isostaticas e hiperstatica, bem com as
treliças.
 Análisar o comportamento estrutural usando os metodos de linha de influência
 Saber difrenciar o que é linha de influencia e diagramas de esforços

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1. Linhas de Influência

As linhas de influência tem uma importante aplicação no projecto de estruturas


submetidas a carregamentos móveis, tais como: pontes, viadutos, passarelas e vigas de
rolamento.

Linhas de influência não são diagramas de esforços, esse é o primeiro conceito que o
engenheiro deve ter.

1.1.Definição

As linhas de influência são utilizadas para definir o valor do máximo esforço em uma
única secção de uma estrutura, quando a carga é móvel (é possivel onde o veículo estará
para produzir esse esforço máximo). Ou por outra, a linha de influência é um gráfico que
descreve o comportamento de uma reacção, deformação ou esforço (axial, cortante,
momento flector ou torção) em função de uma posição “X”, na qual actua uma carga
pontual de 1 kN.

A teoria é aplicada a estruturas sujeitas a uma carga distribuída ou a uma série de forças
concentradas, e são dadas aplicações específicas para vigas de piso e treliças de pontes.
Em todo o caso, considera-se que a força de 1 kN está em movimento, isto é, ela pode
actuar em qualquer posição “X”. À medida que uma carga em movimento passa por uma
estrutura, as forças internas em cada ponto da estrutura também variam, Por isso, Se uma
estrutura deve ser projectada com segurança, deve-se dimensionar suas barras e nós de
modo que a força máxima em cada secção, produzida pela sobrecarga e pela carga
permanente, seja menor ou igual à capacidade admissível da secção. Por tanto, Para
estabelecer as forças de projecto máximas nas secções críticas, produzidas por cargas que
se movem, frequentemente constrói-se linhas de influência.

A figura abaixo, ilustra esquematicamente um automóvel sobre uma ponte

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1.2. Construção de uma linha de influência
1.2.1. Equação de linha de influência
A linha de influencia pode ser construída colocando a carga unitária em uma posição
variável “X” e calculando assim o valor de reacção “R”, deformação ou esforço, em
função da posição “X” onde actua a carga. Retirando desta maneira as equações, e
representa-las graficamente.
Notas:
 Colocar uma carga unitária em varias posições, “X” ao longo da estrutura, e em
cada posição determinar estaticamente a reacção “R”, esforço cortante “T” ou
momento “M”;
 Se a linha de influência para uma reacção de força vertical em um ponto sobre
uma viga deve ser construída, considere a reacção como positiva no ponto quando
ela actua para cima sobre a viga;
 Se uma linha de influência de esforço cortante/transverso ou momento deve ser
traçada para um ponto, tome-os como positivo naquele, de acordo com a mesma
a mesma convenção de sinal usada para traçar os diagramas de esforço cortante e
momento;
 Todas as vigas determinadas estaticamente terão linhas de influências que
consistem de segmentos em linha recta.
 Para se evitar erros, recomenda-se que primeiramente se construa uma tabela,
listado de cargas “unitárias em X” em relação ao valor correspondente da função
calculada no ponto específico (reacção, transverso ou momento).
Exemplo 1:
Construa as linhas de influência das reacções em A e C para a viga. Como visto primeiro
colocou-se uma carga de 1kN em uma posição X1, a direita do apoio A.
I. Determinação de reacções 𝑅𝐴:

O gráfico da reacção 𝑅𝐴 (a linha de influência)


é a fig. (d)

X1 RA
0 1
5 ½
10 0
15 -1/2
II. Para caso da reacção 𝑅𝑐 seria:

5
Nota-se que quando 0≤ 𝑋 ≤15

O gráfico da reacção 𝑅𝐶 (a linha de influência) é a fig. (e)

X RA
0 0
10 1
15 3/2

Uma vez construída a linha de influência, podemos utilizá-la para avaliar os seguintes
casos:
 Para determinar onde devemos colocar carga móvel em uma estrutura para
maximizar a força (cortante, momento etc.) para a qual a linha de influência é
desenhada
 Para avaliar a magnitude da força (representada pela linha de influência)
produzida pela carga móvel.
Embora essa linha de influência represente a acção de uma única carga em movimento,
ela também pode ser usada para estabelecer a força em um ponto produzida por várias
cargas concentradas ou por uma carga uniformemente distribuída.

