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RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM

PREPARO DO MEIO DE CULTURA


(CONTROLE DE QUALIDADE)

Evite que a água caia sobre a poeira, pois serão gerados grumos impossíveis de solubilizar

Recomenda-se usar luvas de isca para evitar queimaduras e trabalhar em uma mesa com área não
inferior a um metro, para ter espaço e liberdade para manusear o material necessário.

Com capacidade de mais de 50% da quantidade a ser preparada, isso para fazer uma boa agitação sem
a preocupação de derramamentos.

É possível usar água quente em vez de fria, isso acelera a solubilização do meio.

A água utilizada nos meios é água destilada ou deionizada, sendo sempre necessário registrar o volume
de água utilizado.

Os meios desidratados devem ser bem dissolvidos em água antes da esterilização e dispensação.

É aconselhável seguir exatamente as instruções especificadas pelo fabricante impressas nas etiquetas
das embalagens.

É aconselhável seguir exatamente as instruções especificadas pelo fabricante impressas nas etiquetas
das embalagens.
A técnica de esterilização utilizada é a autoclave por calor úmido

A esterilização dos meios deve ser realizada dentro dos parâmetros fornecidos pelo fabricante ou
validados pelo usuário.

Os efeitos do método de esterilização e as condições na mídia devem ser validados por testes de
esterilidade e crescimento da mídia.

Depois de resfriados, não é aconselhável armazenar os meios na autoclave após completar o ciclo de
esterilização, pois os meios podem estar danificados.

Depois de terem arrefecido à temperatura ambiente (25 °C), o pH de cada lote deve ser confirmado.

A esterilização dos meios deve ser realizada dentro dos parâmetros fornecidos pelo fabricante ou
validados pelo usuário.

O peso do meio ou constituintes desidratados exigem precisão, os utensílios e recipientes de


pesagem devem estar limpos para evitar contaminação que altere a composição do meio acabado,
além de manter registros dos pesos de cada componente

O pH do meio deve situar-se entre ± 0,2 do valor indicado pelo fabricante, a menos que o método do
fabricante ou o método validado em laboratório aceite um intervalo superior.

Condições de aquecimento ou esterilização inadequadas para meios preparados em laboratório


podem resultar em diferenças, mudança de cor, perda de transparência, consistência alterada do gel
ou variação de pH da faixa recomendada pelo fabricante.
PROVÁVEIS CAUSAS DE ERRO
NA ELABORAÇÃO DE MEIOS DE
CULTURA

FALTA CAUSA PROVÁVEL


 Superaquecimento.
 Mistura inadequada.
 Tempo excessivo ao esterilizá-lo.
Recipientes e vidrarias
Problemas de pH e alterações de cor contaminadas.
 Água com impurezas e má
qualidade. Fundição do médium em
diversas ocasiões.
 Armazenamento a altas
temperaturas. Hidrólise dos
ingredientes.
 Aquecimento inadequado.
 Mistura incompleta para que
algumas porções do meio sejam
superaquecidas.
 Água de má qualidade.
Solubilidade incompleta  Recipientes muito pequenos, por
isso não é possível homogeneizar o
líquido.
 NOTA: Em certos casos, há um
precipitado após a esterilização do
meio, por isso é necessário agitar
suavemente o frasco antes de
esvaziá-lo nas caixas.
Escurecimento  Superaquecimento ao dissolver o
ágar ou esterilizá-lo.
 Mistura ineficiente.
 Pesagem errônea de pó
desidratado.
Falta de dureza no ágar  pH muito ácido.
 Exemplo: Extrato de Ágar Malte,
com pH muito ácido não permite a
gelificação do meio.
 Para derreter o ágar várias vezes.
 Para derreter o ágar várias vezes
Perda de propriedades nutricionais ou  Aquecimento prolongado ou
alterações nas características de excessivo.
crescimento.  Material queimado nas paredes do
recipiente.
 Mistura inadequada

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