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Conteúdo

1 Conversão de Base Numérica (Unidade 01)


Erros (Unidade 02 e 03) 3
1.1 Base 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Base 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Mudança de Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.4 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 Noções sobre Erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.6 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Resolução de Sistemas Lineares (Unidade 04) 7
2.1 Escalonamento - Eliminação de Gauss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 Zeros de Funções Reais (Unidade 05) 10
3.1 Teorema de Bolzano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Método da Bissecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.3 Exercícios - Bissecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.4 Método de Newton - Raphson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.5 Exercícios - Newton-Raphson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4 Interpolação Polinomial (Unidade 06) 17
4.1 Polinômio Interpolador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.2 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3 Interpolação de Lagrange . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.4 Exercícios-Lagrange . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.5 Interpolação - Método de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.6 Exercícios - Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5 Integração Numérica (Unidade 07) 26
5.1 Método dos Trapézios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.1.1 Fórmula Composta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.2 Exercícios - Método dos Trapézios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Conversão de Base Numérica (Unidade 01)
1
Erros (Unidade 02 e 03)

1.1 Base 10

Considere o número 478, este número pode ser assim escrito:

• (478)10 = 4 × 102 + 7 × 101 + 8 × 100 , vejamos outros exemplos:

• (1234)10 = 1 × 103 + 2 × 102 + 3 × 101 + 4 × 100

• (49503)10 = 4 × 104 + 9 × 103 + 5 × 102 + 0 × 101 + 3 × 100

1.2 Base 2

O número (110010)2 é um número representado na base 2.

1.3 Mudança de Base

Um mesmo número pode ser representado em diferentes bases, vamos nesse curso apenas
trabalhar com a base 2 (binária) e base 10.

Exemplo 1.3.1

Mudar o número (1101)2 para base 10.

Resolução: Devemos pegar cada algarismo do número na base 2 e e multiplicá-lo por


potências de 2.
(1101)2 = 1 × 20 + 0 × 21 + 1 × 22 + 1 × 23 = 1 + 0 + 4 + 8 = 13

3
Capítulo 1. Conversão de Base Numérica (Unidade 01)
Erros (Unidade 02 e 03)

Exemplo 1.3.2

Mudar o número (13)10 para base 2

13 2
1 6 2
Resolução: Então, (13)10 = (1101)2
0 3 2
1 1

1.4 Exercícios

1. Transformar os números: x1 = 34, x2 = 125 e x3 = 323, que estão na base 10, para base
2.

2. Considere os seguintes números: x1 = 110111, x2 = 1011 e x3 = 110101 que estão na


base 2. Escreva-os na base 10.

3. Em uma Universidade a senha de acesso à rede wi- é composta por 4 dígitos que es-
tão na base 10, porém por motivos de segurança esses números são apresentados aos
alunos na forma binária separados por duplas. A senha segue o formato ABCD onde,
AB = (1010111)2 e CD = (10110)2 . Podemos armar que a senha wi- é:

(a) 2287 Vídeo Vídeo Vídeo

(b) 8722

(c) 8272

(d) 8787 Exercício 1. Exercício 2. Exercício 3.

Respostas
1. x1 = (34)10 = (100010)2 x2 = (125)10 = (1111101)2 x3 = 323 = (101000011)2

2. x1 = (110111)2 = 1.25 + 1.24 + 0.23 + 1.22 + 1.20 = 55


x2 = (001011)2 = 0.25 + 0.24 + 1.23 + 0.22 + 1.21 + 1.20 = 11
x3 = (110101)2 = 1.25 + 1.24 + 0.23 + 1.22 + 0.21 + 1.20 = 53

3. (b)

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Capítulo 1. Conversão de Base Numérica (Unidade 01)
Erros (Unidade 02 e 03)

1.5 Noções sobre Erros

Erro é a diferença entre o valor exato com o valor aproximado.

Erro de Truncamento

É quando simplesmente desprezamos uma parte da mantissa e camos com o que restou.
Exemplo: π = 3, 14159265... truncando o valor de π com 4 casas decimais caria π = 3, 1415.

Erro de Arredondamento

É quando é feito a "aproximação"do número obtido por excesso (para cima), por falta (para
baixo) ou simétrico (mais próximo). Assim, em linhas gerais, para arredondar um número para
o número de máquina mais próximo, na base 10, devemos apenas observar o primeiro dígito a
ser descartado. Se este dígito é menor que 5, deixamos os dígitos inalterados; e se é maior ou
igual a 5, devemos somar 1 ao último dígito que restou.
Exemplo: O número 0,66666..., arrendondando cará 0,66667

Erro Absoluto e Erro Relativo

A diferença entre o valor aproximado e o valor exato de um número pode ser medida pelo
erro absoluto ou pelo erro relativo.
|x − x0 | |x − x0 |
Erro Absoluto : EA = |x − x0 | Erro Relativo : ER = ou ER =
|x0 | |x|

Exemplo 1.5.1

Suponha que temos x = 0, 003 e x0 = 0, 002. Analise os erros.

