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Força e Momento
2ª. Aula:
Equilíbrio de um Ponto Material;
Forças no Espaço e Equilíbrio de um
Ponto Material ou Partícula no Espaço
Cuiabá-MT, 2023
Equilíbrio de um Ponto Material (ou Partícula)
Quando a resultante de todas as forças que atuam sobre um
ponto material é zero, este ponto está em equilíbrio
Algebricamente: R = 𝝨F = 0
15.750 𝑜 = 16.083,87 𝑁
𝑇𝐴𝐵 = . 𝑠𝑒𝑛120
𝑠𝑒𝑛58𝑜
15.750 𝑜 = 648,16 𝑁
𝑇𝐴𝐶 = . 𝑠𝑒𝑛2
𝑠𝑒𝑛58𝑜
Problema 2:
Determine a intensidade e a direção da menor força F que irá manter
em equilíbrio a embalagem mostrada na figura. Observe que a força
exercida pelos roletes a embalagem é perpendicular ao plano inclinado.
Resolução – Diagrama de corpo livre
Do diagrama de corpo livre,
percebe-se que:
= 15𝑜
294 𝑜
O triângulo de forças 𝐹= . 𝑠𝑒𝑛15
𝑠𝑒𝑛90𝑜
fica:
𝐹 = 76,1 𝑁
Problema 3:
Como parte do projeto de um novo barco a vela, deseja-se determinar a
força de arrasto que pode ser esperada a uma dada velocidade. Para tal,
é colocado um modelo do casco proposto em um canal de teste e são
usados três cabos para manter sua proa na linha do centro do canal.
Leituras do dinamômetro indicam que, para uma dada velocidade, a
tração é de 180 N no cabo AB e de 270 N no cabo AE. Determine a força
de arrasto exercida no casco e a tração no cabo AC.
Resolução – Diagrama de corpo livre
No equilíbrio:
𝑅 = 𝑇𝐴𝐵 + 𝑇𝐴𝐶 + 𝑇𝐴𝐸 + 𝐹Ԧ𝐷 = 0
Decompondo as forças:
𝑇𝐴𝐵 = − 180 𝑁 . 𝑠𝑒𝑛60,26𝑜 𝑖Ԧ + 180 𝑁 . 𝑐𝑜𝑠60,26𝑜 𝑗Ԧ
𝑇𝐴𝐸 = − 270 𝑁 𝑗Ԧ
𝐹Ԧ𝐷 = 𝐹𝐷 𝑖Ԧ
Resolução – Diagrama de corpo livre
Substituindo em:
𝑅 = 𝑇𝐴𝐵 + 𝑇𝐴𝐶 + 𝑇𝐴𝐸 + 𝐹Ԧ𝐷 = 0
𝐹𝑥 = 0 → − 156,29 + 0,3512𝑇𝐴𝐶 + 𝐹𝐷 = 0
𝐹𝐷 = +88,5 𝑁
Problemas Sugeridos:
Resolver os problemas sugeridos
2.43 a 2.70 (páginas 43 a 47) do
livro texto
Componentes Cartesianas de uma Força no
Espaço
Considere a força F atuando na
origem O do sistema de coordenadas
retangulares x, y, z. Para definir a
direção de F, traçamos o plano
vertical OBAC contendo F (Fig. a).
Esse plano passa pelo eixo vertical y;
sua orientação é definida pelo
ângulo 𝞍 que ele forma com o plano
xy. A direção de F no plano é definida
pelo ângulo 𝝷y que F forma com o
eixo y.
