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Doenças Físicas e mentais

Antes de diferenciar o que são as doenças físicas e mentais, primeiro devemos entender o
que é doença.

Doenças são distúrbios que alteram as atividades de algum órgão ou, até mesmo, de todo o
organismo, normalmente originando sinais e sintomas desagradáveis. As causas são as mais
diversas e podem ser desencadeadas por organismos patogênicos, tais como vírus e bactérias,
por problemas genéticos, por fatores emocionais e, em alguns casos, por fatores
completamente desconhecidos.

1. Doenças mentais

As doenças mentais são condições de saúde que envolvem mudanças na emoção, pensamento
ou comportamento (ou uma combinação delas). As doenças mentais estão associadas à
angústia e / ou problemas de funcionamento em atividades sociais, de trabalho ou familiares.

As doenças mentais (psiquiátricos ou psicológicos) incluem as alterações de pensamento,


emoções e/ou comportamento. Pequenas alterações nesses aspectos da vida são comuns, mas
quando essas alterações causam angústia significativa à pessoa e/ou interferem na sua vida
cotidiana, elas são consideradas uma doença mental ou um transtorno de saúde mental. Os
efeitos de uma doença mental podem ser duradouros ou temporários.

Cerca de 50% dos adultos tende a sofrer de doença mental em algum momento da sua vida.
Mais de metade dessas pessoas sentem sintomas de moderados a graves. Na verdade, quatro
das dez principais causas de incapacidade nas pessoas com cinco anos de idade ou mais se
devem a transtornos de saúde mental, sendo a depressão a principal causa de todas as doenças
que causam incapacidade. Apesar dessa prevalência elevada de doenças mentais, apenas
cerca de 20% das pessoas que têm doença mental procura assistência médica.

Ainda que se tenha alcançado grandes avanços na compreensão e no tratamento das doenças
mentais, o estigma que as rodeia ainda persiste. Por exemplo, a pessoa com doença mental
pode ser culpada pela sua doença ou considerada preguiçosa ou irresponsável. A doença
mental pode ser interpretada como menos real ou legítima do que a doença física, gerando
desinteresse no que diz respeito ao pagamento do tratamento por parte dos responsáveis de
saúde e das companhias de seguros. No entanto, a crescente conscientização sobre o quanto a
doença mental afeta os custos dos planos de saúde e o número de dias de trabalho perdidos
está mudando essa tendência.
1.1. Como identificar a doença mental

Nem sempre é possível diferenciar com clareza uma doença mental de um comportamento
normal. Por exemplo, pode ser difícil diferenciar a mágoa normal causada pelo luto da
depressão propriamente dita em pessoas que sofreram uma perda significativa, como a morte
do cônjuge ou de um filho, porque ambas englobam tristeza e humor deprimido. Da mesma
forma, decidir se o diagnóstico de um transtorno de ansiedade se aplica a pessoas que estão
preocupadas e estressadas devido ao seu trabalho pode ser desafiador a maioria das pessoas
sente isso em algum momento. A linha divisória entre ter determinadas caraterísticas de
personalidade (por exemplo, ser metódico ou organizado) e ter um distúrbio de personalidade
(por exemplo, transtorno obsessivo-compulsivo) pode ser tênue. Assim, é melhor se a doença
mental e a saúde mental forem consideradas como fazendo parte de um espectro contínuo.
Uma eventual linha divisora costuma se basear nos seguintes quesitos:

 A gravidade dos sintomas


 Por quanto tempo os sintomas duram
 De que maneira os sintomas afetam a capacidade de funcionamento na vida diária
1.2. Causas da doença mental

Actualmente, considera-se que a doença mental é causada por uma interação complexa de
fatores, incluindo fatores:

 Genética
 Biológicos (fatores físicos)
 Psicológico
 Ambientais (incluindo fatores sociais e culturais)

A pesquisa tem demonstrado que factores genéticos influenciam muitos transtornos de saúde
mental. Frequentemente, um transtorno de saúde mental ocorre em uma pessoa cuja
composição genética a torna vulnerável a esses transtornos. Essa vulnerabilidade, juntamente
com os estresses da vida, por exemplo, problemas com a família ou trabalho, podem dar
origem ao desenvolvimento de um transtorno mental.