Resolução: EA = |0, 003 − 0, 002| = 0, 001 O que pode parecer um valor pequeno de erro.
Agora vamos comparar com o erro relativo.

|0, 003 − 0, 002|


ER = = 0, 5 → 50%. O que observamos que é um erro muito grande em
|0, 002|
relação aos valores do cálculo.

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Capítulo 1. Conversão de Base Numérica (Unidade 01)
Erros (Unidade 02 e 03)

Exemplo 1.5.2

Considere os números x = 10100 e x0 = 10000. Avalie sobre os erros.

Resolução: EA = |10100 − 10000| = 100 (número grande!)

|101000 − 10000|
ER = = 0, 01 → 1%, neste caso temos um erro relativamente pequeno.
|10000|

1.6 Exercícios

1. Um círculo possui 100 m de raio. Determine a área deste círculo sendo:

(a) o valor de π igual a 3, 1415.


(b) o valor de π igual a 3, 14159.
(c) o erro relativo entre os resultados obtidos (item (a) com item (b)).
x.cos(x) − sen(x)
2. Considere a função f (x) = . Encontre f (1.25) e f (1.248) e verique o
x − sen(x)
erro relativo entre os resultados obtidos.

3. Para se calcular a altura de um edifício, um engenheiro dispõe de uma bolinha de ferro e


um cronômetro. Ele sobe no topo do edifício e solta a bolinha medindo o tempo em que
ela toca o solo, que no caso foi de 3 segundos. A fórmula que ele usará para inferir o valor
g.t2
da altura desse edifício é H(t) = , onde g é o valor da aceleração da gravidade local.
2
Encontre o erro relativo da medida dessa altura, quando o engenheiro usa g = 9, 81m/s2
e, em seguida g = 10m/s2 .

1
4. O número e (Euler) pode ser denido por e = , onde n! = n.(n − 1). · · · 3.2.1 para
X

n=0
n!
n 6= 0 e 0! = 1. Calcule o erro absoluto e o erro relativo do número e = 2, 718282, em
5
1
relação à sua aproximação dada por:
X

n=0
n!

Respostas
|31415 − 31416|
1. a) 31415 m2 b) 31416 m2 c) ER = = 0, 000031831
|31416|
2. f (1.25) = −1, 843200; f (1.248) = −1, 843703 ER = 0, 0002728

3. ER = 0, 019 4. EA = ER = 0, 000594

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Resolução de Sistemas Lineares (Unidade 04)
2
2.1 Escalonamento - Eliminação de Gauss

A solução do sistema Ax = b não se altera se o submetermos a uma sequência de operações


do tipo:
Vídeo
1. Multiplicação de uma equação por uma constante
não-nula;

2. Soma do múltiplo de uma equação à outra;

3. Troca da ordem das equações

Exemplo 2.1.1

 3x + 2x2 − 4x3 = 1
 1


Resolva por escalonamento o sistema x1 + x2 + 2x3 = 2



 4x + 3x + 2x = 3
1 2 3

Multiplicador Matriz do Sistema Termo Independente


3 2 −4 1
m21 = −1/3 1 1 2 2
Resolução: m31 = −4/3 4 3 2 3
0 1/3 10/3 5/3
m32 = −1 0 1/3 22/3 5/3

0 0 4 0

7
Capítulo 2. Resolução de Sistemas Lineares (Unidade 04)

 3x + 2x2 − 4x3 = 1
 1


Agora vamos reescrever o sistema: 1/3x2 + 10/3x3 = 5/3



 = 04x3
Resolvendo o sistema da terceira linha para primeira, chegamos em: (x1 , x2 , x3 ) = (−3, 5, 0)

2.2 Exercícios

1. Resolver os sistemas lineares a seguir por escalonamento


 


 x1 + x2 + 3x4 = 4 

 x + y + z = 1
 
(b)

− x − y − z = 1

 2x
1 + x2 x3 + x4 = 1
(a) 

− − + 2x4 = −3  2x + 3y − 4z = 9

 3x1

 x2 x3


 −x

+ 2x2 + 3x3 − x4 = 4
1




 x1 − x 2 + 2x3 − x4 = −8


 2x − 2x

+ 3x3 − 3x4 = −20
1 2
2. Escalonar e resolver o sistema


 x1 + x2 + x3 = −2


 x − x

+ 4x3 + 3x4 = 4
1 2



 3x + y + 2z = −1

3. Considere o seguinte sistema x + y = 2 .


 2x + 2y −

z = 1

Resolvendo-o por escalonamento, determine o valor numérico de x + y − z .