Componentes Cartesianas de uma Força no
Espaço
A força F pode ser decomposta em
um componente vertical Fy e um
componente horizontal Fh; essa
operação, mostrada na Fig. b, é
feita no plano OBAC de acordo
com as regras desenvolvidas nas
aulas anteriores. Os componentes
escalares correspondentes são:
𝐹𝑦 = 𝐹 cos θ𝑦 𝐹ℎ = 𝐹 𝑠𝑒𝑛 θ𝑦
Componentes Cartesianas de uma Força no
Espaço
Fh pode ser decomposta em duas
componentes cartesianas Fx e Fz
segundo os eixos x e z,
respectivamente. Essa operação
ilustrada na Fig, c), é efetuada na
plano xz. As componentes
escalares correspondentes são:
𝐹𝑥 = 𝐹ℎ cos 𝟇 = 𝐹 𝑠𝑒𝑛θ𝑦 𝑐𝑜𝑠𝞍
𝐹𝑧 = 𝐹ℎ 𝑠𝑒𝑛𝞍 = 𝐹 𝑠𝑒𝑛θ𝑦 𝑠𝑒𝑛𝞍
Componentes Cartesianas de uma Força no
Espaço
A força F dada foi então decomposta em três componentes
retangulares vetoriais Fx, Fy e Fz que estão dirigidos ao longo dos três
eixos coordenados. Aplicando o teorema de Pitágoras aos triângulos
OAB e OCD das Figuras anteriores, obtêm-se:
F2 = (OA)2 = (OB)2 + (BA)2 = Fy2 + Fh2
𝑭 = 𝐹𝑥 𝒊 + 𝐹𝑦 𝒋 + 𝐹𝑧 𝒌
Componentes Cartesianas de uma Força no
Espaço
As relações anteriores podem ser rearranjadas e obtém-se:
𝑭 = 𝐹(𝑐𝑜𝑠θ𝑥 𝒊 + 𝑐𝑜𝑠θ𝑦 𝒋 + 𝑐𝑜𝑠θ𝑧 𝒌)
F pode ser expressa como o produto escalar F pelo vetor:
λ= 𝑐𝑜𝑠θ𝑥 𝒊 + 𝑐𝑜𝑠θ𝑦 𝒋 + 𝑐𝑜𝑠θ𝑧 𝒌
λ é um vetor de módulo unitário e de mesma direção e
sentido de F. As componentes desse vetor unitário são:
λ𝑥 = cos θ𝑥 λ𝑦 = cos θ𝑦 λ𝑧 = 𝑐𝑜𝑠θ𝑧
Componentes Cartesianas de uma Força no
Espaço
Vale também:
λ𝟐𝒙 + λ2𝑦 + λ2𝑧 = 1 e: 𝑐𝑜𝑠 2 θ𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 2 θ𝑦 + 𝑐𝑜𝑠 2 θ𝑧 = 1
Exemplo 1: Uma força de 500 N forma ângulos de 60º, 45º e
120º, respectivamente com os eixos x, y e z. Determine as
componentes Fx, Fy e Fz da força.
𝐹𝑥 100
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 = = = 0,29 → 𝜃𝑥 = 73,4𝑜
𝐹 350
𝐹𝑦 −150
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦 = = = −0,43 → 𝜃𝑦 = 115,4𝑜
𝐹 350
𝐹𝑧 300
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑧 = = = 0,86 → 𝜃𝑧 = 31,0𝑜
𝐹 350
Força Definida por seu Módulo e Dois Pontos de
sua Linha de Ação
Considere a força F definida pelas coordenadas de dois pontos
que pertencem a sua linha de ação. Da figura obtém-se as
relações:
As Componentes de F
Força Definida por seu Módulo e Dois Pontos de