Além disso, muitos especialistas acreditam que uma disfunção no controle dos mensageiros
químicos no cérebro (neurotransmissores) pode contribuir para os transtornos de saúde
mental. Técnicas de diagnóstico por imagem como, por exemplo, ressonância magnética
(RM) e tomografia por emissão de pósitrons (TEP), frequentemente mostram alterações no
cérebro de pessoas com transtorno de saúde mental. Por isso, muitos transtornos de saúde
mental parecem ter um componente biológico, semelhantemente aos transtornos que são
considerados neurológicos (por exemplo, a doença de Alzheimer). Contudo, ainda não está
claro se as alterações observadas nos exames de imagem são a causa ou o resultado do
transtorno de saúde mental.

1.3. Tratamento das doenças mentais

Ocorreram avanços extraordinários no tratamento das doenças mentais. Como resultado,


atualmente, é possível tratar muitos transtornos de saúde mental quase com tanto êxito como
os físicos.

A maioria dos métodos para tratar os transtornos de saúde mental pode ser classificada como:

 Somáticos
 Psicoterapêuticos

Os tratamentos somáticos incluem medicamentos, eletroconvulsoterapia e outros tipos de


terapia que estimulam o cérebro (por exemplo, estimulação magnética transcraniana e
estimulação do nervo vago).

Os tratamentos psicoterapêuticos incluem psicoterapia (individual, de grupo ou familiar e


conjugal), técnicas de terapia comportamental (por exemplo, métodos de relaxamento ou
terapia de exposição) e hipnoterapia.

Grande parte dos estudos sugere que, para transtornos de saúde mental importantes, uma
abordagem terapêutica que contemple tanto medicamentos como psicoterapia é mais eficaz
do que qualquer um dos métodos de tratamento utilizados isoladamente.

Os psiquiatras não são os únicos profissionais de saúde mental preparados para tratar a
doença mental. Outros profissionais incluem psicólogos clínicos, enfermeiros com formação
avançada e assistentes sociais. Entretanto, psiquiatras (e enfermeiros práticos de psiquiatria
em alguns estados) são os únicos profissionais de cuidados com a saúde mental com
permissão para receitar medicamentos. Outros profissionais da saúde mental trabalham,
sobretudo, com psicoterapia. Muitos clínicos gerais e outras categorias de médicos também
receitam medicamentos para tratamento de transtornos de saúde mental.

1.3.1. Farmacoterapia
Muitos medicamentos psicoativos são altamente eficazes e amplamente usados por
psiquiatras e outros médicos. A classificação desses medicamentos costuma ser feita de
acordo com o principal transtorno para o qual eles são receitados. Por exemplo,
antidepressivos são utilizados para tratar a depressão.

A classe de antidepressivos mais amplamente usada é

 Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) como, por exemplo, a


fluoxetina, a sertralina, a paroxetina e o citalopram

Outras classes de antidepressivos incluem

 Inibidores de recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs) como, por exemplo, a


venlafaxina, a duloxetina ou a desvenlafaxina
 Inibidores de recaptação de noradrenalina-dopamina como, por exemplo, a
bupropiona

Antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina e a nortriptilina, são raramente usados


atualmente para tratar a depressão devido aos seus efeitos colaterais. Contudo, esses
medicamentos podem ser utilizados se a pessoa também tiver um distúrbio que causa dor
crônica que interfere com as atividades e o trabalho. Os antidepressivos tricíclicos podem
ajudar a aliviar determinados tipos de dor.

Inibidores da monoaminoxidase talvez sejam eficazes, mas são raramente utilizados, exceto
quando outros antidepressivos não funcionaram.

Medicamentos antipsicóticos mais antigos, como a cloropromazina, o haloperidol e o


tiotixeno, são úteis no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia e
determinados problemas de comportamento. Medicamentos antipsicóticos mais recentes (que
costumam ser chamados de antipsicóticos atípicos ou de 2ª geração) agora são geralmente
utilizados no tratamento inicial. Os medicamentos antipsicóticos mais recentes incluem o
aripiprazol, a asenapina, a cariprazina, a lurasidona, a olanzapina, a quetiapina, a risperidona
e a ziprasidona. Para pessoas que não respondem a outros medicamentos antipsicóticos, a
clozapina está sendo cada vez mais usada.
Medicamentos ansiolíticos, como o clonazepam, o lorazepam e o diazepam, assim como
outros antidepressivos, são usados para tratar transtornos de ansiedade como o transtorno de
pânico e fobias.