 2x + 3y + z = 1

4. No sistema 3x − 3y + z = 8 o valor de z − xy é:



 2y + z = 0

(a) −1 (b) −3 (c) 3 (d) 0





 3x − y + 4z = −5

5. Considere o sistema 2x + y + z = 0 Podemos armar que:


 x + 2y − 3z = 9

(a) x + z = −1 (c) y + z = −2

(b) z − y = −4 (d) x + y = 0

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Capítulo 2. Resolução de Sistemas Lineares (Unidade 04)




 x + y + z = 7

6. Determine x + y · z para 2x + y − z = 0


 x − 2y

+ 2z = 2



 2x + y − z = 0

7. Use a resolução do sistema x − y + z = 3 , para se calcular cos(x + y) + z .


 3x − y

+ 2z = 6

(a) 0 Vídeo

(b) 2

(c) −1

(d) 1



 3x + 3y + z = 7

8. Resolver, usando o método de Eliminação de Gauss, o sistema 2x + 2y − z = 3


 x − y + 5z = 5

(a) (x, y, z) = (0, 1, 2) Vídeo

(b) (x, y, z) = (0, −1, −2)

(c) (x, y, z) = (−1, −1, −1)

(d) (x, y, z) = (1, 1, 1)

Respostas
1. (a) (x1 , x2 , x3 , x4 ) = (−1, 2, 0, 1) (b) (x, y, z) = (1, 1, −1)

2. (x1 , x2 , x3 , x4 ) = (−7, 3, 2, 2)

3. x + y − z = −1

4. (c) 7. (b)

5. (a)

6. x + y · z = 11.13 8. (d)

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Zeros de Funções Reais (Unidade 05)
3
3.1 Teorema de Bolzano

Teorema 3.1.1
Seja f uma função contínua no intervalo [a,b], tal que
f(a).f(b) < 0. Então essa função possui pelo menos uma raíz real nesse intervalo
[a,b].

3.2 Método da Bissecção

Considere o intervalo [a,b] para o qual f (a).f (b) < 0. No método da bisseccão calculamos o
a+b
valor da função f (x) no ponto médio: x1 = . Portanto teremos com isso três possibilidades:
2
1. f (x1 ) = 0, então x1 é a raíz. Nada a se fazer!!
Vídeo
2. f (a).f (x1 ) < 0, então f (x) tem um zero (raíz) em
[a, x1 ]. Repete-se o processo.

3. Se f (a).f (x1 ) > 0 segue que f (b).f (x1 ) < 0,


entãof (x) tem um zero (raíz) em [x1 , b]. Repete-
se o processo.

10
Capítulo 3. Zeros de Funções Reais (Unidade 05)
A repetição desse método é chamado iteração. A quantidade n de iterações é dada por:

log(b − a) − log(E)
n>
log(2)

onde E é o erro.

Exemplo 3.2.1

Determinar um valor aproximado da raiz quadrada de 5. Com erro menor ou igual a 0,01.

i a b xi f(a) f(b) f(xi) 1/2*|b-a|


1 2 3 2,5 -1 4 1,25 0,5
2 2 2,5 2,25 -1 1,25 0,0625 0,25
3 2 2,25 2,125 -1 0,0625 -0,484375 0,125
4 2,125 2,25 2,1875 -0,484375 0,0625 -0,2148438 0,0625
5 2,1875 2,25 2,21875 -0,2148438 0,0625 -0,0771484 0,03125
6 2,21875 2,25 2,234375 -0,0771484 0,0625 -0,0075684 0,015625
7 2,234375 2,25 2,2421875 -0,0075684 0,0625 0,02740479 0,0078125


Portanto, 5 = 2, 2421875

Exemplo 3.2.2

Estime o valor da raíz de f (x) = ex + x com erro de 0,05.

log(0 − (−1)) − log(0, 05)


Primeiro vamos ver a quantidade de iterações. n > = 4, 32 ≈ 5
log(2)

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Capítulo 3. Zeros de Funções Reais (Unidade 05)

i a b xi f(a) f(b) f(xi) 1/2*|b-a|


1 -1 0 -0,5 -0,632120559 1 0,10653066 0,5
2 -1 -0,5 -0,75 -0,632120559 0,10653066 -0,277633447 0,25
3 -0,75 -0,5 -0,625 -0,277633447 0,10653066 -0,089738571 0,125
4 -0,625 -0,5 -0,5625 -0,089738571 0,10653066 0,007282825 0,0625
5 -0,625 -0,5625 -0,59375 -0,089738571 0,007282825 -0,04149755 0,03125

3.3 Exercícios - Bissecção



1. Use o método da bissecção para estimar o valor de 7 com erro de 0,01. Obs.: Obtenha
uma função e por meio do gráco estipule o intervalo.