1.3. Linhas de influência para vigas isostáticas


Sabe-se que frequentemente as vigas têm sido os principais elementos de suporte de um
sistema de piso ou tabuleiro de ponte, o que torna indispensável a construção de linhas de
influência do mesmo.
Só após a construção das linhas de influência é que será então possível posicionar as
cargas vivas sobre a viga para obter valores máximos das funções de reacção, cortante e
momento. Para tais dois tipos de cargas são considerados, sendo:

 Força concentrada/pontual: como as linhas de influência são determinadas usando


uma carga unitária adimensional, então para qualquer força concentrada “F”
actuando na viga em qualquer posição “X”, o valor da função pode ser encontrado
multiplicando a ordenada da linha de influência na posição “X” pela força
concertada “F”.
Tomando em cota o exemplo 1: supondo que a força concentrada seja de 50 kN
circulando a viga, tem-se:

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 Carga uniforme/distribuída: considerando uma porção d e viga sujeita a uma carga
uniforme 𝑤0 (fig. 2), conforme visto, cada segmente 𝑑𝑥 cria uma força
concentrada 𝑑𝐹 = W0𝑑𝑥 sobre a viga. Então se 𝑑𝐹 estar localizado em uma
posição “X”onde a ordenada da linha de influência é 𝑦, então o valor real da
reacção, cortante ou momentoserá determinada pela integração.

Fig.2: LI da função
1.3.1. Linhas de influências qualitativas
O princípio de Muller–Breslau é uma técnica que permite construir de uma forma rápida
a linha de influência de uma viga, esta técnica foi desenvolvida em 1886 pelo Heinrich
Muller–Breslau.
Ele afirma que a linha de influência para uma função (reacção, cortante ou momento) está
para a mesma escala que a forma deflectida da viga, quando a função actua sobre esta.
As linhas de influência qualitativas que possibilitam ser esboçadas rapidamente por este
método, podem ser usadas das três maneiras a seguir:

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 Para verificar se o aspecto de uma linha de influência, produzida pelo movimento
de uma carga unitária em uma estrutura, está correto.
 Para estabelecer onde se deve posicionar a carga móvel em uma estrutura para
maximizar uma função específica, sem avaliar as ordenadas da linha de influência.
Uma vez estabelecida a posição crítica da carga, fica mais simples analisar
diretamente certos tipos de estruturas para a carga móvel especificada do que
desenhar a linha de influência.
 Para determinar a localização das ordenadas máximas e mínimas de uma linha de
influência, para que apenas algumas posições da carga unitária precisem ser
consideradas quando as ordenadas da linha de influência forem calculadas.
O método de Muller–Breslau se aplica em vigas isostáticas assim como em hiperestaticas.
A prova deste método pode ser estabelecida usando o princípio do trabalho virtual.
Considerando por exemplo a viga isostática da fig.3 (a), primeiramente a viga é liberada
no apoio “A” (fig.3 (b)) de seguida ela sofre um deslocamento unitário, verticalmente
para cima, no sentido da reacção RA (fig.3 (c)) e assim, a sua inclinação ate ao ponto “B”
é a linha de influência da reacção RA (fig.3 (d)).