Estabilizadores de humor, como lítio, carbamazepina, valproato, lamotrigina e topiramato,


são usados para tratar o transtorno bipolar. Além disso, vários medicamentos antipsicóticos
podem ser utilizados para tratar o transtorno bipolar. Eles incluem o aripiprazol, a asenapina,
a cariprazina, a lurasidona, a olanzapina, a quetiapina, a risperidona e a ziprasidona.

1.3.2. Eletroconvulsoterapia

No caso da eletroconvulsoterapia, são colocados eletrodos na cabeça e, com a pessoa sob


anestesia, é aplicada uma série de descargas elétricas no cérebro para induzir uma breve
convulsão. Essa terapia demonstrou consistentemente ser a mais eficaz para tratar a depressão
grave. Muitas das pessoas tratadas com eletroconvulsoterapia têm perda temporária da
memória. No entanto, contrariamente às informações repassadas por alguns meios de
comunicação, a eletroconvulsoterapia é segura e raramente dá origem a outras complicações.
O uso atual de anestésicos e relaxantes musculares reduziu, em grande parte, qualquer risco
para o paciente.

Outras terapias que estimulam o cérebro, como a estimulação transcraniana magnética


repetitiva e estimulação do nervo vago, estão em fase de estudo e podem ser benéficas para
pessoas com depressão que não respondem a medicamentos ou psicoterapia. Essas terapias
envolvem a ativação ou estimulação do cérebro diretamente com imãs ou implantes que
estimulam o nervo vago. Espera-se que as células estimuladas liberem mensageiros químicos
(neurotransmissores), que ajudam a controlar o humor e assim aliviar sintomas de depressão.

1.3.3. Psicoterapia

Nos últimos anos, houve importantes avanços no campo da psicoterapia, que às vezes é
denominada terapia de conversa. Ao criar um ambiente de empatia e aceitação, o terapeuta é
capaz de ajudar a pessoa, frequentemente, na identificação da origem do seu problema e a
considerar as alternativas para enfrentá-lo. A intuição emocional e a introspecção que a
pessoa obtém com a psicoterapia dão lugar, com frequência, a uma mudança de atitude e de
comportamento, permitindo que a pessoa tenha uma vida mais plena e satisfatória.

A psicoterapia é apropriada e eficaz para uma grande variedade de doenças. Mesmo as


pessoas que não sofrem de transtornos mentais podem encontrar ajuda na psicoterapia para
enfrentar alguns problemas, como dificuldades profissionais, perda de ente querido ou doença
crônica na família. Igualmente, a terapia de grupo, a terapia conjugal e a terapia familiar estão
sendo muito utilizadas.

A maioria dos profissionais de saúde mental pratica um dentre os seis tipos de psicoterapia:

 Terapia comportamental
 Terapia cognitiva
 Terapia interpessoal
 Psicanálise
 Psicoterapia psicodinâmica
 Psicoterapia de apoio
1.3.3.1. Terapia comportamental

A terapia comportamental implica um determinado número de intervenções que têm como


objetivo ajudar o paciente a desaprender comportamentos inadequados, aprendendo ao
mesmo tempo comportamentos adequados. A terapia da exposição, frequentemente utilizada
para tratar fobias, é um exemplo de terapia comportamental. Na terapia de exposição, a
pessoa é exposta a objetos, atividades, ou situações que ela tem em um ambiente seguro. A
finalidade é reduzir o medo e ajudar a pessoa a parar de evitar as coisas que lhe causam
medo.

A terapia comportamental está relacionada com a terapia cognitiva. Por vezes, utiliza-se uma
combinação das duas, conhecida como terapia cognitivo-comportamental. A base teórica da
terapia comportamental é a aprendizagem da teoria que defende que os comportamentos
anômalos são consequência de uma educação incorreta.