2. Estime o valor de uma das raízes da função f (x) = x5 + x − 1 no intervalo [0,1] com erro
de 0,01.

3. Calcule araíz positiva da função f (x) = x2 + ln(x) com erro menor igual a 0,01 no
1
intervalo , 1 .
2
Vídeo
4. Calcule a raíz positiva da função
f (x) = x − cos(x) com erro menor igual a 10−1 .
Obs.: Construa o gráco com duas funções separadas para
estimar o intervalo.

5. Calcular a raíz da função f (x) = x3 − 10 com erro menor igual a 0,1 no intervalo [2,3].
 
1
6. Calcule uma raíz real de f (x) = 3x − cos(x) com erro de 10 −2
no intervalo 0, .
2

Respostas

1. x7 = 2,648438 4. x4 = 0,656250

2. x7 = 0,757813 5. x4 = 2,187500

3. x6 = 0,648438 6. x6 = 0,320312

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Capítulo 3. Zeros de Funções Reais (Unidade 05)

3.4 Método de Newton - Raphson

Seja x0 uma aproximação inicial da raiz. Aproximando a curva Vídeo


y = f (x) por sua reta tangente traçada no ponto (x0 , f (x0 )).
Genericamente, o processo consiste em evoluir da apro-
ximação xk para aproximação xk+1 , usando a fórmula:
f (xk )
xk+1 = xk − .
f 0 (xk )

Exemplo 3.4.1

Estimar o valor de 3, pelo método de Newton com erro de 0,01.(Usar 6 casas decimais)

Resolução: Usando a função f (x) = x2 − 3, no intervalo [1, 2], vamos usar o número 2
como valor de x0 . Devemos ter em mãos a derivada de f . f 0 (x) = 2x.

f (x0 ) f (2) 1
x 1 = x0 − = 2− =2− x1 = 1.75
f 0 (x0 ) f 0 (2) 4

f (x1 ) f (1.75) 0.0625


x 2 = x1 − = 1.75 − = 1.75 − x2 = 1.732142
f 0 (x1 ) f 0 (1.75) 3.5

f (x2 ) f (1.732142) 0.000316


x 3 = x2 − = 1.732142 − = 1.732142 − x3 = 1.732051
f 0 (x2 ) f 0 (1.732142) 3.464284

O critério de parada será quando |xk − xk+1 | < e , então temos, |x3 − x2 | < 0.01

Exemplo 3.4.2

Determine, usando o método de Newton, a menor raiz positiva da equação


4.cos(x) − ex = 0. Com um erro de 10−2 no intervalo [1,2]

Resolução: Fazendo x0 = 1. f (x) = 4.cos(x) − ex e f 0 (x) = −4.sen(x) − ex .


f (x0 ) f (1) (−0, 5571)
n = 0 → x1 = x0 − 0
→ x1 = 1 − 0 =1− = 0, 9084
f (x0 ) f (1) (−6, 0842)

f (x1 ) f (0, 908) (−0, 019)


n = 1 → x2 = x 1 − → x 2 = 0, 908 − = 0, 908 − = 0, 905
f 0 (x1 ) f 0 (0, 908) (−5, 631)

|0, 905 − 0, 9084| < 10−2 , já podemos parar de realizar iterações.

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Capítulo 3. Zeros de Funções Reais (Unidade 05)

Exemplo 3.4.3

Em engenharia ambiental, a seguinte equação pode ser usada para calcular o nível de
concentração de oxigênio c num rio, em função da distância x, medida a partir d local de
descarga de poluentes:
c(x) = 10 − 20(e−0,2x − e−0,75x )

Calcule, usando o método de Newton, a distância para a qual o nível de oxigênio desce
para o valor 5. Utilize para aproximação inicial o valor x0 = 1.

Resolução: Pretende-se resolver a equação c(x) = 5, então 10 − 20(e−0,2x − e−0,75x ) = 5,


daí faremos 10 − 20(e−0,2x − e−0,75x ) − 5 = 0 → 5 − 20(e−0,2x − e−0,75x ) = 0
| {z }
f (x)

A derivada desta nova função será f 0 (x) = 4.e−0,2x − 15.e−0,75x . Agora aplicamos na fórmula
de iteração.
f (x0 ) f (x1 )
x1 = x0 − = 0.494228 x2 = x1 − = 0.596414
f 0 (x0 ) f 0 (x1 )

f (x2 ) f (x3 )
x3 = x2 − = 0.602337 x4 = x3 − = 0.602355
f 0 (x2 ) f 0 (x3 )

O critério de parada será |x4 − x3 | = |0.602355 − 0.602337| = 0.000018 ≈ 0%, e portanto, a


distância para qual o nível de oxigênio desce para o valor 5 será de 0.602355 metros.