sua Linha de Ação
Onde:
Em relação a 𝐴𝐵
2.500
𝐹Ԧ = . −40Ԧ𝑖 + 80Ԧ𝑗 + 30𝑘 = − 1.060 𝑁 𝑖Ԧ + 2.120 𝑁 𝑗Ԧ + (795 𝑁)𝑘
94,3
𝐹𝑦 = +2.120 𝑁
𝐹𝑧 = +795 𝑁
Resolução
(b) os ângulos θx , θy e θz que definem a direção da força
𝐹𝑥 −1.060
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 = = = −0, 424 → 𝜃𝑥 = 115,1𝑜
𝐹 2.500
𝐹𝑦 2.120
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦 = = = 0,848 → 𝜃𝑦 = 32,0𝑜
𝐹 2.500
𝐹𝑧 795
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑧 = = = 0, 318 → 𝜃𝑧 = 71,5𝑜
𝐹 2.500
Problema 2
Em relação a 𝐴𝐵
𝑑𝑥 = 0 − 4,8 = −4,8 𝑚
𝑑𝑦 = 2,4 − 0 = +2,4 𝑚
Em relação a 𝐴𝐶 𝑑𝑧 = 0 − (−3,3) = +3,3 𝑚
𝑑𝑥 = 0 − 4,8 = −4,8 𝑚
𝑑𝐴𝐵 = 4,82 + 2,42 + 3,32 = 6,3 𝑚
𝑑𝑦 = 2,4 − 0 = +2,4 𝑚
𝑑𝑧 = −8,1 − −3,3 = −4,8 𝑚 𝑑𝐴𝐶 = 4,82 + 2,42 + 4,82 = 7,2 𝑚
𝐹
Resolução Vimos que: 𝐹Ԧ = 𝐹 = . (𝑑𝑥 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘)
𝑑
Logo:
𝑇𝐴𝐵 3.780
𝑇𝐴𝐵 = 𝑇𝐴𝐵 𝐴𝐵 = . 𝑑𝑥 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘 = . (−4,8Ԧ𝑖 + 2,4Ԧ𝑗 + 3,3𝑘)
𝑑𝐴𝐵 6,3
𝑇𝐴𝐶 5.400
𝑇𝐴𝐶 = 𝑇𝐴𝐶 𝐴𝐶 = . 𝑑𝑥 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘 = . (−4,8Ԧ𝑖 + 2,4Ԧ𝑗 − 4,8𝑘)
𝑑𝐴𝐶 7,2
𝑇𝐴𝐶 = −3.600 𝑁 𝑖Ԧ + 1.800 𝑁 𝑗Ԧ − (3.600 𝑁)𝑘
A intensidade da Resultante:
𝑅𝑦 3.240
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦 = = = +0,44 → 𝜃𝑦 = 64,1𝑜
𝑅 7.425
𝑅𝑧 −1.620
𝑐𝑜𝑠𝜃𝑧 = = = −0,22 → 𝜃𝑧 = 102,6𝑜
𝑅 7.425
Problemas Sugeridos:
Resolver os problemas sugeridos
2.71 a 2.98 (páginas 56 a 59) do
livro texto
Equilíbrio de um Ponto Material ou Partícula no
Espaço
Um ponto material ou partícula A está em equilíbrio se a
resultante de todas as forças atuantes em A é zero, portanto:
Em relação a 𝐴𝐵
𝑑𝑥 = 0 − 1,2 = −1,2 𝑚
Em relação a 𝐴𝐶
𝑑𝑦 = 12 − 2 = +10,0 𝑚
𝑑𝑥 = 0 − 1,2 = −1,2 𝑚
𝑑𝑧 = 8 − 0 = +8,0 𝑚
𝑑𝑦 = 12 − 2 = +10,0 𝑚
𝑑𝐴𝐵 = 1,22 + 102 + 82 = 12,86 𝑚
𝑑𝑧 = −10 − 0 = −10,0 𝑚
𝑊 = −𝑊 𝑗Ԧ = −(1.962 𝑁)Ԧ𝑗
𝑇𝐴𝐵 𝑇𝐴𝐵
𝑇𝐴𝐵 = 𝑇𝐴𝐵 𝐴𝐵 = . 𝑑𝑥 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘 = . (−1,2Ԧ𝑖 + 10,0Ԧ𝑗 + 8,0𝑘)
𝑑𝐴𝐵 12,86
𝑇𝐴𝐶 𝑇𝐴𝐶
𝑇𝐴𝐶 = 𝑇𝐴𝐶 𝐴𝐶 = . 𝑑𝑥 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘 = . (−1,2Ԧ𝑖 + 10,0Ԧ𝑗 − 10,0𝑘)
𝑑𝐴𝐶 14,19
𝐹𝑥 = 0 → 𝑃 − 0,0933𝑇𝐴𝐵 − 0,0846𝑇𝐴𝐶 = 0
𝐹𝑧 = 0 → 0,662𝑇𝐴𝐵 − 0,705𝑇𝐴𝐶 = 0
𝑇𝐴𝐶 = 1.236 𝑁
Problemas Sugeridos:
Resolver os problemas sugeridos 2.99 a
2.126 (páginas 62 a 65).