1.3.3.2. Terapia cognitiva

A terapia cognitiva ajuda a pessoa a identificar as distorções do seu pensamento e a


compreender de que maneira essas distorções causam problemas na sua vida. Por exemplo, a
pessoa talvez pense de uma maneira do tipo “tudo ou nada” (“se eu não for um sucesso total,
então sou um fracasso total”). A premissa é a de que o modo de sentir e de se comportar é
determinado pela forma como a pessoa interpreta suas experiências. Graças à identificação
das crenças e suposições fundamentais, a pessoa aprende a pensar de formas diferentes sobre
as suas experiências, reduzindo sintomas e resultando numa melhora do comportamento e dos
sentimentos.
1.3.3.3. Terapia interpessoal

A terapia interpessoal foi concebida inicialmente como um breve tratamento psicológico para
a depressão, e tem como objetivo melhorar a qualidade dos relacionamentos da pessoa com
depressão. Ela dá enfoque a:

 Sofrimento não resolvido


 Conflitos surgidos quando a pessoa precisa desempenhar um papel que difere de suas
expectativas (por exemplo, quando uma mulher inicia um relacionamento esperando
ser mãe e dona de casa e descobre que também precisa ser a principal fonte de
sustento da família)
 Transição para papéis sociais (por exemplo, passar de ser trabalhador ativo para
aposentado)
 Dificuldade em se comunicar com os outros

O terapeuta ensina a pessoa a melhorar os seus comportamentos nas relações interpessoais,


como, por exemplo, a superar seu isolamento social e a responder de um modo diferente do
habitual aos demais.

1.3.3.4. Psicanálise

A psicanálise é a forma mais antiga de psicoterapia e foi desenvolvida por Sigmund Freud no
início do século XX. A pessoa costuma deitar-se num divã, no consultório do terapeuta, entre
quatro a cinco vezes por semana, e diz o que lhe vem à mente – uma prática denominada de
livre associação. A maior parte do tratamento se concentra em ajudar a pessoa a entender de
que maneira os padrões de relacionamentos pessoais do passado se repetem no presente. A
relação entre paciente e terapeuta é um ponto-chave deste enfoque. O conhecimento de como
o passado afeta o presente ajuda a pessoa no desenvolvimento de formas novas e mais
adaptadas de atuação nas suas relações pessoais e profissionais.

1.3.3.5. Psicoterapia psicodinâmica

A psicoterapia psicodinâmica, como a psicanálise, coloca a ênfase na identificação de


padrões inconscientes nos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Neste caso, o
paciente costuma estar sentado em vez de deitado num divã e tem apenas entre uma e três
sessões por semana. Além disso, menos ênfase é dado ao relacionamento entre o paciente e o
terapeuta.
1.3.3.6. Psicoterapia de apoio

A psicoterapia de manutenção, que é mais comumente usada, se baseia no relacionamento


empático e de manutenção entre a pessoa e o terapeuta. Ela estimula a expressão dos
sentimentos e o terapeuta dá suporte na solução de problemas. Psicoterapia voltada a
problemas, uma forma de psicoterapia de manutenção que pode ser usada com sucesso por
clínicos gerais.

2. Doenças físicas

As doenças físicas são as circunstâncias não radicadas às vidas anteriores, são desajustes do
metabolismo orgânico, por efeito das transgressões actuais.

A disfunção orgânica é um estado que poderíamos chamar de “estado alterado de qualquer


órgão por apresentar uma doença”.

Distúrbios provocados por eventos excessivos, exageros alimentares, doenças degenerativas,


contaminação bacteriana, virais, etc., gerando um desequlibrio.

2.1. Tipos de doenças física

A menção do termo "doenças física" imediatamente leva à ideia de uma pessoa sem
mobilidade, sem movimentos e presa a uma cadeira de rodas. Ouvimos muito os termos
paraplegia e tetraplegia, mas os tipos de doenças física vão além disso. A doença nem sempre
é de nascença, pode ser resultado de um acidente, amputação e de muitos outros fatores que
nem imaginamos.

Os tipos de doenças física são: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,


tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação,paralisia cerebral e
ostomia.