3.5 Exercícios - Newton-Raphson

1. A distribuição de temperatura (◦ C) em cada ponto x (m) de um pedaço de arame está


dada por: T (x) = −8, 12x3 + 41, 88x2 − 71, 99x + 40, 23. Determine:
a) Em qual ponto a temperatura é zero. (x0 = 2)
b) Em qual ponto a temperatura é de 20◦ C . (x0 = 1)

2. Em um determinado
! circuito elétrico!a corrente pode ser calculada pela seguinte expressão:
π π
I = 5.e−5t . sin + 5. sin 5t − , onde t é tempo em segundos. Determine um valor
4 4
de t para qual o valor da intensidade da corrente é nula. Usar t0 = 1s e 4 casas decimais.

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Capítulo 3. Zeros de Funções Reais (Unidade 05)

3. Dispõe-se de uma lâmina retangular de 10 cm × 16 cm, para construir uma caixa re-
tangular sem tampa, cortando um quadrado de igual tamanho em cada uma das quinas.
Estimar um valor para o lado do quadrado de tal forma que o volume de caixa seja de
100 cm3 . Utilizar o método de Newton-Raphson com precisão de 0,001 cm e valor inicial
de x0 = 1.

Vídeo

4. Dada a função f (x) = ln(x)−tan(x), determine uma raiz positiva desta


função com erro menor que 0,0001. (Usar seis casas decimais).

5. A localização xG do centróide de um setor circular é dada por:


2.R sin(θ) R
xG = . Determine o ângulo θ para qual xG = , utilizar 6 casas decimais
3θ 2
e um valor inicial θ0 = 1 rad.

6. Faça a estimativa da raíz usando o método de Newton para f (x) = ex − 4x2 com erro
 < 10−1 . Considere x0 = 1.

7. Sabemos que f (x) = x3 − 3x + 1 possui uma raíz no intervalo [0,1]. Estime, pelo método
de Newton-Raphson, o valor desta raíz. Considere  ≤ 0, 002.

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Capítulo 3. Zeros de Funções Reais (Unidade 05)

8. Calcular pelo menos uma raiz real das equações abaixo, com  ≤ 10−3 , usando o método
de Newton.
a) f (x) = 2x − sen(x) + 4
b) f (x) = ex − tg(x)
c) f (x) = 10x + x3 + 2

9. Dada a função f (x) = e−x + x2 − 2. Estime o valor da raíz com erro  ≤ 0, 05, no intervalo
[1,2].

10. Usando o método de Newton-Raphson, com erro inferior a 10−2 , determinar uma raiz das
seguintes equações: Obs.: Colocar a calculadora
 em radianos para as trigonométricas.
3
a) 2x − tg(x) = 0 No intervalo 1;
2
b) 5x3 + x2 − 12x + 4 = 0 No intervalo [0; 1]
7
c) sen(x) − ex = 0 No ponto x0 =
2

Respostas
1. a) x = 1, 218636 m b) x = 0, 345974 m

2. t = 0, 7881

3. x = 0, 839019 cm ou x ≈ 0, 84 cm

4. x = 4, 095462

5. θ = 1, 275698 rad

6. x = 0, 714806

7. x = 0, 347296

8. a) x = −2, 354243 b) x = −3, 096412 c) x = −1, 271071

9. x = 1, 315974

10. a) x = 1, 165561 b) x = 0, 364608 c) x = −3, 183063

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Interpolação Polinomial (Unidade 06)
4
4.1 Polinômio Interpolador

Um polinômio construído com o intuito de aproximar uma função é denominado polinômio


interpolador. Existem vários métodos para construir um polinômio interpolador a partir de
um conjunto de pares de dados. Aqui, estudaremos o Polinômio Interpolador de Lagrange e o
de Newton.
Denição

Chama-se polinômio de interpolação de uma função y = f (x) sobre um conjunto de pontos


distintos x0 , x1 , x2 , · · · , xn ao polinômio de grau no máximo n que coincide com f(x) em
x0 , x1 , x2 , · · · , xn . Pode ser denotado por Pn (x).

Figura 4.1: Polinõmio Interpolador sobre um conjunto de pontos

17
Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

Exemplo 4.1.1

Dados os pares de pontos (−1, 15) , (0, 8) e (3, −1) determinar o polinômio de interpolação
para a função denida por esse conjunto de pares de pontos.