Fig.3: determinação da linha de influência pelo O princípio de Muller–Breslau

1.3.1.1.Linha de Influência para esforço Cortante


Para a construção de uma linha de influência de esforços cortantes em uma dada secção
de uma viga pelo método de Muller–Breslau, deve-se eliminar da secção transversal a
capacidade do mesmo resistir o esforço cortante, mas não força axial nem momento. Para
tal, acrescenta-se simbolicamente uma placa de rolos na secção fig.4 (b), pela imaginação
o dispositivo permite essa modificação quando introduzida na viga. Exemplo a viga de
fig.4 (a) pretende-se construir linha de influência para o esforço no ponto C, primeiro
introduz o dispositivo fig.4 (c), depois aplica as forças cortantes fig.4 (c), e por em enfim
a deslocação será a linha de influência.

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Fig.4: Determinação da linha de influência do esforço cortante pelo método de Muller–
Breslau.
Porém, como o dispositivo corrediço inserido em C ainda mantém a capacidade de
momento, nenhuma rotação relativa é permitida. Isto é, os segmentos da linda de
influência (LI) do C para a direita e do C para esquerda devem permanecer paralelos, ou
seja, o ângulo que as linhas de influências formam com o eixo X deve ser igual.
1.3.1.2.Linha de Influência para Momento
Para construir uma linha de influência para o momento em uma dada secção de uma viga,
usando o método de Muller–Breslau, introduz-se uma rotula na secção afim de produzir
a estrutura liberada. Isto é, deve-se eliminar da secção transversal a capacidade de o
mesmo resistir a momento, mas não do esforço cortante e força axial. Por exemplo, para
desenhar a linha de influência para o momento em um vão da viga isostática da fig.5 (a),
introduziu-se a uma rótula na secção C fig.5 (b), de seguida ela é girada no sentido dos
momentos fig.5 (c) e por em enfim a deslocação será a linha de influência fig.5 (d).

Fig.5: Determinação da linha de influência de momento pelo método de Muller–Breslau.

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1.4.Linhas de Influência para Vigas Hiperstáticas
A construção de linhas de influência para estruturas indeterminadas (Hiperestáticas)
segue um procedimento igual ao usado para estruturas determinadas (isostáticas). Isto é,
uma carga unitária é movida pela estrutura e os valores de uma reacção ou força interna
em particular são representados graficamente em função das posições sucessivas da carga.
Como anteriormente dito, o princípio de Muller-Breslau também é aplicado para traçar a
linha de influência em uma viga hiperestatica. por acaso o método é mais aplicado nessas
estruturas.
Lembrando que para uma viga, o princípio de Muller-Breslau enuncia que a linha de
influência para uma função (reacção, cortante ou momento) tem a mesma escala que a
forma deflectida da viga quando a função actua sobre a viga. Para traçar a forma deflectida
de maneira adequada, a capacidade da viga de resistir à função aplicada tem de ser
removida, de maneira que a viga possa deflectir quando a função for aplicada. Para vigas
isostáticas, as linhas de influências são series de segmentos em linha recta, mas para vigas
hiperestáticas resultarão curvas ou ambas.
1.4.1. Linhas de influência qualitativas para vigas hiperestaticas
Para construir linhas de influência qualitativas para uma variedade de forcas em vigas
hiperestaticas e pórticos, como já dito, os princípios e métodos resolução são os mesmos
usados para vigas isostáticas. Usando método de Muller–Breslau, já se sabe que
primeiramente removemos a capacidade de a estrutura transmitir a função representada
pela linha de influência e No local da liberação, introduzimos um deslocamento
correspondente a restrição liberada, assim, A forma deflectida resultante é a linha de
influencia em alguma escala.
1.4.1.1.Linha de Influência para reacções
Para a determinação da linha de influência de uma reacção, os procedimentos são os
mesmos usados nas estruturas isostáticas. Porém, as linhas de influências resultantes
serão curvas.
Exemplo, para determinar as linhas de influência da reacção 𝐴 na viga da fig.6(a),
colocou-se sobre a viga em pontos sucessivos uma carga unitária, em cada ponto
determina-se a reacção 𝐴, uma representação gráfica destes resultados produz a linha de
influência.
Por exemplo, quando a carga esta no ponto 𝐷, ainda na mesma figura, a reacção em 𝐴,
que representa a ordenada da linha de influência em 𝐷, pode ser determinada pelo método
da força. Para fazer isso o princípio da superposição é aplicado, como mostrado nas fig.6
(a, b, c). Desse modo a equação de deslocamento para o ponto 𝐴 é 0 = 𝛿𝐴𝐷 + 𝐴𝑦𝛿𝐴𝐴 ou 𝐴𝑦
= − 𝛿𝐴𝐷⁄𝛿𝐴𝐴;
Entretanto, pelo teorema de Maxwell dos deslocamentos recíprocos (𝛿𝐴𝐷 = −𝛿𝐷𝐴)
(Fig.2d), de maneira que também podemos calcular 𝐴𝑦 usando a equação.

