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Equilíbrio da Partícula
tal que isto representa o somatório de todas as forças que agem na partícula. Note que esta
equação não é somente uma condição necessária, ela é também uma condição suficiente.
Para se aplicar a equação do equilíbrio, deve-se levar em conta todas as forças conhecidas e
desconhecidas que agem na partícula. A melhor maneira de fazê-lo é ao se pensar na
partícula como isolada e livre de tudo que a cerca. Um desenho que mostra a partícula com
todas as forças que agem nela é chamada de Diagrama de Corpo Livre (DCL).
Antes de se apresentar o procedimento formal de como fazer o DCL, serão considerados dois
tipos de conexão frequentemente encontrados em problemas de equilíbrio de partículas.
Molas - Se uma mola linear elástica de comprimento não deformado l0 é utilizada para servir
de apoio a uma partícula, o comprimento da mola mudará de maneira diretamente
proporcional à força F agindo nela.
Uma característica que define a elasticidade da mola é a
constante de mola ou rigidez k. A magnitude da força exercida
numa mola linear elástica de rigidez k que é deformada
(alongada ou comprimida) uma distância s = l – l0 de sua posição
não deformada é dada por:
No procedimento para se desenhar um DCL, todas as forças agindo na partícula devem estar
presentes quando se aplica as equações de equilíbrio. Para se construir um DCL segue-se
estes três passos:
1 – Esboçar os contornos: imagine a partícula isolada ou livre de toda a sua vizinhança ao
desenhar e esboçar os contornos.
2 – Mostre todas as forças: indique neste esboço todas as forças que agem na partícula.
Estas forças podem ser forças ativas, que tendem a iniciar o movimento da partícula; ou
podem ser forças reativas, que são o resultado das restrições ou apoios que tendem a
prevenir o início do movimento.
3 – Identifique todas as forças: as forças que são conhecidas devem ser rotuladas com suas
magnitudes e direções. Letras são utilizadas para representar as magnitudes e direções de
forças que são desconhecidas.
Caso uma partícula esteja sujeita a um sistemas de forças coplanares (ou seja, contidas no
plano xy), então cada força pode ser decomposta em suas componentes i e j. Para o
equilíbrio estas componentes devem somar zero.
Estas duas equações podem formar um sistema capaz de resolver até duas incógnitas,
normalmente representas por ângulos ou magnitudes de forças.
Ao se aplicar cada uma destas duas equações, deve-se levar em conta o sentido das
componentes ao se considerar o sinal algébrico que corresponde à direção da componente
em relação ao eixo considerado.
Lol, whut?
Observe o sistema abaixo. Foi arbitrado que a incógnita F aponta também para a direita. Ou
seja, tanto F quanto os 10 N apontam para o sentido positivo do eixo.
Resolve-se a equação:
O sinal negativo obtido para F indica que o sentido real da força é oposto ao sentido
arbitrado. Ou seja, F aponta para a esquerda.
A caixa de 200 kg na figura está suspensa pelas cordas AB e AC. Cada corda pode suportar
uma carga máxima de 10 kN antes de romper. Se a corda AB deve sempre permanecer
horizontal, determine o menor ângulo θ no qual a caixa pode ser suspensa antes que uma
das cordas rompa.
Uma luminária de 10 kg é suportada por três fios de comprimento igual. Determine a menor
distância s do teto para que a força desenvolvida no fio não ultrapasse 50 N.
Determine a força em cada cabo utilizado para suspender a caixa de 100 kg mostrada na
figura.