Resolução: Temos x0 = −1, x1 = 0 e x2 = 3 → f (x0 ) = 15, f (x1 ) = 8 e f (x2 ) = −1


O polinômio é de grau no máximo 2 e será dado por p(x) = a0 + a1 x + a2 x2 , com isso montamos
o sistema.
 
2
 a + a .x + a .x = f (x )  a + a1 .(−1) + a2 .(−1)2 = 15
 0 1 0 2 0 0
 0

 

a0 + a1 .x1 + a2 .x21 = f (x1 ) ⇒ a0 + a1 .(0) + a2 .(0)2 = 8

 

 a + a .x + a .x2 = f (x )
  a + a .(3) + a .(3)2 = −1

0 1 2 2 2 2 0 1 2


 a − a1 + a2 = 15
 0


a0 = 8 ⇒ a0 = 8, a1 = −6 e a2 = 1


 a + 3.a + 9.a = −1

0 1 2

∴ p(x) = 8 − 6x + x2

4.2 Exercícios

1. Dados o conjunto de pontos a seguir, determine o polinômio interpolador usando sistemas.

(a) (−1, 2); (2, 1)

(b) (−1, 1); (1, 2); (2, 1)

Respostas

5 x
(a) p(x) = −
3 3
(b) p(x) = −0.5x2 + 0.5x + 2

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

4.3 Interpolação de Lagrange

Dado um conjunto de pontos no plano cartesiano x0 , x1 , · · · , xn e suas respectivas imagens


n
f (x0 ), f (x1 ), · · · , f (xn ), o polinômio interpolador de Lagrange é dado por p(x) = f (xi ).Li (x),
X

i=0
onde:
n
Y (x − xi )
L(xi ) =
i=0, i6=j
(xj − xi )

Exemplo 4.3.1

Observe o gráco abaixo. Determine o polinômio interpolador de Lagrange.

Solução: Observamos que x0 = −1, x1 = 0 e x2 = 2 → f (x0 ) = 1, f (x1 ) = −1 e f (x2 ) = 1


Calculando L0 , L1 e L2 .

(x − x1 ).(x − x2 ) (x − 0).(x − 2) x2 − 2x
L0 (x) = = =
(x0 − x1 ).(x0 − x2 ) (−1 − 0).(−1 − 2) 3

(x − x0 ).(x − x2 ) (x − (−1)).(x − 2) x2 − x − 2
L1 (x) = = =
(x1 − x0 ).(x1 − x2 ) (0 − (−1)).(0 − 2) −2

(x − x0 ).(x − x1 ) (x − (−1)).(x − 0) x2 + x
L2 (x) = = =
(x2 − x0 ).(x2 − x1 ) (2 − (−1)).(2 − 0) 6

x2 − 2x x2 − x − 2 x2 + x
p(x) = f (x0 ).L0 (x)+f (x1 ).L1 (x)+f (x2 ).L2 (x) = (1). +(−1). +(1). =
3 −2 6
p(x) = x2 − x − 1

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

Exemplo 4.3.2

1
Encontre o polinômio que interpola f (x) = nos pontos x0 = 2 x1 = 2.5 x2 = 4.
x2

1 1 1
Resolução: f (x0 ) = = 0.25, f (x1 ) = = 0.16 e f (x2 ) = = 0.0625
4 6.25 16

(x − x1 ).(x − x2 ) (x − 2.5).(x − 4)
L0 (x) = = = x2 − 6.5x + 10
(x0 − x1 ).(x0 − x2 ) (2 − 2.5).(2 − 4)

(x − x0 ).(x − x2 ) (x − 2).(x − 4) −4x2 + 24x + 32


L1 (x) = = =
(x1 − x0 ).(x1 − x2 ) (2.5 − 2).(2.5 − 4) 3

(x − x0 ).(x − x1 ) (x − 2).(x − 2.5) x2 − 4.5x + 5


L2 (x) = = =
(x2 − x0 ).(x2 − x1 ) (4 − 2).(4 − 2.5) 3

−4x2 + 24x + 32 x2 − 4.5x + 5


   
2
p(x) = 0.25 × (x − 6.5x + 10) + 0.16 × + 0.0625 ×
3 3

p(x) = 0, 0575x2 − 0, 4388x + 0, 8975

4.4 Exercícios-Lagrange

1. Observando o gráco abaixo, determine o polinômio interpolador por meio do método de


Lagrange.
Vídeo

2. Obtenha o polinômio interpolador de Lagrange para a função f (x) = Ln(x) nos pontos
x0 = 1, x1 = 1.2 e x2 = 1.5.

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

3. Observe o gráco a seguir e determine o polinômio interpolador de grau 2 usando método


de Lagrange.