A deficiência física tem quadros de graus e gravidades variáveis, de acordo com o que foi
afetado, assim como o tipo de lesão que ocorreu. Veja aqui a classificação dos tipos de
doenças física de acordo com as lesões. Alguns exemplos:

 Lesão cerebral pode causar hemiplegias ou paralisia cerebral;


 Lesão medular causa paraplegias e tetraplegias;
 Esclerose e esclerose múltipla podem causar patologias degenerativas do sistema
nervoso central.
 Sequelas de queimaduras, doenças osteomusculares e muitas outras podem também

A doenças física pode ser

 Temporária - quando tratada, permite que o indivíduo volte às suas condições


anteriores.
 Recuperável - quando permite melhora diante do tratamento, ou suplência por outras
áreas não atingidas.
 Definitiva - quando apesar do tratamento, o indivíduo não apresenta possibilidade de
cura,
 substituição ou suplência.
 Compensável - é a que permite melhora por substituição de órgãos. Por exemplo, a
amputação
 compensável pelo uso da prótese.
 Hereditária - quando resulta de doenças transmitidas por genes, podendo manifestarse
desde o nascimento, ou aparecer posteriormente.
 Congênita - quando existe no indivíduo ao nascer e, mais comumente, antes de nascer,
 isto é, durante a fase intra-uterina.
 Adquirida - quando ocorre depois do nascimento, em virtude de infecções,
traumatismos, intoxicações.
2.2. As causas das doenças físicas e os factores de risco

Não há como citar todas as causas porque há diversas, mas falaremos sobre algumas delas.

 Paralisia cerebral: pode ser causada por desnutrição materna, rubéola, toxosplamose,
subnutrição, prematuridade ou trauma de parto.
 Malformação congênita: uso de drogas ou exposição à radiação são conhecidas por
causá-la, mas há também causa não conhecidas.
 Lesão medular: ferimento por arma de fogo ou arma branca, mergulho em águas
rasas, quedas, processos infecciosos ou degenerativos e acidentes.
 Hemiplegias: podem ser causadas por AVC (acidente vascular cerebral) aneurisma ou
tumor cerebral.
 Artropatias: suas causas podem ser hemofilia, distúrbios metabólicos, processos
degenerativos ou inflamatórios, entre outros.
Entre os principais factores risco estão: sedentarismo, uso de drogas, agente tóxicos, falta de
saneamento básico, maus hábitos alimentares. Alto grau de estresse, tabagismo, acidentes de
trânsito, epidemias ou endemias e violência urbana.

Entre os principais sinais de alerta podemos citar: perda da força muscular ou de


sensibilidade nos membros inferiores ou superiores; em bebês, atraso no desenvolvimento
psicomotor (demora na fala ou não firmar a cabeça e não sentar); doenças infecto-contagiosas
ou crônico-degenerativas; gestação de alto risco, entre outros.

2.3. Prevenção de doenças físicas


 Observação quanto ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê (não
firmar a cabeça, não sentar, não falar, no tempo esperado).
 Atenção para perda ou alterações dos movimentos, da força muscular ou da
sensibilidade para membros superiores ou membros inferiores.
 Identificação de erros inatos do metabolismo.
 Identificação de doenças infecto-contagiosas e crônico-degenerativas.
 Controle de gestação de alto-risco.
 A Identificação precoce pela família seguida de exame clínico especializado favorece
a prevenção primária e secundária e o agravamento do quadro de incapacidade.
2.4. Sintomas de Doenças físicas
 Movimentação não coordenada ou atitudes desajeitadas de todo o corpo ou parte dele;
 Marcha não coordenada, pisa na pontas dos pés ou manca;
 Pés tortos ou qualquer deformidade corporal;
 Pernas em tesoura (uma estendida sobre a outra);
 Segura o lápis com muita ou pouca força;
 Dificuldades para realizar actividades exijam coordenação motora fina. Desequilíbrio
e queda constantes;
 Dor óssea, articular ou muscular
Paralisia cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola;
toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de
trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos;
processos degenerativos e outros.
Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e
outras.
Mal formação congênita: (mal formações que nascem com o indivíduo) por exposição à
radiação; uso de drogas; microcefalias, etc, causas desconhecidas.
Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas;
hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.
https://www.danonenutricia.com.br/infantil/primeiros-meses/saude/tudo-sobre-paralisia-
cerebral-causas-tipos-e-tratamento

https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist
%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/paralisia-cerebral-pc

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