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Em comparação com o princípio de Muller-Breslau exige a remoção do apoio em 𝐴 e a
aplicação de uma carga unitária vertical, a curva de deflexão resultante, Fig.6 (d), é, em
alguma escala, a forma da linha de influência para a reacção 𝐴𝑦. Da equação acima, entre
tanto, vê-se que o factor de escala é 1/ 𝛿𝐴𝐴.

Fig.6: Determinação da linha de influência da reacção pelo método Müller-Breslau e


Teorema de Maxwell.

1.4.1.2. Linha de Influência para Esforço Cortante


Para se determinar as linhas de influência da viga na fig.7 (a) Pelo princípio de Muller-
Breslau, como já se sabe, introduz-se o dispositivo de placa de rolos na secção E fig.7 (b),
de seguida desloca-se a viga em sentidos opostos fig.7 (c) e por enfim a forma deflectida
da viga é o aspecto da linha de influência.
Usando o método da forca e o teorema de Maxwell dos deslocamentos recíprocos, como
no caso anterior, podemos demonstrar que:

Isso novamente estabelece a validade do princípio de Muller-Breslau, a saber, uma força


cortante unitária positiva aplicada à viga em 𝐸 fig.7 (b), fará com que a viga deflicta na
forma da linha de influência para o cortante em 𝐸. Aqui o factor de escala é (1/𝑓𝐸𝐸).

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Fig.7: Determinação da linha de influência de cortante pelo método de Müller–Breslau

2.3.1.3.Linha de Influência para Momento


A linha de influência para o momento em 𝐶 na fig.8 (a) pelo princípio de Muller-Breslau
pode ser determinada colocando uma articulação (rotula) em 𝐶, tendo em vista que esta
ligação transmite forças normal e cortante, mas não consegue resistir a um momento fig.8
(b), aplicando um momento binário unitário positivo, a viga então deflecte fig.8 (c), e
reproduz em alguma escala a linha de influência fig.8 (d). Novamente, usando o método
de forca e o teorema recíproco de Maxwell, será dada pela fórmula:

O fator de escala aqui é (1 /𝛼EE )

Fig.8: Determinação da linha de influência de momento pelo princípio de Muller–Breslau


1.5.Linhas de influência qualitativas para pórticos
Pelo princípio de Muller–Breslau, o traçado de linhas de influência para pórticos de
edifícios tornou-se mais rápido e de grande valor para estabelecer a sua forma geral. Sabe
se que é através da forma de linha de influência que se pode especificar imediatamente a
localização das sobrecargas de forma a criar a maior influencia da função (reacção,
cortante e momento) no pórtico.

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Os princípios de determinação são os mesmos para todos os casos (reacção, cortante e
momento). Para o caso da fig.9 (a), na determinação da LI da reacção A, removeu-se a
reacção e deslocou-se de forma unitário no sentido da reacção, criando a deflexão e as
linhas de influência.
Para criar a influência positiva, isto é, equilibrar a deflexão e obter a reacção máxima. A
estrutura é sobrecarregada nas zonas com deflexão, fig.9 (b) Para o caso de momento, na
secção B da fig.9 (c), ela sofre uma deflexão originando as linhas de influência. Desta
maneira a fim de criar momento positivo em B, o pórtico é sobrecarregado nas vigas de
momentos negativos (IJ, GF, EL e BD) fig.9 (d).