4. Conhecendo-se a seguinte tabela:

x −1 0 3
f (x) 15 8 −1

Determine o polinômio de interpolação na forma de Lagrange.

5. Considere a tabela:

x 1 3 4 5
f (x) 0 6 24 60

a) Determine o polinômio interpolador de Lagrange


b) Calcule f (3, 5)

6. Usar o método de Lagrange para determinar o polinômio interpolador a partir dos dados
fornecidos na tabela a seguir.

Respostas

11 2 13
1. p(x) = x − x−2
24 12
x f (x)
2. p(x) = −0, 335x2 + 1, 6485x − 1, 3135
0 0
0,2 2,008 3. p(x) = 0.5x2 − 0.5x − 1

0,4 4,064 4. p(x) = x2 − 6x + 8


0,5 5,125
5. a) p(x) = x3 − 3x2 + 2x
b) f (3, 5) = 13, 125

6. p(x) = x3 + 10x

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

4.5 Interpolação - Método de Newton

O método consiste em interpolar um conjunto de pontos por meio de um polinômio que usa
diferenças divididas como coecientes.

Polinômio de Newton

p(x) = f (x0 ) + (x − x0 )∆1 + (x − x0 )(x − x1 )∆2 + · · · + (x − x0 )(x − x1 ) · · · (x − xk )∆n ,


onde cada ∆i é um elemento da diferença dividida.

Exemplo 4.5.1

Conhecendo-se a seguinte tabela:

x −1 0 3
f (x) 15 8 −1
Determine o polinômio de interpolação na forma de Newton.

Resolução:

x f (x) ∆1 ∆2
-1 15
8 − 15
= −7
0 − (−1)
−3 − (−7)
0 8 =1
3 − (−1)
−1 − 8
= −3
3−0
3 -1

O polinômio será dado por p(x) = f (x0 ) + (x − x0 )∆1 + (x − x0 )(x − x1 )∆2

p(x) = 15 + (x − (−1)).(−7) + (x − (−1)).(x − 0).1 = 15 + (x + 1)(−7) + (x + 1)x = x2 − 6x + 8

∴ p(x) = x2 − 6x + 8

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

Exemplo 4.5.2

Considere a tabela:

x 1 3 4 5
f (x) 0 6 24 60

a) Determine o polinômio interpolador de Newton


b) Calcule f (4.5).

Resolução:
x (x0 ) ∆1 ∆2 ∆3
x0 = 1 0
6−0
=3
3−1
18 − 3
x1 = 3 6 =5
4−1
24 − 6 9−5
= 18 =1
4−3 5−1
36 − 18
x2 = 4 24 =9
5−3
60 − 24
= 36
5−4
x3 = 5 60

O polinômio será dado por p(x) = f (x0 ) + (x − x0 )∆1 + (x − x0 )(x − x1 )∆2 +


+(x − x0 )(x − x1 )(x − x2 )∆3

p(x) = 0 + (x − 1).3 + (x − 1)(x − 3).5 + (x − 1)(x − 3)(x − 4).1 = x3 − 3x2 + 2x

∴ p(x) = x3 − 3x2 + 2x

b) f (4.5) = (4.5)3 − 3.(4.5)2 + 2(4.5) = 91, 125 − 60, 75 + 9 = 39, 375 ∴ f (4, 5) = 39, 375

Vídeo

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

4.6 Exercícios - Newton

1. Seja a função tabelada

x -2 -1 1 2
f (x) 0 1 -1 0

Determine o polinômio interpolador de Newton

2. Observe o gráco a seguir

Determine o polinômio interpolador de Newton

3. Observe o gráco a seguir e determine o polinômio interpolador de grau 2 usando método


de Newton.

4. Para o conjunto de pontos da tabela, determine o polinômio interpolador usando o método


de Newton.

x 0 1 1,5 2,5
f (x) 1.0 0.5 0.4 0.286

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Capítulo 4. Interpolação Polinomial (Unidade 06)

5. A tabela abaixo apresenta a população dos EUA (em milhões) de 1940 a 1980.

Estime a população no ano de 1965 com um polinômio interpolador de Newton de grau


quatro.

6. Um parquedista realizou um salto e sua velocidade em função do tempo está descrita na


tabela a seguir.

Tempo (s) 1 3 5 7 20
Velocidade (cm/s) 800 2310 3090 3940 8000

Estime o valor da velocidade em t = 10s, utilizando um polinômio interpolador de grau


três.

7. Observe o gráco a seguir. Determine o polinômio interpolador de Newton.

Respostas

1. f (x) = 0, 33x3 − 1, 33x 5. População em 1965 de 191.987930 mi-


lhões de habitantes.
2. f (x) = −1, 5x2 + 6, 5x − 6

3. p(x) = 0.5x2 − 0.5x − 1 6. p(10) = 5245.803167 cm/s

4. p(x) = −0, 06x3 + 0, 34x2 − 0, 79x + 1 7. p(x) = 0.5x3 − 2.5x

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Integração Numérica (Unidade 07)
5
5.1 Método dos Trapézios

Integral numericamente uma função y = f (x) num dado intervalo [a, b] é integrar um
polinômio Pn (x) que aproxime f (x) no dado intervalo.

b
(b − a)
Z
f (x)dx ≈ [f (a) + f (b)]
a 2

5.1.1 Fórmula Composta

Uma maneira de se calcular usando a regra dos trapézios é subdividindo o intervalo [a, b]
em n subintervalos de amplitude iguais a h e a cada subintervalo aplica-se a regra.

Vídeo

Z b  
h
f (x) ≈ . y0 + 2y1 + 2y2 + ... + 2yn−1 + yn
a 2

26
Capítulo 5. Integração Numérica (Unidade 07)

Exemplo 5.1.1

Determine o volume do sólido gerado pela rotação da função f (x) = sen(x) + 2 em torno
do eixo x no intervalo de 0 ≤ x ≤ 2π .

Resolução: Z b
Lembrando que a fórmula do volume é V = π. [f (x)]2 dx, então o volume pedido é
a
Z 2π
V = π. [sen(x) + 2]2 dx.
0

2π − 0 π
Para o intervalo dado vamos escolher subdividí-lo em 4 partes. O que ca h = =
4 2

obs.: A função usada para o método dos trapézios será g(x) = [f (x)]2 = (sen(x) + 2)2 .

i xi f (xi )

0 0 f (x0 ) = (sen(0) + 2)2 = 4

π π 
1 f (x1 ) = (sen + 2)2 = 9
2 2

2 π f (x2 ) = (sen(π) + 2)2 = 4


 
3π 3π
3 f (x3 ) = (sen + 2)2 = 1
2 2

4 2π f (x4 ) = (sen(2π) + 2)2 = 4


π2
Z
2 π/2
V = π. [sen(x) + 2] dx = π. .(4 + 2.(9 + 4 + 1) + 4) = .36 = 9π 2 u.v
0 2 4

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Capítulo 5. Integração Numérica (Unidade 07)

Exemplo 5.1.2
Z 3.6
1
Calcular a integral dx utilizando a regra dos Trapézios composta e subdividindo o
3.0 x
intervalo em 6 partes.

Resolução:
b−a 3.6 − 3.0 0.6
Primeiro calcularemos o incremento dos subintervalos. h = = = = 0.1
n 6 6
Vamos construir uma tabela para saber o valor das bases dos trapézios.

i xi yi = f (xi )
0 x0 = 3.0 y0 = 0.333333
1 x1 = 3.1 y1 = 0.322581
2 x2 = 3.2 y2 = 0.312500
3 x3 = 3.3 y3 = 0.303030
4 x4 = 3.4 y4 = 0.294118
5 x5 = 3.5 y5 = 0.285714
6 x6 = 3.6 y6 = 0.277778

Z 3.6  
1 h
dx = y0 + 2y1 + 2y2 + 2y3 + 2y4 + 2y5 + y6 = 0, 182350
3.0 x 2

5.2 Exercícios - Método dos Trapézios

Vídeo
Z 6
1. Calcule usando a regra dos Trapézios o valor de ex .cos(x) dx. Sub-
2
dividindo em 5 partes.

Z 2
1
2. Calcule a integral aproximando seu valor pela regra dos Trapézios dx com
0 x2 +4
n = 8.

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Capítulo 5. Integração Numérica (Unidade 07)

3. Dada a tabela:

x 0 0,2 0,4 0,6 0,8

ex 1 1,22 1,49 1,82 2,22

Z 0,8
Determine o valor de x.ex dx usando a regra dos Trapézios.
0

Z 5
x
4. Use a regra dos Trapézios para calcular √ dx com n = 10.
2 x2+4

5. Use a regra dos Trapézios para aproximar as integrais. Usar n = 8.


Z 1.5 Z π/4
(a) 2
x .ln(x)dx (c) e3x .sen(2x)dx
1 0
Z π/4 Z 1
(b) x.sen(x)dx (d) x2 .e−x dx
0 0

Respostas

1. 158,347063

2. 0,392374

3. 0,5649

4. 2,555605

5. (a) 0,192818 (b) 0,152761 (c) 2,612463 (d) 0,16108

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