Fig.8: Determinação da linha de influência de reacção e momento pelo princípio de


Muller– Breslau.

1.6. Linhas de Influência para Treliças


Normalmente as barras de uma treliça normalmente são projectadas para força axial, suas
secções transversais são relativamente pequenas devido ao uso eficiente de material em
tensão directa. Portanto, se as barras da treliça precisam suportar somente força axial, as
cargas devem ser aplicadas nos nós. As cargas podem ser transmitidas para as treliças
através dos nós superiores ou inferiores. Se a carga é aplicada nos nós da corda superior,

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a treliça é conhecida como treliça de estrado superior. Alternativamente, se a carga é
aplicada nos nós da corda inferior, é denominada treliça de ponte.

1.6.1. Construção de linha de influência


Como exemplo para a construção de linhas de influência para uma treliça, calcula-se as
ordenadas das linhas de influência para a reacção em A e para as barras BK, CK e CD da
treliça da Fig.10 (a). Nesse exemplo, vamos supor que a carga é transmitida para a treliça
através dos nós da corda inferior.
Começamos construindo a linha de influência da reacção em A. Como a treliça é um
corpo rígido, calculamos a ordenada da linha de influência em qualquer nó, colocando a
carga unitária nesse ponto e somando os momentos sobre um eixo através do apoio da
direita. Os cálculos mostram que a linha de influência da reacção em A é uma linha recta
cujas ordenadas variam de 1, no apoio da esquerda, até zero, no apoio da direita fig.10
(b). Esse exemplo mostra que as linhas de influência das reacções de apoio de vigas com
apoios simples e treliças são idênticas.
Para construir a linha de influência da força na barra BK, aplicamos a carga unitária em
um nó e, então, determinamos a força na barra BK analisando um corpo livre da treliça
cortada por uma secção vertical que passa pelo segundo painel da treliça A Fig.10 (f)
mostra o corpo livre da treliça à esquerda da secção 1 quando a carga unitária está no
primeiro nó. Somando as forças na direcção y, calculamos a componente vertical YBK
da força na barra BK.

Os lados do triângulo estão em proporção 3:4:5, calculamos 𝐹𝐵𝐾.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho abordei o assunto de linhas de influência e concluo que as linhas de


influência permitem ao engenheiro determinar com a precisão e rapidez o ponto onde
estará e que produzirá o máximo esforço em um ponto escolhido de uma estrutura.
Obviamente não determinamos todos os pontos (que seriam infinitos), mas normalmente
adoptamos um número minimo de dez secções ao longo da viga, para determinarmos os
esforços.

Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento deste tema, uma vez que me
permitiu-me compreender melhor sobre a cadeira de Analise de estrutura que é muito
importante para o o curso de Engenharia civil, além de ter-me permitido aperfeiçoar
competências de investigação, selecção, organização e comunicação da informação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

Abaixo encontra-se as referências bibliograficas:

 LEET, Kenneth M., UANG, Chia-Ming, GILBERT, Anne M. – “fundamentos da


análise estrutural” - AMGH editora Ltda, terceira edição 2010;
 HIBBELER, R. C. (2013). Analise das Estruturas (8 ed.). (J. Ritter, Trad.) Sao
Paulo: PEARSON.
 SERRA, J. L. (s.d.). Teoria das Estruturas: Linhas de Influencia dos Sistemas
Planos Isostaticos. Sorocaba: Faculdade de Engenharia de Sorocaba.
 VALLE, Ângela; LA ROVERE, Henriette; PILLAR, Norra M. – “analise
estrutural-I” – UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), agosto de 2013.

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